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Michele Lindner UFRGS/CLN Rosa Maria Vieira Medeiros - UFRGS -

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A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM ASSENTAMENTOS RURAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE – RS:

TRANSFORMAÇÕES TERRITORIAIS E RESISTÊNCIA CAMPESINA

Michele Lindner – UFRGS/CLN – michele.lindner@ufrgs.br Rosa Maria Vieira Medeiros - UFRGS - rmvmedeiros@ufrgs.br

Introdução

A luta pela terra representa uma temática de grande polêmica no Brasil. Desde os anos 1980 o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vem protagonizando manifestações e ocupações que visam o assentamento de famílias de produtores rurais e a busca pela reforma agrária brasileira. No entanto além da luta pela conquista da terra, há também posteriormente a luta pela inclusão sócio econômica dos assentados, que muitas vezes encontram sérias dificuldades para se adaptar aos padrões de produção vigentes, devido à falta de recursos e altos custos de produção.

Assim, destacam-se experiências como a da produção de alimentos orgânicos dos assentados da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) no Rio Grande do Sul (RS). A produção de hortaliças ganha cada vez mais destaque nas feiras da cidade de Porto Alegre, assim como o arroz ecológico, que extrapola os mercados locais, sendo comercializado em diversos estados brasileiros e exportado para alguns países.

Nesse contexto, é importante ressaltar que a produção de arroz tem participação importante na economia dos municípios da RMPA além de ocupar uma parte significativa de sua área rural, porém, os impactos ambientais decorrentes dessa atividade agrícola são em sua maioria avaliados como negativos e é justamente por essa razão que a produção de arroz ecológico dá uma nova dimensão a esses impactos.

Portanto, tanto a produção de hortaliças quanto a produção de arroz nesses assentamentos, representam experiências inovadoras em termos tecnológicos e nas dimensões socioeconômica e ambiental.

O arroz ecológico, que atualmente representa a maior experiência em produção orgânica na América Latina, em pouco mais de uma década, passou de 07 hectares para mais de 4.162 hectares, e o numero de famílias envolvidas com a produção passou de uma dezena para 366 famílias na safra 2017-2018. As motivações que levaram essas

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famílias a aderirem à produção ecológica, levam em conta tanto motivações econômicas quanto sociais, pois ao aderirem a essa prática produtiva, as famílias rompem não apenas com um padrão de produção agrícola dependente de insumos externos, mas constroem novas relações socioespaciais, engendrando significativas transformações.

Atualmente os produtores organizados em cooperativas e um Grupo Gestor dominam quase a totalidade da cadeia produtiva do arroz ecológico e estão inseridos em diversas feiras ecológicas da cidade de Porto Alegre, onde realizam a comercialização direta com o consumidor.

Assim, torna-se evidente a importância dessa experiência na produção de alimentos orgânicos a na luta pela permanência na terra. Nesse sentido, as informações aqui apresentadas têm como objetivo demonstrar a experiência da produção de alimentos orgânicos em assentamentos da RMPA, dando destaque especial para a produção de arroz. Para tal, serão demonstradas informações obtidas através de pesquisas de campo, entrevistas com produtores, participações em reuniões do Grupo Gestor do Arroz Ecológico, dados da Certificação Participativa da COCEARGS (Cooperativa Central dos Assentamentos de Reforma Agrária do Rio Grande do Sul) e publicações do Núcleo de Estudos Agrários (NEAG/UFRGS).

Transformações sócio econômicas e territoriais

A produção ecológica tem um papel transformador na vida dos agricultores que aderem a esse tipo de produção, pois deixam de ser meros consumidores de pacotes tecnológicos disponíveis no mercado e se tornam responsáveis por gerar suas próprias formas de produzir e transformam a relação com o meio ambiente.

Ao transformar suas relações com o meio ambiente, através de ações diferenciadas, esses sujeitos transformam o espaço que ocupam. Essa relação transformadora do espaço faz parte da territorialização, quando sujeitos e/ou grupos passam a imprimir suas marcas no território e assim é possível perceber a sua territorialidade.

Souza (2008) explica que a territorialidade é aquilo que faz de um território um território, as relações de poder espacialmente delimitadas sobre um substrato referencial, portanto, o território se define a partir de espaço e poder. A necessidade

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de ter o seu próprio território, de se territorializar, pode ser tida como o impulso para processo transformador. Isso pode ser vislumbrado na fala do assentado que explica as motivações que as levaram até a conquista da terra no assentamento.

- Filho de pequenos agricultores, fui acampar em 1986 porque a família era grande e tinha pouca terra (Assentado 50 anos, Assentamento Trinta de Maio – Charqueadas/RS).

Assim, percebe-se que foi a necessidade e o desejo de uma vida melhor que deram o primeiro impulso ao processo territorializante. A conquista do território através do assentamento das famílias faz com que estas passem a ter muito mais que uma nova casa, elas passam também a ter poder de decisão em relação a este espaço.

Nesse sentido, Haesbaert (2004, p. 97) explica que territorializar-se:

[...] significa criar mediações espaciais que nos proporcionem efetivo

‘poder’ sobre nossa reprodução enquanto grupos sociais (para alguns também enquanto indivíduos), poder este que é sempre multiescalar e multidimensional, material e imaterial, de ‘dominação’ e ‘apropriação’ ao mesmo tempo (HAESBAERT, 2004, p. 97)

O autor ainda chama a atenção para que o território “enquanto relação de dominação e apropriação sociedade-espaço, desdobra-se ao longo de um continuum que vai da dominação político-econômica mais ‘concreta’ e ‘funcional’ à apropriação mais subjetiva e/ou ‘cultural-simbólica” (HAESBAERT, 2004, p. 95-96).

Esse continuum referenciado por Haesbaert é percebido claramente na territorialização dos sujeitos pesquisados, na medida em que se vê o caráter concreto e funcional do território dado pelo viés econômico, onde o assentado torna-se capaz de produzir o que melhor lhe convém, sendo ele sujeito ativo e com poder de decisão sobre o seu território e também é percebido o caráter subjetivo simbólico, no qual o território assume o papel de lar, do lugar do sujeito no mundo.

Nesse sentido, Corrêa (1996), explica que o termo território possui o significado de pertencimento não necessariamente como propriedade, mas sim pelo caráter de apropriação. Na concepção do autor, a desterritorialização é entendida como a perda do território apropriado ou vivido em razão de processos capazes de desfazer um território e a reterritorialização consequentemente representa a criação de novos territórios, seja através da reconstrução parcial de um antigo território, seja por meio

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da recriação em outros lugares de um novo território, porém que contenha características do antigo território.

A reprodução de antigos hábitos em um novo território é característica comum no processo territorializante. Além de hábitos e costumes expressos na fala, comportamento e alimentação dos agricultores assentados, essa característica também é percebida nas formas de produção. Mesmo na agricultura orgânica, que representa algo novo quando se trata da produção do arroz ecológico, identificou-se nas respostas dos sujeitos entrevistados que a prática da produção orgânica, em alguns casos, é característica trazida de antigos territórios. Quando questionados sobre experiências anteriores de trabalho com agricultura orgânica, obtivemos respostas como:

- Desde pequeno sempre trabalhamos com insumos próprios (Assentado 46 anos, Assentamento Jânio Guedes – São Jerônimo/RS).

Assim, remete-se a Saquet (2009), que coloca que aspectos e elementos dos antigos territórios tentam ser reproduzidos no novo lugar em construção.

[...] território é produzido com o passar dos dias, meses, anos, décadas, através de relações sociais incessantes que se estabelecem, com influências, interferências, dominações e domínios, imprimindo marcas no seu interior (do território) (SAQUET, 2009, p. 212).

As marcas impressas no território da cadeia produtiva do arroz ecológico, construídas no decorrer dos anos, adquiriram uma importância tão significativa que imprimiram identidade ao local e ao grupo de produtores. Portanto, percebe-se que a experiência da produção do arroz ecológico vem gerando transformações sócio territoriais significativas.

Portanto, ao se analisar experiências como esta de produção ecológica, é preciso ter cuidado na utilização dos termos, pois comumente são colocados como sinônimos termos como agroecologia e agricultura orgânica. Nesse contexto, é que Caporal e Costabeber (2002), colocam que cada vez mais há referencia à agroecologia como estilo de agricultura menos agressiva ao meio ambiente, que promove a inclusão social e proporciona melhores condições econômicas aos agricultores. No entanto, isso demonstra certa confusão de entendimento do termo agroecologia, o qual se refere a “ciência que estabelece as bases para a construção de estilos de agricultura

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sustentável e de estratégias de desenvolvimento rural sustentável” (CAPORAL;

COSTABEBER, 2002, p.71).

Nesse sentido, é importante deixar claro, que a produção de arroz ecológico, aqui analisada, se trata de uma experiência que tem como base os princípios da agroecologia, no entanto a agricultura praticada nos assentamentos refere-se a uma agricultura orgânica. Sobre essa questão Campos e Medeiros (2014, p. 54) explicam que apesar de as famílias assentadas autodenominarem o arroz que produzem de ecológico “utilizar este nome é uma decisão política do movimento que busca a agroecologia como uma meta, uma vez que suas lideranças tem ciência que a agroecologia não se limita à produção de alimentos sem agrotóxicos”.

Portanto, considera-se que a agricultura de base ecológica é um estilo de agricultura que segue princípios e conceitos da agroecologia, mesclando os saberes tradicionais com os conhecimentos científicos em busca de produções alternativas. Ao encontro dessas afirmações, Candiotto, Corrijo e Oliveira (2008), salientam que diferente das formas tradicionais de agricultura, a agricultura chamada de alternativa teve seus métodos desenvolvidos a partir da constatação do impacto de técnicas e métodos convencionais.

Entre esses impactos gerados pela agricultura convencional, está a degradação ambiental, a pobreza rural gerada pela concentração de terras destinadas a monoculturas, a mecanização da agricultura e o consequente desemprego rural e o aumento dos minifúndios que se tornam muitas vezes espaços insuficientes para o sustento de famílias numerosas. Situações como essas que acabaram levando muitos agricultores hoje assentados a ingressar na luta pela terra e após a conquista, rever a forma de produzir, buscando alternativas diferenciadas daquelas que os excluíram do processo produtivo anteriormente.

O arroz ecológico na Região Metropolitana de Porto Alegre - RS

A experiência do arroz ecológico teve inicio em assentamentos rurais da RMPA no ano de 1999, em caráter experimental quando foram cultivados 07 hectares de terra em dois assentamentos. Segundo Campos e Medeiros (2014), dez anos após a

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experiência inicial, na safra 2009/2010, a produção de arroz ecológico já envolvia 211 famílias de assentados de oito assentamentos, que cultivaram 2.104 hectares.

Segundo as autoras, a iniciativa partiu das famílias assentadas, de suas cooperativas e do MST, movimento social ao qual estão vinculadas, e as motivações foram de ordem econômica e social (CAMPOS; MEDEIROS, 2014). No que tange a questão econômica, buscou-se produzir com menores custos em um mercado onde a concorrência fosse menos capitalizada do que no mercado de arroz convencional.

Medeiros et al (2013, p.12), explica que:

[...] nos anos 2000, uma parcela significativa dessas famílias envolvidas com a produção do arroz convencional acumulava dívidas decorrentes dos altos custos de produção pelo uso de insumos externos, como agrotóxicos além dos baixos preços do arroz no mercado.

Assim, a evolução das lavouras de arroz ecológico e o número de famílias envolvidas na produção vem crescendo significativamente ao longo dos anos. Isso pode ser observado no gráfico da Figura 1 cujos dados das últimas safras, cedidos pela Certificação Participativa da COCEARGS, mostram a área plantada em hectares no estado do Rio Grande do Sul.

Figura 1: Gráfico da produção de arroz ecológico em assentamentos no RS (ha) Fonte: Certificação Participativa da COCEARGS.

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A partir das informações é possível perceber que a produção vem crescendo gradativamente a cada safra, apenas com pequenos decréscimos nas safras 2014-2015 e 2016-2017, porém mostrando recuperação na safra sequente. Da mesma forma, o número de famílias produtoras envolvidas na produção vem se apresentando constante, somando na safra 2017-2018, 366 produtores.

A expansão da produção do arroz ecológico foi impulsionada pela criação do Grupo Gestor do Arroz Ecológico (GGAE) no ano de 2002, cuja meta, além de reunir as famílias produtoras, foi promover a sistematização dos dados, a troca de experiências entre os produtores, a negociação com instituições públicas e privadas, ampliando parcerias e buscando a ampliação do número de famílias assentadas envolvidas no cultivo ecológico do arroz irrigado (MENEGON et al, 2009).

A expansão dessa produção de arroz ecológico recebeu o apoio do Estado. De acordo com Campos e Medeiros (2014, p. 45): “Esse apoio ocorre, sobretudo na comercialização, mas também é significativo no financiamento das estruturas de armazenagem e beneficiamento, sem as quais não teria sido possível expandir a produção”. Segundo as autoras, inicialmente os produtores não tinham acesso ao preço diferenciado do produto, pois tinham que entregar o arroz para intermediários que armazenavam em silos junto com o arroz convencional. A partir da obtenção de recursos de programas governamentais foi possível mudar essa situação.

Outro ponto que Campos e Medeiros (2014) chamam a atenção é para o rendimento da produção do arroz ecológico, o qual aparentemente parece pouco vantajoso, visto que a média é de 85 sacas por hectare enquanto que na produção do arroz convencional a média é de 150 sacas por hectare. Contudo, as autoras mostram que os custos de produção do arroz orgânico são três vezes menor do que o do convencional em razão da não utilização de agroquímicos. Com isso o rendimento econômico da produção orgânica torna-se maior além de ter um preço diferenciado. Os produtos orgânicos por lei podem ser até 30% mais caros que os convencionais.

Medeiros et al (2013), ao referir-se aos produtores de arroz orgânico de assentamentos da Região Metropolitana de Porto Alegre destacam o fator geográfico como forte influência na expansão da produção, visto que a maior parte dos assentamentos produtores estão localizados próximos à capital do estado.

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Esta proximidade reduz custos de transportes com os grandes centros consumidores bem como facilita a comunicação entre as famílias produtoras.

Além disso, viabiliza uma maior articulação política e comercial com instituições de diferentes escalas governamentais pela facilidade das lideranças em participar de reuniões para se informar, negociar, participar de eventos onde divulgam e comercializam o produto (MEDEIROS et al, 2013, p. 13).

Contudo, nos últimos anos essa produção do arroz ecológico, que em um primeiro momento limitava-se a RMPA, expandiu-se para outras regiões do estado do RS (Figura 2), sendo também cultivada em assentamentos localizados nas mesorregiões Sudeste Rio-Grandense e Sudoeste Rio-Grandense (Campanha Gaúcha).

Nesses casos é importante destacar que os produtores dos assentamentos dessas duas regiões, estão integrados aos produtores da RMPA, tanto no que diz respeito a participação nas reuniões de planejamento da produção, quanto na utilização das estruturas de armazenagem e beneficiamento da produção.

A produção do arroz ecológico na Campanha Gaúcha, inspirada na experiência pioneira dos produtores da RMPA, tem crescido gradativamente. De acordo com informações da Certificação Participativa da COCEARGS, entre as safras 2012/2013 e 2016/2017 o numero de hectares plantados subiu cerca de 122,5%, sendo que na safra 2012/2013 haviam sido plantados 407,49 ha, já na safra 2013/2014 a área plantada subiu para 900,56 ha, aumentando para 1084,64 ha na 2014/2015 e para 1141,71 há na safra 2015/2016. Já na safra 2016/2017, a área plantada nos assentamentos da Campanha Gaúcha apresentou uma pequena redução, somando 906,83 há plantados e envolvendo 67 famílias produtoras.

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Figura 2: Mapa da localização dos municípios com assentamentos produzindo arroz ecológico no RS

Fonte: Certificação Participativa da COCEARGS

A RMPA, pioneira na produção de arroz ecológico no RS, conta com a maior área plantada, 3046,6 ha plantados de arroz ecológico na safra 2016/2017. Já a Mesorregião Sudeste Rio-Grandense, apesar de possuir uma área menor de arroz ecológico plantado, se comparada às outras regiões teve um aumento significativo na área cultivada Em 2016/2017 foram plantados 132 ha enquanto que em 2015/2016 eram apenas 34 ha. É possível perceber a partir dessas informações que se trata de uma experiência exitosa, que vem se expandindo gradativamente pelas regiões do estado do RS.

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Considerações finais

A evolução e a crescente importância da produção do arroz ecológico no RS, com início na RMPA e que se expandiu para outras regiões do estado, demonstram o papel transformador dessa produção na vida dos agricultores. Experiências como esta trazem diversos benefícios aos produtores, consumidores, meio ambiente e multiplicam- se cada vez mais estimuladas pela crescente ampliação do mercado consumidor.

Nesse contexto, entende-se que a pertinência de analisar o arroz ecológico ao abordar a produção de alimentos orgânicos em assentamentos consiste principalmente no fato que essa experiência se tornou referência na produção de orgânicos no Brasil. A produção que iniciou em caráter experimental na RMPA, na safra 2017/2018 contou com 366 famílias produtoras e toda uma infraestrutura de produção, armazenagem, beneficiamento e comercialização.

A conquista de mercados também demarca o crescimento da produção, sendo que atualmente, além do arroz encontrado nas feiras ecológicas na cidade de Porto Alegre, grande parte da produção é entregue para merenda escolar através do Plano Nacional de Educação (PNAE) e recentemente o produto da marca Terra Livre pode ser encontrado em uma grande rede de supermercado do RS. O arroz ecológico também conquistou mercados nacionais e internacionais, com exportações para países como Estados Unidos e Venezuela.

A melhoria na qualidade de vida é visível para os assentamentos e para as famílias produtoras associada aos benefícios econômicos. Portanto, o respeito da população local, a conquista de mercados e a visibilidade da experiência em nível nacional, demonstram partes da conquista de um processo que ainda não está finalizado e precisa ser constantemente recriado para seguir rumo à sustentabilidade.

Referências bibliográficas

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