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XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVII ENANCIB) GT 4 Gestão da Informação e do Conhecimento

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XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVII ENANCIB)

GT 4 – Gestão da Informação e do Conhecimento

EFETIVIDADE DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS UTILIZANDO FERRAMENTAS DA WEB 2.0 E GESTÃO DO CONHECIMENTO

PROJECT MANAGEMENT EFFECTIVENESS OF USING TOOLS WEB 2.0 AND KNOWLEDGE MANAGEMENT

Sebastião Lopes Martins Junior1, Henrique Cordeiro Martins2, Fabricio Ziviani3 e Luiz Cláudio Gomes4. Maia

Modalidade da apresentação: Comunicação Oral

Resumo: O presente trabalho propôs a utilização dos conceitos de gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 como apoio ao gerenciamento de projeto nos processos de comunicação, integração e tomada de decisões, na qual a interação entre essas áreas foi estudada por meio de um modelo hipotético-dedutivo que visou responder à questão: quais os efeitos da utilização dos conceitos de gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 no gerenciamento de projetos? O objetivo foi analisar os efeitos da utilização dos conceitos de gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 no gerenciamento de projetos sob a óptica dos gerentes de projetos, com o uso de survey e dados coletados a partir da aplicação de um questionário on-line. A pesquisa, portanto, foi quantitativa, descritiva, com amostra não probabilística por conveniência. A análise dos dados coletados foi feita com uso de modelagem de equações estruturais por meio do software SmartPLS, na qual o resultado obtido indicou que as ferramentas da web 2.0 produzem grande efeito na gestão do conhecimento e conseguem explicar ≈36% de sua variação; em outra parte do modelo, as ferramentas da web 2.0 e gestão do conhecimento juntas produzem grande efeito na efetividade do gerenciamento de projetos e conseguem explicar ≈54% de sua variação. Essa análise possibilitou a confirmação e a aceitação das 1 Mestre em Sistema de Informação e Gestão do Conhecimento pela Universidade FUMEC 2 Doutor em Administração. Professor do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento

3 Doutor em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (2012).

4 Doutor em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. Professor do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento

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hipóteses e comprovação da validade do modelo.

Palavras-chave: Gestão de projetos. Gestão do conhecimento. Web 2.0.

Abstract: This paper proposed the use of knowledge management concepts and web 2.0 tools to

support the project management in communication processes, integration and decision-making, in which the interaction between these areas was studied by means of a hypothetical-model deductive which aimed to answer the question: what are the effects of the use of knowledge management concepts and web 2.0 tools in project management? The aim was to analyze the effects of the use of knowledge management concepts and web 2.0 tools in project management from the perspective of project managers, using survey and data collected from the application of an online questionnaire. The research, therefore, was quantitative, descriptive, with no probabilistic convenience sample. The data analysis was performed with use of structural equation modeling through SmartPLS software, in which the result indicated that web 2.0 tools produce great effect on knowledge management and can explain ≈36% of the variation; in another part of the template, web 2.0 tools and knowledge management together produce great effect on the effectiveness of project management and can explain ≈54% of its variation. This analysis enabled the confirmation and acceptance of the hypothesis and prove the validity of the model.

Keywords: Project management. Knowledge management. Web 2.0.

1 INTRODUÇÃO

O gerenciamento de projeto vem sendo utilizado e reconhecido pelas organizações como fator de sucesso nos empreendimentos conforme mostra o relatório do PMSURVEY.ORG (2013), que além de apresentar o grau de percepção das organizações quanto aos benefícios alcançados, trás também a lista dos problemas mais frequentes relacionados ao gerenciamento de projetos, enfrentados nas organizações.

Diante desse contexto e avaliação da literatura, verificou a existência de uma lacuna na exploração das formas para potencializar os benefícios e atuação nos problemas frequentes no gerenciamento de projetos, por meio da utilização da gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 na gestão de projetos. Para avaliar essa lacuna na relação entre essas disciplinas, foi elaborado um modelo teórico apresentando os construtos que abordam gestão do conhecimento, ferramentas da web 2.0 e efetividade do gerenciamento de projetos, todos com suas respectivas variáveis, que servirão de base para mensurar os efeitos da utilização das ferramentas da web 2.0 na gestão do conhecimento, mensurar os efeitos da utilização dos conceitos de gestão do conhecimento no gerenciamento de projetos e mensurar os efeitos da utilização das ferramentas da web 2.0 na gestão de projeto, sob a visão de gerentes de projetos.

O modelo foi elaborado de acordo com a literatura embasada em autores como Kerzner (2010, 2011, 2015) e Cleland e Ireland (2012) para gerenciamento de projetos, Nonaka e Takeuchi (1997), Choo (2003), Davenport e Prusak (2013) para gestão do conhecimento e McAfee (2006, 2010) e O’Reilly (2005) para ferramentas da web 2.0. A literatura desses autores sinaliza a existência da oportunidade de se relacionar essas disciplinas para melhorar aspectos da comunicação, trabalho em equipe, disponibilização da informação e apoio tecnológico.

Frente a benefícios e problemas frequentes encontrados no gerenciamento de projetos segundo o PMSURVEY.ORG (2013), o presente trabalho buscou responder à seguinte questão problemática: quais os efeitos da utilização dos conceitos de gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 no gerenciamento de projetos na percepção dos gerentes de projetos?

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Apoiado na pesquisa realizada com 676 organizações ao redor do mundo cujo resultado foi apresentado pelo responsável da pesquisa PMSURVEY.ORG (2013), na qual a comunicação aparece como o problema mais frequente no gerenciamento de projetos, sendo citado por 66% das empresas (PMSURVEY.ORG, 2013, p.94), e os benefícios reconhecidos como disponibilidade de informação para tomada de decisão e aumento da integração entre as áreas aparecem, respectivamente, com 53% e 43% de citações pelas empresas participantes (PMSURVEY.ORG, 2013, p.97), o presente trabalho se encaixa em um tema importante para as empresas, uma vez que visa analisar o uso dos conceitos da gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 para analisar a probabilidade de minimizar problemas de comunicação no gerenciamento de projetos e potencializar os benefícios voltados para a tomada de decisões e integração.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Gerenciamento de projetos: comunicação, integração e tomada de decisão

O gerenciamento de projeto aqui abordado é aquele realizado com base no guia PMBOK, que é composto de “boas práticas” globalmente reconhecidas pelos profissionais de gerenciamento de projetos e descreve normas, métodos, processos e práticas estabelecidas a partir de um “compilado” de experiências vivenciadas em projetos realizados ao redor do mundo e compartilhadas por meio do Project Management Institute (PMBOK, 2013). O uso das “boas práticas significa que existe um consenso geral de que a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas pode aumentar as chances de sucesso de muitos projetos.” (PMBOK, 2013, p.2).

Em sua quinta edição, o PMBOK (2013), o guia de “boas práticas”, compreende fases de “Iniciação”, “Planejamento”, “Execução”, “Monitoramento e Controle” e “Encerramento”, que abordam 42 processos dentro das dez áreas de conhecimento que tratam do gerenciamento da integração, do escopo, do tempo, dos custos, da qualidade, de recursos humanos, da comunicação, dos riscos, das aquisições e das partes interessadas.

Usando como base a pesquisa realizada pelo PMSURVEY.ORG (2013) e as ideias de Kerzner (2010, 2015) e Cleland e Ireland (2012) de utilização dos processos de gerenciamento de projetos em conjunto com outros processos, foram escolhidos os temas comunicação (o problema mais frequente no gerenciamento de projetos), integração e tomada de decisão (dois dos benefícios mais percebidos pelas organizações), pois, segundo a literatura, são processos aptos a serem aprimorados quando associados a outros processos de gestão e tecnologias.

Para Filev (2008), o gerenciamento de projetos está passando por mudanças significativas devido à introdução das novas tecnologias para o gerenciamento de equipes de projeto, na qual a nova onda de ferramentas de gerenciamento de projeto coloca ênfase na colaboração e faz com que as equipes sejam muito mais produtivas. Essas aplicações caminham lado a lado com modernas práticas de inteligência coletiva e estruturas emergentes que capacitam gerenciamento de projetos.

A comunicação é fator determinante no sucesso do gerenciamento de projetos em

uma organização, portanto devem ser levadas em consideração as influências que a distância entre os membros do time do projeto, os meios de comunicação e os aspectos culturais que cercam o projeto podem gerar na comunicação (PMBOK, 2013). Rocha e Goldschmidt (2011, p.86) ressaltam que “a comunicação interna exerce um papel estratégico dentro da empresa permitindo o fluxo contínuo de informações internas e operacionais fundamentais para atingir os objetivos do negócio e atender às necessidades dos clientes”

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(2015) e Carvalho (2006), o uso de tecnologias no processo de comunicação é fundamental e deve ser levado em consideração na criação de um ambiente favorável à comunicação, capaz de proporcionar a interação entre os indivíduos e a disseminação da informação no grupo.

Bebensee, Helms e Spruit (2012) destacam o uso das tecnologias da plataforma web para recuperar informações e experiências registradas em relatórios de projetos e manuais de como foram executados os projetos anteriores, principalmente para facilitar a comunicação e a colaboração entre os membros de equipes de projeto.

A definição de Integração apresentada pelo PMBOK (2013, p.63) está ligada às “atividades para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades dentro dos grupos de processos de gerenciamento do projeto”.

Ao abordar a integração, Kerzner (2010) destaca que empresas mais maduras em gerenciamento de projetos consideram processos complementares que incrementam a integração em aspectos que envolvem o trabalho em equipe, a combinação de ideias e habilidades, a colaboração e a melhoria contínua entre outros. Essas empresas reconhecem que esse sistema sinérgico produz vários benefícios quando tratado como uma única metodologia.

Com uma visão complementar, Kerzner (2010, 2015), Paroutis e Saleh (2009) e Carneval, Nascimento e Pereira (2005) concordam entre si que o conceito de integração para o gerenciamento de projetos vai além do conceito de integração apresentado no PMBOK (2013). Em suma, esses autores destacam a interação entre os indivíduos e áreas da organização, de forma colaborativa e apoiada na troca de experiências e conhecimento em um ambiente suportado por tecnologias que têm como centro o indivíduo, a captação e a disseminação de conhecimento.

A tomada de decisão está presente desde antes do início dos projetos

promovendo na organização a mobilização dos níveis gerenciais para definirem viabilidade dos projetos. (PMBOK, 2013; CLELAND; IRELAND, 2012; KERZNER, 2010, 2011).

O processo de tomada de decisão deve fazer parte da metodologia de gerenciamento de projeto. Uma metodologia eficaz leva em consideração mais do que um conjunto de procedimentos e políticas, ela requer a integração de diretrizes e normas do gerenciamento de projetos com a cultura e o sistema de valores da organização. A gestão, portanto, deve liderar os esforços e promover um ambiente propício para o trabalho em equipe, pois, quanto mais forte for o espírito de equipe, a confiança, o comprometimento e qualidade da troca de informações entre os membros da equipe, mais eficaz será o processo de tomada de decisão desenvolvido pelo time (KERZNER, 2001).

O processo de tomada de decisão, portanto, para que seja ágil e eficaz, deve ser suportado por tecnologias e ocorrer em um ambiente favorável, no qual os indivíduos possam criar, compartilhar e disseminar o conhecimento, deixando-o registrado de forma que seja confiável, facilmente recuperável e interpretado (KERZNER, 2001; CHAVES et al., 2015)

2.2 Gestão do Conhecimento

O processo de construção do conhecimento é uma atividade contínua em que a organização não trabalha isolada, são necessárias a interação e a integração ativa com o ambiente e colaboração de seus membros por meio de formação de grupos, parcerias externas e apoio organizacional no sentido de estabelecer estratégias e um ambiente favorável à construção do conhecimento. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997; CHOO, 2003; DAVENPORT; PRUSAK, 2003; TERRA, 2001).

Para Davenport e Prusak (2003), o conhecimento é essencial para a organização e, na falta dele, ela não conseguiria manter-se em funcionamento. Portanto, as organizações que desejam lidar de forma dinâmica com as mudanças do ambiente precisam, além de criar a

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informação e o conhecimento, processá-los de forma eficiente, assim como os seus membros precisam ser agentes ativos da inovação (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

A partir do espiral do conhecimento, Nonaka e Takeuchi (1997) elucidam o modelo de criação do conhecimento apresentando as condições capacitadoras que promovem a espiral do conhecimento e as cinco fases do processo de criação do conhecimento, a saber: 1 - Compartilhamento do conhecimento tácito; 2 - Criação de conceitos; 3 - Justificativa de conceitos; 4 - Construção de um arquétipo; e 5 - Difusão interativa do conhecimento.

Para efeito didático, a partir da aderência à abordagem utilizada na construção do modelo teórico desta pesquisa e com base no modelo de criação do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997), apresenta-se o agrupamento das fases que serão tratadas em três tópicos: 1) Compartilhamento do conhecimento tácito – Tem como ponto de partida a primeira fase do modelo de criação do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997) e abordará o tema referente ao compartilhamento do conhecimento e promoção dessa etapa na organização. 2) Internalização do conhecimento – Será baseada no agrupamento das fases, criação de conceitos, justificativa de conceitos e construção de um arquétipo conforme modelo de criação do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997). 3) Difusão do conhecimento –fase do modelo de criação do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997).

Representando a primeira fase do modelo de criação do conhecimento proposto por Nonaka e Takeuchi (1997), o compartilhamento do conhecimento tácito acontece essencialmente por meio da interação entre os indivíduos e é crucial para criação do conhecimento organizacional.

Na visão de Nonaka e Takeuchi (1997, p.97), “o conhecimento tácito é fonte rica e inexplorada, porém, não pode ser transmitido ou comunicado de forma simples, pois é adquirido, sobretudo por meio da experiência e não é facilmente transmitido em palavras”. Em adição, Terra (2001) afirma que o conhecimento tácito contribui para solução, identificação, predição e antecipação de problemas por meio da interação entre os indivíduos que compartilham o conhecimento expert, a intuição, o desconforto e a criatividade.

O processo de internalização do conhecimento é o conjunto de três fases do

modelo de criação do conhecimento de Nonaka e Takeuchi (1997): criação de conceitos, justificativa de conceitos e construção de um arquétipo.

Na fase de criação de conceitos, a externalização do conhecimento por meio de um mapa mental compartilhado forma um intenso campo de interação entre os indivíduos, promovendo a reflexão coletiva, verbalização do modelo em palavras e frases e, finalmente, consolidando-o em conceitos explícitos (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

A segunda fase é, então, utilizada para que indivíduos realizem a justificativa dos conceitos, pois, segundo a teoria de Nonaka e Takeuchi (1997, p.99), “o conhecimento é definido como crença verdadeira justificada. Portanto, novos conceitos criados por indivíduos ou pela equipe precisam ser justificados em algum momento no procedimento”.

Com o conceito justificado, inicia-se, com base nele, a construção de um arquétipo (terceira fase, semelhante à fase de combinação), cuja ideia é criar algo tangível e concreto que pode ser um protótipo, um processo, um serviço ou uma inovação. O objetivo, portanto, é construir um arquétipo com a combinação do conhecimento explícito recém-criado e o conhecimento explícito existente.

Nessa etapa de internalização, ocorre o processo de incorporação do conhecimento explícito recém-criado a um novo conhecimento tácito que será consolidado na “base de conhecimentos tácitos” dos indivíduos por meio do compartilhamento de know-how, mapas mentais, experiências e do “aprender fazendo”. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

O processo de criação do conhecimento começa, assim, a passar pelo ciclo de transformação de tácito para explícito, de explícito para um novo conhecimento tácito, de modo incremental. Para auxiliar esse processo, Terra (2001), ao falar da contribuição dos

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sistemas de informação para gestão do conhecimento, reforça a possibilidade de se usar a tecnologia para publicação, documentação, colaboração, criação de base de conhecimento, entre outras funcionalidades inerentes aos softwares da era da internet.

É ponto de vista comum entre Choo (2003), Davenport e Prusak (2003) e Terra (2001) que o uso de tecnologias deve ser considerado nos processos de gestão do conhecimento, pois favorecem a “codificação” do conhecimento e a criação de um repositório acessível que pode ser consultado sempre que necessário.

Em um processo contínuo de atualização do conhecimento, depois de criado, justificado e transformado em modelo, dá-se início a um novo ciclo para o conceito recém-criado, no qual ele passará a ocupar outro nível ontológico dentro da organização - Difusão

do Conhecimento (NONAKA; TAKEUCHI, 1997). O conhecimento, portanto, deve estar

disponível para ser utilizado, e os indivíduos devem ter autonomia para aplicá-lo em diferentes níveis dentro e fora da organização.

No estudo de caso realizado por Bresnen et al. (2003) nos setores da indústria do Reino Unido, os autores investigaram a integração das práticas da gestão do conhecimento ao gerenciamento de projeto. Eles ressaltam os benefícios de realizar a gestão do conhecimento para geração de uma base de conhecimento que possa ser utilizada por outros projetos no intuito de evitar a “reinvenção da roda” por meio de experiências compartilhadas e destacam, nesse contexto, o uso de ferramentas de TI para auxiliar o processo de captura, difusão do conhecimento e aprendizado durante a realização dos projetos e suas fases.

2.3 Web 2.0

O termo “web 2.0” é utilizado para se referir à segunda geração de tecnologias usadas na web. Em 2005, em uma conferência entre O’Reilly Media e a MediaLive International, Dale Doughherty (pioneiro da web e vice-presidente da O’Reilly Media) ressaltou que a web estava passando por transformações e entrando em um patamar mais importante do que nunca, tornando-se cenário para novas aplicações e sites que colocavam o usuário como ponto central de um ambiente interativo e colaborativo no qual ele controla seus próprios dados (HARRIN, 2010; O’REILLY, 2005).

A nova geração da web trouxe consigo uma série de ferramentas voltadas para coletar a inteligência coletiva transformando a web em uma espécie de cérebro global, em que qualquer pessoa com acesso à internet pode contribuir, acessar informações e conhecimentos por meio de links com outros usuários que compartilham seus dados por meio de blogs, wikis, redes sociais e outras ferramentas da web 2.0, em um ambiente sem fronteiras rígidas. (O’REILLY, 2005; JONES, 2009).

Dentre as ferramentas da web 2.0 que se enquadram nesse contexto, estão, por exemplo, as wikis, Google Docs e Google Spreadsheets, que realizam controle versão, permitem edição simultânea e não exigem um software especializado, além do navegador da web. (MCAFEE, 2010).

A autoração está ligada à capacidade de geração de conteúdo on-line para um grande público, assumindo várias formas que variam desde o compartilhamento de atualizações de status em redes sociais até fotos, vídeos e podcasts para escrever um blog. (MCAFEE, 2010, p.123).

A pesquisa distribuída é o mecanismo pelo qual os indivíduos divulgam suas dúvidas em fóruns públicos na expectativa de receber respostas, em que a capacidade de fazer descobertas felizes e inesperadas por acaso aumentam à medida que a comunidade cresce e mais pessoas participam contribuindo com a análise e solução do problema. (MCAFEE, 2010).

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sociais, como Facebook, LinkedIn, Wikis, entre outros, que não só captam o que as pessoas pensam, mas também apontam para as próprias pessoas dentro de uma coleção de informações gerada pelos indivíduos por meio desses softwares (MCAFEE, 2010).

Lévy (2007, p.28-29) define inteligência coletiva como uma “inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”.

Por meio de uma revisão da literatura, Andrade et . (2011) estabelecem a relação entre web 2.0 e gestão do conhecimento buscando identificar as ferramentas da web 2.0 que poderiam ser utilizadas para promover a criação do conhecimento e aprendizado organizacional em um processo de busca pela inteligência coletiva, para que as empresas se tornem mais competitivas. Andrade et al. (2011, desenvolveram um modelo para promover a gestão da informação e do conhecimento em ambiente web 2.0.

3 O MODELO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO DA PESQUISA

Para verificação da efetividade do gerenciamento de projetos utilizando ferramentas da web 2.0 e gestão do conhecimento, foi elaborado um modelo hipotético (FIG.1), que relaciona disciplinas de gerenciamento de projetos, gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 (Quadro 1).

Figura 1

Figura 2 QUADRO 1 Construtos‒

Construto Definição Autores base

Gerenciamento de projetos

Refere-se à eficácia do gerenciamento de projetos nos aspectos da comunicação, integração e tomada de decisão. Está relacionado com a percepção de sacrifícios e benefícios provenientes do uso desses recursos na visão dos gerentes de projetos.

Cleland e Ireland (2012);

Kernzer (2001, 2010, 2011, 2015); PMSURVEY.ORG (2013); Rocha e Goldschmidt (2011); Bebensee, Helms e Spruit (2012); Paroutis e Saleh (2009);

Carneval, Nascimento e Pereira (2005);

Chaves et al. (2015). Gestão do

Conhecimento

É um conjunto de conceitos e processos voltados para preparação de um ambiente favorável a criação, compartilhamento, internalização e difusão do conhecimento entre os indivíduos.

Choo (2003);

Davenport e Prusak (2003); Nonaka e Takeuchi (1997); Terra (2001).

Web 2.0

É o termo utilizado para se referir à segunda geração de tecnologias usadas na web, nomeadas

ferramentas da web 2.0. As ferramentas são focadas na interatividade entre os usuários por meio de recursos como a formação de redes sociais, autoração de conteúdos, colaboração e pesquisa de conteúdo. São exemplos de ferramentas da web 2.0: Blogs, Wikis, Foruns, Google Docs, Google Forms, Sharepoint, LinkedIn, Twitter e outros.

Harrin (2010); Keyes (2012); McAfee (2006, 2010); O'Reilly (2005).

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FIGURA 1 Modelo hipotético a ser usado na pesquisa‒

Fonte: Elaborado pelo autor.

A partir das definições dos construtos e do modelo teórico, foram construídas as questões do questionário, para, então, verificar as seguintes hipóteses acerca do modelo:

 (H1) – Há um impacto positivo do uso das ferramentas da web 2.0 na gestão do conhecimento.

 (H2) – Há um impacto positivo do uso dos conceitos da gestão do conhecimento na efetividade do gerenciamento de projetos.

 (H3) – Há um impacto positivo do uso das ferramentas da web 2.0 na efetividade do gerenciamento de projetos.

4 METODOLOGIA

A presente pesquisa se caracteriza como quantitativa, do tipo descritiva, realizada por meio de um survey utilizando questionário elaborado com base no referencial teórico, construtos e variáveis do modelo teórico proposto, escala tipo Likert de 5 pontos, o qual foi validado com profissionais das áreas de gestão de projetos, gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0.

A amostragem foi não probabilística por conveniência, na qual os elementos dessa amostra foram os gerentes de projetos que possuem familiaridade com o assunto, interesse comum acerca do tema proposto pela pesquisa, desempenham a função de gerente de projetos ou um papel compatível com a função, sendo aceitável o respondente que nunca

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desempenhou o papel, mas que possua treinamento formal em gerenciamento de projetos. O público da qual a amostra foi extraída foi formado pela da rede de contatos do pesquisador e redes sociais no LinkedIn voltadas para o gerenciamento de projetos. .

Os dados foram coletados por meio da aplicação do questionário on-line aos elementos da amostra, cuja ferramenta a ser utilizada para essa finalidade foi o SurveyMonkey.

Os itens do questionário foram elaborados com características que refletem seus respectivos construtos. Para realizar a validação de translação, utilizou-se da técnica Delphi, pois ela apresenta as características necessárias para se obter a avaliação de um grupo de forma estruturada. Para operacionalizar a avaliação dos itens pelos experts, foi preparado um formulário para ser respondido on-line por meio da ferramenta SurveyMonkey. Os experts convidados são gerentes de projetos com experiência entre 3 e 16 anos de atuação na área de gerenciamento de projetos, em sua maioria possuem pós-graduação em gerenciamento de projetos, certificação PMP e conhecimento sobre ferramentas da web 2.0 e gestão do conhecimento.

Após a finalização do questionário, foi realizado o pré-teste para verificar se o instrumento de pesquisa atendeu aos objetivos para qual foi elaborado. O questionário foi enviado a 19 (dezenove) pessoas, e foram obtidos 11 (onze) questionários completamente respondidos e considerados válidos. Posteriormente, cada um dos respondentes foi procurado para emitir opinião acerca do instrumento de pesquisa.

Após a compilação do resultado do pré-teste como um todo, verificou-se que não haveria necessidade de ajustes significativos no questionário, as observações apresentadas pelos respondentes foram consideradas e o conteúdo passou por ajustes finos, sem influenciar a essência do instrumento de pesquisa. A priori, o tamanho da amostra indicado para se alcançar um poder estatístico de 95% foi de 107 questionários respondidos e considerados válidos para análise.

Após a tabulação dos dados e exclusão dos questionários considerados inadequados para compor a amostra, atingiu-se o número de 151 questionários válidos. Post hoc, o poder estatístico segundo o software G*Power é de 99%, que equivale à possibilidade de a amostra representar assertivamente aquela população, com uma margem de erro de 1% e superando o poder estatístico desejado a priori.

Para realização da análise estatística na presente pesquisa, escolheu-se a técnica da Modelagem de Equações Estruturais (MEE). O uso de modelos de mensuração nos quais se deseja analisar a relação entre construtos e variáveis sugere a utilização da modelagem de equações estruturais com estimação por mínimos quadrados parciais (Strutural Equation Modeling with Partial Least Squares PLS-SEM), pois há menores exigências em relação ao‒ tamanho da amostra e à distribuição dos dados, além de proporcionar grande capacidade de análise com pequenos tamanhos de amostra. (OLIVEIRA, 2013; HAIR et al., 2014)

5 OS RESULTADOS DA PESQUISA: ANALISANDO A RELAÇÃO ENTRE GESTÃO DO CONHECIMENTO, WEB 2.0 E GERENCIAMENTO DE PROJETOS

A partir das questões preliminares do questionário de pesquisa, buscou-se mapear os perfis dos respondentes. Na FIG.2 é possível visualizar o agrupamento dos respondentes conforme a formação em gestão de projetos e tempo de atuação como gerente de projetos ou função relacionada, na qual o maior volume de respondentes possui pós-graduação/MBA em gestão de projetos e tempo de atuação na área entre 6 e 9 anos, seguido por respondentes de mesma formação, porém com tempo de atuação na área entre 10 e 15 anos.

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FIGURA 2 Formação x tempo de atuação como gerente de projeto ou função relacionada‒

Fonte: Dados da pesquisa.

Esses dados sugerem, conforme classificação do nível profissional estabelecida pelo mercado com base no tempo de atuação, que a maior parte dos respondentes (53%) são profissionais considerados como “pleno” e “sênior” na disciplina gerenciamento de projetos, dos quais se espera propriedade no tratamento do tema. O maior volume dos respondentes está entre 26 e 49 anos, representado 85% da amostra e se enquadrando nas gerações X e Y. Variações nas idades, tempo de experiência, formação e setor de atuação dos participantes são aspectos desejados, pois possibilitam a obtenção de informações de fontes com diferentes pontos de vista acerca da relação entre as variáveis latentes. Todas elas, porém, convergem em um interesse comum, que é o gerenciamento de projetos.

Além da opinião dos respondentes sobre a importância da utilização das tecnologias e gestão do conhecimento para um gerenciamento de projetos mais eficaz, buscou-se identificar o nível de conhecimento dos respondentes acerca dos temas web 2.0 e gestão do conhecimento De acordo com os dados da pesquisa, 67% consideram que conhecem ou conhecem muito sobre os temas web 2.0 e gestão do conhecimento.

5.1 Estimação do PLS Path Model

Para realização da estimação do PLS Path Model, foram utilizados o software SmartPLS e a matriz de dados dos indicadores como input, para processamento do algoritmo PLS por meio do software citado e do modelo de mensuração nele construído. O resultado obtido é mostrado na FIG.3.

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FIGURA 3 Estimação do PLS Path Model‒

Fonte: Software SmartPLS com dados da pesquisa.

A execução do algoritmo de estimação PLS foi realizada conforme os parâmetros propostos por Hair et al. (2014), apresentados pelo SmartPLS como Basic Settings: Weighting Scheme = Path; Maximum Iterations = 300; Stop Criterion (10^-X) = 5.

Em adição, para avaliar a magnitude dos valores de R² (R Square) e com a finalidade de se verificar a acurácia preditiva, os pesquisadores examinam o valor de Q² como um indicador que representa a capacidade preditiva do modelo, sendo ele medido para cada construto endógeno do modelo, em que o valor de Q² é obtido por meio do procedimento blindfolding (HAIR et al., 2014).

No SmartPLS, o procedimento do blindfolding foi executado e os valores fornecidos pelo software, ou seja, o parâmetro Omission Distance = 7. O resultado do blindfolding foi utilizado, portanto, para suportar a discussão pertinente da relevância preditiva do modelo.

A TAB.1 apresenta uma visão geral dos resultados utilizados para avaliar o modelo de mensuração. Os valores foram obtidos no SmartPLS por meio dos caminhos:

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PLS AlogorithmQuality CriteriaAverage Variance Extracted (AVE);

PLS Alogorithm Quality CriteriaComposite Reliability;

PLS AlogorithmQuality CriteriaR Square

PLS AlogorithmQuality CriteriaCronbachs Alpha;

BlindfoldingFinal ResultsConstruct Crossvalidated Redundancy.

Observando, na TAB1, os resultados do Cronbach’s Alpha e Composite Reliability para cada construto do modelo, verificou-se que todos superaram o valor de referência 0,7 indicado na literatura e nas regras para avaliação do modelo. Portanto, a medida é aceitável e atende ao quesito confiabilidade da consistência interna. As colunas R Square (R²) e Q Square (Q²) estão, respectivamente, relacionadas à capacidade preditiva e à relevância preditiva do modelo, e ambas serão exploradas adiante na avaliação do modelo estrutural. Previamente, por apresentarem valores maiores do que zero, já se tem a indicação que os construtos endógenos do modelo possuem aspectos preditivos a serem considerados.

TABELA 1 Visão geral dos resultados‒

Latent Variable AVE CompositeReliability SquareR Cronbach'sAlpha Communality Q Square

Efetividade do gerenciamento de

projetos 0,503 0,908 0,538 0,886 0,377 0,252

Gestão do Conhecimento 0,625 0,892 0,356 0,850 0,429 0,214

Web 2.0 0,530 0,918 ... 0,901 0,412 ...

Fonte: Dados da pesquisa.

O resultado do procedimento Bootstrapping, em que podem ser verificados os valores obtidos para a carga externa de cada indicador. Observando os resultados na coluna Outer Loadings, notou-se que os indicadores GP03, GP04, GP10, GP11 e WB11 possuíam valor da carga externa entre 0,4 e 0,7. Desse modo, foi realizada uma análise mais detalhada para determinar a permanência ou remoção dos indicadores.

Na segunda etapa de testes, com o modelo de mensuração ajustado, os dados reprocessados e os novos valores das cargas externas dos indicadores, observou-se que todos eles ficaram com valor superior a 0,7, porém o valor da confiabilidade composta dos construtos não apresentou acréscimo significativo (aumento de 0,001). Em adição, a retirada dos construtos afetou negativamente os resultados obtidos na estimação do PLS Path Model.

Observando os valores referentes ao nível de significância (coluna Significance Level) dos indicadores obtidos por meio do procedimento Bootstrapping e seguindo a recomendação de Urbach e Ahlemann (2010), comprovou-se a significância estatística das cargas externas (p < 0,01), nas quais os indicadores são individualmente significantes com uma probabilidade de 1% de erro.

Complementando, no teste de significância, observa-se também o valor empírico de t (coluna t Value), pois, quando t apresenta valor maior do que o valor crítico (erro), o coeficiente é significativo com certa probabilidade de erro (ou seja, nível de significância). Os valores críticos utilizados para testes bicaudais (two-tailed) são de 1,65 (nível de significância = 10%, ou seja, p < 0,10), 1,96 (nível de significância = 5%, ou seja, p < 0,05), e 2,57 (nível de significância = 1%, ou seja, p < 0,01). De maneira mais direta, os pesquisadores relatam que os valores de p correspondem à probabilidade de erroneamente rejeitarem uma hipótese (HAIR et al., 2014; OLIVEIRA, 2013).

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informações adicionais acerca da estabilidade da estimativa dos coeficientes ao grau de confiança de 97,5% (TAB 2).

TABELA 2 Validade convergente: relevância das cargas externas dos indicadores‒

Reflective Indicators LoadingsOuter t Value SignificanceLevel Valuep Interval 97,5%Confidence

GP01 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,766 18,292 *** 0,000 [0,671 ; 0,833] GP02 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,803 21,858 *** 0,000 [0,722 ; 0,864] GP03 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,617 11,308 *** 0,000 [0,500 ; 0,713] GP04 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,541 6,962 *** 0,000 [0,373 ; 0,674] GP05 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,798 20,429 *** 0,000 [0,713 ; 0,864] GP06 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,851 37,513 *** 0,000 [0,799 ; 0,889] GP07 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,709 13,884 *** 0,000 [0,596 ; 0,797] GP09 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,751 16,109 *** 0,000 [0,646 ; 0,828] GP10 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,613 7,660 *** 0,000 [0,437 ; 0,743] GP11 ← Efetividade do Gerenciamento de Projetos 0,567 7,159 *** 0,000 [0,390 ; 0,703] GQ01 ← Gestão do Conhecimento 0,706 11,658 *** 0,000 [0,566 ; 0,803] GQ02 ← Gestão do Conhecimento 0,794 19,684 *** 0,000 [0,701 ; 0,857] GQ03 ← Gestão do Conhecimento 0,834 29,444 *** 0,000 [0,770 ; 0,882] GQ05 ← Gestão do Conhecimento 0,845 32,217 *** 0,000 [0,788 ; 0,891] GQ06 ← Gestão do Conhecimento 0,766 17,367 *** 0,000 [0,670 ; 0,843] WB02 ← WEB 2.0 0,703 13,584 *** 0,000 [0,586 ; 0,788] WB03 ← WEB 2.0 0,762 20,450 *** 0,000 [0,684 ; 0,829] WB04 ← WEB 2.0 0,748 14,938 *** 0,000 [0,634 ; 0,830] WB05 ← WEB 2.0 0,705 12,850 *** 0,000 [0,585 ; 0,799] WB06 ← WEB 2.0 0,720 16,341 *** 0,000 [0,627 ; 0,799] WB07 ← WEB 2.0 0,724 14,164 *** 0,000 [0,609 ; 0,808] WB08 ← WEB 2.0 0,704 11,261 *** 0,000 [0,568 ; 0,812] WB09 ← WEB 2.0 0,802 21,348 *** 0,000 [0,718 ; 0,865] WB10 ← WEB 2.0 0,726 15,434 *** 0,000 [0,623 ; 0,808] WB11 ← WEB 2.0 0,678 10,963 *** 0,000 [0,544 ; 0,787]

Fonte: Dados da pesquisa.

Nota: NS = not significant | *** p < 0,01 | ** p < 0,05 | * p < 0,10

Quanto à variância média extraída (AVE), os resultados apresentados atendem aos requisitos a partir do momento em que os valores obtidos superam 0,5, indicando um grau suficiente de validade convergente conforme abordagem de Hair Jr. et al. (2014).

Finalizada a análise de validade discriminante, conclui-se a etapa de avaliação do modelo de mensuração conforme a proposta estabelecida. Em resumo, foi comprovada a validade modelo de mensuração com base na análise da confiabilidade da consistência interna, análise da validade convergente e validade discriminante, na qual o modelo apresentou resultados que se enquadram nos critérios de aceitação estabelecidos pela literatura.

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Como exposto, no teste de significância se observa também o valor empírico de t (coluna t Value), pois, quando t apresenta valor maior do que o valor crítico (erro), o coeficiente é significativo com certa probabilidade de erro (ou seja, indica o nível de significância). (OLIVEIRA, 2013)

Em complemento, o intervalo de confiança (coluna Confidence Interval) fornece informações adicionais acerca da estabilidade da estimativa dos coeficientes ao grau de confiança de 97,5%.

A TAB.3 apresenta o teste de significância, em que se observa que todas as relações entre os construtos são positivas e estatisticamente significantes, demonstrando probabilidade de erro de 1% (p < 0,01).

Pela TAB.3, pode-se verificar, por meio do valor do coeficiente do caminho (Path coefficients), como o construto exógeno está relacionado com o construto endógeno: quanto maior for o valor do coeficiente, maior será o efeito do construto exógeno sobre o construto endógeno relacionado (HAIR et al., 2014).

TABELA 3 Teste de significância das relações entre os construtos‒ Significance test

Path coefficientsPath t Value Significancelevel Valuep Confidence Interval97,5%

Gestão do Conhecimento → Efetividade do Gerenciamento de

Projetos 0,334 4,590 *** 0,000 [0,190 ; 0,475]

WEB 2.0 → Efetividade do

Gerenciamento de Projetos 0,483 7,166 *** 0,000 [0,353 ; 0,615]

WEB 2.0 → Gestão do Conhecimento 0,596 10,533 *** 0,000 [0,484 ; 0,705] Fonte: Dados da pesquisa.

Nota: NS = not significant | *** p < 0,01 | ** p < 0,05 | * p < 0,10

Partindo desse princípio e dos resultados apresentados na TAB.3 para relação web 2.0 Gestão do Conhecimento, verifica-se, por meio do arcabouço teórico, o valor do coeficiente do caminho (0,6), o nível de significância (estatisticamente significante com probabilidade de erro de 1%) e o intervalo de confiança de 97,5%, e que a web 2.0 exerce forte influência na Gestão do Conhecimento, cujas chances de se obter benefícios com essa relação são em torno de 97,5%, com probabilidade de erro de 1%, desde que o valor do caminho fique entre 0,484 e 0,705.

Em análise análoga, tem-se a relação da web 2.0Efetividade do Gerenciamento de projetos, na qual se observa que a aquela exerce influência mediana na Efetividade do Gerenciamento de projetos (valor do caminho = 0,5), cujas chances de se obter resultados positivos com essa relação são em torno de 97,5%, com probabilidade de erro de 1%, desde que o valor do caminho fique entre 0,353 e 0,615.

Para a relação Gestão do ConhecimentoEfetividade do Gerenciamento de Projetos, usando o mesmo princípio das análises das outras relações, verifica-se que a Gestão do Conhecimento exerce baixa influência na Efetividade do Gerenciamento de Projetos (valor do caminho = 0,3), cujas chances de se obter resultados positivos com essa relação são em torno de 97,5% com probabilidade de erro de 1%, desde que o valor do caminho fique entre 0,190 e 0,475.

Em adição, foi verificado o teste de significância do efeito total, no qual se obtém o resultado contemplando o efeito indireto que um construto exerce sobre outro conforme o caminho do relacionamento estabelecido. Nota-se, pelo modelo estrutural utilizado na pesquisa, que o construto web 2.0 exerce um efeito indireto (Path coefficients = 0,199) no caminho “web 2.0  Gestão do conhecimento  Efetividade do gerenciamento de projeto”.

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Isso implica dizer que, na relação da web 2.0 com a Efetividade do Gerenciamento de Projetos mediada pela Gestão de Conhecimento, a web 2.0 exercerá uma influência ainda maior na Efetividade do Gerenciamento de Projetos (valor do caminho = 0,7), cujas chances de se obter resultados positivos com essa relação são em torno de 97,5%, com probabilidade de erro de 1%, desde que o valor do caminho fique entre 0,610 e 0,760.

Após os testes de significância, verificou-se que todas as relações entre os construtos são positivas e estatisticamente significativas.

A partir da observação da coluna Q Square (Q²), comprovou-se a relevância preditiva dos construtos preditores do modelo, pois apresentam os valores de Q² maiores do que zero. A acurácia preditiva do modelo é verificada com R Square (R²) e R Square Analysis, em que se verificou que os construtos preditores possuem acurácia preditiva maior do que zero, logo conseguem refletir suas relações com os construtos endógenos aos quais se relacionam.

Além disso, foi necessário analisar a relevância do construto preditor quanto a sua capacidade de explicar a variação em seu respectivo construto endógeno. Isso significa que a web 2.0 possui acurácia preditiva com ≈ 36% de capacidade de explicar a variação de desempenho da Gestão do Conhecimento e, segundo os parâmetros de referência indicados por Chin (1998), pode ser considerada como acurácia preditiva moderada, ou seja, a web 2.0 possui uma capacidade moderada de explicar as variações na gestão de conhecimento, em uma relação em que a web 2.0 produz um grande efeito na gestão do conhecimento (f Square effect size = large).

Todavia, os construtos Gestão do Conhecimento e a web 2.0, juntos, possuem uma acurácia preditiva com ≈ 54% de capacidade de explicar a variação da Efetividade do Gerenciamento de Projetos, que, segundo os parâmetros de referência indicados por Chin (1998), pode ser considerada como acurácia preditiva moderada, ou seja, a Gestão do Conhecimento e a web 2.0, juntas, possuem uma moderada capacidade de explicar as variações na Efetividade do Gerenciamento de Projetos, em uma relação em que a web 2.0 produz um grande efeito na Efetividade do Gerenciamento de Projetos, enquanto a Gestão do Conhecimento produz um efeito médio, ou seja, a contribuição da web 2.0 para a acurácia preditiva nessa relação é maior do que a apresentada pela Gestão do Conhecimento e consegue, portanto, explicar a maior parte da variação na Efetividade do Gerenciamento de Projetos.

5.3 Avaliação das hipóteses

Nessa etapa, as hipóteses foram revisitadas e verificadas conforme a análise do modelo. A verificação da hipótese 1 (H1) “Há um impacto positivo do uso das ferramentas‒ da web 2.0 na gestão do conhecimento”. Verificou-se que a relação entre os dois construtos é positiva e estatisticamente significante, em que o valor do Path coefficients encontrado é 0,596, e a probabilidade de erro é de 1% (p <0,01).

Nessa relação, foi obtido R² = 0,356 para o construto Gestão do Conhecimento. Esse dado sugere que a web 2.0 reflete positivamente na gestão do conhecimento, na qual ≈ 36% de variação gestão do conhecimento podem ser explicadas com o uso de ferramentas da web 2.0.

Para a hipótese 2 (H2) “Há um impacto positivo do uso dos conceitos da gestão‒ do conhecimento na efetividade do gerenciamento de projetos”. Observou-se que a relação entre os dois construtos é positiva e estatisticamente significante, em que o valor do Path coefficients encontrado é 0,334, e a probabilidade de erro é de 1% (p <0,01).

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positivo do uso das ferramentas da web 2.0 na efetividade do gerenciamento de projetos”, que a relação entre esses dois construtos é positiva e estatisticamente significante, em que o valor do Path coefficients encontrado é 0,483, e a probabilidade de erro é de 1% (p <0,01).

Constatou-se, por meio da análise das relações entre os construtos no modelo estrutural, que todas as relações são positivas e estatisticamente significantes, em que ≈53% (R²=0,538) de variação da Efetividade do gerenciamento de projetos podem ser explicados pela utilização de ferramentas da web 2.0 e processos da gestão do conhecimento.

Confrontando os discursos dos autores no referencial teórico acerca das relações e com base nos resultados apresentados, confirmou-se que: o uso de ferramentas da web 2.0 impacta positivamente a gestão do conhecimento; o uso de processos da gestão do conhecimento impacta positivamente a efetividade do gerenciamento de projetos; o uso de ferramentas da web 2.0 impacta positivamente a efetividade do gerenciamento de projetos.

Isso significa dizer, com base nas constatações e confirmações, que as hipóteses estabelecidas foram confirmadas e aceitas. Concluem-se aqui, de forma satisfatória, a análise dos resultados da pesquisa e a confirmação das hipóteses elaboradas e constatadas por meio de fundamentos teóricos e aplicação da modelagem de equações estruturais, a partir de dados que refletem a realidade, obtidos por uma amostra da população de gerentes de projetos atingida pela pesquisa.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa contribui com a literatura pois trouxe um tratamento quantitativo em que se buscou responder quais os efeitos da utilização dos conceitos de gestão do conhecimento e ferramentas da web 2.0 no gerenciamento de projetos, considerando os aspectos da comunicação, integração e tomada de decisão na abordagem teórica do tema, fundamentada no uso de ferramentas da web 2.0 e em processos da gestão do conhecimento como possíveis colaboradores para melhoria da efetividade do gerenciamento de projetos.

A começar pelos efeitos da utilização das ferramentas da web 2.0 na gestão do conhecimento, verificou-se que as ferramentas da web 2.0 produzem um grande efeito na gestão do conhecimento e podem contribuir com os processos de gestão do conhecimento nos aspectos do compartilhamento, criação e disseminação do conhecimento, formando uma relação positiva e estatisticamente significante na qual a utilização das ferramentas da web 2.0 explicam ≈ 36% da variação na gestão do conhecimento, em uma relação cuja acurácia preditiva é considerada moderada, ou seja, a web 2.0 possui uma capacidade moderada de explicar as variações na gestão de conhecimento.

Foi constatado empiricamente que a utilização dos conceitos de gestão do conhecimento no gerenciamento de projetos contribui positivamente, favorecendo os aspectos da comunicação e integração entre os indivíduos e formação de base de conhecimento, que auxiliam as tomadas de decisão. Foi comprovado, estatisticamente, que essa relação é significante, positiva e que contribui para a efetividade do gerenciamento de projetos.

Da mesma forma, ficou evidenciado que uso das ferramentas da web 2.0 favorecem o gerenciamento de projetos nos aspectos da promoção da comunicação, integração e formação de base de conhecimento por meio do uso das tecnologias. Segundo os resultados alcançados, essa é uma relação positiva e estatisticamente significante, na qual a utilização de ferramentas de web 2.0 e processos de gestão do conhecimento no gerenciamento de projetos explica ≈53% da variação da Efetividade do Gerenciamento. Inclusive, é importante destacar que o uso de Ferramentas da web 2.0, quando mediado pelos processos da Gestão do Conhecimento, produz um efeito indireto na Efetividade do Gerenciamento de Projetos, fazendo com que a influência das Ferramentas da web 2.0 na Efetividade do Gerenciamento de Projetos torne-se ainda maior.

(17)

Com uma análise mais aprofundada, verificou-se que a web 2.0 e a Gestão do Conhecimento, conjuntamente, possuem uma acurácia preditiva considerada moderada, ou seja, a Gestão do Conhecimento e a web 2.0, juntas, possuem uma moderada capacidade de explicar as variações na Efetividade do Gerenciamento de Projetos, em uma relação em que a web 2.0 produz um grande efeito na Efetividade do Gerenciamento de Projetos, enquanto a Gestão do Conhecimento produz um efeito médio.

Dessa maneira, foi comprovado, quantitativamente, por meio de um modelo conceitual, dados reais coletados pela amostra e uso de modelagem de equações estruturais, que existem oportunidades de se aumentar a efetividade do gerenciamento de projetos, atuando-se nos pontos fortes e problemas frequentes percebidos pelas empresas. Há indícios de que o uso de ferramentas da web 2.0 e gestão do conhecimento podem potencializar os benefícios percebidos (disponibilidade da informação para tomada de decisão e aumento da integração entre as áreas) e contribuir minimizando problemas relacionados com a comunicação e a falta de ferramentas de apoio.

Dentro das limitações estabelecidas para a presente pesquisa, entende-se que o objetivo foi alcançado, pois foi possível juntar todos os artefatos necessários para se chegar à resposta do problema delineado de maneira satisfatória. Percebeu-se, no entanto, que existem oportunidades de trabalhos futuros em que uma gama maior de aspectos podem ser trabalhados e o modelo, ajustado para um escopo maior de verificação dos fatores que podem contribuir com a efetividade do gerenciamento de projetos.

Finalizando, acredita-se que a presente pesquisa trará contribuições para a academia e para a literatura sobre gerenciamento de projetos, abrindo precedentes para estudos quantitativos futuros que se proponham a investigar, com mais profundidade, as influências do uso de tecnologias e processos da gestão do conhecimento na efetividade do gerenciamento de projeto, em que ainda existe uma série de oportunidades de investigação e melhorias a serem propostas e implementadas.

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