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Open e qualidade da água de fruto de cultivares de coqueiro anão

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Academic year: 2018

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DA ÁGUA DE FRUTOS DE CULTIVARES DE COQUEIRO ANÃO

GEOMAR GALDINO DA SILVA

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DA ÁGUA DE FRUTOS DE

CULTIVARES DE COQUEIRO ANÃO

GEOMAR GALDINO DA SILVA

(3)

Ficha Catalográfica Elaborada na Seção de Processos Técnicos da Biblioteca Setorial de Areia – PB, CCA/UFPB.

Bibliotecária: Elizabete Sirino da Silva CRB 4/905

S586 p Silva, Geomar Galdino da

Desenvolvimento e qualidade da água de frutos de cultivares de coqueiro Anão / Geomar Galdino da Silva – Areia – PB: CCA/UFPB, 2006

124 f. il.

Tese (Doutorado em Produção Vegetal) – Universidade Federal da Paraíba – Centro de Ciências Agrárias, Areia, 2006.

Bibliografia.

Orientador: Ricardo Elesbão Alves – Co-Orientadores: Silvanda de Melo Silva e Humberto Umbelino de Sousa.

1. Coco – Desenvolvimento. 2. Coco – Produção de água. 3. Coco – Qualidade de água. 4. Coco – Composição mineral Alves, Ricardo Elesbão (Orientador). II. Título

(4)

GEOMAR GALDINO DA SILVA

DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DA ÁGUA DE FRUTOS DE CULTIVARES DE COQUEIRO ANÃO

Tese apresentada à Universidade Federal da Paraíba, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Agronomia para obtenção do grau de Doutor em Agronomia, Área de Concentração em Agricultura Tropical, Linha de Pesquisa em Fisiologia Pós-Colheita.

ORIENTADOR: Prof., D.Sc., Ricardo Elesbão Alves

CO-ORIENTADORES: Prof., Ph.D., Silvanda de Melo Silva

Pesq., D.Sc., Humberto Umbelino de Sousa

(5)

GEOMAR GALDINO DA SILVA

DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DA ÁGUA DE FRUTOS DE

CULTIVARES DE COQUEIRO ANÃO

APROVADA: 31 de julho de 2006

BANCA EXAMINADORA

___________________________________ Prof. Walter Esfrain Pereira, D.Sc.

CCA-UFPB (Examinador)

___________________________________ Pesq. Levi de Moura Barros, D.Sc.

Embrapa Agroindústria Tropical (Examinador)

___________________________________ Pesq. Humberto Umbelino de Sousa, D.Sc.

Embrapa Meio Norte (Co-orientador)

___________________________________ Prof. Silvanda de Melo Silva, Ph.D.

CCA-UFPB (Co-orientadora)

______________________________________ Prof./Pesq. Ricardo Elesbão Alves, D.Sc. CCA-UFPB / Embrapa Agroindústria Tropical

(Orientador)

(6)

Aos meus pais Valdemar e Maria Basílio; À Wigna e minha filha Geovana Gabrielle; Aos meus irmãos Genivaldo, Gilson, Gilvan, Gildemar e irmãs Gerusa, Genilda e Gilcinete; A todos os meus sobrinhos e sobrinhas; Enfim, a toda minha família;

DEDICO

OFEREÇO

(7)

AGRADECIMENTOS

Ao corpo docente do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB/CCA - Areia), e em especial ao Programa de Pós-graduação em Agronomia, pela realização do Curso de Doutorado;

Ao Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita da Embrapa Agroindustrial Tropical e a Unidade de Execução de Pesquisa (UEP-Parnaíba) da Embrapa Meio Norte pelo apoio técnico para a realização desta Tese;

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio financeiro dado por meio do Projeto “Índice de Colheita e Qualidade da Água de Coco de Diferentes Variedades de Coqueiro Anão para Consumo In Natura e Industrialização” (Edital CT-Agronegócio/MCT/CNPq/MESA 01/2003 - Processo 503.559/2003-2);

À Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) pelo reconhecimento, apoio e liberação para realização do curso;

Ao Dr. Ricardo Elesbão Alves por sua valiosa orientação, dedicação, apoio e amizade; À Dra. Silvanda de Melo Silva por seus preciosos ensinamentos a mim concebidos, grandioso esforço e dedicação ao Programa de Pós-Graduação;

Ao Dr. Humberto Umbelino de Sousa, Pesquisador da Embrapa Meio Norte, pela co-orientação e cessão do material experimental;

Ao Dr. Josivan Barbosa Menezes Feitosa, Magnífico Reitor da UFERSA, que graças a sua valiosa ajuda muitos obstáculos puderam ser superados;

Ao Dr. Carlos Farley Herbster Moura, Bolsista PD/CNPq, por sua preciosa e incansável atenção na fase experimental desta pesquisa;

Ao Dr. Francisco José de Seixas Santos, Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, por seu reconhecimento e interesse pelo nosso trabalho;

Aos amigos incansáveis do curso, e em especial, a José Alves Barbosa, Márcia Targino e Adriana Ferreira (Professores do UFPB/CCA), os quais tiveram coragem de enfrentar este desafio;

(8)

Ao Dr. Levi de Moura Barros, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, pelo sugestões durante a defesa desta Tese;

A Djauma, Alessandra, Rosângela, Maria José, Fabiano Tavares, Socorro Souto Brás, Nustenil, Sr. João e Dora pelo convívio e amizade;

Aos bolsistas e estagiários do Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita da Embrapa Agroindustrial Tropical: Josifranci, Vlayrton, Elisângela Cabral, Deuzenir, Paula Mascarenhas, Tânia Sulamytha, Maria Elizabete, Mário de Oliveira, Eldir, Eldirley, Paolo e Márcia (técnica da Embrapa), pela ajuda durante a realização das análises;

Ao Laboratório de Solos e Água da Embrapa Agroindustrial Tropical pelo apoio na realização das análises de minerais nos frutos;

Ao meu amigo Pahlevi Augusto (doutorando da UFV) por sua tão sincera amizade; Aos meus amigos da cidade de Areia, especialmente a Cícero (funcionário do UFPB/CCA) e Ceição, Lenilda, Vinicius, Léa, Liete, Cirley e Cidinho, pela simplicidade, sinceridade e ajuda durante o tempo em que estive em Areia;

À cidade de Areia com seu povo simples e hospitaleiro;

(9)

SUMÀRIO

Página

LISTA DE FIGURAS... xi

LISTA DE TABELAS... xiv

RESUMO GERAL... xvi

ABSTRACT... xvii

CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO GERAL E REFERENCIAL TEÓRICO... 1

1. INTRODUÇÃO GERAL... 2

2. REFERENCIAL TEÓRICO... 5

2.1. Aspectos Botânicos... 6

2.2. Ecofisiologia... 7

2.3. Variedades e Cultivares de Coqueiro... 8

2.4. Mercado e Aspectos da Comercialização do Coco no Brasil... 9

2.5. Índices de Maturidade e Ponto de Colheita... 10

2.5.1. Alterações Físicas Durante o Desenvolvimento do Fruto... 11

2.5.2. Alterações Físico-químicas e Químicas da Água de Coco Durante o Desenvolvimento do Fruto... 12

2.5.2.1. Sólidos Solúveis e Açúcares... 12

2.5.2.2. Ácidos Orgânicos e pH... 13

2.5.2.3. Minerais... 14

2.5.3. Análise Sensorial... 15

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 16

CAPÍTULO II – DESENVOLVIMENTO DE FRUTOS DE CULTIVARES DE COQUEIRO ANÃO... 22

RESUMO... 23

ABSTRACT... 24

(10)

2. MATERIAL E MÉTODOS 27

2.1. Procedência dos Frutos e Caracterização da Área Experimental... 27

2.2. Cultivares de Coqueiro... 27

2.3. Análises... 29

2.3.1. Determinação da Massa Fresco do Fruto... 2.3.2. Determinação da Taxa de Crescimento do Fruto... 29

2.3.3. Massa Seca... 29

2.3.4. Determinação do Comprimento Polar e Diâmetro, Comprimento e Diâmetro da Cavidade Interna... 29

2.3.5. Volume e massa da água... 30

2.3.6. Determinação do Endosperma Sólidos ou Albúmen... 30

2.3.7. Determinação Conjunta do Epicarpo e do Mesocarpo do Fruto... 30

2.3.8. Determinação da Espessura do Endocarpo do Fruto... 30

2.3.9. Relação Volume de Água e Massa do Fruto... 30

2.3.10 Coloração da Superfície Externa do Fruto... 31

2.4. Delineamento Experimental e Análise Estatística... 31

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 32

3.1. Massa Fresca do Fruto... 32

3.2. Taxa de Crescimento do Fruto... 34

3.3. Massa seca do Fruto... 35

3.4. Comprimento Polar e Diâmetro do Fruto... 36

3.5. Comprimento e Diâmetro da Cavidade Interna... 38

3.6. Volume de Água no Fruto (endosperma líquido)... 40

3.7. Espessura do Endosperma Sólido ou Albúmen... 42

3.8 Espessura Conjunta do Epicarpo e Mesocarpo... 44

3.9. Espessura do Endocarpo do Fruto... 45

3.10. Relação Volume de Água e Massa do Fruto... 46

3.11. Coloração da Superfície Externa da Casca Fruto... 47

4. CONCLUSÕES... 52

(11)

CAPÍTULO III - QUALIDADE DA ÁGUA DE CULTIVARES DE

COQUEIRO ANÃO DURANTE O DESENVOLVIMENTO DO FRUTO... 56

RESUMO... 57

ABSTRACT... 58

1. INTRODUÇÃO... 59

2. MATERIAL E MÉTODOS... 61

2.1. Procedência dos Frutos... 61

2.2. Delineamento Experimental... 61

2.3. Análises Realizadas... 61

2.3.1. Sólidos Solúveis... 61

2.3.2. Acidez Titulável (AT) e pH... 61

2.3.3. Relação Sólidos Solúveis e Acidez Titulável (SS/AT)... 62

2.3.4. Determinação do Açúcar Redutor ... 62

2.3.5. Determinação dos Açúcares Solúveis Sotais... 62

2.3.6. Turbidez... 62

2.3.7. Avaliação Sensorial Quanto à Aceitação, Doçura e Sabor da água... 62

2.3.8.Percentagem da Aceitação de Frutos em Função da Análise Sensorial. 62 2.4. Delineamento Experimental e Análise Estatística... 63

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 65

3.1. Sólidos solúveis Totais... 65

3.2. Acidez titulável e pH... 66

3.3. Relação sólidos solúveis e acidez titulável (SS/AT)... 68

3.4. Açúcar redutor... 69

3.5. Açúcares solúveis totais... 71

3.6. Turbidez... 73

3.7. Avaliação da Aceitação, Doçura e Sabor da Água... 74

3.8. Percentagem de aceitação dos frutos... 81

4. CONCLUSÕES... 82

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 84

CAPÍTULO IV -

NUTRIENTES MINERAIS NA ÁGUA E NA

FIBRA DO FRUTO DE CULTIVARES DE COQUEIRO ANÃO

DURANTE O DESENVOLVIMENTO...

... 88

RESUMO... 89

ABSTRACT... 90

(12)

2. MATERIAL E MÉTODOS... 92

2.1. Procedência dos Frutos e Material Vegetal Utilizado... 92

2.2. Determinação dos Minerais na Água de Coco... 92

2.2.1. Determinação do Teor de Potássio e Sódio... 92

2.2.2. Determinação do Teor de Fósforo... 93

2.3.3. Determinação do Teor de Cálcio, Magnésio e Manganês... 93

2.2.4. Determinação do Teor de cloreto (Cl-)... 93

2.3. Determinação dos Minerais na Fibra... 93

2.3.1. Determinação do Teor de Potássio e Sódio... 94

2.3.2. Determinação do Teor de Fósforo... 94

2.3.3. Determinação do Teor de Magnésio... 94

2.4. Delineamento Experimental e Análise Estatística... 94

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 95

3.1 Minerais na Água... 95

3.1.1. Teor de Potássio... 95

3.1.2. Teor de Fósforo... 96

3.1.3. Teor de Cálcio... 97

3.1.4. Teor de Sódio... 100

3.1.5. Teor de Cloreto... 101

3.1.6. Teor de Magnésio... 102

3.1.7. Teor de Manganês... 104

3.2. Minerais na Fibra... 106

3.2.1 Teor de Potássio... 106

3.2.2 Teores de Sódio e Magnésio... 107

3.2.3 Teor de Fósforo... 108

4. CONCLUSÕES... 110

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 111

6. APÊNDICE... 114

(13)

LISTA DE FIGURAS

Página

Figura 1. Massa do fruto de cultivares de coqueiro Anão desde a fecundação aos 210 dias de desenvolvimento... 32 Figura 2. Taxa de crescimento de frutos de cultivares de coqueiro Anão dos 60 aos

210 dias de desenvolvimento... 35 Figura 3. Massa seca de frutos de cultivares de coqueiro Anão desde a fecundação

aos 210 dias de desenvolvimento... 36 Figura 4. Comprimento de fruto de cultivares de coqueiro Anão desde a

fecundação até aos 210 dias de desenvolvimento... 37 Figura 5. Diâmetro do fruto de cultivares de coqueiro Anão desde a fecundação até

aos 210 dias de desenvolvimento...

38

Figura 6. Comprimento da cavidade interna do fruto de cultivares de coqueiro Anão desde 90 aos 210 dias de desenvolvimento... 39 Figura 7. Diâmetro da cavidade interna de fruto de cultivares de coqueiro Anão

desde 90 aos 210 dias de desenvolvimento... 39 Figura 8. Volume de água no fruto de cultivares de coqueiro Anão desde 60 aos

210 dias de desenvolvimento... 40 Figura 9. Espessura do epicarpo + mesocarpo do fruto de cultivares de coqueiro

Anão desde 90 aos 210 dias de desenvolvimento... 45 Figura 10. Espessura do endocarpo de cultivares de coqueiro Anão desde 90 aos

210 dias de desenvolvimento ... 46 Figura 11. Relação volume de água e massa de fruto de cultivares de coqueiro

Anão desde 60 aos 210 dias de desenvolvimento... 47 Figura 12. Parâmetro L da cor da casca do fruto de cultivares de coqueiro Anão

desde a fecundação aos 210 dias de desenvolvimento...

48 Figura 13. Parâmetro “a” da cor da casca do fruto de cultivares de coqueiro Anão

desde a fecundação aos 210 dias de desenvolvimento... 49 Figura 14. Parâmetro “b” da cor da casca do fruto de diferentes cultivares de

coqueiro Anão desde a fecundação aos 210 dias de desenvolvimento... 51 Figura 15. Sólidos solúveis totais da água de coco de cultivares de coqueiro Anão

(14)

Figura 16. Potencial hidrogeniônico da água do fruto de cultivares de coqueiro Anão dos 60 aos 210 dias de desenvolvimento... 67 Figura 17. Acidez titulável da água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos 60

aos 210 dias de desenvolvimento... 68 Figura 18. Relação entre os sólidos solúveis totais e acidez titulável da água de

coco de cultivares de coqueiro Anão dos 60 aos 210 dias de desenvolvimento...

69

Figura 19. Açúcar redutor da água de coco de cultivares coqueiro Anão dos 60 aos 210 dias de desenvolvimento... 70 Figura 20. Açúcares solúveis totais da água de coco de cultivares de coqueiro

Anão dos 60 aos 210 dias de desenvolvimento... 71 Figura 21. Turbidez da água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos 90 aos

210 dias de desenvolvimento... 73 Figura 22. Turbidez da água de coco de cultivares de coqueiro Anão aos 210

dias... 74 Figura 23. Probabilidade estimada para a aceitação da água de coco dos 135 aos

210 dias de desenvolvimento...

76 Figura 24. Probabilidade estimada para a doçura da água de coco dos 135 aos 210

dias de desenvolvimento...

79

Figura 25. Probabilidade estimada para sabor da água de coco dos 135 aos 210 dias de desenvolvimento...

80 Figura 26. Porcentagem de frutos de cultivares de coqueiro Anão que receberam

notas 6, 7, 8 e 9, correspondentes à aceitação da água de coco dos 135 aos 210 dias de desenvolvimento...

81

Figura 27. Teor de potássio na água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos 60 aos 210 dias de desenvolvimento... 96 Figura 28. Teor de fósforo na água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos 60

aos 210 dias de desenvolvimento... 97 Figura 29. Teor de fósforo na água de coco de cultivares de coqueiro Anão aos 210

dias de desenvolvimento... 98 Figura 30. Teor de cálcio na água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos 60

aos 210 dias de desenvolvimento... 99 Figura 31. Teor de sódio na água de coco de cultivares de coqueiro Anão aos 210

(15)

Figura 32. Teor de sódio na água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos 60 aos 210 dias de desenvolvimento... 101 Figura 33. Teor de cloreto na água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos 60

aos 210 dias de desenvolvimento... 101 Figura 34. Teor de cloreto na água de coco de cultivares de coqueiro Anão aos 210

dias de desenvolvimento... 102 Figura 35. Teor de magnésio na água de coco de cultivares de coqueiro Anão aos

210 dias de desenvolvimento... 103 Figura 36. Teor de magnésio na água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos

60 aos 210 dias de desenvolvimento... 104 Figura 37. Teor de manganês na água de coco de cultivares de coqueiro Anão dos

60 aos 210 dias de desenvolvimento... 105 Figura 38. Teor de manganês na água de coco de cultivares de coqueiro Anão aos

210 dias de desenvolvimento... 105 Figura 39. Teor de potássio na fibra de coco de cultivares de coqueiro Anão desde

a fecundação até aos 210 dias de desenvolvimento... 106 Figura 40. Teor de sódio na fibra de coco de cultivares de coqueiro Anão desde a

fecundação aos 210 dias de desenvolvimento... 107 Figura 41. Teor de magnésio na fibra de coco de cultivares de coqueiro Anão

desde a fecundação aos 210 dias de desenvolvimento... 108 Figura 42. Teor de fósforo na fibra de coco de cultivares de coqueiro Anão desde a

fecundação até aos 210 dias de desenvolvimento... 109 Figura 43. Crescimento do fruto da cultivar de coqueiro Anão Verde do Jiqui

desde a fecundação até aos 210 dias... 119 Figura 44. Crescimento do fruto da cultivar de coqueiro Anão vermelho de

Gramame desde a fecundação até aos 210 dias... 120 Figura 45. Crescimento do fruto da cultivar de coqueiro Anão Amarelo de

Gramame desde a fecundação até aos 210 dias... 121 Figura 46. Crescimento do fruto da cultivar de coqueiro Anão Amarelo da Malásia

desde a fecundação até aos 210 dias... 122 Figura 47. Crescimento do fruto da cultivar de coqueiro Anão Vermelho de desde

a fecundação até aos 210 dias... 123 Figura 48. Crescimento do fruto da cultivar de coqueiro Anão Vermelho da

(16)

LISTA DE TABELAS

Página Tabela 1. Dados climáticos mensais do município de Parnaíba-PI (09/2003 a

03/2005)... 28 Tabela 2. Massa de fruto e o tempo requerido por diferentes cultivares de coqueiro

Anão para atingir o crescimento máximo... 34 Tabela 3. Volume de água (mL) no fruto do coco de acordo com o estádio de

maturação de diferentes cultivares de coqueiro Anão... 42 Tabela 4. Percentagem de frutos de coqueiro Anão, com endosperma sólido em

formação ou cavidade totalmente preenchida, de acordo com o estádio de maturação do fruto... 43 Tabela 5. Espessura do endosperma sólido ou albúmen (mm) do fruto de cultivares

de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 44 Tabela 6. Parâmetros da cor da casca de cultivares de coqueiro Anão por ocasião

da colheita... 50 Tabela 7. Ficha de análise sensorial de água de coco... 64

Tabela 8. Resultado da análise de variância para as características da análise sensorial da água de coco... 74 Tabela 9. Resultado da análise de regressão para as características da análise

sensorial da água de coco... 75 Tabela 10. Probabilidades médias estimadas recebidas por diferentes cultivares de

coqueiro Anão para a aceitação da água de coco em diferentes estádios de maturação... 78 Tabela 11. Resumo das análises de variância das características massa do fruto

(MF), massa seca (MS), comprimento de fruto (CF) e diâmetro de fruto (DF) de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 115 Tabela 12. Resumo das análises de variância das características parâmetros (L), (b)

e (a) da cor da casca de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 115 Tabela 13. Resumo das análises de variância das características ângulo Hue (Hue)

(17)

Tabela 14. Resumo das análises de variância das características comprimento da cavidade interna (CCO), diâmetro da cavidade interna (DCO), espessura conjunta do epicarpo + mesocarpo (EEM) do fruto e espessura do endocarpo (EE) do fruto de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 115 Tabela 15. Resumo das análises de variância das características taxa de

crescimento (TC), volume de água no fruto (VOL) e relação volume massa (RVM) de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 116 Tabela 16. Resumo das análises de variância das características acidez total

titulável (ATT), potencial hidrogeniônico (pH) e a relação sólidos solúveis totais e acidez total titulável (SST/ATT) da água de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 116 Tabela 17. Resumo das análises de variância das características sólidos solúveis

totais (SST), açúcar redutor (AR), açúcares solúveis totais (AST) da água e diâmetro de fruto (DF) de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 116 Tabela 18. Resumo das análises de variância para minerais cálcio (Ca), potássio

(K), manganês (Mn), sódio (Na) na água de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 116 Tabela 19. Resumo das análises de variância para minerais cloreto (Cl-), magnésio

(Mg) e fósforo (P) da água de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto... 117 Tabela 20. Resumo das análises de variância para minerais cálcio (Ca), potássio

(K), manganês (Mg), fósforo (P), sódio (Na) e potássio (K) da fibra de cultivares de coqueiro Anão de acordo com o estádio de maturação do fruto...

(18)

RESUMO GERAL

SILVA da, G. G. Desenvolvimento e qualidade da água de fruto de cultivares de coqueiro anão. Areia, PB: UFPB, 2006. 124p. (Tese de Doutorado em Agronomia, área de concentração Agricultura Tropical, linha de pesquisa Fisiologia Pós-colheita de Frutos e Hortaliças)

Palavras-Chaves: Índices de colheita, cocus nucifera, recursos genéticos, consumo in natura, industrialização.

(19)

GENERAL ABSTRACT

SILVA da, G. G. Quality and development of water from dwarf coconut cultivars. Areia, PB: UFPB, 2006. 124p. (Doctor Teses in Agronomy, concentration area Tropical Agriculture, research line Postharvest physiology of fruits and vegetables).

Palavras-Chaves: Harvest index, cocus nucifera, genetics resources, in natura consumption, industrialization.

(20)

CAPÍTULO I

(21)

1. INTRODUÇÃO GERAL

O coqueiro foi introduzido no Brasil por volta de 1553 na Bahia, o que deu origem a denominação coco da Bahia. Existe um consenso para a maioria dos autores que o coqueiro tem como provável centro de origem o sudeste asiático, mais precisamente, as ilhas localizadas entre os oceanos Índico e Pacífico (PURSEGLOVE, 1972; FERREIRA et al., 1998; BRUCKNER, 2002; FONTES et al., 2003). Estas informações se apóiam no fato de que foi a partir daquela região que a planta se disseminou para o oeste africano, Américas e para toda região tropical, onde é cultivado de forma intensiva e extensiva e foi revelada sua importância econômica e diversificada sua utilidade.

O principal produtor mundial é a Indonésia, com 16.285.000 t numa área colhida de 2.660.000 ha, seguido pelas Filipinas com 14.366.200 t numa área de 3.257.730 ha, enquanto que o Brasil aparece na quarta colocação com 2.942.630 t em uma área colhida de 285.240 ha (FAO, 2006), o que representa 5,5 % da produção mundial. Segundo Ferreira Neto (2005) quando se relaciona a produção exclusivamente para o consumo de água, o Brasil seria o maior produtor.

De todas as frutas cultivadas no Brasil em 2004 e 2005, o coco aparece entre as quatro primeiras ao lado de laranja, banana e abacaxi. Em 2004 foram produzidos 2.078.226 mil frutos em uma área de 288.142 ha (ROSA et al., 2006).

(22)

O coqueiro é também denominado de “Árvore da Vida” pelas possibilidades de aproveitamento de várias partes da planta e do fruto. Do fruto seco, por exemplo, podem-se obter fibras do mesocarpo para produção de componentes para a indústria automobilística e do endocarpo, carvão ativado e para desodorização. No caso do coco verde, seu consumo in natura (água), se dá em qualquer hora e lugar, nas ruas, praias, notadamente, nas cidades mais quentes. Portanto, devido às condições de clima tropical da maioria das cidades brasileiras, esta fruta sempre terá potencialidade de mercado.

O mercado do coco verde vem crescendo gradativamente no Brasil e, além disso, mais recentemente, a exportação para atender a demanda por água de coco durante o verão Europeu despontou como uma alternativa capaz de garantir a rentabilidade da cultura ao longo de todo o ano para alguns produtores. Embora a água de coco engarrafada seja a forma mais adequada para exportação, os consumidores demonstram maior interesse pelo consumo da água diretamente no coco e a associam a um produto mais natural (ASSIS et al., 2000).

A área plantada atualmente com coqueiros no país é composta pelas cultivares Gigante, Anã e Híbrida, entretanto somente 10% desta área é ocupada com coqueiro Anão, predominando a cultivar Verde (RIBEIRO, 2002). A variedade Anã é composta das cultivares Amarela, Verde e Vermelha, todavia as cultivares Amarela e Vermelha não são exploradas para produção de água. Os consumidores de água de coco associam as cultivares Amarela e Vermelha ao coco Anão Verde maduro, havendo assim uma resistência ao consumo destes na forma in natura (ARAGÃO et al., 2002).

Em outros países o melhoramento genético do coqueiro visa o aumento da quantidade de copra. No Brasil praticamente toda produção é utilizada na alimentação humana, na forma de produtos industrializados (coco ralado, leite de coco, flocos, cremes, farinhas e outros) e in natura (água), evidenciando a importância do aumento da quantidade de albúmen sólido. Entretanto, outros fatores são importantes para as condições de consumo do Brasil, tais como: número de frutos, características sensoriais e aumento da quantidade de água (ARAÚJO, et al., 2002; RIBEIRO et al., 2002). Atualmente no Brasil, poucos trabalhos vêm sendo desenvolvidos com as cultivares da variedade Anã no sentido avaliar a quantidade e qualidade da água (endosperma líquido) produzida por estas.

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caso, quando a planta forma o nono cacho, o mais antigo (nono) é colhido. Entretanto, nem todos os produtores seguem a mesma regra, o que justifica a necessidade de pesquisas sobre desenvolvimento de frutos visando o estabelecimento de um estádio ideal para colheita (ASSIS, et al. 2000).

Araújo (2003), avaliando cocos da cultivar Anão Verde, observaram que quando os frutos atingem o maior volume de água, o teor de açúcares solúveis redutores é máximo e ocorre em torno de 6 a 7 meses após a abertura da espata, sendo então o momento ideal para a colheita. De acordo com Jayalekshmy et al. (1986) outros índices, como quantidade de minerais e teor de gorduras, poderiam também auxiliar na identificação do ponto de colheita.

De modo geral, a grande maioria dos trabalhos está voltada para a variedade Gigante ou mesmo para o Anão Verde. Por outro lado, pouco ou quase nada existe em relação ao desenvolvimento e ponto de colheita das cultivares de coqueiro da variedade Anã atualmente plantadas no Brasil. Desta forma, o conhecimento das alterações físicas, físico-químicas e químicas que antecedem a colheita dessas cultivares é de fundamental importância para os produtores, consumidores e para a obtenção de um produto com melhor qualidade.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

O coqueiro é a mais importante palmeira cultivada no mundo, sendo amplamente distribuída na costa do território brasileiro. Wosiacki et al. (1996) ressaltam que esta espécie se reveste de uma importância econômica e cultural expressiva; sua utilização se perde na história das civilizações sediadas nas regiões de baixa altitude, em especial as litorâneas. Dela advém material para coberturas de casas, madeira para construção civil, alimentos especiais e típicos, além de obras de arte e souvenir que podem ser observados com freqüência e são argumentos comuns em turismo e marketing.

Mirisola Filho (2002) destaca a importância dessa planta em função dos produtos e subprodutos destinados à indústria, além da produção de frutos para consumo de água in natura ou envasada. A importância sócio-econômica desta palmeira se dá pela diversidade de produtos obtidos das diferentes partes da planta, podendo-se afirmar que dela tudo se aproveita (GAIVA et al., (2004).

Na medicina, a partir do conhecimento popular, relatam-se aplicações no tratamento de doenças digestivas e artrites. Em pesquisa realizada por Danielle et al. (2002) comprovou-se cientificamente que polifenóis de extrato da fibra aprecomprovou-sentam atividades terapêuticas.

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A cultura do coqueiro, antes restrita à região Nordeste do Brasil, vem se expandindo nos últimos anos na região Sudeste, com ênfase, o litoral do Rio de Janeiro, em virtude da rentabilidade apresentada pela cultura e a proximidade dos grandes centros consumidores, fazendo com que o cultivo do coqueiro constitua-se numa alternativa agrícola. Atualmente um dos empreendimentos agrícolas que melhor tem remunerado o produtor (SILVA et al., 2004).

Outra região que vem se destacando, tanto no avanço, quanto nas futuras perspectivas dessa cultura é a pantanosa de Poconé, no Mato Grosso, que registrou nos últimos anos um aumento médio anual de 20,3% da área cultivada, principalmente entre os pequenos produtores (GAIVA et al., 2004).

Com a expansão e possível solidificação dessa cultura, nas diferentes regiões do país, surgem muitos obstáculos que passam a ser um desafio para os vários segmentos da pesquisa, incluindo os aspectos de pré-colheita, colheita e pós-colheita que compõem toda a cadeira produtiva do coco. Santiago et al. (2004) estudando a cadeia produtiva de coco verde no estado de Alagoas observaram que houve aumento no consumo da água de coco verde, o que estimulou o cultivo das cultivares de coqueiro Anão naquele Estado. Por outro lado, os vários segmentos envolvidos na cadeia produtiva, não dispõem de assistência técnica e necessitam de informações básicas que vão desde a produção no campo até a colheita e pós-colheita.

2.1. Aspectos Botânicos

O coqueiro pertence à Classe Monocotiledônea, Família Arecaceae, Sub-família Cocoideae, Gênero Cocos e Espécie Cocos nucifera. A palmeira apresenta folhas do tipo penada, com 5 a 6 metros de comprimento e são formadas por pecíolo e ráquis, onde estão inseridos os folíolos, cujo número varia de 200 e 300, sendo o comprimento de cerca de 130 cm (BRUCKNER, 2002). Sob condições ambientais favoráveis, o coqueiro Gigante emite de 12 a 14 folhas por ano, enquanto, o coqueiro Anão pode emitir até 18 folhas no mesmo período (PASSOS, 1998).

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Por pertencer à classe Monocotiledônea, o coqueiro possui um sistema radicular fasciculado. A base do caule produz continuamente as raízes mais grossas (primárias), que possuem aproximadamente 8 a 10 mm, tornam-se suberosas e exercem a função de fixação e sustentação da plantaao solo (RIBEIRO et al., 2002). A partir das raízes primárias surgem as raízes secundárias e terciárias, e destas últimas as radicelas que medem de 1 a 3 mm de diâmetro e são responsáveis pela absorção de água e nutrientes.

O coco é botanicamente classificado como sendo uma drupa monosperma (PASSOS, 1998). O fruto constitui-se da epiderme lisa e cerosa (epicarpo), de uma camada fibrosa muito grossa (mesocarpo), e mais internamente por um material lenhoso e duro (endocarpo). Por sua vez, o endocarpo é constituído pelo tegumento e pelo endosperma, formado pelo albúmen ou endosperma sólido e pelo albúmen líquido (água) (BRUCKNER, 2002). O embrião está envolvido pelo endocarpo, protegido por uma camada fina de cor marron, o tegumento, situando-se entre o endocarpo e o albúmen sólido que é uma camada carnosa, branca e muito oleosa, formando uma grande cavidade, onde se encontra o albúmen líquido (PASSOS, 2003).

2.2. Ecofisiologia

De acordo com Weston e Barth (1997) a influência dos fatores climáticos sobre a qualidade e valor nutricional tem sido comprovada em vários frutos e hortaliças. Desta forma, a qualidade pós-colheita pode ser diretamente influenciada por vários fatores pré-colheita: temperatura na estação de cultivo, luz, chuvas, irrigação, fertilização e controle fitossanitário (WANG, 1997).

Como as demais palmeiras, o coqueiro é uma planta essencialmente tropical, que encontra condições climáticas favoráveis entre as latitudes 20º N e 20º S (PASSOS, 1998). A planta requer clima quente, sem grandes variações diárias de temperatura, adaptando-se muito bem em ambientes com temperaturas médias de 27º C e suportando mínima e máxima de 18 e 34º C, respectivamente. Modificações na morfologia são perceptíveis em temperaturas inferiores a 15º C, sendo que caso esta situação persista, mesmo por curto espaço de tempo, pode ocorrer paralisação do crescimento e abortamento de flores (SATURNINO e MIRISOLA FILHO, 1998).

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Embora o coqueiro se desenvolva em diferentes tipos de solo, essa planta adapta-se melhor em solos areno-argilosos, profundos e bem drenados, com boa aeração. O coqueiro não tolera solos com impedimentos (físicos ou químicos) que dificultem o desenvolvimento das raízes até pelos menos 1 m de profundidade (MADEIRA et al., 1998). Sendo assim, desde que o coqueiro encontre condições de solo e clima idéias, ele atinge desenvolvimento vegetativo pleno e potencial produtivo, haja vista ser uma cultura que apresenta crescimento e produção o ano todo.

2.3. Variedades e Cultivares de Coqueiro

As duas principais variedades de coqueiro são a Gigante e a Anã, sendo que a última ainda é subdividida em cultivares de acordo com a cor da casca dos frutos.

Segundo Bruckner (2002) para o coqueiro Gigante são conhecidas as seguintes cultivares: Oeste Africano - GOA (Costa do Marfim), Rennal - GRL (das Ilhas Salomão), Polinésia - GRT (do Tahiti), Rotuma GRT (das Ilhas Fiji), Tonga - GTG (de Tonga), Vanuatu - GUT (de Vanuatu), Malásia - GML (da Malásia). Todas essas cultivares compõem o Germoplasma de coqueiro introduzido no Brasil pela Embrapa Tabuleiros Costeiros, provenientes da Costa do Marfim, de 1982 a 1995. Além disso, são relatadas as populações: Praia do Forte, da Bahia; Pacatuba, de Sergipe; Merepe e Santa Rita, de Pernambuco; São José do Mipibu, Baia Formosa e Giorgino Avelino, do Rio Grande do Norte, (RIBEIRO et al., 2002).

No Brasil a variedade Anã foi introduzida a partir de 1925 com a cultivar Verde, oriunda de Java e do Norte da Malásia, sendo acompanhada, em 1938 e 1939, respectivamente, pelas cultivares Amarela e Vermelha, oriundas do Norte da Malásia (DIAS, 1980). Atualmente existe várias cultivares disponíveis na Banco de Germoplasma da Embrapa Tabuleiros Costeiros, provenientes das introduções e de prospecções feitas no Brasil.

Dentre as cultivares de coqueiro Anão disponíveis, pode-se destacar as seguintes: Anão Verde do Jiqui (AVeJ), Anão Amarelo da Malásia (AAM), Anão Amarelo de Gramame (AAG), Anão Vermelho de Gramame (AVG), Anão Vermelho de Camarões (AVC) e Anão Vermelho da Malásia (AVM) (MADEIRA et al., 1998; RIBEIRO et al., 2002 e FONTES et al., 2003).

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vegetativos se destacaram os híbridos entre AVG x Gigante do Brasil da Praia do Forte (GBrPF), AVG x GOA, AVeJ x Gigante do Brasil do Rio Grande do Norte (GBrRN) com a finalidade de atender às industrias (albúmen fresco) e também produção de coco in natura, para consumo de água. A obtenção e seleção de híbridos são de grande importância para a melhoria de caracteres quantitativos da cultura e consequentemente para a cadeia de comercialização do coco no Brasil.

Bruckner (2002) destaca a importância do melhoramento genético do coqueiro, no sentido de se aumentar a produção de frutos, obtenção de alta produção de óleo, quantidade de albúmen sólido e líquido, além de, visar à resistência às principais pragas e doenças e melhorar a qualidade dos frutos.

2.4. Mercado e Aspectos da Comercialização do Coco no Brasil

A cultura do coqueiro é uma atividade agrícola de grande importância sócio-econômica, especialmente, no Brasil, onde sua exploração ocorre em todos os continentes. No Brasil o coqueiro é uma das mais importantes culturas perenes, especificamente na região Nordeste, por gerar muitos empregos, tanto diretos, quanto indiretos, ao longo da cadeia produtiva de comercialização. A comercialização do coco pode ser vista sob dois aspectos: 1) mercado do coco seco, no qual os frutos são destinados à agroindústria das regiões Nordeste, Sul e Sudeste e, parte fica no mercado nordestino nas pequenas indústrias; 2) frutos verdes para consumo da água in natura, quanto industrializada.

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2.5. Índices de Maturidade e Ponto de Colheita

A maturidade do fruto no momento da colheita afeta diretamente a qualidade pós-colheita do produto (WANG, 1997). O momento exato da pós-colheita afeta diretamente, tanto a qualidade, quanto a vida útil pós-colheita dos frutos e vegetais frescos. A colheita está relacionada com o grau de maturidade do produto em questão. Neste sentido, os índices de maturidade consistem em determinações que podem ser utilizadas para saber se um determinado fruto ou vegetal está maduro ou ótimo para o consumo. Este caracteriza o estádio de desenvolvimento que permite o mínimo de qualidade aceitável para o consumo final (KADER et al., 1995). Além do mais, deve-se levar em conta sua importância para a cadeia de comercialização.

Vários são os índices empregados para se medir à maturação. A utilização de um ou mais índices, varia de acordo com o tipo de fruto. Preferencialmente, os índices devem ser simples, de fácil aplicação e que sejam muito precisos. Os mais utilizados são o tempo transcorrido desde a inflorescência até a colheita; o desenvolvimento da camada de abscisão, tamanho, forma, firmeza, coloração da polpa e coloração da casca (KADER et al., 1995). São usados também os fatores relacionados à composição, tais como: o conteúdo de açúcar, ácidos, amido, teor de óleo, adstringência e concentração interna de etileno nos tecidos.

Em maçã, pode-se adotar a firmeza de polpa, a produção interna de etileno (JOBLING e McGLASSON, 1995) e o índice de degradação de amido (BROOKFIELD, 1997). Rocha (2002) afirma que o índice de degradação de amido pode ser adotado também como método auxiliar na determinação da maturidade da manga Tommy Atkins, pois apresenta forte correlação, tanto com os índices físicos quanto com os químicos, para estabelecer o ponto de colheita. Em goiaba, são reportados a gravidade específica, firmeza, coloração, acidez, sólidos solúveis, produção de CO2 e etileno (MERCADO-SILVA et al., 1998).

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associação dos indicadores morfológicos, relacionando à idade, ao tamanho do fruto, ou ainda à contagem de folhas na planta, e de indicadores químicos relacionados à água.

O ponto de colheita do coco pode ser determinado por meio do método cronológico, ou seja, o tempo transcorrido desde a abertura da espata superior (flecha) (ASSIS et al., 2000), momento este em que o fruto se encontra com máximo volume de água e com a melhor qualidade. A colheita do coco varia de acordo com a finalidade do plantio. Para aqueles que se destinam à produção de frutos verdes, ou seja, consumo de água, podem ser colhidos mais cedo e, em estádio de maturação mais avançado, quando o propósito for para utilização da copra na indústria. Fontes (2003) afirma que o coqueiro apresenta produção escalonada durante todo ano, com variações estacionais e que em média, são colhidos 12 cachos/ano para a variedade Gigante e 14 para a Anã. Este autor afirma também, que o fruto pode ser colhido entre 6 e 8 meses de idade (consumo de água) ou entre 11 e 12 meses quando se destina a indústria.

Por outro lado, Araújo (2003) constatou que o fruto da variedade Anão Verde do Jiqui atingiu seu completo desenvolvimento aos seis meses de idade, momento no qual foi iniciado o processo de maturação, caracterizado pela redução na massa do fruto, no volume de água, nos teores de sólidos solúveis, de açúcares da água, e aumento na turbidez. Acrescenta ainda, que a colheita nessa variedade pode estender-se até o início de sétimo mês.

2.5.1. Alterações Físicas Durante o Desenvolvimento do Fruto

Constituem o desenvolvimento dos frutos, as fases de pré-maturação, maturação, amadurecimento e senescência (CHITARRA e CHITARRA, 1990). É importante o conhecimento das alterações de ordem física, química e bioquímica nas diferentes fases, para entender as mudanças que ocorrem na vida dos frutos e ligados ou independentes da planta mãe. Muitas são as mudanças que ocorrem durante o desenvolvimento dos frutos e algumas são específicas para alguns frutos.

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perdida como conseqüência do processo de transpiração. Marcantes diferenças foram encontradas no volume de água, tanto para influenciadas pelo estádio de maturação quanto em função das diferentes variedades (JACKSON et al., 2004).

2.5.2. Alterações Físico-químicas e Químicas da Água de Coco Durante o Desenvolvimento do Fruto

A água de coco pode ser encontrada em pequenas quantidades a partir dos 30 dias de desenvolvimento do fruto, atingindo um máximo entre 180 e 210 dias, decrescendo posteriormente nos estádios finais da maturação (GARCIA, 1980; SREBERNICH, 1998; SHIMIZU et al., 2002; SOUZA et al., 2002). O endosperma sólido começa a se formar aproximadamente aos 5 a 6 meses de desenvolvimento dos frutos, a partir da solução açucarada da água de coco, sendo que aos sete meses o mesmo já se encontra completamente desenvolvido por toda a cavidade interna dos frutos (MEDINA et al., 1980; MAIA e CASTRO, 1985).

Durante o desenvolvimento do coco, a água sobre uma série de importantes alterações em suas características físico-químicas e químicas que podem influenciar a qualidade de forma significativa a sua qualidade e aceitação (TAVARES et al., 1998; ARAGÃO et al., 2001).

2.5.2.1. Sólidos Solúveis e Açúcares

A avaliação dos sólidos solúveis totais (SST) é uma técnica muito utilizada por ser de fácil e rápida determinação. Uma vez que os consumidores preferem à água de coco mais adocicada e que os teores de SST indicam uma estimativa do conteúdo de açúcar nos frutos, essa característica passa a ser de fundamental importância. Além disso, pode ser usada como e referência no acompanhamento da maturidade do fruto do coqueiro.

Nery et al. (2002), avaliando variedades de coqueiro Anão no Estado do Pará, observaram que os valores dos SST encontrados estavam muito abaixo dos esperados para a água de coco. Muitos fatores podem influenciar esta característica, desde os climáticos, ao manejo cultural e a origem do material vegetal.

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Durante o processo de maturação, o fruto acumula açúcares, o qual passa a ser utilizados em muitos processos vitais. De acordo com Tucker (1993), com raras exceções, os açúcares encontrados na maioria dos frutos são os principais substratos respiratórios utilizados para a obtenção de energia durante os processos de crescimento e maturação e amadurecimento dos frutos. Os açúcares não redutores frequentemente aumentam durante o crescimento e maturação tanto para os frutos climatéricos quanto para os não-climatéricos (HULME, 1970).

Segundo Narayan et al. (2000) na água de coco são encontrados principalmente glicose, frutose e sacarose. Entretanto, estes autores não encontraram xilose e maltose nos períodos estudados. O fruto do coqueiro pode atingir a completa maturação entre 11 e 12 meses, após o florescimento, sendo que com aproximadamente sete meses (220 dias) a concentração de açúcar na água atinge o máximo, período este em que a mesma atinge a melhor qualidade.

Jaylekshmy et al. (1986), ao relatarem mudanças químicas na água de coco em diferentes estágios de desenvolvimento, afirmam que os açúcares redutores (glicose e frutose) diminuíram de 4% para 0,2% e que a sacarose atingiu cerca de 90% dos açúcares totais. Comportamento semelhante foi encontrado por Santoso et al. (1996); Srebernich (1998) e Souza et al. (2002) em frutos de coqueiro da variedade Anã, onde no oitavo mês após a fecundação os açúcares redutores predominavam sobre os não redutores e, a partir do nono mês, a situação se inverteu, com conseqüente perda de qualidade da água.

2.5.2.2. Ácidos Orgânicos e pH

A água de coco apresenta pequena quantidade de ácidos orgânicos. Os ácidos orgânicos predominantes na água de coco são o málico e o cítrico. Alguns trabalhos já expressaram o teor de ácidos orgânicos da água de coco usando como referência o ácido cítrico. Jaylekshmy et al. (1986); Santoso et al. (1996) e Jackson et al. (2004) determinaram 1713 mg de ácido málico por cem gramas de matéria seca e apenas 114 mg de ácido cítrico por cem gramas de matéria seca. Por outro lado, Araújo (2003) encontrou um valor de 0,0987% de ácido málico aos 105 dias, reduzindo para 0,0497% aos 225 dias de desenvolvimento. Portanto, é mais recomendável expressar a acidez da água de coco, tomando-se como base o ácido predominante na mesma.

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observaram grandes variações para esta característica. No entanto, Jayalekshmy et al. (1986), realizando trabalho semelhante na Índia, com uma cultivar da variedade Gigante, relatam que o pH aumentou nos estádios iniciais, seguido de uma diminuição e depois de um aumento nos estádios finais.

2.5.2.3. Minerais

Por conter expressivas quantidades da maioria dos minerais, a água de coco é importante na reposição destes na dieta humana. Os principais constituintes minerais presentes na água de coco são: fósforo, cálcio, sódio, potássio, magnésio, manganês e ferro. Diversos autores relatam que o elemento mineral presente em maior quantidade é o potássio, seguido do cálcio (JAYALEKSHMY et al., 1986; SREBERNICH, 1998; TAVARES et al., 1998; ISEPON et al., 2002; SILVA et al., 2004 e SILVA et al., 2005).

Muitos fatores influenciam o teor de minerais da água podendo-se destacar: cultivares, local de produção dos frutos, nutrição da planta e o sistema de produção. Observa-se que ao longo do desenvolvimento do fruto ocorre aumento de alguns desses nutrientes, é o caso do potássio e do fósforo, enquanto que os níveis de outros diminuem, dentre eles: o cálcio, o magnésio e o ferro (SREBERNICH, 1998 e TAVARES et al., 1998). Diferenças marcantes no conteúdo mineral da água de coco também foram encontradas quando os frutos foram produzidos nos sistemas de produção convencional e orgânico, sendo este último bem superior (Silva et al., 2005).

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2.5.3. Análise Sensorial

Uma ferramenta indispensável para avaliar a qualidade da água de coco é a análise sensorial, pois é através dela que o consumidor entra em contato direto com o produto e então pode determinar o grau de aceitação ou rejeição da mesma. Aroucha et al. (2000) destaca que a realização desta análise é de suma importância para avaliar a qualidade da água de coco de variedades diferentes e em qualquer estádio de maturação dos frutos. Nogueira et al. (2004) comparou através dessa análise a qualidade da água de coco in natura e processada e concluíram que os consumidores tiveram maior aceitação para a água de coco in natura. Essas informações são de grande interesse para um melhor controle e apresentação do produto no mercado consumidor.

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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CAPÍTULO II

DESENVOLVIMENTO DE FRUTOS DE CULTIVARES

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RESUMO

SILVA da, G. G. Desenvolvimento de frutos de cultivares de coqueiro anão. Areia, PB: UFPB, 2006. (Tese de Doutorado em Agronomia, área de concentração Agricultura Tropical, linha de pesquisa Fisiologia Pós-colheita de Frutos e Hortaliças)

As transformações físicas e físico-química durante o desenvolvimento do coco são fundamentais no que se refere à colheita. O coqueiro por ser uma planta que produz todos os meses do ano, requer criterioso conhecimento na determinação exata da maturidade do fruto. Neste sentido, realizou-se este experimento com o objetivo de avaliar as alterações que ocorrem durante o desenvolvimento do fruto de seis principais cultivares de coqueiro Anão, incluindo como testemunha a Verde do Jiqui, com o intuito de fornecer subsídios para o estabelecimento de índices de colheita dos frutos dessas cultivares. As cultivares de coqueiro foram cultivadas em uma área experimental localizada na Unidade de Execução de Pesquisa da Embrapa Meio-Norte, em Parnaíba, Piauí. Plantas foram selecionadas ao acaso e marcadas as inflorescências das flores fecundadas, ou seja, quinze dias após a abertura da espata. Em seguida, foram realizadas colheitas desde a marcação até aos 210 dias de idade. Durante o desenvolvimento, os frutos foram avaliados quanto à massa fresca e seca, cor, diâmetro e comprimento (fruto e cavidade interna), espessura do endosperma sólido, volume e massa da água. Os resultados permitiram concluir que: houve aumento significativo na massa fresca e seca, diâmetro e comprimento e do volume da água dos frutos das variedades durante o desenvolvimento do fruto. O período compreendido entre 120 e 180 dias, correspondeu as maiores taxas de crescimento, sendo as cultivares Anão Amarelo da Malásia e Anão Vermelho da Malásia a mais precoce e mais tardia, respectivamente. A colheita dos frutos para o consumo de água in natura e/u industrializada pode ser feita entre 180 e 210 dias, após a antese, quando as mesmas atingem o crescimento máximo e apresentam-se com melhor qualidade de suas águas.

(43)

ABSTRACT

SILVA da, G. G. Development of dwarf coconut cultivars fruits. Areia, PB: UFPB, 2006. (Doctor Teses in Agronomy, concentration area Tropical Agriculture, research line Postharvest physiology of fruits and vegetables)

The physical and physical-chemical transformations during coconut development are fundamental in relation to the harvest. The coconut tree being a plant that produces every month of the year, requests discerning knowledge in the exact determination of the fruit maturity. In this context, was carried out one experiment aiming to evaluate the modifications that happen during the development of the six principal dwarf coconut tree cultivars, including Green of Jiqui as control, with the intention of supplying subsidies for the establishment of harvest indexes of the fruits of these cultivars. The coconut tree cultivars were cultivated in a experimental area located in the Unidade de Execução de Pesquisa da Embrapa Meio-Norte, em Parnaíba, Piauí. Plants were selected at random and inflorescences that presented fertile flowers were marked, in other words, fifteen days after the opening of the espata. After that, harvests were made since demarcation until 210 days age. During the development, the fruits were evaluated in relation to the fresh and dry mass, color, diameter and length (fruit and internal cavity), thickness of the solid endosperm, volume and mass of the water. The results allowed to conclude that: there was significant increase in the fresh and dry mass, diameter and length and of the fruits water volume of varieties during the fruit development. The period understood between 120 and 180 days, corresponded the largest growth rates, being the Dwarf Yellow from Malaysia and Red Dwarf from Malaysia cultivars the most precocious and later, respectively. The fruits harvest to consumption of in natura and/or industrialized water can be made between 180 and 210 days, after the antese, when the same ones reach the maximum growth and they show better waters quality.

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1. INTRODUÇÃO

Desde o plantio até a colheita o coqueiro exige práticas culturais rigorosas. Pomares permanentemente sadios e livres de pragas e doenças são fundamentais para obtenção de boas safras. No entanto, somente essas práticas não garantem o sucesso dessa cultura. Outra prática cultural básica extremamente importante é a determinação do ponto ideal de colheita. Sendo o fruto formado por células vivas, a colheita é um processo traumático para o mesmo e requer cuidados especiais. A colheita é uma etapa importante na manutenção da qualidade, devendo ser realizada na maturidade adequada a cada tipo de produto, com um mínimo de danos e custos (CHITARRA e CHITARRA, 2005).

Uma das características diferenciais da cultura do coqueiro é a constante produção de frutos durante todo o ano em função da floração contínua das plantas. Por este motivo, estudos sobre o desenvolvimento de frutos, associados à definição de índices, técnicas e métodos de colheita, são de fundamental importância para a mesma.

De acordo com Assis et al. (2000) o fruto do coqueiro inicia seu desenvolvimento após a fecundação, a qual ocorre entre duas a três semanas após a abertura da espata. Já a água de coco pode ser encontrada em pequenas quantidades a partir dos 30 dias de desenvolvimento do fruto, atingindo um máximo entre 180 e 210 dias, decrescendo posteriormente nos estádios finais da maturação (GARCIA, 1980; SREBERNICH, 1998; SHIMIZU et al., 2002; SOUZA et al., 2002). O endosperma sólido começa a se formar aproximadamente aos 5 a 6 meses de desenvolvimento dos frutos, a partir da solução açucarada da água de coco, sendo que aos sete meses o mesmo já se encontra completamente desenvolvido por toda a cavidade interna dos frutos (MEDINA et al., 1980; CASTRO e MAIA, 1985).

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De acordo com Aragão et al. (2001), no caso especifico do coco Anão Verde, o ponto ideal de colheita está relacionado a uma série de indicadores relacionados tanto à planta, quanto ao fruto e as características químicas e sensoriais de sua água. De acordo com a finalidade ou uso dos frutos, industrialização ou consumo in natura, os procedimentos da colheita são distintos. Araújo (2003), avaliando cocos da cultivar Anão Verde, observaram que quando os frutos atingem o maior volume de água, o teor de açúcares solúveis redutores é máximo e ocorre em torno de 6 a 7 meses após a abertura da espata, sendo então o momento ideal para a colheita quando o objetivo é o mercado de água de coco.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Procedência dos Frutos e Caracterização da Área Experimental

Os frutos utilizados foram provenientes de uma área experimental localizada na Unidade de Execução de Pesquisa da Embrapa Meio-Norte, em Parnaíba, Piauí, município localizado nas coordenadas geográficas latitude 2º 54’ 12’’ S e longitude 41º 47’01’’ W. Gr., com altitude média de 13 m, clima seco e ventoso no estio e quente e úmido no verão (FERREIRA, 1959).

A área experimental havia sido instalada em espaçamento de 7,5 m entre fileiras, com disposição triangular e as plantas se encontravam com seis anos de idade por ocasião do inicio do experimento as e. As práticas culturais adotadas seguiram o manejo conforme estabelecido nas recomendações técnicas para a cultura (FERREIRA et al., 1998). A irrigação foi feita pelo sistema de gotejamento. O experimento foi iniciado em setembro de 2004 e concluído em março de 2005. Os dados climáticos do município de Parnaíba-PI no período que inclui o ano anterior a primeira colheita e a condução do experimento encontram-se na (Tabela 1).

2.2. Cultivares de Coqueiro

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Tabela 1. Dados climáticos mensais do município de Parnaíba-PI (09/2003 a 03/2005).

Temperatura (oC)

Mês /

Ano Médias das

máximas Média Médias das mínimas

Umidade

Relativa (%) Precipitação (mm) Insolação (h) Evapotranspiração (EPI)

09/03 34,7 28,9 23,1 71 1,0 301,2 252,2

10/03 34,8 29,4 24,1 68 0,0 305,8 289,4

11/03 34,4 29,3 24,1 69 0,1 289,8 269,2

12/03 33,7 29,0 24,4 71 30,4 272,7 227,1

01/04 31,4 27,4 23,4 81 287,4 141,9 112,8

02/04 30,3 26,7 23,0 86 200,6 155,0 60,9

03/04 31,1 27,1 23,1 84 186,9 210,3 74,3

04/04 31,4 27,4 23,4 83 61,3 203,0 85,7

05/04 31,9 27,5 23,0 80 127,7 280,2 110,0

06/04 31,1 26,3 21,5 70 60,9 221,0 90,1

07/04 31,6 26,6 21,7 77 77,5 235,9 132,2

08/04 33,5 27,7 21,9 71 13,4 301,1 193,0

09/04 34,7 28,7 22,8 66 10,1 298,9 225,3

10/04 34,6 29,2 23,8 64 0 322,0 247,8

11/04 34,5 29,2 23,9 65 0 302,8 233,7

12/04 34,0 29,0 24,1 67 0,1 269,3 214,8

01/05 32,6 28,2 23,7 78 188,1 222,7 157,0

02/05 30,4 26,7 23,0 89 382,1 110,5 67,5

03/05 30,4 26,8 23,1 88 229,0 163,6 70,1

Imagem

Tabela 1. Dados climáticos mensais do município de Parnaíba-PI (09/2003 a 03/2005).
Figura 1. Massa do fruto de cultivares de coqueiro Anão desde a fecundação aos 210 dias de  desenvolvimento
Figura 2. Taxa de crescimento de frutos de cultivares de coqueiro Anão dos 60 aos 210 dias  de desenvolvimento
Figura 3. Massa seca de frutos de cultivares de coqueiro Anão desde a fecundação aos 210  dias de desenvolvimento
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