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O PLURAL NOMINAL NA FALA DA CRIANÇA: UM PARALELO ENTRE O PB E O PE

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O PLURAL NOMINAL NA FALA DA CRIANÇA:

UM PARALELO ENTRE O PB E O PE

Rosângela Nogarini HILÁRIO1

Resumo

Nessa pesquisa, busquei identificar como se dá o emprego da marca de plural nominal por uma criança adquirindo o PE. Em Hilário (2013), foram constatados três tipos de marcação de plural nominal na produção oral de crianças entre 2 e 3 anos adquirindo o PB: SNs dos tipos Dplu+Nplu, Dplu+Nsing e Dsing+Nplu, com maior frequência deste último. A questão que aqui busco responder é: a criança portuguesa produz esses mesmos tipos de marcação de plural?

Foram analisadas 12 sessões de uma criança portuguesa (I, 1;10 a 2;10 anos), disponíveis na plataforma CHILDES. Os enunciados que continham SN plurais foram analisados considerando a presença/ausência da marca morfológica de plural nos elementos do SN. Os resultados mostram a produção de SNs do tipo Dplu+Nplu e Dsing+Nplu pela criança portuguesa, com predominância desse último, assim como no PB.

Palavras-chave: Aquisição da linguagem; plural nominal; PB; PE.

Introdução

Nesse trabalho, apresento os primeiros resultados de uma pesquisa de pós- doutorado2, extensão de uma pesquisa anterior (HILÁRIO, 2013) na qual analisei a marcação de plural por duas crianças brasileiras com base em uma abordagem dialógica e discursiva (BAKHTIN, 2006; VOLOSHINOV, 1992; entre outros) e interacionista (VYGOTSKY, 2005; BRUNER, 2004; entre outros). Nos dados, encontrei a presença não de dois, mas de três tipos de marcação de plural em sintagmas D+N3 na fala das

1 UNESP/FCLAr, ronogarini@gmail.com.

2 Pesquisa de pós-doutorado desenvolvida sob a supervisão da Profa. Dra. Alessandra Del Ré na UNESP/

FCLAR.

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crianças brasileiras: Dplu+Nplu, Dplu+Nsing e Dsing+Nplu. Tendo em vista as discussões trazidas por algumas pesquisas já desenvolvidas sobre o PB e o PE (que serão abordadas adiante), esses resultados levantaram uma nova indagação: esses tipos de marcação de plural estariam presentes na produção oral da criança portuguesa?

Diversos autores (CASTRO, 2007; COSTA e FIGUEIREDO SILVA, 2006; entre outros), afirmam que as possibilidades de marcação de plural não são as mesmas para o PB e o PE, já que em PE apenas a construção Dplu+Nplu é considerada gramatical.

Sendo assim, uma das perguntas que direcionou esta pesquisa foi: qual é (ou quais são) o(s) tipo(s) de marcação de plural produzido(s) pela criança portuguesa?

Minha hipótese é que, assim como no PB, as construções do tipo Dsing+Nplu estão presentes na produção oral da criança portuguesa. Dois dados apresentados por Castro (2010, p. 279), em que uma criança produz “do(is) cãos” (idade 1;08) e “o cãos”

(idade 2;03), sugerem que essa hipótese pode ser comprovada. A autora, no entanto, não desenvolve essa análise, voltando-se apenas para as estratégias de sobregeneralização de formas não regulares no caso dos plurais terminados com ditongos nasais. Sendo assim, propus analisar esse fenômeno, até então inexplorado em PE.

Os dados analisados são de uma criança portuguesa (I.) com idade entre 1;10 e 2;10 anos. Eles estão disponíveis na plataforma CHILDES (SANTOS et al., 2014), foram coletados pela pesquisadora portuguesa em ambiente naturalístico e transcritos segundo as normas CHAT (MACWHINNEY, 2000). A idade é semelhante à dos sujeitos de minha pesquisa anterior, possibilitando o levantamento de pontos de aproximação e distanciamento entre as duas populações (no caso, crianças adquirindo o PB e o PE).

A seguir, apresento a abordagem teórico-metodológica, a problemática que motivou esse estudo, as hipóteses levantadas e as análises realizadas. Por fim, trago os resultados e as palavras finais.

Breve retomada das pesquisas sobre a aquisição do plural nominal no PB e no PE

Grande parte dos trabalhos sobre a aquisição do plural diz respeito à concordância de número (CERQUEIRA, 1994; FERRARI-NETO, 2003, 2010;

FERRARI NETO, CORRÊA, AUGUSTO, 2005; LOPES, 2004; SIMIONI, 2007;

JAKUBÓW e CORRÊA, 2018; REIS, 2020). Alguns desses resultados apontam que: na

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operação com a categoria número, parece não haver a violação de nenhum princípio da gramática pela criança aprendiz, pois a informação de número é notificada/registrada por D em sintagmas nominais (CERQUEIRA, 1994); que o processo de aquisição do número no PB envolve a identificação de propriedades fônicas relativas à presença/ausência do morfema de número no âmbito do DP e, uma vez reconhecidas estas propriedades, a informação relativa a número seria identificada como um morfema portador de um determinado valor semântico (FERRARI-NETO, 2010); que a criança está sensível à expressão gramatical de número no PB, pois processa diferentemente as condições gramatical (Dplu+Nplu e Dplu+Nsing) e agramatical (Dsing+Nplu) (FERRARI-NETO, CORRÊA e AUGUSTO, 2005; CASTRO e FERRARI-NETO, 2007); e que a condição agramatical (Dsing+Nplu) também pode ser encontrada na produção da criança (LOPES, 2004; SIMIONI, 2007; REIS, 2020). No caso das produções agramaticais, Lopes (2004) afirma que parece ser uma estratégia por onde a criança começa, para então convergir na marcação de plural adulta, e assume a hipótese de que a criança passa por estágios bem delimitados na aquisição do plural, sendo a produção de estruturas agramaticais uma característica do primeiro estágio. Aponta ainda que pode haver fatores fonológicos em jogo, mas não os explora.

Por um lado, esses estudos trazem consigo algumas respostas; por outro, levantam diversos questionamentos. Um deles diz respeito ao distanciamento observado entre os dados de percepção em estudos experimentais e os de produção espontânea.

Nos experimentos desenvolvido por Ferrari-Neto (2003) e Castro e Ferrari-Neto (2007), o número de respostas de singular para a condição agramatical (Dsing+Nplu) foi superior ao número de respostas de plural para a mesma condição. Os dados de Simioni (2007), os presentes em Silva Filho (2011) e os que coletei para o estudo que realizei (HILÁRIO, 2013) trazem muitas ocorrências de sintagmas do tipo Dsing+Nplu – e, na análise que fiz, são produzidos para a condição de plural, o que refuta a hipótese de Silva Filho (2011, p. 60) de que, nessas construções, o morfema poderia não ser plural.

Quero ainda chamar a atenção para o fato de que, por serem consideradas um estágio inicial da aquisição do plural nominal, as produções agramaticais não foram exploradas nas análises dos estudos citados anteriormente. Elas podem ser entendidas, no entanto, como uma espécie de variação na produção de plural produzida pela criança.

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Elas seriam motivadas apenas pelo “não conhecimento/não aquisição”, pela criança, da morfologia da língua? Ou há outros fatores que desencadeiam tais produções?4

Em espanhol, Miller e Schmitt (2009) analisaram o efeito da variação sobre a aquisição, comparando dados do espanhol chileno (que apresenta variação na concordância de número) e do espanhol mexicano (que não apresenta variação na concordância de número) e concluíram que há diferença na aquisição entre os dois grupos. Crianças adquirindo o espanhol chileno apresentaram maior variação na uso da concordância de plural. A hipótese da variação como elemento de influência para a produção da criança foi testada experimentalmente também por Reis (2018) em crianças adquirindo o PB. A autora relata que, nas produções das crianças, foram observados índices consideravelmente mais altos de concordância não redundante do que nas dos adultos. A condição agramatical, porém, não foi testada.

Em pesquisa anterior sobre a marcação do plural em PB (HILÁRIO, 2013), identifiquei as primeiras produções de plural como retomadas das palavras do outro, isto é, de nomes pluralizados que apareciam em enunciados imediatamente anteriores aos da criança. Os primeiros sintagmas pluralizados compostos por D+N eram do tipo Dsing+Nplu (não observável na produção do adulto), e estes permaneceram ao longo das sessões analisadas em coocorrência com sintagmas do tipo Dplu+Nplu e Dplu+Nsing.. Além dos determinantes serem alvo do apagamento do morfema {-s}, os numerais que acompanhavam nomes no plural também tinham a fricativa apagada (como em doi(s) anos, dua(s) meninas etc.), possivelmente, pela dificuldade da criança em produzir a fricativa em contextos de coda lexical. Constatei, ainda, que mesmo quando a fricativa era enfim produzida da forma esperada (por volta dos 2;7 anos), os sintagmas plurais continuavam a aparecer em construções do tipo Dsing+Nplu, fato que pareceu bastante visível em enunciados como “o meninos tambéns correros”, produzido por uma das crianças brasileiras: nesse caso, todos os elementos do sintagma foram

“pluralizados”, menos D. Isso vai ao encontro do que afirma Silva Filho (2011, p. 112) sobre a coocorrência dos três tipos de marcação de plural na fala da criança – uma gramática, portanto, mais ampla que a do adulto – e refuta a hipótese de Lopes (2004) de que haveria estágios na aquisição do plural e que as construções nomeadas como agramaticais estariam presentes apenas no primeiro estágio.

Esses resultados podem ser contrastados com a análise da produção do plural nominal por crianças adquirindo o PE. Assim, volto aqui o olhar para a produção da

4 Essas questões serão discutidas em trabalhos futuros.

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criança portuguesa, já que, segundo Costa e Figueiredo Silva (2006) e Castro (2007), entre outros, as marcações Dplu+Nsing e Dsing+Nplu são consideradas agramaticais em PE, havendo, portanto, apenas uma possibilidade de marcação de plural adulta:

Dplu+Nplu. A variação presente no PB – possível justificativa para uma variação ainda maior na produção da criança brasileira – não se apresenta, portanto, na língua a que as crianças portuguesas estão expostas. Ainda assim, a criança portuguesa apresentaria variação em sua produção no que se refere à marcação de plural no SN?

Metodologia

Os dados analisados estão disponíveis na plataforma CHILDES (MACWHINNEY, 2000). Eles foram coletados pela pesquisadora portuguesa Ana Lúcia Santos (SANTOS et al., 2014) e transcritos no programa CLAN, segundo as normas CHAT, que compõem as ferramentas disponíveis na plataforma CHILDES.

Trata-se do mesmo programa e normas que utilizei na transcrição dos dados que coletei para a pesquisa anterior.

A criança (I., com idade entre 1;10 e 2;10 anos) foi gravada longitudinalmente, em ambiente naturalístico, em situações de interação com a mãe e a observadora. A idade é semelhante à dos sujeitos de minha pesquisa anterior, possibilitando o levantamento de pontos de aproximação e distanciamento entre as duas populações (no caso, crianças adquirindo o PB e o PE). Por questões de espaço, esses pontos serão abordados apenas superficialmente, sendo melhor explorados em publicações posteriores.

Minha intenção ao analisar os dados de apenas uma criança não é propor generalizações em nível quantitativo/estatístico (isso não seria possível), mas investigar minuciosamente a robustez do fenômeno, bem como identificar os vários contextos em que se dá a produção do plural no corpus levantado. Sendo assim, defendo a validade do quantitativo no interior do qualitativo (DEL RÉ e HILÁRIO, 2014; HILÁRIO e DEL RÉ, 2015), isto é, a análise fina do fenômeno em todas as suas facetas a partir de categorias linguístico-discursivas, considerando o número de ocorrências, ainda que em um corpus restrito, a fim de encontrar regularidades e singularidades.

A seguir, elenco os elementos analisados nos dados da criança portuguesa, considerando os enunciados que apresentam SNs plurais:

 sintagma nominal;

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 categoria gramatical do(s) elemento(s) que recebe(m) o morfema de plural;

 construção sintagmática;

 produção/omissão da fricativa [s];

Essas categorias, pensadas a partir da análise que fiz dos dados das crianças brasileiras, permitem identificar quais são as possibilidades de construção de plural (ou de pluralização) em SNs, além de abrir caminhos para a análise da interação entre aquisição morfológica e aquisição fonológica.

Análise dos dados

O corpus é composto por 5693 linhas transcritas de produção da criança, sendo que algumas dessas linhas apresentam apenas elementos não verbais. Do total de enunciados, 1314 apresentam SNs (singulares ou plurais) analisáveis, isto é, compostos por nomes (substantivos comuns acompanhados ou não por determinantes, adjetivos e numerais, excluídos, portanto, os sintagmas compostos apenas por pronomes ou vocativos). Alguns desses enunciados (88, mais precisamente) apresentaram mais de um SN analisável, portanto, temos um total de 1413 SNs analisados, sendo 155 compostos por elementos marcados com morfema de plural e 50 em que a pluralização se deu apenas pelo uso do numeral. A análise que apresento aqui é um recorte de uma reflexão mais ampla.

O quadro a seguir apresenta as possibilidades de construções de plural produzidas por I., com número de ocorrências e um exemplo de cada delas.

Construção Sintagmática

Número de

ocorrências Exemplo

Dp+Np 19 as chaves (.) é pa(ra) (a)bri(r) a po(rt)a. (2;09) Ds+Np 29 ti(r)a a(s) ca(l)cinhas. (2;01)

Dp+Ns 0 -

Dp+Num 1 ó mãe (.) fica aqui a [//] as dua(s) [?]. (2;02) Dp+Num+Np 2 a B(r)anca_de_Neve e os set(e) anões. (2;03) Ds+Num 14 e@fp (.) fica aqui o dois. (2;04)

Ds+Num+Np 8 ti(r)a(r) [?] (.) a(s) dua(s) manas. (2;02)

Ds+Num+Ns 4 a dua(s) mana nu [: não] go(s)ta(m) da Gata Borralheira. (2;06) Np 57 xxx [//] <a Inê(s)> [/] a Inê(s) xxx coisas. (2;04)

Num 50 +< é dois. (1;10)

Num+Np 4 +< mas [/] mas duas bolachas.(2;10)

Outro 15 ih@i tantas! (1;10)

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IND 2 e a cara (.) uns [?] óqui [: óculos] [?] (.) e a ca(r)a. (2;02)

Total 205

Quadro 1. Construções sintagmáticas com marca de plural (Quali).

Discussão dos resultados e palavras finais

A partir dessas análises, quero chamar a atenção para alguns pontos:

a) A criança portuguesa produz tanto construções do tipo Dplu+Nplu quanto Dsing+Nplu, porém não produz construções do tipo Dplu+Nsing, o que indica menor presença de variação em PE do que em PB. Porém, assim como no PB, as construções do tipo Dsing+Nplu são mais numerosas e aparecem ao longo de todo o corpus,

b) As construções do tipo Dplu+Nplu aparecem, em sua maioria, em contextos fo- nológicos que facilitam a produção da fricativa e, portando, do morfema, como

“os amigos”, “as chaves” e “uns óculos”.

c) O final do sintagma parece ser o lugar preferencial para a marcação do plural pela criança portuguesa, como vemos nos enunciados “depoi(s) comeu o [//] (.) a batata(s) todas!” (2;05) e “e [/] e depoi(s) tem (.) a dua(s) mana más (.) aqui”, produzidos por I. aos 2;06 anos.

d) A dificuldade em produzir a fricativa em coda medial parece interferir na produ- ção do morfema no primeiro elemento do sintagma: a fricativa não é produzida no enunciado “a I.(s) go(s)ta”, assim como o morfema é apagado em “é o(s) ga- quinhos [: gatinhos]”.

e) Assim como no PB, observa-se o apagamento da fricativa também em numerais no corpus em PE, como em “dua(s) mana” e “a dua(s) manas”.

f) Por fim, há flutuação na fala da criança portuguesa, isto é, sua produção é hete- rogênea, oscilando entre formas mais ou menos próximas da produção adulta.

Em uma mesma sessão, a criança produz “um (l)egos” e “o lego” (2;06); “a(s) manas”, “a(s) dua(s) mana”, “a(s) dua(s) manas” e “a(s) dua(s) mana má(s)”

(2;06); “o(s) pé(s)”, “o(s) pés” e “os botõezinhos” (2;09);

Com isso, é possível constatar que: i) a produção de plural dessa criança portuguesa é semelhante à produção das crianças brasileiras analisadas anteriormente, no que diz respeito à presença majoritária de sintagmas do tipo Dsing+Nplu (construção considerada agramatical tanto em PB quanto em PE), além de sintagmas do tipo

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Dplu+Nplu (construção considerada gramatical tanto em PB quanto em PE), porém não apresenta sintagmas do tipo Dplu+Nsing (construção considerada gramatical não padrão em PB e agramatical em PE); ii) assim como no PB, no corpus em PE os numerais também sofreram o apagamento da fricativa. A relação entre aquisição da fricativa em coda e a heterogeneidade na marcação do plural nominal será melhor explorada em trabalhos futuros.

REFERÊNCIAS

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