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Arquitetura Colonial Rural Brasileira BIBLIOGRAFIA

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Academic year: 2021

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BUENO, Alexei; TELLES, Augusto da Silva; Cavalcanti, Lauro.

Patrimônio Construído: as 100 mais belas edificações do Brasil.

São Paulo, Capivara, 2002.

FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 11 ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1964.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.

MENDES, Chico; VERÍSSIMO, Chico; BITTAR, Willian. Arquitetura no Brasil de Cabral a Dom João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007.

REIS, Nestor Goulart. Evolução Urbana do Brasil 1500/ 1720.2 ed.

rev. e ampl. São Paulo, Pini, 2000.

REIS, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil.4 ed. São Paulo, Perspectiva, 1970.

SAIA, Luís. Morada Paulista.2 ed. São Paulo, Perspectiva, 1976.

VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Colonial.Rio de Janeiro, Objetiva, 2000.

Sítio Santo Antônio. São Roque – SP (1640)

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Solução preferida das famílias abastadas, a chácara denunciava, no seu caráter rural, a

precariedade das condições do meio urbano. O principal problema que solucionavam era o do abastecimento. Durante todo o período colonial as tendências monocultoras do nosso mundo rural contribuíram para a existência de uma permanente crise no abastecimento das cidades.

As casas urbanas resolviam em parte este problema com a criação de pequenos animais e o cultivo da mandioca ou outro legume.

Casa do Engenho d’água.

Jacarepaguá – Rio RJ (séc. XVIII)

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Soluções mas satisfatórias eram porém conseguidas nas chácaras, que aliavam ainda as vantagens da presença dos cursos dágua, que substituíam os equipamentos hidráulicos inexistentes nas residências urbanas. Por tais razões morar nas chácaras tornara-se característica de pessoas abastadas que utilizavam as casas urbanas somente em ocasiões especiais.

Mesmo funcionários mais importantes e comerciantes abastados, acostumados ao convívio social característico de suas atividades, cuidavam de adquirir chácaras ou sítios afastados, para onde transferiam suas residências permanentes.

Fazenda Colubandê.

São Gonçalo – RJ (1760)

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A casa da fazenda de Colubandê e sua capela de Santana estão localizadas no topo de um aclive à margem da estrada Amaral Peixoto, no trecho entre a saída de Niterói e o início da BR-101, no município de São Gonçalo.

Com um só pavimento e construída sobre embasamento posteriormente transformado em porão habitável, a casa é contornada, pela frente e pelos lados, por avarandados corridos, com seqüência de colunas de alvenaria que dão apoio direto, acima dos capitéis, ao frechal de madeira em que descansam os caibros do telhado e os cachorros que armam o beiral.

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Fazenda Colubandê.

São Gonçalo – RJ (1760)

Lateralmente, à esquerda, escadas em dois lances, com guarda-corpos de alvenaria, dão acesso à casa.

Nos fundos desse avarandado, a casa tem, ao centro, a sala principal, que possuía uma capela reservada entre as passagens que a ligavam a um outro avarandado

posterior, o qual contorna um pátio interno para onde se abrem os quartos e os cômodos de serviço.

Separada da casa, mas dentro do recinto murado que a ladeia pela – esquerda, está a capela, com nave, capela- mor torre-sineira e um alpendre de entrada, apoiado por colunas parecidas com as da casa.

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Casas com o mesmo partido, não mais existentes, podem ser conhecidas pelos desenhos de Thomas Ender, de 1816, em livro publicado por Gilberto Ferrez.

Segundo hipótese de Dom Clemente Nigra, as casas teriam sido influenciadas pela Casa da Fazenda de São Bento em Nova Iguaçu, a qual por sua vez repetiria o modelo dos

claustros franciscanos do Nordeste. Fazenda Colubandê.

São Gonçalo – RJ (1760)

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Segundo hipótese de Dom Clemente Nigra, as casas teriam sido influenciadas pela Casa da Fazenda de São Bento em Nova Iguaçu, a qual por sua vez repetiria o modelo dos claustros franciscanos do Nordeste.

Essas casas, entre as quais Colubandê se destaca, são importantes porque podem ter induzido o arquiteto Grandjean de Montigny a utilizar, em meados dos oitocentos, varandas com colunas de alvenaria em sua residência na Gávea, Rio de Janeiro.

Fazenda Colubandê.

São Gonçalo – RJ (1760)

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Casa de Grandjean de Montigny.

Gávea (Rio) – RJ (1830)

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A casa do Sítio de Santo Antônio foi construída em 1640, por Pedra Vaz de Barros.

Originalmente possuía oratório interno, mas em 1681 foi dada provisão para a construção da capela. No século XIX pertencia a Antônio Joaquim da Rosa, Barão de Piratininga.

Sítio Santo Antônio.

São Roque – SP (1640)

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A capela, a pequena distância da casa, é também de taipa de pilão sobre embasamento de pedra

Sítio Santo Antônio.

São Roque – SP (1640)

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Sítio Santo Antônio. São Roque – SP (1640)

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Talvez o mais belo exemplar de casa bandeirista brasileira, constitui-se de um vasto retângulo erguido em taipa de pilão com telhado de quatro águas, de extrema horizontalidade e grande predomínio de cheios sobre vazios.

São Roque – SP (1640)

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Exatamente no meio da fachada abre-se o alpendre, ladeado por apenas duas janelas. Os batentes, balaústres, caibros, cachorros, janelas e portas são de canela-preta, madeira de extraordinária resistência.

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A casa do sítio do Padre Inácio - outro dos melhores exemplares de casas bandeiristas, esse capítulo à parte na arquitetura brasileira, levando em conta o seu parentesco mais próximo a certas manifestações da América espanhola do que propriamente da portuguesa - foi construída em finais do século XVII.

Dos seus primeiros proprietários foram o juiz de órfãos Roque Soares de Medeia e Luzia Leme, tia do Padre Inácio Francisco Amaral que lhe deu o nome definitivo.

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Com planta quadrada, construída em taipa de pilão e com telhado de quatro águas, possui alpendre central ladeado por duas janelas, como a casa do Sítio de Santo Antônio, mas com maior verticalidade.

O interior se desenvolve em torno de uma sala central, havendo também sótão, o que explica a segunda linha de janelas - apenas duas, correspondentes aos vãos inferiores nas fachadas posterior e laterais.

Sítio do Padre Inácio. Cotia – SP (1690)

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A identificação e restauração da casa, na década de 1920, se devem ao Presidente Washington Luís, conhecido estudioso da história de São Paulo.

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Sítio do Padre Inácio. Cotia – SP (1690)

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As pilastras do alpendre e os cachorros do beiral, esculpidos em canela-preta são de belíssimo trabalho.

Nessa casa, como em outros dos melhores exemplares do período, há uma elegância de proporções e um requinte dentro de extrema e simplicidade que não deixam de nos evocar certos traços da grande arquitetura moderna no Brasil.

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Referências

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