EXISTÊNCIA, UNICIDADE E DECAIMENTO EXPONENCIAL PARA UM SISTEMA DE EDP’S NÃO LINEAR COM
ACOPLAMENTO NA PARTE NÃO LINEAR
Antonio da C. Gomes
Universidade Federal do Pará Campus Belém, PA E-mail: toinhocg@ig.com.br
Ducival C. Pereira
Universidade Federal do Pará Campus Belém, PA e
Faculdade Ideal
Rua dos Mundurucuis, 1316. Belém, PA
E-mail: ducival@oi.br
Mauro L. dos Santos
Universidade Federal do Pará Campus Belém, PA E-mail: ls@ufpa.com.br
Neste trabalho vamos estudar existência, unicidade e comportamento assintótico de solução fraca global de um problema misto de evolução.
A existência será provada via método de Faedo-Galerkin e o teorema de compacidade de Aubin-Lions. A unicidade, será mostrada de forma standard e, para o comportamento assintótico usaremos o método da energia.
1 Introdução
O objetivo deste trabalho é estudar a existência e unicidade de solução fraca global, bem como o decaimento exponencial para o sistema não linear de equações diferenciais parciais com acoplamento na parte não linear:
1 2
0 0
( ( )) ( ) (0, )
( ( )) ( ) (0, )
( ) ( ) ( ) 0 (0, )
( ,0) ( ) em ( ,0) ( ) em
t t
u a l v u f u em Q T v a l u v f v em Q T
P u t v t sobre T
u x u x v x v x
− Δ = = Ω×
⎧ ⎪ − Δ = = Ω×
⎪⎪ = = Σ = ∂Ω×
⎨ ⎪ = Ω
⎪ = Ω
⎪⎩
Aqui Ω denota um aberto limitado do IR n , com fronteira suave. Para cada real fixo, porém arbitrário
denota o cilindro com
fronteira lateral
∂Ω = Γ
0, T > Q
(0, ) Q = Ω × T
(0, ) T Σ = Γ × .
2 Hipóteses
Consideraremos as hipóteses:
1 ) i : , 1, 2
H f Ω× IR → IR i = , são Lipschitzianas, ou seja, existem constantes
0, 1, 2,
i i
γ > = tais que:
( ) ( ) , , e (0) 0.
i i i i
f s − f t ≤ γ s t − ∀ s t ∈ IR f =
2 )
H A aplicação é contínua, com
:
a IR → IR
0 < α 0 ≤ a t ( ), para todo , sendo
t ∈ IR
{
0 1 }
1
; max , 2
α γ γ γ γ
> λ = , onde λ 1
é o primeiro auto-valor associado ao operador −Δ .
2
3 ) : ( ) ,
H l L Ω → IR é uma forma linear e contínua, isto é, ∃ ∈ g L 2 ( ) Ω tal que:
( ) g ( ) ( ) ( ) , 2 ( ).
l u l u g x u x dx u L
Ω
= = ∫ ∀ ∈ Ω
4 )
H O operador é lipschitz-contínuo, com constante
a ,
A isto é:
( ) ( ') ' , , ' .
a t − a t ≤ A t t − ∀ t t ∈ IR
3 Existência de Solução (
Fraca Global
Teorema 3.1 – Tomando as hipóteses e
então existe um par de funções tais que:
H 1 − H 3
)
∈ ⎣ Ω ∩ Ω ⎦
2 2
0 0
( u v , ) ∈ L ( ) Ω × L ( ), Ω ( , ) u v
)( )
( )
( )( )
( )
{ } { }
'
1 1
1 1
'
2 2
2 1
2
0 0
( , ) ( ) ,
( ), (3.1)
( ) ( , ) ( ) ,
( ), (3.2)
(0), (0) , ( ),
m m m
m
m m m
m
m m m m
u h a l v u h
f u h
PA v h a l u u h
f u h
u v u v em L
− Δ
=
− Δ
=
= Ω
( ) (
22 1 2
) ( , ) 0, ;
0( ) 0, ; ( ) ;
i u v ⎡ L T H C T L ⎤
( 2 1 ) 2
) ( , ) t t (0, ; ( ) ; ii u v ∈ L T H
−Ω
0 0
) (0) e (0) ; iii u = u v = v
( )
1 1 1
) d ( , ) ( ( )) , ( ( ), );
iv u h a l v u h f u h
dt + ∇ ∇ =
1( )
2 2 2
) d ( , ) ( ( )) , ( ( ), ).
v v h a l u v h f v h
dt + ∇ ∇ =
)
2
Para toda no
sentido de
1
1 , 2 0 (
h h ∈ H Ω '(0, ).
D T
Demonstração:
Consideremos { } w j j IN
∈como
sendo um conjunto ortonormal completo de formado por auto-vetores do operador e
1 0 ( ) H Ω
−Δ { } λ j j IN
∈a correspondente sequência de auto-valores, em outras palavras { } w j j IN
∈é uma base Hilbertiana de H 1 0 ( ) Ω .
Para cada 1 , vamos
considerar o conjunto
, 2, 3,...
m =
[ 1 , 2 ,..., ]
m m
V = w w w
como sendo o subespaço gerado por . O problema aproximado (PA), associado a (P) consiste em encontrar uma solução sob a forma:
1 , 2 ,..., m
w w w
( )
1 1
( ), ( )
( ) ( ), ( ) ( ) ,
m m
m m
jm j jm j m m
j j
u t v t
t w x t w x V V
θ φ
= =
⎛ ⎞
= ⎜ ⎟ ∈ ×
⎝ ∑ ∑ ⎠
t sendo os coeficientes θ jm ( ), t φ jm ( ) de classe , determinados de modo a satisfazer (PA):
C
∞para todo h h 1 , 2 ∈ V m e j = 1,..., . m
Aqui, são aproximações de e pertencentes a , podemos aproxima-las por combinações lineares finitas dos , ou seja, existem
0 m , 0
u v m
, ( 1,..., )
jm jm
u 0 v 0 L 2 ( ) Ω w j
IR j m
α β ∈ =
0 0
1
,
m
m jm j
j
u α w u
=
= ∑ →
v 0
m m
tais que:
forte em L 2 ( ) Ω
0 1
,
m
m jm j
j
v β w
=
= ∑ → forte em L 2 ( ) Ω Logo tem-se u m (0) = u 0 e
(0) 0
v m = v . E como existe um única combinação linear dos vetores da base segue que
m , V
jm (0) jm
θ = α e
(0) ( 1,..., )
jm jm j m
φ = β = .
Fazendo alguns cálculos, transformamos o sistema (PA) no sistema equivalente PA abaixo:
( )
( )
( )
( )
{ } { }
'
1 '
2
2
0 0
( ) ( ) ( )
( ),
( ) ( ) ( ) ( )
( ),
(0), (0) , ( ),
jm j m jm
m j
jm j m jm
m j
m m m m
t a l v t
f u w
PA t a l u t
f u w
u v u v em L
θ λ θ
φ λ φ
−
=
−
=
= Ω
O que equivale à forma matricial:
( )
( )
' 1 1 ' 1 2 1
'
( ) 0
0 ( )
m m
m m m
m m
mm mm
a l v
a l v θ λ θ
θ θ
λ θ
θ
⎡ ⎤ ⎡ ⎤
⎡ ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥ = ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎣ ⎦ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎣ ⎦
⎣ ⎦
% #
#
( )
( )
( )
1 1
1 2
1
( ), ( ),
(3.3) ( ),
m m
m m
f u w f u w
f u w
⎡ ⎤
⎢ ⎥
⎢ ⎥
+ ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
#
( )
( )
( )
( )
( )
' 1 1 ' 1 2 1
'
2 1
2 2
2
( ) 0
0 ( )
( ), ( ),
(3.4) ( ),
m m
m m m
m m
mm mm
m m
m m
a l u
a l u f v w
f v w f v w φ λ φ φ φ
λ φ
φ
⎡ ⎤ ⎡ ⎤
⎡ ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ = ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎣ ⎦ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎣ ⎦
⎣ ⎦
⎡ ⎤
⎢ ⎥
⎢ ⎥
+⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
% #
#
#
o
u seja, para a equação (3.3), temos:
X ' = AX + B , onde se tem:
( )
( )
' 1 ' 1 2
'
( ) 0
' ;
0 (
m
m m
m m
mm
a l v
X A
a l v
θ λ
θ θ λ
⎡ ⎤
⎡ ⎤
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
= ⎢ ⎥ = ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎣ ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
# %
)
1 1 m m
mm
X θ θ θ
⎡ ⎤
⎢ ⎥
⎢ ⎥
= ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
# e
( )
( )
( )
1 1
1 2
1
( ), ( ), ( ),
m m
m m
f u w f u w B
f u w
⎡ ⎤
⎢ ⎥
⎢ ⎥
= ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
#
Observe que podemos escrever:
[ ]
0 0 1 2
( , )
(0) onde m m ... mm T
X AX B F t X
X X X α α α
= + =
⎧⎪ ⎨
= =
⎪⎩
Para a equação (3.4), o resultado é análogo.
Conseguimos mostrar que esse sistema satisfaz todas as hipóteses do teorema de Carathéodory, o que nos garante existência de uma solução
{ u t v t m ( ), m ( ) } ∈ [ 0, t m ) × [ 0, t m ) , t m < T 0 .
Satisfeitas as condições exigidas pelo Teorema de Carathéodory, utilizaremos alguns resultados de análise funcional para demonstrarmos a próxima etapa (estimativas a priori), enumeradas da seguinte forma: Estimativa I (encontrar limitação para as funções { u t v t m ( ), m ( ) } ) e Estimativa II (encontrar limitação para
{ u t v t m ' ( ), m ' ( ) } ), onde poderemos prolongar a solução { u t v t m ( ), m ( ) } ao intervalo
[ ] 0, T (passagem ao limite), feito isso faremos ainda a verificação dos dados iniciais e assim passaremos ao próximo capítulo.
4 Unicidade
Teorema 4.1 (de Unicidade): O problema (P) possui uma única solução.
Demonstração:
[ ]
Sejam { u v 1 , 1 } { , u v 1 , 2 } : 0, T 0 → L 2 ( ), Ω funções vetoriais soluções de (P), temos então:
1 1 1 1 1 1 1 1
( , ) ( ( )) ( )
d u h a l v u h dx f u h dx
dt +
Ω∫ ∇ ∇ =
Ω∫
2 1 2 2 1 1 2 1
( , ) ( ( )) ( )
d u h a l v u h dx f u h dx
dt +
Ω∫ ∇ ∇ =
Ω∫
1 2 1 1 2 1 1 2
( , ) ( ( )) ( )
d v h a l u u h dx f v h dx
dt +
Ω∫ ∇ ∇ =
Ω∫
1 2 1 1 2 1 1 2
( , ) ( ( )) ( )
d v h a l u u h dx f v h dx dt +
Ω∫ ∇ ∇ =
Ω∫
Vamos considerar as numerações (4.1), (4.2), (4.3) e (4.4) para as equações encontradas nessa ordem.
Façamos (4.1) – (4.2) e (4.3) – (4.4), para obter:
1 2 1 1 1 1
( , ) ( ( ))
d u u h a l v u h dx
dt − +
Ω∫ ∇ ∇
( )
2 2 1 1 1 1 2 1
( ( )) ( ) ( )
a l v u h dx f u f u h dx
Ω Ω
− ∫ ∇ ∇ = ∫ −
1 2 2 1 1 2
( , ) ( ( ))
d v v h a l u v h dx
dt − +
Ω∫ ∇ ∇
( )
2 2 2 2 1 2 2 2
( ( )) ( ) ( )
a l u v h dx f v f v h dx
Ω Ω
− ∫ ∇ ∇ = ∫ −
ou seja,
1 2 1 1 1 1
( , ) ( ( ))
d u u h a l v u h dx
dt − +
Ω∫ ∇ ∇
( 1 ( ) 1 1 ( ) 2 ) 1 ( ( )) 2 2 1
(4.5)
f u f u h dx a l v u h d
Ω Ω
= ∫ − + ∫ ∇ ∇ x
1 2 2 1 1 2
( , ) ( ( ))
d v v h a l u v h dx
dt − +
Ω∫ ∇ ∇
( 2 ( ) 1 2 ( ) 2 ) 2 ( ( )) 2 2 2
(4.6)
f v f v h dx a l u v h d
Ω Ω
= ∫ − + ∫ ∇ ∇ x
No que se segue, estaremos utilizando as identidades:
( ( 1 2 ), 1 ) ( ( )) 1 ( 1 2 ) 1
d u u h a l v u u h dx
dt − +
Ω∫ ∇ − ∇
( ( ( ))
2( ( ))
1)
2 1(
1( )
1 1(
2) )
(4.7)
a l v a l v u h dx f u f u h dx
Ω Ω
= − ∫ ∇ ∇ + ∫ −
1( ( 1 2 ), 2 ) ( ( )) 1 ( 1 2 ) 2
d v v h a l u v v h dx
dt − +
Ω∫ ∇ − ∇
( ( ( ))
2( ( ))
1)
2 2(
2( )
1 2( )
2(4.8)
a l u a l u v h dx f v f v h dx
Ω Ω
= − ∫ ∇ ∇ + ∫ − )
2i
Note que a identidade (4.7) é equivalente a equação (4.5), e a identidade (4.8) é equivalente a (4.6).
Logo, trabalharemos agora com as equações (4.7) e (4.8).
Modulando (4.7) e (4.8) com
e , usando o fato de
1 ( ) 1 ( ) 2 ( ) h t = u t − u t
2 ( ) 1 ( ) 2 ( ) h t = v t − v t
i ( ),
f ∈ Lip γ para e as
adicionando, chegamos a seguinte inequação:
1, 2 i =
2 2
1 2 1 2
2
1 1 2
2
1 1 2
( ( )) ( )
( ( )) ( )
d d
u u v v
dt dt
a l v u u dx
a l u v v
Ω
Ω
− + −
+ ∇ −
+ ∇ −
∫
∫
2 1 2 1 2
2 1 2 1 2
2 2
1 1 2 2 1 2
( ( )) ( ( )) ( )
( ( )) ( ( )) ( )
(4.9)
a l v a l v u u u dx
a l u a l u v v v dx
u u dx v v dx
γ γ
Ω
Ω
Ω Ω
≤ − ∇ ∇ −
+ − ∇ ∇ −
+ − + −
∫
∫
∫ ∫
Apliquemos em (4.9) as hipóteses e a desigualdade de Cauchy- Schwartz, daí então vem que:
2 , 3 , H H H
{ }
2 2 2
1 2 1 2 0 1 2
2
0 1 2 1 1 2 2 1 2
2 1 2 2 1 2
2 2
1 2 1 2
(4.10)
d d
u u v v u u
dt dt
v v C v v u u u C u u v v v
u u v v dx
α α
γ
Ω
− + − + −
+ − ≤ − −
+ − −
+ ∫ − + −
Aplicando-se a desigualdade de Young em (4.10) e agrupando os termos semelhantes, temos:
{ }
{ }
2 2
1 2 1 2
2 2
0 1 2 1 2
2 2
0
1 2 1 2
2
2 2
1
2 1 2
0 2
2 2
2
2 1 2
0
2 2
(4.11) 2
d d
u u v v
dt dt
u u v v
u u v v
C u u u
C v v v
α α
α γ
α γ
− + −
+ − + −
≤ − + −
⎧ ⎫
+ ⎨ + ⎬ −
⎩ ⎭
⎧ ⎫
+ ⎨ + ⎬ −
⎩ ⎭
Façamos:
2 2
1 2 0
2 2
2 2 0
( ) 2
( ) 2
t C u
t C v
ϕ γ
α
ξ γ
α
= +
= +
, daí resulta:
2 2
1 2 1 2 1 2
2
1 2
( )
( ) (4.12)
d d
u u v v t u u
dt dt
t v v
ϕ ξ
− + − ≤ −
+ −
2
Seja μ ( ) t = sup { ϕ ( ), ( ) , t ξ t } em
( ) 0, T , então:
{ }
2 2
1 2 1 2
2 2
1 2 1 2 (4.13)
d d
u u v v
dt dt
u u v v
μ
− + −
≤ − + −
Integrando (4.13) em [ ] 0, , t
obtemos:
4
{ }
2 2
1 2 1 2 1 2
2
1 2
2 2
1 2 1 2
0
(0) (0)
(0) (0)
.
t
u u v v u u
v v
u u v v dx
μ
− + − − −
− −
≤ ∫ − + −
2
Tomando,
2
1 2 1 2
( ) t u u v v
ρ = − + − 2
ds
e aplicando a desigualdade de Gronwall no resultado obtido, teremos então:
0
( ) exp ( ) .
t
t s
ρ ≤ α ⎧ ⎪ ⎨ μ ⎫ ⎪ ⎬
⎪ ⎪
⎩ ∫ ⎭
Como α = 0 e sendo ρ ( ) t limitada, então ρ ≡ 0 , isto é:
2 2
1 2 1 2 0, (0, ).
u − u + v − v = ∀ ∈ t t Segue portanto que
1 2 1 2 0,
u − u + − v v = ou seja:
1 ( ) 2 ( )
u t = u t e v t 1 ( ) = v t 2 ( ).
5 Decaimento Exponencial
Teorema 5.1 ( Decaimento Exponencial):
A solução do problema (P) decai
exponencial-mente quando isto é, existem constantes
, t → ∞
δ > 0 e λ > 0 tais que:
( ) (0) t
E t ≤ λ E e
−δ , onde
{ 22 2 }
( ) 1
2 L L
2E t = u + v é a energia potencial associada a (P).
Demonstração:
Com efeito, tomemos o problema (P) compondo a primeira equação com u e a segunda com v , resulta em:
( )( ) ( )
( )( ) ( )
1 2
( , ) ( ) , ( ), (5.1)
( , ) ( ) , ( ), (5.2)
t t
u u a l v u u f u u v v a l u v v f v v
− Δ =
− Δ =
Adicionando as duas equações (5.1) e (5.2), usando identidade de produto interno e norma e a energia potencial associada a (P), segue-se que:
( ) ( )
{ }
2 2
1 2
( ) ( ) ( )
( ) ( )( ) (5.3)
d E t a l v u a l u v dt
f u u f v v dx
Ω
+ ∇ + ∇
= ∫ +
Desde que por H 2 , 0 0 a ( )
( )
{ }
2 2
0
1 2
( )
( ) ( )( ) (5.4)
d E t u v
dt
f u u f v v dx α
Ω
≤ − ∇ + ∇
+ ∫ +
Por H 1 , temos:
{ f u u 1 ( ) f v v dx 2 ( )( ) } γ ( u 2 L
2v 2 L
2)
Ω
+ ≤ +
∫
Logo, finalmente podemos reescrever (5.4) como:
(
2 2) (
22 22)
( )
0(5.5)
L L