• Nenhum resultado encontrado

CARACTERIZAÇÃO DE CONSUMIDOR NA OCORRÊNCIA DE VÍCIO E FATO DO PRODUTO E AS CONSEQUÊNCIAS PROCESSUAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CARACTERIZAÇÃO DE CONSUMIDOR NA OCORRÊNCIA DE VÍCIO E FATO DO PRODUTO E AS CONSEQUÊNCIAS PROCESSUAIS"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

CARACTERIZAÇÃO DE CONSUMIDOR NA OCORRÊNCIA DE VÍCIO E FATO DO PRODUTO E AS CONSEQUÊNCIAS PROCESSUAIS

Camila Pereira

1

Deymes Cachoeira de Oliveira

2

SUMÁRIO

Introdução. 1 Consumidor e Fornecedor; 2 Vulnerabilidade do Consumidor; 3 Conceito de Vício e Fato do Produto; 4 Vício Redibitório; 5 Responsabilidade pelo Fato do Produto; 6 Responsabilidade pelo Vício do Produto; Referência das fontes citadas.

RESUMO

O presente trabalho surgiu da necessidade de investigar a responsabilidade do fornecedor em caso de compra coletiva, principalmente em virtude da novidade e complexidade desta forma de contratação e em virtude da ausência de orientação objetiva ao consumidor. Pois, ao adquirir tal objeto, nem sempre é fácil reparar algo de diferente, ao adquirir o produto, jamais imagina que vai se incomodar ou venha á ocasionar um dano, por isso, será explanado o conceito de cada um e a responsabilidade que cabe ao fornecedor, independente da culpa. Portanto, o presente artigo tem o objetivo de contribuir para informação dos consumidores nas compras coletivas, analisar as responsabilidade em caso de descumprimento de oferta e investigar qual a legislação aplicável. Foi utilizada para pesquisa à metodologia no Método Indutivo, através das técnicas de categoria, conceito operacional, pesquisa bibliográfica.

Palavras - chave: consumidor, vício, fato, produto, consequência processuais, fornecedor.

INTRODUÇÃO

O presente artigo tem o intuito de esclarecer dúvidas quanto ao vicio e fato do produto, quando o consumidor ao adquirir determinado objeto, não repara que ele apresenta um defeito ou anomalia, e que e como fazer para trocar, ser ressarcido, e na pior das hipóteses quando o defeito acarreta danos ao consumidor, ocasionando um acidente.

1 Acadêmica do curso de Direito da Universidade do Valdo Itajaí, e-mail: camila_cp6@hotmail.com.

2

(2)

Sendo assim, explicando a responsabilidade frente ao problema com o objeto almejado.

1 CONSUMIDOR E FORNECEDOR

O consumidor é toda pessoa que deseja obter algum item, seja pra consumo próprio ou coletivo, pode ser comida, utensílios para casa, roupa, serviço. Dessa forma, estabelece o artigo 2° do Código de Defesa do Consumidor

3

:

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Parágrafo único. Equipara-se o consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

Sendo assim, o consumidor, é aquele que comprou o que era de sua vontade ou necessidade, é o ultimo dessa relação de compra e venda, ou seja, não passa o objeto pra frente, exceto se for um presente.

Resumindo, Vidal Serrano Nunes Junior e Yolanda Alves Pinto Serrano

4

que

“Consumidor, portanto, é aquele que retira da cadeia de produção um bem ou produto;”

No mesmo caminho para concluirmos o conceito de consumidor, Leonardo de Medeiros Garcia

5

, nos traz da seguinte forma “consumidor seria o não profissional, ou seja, aquele que adquire ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família”.

Logo, caso venha a passar pra frente o que adquiriu, vendendo passa a ser um fornecedor, assim explica minuciosamente o artigo 3° do Código de Defesa do Consumidor

6

:

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,

3 BRASIL. LEI 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível no site:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm

4 NUNES Júnior, Vidal Serrano. Código de Defesa do Consumidor interpretado. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2005.

5 GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do Consumidor. Código Comentado e Jurisprudência. 6 ed. Rio de Janeiro: Editora Impetus, 2010, p. 15.

6 BRASIL. LEI 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível no site:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm

(3)

exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Assim, definePlácido e Silva

7

, o que é fornecedor “todo comerciante ou estabelecimento que abastece ou fornece habitualmente uma casa ou outro estabelecimento dos gêneros e mercadorias necessários a seu consumo”.

Portanto fornecedor, é aquele que faz o comércio girar, é um vendedor, passa pra frente o produto ou serviço, é o que obtém o lucro.

Por conseguinte, a diferença entre consumidor e fornecedor é notória, tanto no Código de Defesa do Consumidor quanto ao entendimento doutrinário, porém as únicas coisas em comum são o objeto da compra e o dinheiro, nessa relação ficando claro e evidente o papel de cada um.

2 VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR

No artigo 4° do Código de Defesa do consumidor

8

, reconhece a vulnerabilidade do consumidor, tanto é que no caput busca um equilíbrio nessa relação.

Observe:

Art. 4° A Política Nacional de Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:

I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

Vulnerabilidade é a situação de fragilidade em que se encontra o consumidor frente ao fornecedor, diante de um problema com aquilo que almejou, sem ter dolo sobre a coisa.

7 SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 23. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. P. 1222

8 BRASIL. LEI 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível no site:

(4)

Segundo Antônio Herman V. e Benjamin

9

ao prefaciar o livro de Moraes (1999, p.10):

O princípio da vulnerabilidade representa a peça fundamental no mosaico jurídico que denominamos Direito do Consumidor. É lícito até dizer que a vulnerabilidade é o ponto de partida de toda a Teoria Geral dessa nova disciplina jurídica (...). A compreensão do princípio, assim, é pressuposto para o correto conhecimento do Direito do consumidor e para a aplicação da lei, de qualquer lei, que se ponha a salvaguardar o consumidor.

Portanto, o princípio da vulnerabilidade seria como uma balança tem dois pesos e duas medidas, logo, quem se encontra na posição de desvantagem, na parte inferior, no declive provocado pela desigualdade na relação entre eles, é considerado vulnerável, frágil, frente à situação.·.

3 CONCEITO DE VÍCIO E FATO DO PRODUTO

Vicio é uma anomalia, e não um defeito é uma característica negativa no produto, mas que não causa danos a saúde ou segurança do consumidor pode ser uma deficiência. Dessa maneira, leciona Rizzatto Nunes

10

, sobre o conceito de vícios:

São considerados vícios as características de qualidade ou quantidade que tornem os produtos ou serviços impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam e também que lhes diminua o valor. Da mesma forma são considerados vícios os decorrentes da disparidade havida em relação às indicações constantes do recipiente, embalagem, rotulagem, oferta ou mensagem publicitária.

Para melhor entendimento, José Reinaldo de Lima

11

, explana os vícios, separando- os de três modos, de produção, de concepção ou planejamento, e de informação:

Os de produção são aqueles inerentes à atividade de realização material do bem, ou seja, é aquele que surge no momento mesmo em que o bem passa a existir fisicamente; lembrando-se que o aspecto produtivo cinde-se em diversas etapas, podendo o vicio ou defeito existir em qualquer uma delas.

9 MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Código de defesa do Consumidor: o princípio da vulnerabilidade no contrato, na publicidade, nas demais práticas comerciais. Porto Alegre: Síntese, 1999.

10 NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

11 LOPEZ, José Reinaldo de Lima, Responsabilidade Civil do Fabricante e a Defesa do Consumidor, São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992.

(5)

Os vícios de concepção ou de planejamento são de natureza mais grave, uma vez que atingem toda a linha de produção; são aqueles que ocorrem por erro em aspectos da criação do bem.

Há ainda a possibilidade de vicio ou defeito no tocante à informação veiculada concernente a determinado bem ou serviço. Ocorre sempre que existir discrepância entre as informações constantes da embalagem, da oferta, da apresentação ou da publicidade e a realidade substancial do produto ou serviço.

Portanto quando se trata de vício, o produto pode ser trocado, receber reparo, ou se o consumidor preferir a restituição do valor.

Já o fato do produto, é um defeito sério e danoso ao consumidor, na maioria das vezes difícil de reparação.

Assim, Cavalieri Filho

12

, define o fato do produto,

Um acontecimento externo, que ocorre no mundo exterior, que causa dano material ou moral ao consumidor (ou ambos), mas que decorre de um defeito do produto. Seu fato gerador será sempre um defeito do produto; daí termos enfatizado que a palavra-chave é defeito.

Porquanto, fica nítido que a diferença entre vicio e fato está relacionada à palavra defeito, ou seja, vício.

4 VÍCIO REDIBITÓRIO

Vício redibitório, é quando ao adquirir algo que deseja, mas aquilo não esta adequado para ser utilizado, porem, é imperceptível poucas vezes na hora da compra, é oculto, ou seja, com o tempo, ou na hora do uso.

Odete Novais Carneiro Queiroz

13

leciona perfeitamente o conceito sobre Vicio Redibitório,

Vicio redibitório é um defeito do objeto, da coisa, por muitos nominado de vício objetivo. O Código Civil Brasileiro regrou-se através de seus artigos 1.101 a 1106.

Trata-se de um defeito oculto, de que é portadora a coisa objeto de contrato comutativo e que a torna imprópria ao uso a que se destina, ou que lhe prejudica sensivelmente o valor.

12 CAVALIERI FILHO. Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 6 ed., São Paulo: Malheiros, 2005.

13 QUEIROZ, Odete Novais Carneiro. Prefácio de Nelson Nery Jr. Da Responsabilidade por Vício do Produto

(6)

Sendo assim, quando é possível reparar tal defeito na coisa, é cabível de abatimento no valor, ou substituição, em ultimo caso ou de preferência do consumidor, dependendo do contrato, ou um acordo a restituição do valor, pois não tem nada que o satisfaça.

Assim, é o entendimento de Orlando Gomes

14

,

“Vícios redibitórios pressupõem um contrato também oneroso, mas comutativo”.

Por fim, essa relação contratual tem os dois lados, o da vantagem e do sacrifício, recaindo a vantagem obviamente para o consumidor, que tem o direito que lhe cabe de ser reparado por defeito no objeto, pois o fornecedor é por responsável independentemente de culpa pelos fatos decorrentes quanto ao produto.

5 RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO

A responsabilidade pelo fato do produto, encontra-se elencado no artigo 12 ao 17 do Código de Defesa do Consumidor

15

, porem o caput do artigo 12 define detalhadamente quem é o responsável, em caso de defeito do produto:

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Já no parágrafo 1°

16

e incisos seguintes do artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor , temos o conceito do fato do produto e quando cabe ao consumidor ir atrás do seu direito e buscar satisfação:

§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - sua apresentação;

II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

14 GOMES, Orlando. Contratos. 5° ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

15 BRASIL. LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível no site:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm

16 BRASIL. LEI 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível no site:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm

(7)

III - a época em que foi colocado em circulação.

Para Maria helena Diniz

17

, a responsabilidade é objetiva, ou seja,

É aquela fundada no risco, sendo irrelevante a conduta culposa ou dolosa do causador do dano, uma vez que bastará a existência do nexo causal entre o prejuízo sofrido pela vitima e a ação do agente para que surja o dever de indenizar.

É importante que fique claro, que o fato do produto, não é meramente um defeito, trata-se de uma situação que ele ocasionou na vida da pessoa que adquiriu aquilo.

Assim explica o doutrinador Silvio Luiz Ferreira da Rocha

18

,

A noção de defeituosidade esta essencialmente ligada à expectativa do consumidor. Afirma-se, portanto, que o produto é defeituoso quando ele é mais perigoso para o consumidor ou usuário do que legitimamente ou razoável se podia esperar.” .

Ora, é mais que um mero descontentamento, é um dano que pode prejudicar materialmente, sendo um acidente, ou prejudicial à saúde.

Ainda segundo o entendimento de Rizzatto Nunes,

¹

“o direito ao ressarcimento dos danos sofridos pelo consumidor e do dever de indenizar do agente responsável pelo produto ou pelo serviço é o fato do produto ou do serviço causador do acidente de consumo.”

Veja bem, o direito de ressarcimento, em caso de fato do produto, é utilizado evidentemente devido ao acidente de consumo, dependendo do caso cabendo danos materiais ou morais, ficando a disposição do consumidor optar por um novo objeto ou seu dinheiro de volta, mais os prejuízos que lhe foram causados.

Segundo James Marins

19

”os defeitos de criação afetam as características gerais da produção em consequência de erro havido no momento da elaboração de seu projeto ou de sua fórmula”... O fabricante responde pela concepção ou idealização de seu produto

17 DINIZ, Maria Helena. Dicionário Jurídico. São Paulo: Saraiva 1998. V3.

18 ROCHA, Silvio Luiz Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. 2 edição. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000.

19 MARINS, James. Responsabilidade da Empresa pelo Fato do Produto: os acidentes de consumo do

(8)

que não tenha a virtude de evitar os riscos à saúde e segurança, não aceitáveis pelos consumidores dentro de determinados Standards.

6 RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO DO PRODUTO

A responsabilidade pelo vício do produto, esta disposta no artigo 18 ao 25, do Código de Defesa do Consumidor

20

mas o caput do artigo 18 é que nos traz quem responde pela responsabilidade em caso de falha ou anomalia no objeto.

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária respeitadas às variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

Em caso de descumprimento da responsabilidade que lhe cabe, o parágrafo 1° e seus incisos do artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor salientam que:

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

Nesse sentido, Rizzatto Nunes

21

acrescenta que “o estabelecimento da responsabilidade de indenizar nasce do nexo de causalidade existente entre o consumidor (lesado), o produto ou serviço e o dano efetivamente ocorrente .”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

20 BRASIL. LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível no site:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm

21 NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3 ed. São Paulo:

Saraiva 2007.

(9)

Com o presente artigo, através de estudo com base no Código de Defesa do Consumidor e doutrinas consumeristas, ficou mais evidente e de fácil entendimento a diferença entre fato e vicio do produto, portanto fato sempre será um defeito que pode ocasionar danos à saúde ou segurança de uma pessoa e é muito mais que um mero descontentamento pela coisa, e vicio é uma característica negativa, mas que expõe o consumidor a riscos, e é de fácil reparação.

Quanto à responsabilidade não resta dúvida que o Código de Defesa do Consumidor, deixa bem claro e especificado a quem cabe e o prazo.

Importante salientar, que independentemente se a culpa foi ou não do fornecedor, fica designado a ele reparar o acontecido com o consumidor, e entrar em contato com o fabricante ou outra pessoa que lhe fornece, pois é mais difícil o consumidor ir atrás e conseguir uma resposta.

Por isso, se pesquisou o conceito de consumidor e fornecedor, o conceito de Vício e Fato do Produto e as respectivas responsabilidades de ambas as partes.

Portanto, o referente artigo atingiu os objetivos de informar aos seus consumidores seus direitos e responsabilidades em relação ao vício e fato do produto, fundamentando através do Código de Defesa do Consumidor toda essa relação de consumo.

REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS

BRASIL. LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível no site:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm

CAVALIERI Filho, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 6ª ed., São Paulo:

Malheiros, 2005.

DINIZ, Maria Helena. Dicionário Jurídico. 3° edição. São Paulo. Saraiva, 2005.

(10)

GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do Consumidor. Código Comentado e Jurisprudência. 6ª Ed. Niterói, Rio de Janeiro: Editora Impetus, 2010, p. 15

GOMES, Orlando. Contratos. 5ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

MARINS, James. Responsabilidade da Empresa pelo Fato do Produto: os acidentes de consumo do Código de Proteção ao Direito do Consumidor . São Paulo:

Editora Revista dos Tribunais. 1993.

NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3° edição. São Paulo: Saraiva 2007.

NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 2° edição. São Paulo: Saraiva 2005.

QUEIROZ, Odete Novais Carneiro. Prefácio de Nelson Nery Jr. Da Responsabilidade Por Vício do Produto do Sérvio: Código de Defesa do Consumidor lei 8.078/90. Editora revista dos tribunais, 1998. São Paulo.

ROCHA, Silvio Luiz Ferreira Da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato

do Produto no Direito Brasileiro . 2 edição. São Paulo: Editora Revista dos

Tribunais, 2000.

Referências

Documentos relacionados

No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento; no segundo, evidencia-se

Esta realidade exige uma abordagem baseada mais numa engenharia de segu- rança do que na regulamentação prescritiva existente para estes CUA [7], pelo que as medidas de segurança

Com a investigação propusemo-nos conhecer o alcance real da tipologia dos conflitos, onde ocorrem com maior frequência, como é que os alunos resolvem esses conflitos, a

Contudo, não é possível imaginar que essas formas de pensar e agir, tanto a orientada à Sustentabilidade quanto a tradicional cartesiana, se fomentariam nos indivíduos

APRENDIZAGEM ATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: TRANSFORMANDO A SALA DE AULA EM UM ESPAÇO DE CRIATIVIDADE Eloá Fernanda de Freitas1* Elizabeth Ramalho Soares Bastos2** Resumo: Este artigo

Através das observações realizadas em campo, buscamos enfatizar de forma simples a perspectiva dos conselhos escolares como peça essencial para o desenvolvimento do trabalho

Embora o momento ideal para obtenção de sementes de alta qualidade, seja logo após a maturidade fisiológica, a alta umidade da semente e da própria planta, associada ao

Traçar um perfil das mulheres trabalhadoras não trata apenas de definir características dessas mulheres, mas também de compará-las aos homens trabalhadores, para