SECRETARIA-GERAL
Balanço Social 2005
Julho • 2006
S E C R E TA R I A - G E R A L D O M I N I S T É R I O D A J U S T I Ç A
Balanço Social • 2005
J u l h o • 2 0 0 6
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Í n d i c e
1. Introdução ... 1
1.1. O Balanço Social... 3
1.2. A Secretaria-Geral do Ministério da Justiça ... 4
1.3. Análise Global ... 8
2. Recursos Humanos da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça... 13
2.1. Distribuição e Caracterização do Pessoal... 15
2.1.1 Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional ... 15
2.1.2 Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional e Género ... 18
2.1.3 Evolução do Pessoal no último Quatriénio ... 20
2.1.4 Cargos Dirigentes ... 22
2.1.5 Efectivos com Funções na SGMJ... 23
2.1.5.1 Efectivos com Funções na SGMJ por Unidade Orgânica... 23
2.1.5.2 Estrutura Etária... 26
2.1.5.3 Estrutura Habilitacional... 30
2.1.5.4 Estrutura de Antiguidades ... 34
2.1.6 Pessoal com Funções Fora da SGMJ ... 37
2.2. Mobilidade ... 41
2.2.1 Admissão de Pessoal ... 41
2.2.2 Saída de Pessoal... 43
2.2.3 Alteração de Situação Profissional dos Efectivos... 45
2.3. Tempo de Trabalho ... 46
2.3.1 Modalidades de Horário... 46
2.3.2 Trabalho Extraordinário ... 48
2.3.3 Ausências ao Trabalho ... 50
2.3.4 Greve / Actividade Sindical... 53
2.4. Formação Profissional... 53
2.4.1 Acções de Formação Profissional no âmbito da SGMJ ... 53
3. Recursos Financeiros da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça... 61
3.1. Análise do Orçamento da SGMJ... 63
3.1.2 Despesas com Pessoal ... 64
3.1.3 Despesas com Formação Profissional ... 70
4. Segurança ... 71
4.1. Acidentes em Serviço ... 73
5. Relações Profissionais ... 75
5.1. Sindicalização dos Efectivos da SGMJ ... 77
1. Introdução
1.1. O Balanço Social
O Balanço Social, tornado obrigatório pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, para todos os organismos da Administração Pública Central, Regional e Local que tenham um mínimo de 50 trabalhadores, é um instrumento de planeamento e gestão nas áreas sociais e de recursos humanos, visando uma maior eficiência, qualificação e transparência dos vários serviços e organismos públicos.
Ambiciona-se uma ferramenta de informação que possa revelar a situação sócio-profissional dos organismos e serviços e que contribua, simultaneamente, para um maior empenho dos funcionários e uma melhoria qualitativa das funções desempenhadas e dos serviços prestados.
O presente Balanço, ao condensar a evolução ocorrida durante o ano de 2005, no que respeita aos recursos humanos da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça (adiante designada por SGMJ), aspira a ser um contributo proveitoso para o planeamento e gestão desses recursos. Efectivamente, com o quantificar de determinados indicadores, permite-se uma análise pormenorizada dos recursos humanos da organização. Por outro lado, esses mesmos indicadores deverão ser o suporte de futuras tomadas de decisão nesta área, possibilitando, assim, um planeamento assente numa melhor coordenação e racionalização dos recursos disponíveis.
Acresce que, o Balanço Social, ao evidenciar os pontos fortes e fracos em matéria de gestão social, contribuirá, igualmente, para tornar mais eficientes os investimentos sociais e para permitir uma maior identificação dos funcionários com a Administração Pública e com o organismo onde estão inseridos.
A informação aqui vertida reveste-se, ainda, da maior importância numa altura em que o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) se encontra já em plena execução, em conformidade com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril, tendo em conta que este programa tem como objectivo a promoção da cidadania, do desenvolvimento económico e da qualidade dos serviços públicos, com ganhos de eficiência, pelas simplificação, racionalização e automatização que permitam a diminuição do número de serviços e dos recursos a eles afectos.
Relativamente à elaboração do Balanço, seguiu-se a estrutura apontada pelo formulário anexo ao Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, omitindo os quadros respeitantes a realidades sem expressão, no período, na Secretaria-Geral, e adicionando-se, sempre que possível, informação que acrescente qualidade ao relatório.
Efectivamente, os nºs 1 e 3 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, determinam que
a informação a incluir pelos serviços e organismos no Balanço Social é a prevista no formulário anexo
ao decreto-lei, devendo, no entanto, incluir os indicadores, as taxas, os quadros e os gráficos que
É neste contexto que se apresenta, de seguida, o Balanço Social da SGMJ, com referência a 31 de Dezembro de 2005, conforme disposto no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro. Por conseguinte, todos os dados nele representados e analisados reportam-se ao último dia do ano de 2005, salvo os casos em que for expressamente indicado o contrário.
1.2. A Secretaria-Geral do Ministério da Justiça
A Secretaria-Geral do Ministério da Justiça é um serviço da Administração Pública Central Directa do Estado, dotado de autonomia administrativa.
As áreas funcionais, as atribuições e as competências da Secretaria-Geral encontram-se definidas, no desenvolvimento do Decreto-Lei n.º 146/2000, de 18 de Julho, que aprovou a Lei Orgânica do Ministério da Justiça, pelo Decreto-Lei n.º 83/2001, de 9 de Março.
Nos termos daquele diploma, é o serviço responsável:
¾ Pelo apoio técnico e administrativo aos membros do Governo;
¾ Pela preparação e coordenação dos orçamentos de funcionamento e de investimento do Ministério;
¾ Pela coordenação e pelo acompanhamento da execução da política de recursos humanos do Ministério;
¾ Pela selecção e difusão da informação com interesse para a área da Justiça, designadamente da veiculada pelos órgãos de comunicação social;
¾ Pela publicação de edições do Ministério;
¾ Pela organização da sua biblioteca e do arquivo histórico do Ministério;
¾ Pelo serviço de relações públicas, designadamente assegurando a função de recepção,
encaminhamento e resposta de pedidos, sugestões e reclamações, bem como da prestação
de informações.
A actividade da Secretaria-Geral desenvolve-se, assim, nas seguintes áreas funcionais:
− Gestão de recursos humanos;
− Gestão de recursos financeiros e materiais;
− Organização e tecnologias da informação;
− Informação, documentação e arquivo;
− Relações públicas e protocolo;
− Assessoria técnico-jurídica.
Competindo-lhe:
NA ÁREA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
¾ Coordenar e acompanhar a política de recursos humanos para o Ministério da Justiça;
¾ Promover, em articulação com os serviços competentes da Administração Pública, as acções necessárias à correcta gestão de recursos humanos;
¾ Colaborar em acções de recrutamento e selecção de pessoal;
¾ Organizar, manter actualizada e promover a divulgação da base de dados de recursos humanos;
¾ Promover o aperfeiçoamento e o desenvolvimento profissionais;
¾ Efectuar a gestão do pessoal afecto aos gabinetes dos membros do Governo e da Auditoria Jurídica, processando os respectivos vencimentos.
NA ÁREA DOS RECURSOS FINANCEIROS E PATRIMONIAIS:
¾ Promover e colaborar na elaboração dos planos e dos relatórios de actividades do Ministério da Justiça;
¾ Coordenar a elaboração dos projectos de orçamentos de funcionamento e dos planos de
investimentos de todos os serviços e organismos do Ministério, bem como de outras
entidades na área da Justiça, acompanhando a sua execução;
¾ Elaborar e executar os orçamentos dos gabinetes dos membros do Governo;
¾ Organizar e manter actualizado o cadastro e inventários dos bens afectos à Secretaria-Geral e aos gabinetes dos membros do Governo;
¾ Promover a aquisição de bens e serviços, assegurar a gestão de bens consumíveis, preparar e executar os contratos de fornecimento de serviços;
¾ Gerir o parque de viaturas automóveis da Secretaria-Geral e afectas aos gabinetes dos membros do Governo;
¾ Velar pela segurança de pessoas e bens e assegurar a manutenção e a conservação das instalações sede do Ministério da Justiça.
NA ÁREA DA ORGANIZAÇÃO E DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO:
¾ Desenvolver acções de modernização e qualidade;
¾ Promover e participar no desenvolvimento de sistemas de informação de interesse para a actividade da Secretaria-Geral e dos serviços e organismos do Ministério.
NA ÁREA DA INFORMAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO E ARQUIVO:
¾ Recolher, tratar e difundir informação com interesse para as actividades do Ministério da Justiça;
¾ Preparar e editar publicações de interesse na área da Justiça;
¾ Assegurar a difusão selectiva de peças de imprensa com incidência na área da Justiça;
¾ Organizar e manter o serviço de documentação e a biblioteca;
¾ Organizar e preservar o arquivo histórico do Ministério da Justiça.
NA ÁREA DAS RELAÇÕES PÚBLICAS E DO PROTOCOLO:
¾ Assegurar o atendimento ao público, o encaminhamento de pedidos, de sugestões e de reclamações;
¾ Prestar informação aos cidadãos, incluindo a edição de desdobráveis ou outros instrumentos
de divulgação e informação dos serviços de Justiça;
¾ Assegurar e apoiar a organização de reuniões, conferências e outros actos solenes;
¾ Assegurar os serviços de protocolo do Ministério da Justiça;
¾ Promover a imagem pública do Ministério da Justiça.
NO DOMÍNIO DA ASSESSORIA TÉCNICO-JURÍDICA:
¾ Prestar apoio jurídico e coordenar a aplicação de diplomas legais e de orientações genéricas emitidas para a Administração Pública;
¾ Pronunciar-se sobre projectos legislativos que lhe sejam submetidos a apreciação;
¾ Instruir e preparar a decisão em processos administrativos;
¾ Instruir e acompanhar o desenvolvimento de processos de indemnização;
¾ Assegurar a transição do registo de pessoas colectivas religiosas, na sequência do estipulado na Lei de Liberdade Religiosa;
¾ Apoiar o funcionamento de órgãos ou estruturas de consulta e aconselhamento no âmbito do Ministério;
¾ Divulgar informação jurídica de interesse para o Ministério da Justiça.
O quadro de pessoal da Secretaria-Geral, aprovado pela Portaria n.º 215/2002, de 12 de Março, e
posteriormente alterado pela Portaria n.º 286/2004, de 20 de Março, que acrescentou um lugar à
carreira técnica superior de biblioteca e documentação, afigura-se suficiente para a prossecução das
atribuições definidas na respectiva lei orgânica, a qual traduz uma estrutura organizativa que se
ilustra no organograma seguinte, sendo que os dirigentes referidos eram os em exercício de funções
à data de referência do Balanço Social.
SECRETÁRIA-GERAL
Maria dos Anjos Maltez
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
Nazaré Moura
SECRETÁRIA-GERAL
Maria dos Anjos Maltez
SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO Helena Borges
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE RECURSOS HUMANOS E TECNOLÓGICOS
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS
GABINETE JURÍDICO Luís Gonçalves SECRETÁRIO-GERAL
ADJUNTO Helena Borges
DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRA Rui Dias Fernandes
DIVISÃO DE PLANEAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS Jorge Martins
DIVISÃO DE ECONOMATO E PATRIMONIO António Alves CONTA- BILIDADE I. Pinto
ECONOMATO Josefa Marques
PATRIMÓNIO Isabel Rustangy
EDIÇÕES Ana Heitor
DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Luís Gonçalves
DIVISÃO DE ORGANIZAÇÃO E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO Mário Mesquita ADMINISTRA- ÇÃO PESSOAL M. Martins
DIVISÃO DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO Victor Salgueiro
DIVISÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS E PROTOCOLO Mª João Lobato DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE
GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE RECURSOS HUMANOS E TECNOLÓGICOS
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS
GABINETE JURÍDICO
Nazaré Moura Luís Gonçalves
SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
(Decreto-Lei nº 83/2001, de 9 de Março) DIVISÃO DE GESTÃO
FINANCEIRA Rui Dias Fernandes
DIVISÃO DE PLANEAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS Jorge Martins
DIVISÃO DE ECONOMATO E PATRIMONIO António Alves CONTA- BILIDADE I. Pinto
ECONOMATO Josefa Marques
PATRIMÓNIO Isabel Rustangy
EDIÇÕES Ana Heitor
DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Luís Gonçalves
DIVISÃO DE ORGANIZAÇÃO E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO Mário Mesquita ADMINISTRA- ÇÃO PESSOAL M. Martins
DIVISÃO DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO Victor Salgueiro
DIVISÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS E PROTOCOLO Mª João Lobato
SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
(Decreto-Lei nº 83/2001, de 9 de Março)
1.3. Análise Global
A análise global do Balanço Social da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, reportado a 2005, permite evidenciar os seguintes aspectos:
¾ O quadro de pessoal da SGMJ registava, no termo do ano, um nível de ocupação de 49%
(50% em 2004), correspondente a 115 colaboradores (119 em 2004), embora o número de efectivos em exercício de funções no organismo se limitasse a 77 funcionários, valor idêntico ao registado no período anterior (76).
¾ Os grupos profissionais com maior taxa de ocupação eram os correspondentes ao pessoal dirigente (64%), ao pessoal auxiliar (60%; 62% em 2004), ao pessoal técnico profissional (56%; 32% em 2004) e técnico superior (52%; 46% em 2004). Abaixo do nível de ocupação de 50% encontravam-se os grupos de pessoal administrativo (38%; 52% em 2004), de informática (33%; idêntica expressão em 2004), operário (25%; 50% em 2004) e técnico.
¾ No que respeita à distribuição por género, verifica-se um predomínio do género feminino. De
facto, em 115 colaboradores, 70 eram do género feminino (61% em 2005 e 2004) e 45 do
masculino (39%). A estratificação da análise permite, no entanto, concluir que existem dois grupos profissionais onde o género masculino prevalecia: o grupo de pessoal dirigente e o grupo de pessoal de informática.
¾ Restringindo a análise aos efectivos em exercício de funções na Secretaria-Geral (77 funcionários), constata-se que entre as várias unidades orgânicas que compõem o organismo, aquela que absorvia um maior número de recursos humanos era a Direcção de Serviços de Gestão Financeira e Patrimonial (DSGFP) – 43 efectivos, representando 56% do total (53% em 2004) – o que se compreende uma vez que integra três divisões e a uma delas se encontram afectos todos os colaboradores com a categoria de auxiliar administrativo.
¾ Os restantes efectivos encontravam-se distribuídos pelas demais unidades orgânicas da seguinte forma: 19% (18% em 2004) na Direcção de Serviços de Documentação e Relações Públicas (DSDRP), 17% (também em 2004) na Direcção de Serviços de Recursos Humanos e Tecnológicos (DSRHT) e 3% (5% em 2004) no Gabinete Jurídico (GJ).
¾ Os grupos etários mais representativos estavam compreendidos entre os 55–59 anos e os 45–49 anos, com 15 e 14 efectivos, respectivamente. Nestes dois escalões, juntamente com o escalão dos 40–44 anos e dos 50–54 anos, ambos com 12 efectivos, integravam-se a maioria do total de efectivos da SGMJ (69%). Registou-se, face a 2004, um aumento significativo no escalão dos 25–29 anos (de 1% para 6%), bem como uma redução importante no escalão dos 60–64 anos (de 11% para 6%), alterações que denunciam um certo rejuvenescimento dos colaboradores da Secretaria-Geral.
¾ No que respeita à estrutura habilitacional, constata-se que os níveis de escolaridade mestrado/licenciatura eram os mais representativos (37%; 34% em 2004). Ainda com grande expressão, o grupo compreendido entre os 6 e os 10 anos de escolaridade (26%; 29% em 2004), seguindo-se os níveis habilitacionais de 12 anos (17%), 4 anos (14%) e 11 anos de escolaridade (6%), onde não se verificaram, face a 2004, variações superiores a 1%.
¾ A estratificação dos efectivos segundo a antiguidade revela que o nível dos 30–35 anos de
serviço era aquele que abrangia maior número de colaboradores (22%; 28% em 2004), logo
seguido pelo nível dos 20–24 anos (17%; 13% em 2004), seguido do nível dos 15–19 anos
(14% em 2004 e 2005), 10–14 anos (14%; 24% em 2004) e 25–29 anos (12% nos dois anos
em análise). No nível até 10 anos de serviço integravam-se 18% do total de efectivos,
enquanto que em 2004 representavam apenas 8%.
¾ O índice de tecnicidade 1 em sentido restrito fixou-se nos 73%, enquanto o mesmo índice em sentido lato se cifrou em 36%, para um índice de enquadramento 2 de 12%. Regista-se, assim, um incremento, em comparação com 2004, dos índices de tecnicidade (naquele ano, respectivamente, de 68% e 33%).
¾ No que respeita a recrutamento de novos efectivos, verificaram-se, durante o ano de 2005, 13 admissões, 3 para dirigente, 4 para a carreira técnica superior, 4 para assistentes administrativos, 1 para o secretariado (oficial de justiça) e 1 para motorista, a primeira em comissão de serviço e as demais por nomeação ou em regime de requisição. O índice de entradas elevou-se a 17% (11% em 2004).
¾ Inversamente e no mesmo período, o fluxo de saídas representou um decréscimo de 14 funcionários: 3 dirigentes, 2 técnicos superiores, 4 assistentes administrativos, 4 auxiliares administrativos/operários e 1 militar, determinando um índice de saídas de 18% (22% em 2004).
¾ No que respeita à mudança de situação profissional dos efectivos do quadro da SGMJ, registaram-se, em 2005, um total de 19 alterações. Este número engloba promoções na carreira (26%; 24% em 2004), progressões (48%; 76% em 2004, sendo o decréscimo consentâneo com o congelamento imposto pela Lei nº 43/2005, de 29 de Agosto), e alterações de carreira através do mecanismo da intercomunicabilidade vertical (26%). Estas alterações determinaram índices de promoção, em sentido restrito e amplo, respectivamente de 13% e 25% (pela mesma ordem, 5% e 22% em 2004).
¾ No que concerne à modalidade de horário praticada, constata-se que, no termo de 2005, a maioria dos efectivos da SGMJ gozava de horário flexível (50%), seguindo-se as situações de isenção de horário (19%). Os demais funcionários praticavam a modalidade de horário desfasado (17%), detinham regime de jornada contínua (8%) ou exerciam funções em horário rígido (6%). Comparando com o ano transacto, registam-se decréscimos nos horários flexível, rígido e no regime de isenção (em 2004 e pela mesma ordem, 53%, 8% e 20%), a manutenção do nível do regime praticado por funcionários com jornada contínua e o aumento algo significativo dos colaboradores com horário desfasado (11%).
1 Os índices de tecnicidade, em sentido restrito ou amplo, são obtidos com recurso às seguintes fórmulas:
• Índice de tecnicidade em sentido restrito – [Pessoal Técnico Superior / Pessoal Administrativo] X 100
• Índice de tecnicidade em sentido amplo – [(Pessoal Técnico Superior + Pessoal Técnico + Pessoal Técnico Profissional)/Total efectivos)] x100
2 O índice de enquadramento, exprimindo a relação entre o pessoal dirigente e não dirigente, resulta da aplicação da fórmula
¾ O trabalho extraordinário realizado em 2005 atingiu 8.111 horas, prestadas fora do período normal de trabalho (68%), em dias de descanso complementar (28%), em dias de descanso semanal (3%) e em dias feriados (1%). Face ao período anterior, evidencia-se o decréscimo de 24% no número de horas de trabalho em regime extraordinário.
¾ No ano de 2005, as ausências na SGMJ traduziram-se num total de 3 414,5 dias de trabalho não prestado, correspondentes a cerca de 23 900 horas. As primeiras causas das ausências foram, exceptuando os motivos de férias (52%), em razão de doença (21%) ou doença prolongada (12%).
¾ No capítulo da formação profissional assinala-se o facto da totalidade dos participantes (52 participantes, em 92 iniciativas de formação) terem frequentado acções de formação unicamente externas, num total de 2300 horas de formação (949 horas em 2004). Daqueles, 60% pertencem ao género feminino e 40% ao género masculino. O custo da actividade de formação ascendeu a cerca de € 19.188. O índice de participação na formação elevou-se, assim, a 119% (42% em 2004).
¾ Com maior taxa de participação surgem os grupos de pessoal administrativo e técnico superior (27% e 26%, respectivamente), seguido do pessoal dirigente (19%), do pessoal auxiliar (12%), técnico profissional (8%), de informática e operário (4% cada).
¾ Em 2005, os encargos com o pessoal da SGMJ totalizaram € 1.982.596 (mais 6,4% que em 2004), despesa que corresponde a 69% (66% em 2004) do total da despesa do organismo.
Nestas despesas, cerca de 4% (6% em 2004) representam encargos com horas
extraordinárias e com trabalho prestado em dias de descanso ou feriado. A despesa com
trabalho extraordinário e em dias de descanso realizada em 2005 – cerca de € 71 200 –
traduz um decréscimo deste tipo de encargo face aos observados em 2004, 2003 e 2002 na
ordem dos 33%, 46% e 58%, respectivamente.
2. Recursos Humanos da Secretaria-
Geral do Ministério da Justiça
2.1. Distribuição e Caracterização do Pessoal
2.1.1 Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional
No final de 2005, a SGMJ registava um total de 115 funcionários, número que correspondia a um nível de ocupação de 49% dos lugares do quadro de pessoal. Relativamente ao ano de 2004, verificou-se um ligeiro decréscimo no nível de ocupação dos lugares do quadro de pessoal, que ascendia aos 50% no final desse ano.
Gráfico 1 − Nível de Ocupação Global
49%
51%
Lugares Ocupados Lugares Vagos
Quadro 1 − Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional
Número % Número % Número %
Secretário-Geral 1 100% 1 100,00% 0 0,00%
Secretário-Geral Adjunto 2 100% 1 50,00% 1 50,00%
Director de Serviços 4 100% 2 50,00% 2 50,00%
Chefe de Divisão 7 100% 5 71,43% 2 28,57%
Total 14 100% 9 64,29% 5 35,71%
Técnico Superior - Regime Geral * 49 100% 26 53,06% 23 46,94%
Técnico Superior - BD 3 100% 2 66,67% 1 33,33%
Técnico Superior - Arquivo 2 100% 0 0,00% 2 100,00%
Total 54 100% 28 51,85% 26 48,15%
Especialista de Informática 6 100% 1 16,67% 5 83,33%
Técnico de Informática 6 100% 3 50,00% 3 50,00%
Total 12 100% 4 33,33% 8 66,67%
Técnico 5 100% 0 0,00% 5 100,00%
Total 5 100% 0 0,00% 5 100,00%
Técnico Profissional - Regime Geral 20 100% 12 60,00% 8 40,00%
Técnico Profissional - BD 3 100% 2 66,67% 1 33,33%
Técnico Profissional - Arquivo 2 100% 0 0,00% 2 100,00%
Total 25 100% 14 56,00% 11 44,00%
Chefe de Secção 6 100% 6 100,00% 0 0,00%
Tesoureiro 1 100% 0 0,00% 1 100,00%
Assistente Administrativo 54 100% 17 31,48% 37 68,52%
Total 61 100% 23 37,70% 38 62,30%
Impressor de Artes Gráficas 4 100% 1 25,00% 3 75,00%
Total 4 100% 1 25,00% 3 75,00%
Auxiliar - Segurança ** 3 100% 3 100,00% 0 0,00%
Motorista de Ligeiros 23 100% 10 43,48% 13 56,52%
Telefonista 5 100% 3 60,00% 2 40,00%
Encarregado Pessoal Auxiliar 1 100% 0 0,00% 1 100,00%
Operador de Reprografia 5 100% 3 60,00% 2 40,00%
Auxiliar Administrativo 23 100% 17 73,91% 6 26,09%
Total 60 100% 36 60,00% 24 40,00%
Total Geral 235 100% 115 48,94% 120 51,06%
** Lugares a extinguir, quando vagarem, nos termos da Portaria n.º 215/2002, de 12 de Março (2 lugares já extintos).
Pessoal Técnico
Pessoal Técnico Profissional
Pessoal Administrativo
Pessoal Operário
* Aos 49 lugares indicados acrescem 2, a extinguir quando vagarem, criados por força do disposto no n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 54/2000, de 7 de Abril.
Pessoal Dirigente
Pessoal Técnico Superior
Pessoal de Informática
Distribuição por Grupo de Pessoal / Carreira Lugares Quadro Lugares Ocupados Lugares Vagos
Pessoal Auxiliar
Gráfico 2 − Nível de Ocupação por Grupo Profissional (nº de lugares)
0 5 10 15 20 25 30 35 40
P es s oal D ir igent e P es s oal Té c n ic o S uper ior P es s oal de Inf o rm át ic a P es s oal Té c n ic o P es s oal Té c n ic o P rofi s s ional P es s oal A d m in ist ra tivo P es s oal O per ár io P es s oal A u x ilia r
Lugares Ocupados Lugares Vagos
O grupo profissional com maior taxa de ocupação era o grupo de pessoal dirigente (64%), seguido do grupo de pessoal auxiliar (60%), do grupo de pessoal técnico profissional (56%) e do pessoal técnico superior (52%). Abaixo do nível de ocupação de 50% encontravam-se os grupos de pessoal administrativo (38%), pessoal de informática (33%), pessoal operário (25%) e técnico.
Estabelecendo uma comparação com o ano de 2004, salienta-se o facto dos grupos de pessoal técnico superior e técnico profissional terem sofrido acréscimos no nível de ocupação dos lugares do quadro de pessoal, ao invés dos grupos de pessoal administrativo, auxiliar e operário, que registaram uma diminuição significativa.
No caso do grupo de pessoal técnico profissional, o aumento verificado face a 2004 fica a dever-se
ao facto de cinco funcionários administrativos terem, através de concurso (publicado em 2002) e nos
termos do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro, que consagra a
intercomunicabilidade vertical entre carreiras, acedido à carreira técnica profissional. Esta situação de
intercomunicabilidade contribuiu igualmente para a redução do pessoal administrativo.
2.1.2 Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional e Género
Quadro 2 − Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional e Género
Homens Mulheres Total
Secretário-Geral 0 1 1
Secretário-Geral Adjunto 0 1 1
Director de Serviços 1 1 2
Chefe de Divisão 4 1 5
Total 5 4 9
Técnico Superior - Regime Geral 9 17 26
Técnico Superior - BD 1 1 2
Técnico Superior - Arquivo 0 0 0
Total 10 18 28
Especialista de Informática 1 0 1
Técnico de Informática 2 1 3
Total 3 1 4
Técnico 0 0 0
Total 0 0 0
Técnico Profissional - Regime Geral 6 6 12
Técnico Profissional - BD 0 2 2
Técnico Profissional - Arquivo 0 0 0
Total 6 8 14
Chefe de Secção 0 6 6
Tesoureiro 0 0 0
Assistente Administrativo 4 13 17
Total 4 19 23
Impressor de Artes Gráficas 0 1 1
Total 0 1 1
Auxiliar - Segurança 3 0 3
Motorista de Ligeiros 10 0 10
Telefonista 0 3 3
Encarregado Pessoal Auxiliar 0 0 0
Operador de Reprografia 2 1 3
Auxiliar Administrativo 2 15 17
Total 17 19 36
Total Geral 45 70 115
Grupo De Pessoal /Carreira Distribuição dos Efectivos por Género Pessoal Dirigente
Pessoal Administrativo
Pessoal Operário
Pessoal Auxiliar Pessoal Técnico Superior
Pessoal de Informática
Pessoal Técnico
Pessoal Técnico Profissional
No que respeita à distribuição por género, verifica-se um predomínio do género feminino. De facto, em 115 funcionários, 70 eram do género feminino e 45 do masculino. A estratificação da análise permite, no entanto, concluir que existem dois grupos profissionais onde o género masculino prevalecia: o grupo de pessoal dirigente e o grupo de pessoal de informática.
Gráfico 3 − Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional e Género (nº de efectivos)
0 5 10 15 20
P es s oal D ir igent e P es s oal Té c n ic o S uper ior P es s oal de Inf or m át ic a P es s oal Té c n ic o P es s oal Té c n ic o P rofi s s ional P es s oal A d m in ist ra tivo P es s oal O per ár io P es s oal A u x ilia r
Homens Mulheres
No total, o género feminino representava 61% dos funcionários do quadro de pessoal da SGMJ, enquanto o género masculino consubstanciava 39%, conforme se constata da análise do gráfico subsequente.
Gráfico 4 − Estrutura do Pessoal por Género
39%
61%
Homens Mulheres
2.1.3 Evolução do Pessoal no último Quatriénio
Quadro 3 − Evolução do Pessoal no último Quatriénio
2002 2003 2004 2005
Secretário-Geral 1 1 1 1
Secretário-Geral Adjunto 2 2 1 1
Director de Serviços 1 1 2 2
Chefe de Divisão 6 6 5 5
Total 10 10 9 9
Técnico Superior - Regime Geral 25 25 24 26
Técnico Superior - BD 1 1 1 2
Técnico Superior - Arquivo 0 0 0 0
Total 26 26 25 28
Especialista de Informática 1 1 1 1
Técnico de Informática 3 3 3 3
Total 4 4 4 4
Técnico 0 0 0 0
Total 0 0 0 0
Técnico Profissional - Regime Geral 11 10 6 12
Técnico Profissional - BD 0 2 2 2
Técnico Profissional - Arquivo 0 0 0 0
Total 11 12 8 14
Chefe de Secção 5 5 5 6
Tesoureiro 0 0 0 0
Assistente Administrativo 32 31 27 17
Total 37 36 32 23
Impressor de Artes Gráficas 1 2 2 1
Total 1 2 2 1
Auxiliar - Segurança 5 4 3 3
Motorista de Ligeiros 12 9 11 10
Telefonista 4 4 4 3
Encarregado Pessoal Auxiliar 1 0 0 0
Operador de Reprografia 4 3 3 3
Auxiliar Administrativo 19 18 18 17
Total 45 38 39 36
Total Geral 134 128 119 115
Pessoal Auxiliar
Evolução dos Efectivos
Pessoal Dirigente
Pessoal Técnico Superior
Pessoal de Informática
Pessoal Técnico
Pessoal Técnico Profissional
Pessoal Administrativo Grupo de Pessoal /Carreira
Pessoal Operário
Gráfico 5 − Evolução do Pessoal no último Quatriénio (nº de efectivos)
0 20 40 60 80 100 120 140
P es s oal D ir igen te P e sso a l Té c n ic o S uper io r P e sso a l In fo rm á tic a P e sso a l Té c n ic o P e sso a l Te c n ic o P rof is s iona l P es s oal A d m in ist ra tivo P es s oal O per ár io P es s oal A u x ilia r TO TA L
2002 2003 2004 2005
A evolução demonstrada pelo mapa e gráfico supra representados, permite traçar uma tendência
relativamente ao número de funcionários nos últimos anos, no sentido de um decréscimo progressivo
do número de colaboradores da SGMJ. De facto, no quatriénio considerado, o número total desceu
de 134 para 115 (menos 14%). Esta redução ficou a dever-se, essencialmente, à transferência de
funcionários da SGMJ para outros quadros de pessoal e a aposentações, associadas ao facto de as
novas admissões não expressarem dimensão compensatória suficiente.
2.1.4 Cargos Dirigentes
Quadro 4 − Nível de Ocupação dos Cargos Dirigentes
Número de lugares para
dirigentes
Dirigentes que ocupam lugar no quadro da SGMJ /
Categoria
Dirigentes que ocupam lugares noutros quadros
da AP
Lugares não ocupados
1 1 Secretário-Geral M Finanças
1 Secretário-Geral Adjunto M Finanças
1 Secretário-Geral Adjunto X
1 Director de Serviços - Gestão
Financeira e Patrimonial M Finanças
1 Director de Serviços - Recursos
Humanos e Tecnológicos X
1
Director de Serviços - Documentação e Relações Públicas
X
1 Director de Serviços - Gabinete
Jurídico Técnico Superior
1 Chefe de Divisão - Gestão
Financeira M Finanças
1
Chefe de Divisão - Planeamento e Programação de
Investimentos
Técnico Superior
1 Chefe de Divisão - Economato e
Património X
1 Chefe de Divisão - Recursos
Humanos X
1 Chefe de Divisão - Tecnologias de Informação
Especialista de Informática
1 Chefe de Divisão - Informação e
Documentação Técnico Superior
1 Chefe de Divisão - Relações
Públicas e Protocolo Técnico Superior
14 Total 5 4 5
7
Cargos previstos no DL n.º 83/2001, de 9 de Março
2
4
O Decreto-Lei n.º 83/2001, de 9 de Março, que aprova a Lei Orgânica da Secretaria-Geral, estabeleceu, em mapa anexo a esse diploma, um número de 14 lugares destinados a pessoal dirigente. Em 31 de Dezembro de 2005, encontravam-se ocupados 9 desses 14 lugares, o que equivale a uma taxa de ocupação de 64%, como podemos observar no gráfico seguinte.
Gráfico 6 − Ocupação de Cargos Dirigentes 36%
64%
Lugares ocupados Lugares vagos
Refira-se, ainda, que desses 64% de lugares ocupados, 35% correspondiam a cargos ocupados por dirigentes do quadro da SGMJ, enquanto que 29% desses lugares se encontravam ocupados por dirigentes pertencentes a outros quadros.
2.1.5 Efectivos com Funções na SGMJ
2.1.5.1 Efectivos com Funções na SGMJ por Unidade Orgânica
No que concerne aos colaboradores que exerciam efectivamente funções na Secretaria-Geral pode verificar-se, pelos quadros e gráficos seguintes, que totalizavam 77 funcionários, distribuídos pelo dispositivo orgânico do serviço.
Entre as várias unidades orgânicas, aquela que absorvia um maior número de recursos humanos era a Direcção de Serviços de Gestão Financeira e Patrimonial (DSGFP), sendo também a que compreende um maior número de divisões: a Divisão de Gestão Financeira (DGF), a Divisão de Planeamento e Programação de Investimento (DPPI) e a Divisão de Economato e Património (DEP).
No total, o número de efectivos naquela unidade orgânica ascendia a 43 funcionários, o que corresponde a 56% do total de efectivos que exerciam funções na SGMJ.
Os restantes funcionários encontravam-se distribuídos pelas demais unidades orgânicas da seguinte
forma: 19% na Direcção de Serviços de Documentação e Relações Públicas (DSDRP), 17% na
Direcção de Serviços de Recursos Humanos e Tecnológicos (DSRHT) e 3% no Gabinete Jurídico
Relativamente à Direcção, esta era composta por um Secretário-Geral e um Secretário-Geral Adjunto, secretariados por dois funcionários.
Quadro 5 − Efectivos com Funções na SGMJ por Unidade Orgânica
Número de Funcionários Cargo / Categoria
Direcção 1 Secretário-Geral
1 Secretário-Geral Adjunto
Total 2
Secretariado 1 Técnico Profissional Especialista Principal
1 Oficial de Justiça
Total 2
Total Geral 4
Unidade Orgânica Número de Funcionários Cargo / Categoria
DSGFP 1 Director de Serviços
DGF 1 Chefe de Divisão
1 Técnica Superior Principal
1 Técnico Superior de 1ª Cl.
2 Técnico Superior de 2ª Cl.
S. Contabilidade 1 Chefe de Secção
1 Assistente Administrativo Especialista 3 Assistente Administrativo Principal
1 Assistente Administrativo
S. Orçamento e Conta 1 Chefe de Secção
Total 13
DPPI 1 Chefe de Divisão
2 Técnico Superior de 1ª Cl.
1 Técnico Prof. Especialista Principal Total 4
DEP
S. Economato 1 Chefe de Secção
1 Assistente Administrativo
1 Assistente Administrativo Especialista
1 Técnico Prof. Principal
S. Património 2 Assistente Administrativo Principal
1 Operário Altamente Qualificado
N. Expediente 1 Chefe de Secção
2 Assistente Administrativo Principal
S. Edições 1 Chefe de Secção
1 Técnico Profissional Especialista
1 Operador de Reprografia
S. Gerais 3 Telefonista
1 Ag. Segurança Principal
3 Motorista
6 Auxiliar Administrativo
Total 26
Total Geral 43
Quadro 5 − Efectivos com Funções na SGMJ por Unidade Orgânica (cont.)
Unidade Orgânica Número de Funcionários Cargo / Categoria DSRHT
DRH 1 Assessor
1 Técnico Superior de 1ª Cl.
1 Técnico Superior de 2ª Cl.
S. Adm. Pessoal 1 Chefe de Secção
2 Técnico Prof. Especialista Principal 1 Técnico Prof. Principal
1 Assistente Administrativo Especialista 1 Assistente Administrativo Principal Total 9
DTI 1 Chefe de Divisão
1 Técnico de Informática do Grau 1 Nível 2 1 Técnico de Informática do Grau 1 Nível 1 1 Técnico Profissional de 1ª Cl.
Total 4
Total Geral 13
Unidade Orgânica Número de Funcionários Cargo / Categoria DSDRP
DID 1 Chefe de Divisão
1 Téc. Superior de BAD de 1ª classe 2 Técnico Superior de 2ª Cl.
1 Técnico Profissional BD de 1ª Cl.
1 Técnico Profissional BD de 2ª Cl.
1 Técnico Prof. Especialista Principal Total 7
DRPP 1 Chefe de Divisão
1 Assessor Principal
2 Técnico Superior de 2ª Cl.
3 Assistente Administrativo 1 Técnico Prof. Especialista Total 8
Total Geral 15
Unidade Orgânica Número de Funcionários Cargo / Categoria
Gab. Jurídico 1 Director de Serviços
1 Técnico Superior Principal Total 2
Total Geral 2
Total de Funcionários em Exercício de Funções na
SGMJ
77
Gráfico 7 − Estrutura dos Efectivos por Unidade Orgânica
Direcção 5%
Gab. Jurídico 3%
DSRHT 17%
DSGFP 56%
DSDRP 19%
Direcção DSGFP DSRHT DSDRP Gab. Jurídico
2.1.5.2 Estrutura Etária
O quadro e gráficos seguintes demonstram que os grupos etários mais representativos estavam compreendidos entre os 55–59 anos e os 45–49 anos, com 15 e 14 efectivos, respectivamente.
Nestes dois escalões, juntamente com o escalão dos 40−44 anos e dos 50−54, ambos com 12 efectivos, integravam-se a maior parte do total de efectivos (69%). Por outro lado, o grupo etário menos significativo correspondeu ao escalão dos 65–69 anos (1%), seguido dos escalões dos 25−29 anos, 30−34 anos e 60-64 anos (6% cada).
Registou-se, face a 2004, um aumento significativo no escalão dos 25−29 anos (de 1% para 6%),
bem como uma redução importante no escalão dos 60-64 anos (de 11% para 6%). Estas alterações
denotam um certo rejuvenescimento dos colaboradores da Secretaria-Geral, resultante da admissão
de dois técnicos superiores provenientes do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública, e da
requisição de dois funcionários pertencentes à carreira administrativa.
Quadro 6 − Efectivos por Escalão Etário
Até 18 anos 0
18-24 0
25-29 5
30-34 5
35-39 8
40-44 12
45-49 14
50-54 12
55-59 15
60-64 5
65-69 1
70 e mais 0
Total 77 Estrutura Etária
Gráfico 8 − Número de Efectivos por Escalão Etário
0 2 4 6 8 10 12 14 16
25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69
Gráfico 9 − Estrutura dos Efectivos por Escalão Etário
20% 10%
6% 1% 6%
6%
16%
19%
16%
25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69
Os quadros e gráfico seguintes retratam a estrutura etária segundo o grupo profissional e em cada unidade orgânica.
Quadro 7 − Estrutura Etária segundo o Grupo Profissional
Idades Até 18
anos 18-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais Total
Secretário-Geral 1 1
Secretário-Geral Adjunto 1 1
Director de Serviços 1 1 2
Chefe de Divisão 1 1 1 2 5
Total 0 0 0 0 1 4 1 2 1 0 0 0 9
Técnico Superior - Regime Geral 2 2 2 1 4 3 1 15
Técnico Superior - BD 1 1
Técnico Superior - Arquivo 0
Total 0 0 2 2 2 1 5 3 1 0 0 0 16
Especialista de Informática 0
Técnico de Informática 1 1 2
Total 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2
Oficial de Justiça 1 1
Total 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Técnico Profissional - Regime Geral 1 2 1 2 3 1 10
Técnico Profissional - BD 2 2
Técnico Profissional - Arquivo 0
Total 0 0 0 0 1 2 3 2 3 1 0 0 12
Chefe de Secção 1 1 2 1 1 6
Tesoureiro 0
Assistente Administrativo 2 2 3 2 1 2 2 2 16
Total 0 0 2 2 3 3 2 4 3 3 0 0 22
Impressor de Artes Gráficas 1 1
Total 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
Auxiliar - Segurança 1 1
Motorista de Ligeiros 1 1 1 3
Telefonista 3 3
Encarregado Pessoal Auxiliar 0
Operador de Reprografia 1 1
Auxiliar Administrativo 1 1 2 1 1 6
Pessoal Dirigente
Pessoal Técnico Superior
Pessoal de Informática
Pessoal Auxiliar Pessoal de Justiça
Pessoal Técnico Profissional
Pessoal Administrativo
Pessoal Operário
Quadro 8 − Estrutura Etária segundo as Unidades Orgânicas
Unidades Orgânicas
Estrutura Etária Direcção Secretariado G. Jurídico DGF DPPI DEP DRH DTI DID DRPP Total
Até 18 anos 0
18-24 0
25-29 1 1 1 2 5
30-34 2 1 2 5
35-39 1 1 1 2 1 1 1 8
40-44 4 1 1 1 4 1 12
45-49 1 1 2 1 3 1 1 4 14
50-54 2 3 3 2 1 1 12
55-59 1 1 1 9 1 1 1 15
60-64 3 2 5
65-69 1 1
70 e mais 0
Total 9 2 1 11 3 26 9 3 6 7 77
Os dirigentes estão todos incluídos na coluna “Direcção”.
Gráfico 10 − Número de Efectivos por Escalão Etário e Unidade Orgânica
0 5 10 15 20 25 30
Direcção G.J. DPPI DRH DID
25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 Total
2.1.5.3 Estrutura Habilitacional
No que respeita à estrutura habilitacional dos efectivos que exerciam funções na SGMJ, constata-se que o nível de escolaridade com maior representação era a licenciatura (33%).
Ainda com grande expressão, o grupo compreendido entre os 6 e os 10 anos de escolaridade (26%).
Seguidamente, os níveis habilitacionais de 12 anos (17%), 4 anos (14%), 11 anos de escolaridade (6%) e mestrado (4%).
Pode, igualmente, aferir-se que os níveis de menos de 4 anos de escolaridade, bacharelato ou curso médio e doutoramento não têm representação.
Quadro 9 − Efectivos por Nível de Escolaridade
<4 Anos Esc. 0
4 Anos Esc. 11
6 Anos Esc. 9
9 Anos Esc. 11
11 Anos Esc. 5
12 Anos Esc. 13
Bacharelato ou curso médio 0
Licenciatura 25
Mestrado 3
Doutoramento 0
Total 77
Estrutura Habilitacional
Gráfico 11 − Número de Efectivos por Nível de Escolaridade
0 5 10 15 20 25
4 anos esc. 6 anos esc. 9 anos esc. 11 anos esc.
12 anos esc. Licenciatura Mestrado
Gráfico 12 − Estrutura dos Efectivos por Nível de Escolaridade
12 anos esc.
17%
11 anos esc.
6%
9 anos esc.
14%
6 anos esc.
12%
4 anos esc.
14%
Mestrado 4%
Licenciatura 33%
4 anos esc. 6 anos esc. 9 anos esc. 11 anos esc.
12 anos esc. Licenciatura Mestrado
Os próximos quadros reflectem a estrutura habilitacional segundo o grupo profissional, a unidade
orgânica e o escalão etário.
Quadro 10 − Estrutura Habilitacional segundo o Grupo Profissional
Habilitações Grupo de Pessoal /Carreira
<4 Anos esc.
4 Anos esc.
6-10 Anos esc.
11 Anos esc.
12 Anos esc.
Bacharelato ou
curso médio Licenciatura Mestrado Doutoramento Total
Secretário-Geral 1 1
Secretário-Geral Adjunto 1 1
Director de Serviços 2 2
Chefe de Divisão 4 1 5
Total 0 0 0 0 0 0 7 2 0 9
Técnico Superior - Regime Geral 14 1 15
Técnico Superior - BD 1 1
Técnico Superior - Arquivo 0
Total 0 0 0 0 0 0 15 1 0 16
Especialista de Informática 0
Técnico de Informática 2 2
Total 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2
Oficial de Justiça 1 1
Total 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Técnico Profissional - Regime Geral 5 1 4 10
Técnico Profissional - BD 1 1 2
Técnico Profissional - Arquivo 0
Total 0 0 6 1 5 0 0 0 0 12
Chefe de Secção 4 2 6
Tesoureiro 0
Assistente Administrativo 2 4 1 6 3 16
Total 0 2 8 3 6 0 3 0 0 22
Impressor de Artes Gráficas 1 1
Total 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
Auxiliar - Segurança 1 1
Motorista de Ligeiros 1 2 3
Telefonista 1 2 3
Encarregado Pessoal Auxiliar 0
Operador de Reprografia 1 1
Auxiliar Administrativo 5 1 6
Total 0 9 5 0 0 0 0 0 0 14
Total Geral 0 11 20 5 13 0 25 3 0 77
P. Auxiliar P. de Justiça
P. Técnico Profissional
P. Administrativo
P. Operário P. Dirigente
P. Técnico Superior
P. Informática
