• Nenhum resultado encontrado

SAEMI2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SAEMI2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)
(2)

ISSN 2318-7263

REVISTA PEDAGÓGICA CIÊNCIAS DA NATUREZA

5º, 6º E 7º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

SAEMI2015

SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA

(3)

PREFEITO DO IPOJUCA Carlos José de Santana VICE-PREFEITO DO IPOJUCA Pedro José Mendes Filho

CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO  Antônio Alberto Cardoso Giaquinto SECRETARIA DO GOVERNO

Pedro Henrique Santana de Souza Leão SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Margareth Costa Zaponi

(4)

Apresentação

Prez ados educadores,

A responsabilidade pela gestão de uma rede de en- sino não recai sobre os ombros de um único ator educa- cional. Para ser efetiva, ela precisa ser compartilhada, fa- zendo com que cada unidade escolar e cada profi ssional que dela faça parte sintam-se responsáveis pela oferta de uma educação de qualidade, cujo horizonte converge para um único ponto: a aprendizagem dos alunos.

Esse desafi o não é corriqueiro. Ele exige a partici- pação, o envolvimento e o comprometimento de todos os professores, diretores, funcionários, estudantes, famili- ares e responsáveis, o conjunto de agentes da secretaria de educação e a comunidade ipojucana como um todo.

Se, de um lado, o suporte dado pelos agentes edu- cacionais é fundamental para que esse virtuoso objetivo seja atingido, por outro, é necessário, como guia de um trabalho sério e capaz de alterar a realidade educacional de nosso município, pautar nossos esforços e atividades por informações capazes de fornecer um panorama ger- al de nossa rede, permitindo identifi car nossas virtudes e nossas fragilidades, abrindo espaço, dessa forma, para o desenho e a efetivação de ações destinadas a contornar os problemas identifi cados.

Toda ação pública precisa ser legitimada e encon- trar suporte em diagnósticos fi éis sobre a realidade so- bre a qual pretende produzir mudanças. Para tanto, é necessária que esteja ancorada em informações preci- sas e criteriosas.

É justamente como suporte para que políticas e ações educacionais possam ser pensadas e efetivadas que a avaliação educacional em larga escala encontra sua principal razão de ser. Através de seus diagnósticos, é preciso defi nir estratégias para que soluções para os problemas sejam encontradas.

O município de Ipojuca conta com seu próprio siste- ma de avaliação em larga escala, o SAEMI, comprometi- do com a melhoria da qualidade da educação em nossa rede municipal, através da produção de diagnósticos so- bre nossas escolas.

É com ciência da importância que tais informações assumem para que decisões sejam tomadas e da cen- tralidade que todos vocês, profi ssionais e benefi ciários da educação, possuem para que ofertemos uma edu- cação de qualidade para nossos estudantes, que divul- gamos os resultados do SAEMI 2015, através da presente coleção de revistas. Esse material é destinado ao uso e à apropriação por parte de todos envolvidos com a edu- cação do município.

Através dele, reforçamos a crença no trabalho de nossos profi ssionais e no valor que o trabalho com os resultados do SAEMI possui.

Margareth Zaponi Secretária de Educação

(5)

S U M Á R I O

43

COMO SÃO APRESENTADOS OS

RESULTADOS DO SAEMI?

15

O QUE É AVALIADO NO SAEMI?

12

POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO NO

IPOJUCA?

45

COMO A ESCOLA PODE SE APROPRIAR DOS RESULTADOS DA

AVALIAÇÃO?

20

COMO É A AVALIAÇÃO NO SAEMI?

53

QUE ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PODEM

SER UTILIZADAS PARA DESENVOLVER

DETERMINADAS HABILIDADES EM CIÊNCIAS DA

NATUREZA?

(6)

POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO NO IPOJUCA?

O QUE É AVALIADO NO SAEMI?

COMO É A AVALIAÇÃO NO SAEMI?

COMO SÃO APRESENTADOS OS RESULTADOS DO SAEMI?

1

2

3

4

Caro(a)

Educador

Esta é a Revista Pedagógica da co- leção de divulgação dos resultados do SAEMI 2015.

Para um melhor entendimento das informações fornecidas por esses resul- tados, é muito importante responder às perguntas seguintes.

(7)

As avaliações externas em larga escala e a atividade docente

As avaliações externas em larga escala se destinam, por suas próprias características e concepção, à avaliação das redes de ensino. As metodologias que adotam, bem como a amplitude de sua aplicação, permitem a construção de diagnósticos macroeducacionais, que di- zem respeito à rede de ensino como um todo, e não apenas a escolas e estudan- tes específi cos. Isso fez com que a avalia- ção em larga escala, ao longo do tempo, tenha se apresentado e se consolidado como um poderoso instrumento a serviço da gestão das redes, fornecendo subsí- dios para a tomada de decisões por par- te dos gestores.

o uso dos resultados desse tipo de avaliação por parte da gestão está relacionado, justamente, ao fato de os sistemas de avaliação serem em larga escala. como os diagnósticos obtidos permitem a identifi cação de problemas em toda a rede, e não apenas em as- pectos pontuais, que são tangentes a uma ou outra escola, os sistemas de avaliação se tornaram importantes para que políticas públicas educacio- nais pudessem ser planejadas e exe- cutadas com base em evidências. Po- líticas públicas em educação, por sua própria natureza, não são desenhadas para enfrentar problemas de uma única escola. Seu alcance, que legitima sua existência, deve ser mais amplo. Foi especialmente em função disso que a avaliação em larga escala pôde encon- trar terreno fértil para se desenvolver.

Inicialmente, a expansão dos siste- mas estaduais e municipais de avaliação, aguda no Brasil dos anos 2000, poderia ser atribuída àquilo que elas, as avalia- ções, podem oferecer aos gestores das redes de ensino: informações capazes de dar suporte a ações de amplo alcance, tendo em vista os problemas que afetam toda a rede. de fato, esse é um elemento sem o qual não podemos compreender a importância que a avaliação externa ad- quiriu no cenário educacional brasileiro.

Mas tal importância, é fundamental que se ressalte, não foi conquistada apenas em função do que um sistema de avaliação em larga escala é capaz de oferecer aos gestores das redes de ensino. Se a avaliação não estivesse apta a dialogar com as escolas, toma- das em si, na fi gura dos gestores esco- lares e dos professores, os sistemas de avaliação jamais teriam experimentado o desenvolvimento que tiveram nas últi- mas décadas no Brasil.

Essa concepção pode parecer, à pri- meira vista, difícil de ser compreendida.

A avaliação em larga escala, conforme ressaltado anteriormente, se destina à produção de diagnósticos relativos a re- des de ensino, ou seja, seu viés é amplo, e não centrado em escolas específi cas.

Por isso, suas características parecem mais ajustadas às atividades desempe- nhadas por tomadores de decisão que se encontram fora do ambiente escolar propriamente dito, do que àquelas de- sempenhadas pelos professores.

Apesar disso, o fato de ter seu foco na produção de diagnósticos sobre as redes de ensino não implica que os sis- temas de avaliação em larga escala não forneçam informações que possam ser, depois de um processo de entendimento e refl exão, utilizadas pelos gestores esco- lares e pelos professores.

A utilização dos resultados da ava- liação pelos professores enfrenta dois problemas, primordialmente, para que possa se tornar uma prática mais di- fundida nas escolas. o primeiro deles diz respeito ao desconhecimento em relação às avaliações em larga escala, ao passo que o segundo, correlato ao primeiro, mas mais específi co, está re- lacionado à confusão entre avaliação externa e a avaliação interna.

com o intuito de compreender os objetivos da Avaliação Externa em larga Escala, é preciso esclarecer seus pressupostos, seus ques- tionamentos e suas aplicações.

POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO NO IPOJUCA?

Se a avaliação não Se a avaliação não Se a avaliação não estivesse apta a estivesse apta a estivesse apta a dialogar com as dialogar com as dialogar com as escolas, tomadas escolas, tomadas escolas, tomadas escolas, tomadas em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos gestores escolares gestores escolares gestores escolares gestores escolares gestores escolares gestores escolares e dos professores, e dos professores, e dos professores, e dos professores, os sistemas

os sistemas os sistemas de avaliação de avaliação de avaliação jamais teriam jamais teriam jamais teriam experimentado o experimentado o experimentado o desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento que tiveram nas que tiveram nas que tiveram nas últimas décadas no últimas décadas no últimas décadas no últimas décadas no Brasil.

Brasil.

cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

1

(8)

Para que qualquer processo avaliativo alcance seu objetivo – fornecer dados fi dedignos sobre o desempenho dos estudan- tes –, é necessário, antes de tudo, defi nir o que será avaliado.

O QUE É AVALIADO NO SAEMI?

o desconhecimento em relação às avaliações externas, tangente às suas ca- racterísticas, aos métodos utilizados para sua aplicação, às suas limitações, às suas potencialidades, à forma como seus resul- tados são produzidos e divulgados, entre outros fatores, fazem com que elas sejam percebidas como instrumentos pouco acessíveis aos atores escolares, ou mes- mo equivocados ou inadequados para lidar com o ambiente escolar. Associada a esse desconhecimento está uma série de críticas que as avaliações recebem, mais em virtude dos usos dados a seus resultados, do que em função dos instru- mentos em si.

não conhecer bem o instrumento é o primeiro passo para não utilizá-lo. Esse

desconhecimento possui inúmeras ori- gens, tais como a ausência da temática nos processos de formação de profes- sores, a parca divulgação dos sistemas de avaliação, quando de sua criação, questões de natureza ideológica, entre outras. o processo de divulgação dos resultados da avaliação, do qual a pre- sente publicação faz parte, busca justa- mente contornar o problema do desco- nhecimento.

Quanto à confusão entre a avalia- ção externa e a avaliação interna, cuja origem, em grande parte, pode ser atribuída também ao desconhecimen- to acerca dos sistemas de avaliação, a mesma faz com que as relações entre esses dois tipos de avaliação sejam percebidas, muitas vezes, a partir de dois enfoques. de um lado, as avalia- ções externas são entendidas, pelos professores, como instrumentos que, por serem padronizados, desconside- ram as peculiaridades do contexto de cada escola, produzindo diagnósticos distantes da realidade escolar e com pouco diálogo em relação ao trabalho dos professores. Assim, a avaliação ex- terna, desconhecedora do chão da es- cola, se apresentaria como um instru- mento antagônico à avaliação interna, realizada pelo professor e adequada à realidade dos estudantes.

Quando não é tratada a partir do enfoque do antagonismo, a avaliação externa é pensada como equivalen- te da avaliação interna. desta forma, o raciocínio construído pelo profes- sor gira em torno da possibilidade de usar o instrumento externo no lugar da

avaliação que realiza em sala de aula, como se esta última pudesse ser ab- solutamente substituída por aquela.

Por vezes, tal substituição é vista pelo professor com bons olhos, pois que se trata da utilização de um instrumento que já está pronto. Em outros casos, parece, a seus olhos, que se trata de uma imposição.

nenhuma das duas leituras con- templa, com clareza e precisão, as relações que a avaliação externa e a avaliação interna podem estabelecer.

não sendo antagônicas e nem equiva- lentes, avaliações externas e internas, se bem compreendidas, se apresen- tam como complementares. destina- dos a objetivos e objetos diferentes, esses dois instrumentos produzem in- formações distintas sobre as escolas e sobre os estudantes. Assim, o pro- fessor, e não apenas o gestor de rede ou gestor escolar, pode se valer dos diagnósticos da avaliação externa para informar sua ação. não para a criação de políticas públicas de amplo alcance, mas para um fi m tão virtuoso quanto: a alteração ou reforço de suas práticas pedagógicas, tendo em vista a oferta de uma educação de qualidade para os estudantes.

A leitura do presente material for- necerá os passos para que essa re- lação complementar seja percebida, apontando caminhos para que profes- sores utilizem os resultados oriundos das avaliações em larga escala.

Sendo assim, boa leitura e mãos à obra!

Não sendo Não sendo Não sendo Não sendo Não sendo antagônicas e antagônicas e antagônicas e antagônicas e nem equivalentes, nem equivalentes, nem equivalentes, nem equivalentes, avaliações externas avaliações externas avaliações externas avaliações externas e internas, se bem e internas, se bem e internas, se bem e internas, se bem compreendidas, se compreendidas, se compreendidas, se apresentam como apresentam como complementares.

complementares.

2

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA

(9)

Confira as Matrizes de Referência de Ciências da Natureza do 5º, 6º e 7º anos do Ensino Fundamental

MATRIZ DE REFERÊNCIA

O QUE É UMA MATRIZ DE REFERÊNCIA?

As Matrizes de Referência registram os con- teúdos que se pretende avaliar nos testes do Saemi. É sempre importante lembrar que as Ma- trizes de Referência consistem em “recortes” do currículo, ou da Matriz curricular: uma avaliação em larga escala não verifi ca o desempenho dos alunos em todos os conteúdos abarcados pelo currículo, mas, sim, naquelas habilidades consi- deradas mínimas e essenciais para que os dis- centes avancem em sua trajetória educacional.

como o próprio nome diz, as Matrizes de Referência apresentam os conhecimentos e as habilidades para cada etapa de escolaridade avaliada. ou seja, elas especifi cam o que será avaliado, tendo em vista as operações mentais desenvolvidas pelos alunos em relação aos con- teúdos escolares, passíveis de serem aferidos pelos testes de profi ciência.

no âmbito do Saemi, o que se pretende avaliar está descrito nas Matrizes de Referência desse programa.

o Eixo agrupa um conjunto de ha- bilidades, indicadas pelos descritores, que possuem afi nidade entre si.

os descritores descrevem as ha- bilidades que serão avaliadas por meio dos itens que compõem os testes de uma avaliação em larga escala.

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - SAEMI 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

VIDA E AMBIENTE

D01 Relacionar ambientes ocupados pelo ser humano às condições de qualidade de vida.

D02 Reconhecer os estados físicos da água.

D03 Identificar elementos que causam erosão em diferentes ambientes.

D04 Estabelecer relação alimentar entre os seres vivos de um mesmo ambiente.

D05 Identificar a existência de ciclos vitais pelos quais passam os seres vivos.

D06 Relacionar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo.

SER HUMANO E SAÚDE

D07 Reconhecer a importância da nutrição.

D08 Identificar as estruturas relacionadas ao movimento do corpo humano.

D09 Relacionar o sistema excretor ao sistema circulatório.

D10 Relacionar a atividade física à aceleração do metabolismo.

D11 Relacionar a pele às suas funções.

TERRA E UNIVERSO

D12 Identificar os astros do Sistema Solar.

D13 Distinguir astros luminosos de astros iluminados.

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

D14 Reconhecer o saneamento básico como essencial à saúde individual e coletiva.

D15 Reconhecer a importância do destino adequado do lixo para a preservação da saúde individual e coletiva.

D16 Reconhecer a existência de diversos tipos de energia.

D17 Relacionar atividades humanas à energia elétrica.

D18 Reconhecer instrumentos de medida e de observação desenvolvidos pelos seres humanos.

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(10)

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - SAEMI 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

VIDA E AMBIENTE

D01 Reconhecer a diversidade de seres vivos em ambientes naturais.

D02 Identificar comportamentos individuais, voltados para a preservação da água.

D03 Identificar as principais características que definem um ser vivo.

D04 Diferenciar animais vertebrados de invertebrados.

D05 Reconhecer os níveis tróficos de uma cadeia alimentar.

D06 Identificar a fonte de energia dos vegetais.

D07 Relacionar as partes dos vegetais às suas funções.

D08 Reconhecer as transformações do estado físico da água.

D09 Identificar os diferentes tipos de solo quanto à sua composição.

D10 Identificar processos de metamorfose em grupos de seres vivos.

SER HUMANO E SAÚDE

D11 Identificar as sensações percebidas pelos órgãos do sentido.

D12 Reconhecer comportamentos voltados à preservação da saúde coletiva e pessoal.

D13 Compreender a importância do destino adequado do lixo para a preservação da saúde individual e coletiva.

D14 Identificar o tratamento de água como providência essencial para a saúde individual e coletiva.

D15 Identificar órgãos e sistemas do corpo humano, relacionando-os às suas funções.

D16 Identificar hábitos saudáveis de alimentação.

TERRA E UNIVERSO

D17 Identificar astros do Sistema Solar.

D18 Estabelecer relação entre movimentos do planeta Terra e a existência dos dias e noites e das estações do ano.

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

D19 Relacionar produtos utilizados no cotidiano às suas formas de obtenção.

D20 Identificar objetos que podem ser reciclados ou reutilizados.

D21 Relacionar instrumentos do cotidiano ao tipo de informação que ele proporciona.

D22 Identificar processos de transformação de energia.

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - SAEMI 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

VIDA E AMBIENTE

D01 Compreender o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas a partir de modelos de cadeias e teias alimentares.

D02 Explicar situações cotidianas de apodrecimento, aplicando o conceito de decomposição.

D03 Identificar fenômenos de transformação de estados físicos da água.

D04 Descrever os gases componentes do ar.

D05 Reconhecer a integração entre as etapas do ciclo vital de vegetais com sementes.

D06 Reconhecer o modelo de placas tectônicas.

D07 Compreender o processo de evolução dos seres vivos.

SER HUMANO E SAÚDE

D08 Compreender a importância da produção consciente e do destino adequado do lixo para a preservação da saúde individual e coletiva.

D09 Reconhecer comportamentos de risco à saúde coletiva e pessoal.

D10 Reconhecer a existência de micro-organismos.

TERRA E UNIVERSO

D11 Reconhecer causas de desastres ecológicos.

D12 Identificar os processos de purificação da água.

D13 Compreender etapas da teoria científica sobre a origem do planeta.

D14 Reconhecer a estrutura da Terra.

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

D15 Diferenciar materiais de origem sintética e de origem natural.

D16 Reconhecer o uso de novas tecnologias na promoção da saúde humana.

D17 Reconhecer as construções humanas para produção de energia.

D18 Reconhecer dispositivos mecânicos que facilitam a realização de trabalho.

D19 Reconhecer situações de exploração predatória do meio ambiente.

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(11)

Leia o texto abaixo.

5

10

15

Curaçao, um simpático e colorido paraíso

Há uma lenda que explica a razão de Curaçao ser uma ilha tão colorida. Consta que um governador, há muitos anos, sentia dores de cabeça terríveis por todas as construções serem pintadas de branco e refletirem muito a luz do sol. Ele teria então sugerido algo a seus conterrâneos: colocar outras cores nas fachadas de suas residências e comércios;

ele mesmo passaria a usar o amarelo em todas as construções que tivessem a ver com o governo. E assim nasceu o colorido dessa simpática e pequena ilha do Caribe.

E quem se importa se a história é mesmo real? Todo o colorido de Punda e Otrobanda combina perfeitamente com os muitos tons de azul que você vai aprender a reconhecer no mar que banha Curaçao, nos de branco, presentes na areia de cada uma das praias de cartão-postal, ou nos verdes do corpo das iguanas, o animal símbolo da ilha.

Acostume-se, aliás, a encontrar bichinhos pela ilha. Sejam grandes como os golfinhos e focas do Seaquarium, os lagartos que vivem livres perto das cavernas Hato, ou os muitos peixes que vão cercar você assim que entrar nas águas da lindíssima praia de Porto Mari.

Tudo em Curaçao parece querer dar um “oi” para o visitante assim que o avista.

A ilha, porém, tem mais do que belezas naturais. Descoberta apenas um ano antes do Brasil, Curaçao também teve um histórico [...] que rendeu ao destino uma série de atrações [...], como o museu Kura Hulanda, ou as Cavernas Hato. [...]

Disponível em: <http://zip.net/bhq1CS>. Acesso em: 11 out. 2013. Fragmento. (P070104F5_SUP)

(P070105F5) De acordo com esse texto, qual é o animal símbolo da ilha?

A) A foca.

B) A iguana.

C) O golfinho.

D) O lagarto.

ITEM

o que é um item?

o item é uma questão utili- zada nos testes das avalia- ções em larga escala.

como é

elaborado um item?

o item se caracteriza por avaliar uma única habilida- de, indicada por um descri- tor da Matriz de Referência do teste. o item, portanto, é unidimensional.

1. Enunciado – estímulo para que o estudante mobi- lize recursos cognitivos, visando solucionar o pro- blema apresentado.

2. Suporte – texto, imagem e/ou outros recursos que servem de base para a resolução do item. os itens de Matemática e de Alfabetização podem não apresentar suporte.

3. Comando – texto necessariamente relacionado à habilidade que se deseja avaliar, delimitando com clareza a tarefa a ser realizada.

4. Distratores – alternativas incorretas, mas plausí- veis – os distratores devem referir-se a raciocínios possíveis.

5. Gabarito – alternativa correta.

Após a elaboração dos itens, passamos à organi- zação dos cadernos de teste.

EnuncIAdo

SuPoRtE

coMAndo

AltERnAtIvAS dE RESPoStA

gABARIto

COMO É A AVALIAÇÃO NO SAEMI?

Estabelecidas as habilidades a serem avaliadas, por meio das Matrizes de Referência, passamos a defi nir como são elaborados os testes do SAEMI.

o primeiro passo é elaborar os itens que comporão os testes.

cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

3

(12)

CADERNO DE TESTE

CADERNO DE TESTE

CADERNO DE TESTE

Como é organizado um caderno de teste?

A defi nição sobre o número de itens é crucial para a composição dos cadernos de teste. Por um lado, o teste deve conter muitos itens, pois um dos objetivos da avaliação em larga escala é medir de forma abrangente as habilidades essenciais à etapa de escolaridade que será avaliada, de forma a garantir a cobertura de toda a Matriz de Referência adotada. Por outro lado, o teste não pode ser longo, pois isso inviabiliza sua resolução pelo estudante. Para solucionar essa difi culdade, é utilizado um tipo de pla- nejamento de testes denominado Blocos Incompletos Balanceados – BIB.

O que é um BIB – Bloco Incompleto Balanceado?

no BIB, os itens são organizados em blocos. Alguns desses blocos formam um caderno de teste. com o uso do BIB, é possível elaborar mui- tos cadernos de teste diferentes para serem aplicados a estudantes de uma mesma série. Podemos destacar duas vantagens na utilização desse modelo de montagem de teste: a disponibilização de um maior número de itens em circulação no teste, avaliando, assim, uma maior variedade de habilidades; e o equilíbrio em relação à difi culdade dos cadernos de teste, uma vez que os blocos são inseridos em diferentes posições nos cader- nos, evitando, dessa forma, que um caderno seja mais difícil que outro.

Itens São organizados em blocos Que são distribuídos em cadernos

Verifique a composição dos cadernos de teste do 5º, 6º e 7º anos do Ensino Fundamental:

CADERNO DE TESTE 55 itens divididos em: 5 blocos de Ciências

Humanas com 11 itens cada

55 itens divididos em: 5 blocos de Ciências da Natureza com 11 itens cada

2 blocos (22 itens) de Ciências Humanas 2 blocos (22 itens) de Ciências da Natureza

formam um caderno com 4 blocos (44 itens)

Ao todo, são 10 modelos diferentes de cadernos.

5 x

10 x

5 x

55 x 55 x

Ciências Humanas Ciências da Natureza

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(13)

Ao desempenho do estudante nos tes- tes padronizados é atribuída uma pro- fi ciência, não uma nota.

não podemos medir diretamente o conhecimento ou a aptidão de um estudante. os modelos mate- máticos usados pela tRI permitem estimar esses traços não observáveis.

A profi ciência relaciona o conhecimento do estudante com a probabilidade de acerto nos itens dos testes.

cada item possui um grau de di- fi culdade próprio e parâmetros diferenciados, atribuídos através do processo de calibração dos itens.

A TRI NOS PERMITE:

Existem, principalmente, duas formas de produzir a me- dida de desempenho dos estudantes submetidos a uma avaliação externa em larga escala: (a) a teoria clássica dos testes (tct) e (b) a teoria de Resposta ao Item (tRI).

os resultados analisados a partir da teoria clássica dos tes- tes (tct) são calculados de uma forma muito próxima às ava- liações realizadas pelo professor em sala de aula. consis- tem, basicamente, no percentual de acertos em relação ao total de itens do teste, apresentando, também, o percentual de acerto para cada descritor avaliado.

TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM (TRI) E TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES (TCT)

teoria de Resposta ao Item (tRI)

A teoria de Resposta ao Item (tRI), por sua vez, permite a produção de uma medida mais robusta do desempenho dos alunos, porque leva em consideração um conjunto de modelos estatísticos capa- zes de determinar um valor/peso diferenciado para cada item que o aluno respondeu no teste de profi ciência e, com isso, estimar o que o aluno é capaz de fazer, tendo em vista os itens respondidos corretamente.

comparar resultados de diferentes avalia- ções, como o Saeb.

Avaliar com alto grau de precisão a profi ciência de estudantes em am- plas áreas de conheci- mento sem submetê-los a longos testes.

comparar os resultados entre diferentes séries, como o início e fi m do Ensino Fundamental.

A profi ciência é estimada considerando o padrão de respostas dos estu- dantes, de acordo com o grau de difi culdade e com os demais parâme- tros dos itens.

Parâmetro A

Discriminação

capacidade de um item de discriminar os alunos que de- senvolveram as habilidades avaliadas e aqueles que não as desenvolveram.

Parâmetro B

Difi culdade

Mensura o grau de difi culdade dos itens: fáceis, médios ou di- fíceis.

os itens são distribuídos de for- ma equânime entre os diferen- tes cadernos de testes, o que possibilita a criação de diversos cadernos com o mesmo grau de difi culdade.

Parâmetro C

Acerto ao acaso

Análise das respostas do aluno para verifi car o acerto ao acaso nas respostas.

Ex.: o aluno errou muitos itens de baixo grau de difi culdade e acertou outros de grau elevado (situação estatisticamente impro- vável).

o modelo deduz que ele res- pondeu aleatoriamente às ques- tões e reestima a profi ciência para um nível mais baixo.

Que parâmetros são esses?

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(14)

A gradação das cores indica a complexidade da tarefa.

     

ESCALA DE PROFICIÊNCIA - CIÊNCIAS DA NATUREZA

o que é uma Escala de Proficiência?

A Escala de Profi ciência tem o objetivo de traduzir medidas de profi ciência em diagnósticos qualitativos do desempenho escolar. Ela orienta, por exemplo, o trabalho do professor com relação às competências que seus alu- nos desenvolveram, apresentando os resultados em uma

espécie de régua em que os valores de profi ciência ob- tidos são ordenados e categorizados em intervalos, que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os alunos que alcançaram determinado nível de desem- penho.

Elementar I Elementar II Básico Desejável os resultados dos alunos nas avaliações em larga escala da

Educação Básica realizadas no Brasil usualmente são inseridos em uma mesma Escala de Profi ciência, estabelecida pelo Sistema na- cional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). como permitem ordenar os resultados de desempenho, as Escalas são ferramentas muito importantes para a interpretação desses resultados.

os professores e toda a equipe pedagógica da escola podem verifi car as habilidades já desenvolvidas pelos alunos, bem como aquelas que ainda precisam ser trabalhadas, em cada etapa de escolaridade avaliada, por meio da interpretação dos intervalos da Escala. desse modo, os educadores podem focalizar as difi culda- des dos alunos, planejando e executando novas estratégias para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem.

* As habilidades relativas a essas competências são avaliadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

5º ANO 6º ANO 7º ANO



Compreender características dos ambientes. D01 e D02 D08 e D09 D03, D04 e D06

  

Caracterizar seres vivos e suas relações. D04 e D05 D01, D03, D04, D05,

D06, D07 e D10 D05 e D07

  

Compreender o equilíbrio ambiental. D03 e D06 D02 D01 e D02

 

Reconhecer órgãos e funções do corpo humano. D08, D09, D10 e D11 D11 e D15 *

 

Identificar doenças e processos de prevenção

e imunização. * * D09 e D10

  

Reconhecer hábitos saudáveis de vida. D07 D12 e D16 *

 

Reconhecer fenômenos e astros do Sistema Solar.D12 e D13 D17 e D18 D14

  

Reconhecer fórmulas químicas. * * *

  

Relacionar processos geofísicos à vida

no planeta. * * D11, D12 e D13

 

Compreender a origem dos materiais. * D19 e D20 D15

 

Identificar formas e processos de produção,

condução e transformação de energia. D16 e D17 D22 D17

  

Compreender os recursos tecnológicos. D18 D21 D16 e D18

 

Relacionar atividades humanas transformadoras

do ambiente e seus reflexos na coletividade. D14 e D15 D13 e D14 D19

 

PAdRÕES dE dESEMPEnHo - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl

VIDA E AMBIENTE

SER HUMANO E SAÚDE

TERRA E UNIVERSO

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(15)

na primeira coluna da Escala, são apresentados os grandes domínios do conhecimento em ciências da natureza, para toda a Educação Básica. Esses do- mínios são agrupamentos de competências que, por sua vez, agregam as habilidades presentes na Matriz de Referência. nas colunas seguintes são apresenta- das, respectivamente, as competências presentes na Escala de Profi ciência e os descritores da Matriz de Referência a elas relacionados.

Perceber, a partir de um determinado Eixo, o grau de complexidade das com- petências a ele associadas, através da gradação de cores ao longo da Escala.

desse modo, é possível analisar como os estudantes desenvolvem as habilida- des relacionadas a cada competência e realizar uma interpretação que oriente o planejamento do professor, bem como as práticas pedagógicas em sala de aula.

Primeira

como é a Estrutura da Escala de Proficiência?

As competências estão dispostas nas várias linhas da Escala. Para cada competência, há diferentes graus de complexidade, representados por uma gradação de cores, que vai do amarelo-claro ao vermelho. Assim, a cor mais clara indica o primeiro nível de complexidade da competência, passando pelas cores/níveis intermediá- rios e chegando ao nível mais complexo, representado pela cor mais escura.

As informações presentes na Escala de Proficiência podem ser interpretadas de três formas:

ler a Escala por meio dos Padrões e níveis de desempenho, que apresen- tam um panorama do desenvolvimento dos alunos em determinados intervalos.

Assim, é possível relacionar as habilida- des desenvolvidas com o percentual de alunos situado em cada padrão.

Interpretar a Escala de Profi ciência a partir do desempenho de cada instân- cia avaliada: município, região e escola.

desse modo, é possível relacionar o in- tervalo em que a escola se encontra ao das demais instâncias.

Segunda Terceira

na primeira linha da Escala de Profi ciência, podem ser observados, numa escala numérica de 0 a 500, intervalos divididos em faixas de 25 pontos. cada intervalo corresponde a um nível e um conjunto de níveis forma um Padrão de desempenho. Esses padrões são defi nidos pela Secretaria Municipal de Educa- ção (SME) e representados em cores diversas. Eles trazem, de forma sucinta, um quadro geral das tarefas que os alunos são capazes de fazer, a partir do conjunto de habilidades que desenvolveram.

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Compreender características dos ambientes

  

Caracterizar seres vivos e suas relações

 

Compreender ações que envolvem o equilíbrio

ambiental

 

PAdRÕES dE dESEMPEnHo - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl

VIDA E AMBIENTE

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(16)

os estudantes que se encontram neste Padrão de desempenho demons- tram ter desenvolvido apenas habilidades consideradas elementares para o período de escolarização no qual se encontram. Algumas dessas habilidades são: reconhecer a importância do destino adequado do lixo para a preservação da saúde individual e coletiva, relacionar ambientes ocupados pelo ser vivo às condições de qualidade de vida, relacionar atividades humanas à utilização de energia elétrica, identifi car a existência de ciclos vitais pelos quais passam os seres vivos e reconhecer o saneamento básico como essencial à saúde tanto individual quanto coletiva. Além disso, esses estudantes também conseguem re- conhecer os estados físicos da água, identifi car as sensações percebidas pelos órgãos dos sentidos, identifi car hábitos saudáveis de alimentação, relacionar ins- trumentos do cotidiano com o tipo de informação que proporcionam e distinguir astros luminosos de astros iluminados.

A fi m de promover um avanço no processo de aprendizagem desses estu- dantes, mostra-se necessária a implantação de intervenções pedagógicas que estimulem a autonomia intelectual desses indivíduos.

PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL

o que são Padrões de desempenho?

os Padrões de desempenho constituem uma caracterização das competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos de determinada etapa de escolaridade, em uma disciplina / área de conhecimento específi ca.

Essa caracterização corresponde a intervalos numéricos estabelecidos na Escala de Profi ciência (vide p. 26). Esses intervalos são denominados níveis de desempenho, e um agrupamento de níveis consiste em um Padrão de desempenho.

Quais são os Padrões de desempenho defi nidos para o SAEMI 2015 e quais suas características gerais?

Apresentaremos, a seguir, as descrições das habilidades relativas aos Padrões de desempenho do 5º, 6º e 7º anos do Ensino Fundamental, em ciências da natureza, de acordo com a descrição pedagógica apresentada pelo cAEd, na análise dos resultados do SAEMI 2015.

Esses Padrões de desempenho vêm acompanhados por exemplos de itens. Assim, é possível observar em que padrão a escola, a turma e o aluno estão situados e, de posse dessa informação, verifi car quais são as habilidades já desenvolvidas e as que ainda precisam de atenção.

Padrão de desempenho muito abaixo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conhecimento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão de desempenho, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar.

Até 175 pontos

ElEMEntAR I

Padrão de desempenho básico, caracterizado por um processo inicial de desenvolvimento das competências e habilidades corres- pondentes à etapa de escolaridade e área do conhecimento avalia- de 175 até 250 pontos das.

ElEMEntAR II

Padrão de desempenho adequado para a etapa e área do co- nhecimento avaliadas. os estudantes que se encontram neste pa- drão, demonstram ter desenvolvido as habilidades essenciais refe- rentes à etapa de escolaridade em que se encontram.

de 250 até 325 pontos

BÁSIco

Padrão de desempenho desejável para a etapa e área de co- nhecimento avaliadas. os estudantes que se encontram neste pa- drão demonstram desempenho além do esperado para a etapa de escolaridade em que se encontram.

Acima de 325 pontos

dESEJÁvEl

ElEMEntAR I

Até 175 pontos

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS 0 25 50 75 100 125 150 175

Compreender características dos ambientes.



Caracterizar seres vivos e suas relações.



Compreender o equilíbrio ambiental.



Reconhecer órgãos e funções do corpo humano.



Identificar doenças e processos de prevenção

e imunização.



Reconhecer hábitos saudáveis de vida.



Reconhecer fenômenos e astros do Sistema Solar.



Reconhecer fórmulas químicas.



Relacionar processos geofísicos à vida no planeta.



Compreender a origem dos materiais.



Identificar formas e processos de produção,

condução e transformação de energia.



Compreender os recursos tecnológicos.



Relacionar atividades humanas transformadoras

do ambiente e seus reflexos na coletividade.



VIDA E AMBIENTE

SER HUMANO E SAÚDE

TERRA E UNIVERSO

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(17)

Esse item avalia a habilidade de reconhecer a importância do destino ade- quado do lixo para a preservação da saúde individual e coletiva. Para resolvê-lo, é necessário analisar as situações apresentadas e reconhecer aquela em que ocorre o descarte correto dos resíduos sólidos produzidos.

os estudantes devem reconhecer que a separação dos resíduos, etapa pri- mordial para o processo de reciclagem, contribui para a preservação da saúde coletiva e individual, uma vez que impede o acúmulo de material sobre o solo, evitando, assim, sua contaminação por chorume e a proliferação de animais que podem atuar como vetores para diferentes tipos de enfermidades.

os estudantes que conseguiram desenvolver esse raciocínio e optaram pela alternativa A, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

neste Padrão de desempenho, os estudantes demonstram ter iniciado um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Estão aptos a reconhecer instrumentos de medida e de observação desenvolvidos pelos seres humanos, explicar situações cotidianas de apodre- cimento, aplicando o conceito de decomposição, identifi car comportamentos individuais voltados para a preservação da água, identifi car astros do Sistema Solar e identifi car processos de purifi cação da água. Eles também conseguem identifi car o processo de metamorfose em diferentes grupos de seres vivos, reconhecer a importância da nutrição e o modelo de placas tectônicas, diferenciar animais vertebrados de invertebrados, reconhecer situações de exploração predatória do meio ambiente, reconhecer a existência de diversos tipos de energia, reconhecer os comportamentos que colocam em risco a saúde individual e coletiva e as construções humanas para a produção de energia, identifi car elementos que causam erosão em diferentes ambientes, reconhecer a existência de micro-organismos e o uso de novas tecnologias na promoção da saúde humana. Além disso, também são capazes de diferenciar materiais de origem sintética e de origem natural, esta- belecer relação alimentar entre os seres vivos de um mesmo ambiente, reconhecer a integração entre as etapas do ciclo vital de vegetais com semente, identifi car materiais que podem ser reciclados ou reutilizados, compreender a importância da produção consciente e do destino adequado de resíduos para a preservação da saúde individual e coletiva, relacionar atividade física a aceleração do metabolismo, reconhecer dispositivos mecânicos que facilitam a realização de trabalho, reconhecer a estrutura da terra, relacionar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo, relacionar pro- dutos utilizados no cotidiano às suas formas de obtenção e a pele às suas funções, identifi car o tratamento de água como providência essencial para a saúde individual e coletiva e reconhecer níveis trófi cos de uma cadeia alimentar e descrever os gases componentes do ar.

Embora esse grupo de estudantes demonstre um avanço em relação à aquisição de habilidades, também lhes são ne- cessários investimentos para que alcancem a consolidação de habilidades que os incluam em um Padrão de desempenho mais elevado.

ElEMEntAR II

de 175 a 250 pontos

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS 0 175 200 225 250

Compreender características dos ambientes.

 

Caracterizar seres vivos e suas relações.

 

Compreender o equilíbrio ambiental.



Reconhecer órgãos e funções do corpo humano.

 

Identificar doenças e processos de prevenção

e imunização.



Reconhecer hábitos saudáveis de vida.

 

Reconhecer fenômenos e astros do Sistema Solar.

 

Reconhecer fórmulas químicas.



Relacionar processos geofísicos à vida no planeta.



Compreender a origem dos materiais.



Identificar formas e processos de produção,

condução e transformação de energia.



Compreender os recursos tecnológicos.



Relacionar atividades humanas transformadoras

do ambiente e seus reflexos na coletividade.



VIDA E AMBIENTE

SER HUMANO E SAÚDE

TERRA E UNIVERSO

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

(N050086G5) Uma boa saúde depende de bons hábitos na rotina do dia a dia. Um desses hábitos é a maneira que se descarta os resíduos domésticos.

O descarte adequado desses resíduos aparece representado em A)

Disponível em: <https://goo.gl/gpNdcu>. Acesso em: 28 ago. 2015.

B)

Disponível em: <http://goo.gl/gy4zyp>. Acesso em: 28 ago. 2015.

C)

Disponível em: <http://goo.gl/bVtt9Q>. Acesso em: 28 ago. 2015.

D)

Disponível em: <http://goo.gl/dD63tu>. Acesso em: 28 ago. 2015.

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(18)

(N070014E4) Leia o texto abaixo.

Terremotos

Terremotos, também chamados de abalos sísmicos, são tremores passageiros que ocorrem na superfície terrestre.

Milhares de terremotos ocorrem diariamente no mundo. No entanto, a maioria [...] são pouco percebidos na superfície terrestre.

Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografi a/terremotos.htm>. Acesso em: 26 maio 2012. Fragmento.

Esse fenômeno natural é provocado por fatores como o A) choque entre placas tectônicas.

B) contato de furacões com o solo.

C) deslizamento de encostas.

D) encontro de massas de ar.

Esse item avalia a habilidade de identificar hábitos saudáveis de alimentação.

Para isso, os estudantes devem analisar as possibilidades de almoço oferecidas como alternativa de resposta e identificar aquela que constitui a refeição mais saudável, ou seja, aquela que fornecerá todos os tipos de nutrientes ao orga- nismo.

os estudantes devem reconhecer no prato contendo arroz, feijão, salada, ovo e carne a oferta de nutrientes como carboidratos, proteínas, lipídeos e vi- taminas. A presença dessa grande gama de nutrientes torna essa opção uma alimentação completa e balanceada, e sua escolha, no dia a dia, constitui um hábito de alimentação saudável.

o grupo de estudantes que optaram pela alternativa c, o gabarito, demonstra ter desenvolvido essa habilidade ao assinalá-la como resposta.

(N050276E4) A alimentação é uma das formas mais importantes de se conseguir uma boa saúde.

Para ter um almoço completo e saudável deve-se escolher A)

Disponível em: <https://lh6.ggpht.com/wwL7fjUHvtpaZkX13q ATCaIi4Gd1Y1oNBDKH2A9eIwQD_

MRbUOhAu3j0Ws8fmrBncMZmWA =s96>.

Acesso em: 12 jun. 2012.

B)

Disponível em: <https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images

?q=tbn:ANd9GcTROt66S_wLWSzZI_ehwUy4_s_VDXjR- Mw9KYqZEM1JKwZFVNeT >. Acesso em: 12 jun. 2012.

C)

Disponível em: <https://lh4.ggpht.com/4EhuSlbJx4e8C xIW3VduJ8y-pd1AyDhXEBJxjQse_Sf4K0FUHP2LGm69 OFHqkdv0C5X_zw=s96 >. Acesso em: 12 jun. 2012.

D)

Disponível em: <https://lh3.ggpht.com/

ifmTQEuAWyL0RbGbUfSXSXEo8G0AUQSSVHOZrVlJ6I TBOKlWD4PtS74kgvqF5RF_v7I4eA=s96 >. Acesso em: 12 jun. 2012.

Esse item avalia a habilidade de reconhecer o modelo de placas tectônicas.

Para isso os estudantes devem ler o texto apresentado e reconhecer o fenôme- no apontado como consequência da movimentação das placas tectônicas.

os estudantes devem conhecer a tectônica das Placas, teoria desenvolvida a partir de 1960 que explica a movimentação de pedaços (placas) da litosfera sobre a astenosfera devido às correntes de convecção existentes no interior da terra. os estudantes devem reconhecer que esses movimentos podem gerar tensões e choques sobre as placas e ocasionar um abalo sísmico.

Aqueles que desenvolveram esse raciocínio e optaram pela alternativa A, o gabarito, demonstram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(19)

(N050027E4) Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://ecodengue.blogspot.com/2011/07/tirinhas-educativas.html>. Acesso em: 24 fev. 2012.

Além do produto citado nesse texto, outro produto que também pode ser reciclado é A) a fotografi a.

B) a lâmpada.

C) o espelho.

D) o papel.

Esse item avalia a habilidade de identifi car materiais que podem ser recicla- dos ou reutilizados. Para resolvê-lo, os estudantes devem identifi car qual dos produtos citados pode ser submetido ao processo de reciclagem.

os estudantes devem reconhecer que o papel, produto muito utilizado nas tarefas do cotidiano, pode ser reciclado garantindo vantagens, como a preser- vação de recursos naturais, a economia de água e energia e o menor custo da matéria-prima.

Aqueles que desenvolveram essa habilidade demonstraram que são capa- zes de reconhecer essa característica do papel ao optarem como resposta pela alternativa d, o gabarito.

os estudantes neste Padrão de desempenho demonstram ter adquirido ha- bilidades que exigem um maior refi namento dos processos cognitivos. Eles con- seguem estabelecer relação entre movimentos do planeta terra e a existência dos dias e das noites e das estações do ano, identifi car processos de transforma- ção de energia, reconhecer a diversidade de seres vivos em ambientes naturais, compreender o processo de evolução dos seres vivos, identifi car as principais características que defi nem um ser vivo, relacionar o sistema excretor ao sistema circulatório, identifi car estruturas relacionadas ao movimento do corpo humano, os tipos de solo quanto à sua composição e a fonte de energia dos vegetais e relacionar as partes dos vegetais às suas funções.

Esse grupo desenvolveu habilidades consideradas satisfatórias para o perío- do de escolarização em que se encontram.

BÁSIco

de 250 a 325 pontos

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS 0 250 275 300 325

Compreender características dos ambientes.

 

Caracterizar seres vivos e suas relações.



Compreender o equilíbrio ambiental.

 

Reconhecer órgãos e funções do corpo humano.



Identificar doenças e processos de prevenção

e imunização.

 

Reconhecer hábitos saudáveis de vida.



Reconhecer fenômenos e astros do Sistema Solar.



Reconhecer fórmulas químicas.



Relacionar processos geofísicos à vida no planeta.



Compreender a origem dos materiais.



Identificar formas e processos de produção,

condução e transformação de energia.



Compreender os recursos tecnológicos.



Relacionar atividades humanas transformadoras

do ambiente e seus reflexos na coletividade.



VIDA E AMBIENTE

SER HUMANO E SAÚDE

TERRA E UNIVERSO

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

(20)

(N060121G5) Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://goo.gl/CymFYm>. Acesso em: 25 jun. 2015. *Adaptado para fi ns didáticos.

O movimento citado nesse texto é responsável pela ocorrência A) das estações do ano.

B) das fases da Lua.

C) dos dias e noites.

D) dos eclipses.

Esse item avalia a habilidade de estabelecer relação entre movimentos do planeta terra e a existência dos dias e das noites e das estações do ano.

Para isso, os estudantes devem reconhecer na imagem mostrada o movi- mento de rotação e relacioná-lo à ocorrência dos dias e das noites. Esses estu- dantes devem reconhecer que, durante esse movimento que a terra realiza em torno de seu eixo imaginário, partes do planeta são submetidas aos raios solares de forma alternada, o que determina que na parte iluminada seja dia e na parte que permanece sem os raios solares seja noite.

os estudantes que conseguiram desenvolver esse raciocínio e assinalaram a alternativa c, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido essa habilidade.

(N070007G5) A evolução é o processo por meio do qual ocorrem mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a novas espécies.

Uma das formas de comprovar esse processo é por meio de A) fósseis.

B) fotos.

C) lupas.

D) microscópios.

Esse item avalia a habilidade de compreender o processo de evolução dos seres vivos. Para resolvê-lo, os estudantes devem ser capazes de identificar evi- dências desse processo.

os estudantes devem reconhecer que os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos que viveram há milhões de anos e que tiveram seu corpo, ou partes dele, ou até mesmo pegadas e restos alimentares, conservados em rochas ou resinas naturais. Após isso, devem compreender que, a partir do estudo desses fósseis, é possível analisar o processo de evolução das espécies.

os estudantes que desenvolveram esse raciocínio e optaram pela alternativa A, o gabarito, demonstram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

SAEMI 2015 | REvIStA PEdAgógIcA cIêncIAS dA nAtuREzA - 5º, 6º E 7º AnoS do EnSIno FundAMEntAl | SAEMI 2015

Referências

Documentos relacionados

Fonte: elaborado pelo autor. Como se pode ver no Quadro 7, acima, as fragilidades observadas após a coleta e a análise de dados da pesquisa nos levaram a elaborar

O Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb), criado em 2000, em Minas Gerais, foi o primeiro programa a fornecer os subsídios necessários para que

Alguns  estudos  têm  sido  realizados  com  o  objetivo  de  pesquisar  a  presença  e  formação  de  compostos  com  atividade  antimicrobiana  no  café. 

letra cursiva:.. A vida humana pode ser dividida em quatro fases principais: infância, adolescência, fase adulta e velhice.. importante que eles sejam respeitados

Neste capítulo será descrito o filtro para o qual foi desenvolvido o algoritmo apre- sentado neste trabalho [8], considerando sua função de transferência, topologia e

I lettori, conoscitori o meno di questa straordinaria autrice, potranno trovarvi approfondimenti preziosi su temi quali: genialità e talento (“l’idiota e

Chegou o momento de questio- nar mais de perto a relação entre potên- cia e impotência, entre poder e poder- não. Como pode, de fato, uma potência passar ao ato, se toda potência

produtos e não há investimentos para uma cobertura mais aprofundada do campo 2. Ou seja, não se leva em consideração outros programas de entretenimento cujo foco