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Genealogia por DNA Genealogia por DNA

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Fulano Beltrano Fulano Beltrano

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(3)

Fulano Beltrano Fulano Beltrano

Ancestralidade Paterna Haplogrupo E3b

Ancestralidade Materna Haplogrupo L3e1a

Ancestralidade Genômica*

Européia 71,1%

Ameríndia 25,2%

Africana 3,7%

*O cálculo da ancestralidade genômica está associado com um desvio padrão de aproximadamente 2,5%.

Para entender a diferença entre os tipos de ancestralidade clique aqui

(4)

Ancestralidade Paterna Ancestralidade Paterna

9 9 Resultado Resultado

9 9 Informa Informa ç ç ões gerais ões gerais 9 9 Detalhes t Detalhes t é é cnicos cnicos

9 9 Literatura Literatura cient cient í í fica fica

(5)

Ancestralidade Paterna Ancestralidade Paterna

Resultado de Fulano Beltrano

9 O DNA foi extraído de um esfregaço bucal e

marcadores genéticos específicos foram estudados em seqüências do cromossomo Y pela técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).

9 Os marcadores definem as linhagens (haplogrupos) do cromossomo Y humano (ver próxima página).

9 O cromossomo Y de Fulano Beltrano

apresenta marcadores que permitem classificá-lo como pertencente ao Haplogrupo E3b.

9 Este haplogrupo é encontrado predominantemente

em populações do Norte da África e Península Ibérica.

(6)

Distribuição geográfica dos haplogrupos do cromossomo Y humano

(O haplogrupo de Fulano Beltrano está indicado com uma seta)

E3*/E3a

(7)

O haplogrupo E3b é predominante no Norte da África, onde é encontrado em mais de 50% dos homens. Ele abrange também toda a região do Mediterrâneo, com freqüências ao redor de 30% e é o segundo haplogrupo

mais comum em judeus, tanto Sefaraditas quanto Asquenazitas. Em Portugal, o haplogrupo E3b é muito frequente no sul (25%) diminuindo na direção norte até

uma prevalência de 12% no Distrito do Porto. Parece assim ser uma relíquia da conquista moura da

Península Ibérica na Idade Média, que durou mais de 700 anos. No Brasil, o haplogrupo E3b é encontrado em

14% dos homens brancos. Provavelmente a maioria destes cromossomos Y não veio para o nosso país diretamente do Norte da África, mas sim através de

Portugal e de outros países mediterrâneos.

O haplogrupo

O haplogrupo E3b E3b do cromossomo Y do cromossomo Y

(8)

Distribui

Distribui ç ç ão ão geogr geogr á á fica fica e e freq freq ü ü ência ência do haplogrupo

do haplogrupo E3b E3b

As áreas mais escuras do gráfico indicam os locais onde E3b é mais freqüente

(9)

Informa

Informa ç ç ões Gerais ões Gerais

Para estabelecer a Ancestralidade Paterna o Laboratório

GENE faz uso do alto poder de resolução de perfis genéticos do cromossomo Y humano, que flui de pai para filho, para traçar linhagens patrilíneas que alcançam centenas de gerações no passado. Para conseguir isto, a Genealogia por DNA compara a tipagem de um indivíduo específico com um banco de dados

filogeográficos (a filogeografia é o campo de estudo dos

princípios e processos que governam a distribuição geográfica de linhagens genealógicas a nível intra-específico, com ênfase em fatores históricos). Este banco de dados correlaciona os vários perfis genéticos (tecnicamente chamados de

haplogrupos) com a sua distribuição geográfica em todo o

globo.

(10)

Informa

Informa ç ç ões Gerais (cont.) ões Gerais (cont.)

Para que possamos entender os estudos filogeográficos usando o cromossomo Y, temos de voltar há 130.000 anos atrás, quando emergiu a espécie humana na África. Naquele tempo a população dos primeiros Homo sapiens provavelmente não excedia uns poucos milhares de indivíduos com uma

variabilidade discreta do cromossomo Y. Há evidências que apenas uma linhagem de cromossomos Y sobreviveu e deu origem a todos os cromossomos Y da humanidade atual.

Quando todos os marcadores de cromossomo Y conhecidos são tipados, este haplogrupo ancestral ainda pode ser visto na Etiópia e em alguns bosquímanos (!Kung), vivendo hoje

principalmente em Botsuana. À medida que os homens foram

migrando para novas regiões geográficas, este haplogrupo

(11)

Informa

Informa ç ç ões Gerais (cont.) ões Gerais (cont.)

ancestral foi sendo modificado por mutações, estabelecendo novos haplogrupos, cada um deles passando a se comportar como uma linhagem evolutiva independente. Geralmente,

quanto mais antigo o haplogrupo, maior a sua distribuição geográfica. Por exemplo, um dos eventos mais precoces

conhecidos na evolução do cromossomo Y foi aparentemente uma mutação A Æ G na posição 10831 do gene SRY. Isto

modificou o haplogrupo ancestral (denominado haplogrupo A) e criou um novo haplogrupo que distribuiu-se em todos os

continentes. Quando fazemos a tipagem dos cromossomos Y humanos, nós estudamos 25 microssatélites que permitem a atribuição a um grupo de origem geográfica distinta

(haplogrupo). A classificação é então confirmada com

marcadores bialélicos específicos.

(12)

Cenário de uma origem recente do homem moderno na África (modelo “out-of- Africa”). Há aproximadamente 100.000 anos ocorreu uma propagação de grupos

da África Oriental para o resto da África. Entre 60.000-40.000 anos atrás ocorreu uma expansão da mesma área para a Ásia, provavelmente por duas rotas, uma

ao Sul e a outra mais ao Norte. A partir da Ásia foram povoadas a Oceania, a Europa e as Américas, nesta ordem.

(13)

Detalhes T

Detalhes T é é cnicos cnicos

• O nosso primeiro procedimento foi extrair o DNA das células bucais que nos foram fornecidas.

• Para analisar o DNA nós utilizamos um processo

chamado Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A PCR é uma técnica que nos permite amplificar

milhares de vezes uma região específica de DNA, neste caso, regiões específicas do cromossomo Y.

• Para a nossa análise do cromossomo Y nós

estudamos regiões polimórficas (ou seja, que variam entre pessoas normais) filogeograficamente

relevantes do cromossomo Y.

• Após a tipagem dos polimorfismos (marcadores) do

cromossomo Y nós comparamos os resultados com

padrões geográficos conhecidos para classificá-lo.

(14)

Leitura Avan

Leitura Avan ç ç ada Recomendada ada Recomendada

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1) Underhill PA, Passarino G, Lin AA, Shen P, Mirazon LM, Foley RA, Oefner PJ, and Cavalli- Sforza LL (2001) The phylogeography of Y

chromosome binary haplotypes and the origins of modern human populations. Annals of Human

Genetics 65:43-62.

2) Jobling MA, and Tyler-Smith C (2003) The

human Y chromosome: An evolutionary marker

comes of age. Nature Reviews Genetics 4:598-

612.

(15)

Ancestralidade Materna Ancestralidade Materna

9 Resultado

9 Informações gerais 9 Detalhes técnicos

9 Literatura recomendada

(16)

Ancestralidade Materna Ancestralidade Materna

Resultado de Fulano Beltrano

9 O DNA foi extraído de um esfregaço bucal e mutações específicas foram estudadas em

seqüências do DNA mitocondrial pela técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).

9 As mutações definem as linhagens (haplogrupos) do DNA mitocondrial humano (ver próxima página).

9 A seqüência de Fulano Beltrano permite

classificá-lo como pertencente ao Haplogrupo L3e1a.

9 Este haplogrupo é encontrado predominantemente

em populações africanas.

(17)

16223

R pre-HV U2 U

U4

U5 HV

14766 MseI

pre-V

4577 NlaIII

V

16298

U7

K

U6

73 12308

N

L3

B T

J T1

J1

16126

H

7025 AluI

9-bp del 16189

I

16391

4259 HaeII 13704 BstNI

16069

16294 13366 BamHI 15606 AluI

16124 8616MboI

L3e

2349 MboI

M

10400

3592 HpaI

16187

16327 C

D

5176 AluI 13259 HincII

16362 16298

16390 L2 X

16278

A

1715 DdeI

16319

L3d

L1b

L1c

16186 16163

16261 16145

663 Hae III 16290

L1a

16188 G/A

11641 HaeIII

mtEve

9070 Taq I 12810 Rsa I 7055 Alu I 2349 Mbo I

16270 16264

16126 16362

16325 16325 16172

16219 16224 16311 16270

16309 16318T 16356

16051

CRS

16129 10032 Alu I

8249 Ava II

10873

16230 16189

286/287 del 248 del 9052 HaeIII

Europa

Ameríndios

Norte da África

África sub-saariana

16217

4310 Alu I 16189

16278

N1b

16145 16223 16176G

FT

JN

Árvore dos haplogrupos do DNA mitocondrial

humano

O haplogrupo mitocondrial de Fulano Beltrano está indicado

com uma moldura vermelha

(18)

Distribuição geográfica dos haplogrupos do DNA mitocondrial humano

(O haplogrupo mitocondrial de Fulano Beltrano está indicado com uma seta)

(19)

Seq Seq ü ü ência do DNA mitocondrial de ência do DNA mitocondrial de Fulano Beltrano

Fulano Beltrano

A seqüência de DNA abaixo é a do segmento que vai do nucleotídeo 16.001 a 16.400 da região hipervariável I do DNA

mitocondrial. A seqüência deve ser lida da esquerda para a direita. O primeiro nucleotídeo é o 16.001. As bases em vermelho

representam as diferenças entre a seqüência de Fulano Beltrano e a seqüência referência de Cambridge.

ATTCTAATTTAAACTATTCTCTGTTCTTTCATGGGGAAGCAGATT

TGGGTACCACCCAAGTATTGACTCACCCATCAACAACCGCTATGT

ATTTCGTACATTACTGCCAGCCACCATGAATATTGTACGGTACCA

TAAATACTTGACCACCTGTAGTACATAAAAACCCAATCCACATCA

AAACTCCCTCCCCATGCTTACAAGCAAGTACAACAATCAACCTTC

AACTATCACACATCAACTGCAACTCCAAAGCCACCCCTCACCCAC

TAGGATACCAACAAACCTACCCACCCTTAACAGTACATAGCACAT

AAAGCCATTTATCGTACATAGCACATTACAGTCAAATCCCTTCTC

GTCCCCATGGATGACCCCCCTCAGATAGGGGTCCCTTGAC

(20)

O Haplogrupo L3e1a do DNA mitocondrial O Haplogrupo L3e1a do DNA mitocondrial

Este haplogrupo pertence ao conjunto de haplogrupos L3e que representa 29% dos haplogrupos africanos no Brasil,

sendo assim o mais comum. Este haplogrupo é bastante antigo e teve a sua origem há aproximadamente 46.000 anos

entre os Bantos. Com a expansão Banto, que se iniciou ao redor de 3.000 A.C., o haplogrupo L3e disseminou-se praticamente por toda a África Subsaariana. Dentre as

regiões geográficas do Brasil o haplogrupo L3e encontra-se em freqüências uniformes no Sudeste, Nordeste e Norte, sendo mais raro no Sul. Haplótipos idênticos ao de Fulano

Beltrano foram relatados nas seguinte populações Banto:

Cabinda (Cabinda, Angola), Bamileke (Camarões) e Lomwe

(Moçambique).

(21)

Informa

Informa ç ç ões gerais ões gerais

A exploração do DNA das células humanas revelou uma abundante

quantidade de variações entre indivíduos normais, que são chamadas de polimorfismos. Há diferentes tipos de polimorfismo de DNA, que podem ser classificados de acordo com a sua natureza molecular e sua localização no genoma. Os polimorfismos do DNA mitocondrial (mtDNA -- DNA presente em organelas celulares denominadas mitocôndrias; ver abaixo) apresentam

propriedades únicas que o tornam especialmente útil para reconstruções genealógicas.

Em primeiro lugar, ele é herdado exclusivamente do óvulo materno, tendo assim herança matrilínea. Há milhares de cópias do DNA mitocondrial em cada célula, mas todas são idênticas.

Em segundo lugar, o DNA mitocondrial não troca genes com nenhum outro segmento genômico (isto é, não se ‘recombina’), sendo transmitido às

gerações seguintes como blocos de genes (denominados ‘haplótipos’).

Estes blocos de DNA mitocondrial permanecem inalterados em matrilinhagens (ver abaixo) até que ocorra uma mutação.

(22)

DNA Mitocondrial (mtDNA). O óvulo acima está esquematizado mostrando o núcleo e, no citoplasma, as mitocôndrias. Uma mitocôndria está magnificada e seu DNA, circular, mais ampliado ainda. Apenas o DNA mitocondrial materno vai ser herdado pelos filhos.

(23)

Herança do DNA mitocondrial. Os círculos indicam mulheres e os quadrados são os homens. Todas as pessoas em verde pertencem à mesma matrilinhagem, isto é, estão conectados por relações matrilíneas e possuem DNA mitocondrial idêntico. Observe que os homens de fora que se casam com mulheres da família trazem matrilinhagens diferentes (vermelho, marrom, rosa e amarelo), mas não as transmitem para seus filhos.

Por outro lado as mulheres que se casam com homens da matrilinhagem transmitem seu próprio DNA mitocondrial (bonina e azul) aos filhos.

(24)

Informa

Informa ç ç ões Gerais (cont.) ões Gerais (cont.)

As mutações ocorridas durante a evolução humana geram variações

(‘polimorfismos’) dos haplótipos que assim servem como marcadores das linhagens. Assim, o DNA mitocondrial fornece informações que permitem traçar matrilinhagens que alcançam dezenas de gerações no passado.

O melhor exemplo de reconstrução da evolução a partir do DNA mitocondrial foi feito em 1987 pelo grupo de Allan Wilson, na Universidade da Califórnia (em Berkeley). Eles estudaram RFLPs no DNA mitocondrial de 147

indivíduos de várias origens geográficas e elaboraram uma árvore

filogenética que apontava apenas um ancestral comum: o DNA mitocondrial de uma mulher que viveu na África há cerca de 200 mil anos. Embora a

metodologia estatística desses estudos tenha sido posteriormente criticada e a estimativa de idade reduzida para 150 mil anos, a conclusão básica, de que o homem moderno emergiu em época recente na África, foi amplamente corroborada por outros estudos genéticos e em junho de 2003 foi ratificada pela descoberta na Etiópia de três crânios datados de 160.000 anos atrás apresentando toda a morfologia do homem moderno.

(25)

Informa

Informa ç ç ões Gerais (cont.) ões Gerais (cont.)

À medida que a espécie humana emigrou da África e ocupou

progressivamente as várias regiões geográficas da terra, ocorreram mutações sucessivas no DNA mitocondrial. Mutações ocorridas em determinada região geográfica passam assim a ser marcadores da origem da matrilinhagem

naquela região específica. Embora cada matrilinhagem seja caracterizada por um haplótipo diferente, elas apresentam características e distribuições

geográficas em comum, podendo então ser agregadas em grupos de haplótipos que recebem o nome de haplogrupos. Desta maneira, as

linhagens de DNA mitocondrial de todo o mundo dividem-se em três grandes conjuntos, os chamados super-haplogrupos L1, L2 e L3. Os dois primeiros são especificamente africanos, enquanto o último ocorre em todos os

continentes, mas pode ser subdividido em haplogrupos típicos de populações africanas, européias, asiáticas e ameríndias. Como exemplo, mostramos a seguir uma tabela com a classificação dos haplogrupos mitocondriais

encontrados em uma amostra de quatro regiões geográficas do Brasil (dados em porcentagem).

(26)

Tabela extraída de: S.D.J. Pena e cols. Ciência Hoje 27 (159): 16-25, abril de 2000.

(27)

Detalhes T

Detalhes T é é cnicos cnicos

O DNA mitocondrial humano é circular, muito pequeno (16.569 pares de bases), e situa-se no citoplasma, dentro das mitocôndrias, as usinas energéticas das células. Ele possui duas regiões com propriedades evolutivas diferentes (ver figura no próximo slide). A maior região (mais de 90% do total), é codificadora, ou seja, é usada como molde para síntese de genes mitocondriais. A taxa de mutação nesta região é aproximadamente cinco vezes maior do que do DNA nuclear. A segunda região, chamada de “região controle”, tem em torno de 1.122 pares de bases, não é codificante e evolui cinco vezes mais rápido que o resto da molécula (portanto, 25 vezes mais rápido que o DNA nuclear).

Estudamos ambas regiões, seqüenciando o DNA mitocondrial nos dois trechos mais variáveis da alça D e procurando polimorfismos de seqüência em posições específicas da região maior. A busca de polimorfismos é feita com enzimas de restrição, que cortam o DNA em seqüências específicas (com quatro a seis

bases) - alterações na seqüência do DNA mitocondrial podem eliminar sítios de restrição ou criar um novo onde não havia nenhum. Polimorfismos estudados com enzimas de restrição recebem o nome especial de RFLPs (do inglês

restriction fragment length polymorphisms, ou seja, polimorfismos de tamanho de fragmentos de restrição).

(28)
(29)

Leitura Avan

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1) Alves-Silva, J., Santos, M.S., Guimarães, P.E.M., Ferreira, A.C.S., Bandelt, H.-J., Pena, S.D.J.,

Prado, V.F., Santos, F.R. (2000)

The ancestry of Brazilian mtDNA lineages.

American Journal of Human Genetics, 67: 444-461.

Pena, S.D.P., Carvalho-Silva, D.R., Alves-Silva, J., 2)

Prado, V.F., Santos, F.R. (2000) Retrato molecular

do Brasil. Ciência Hoje 27 (159): 16-25.

(30)

Ancestralidade Genômica Ancestralidade Genômica 9 Resultado

9 Informações gerais 9 Detalhes técnicos

9 Literatura recomendada

(31)

Ancestralidade Genômica Ancestralidade Genômica

Resultado de Fulano Beltrano

9 O DNA foi extraído de um esfregaço bucal e mutações específicas foram estudadas em seqüências de 40

polimorfismos de inserção/deleção localizados nos cromossomos autossômicos.

9 O padrão de mutações encontrado permitiu o cálculo da ancestralidade genômica.

9 Pudemos assim estimar as seguintes porcentagens:

Européia 71,1%

Ameríndia 25,2%

Africana 3,7%

(O cálculo da ancestralidade genômica está associado com um desvio padrão de aproximadamente 2,5%).

(32)

*

Europeus

Gráfico triangular mostrando o posicionamento de Fulano Beltrano (círculo negro, seta) em relação às populações européia, africana e ameríndia.

Ameríndios Africanos

(33)

Informa

Informa ç ç ões Gerais ões Gerais

Como já discutido acima, a grande vantagem dos polimorfismos do

cromossomo Y e do DNA mitocondrial como marcadores de linhagem está diretamente relacionada com o fato que eles são herdados apenas de um dos genitores (do pai no caso do cromossomo Y e da mãe no caso do DNA

mitocondrial), ou seja eles são uniparentais. Além disso, estes segmentos genômicos não sofrem recombinação genética e são passados de geração em geração em patrilinhagens ou matrilinhagens até que ocorra uma

mutação. As mutações ocorridas durante a evolução humana geraram

variações (‘polimorfismos’) dos haplótipos que servem como marcadores de linhagem. Adicionalmente, o cromossomo Y e o DNA mitocondrial fornecem informações complementares, permitindo traçar patrilinhagens e

matrilinhagens que alcançam dezenas de gerações no passado, podendo assim reconstruir a história genética de um povo.

(34)

Informa

Informa ç ç ões Gerais (cont.) ões Gerais (cont.)

A desvantagem destes marcadores é que os haplótipos de DNA mitocondrial e do cromossomo Y fornecem informações sobre uma parcela muito pequena da contribuição genética dos antepassados de um indivíduo. Uma pessoa tem dois pais, quatro avós, oito bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós e assim por diante. O estudo do haplótipo de cromossomo Y informa sobre um único destes antepassados homens e o do DNA mitocondrial sobre uma única antepassada, não fornecendo nenhuma informação sobre todos os outros

antepassados com seus milhares de genes. Para usar uma analogia,

imaginemos que Diogo Álvares, o famoso “Caramuru”, tenha passado o seu sobrenome Álvares para os seus filhos, e estes para os seus filhos, etc., criando uma única patrilinhagem Álvares no Brasil. Agora imaginemos um indivíduo contemporâneo chamado João Álvares. O sobrenome Álvares

indicaria que ele é descendente de Caramuru, mas dá informação sobre uma fração minúscula da sua genealogia, pois não diz nada sobre toda a família de sua mãe, de sua avó paterna, etc.

(35)

Informa

Informa ç ç ões Gerais (cont.) ões Gerais (cont.)

Já os polimorfismos em autossomos (cromossomos não-sexuais) são ótimos

marcadores de individualidade. Como todos têm duas cópias de cada autossomo e as cópias de cada par trocam genes (recombinam-se) a cada geração, as combinações são efêmeras, impedindo que duas pessoas tenham o mesmo genoma. Mais

importante, por causa da recombinação, cada um dos nossos cromossomos tem segmentos herdados de praticamente todos nossos antepassados. Se pudéssemos seqüenciar completamente o genoma de cada um de nós e se tivéssemos a

capacidade de interpretar apropriadamente a informação, teríamos descortinado todo o nosso passado evolucionário. Na impossibilidade de fazer isto, fazemos uma

amostragem de um grande número de regiões filogeograficamente relevantes do genoma para obter, pela comparação com bancos de dados e através de uma sofisticada análise estatística, uma estimativa da ancestralidade biogeográfica

daquele genoma. No Laboratório GENE, usamos 40 regiões polimórficas diferentes para estimar a ancestralidade genômica de um indivíduo. Operando no Brasil, nós avaliamos rotineiramente a proporção genômica das ancestralidades européia, ameríndia e africana. Caso seja desejado podemos avaliar a possibilidade de uma contribuição do leste asiático (no caso do Brasil esta seria principalmente de

japoneses). Ainda não é possível especificar ancestralidade a nível subcontinental ou étnico. Em outras palavras, podemos avaliar o grau de ancestralidade européia, mas não, por exemplo, de ancestralidade portuguesa, ou russa, ou cigana, ou judia.

(36)

Informa

Informa ç ç ões Gerais (cont.) ões Gerais (cont.)

Um ponto fundamental que deve ser entendido é que qualquer estimativa de ancestralidade está cercada de um grau importante de incerteza. Esta

incerteza vem do fato de que a genética de populações e a filogeografia são áreas científicas altamente estatísticas. Temos de considerar também que quarenta regiões genéticas de um genoma muito grande estão sendo

amostradas. Finalmente, lembremos que estamos comparando os dados de um indivíduo isolado com grupos de pessoas de populações distintas.

Assim, as estimativas fornecidas no resultado devem ser tomadas como indicações e não como a verdade estabelecida.

(37)

Detalhes T

Detalhes T é é cnicos cnicos

Em 2002 o Projeto Genoma Humano reportou a caracterização de 2000

polimorfismos bialélicos de inserção-deleção (indels) no genoma humano. A equipe do GENE – Núcleo de Genética Médica acessou o banco de dados dos indels e identificou um conjunto de 40 polimorfismos que atendiam às seguintes especificações:

• Tamanho de amplicons diferentes, permitindo detecção multiplex.

• Freqüências alélicas em europeus próximas de 50% para maximizar heterozigosidade/informatividade.

• Freqüências alélicas em africanos e ameríndios significantemente diferentes das de europeus.

• Localização em diferentes regiões físicas do genoma humano.

Houve excelente sucesso na tipagem dos 40 alelos em apenas quatro

reações de PCR e quatro corridas eletroforéticas em um seqüenciador ALF- Express (ver próxima página). Esta bateria de indels constitui uma poderosa ferramenta diagnóstica para estudos populacionais e um pedido de patente está sendo preparado.

(38)

Multiplex de indels com 40 locos tipados em um pool de DNA de 200 brasileiros e em um indivíduo isoladamente.

(39)

Localização dos indels nos cromossomos autossômicos. Deve ser observado que eles estão espalhados por todo o genoma humano.

(40)

Detalhes T

Detalhes T é é cnicos (cont.) cnicos (cont.)

Um dos critérios de seleção dos indels incluídos no multiplex foi a variação das freqüências alélicas entre europeus, ameríndios e africanos, já que estas são as populações ancestrais que levaram à formação do povo brasileiro.

Era então necessário averiguar se os indels eram realmente sensíveis à

variação continental. Quando submetemos as freqüências alélicas obtidas em europeus, africanos, ameríndios e japoneses a um escalonamento

multidimensional observamos que havia uma significativa distância entre estes grupos, indicando que o conjunto de indels era realmente muito sensível à origem etnogeográfica da população.

(41)

Quando a equipe do Laboratório GENE estudou individualmente europeus, africanos e ameríndios com os indels foi obtida uma excelente discriminação, indicando que este conjunto de marcadores

representa uma valiosa ferramenta para estudos de ancestralidade etnogeográfica em brasileiros.

(42)

Para a análise dos dados de indels o Laboratório GENE usa um poderoso software estatístico chamado Structure, que calcula as proporções de mistura biogeográfica do genoma de um indivíduo e produz um gráfico triangular que relaciona aquele indivíduo com populações de referência.

Detalhes T

Detalhes T é é cnicos (cont.) cnicos (cont.)

Europeus Europeus

Africanos Ameríndios Africanos Ameríndios

Entenda o gráfico

0

0

0

1 1

1

Eixo Ameríndio

Eixo Africano

Eixo Europeu

50,5% europeu

29,1% africano 20,4% ameríndio

Indivíduo testado Indivíduo

testado

(43)

Leitura Avan

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• Bastos-Rodrigues, L., Pimenta, J.R. e Pena, S.D.J.

(2006) The genetic structure of human populations

studied through short insertion-deletion polymorphisms Annals of Human Genetics, 70: 658-665.

• Shriver, M.D. E Kittles, R.A. (2004) Genetic ancestry and the search for personalized genetic histories.

Nature Review Genetics, 5: 611-618.

(44)

Qual a diferença entre a ancestralidade genômica, a ancestralidade do DNA

mitocondrial e a ancestralidade do cromossomo Y?

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