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um estudo arqueológico sobre o sambaqui do Bacanga na Ilha de São Luís- Maranhão

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA

OCUPAÇÕES HUMANAS PRÉ-HISTÓRICAS NO LITORAL MARANHENSE:

um estudo arqueológico sobre o sambaqui do Bacanga na Ilha de São Luís- Maranhão

Arkley Marques Bandeira

Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Arqueologia

Orientadora: Profª. Drª. Márcia Angelina Alves

Linha de Pesquisa: Artefatos e cultura material: significados e potencialidades

São Paulo

Maio-2008

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ARKLEY MARQUES BANDEIRA

OCUPAÇÕES HUMANAS PRÉ-HISTÓRICAS NO LITORAL MARANHENSE:

um estudo arqueológico sobre o sambaqui do Bacanga na Ilha de São Luís- Maranhão.

Dissertação submetida à avaliação da banca abaixo-listada, como requisito obrigatório à obtenção do título de Mestre em Arqueologia, do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, do Museu de Arqueologia e Etnologia-Universidade de São Paulo.

Profª. Drª. Márcia Angelina Alves (MAE-USP)-Orientadora/presidente-1° membro

Profª. Drª. Rhoneds Aldora Rodrigues Perez da Paz (Museu Nacional-UFRJ)- 2° membro

Prof. Dr. Eduardo Góes Neves (MAE-USP)-3° membro

Suplentes:

1° suplente: Profª. Drª. Maria Cristina de Oliveira Bruno (MAE-USP)

2° suplente: Profª. Drª. Ana Luiza Vietti Bitencourt (Campus Diadema- UFSP) 3° suplente: Prof. Dr. Carlos Roberto Apolloni (UEL)

São Paulo

Maio-2008

(3)

iii

Os frutos dessa pesquisa são dedicados a Miguel

Ribeiro Pereira, exemplo de persistência, dedicação e

companheirismo e a Cleide Marques, exemplo de

dedicação, amor e solidariedade. Ambos, a sua forma,

forneceram suporte emocional e racional para realização

dos meus sonhos mais divagantes.

(4)

AGRADECIMENTOS

O ato de agradecer, tão raro nos dias de hoje, é um exercício que deveria ser praticado diariamente. Muitos foram os agradecimentos feitos em nome da realização dessa pesquisa e muito mais ainda estão sendo ou serão feitos durante o percurso deste trabalho, até se consolidar, como uma produção científica de um Estado que ainda reproduz, mas que produz conhecimento. Dessa forma, minha gratidão se estende as Instituições, pesquisadores, professores, amigos e colegas que estão trilhando comigo esse desafio.

À Profª. Drª. Márcia Angelina Alves, a quem meu afeto e gratidão só aumentam, a medida que convivemos no dia-a dia. Agradeço pela orientação firme e coerente e pelo exemplo de humanidade e preocupação com o próximo, que extrapolou a relação aluno-professor, orientador- orientando.

Ao casal mais simpático que conheço, Sr. Fernando Mendonça e Srª. Nery Mendonça, colegas que se tornaram meus amigos, amigos que se tornaram meus conselheiros.

Obrigado pelo suporte logístico à pesquisa e por acreditar que o sonho em defesa do patrimônio é um dos maiores bens que podemos deixar para as futuras gerações.

À Prof. Drª. Rhoneds Aldora Rodrigues Perez da Paz, que acreditou em meu projeto e esteve presente na etapa de campo e na qualificação, ensinando e se surpreendendo com o sambaqui do Bacanga.

Ao prof. Eduardo Góes Neves, pelo diálogo constante, pelo compromisso com o ensino e por sempre acreditar que entre o “Meio Norte” e a Amazônia existe muita coisa a ser contada.

Agradeço aos amigos e colegas que estiveram na primeira, segunda e terceira campanhas arqueológicas no sambaqui do Bacanga: João Cabral de Medeiros, Adriana Meiking Guimarães, Rafael Bartolomucci, Ângela Teixeira Artur, Laura Natasha Mendonça, Nery Mendonça (proprietária do Sítio do Físico), Raimundo Brito (topógrafo), Dona Vitória (cozinheira), Zé (administrador do Sítio do Físico), Pedro e João (ajudantes de campo) e aos alunos da disciplina Arqueologia: teoria, métodos e técnicas, ministrado por mim na Universidade Federal do Maranhão, cuja prática foi uma vivência no sambaqui do Bacanga.

No plano institucional, agradeço primeiramente quem me acolheu em São Paulo, o

Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Em nome da Divisão Científica agradeço aos

professores que tive o prazer de estudar: Márcia Angelina Alves, Maria Cristina de Oliveira

(5)

v

Bruno e Marisa Coutinho Afonso, Eduardo Neves e Carlos Appoloni. À Cristina Bruno tenho uma gratidão toda especial por me iniciar nos caminhos do patrimônio arqueológico e da museologia, tanto na teoria, como na prática.

Em nome de todos da Seção Acadêmica do MAE-USP pela condução competente de nossa vida acadêmica, agradeço à Vanussa Gregório; da Biblioteca, agradeço à Eleusa Gouvêa e da Divisão Técnica (curadoria) agradeço à Drª. Célia maria Cristina Demartini, à Drª. Sandra Maria Christiani de La Torre Lacerda Campo, Fátima, Luiz Carlos, Regivaldo, Paulinho e Dária, Difusão Cultural, agradeço a Profª. Drª. Marília Xavier Cury, Ms.Judith Mader Elazari e Carla Gibertoni Carneiro.

Pela datação do material arqueológico do sambaqui do Bacanga agradeço, em nome do Laboratório de Vidros e Datações da FATEC-SP, à Profª. Drª. Sonia H. Tatumi e em nome Instituto de Radioproteção e Dosimetria, Comissão Nacional de Energia Nuclear-RJ, à Profª. Lúcia Guerra.

Pela análise técnica da cerâmica, em nome do Laboratório de Física Nuclear Aplicada, da Universidade Estadual de Londrina, agradeço ao Prof. Dr. Carlos Roberto Appolini e ao mestrando Renato Ikeoka pelo comprometimento com a temática arqueológica e aplicação competente de seus conhecimentos em nosso campo do saber. Em nome do Instituto de Geociências da USP agradeço ao Prof. Dr. Gergely Szábo, pela análise e leitura das lâminas cerâmicas.

A reconstituição gráfica da cerâmica só aconteceu graças ao trabalho criterioso de Eduardo Santiago e Nilson Alves, ambos do Laboratório de Arqueologia, do Museu de Arqueologia de Xingó, da Universidade Federal de Sergipe.

Agradeço ao corpo científico administrativo e do Museu de Arqueologia de Xingó, Profª. Drª. Maria Cleonice de Souza Vergne, Prof. Dr. José Alexandre Felizola Diniz e à economista Maria Luzia Meneses Vieira, pela possibilidade de parceria e aprendizado.

Ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- 3ª S.R., pelo apoio institucional e suporte técnico, agradeço a todos os seus membros e em especial ao Ms. Júlio Steglich.

Ao Ecomuseu Sítio do Físico, São Luís-MA meu sincero obrigado pela

oportunidade de aprendizagem e pela possibilidade de aproximação das políticas públicas para

preservação do patrimônio e do movimento social organizado.

(6)

À minha amiga Mírian Alves F. Pacheco, mestranda do MAE-USP, agradeço pela identificação da arqueofauna do sambaqui do Bacanga. Sua dedicação à causa da zooarqueologica a fez treinar o olhar para um ambiente bem distante do pantaneiro;

Márcio Rodrigo, Arquiteto e Urbanista do Ministério Público do Maranhão e amigo raro, reproduziu todos os desenhos e plantas da escavação. Um trabalho de fôlego, feito nos fins de semana, entre vinhos e festas;

Ao Ms. Abrahão Sanderson, amigo sincero, ajudou a partilhar os problemas em se morar na “cidade grande” e foi um interlocutor sempre presente.

Muita arqueologia foi debatida e bons momentos foram vividos com os amigos Ms. Maria Bernadete Póvoa, responsável por minha ida ao MAE, Marina Teixeira, Ms. Taís Belo, Dr. Marcelo Fagundes, João Aires, Ângelo, Ms. Juliana Santi e Helena Lima.

Minha feliz permanência em São Paulo, desde minha chegada, foi graças à companhia agradável dos amigos Ms. Dimitri Sales, Ms. Juliana Filgueiras, Cláudia Malahuy e Fernando.

Agradeço também a convivência com os amigos da “Vila de Sr. Pedro”: Elbio Leiguez, Márcio Matsubara, Leilane e o Sr. Pedro.

Indiretamente contribuíram para o meu amadurecimento acadêmico a Profª.

Doutoranda Marize Helena Campos e os amigos Paloma, Luciana, Tedy, Andréa, Janeth, Edilene e muitos outros companheiros do curdo de História de todo o Brasil.

Minha gratidão estende-se ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico-CNPq e à Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Ensino Superior- Capes pelas

bolsas concedidas na vigência do mestrado, fator preponderante na minha formação acadêmica e

no meu desenvolvimento como pesquisador.

(7)

vii

Mar e lua

E foram virando peixes

Virando conchas

Virando seixos

Virando areia

Prateada areia

Com lua cheia

E à beira-mar

(Chico Buarque)

(8)

RESUMO

A presente dissertação discorre sobre a ocupação pré-histórica da Ilha de São Luís-Maranhão, a partir do estudo arqueológico realizado no sambaqui do Bacanga, que evidenciou vestígios materiais de populações pescadoras- coletoras- caçadoras e ceramistas, que se estabeleceram na região, em torno de 6.600 anos antes do presente e permaneceram habitando esse assentamento até o ano 900 antes do presente. A pesquisa em questão, pautada nos pressupostos teórico-metodológicos da Arqueologia da Paisagem e da Antropologia das Técnicas, aglutinou uma gama de especialidades, que se envolveram na datação de material arqueológico, na análise técnica da cerâmica, na identificação dos vestígios arqueofaunísticos, no levantamento topográfico, altimétrico e na execução de plantas e desenhos da distribuição espacial dos vestígios, bem como na caracterização geoambiental, além da própria análise dos dados arqueológicos, principalmente o material cerâmico. A descrição, interpretação e a correlação das informações obtidas no sambaqui do Bacanga permitiram construir conhecimento inédito sobre os processos ocorridos na pré- história da Ilha de São Luís, ao atestar a existência e permanência, por um longo período de tempo, de populações pescadoras- coletoras- caçadoras e ceramistas adaptadas a ambiente estuarino-marinho, cuja dieta envolvia a captura de uma variedade de animais e a coleta de algumas espécies vegetais, mas que contudo, encontrava a sua base de sustentação na pesca e na utilização de crustáceos e moluscos como alimentos. O foco da análise centrou-se na investigação do modo de vida de tais populações, a partir da caracterização técnica e tipológica da cerâmica, uma vez que a presença desse tipo de evidência em sambaquis tem sua área geográfica bastante circunscrita no Brasil, envolvendo majoritariamente algumas regiões do Pará, Maranhão e em menor escala Sergipe e Bahia. Além disso, um aspecto de fundamental importância para arqueologia brasileira e que não se obteve paralelo na literatura analisada relacionou-se à descoberta de um assentamento ceramista pré-sambaqui, cuja localização era a mesma do sambaqui do Bacanga, estando situado nas camadas mais antigas de ocupação, algo entre 6.600 a 5.500 anos antes do presente, com grande concentração de cerâmica, sem, no entanto, apresentar o acúmulo de restos alimentares nos pisos de ocupação. Ao passo que as populações pescadoras- coletoras- caçadoras e ceramistas do sambaqui propriamente dito, assentaram-se entre 5.000 a 900 anos antes do presente. Em síntese, a inserção do sítio em questão, nas escalas espaciais, temporais e ambientais, bem como o estudo dos vestígios arqueológicos estabeleceram parâmetros pioneiros para que futuras pesquisas no Maranhão encontrem referenciais de suporte e levem em consideração a história de longa duração dos primeiros povoadores da Ilha de São Luís.

PALAVRAS-CHAVES: Sambaqui- cerâmica- estratigrafia- cronologia-Arqueologia da Paisagem-

São Luís-MA.

(9)

ix

ABSTRACT

The present dissertation discusses about the pre-historic occupation at São Luís Island-Maranhão, from the archaeological study realized at Bacanga Shell Mound, that appointed material vestiges of the fishing-collecting-hunters and ceramists populations that settled in the region, around 6.600 years before present and remained living this settlement until 900 before present. The research, based in theorical-methodological issues of the Landscape Archaeology and the Technicist Anthropology, united a variety of specialties, that were involved in the archaeological material process of date, in the analyses of ceramics, in the identification of archaeofaunistical vestiges, in the topographical, altimetrical research and in the execution of plants and drawings of this site, in the geoenvironmental characterization, besides the analyses of the archaeological information, mainly the ceramics remains. The description, interpretation and co-relation of the information obtained at Bacanga Shell Mound allowed to build inedited knowledge about the processes occurred in the pre-history of São Luís Island, testifying the existence and permanence, for a long period, of fishing-collecting-hunters and ceramists population adapted to estuary-sea environmental, whose diet involved the gathering of a variety of animals and gathering of some vegetable species, but, the, however, found support in the fishing and in the crustacean and mollusks as food. The focus of analyses was centered in the investigation of the way of life of this population, from the technicist and typological characterization of ceramics, considering that the presence of this kind of evidence in shell mounds has its geographical area really circumscribed in Brazil, involving majorly some regions in Pará, Maranhão, and, in a minor scale, Sergipe and Bahia. Besides that, as aspect of fundamental importance to the brazilian archaeology and that does not have parallel in the literature analyzed related to the discovery of a pre-shell mound ceramist settlement, whose, localization was the same of Bacanga shell mound, being localized in the older layers of the settlement, from 6.600 to 5.5000 years before present, with big concentration of ceramics, without, however, presenting an accumulation of food residues in the settlement floors. Making a summary, the insertion of this site, in spatial, temporal, and environmental scales, and the study of archaeological vestiges establish primary parameters to future researches in Maranhão, finding references of support and considering the long duration history of the first population in São Luís Island.

KEY-WORDS: Shell mounds- Chronology ceramics- Landscape Archaeology- São Luís

(10)

ÍNDICE GERAL

Capa i

Folha de rosto ii

Dedicatória iii

Agradecimentos iv

Epígrafe vi

Resumo e palavras-chaves vii

Abstract e key-words ix

Índice geral x

Sumário xi

Índice de tabelas xiii

Índice de gráficos xiv

Índice de ilustrações xvi

Índice de pranchas xvii

Introdução 01

Capítulo 1 8

Capítulo 2 40

Capítulo 3 60

Capítulo 4 103

Capítulo 5 161

Capítulo 6 239

Considerações finais 292 Referências bibliográficas

Anexos

(11)

xi

SUMÁRIO

Introdução 01

Capítulo 1- Revisão e sistematização da bibliografia acerca das ocupações costeiras: sambaquis 08

1.1. Cerâmica antiga e ocupações pré-históricas costeiras 08

1.2. Breve panorama sobre os sambaquis do Brasil 11

1.3. Os sambaquis do litoral equatorial amazônico: um ponto discutível na arqueologia brasileira 14

1.4. Um panorama sobre a ocorrência de cerâmica antiga em sambaquis na área de floresta tropical 16

1.5. As principais referências da cerâmica Mina na literatura arqueológica 26

1.6. Histórico sobre as pesquisas arqueológicas no Maranhão 32

1.7. As campanhas arqueológicas de Mário Ferreira Simões em São Luís: universo empírico e produção de conhecimento 34

Capítulo 2- Pressupostos teórico-metodológicos 40

2.1. Paisagem, espaço e a produção do conhecimento 40

2.2. Arqueologia da Paisagem: pressupostos teóricos 43

2.3. Arqueologia da Paisagem: aporte metodológico 48

2.4. Aplicação prática do conceito de Arqueologia da Paisagem 52

2.5. Relações entre a técnica, tecnologia e cadeia operatória no estudo da cultura material pré- histórica 53

Capítulo 3- Sambaqui do Bacanga: o contexto ambiental 60

3.1. Paisagem e a ocorrência de sambaquis no litoral equatorial amazônico 60

3.2. O mangue: cenário de ocupação humana no litoral maranhense 67

3.3. Inserção geográfica do sambaqui do Bacanga 73

3.4. Caracterização da paisagem do sambaqui do Bacanga 77

3.5. Levantamento faunístico do Parque do Estadual do Bacanga 94

Capítulo 4- Sambaqui do Bacanga: a pesquisa arqueológica e cronologia 103

4.1. A pesquisa arqueológica: o enfoque metodológico 103

4.2. Os procedimentos de campo 106

4.3. Setores da escavação 109

(12)

4.3.1. Área de Escavação 1 109

4.3.2. Trincheira exploratória 112

4.3.3. Perfil 1 117

4.3.4. Perfil 2 121

4.4. Descrição da estratigrafia evidenciada nos perfis arqueológicos 124

4.5. As estruturas arqueológicas 136

4.6. Cronologia do sambaqui do Bacanga 144

4.6.1. Os métodos de datação 145

4.6.2. As datações obtidas 147

4.7. Interpretação da estratigrafia do sambaqui do Bacanga à luz das correlações intra-sítio e cronologia 150

4.8. Correlações espaço-temporais entre o sambaqui do Bacanga e os demais sambaquis do litoral equatorial amazônico 154

Capítulo 5-A análise dos vestígios cerâmicos 161

5.1. Critérios utilizados na análise cerâmica 161

5.2. Os componentes técnicos da cerâmica 164

5.3. Seqüência operacional e emprego social da manufatura cerâmica 167

5.4. Os resultados da análise cerâmica 168

5.4.1. Métodos empregados no estudo técnico 168

5.4.2. A análise tecnotipológica da cultura material cerâmica 170

5.4.3. Morfologia e reconstituição hipotética das formas cerâmicas 225

5.4.4. O uso de matérias-primas 236

Capítulo 6-Análise dos vestígios líticos, arqueofaunísticos e florísticos 239

6.1. Os líticos 239

6.1.1. Análise dos elementos evidenciados 240

6.2. Análise do material arqueofaunístico 262

6.2.1. Identificação anatômica/taxonômica 262

6.2.2. Considerações sobre a arqueofauna do sambaqui Bacanga 263

6.2.3. Identificação das espécies 264

6.2.4. Artefatos em ossos, conchas e dentes 273

6.2.5. A pesca como atividade de longa duração no registro arqueológico do sambaqui do

(13)

xiii

Bacanga 282

6.3. Os vestígios florísticos 288

Considerações finais 291

Referências bibliográficas Anexos LISTA DE TABELAS Tabela 1- Datações do sambaqui Porto da Mina (PA-SA-5)-Corte 2 24

Tabela 2- Datações do sambaqui Ponta das Pedras (PA-SA-6)-Corte único 24

Tabela 3 – Relação dos Sambaquis da Ilha de São Luís catalogados até 2008 36

Tabela 4- Famílias botânicas do Parque Estadual do Bacanga 93

Tabela 5- Relação da fauna descrita por Lisboa (1985) 94

Tabela 6- Relação dos Taxa do Parque Estadual do Bacanga 96

Tabela 7- Relação dos moluscos encontrados na Ilha de São Luís-MA 99

Tabela 8- Relação dos Crustáceos e anelídeos da Ilha de São Luís-MA 100

Tabela 9- Ocorrência de peixes em área estuarina da Ilha de São Luís 100

Tabela 10- Seqüência operacional de uma escavação arqueológica 101 Tabela 11- Procedimentos relacionados ao Projeto sambaqui do Bacanga Tabela 12- Setores escavados no sambaqui do Bacanga

Tabela 13- Datações em C

14

feitas em conchas para o Perfil 1

Tabela 14-Datações em C

14

feitas em conchas para a Trincheira Exploratória Tabela 15- Datações em TL feitas em cerâmica para o perfil 1

Tabela 16- Datações em TL feitas em cerâmica para Trincheira Exploratória Tabela 17- Cronologia do sambaqui do Bacanga para o Perfil

Tabela 18- Cronologia do sambaqui do Bacanga para Trincheira Exploratória Tabela 19- Cronologia geral do sambaqui do Bacanga

Tabela 20- Sambaqui Porto da Mina (região do Salgado-PA) Tabela 21- Sambaqui Ponta das Pedras (região do Salgado-PA) Tabela 22- Sambaqui do Uruá (região do Salgado-PA).

Tabela 23- Sambaqui do Guará (Baixo Xingu-PA) Tabela 24- Sambaqui Guará II (Baixo Xingu-PA) Tabela 25- Sambaqui da Taperinha

Tabela 26- Sambaqui da Maiobinha

Tabela 27- Quantidade dos tipo de antiplástico da cerâmica Tabela 28- Quantidade dos tipos de lábios

Tabela 29- Quantidade dos tipos de bordas Tabela 30- Quantidade dos tipos de bojos Tabela 31- Quantidade dos tipos de bases

Tabela 32- Quantidade dos tipos de tratamento de superfície Tabela 33- Quantidade dos tipos de engobo

Tabela 34- Quantidade dos tipos de decoração plástica

Tabela 35- Quantidade dos tipos de decoração plástica incisa e excisa

Tabela 36- Quantidade e local da decoração plástica

(14)

Tabela 37- Quantidade de fragmentos pintados Tabela 38- Quantidade e tipos de queima Tabela 39-Quantidade de marcas

Tabela 40- Quantidade e tipos de sinais de uso Tabela 41- Correlações entre lábio e borda

Tabela 42- Inventário da evidência lítica do sambaqui do Bacanga Tabela 43- Natureza da matéria-prima dos líticos

Tabela 44- Ocorrência de mamíferos no sambaqui do Bacanga Tabela 45-Herpetofauna do sambaqui do Bacanga

Tabela 46-Ocorrência de peixes no sambaqui do Bacanga Tabela 47-Bivalves do sambaqui do Bacanga

Tabela 48- Gastrópodes terrestres do sambaqui do Bacanga Tabela 49-Gastrópodes marinhos do sambaqui do Bacanga Tabela 50-Gastrópodes de água doce do sambaqui do Bacanga Tabela 51-Crustáceos do sambaqui do Bacanga

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1- Quantificação geral do material cerâmico escavado Gráfico 2- Porcentagem geral do material cerâmicoescavado Gráfico 3- Peso do material cerâmico por setor

Gráfico 4- Porcentagem do peso cerâmico por setor Gráfico 5- Quantificação do material cerâmico por setor Gráfico 6- Porcentagem do material cerâmico por setor

Gráfico 7- Correlação geral do material cerâmico analisado e não analisado Gráfico 8- Porcentagem entre o material cerâmico analisado e não analisado Gráfico 9- Correlação do material cerâmico analisado e não analisado por setor

Gráfico 10- Correlação entre a quantidade de fragmentos cerâmico analisado e a ocorrência total Gráfico 11- Quantificação da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos por profundidade : Perfil 1

Gráfico 12- Porcentagem da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos por profundidade:

Perfil 1

Gráfico 13- Quantificação da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos por profundidade:

Perfil 2

Gráfico 14- Porcentagem da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos por profundidade:

Perfil 2

Gráfico 15- Quantificação da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos por profundidade:

Trincheira Exploratória

Gráfico 16- Porcentagem da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos por profundidade:

Trincheira Exploratória

Gráfico 17- Quantificação do antiplástico por tipo Gráfico 18- Porcentagem do antiplástico por tipo

Gráfico 19- Quantificação geral dos atributos morfológicos da cerâmica (Borda, base, bojo e outros)

Gráfico 20- Porcentagem geral dos atributos morfológicos da cerâmica (Borda, base, bojo e

outros)

(15)

xv

Gráfico 21- Outros atributos do material cerâmico

Gráfico 22- Porcentagem dos outros atributos do material cerâmico Gráfico 23- Quantificação de atributos pode setor

Gráfico 24- Porcentagem de atributos do material cerâmico: Área de Escavação 1 Gráfico 25- Porcentagem de atributos do material cerâmico: Perfil 1

Gráfico 26- Porcentagem de atributos do material cerâmico: Perfil 2

Gráfico 27- Porcentagem de atributos do material cerâmico: Trincheira Exploratória Gráfico 28- Quantidade de lábios por tipo

Gráfico 29 Porcentagem dos lábios por tipo Gráfico 30- Quantificação de bordas por tipo Gráfico 31- Porcentagem de bordas por tipo Gráfico 32- Quantificação de bojos por tipo Gráfico 33- Porcentagem de bojos por tipo Gráfico 34- Quantificação de bases por tipo

Gráfico 35- Porcentagem e valores das bases por tipo

Gráfico 36- Quantificação do tratamento de superfície por tipo Gráfico 37- Porcentagem do tratamento de superfície por tipo Gráfico 38- Quantificação do engobo por tipo

Gráfico 39- Porcentagem do engobo por tipo

Gráfico 40- Quantificação da decoração plástica por tipo Gráfico 41- Porcentagem da decoração plástica por tipo

Gráfico 42- Correlação numérica entre decoração plástica incisa e excisa Gráfico 43- Porcentagem da decoração plástica por tipo

Gráfico 44- Quantificação dos tipos de inciso Gráfico 45- Porcentagem dos tipos de

Gráfico 46- Quantificação dos tipos de exciso Gráfico 47- Porcentagem dos tipos de exciso

Gráfico 48- Quantificação dos locais de decoração plástica Gráfico 49- Porcentagem dos locais de decoração plástica Gráfico 50- Quantificação dos fragmentos cerâmicos pintados Gráfico 51- Porcentagem de cerâmica pintada

Gráfico 52- Quantificação dos motivos pintados Gráfico 53- Porcentagem dos motivos pintados Gráfico 54-Quantificação dos tipos de queima Gráfico 55- Porcentagem dos tipos de queima Gráfico 56- Quantificação das marcas da cerâmica Gráfico 57- Porcentagem das marcas da cerâmica Gráfico 58- Quantificação dos sinais de uso Gráfico 59-Porcentagem dos sinais de uso Gráfico 60- Correlação entre lábio e borda

Gráfico 61- Quantificação da correlação entre lábio e borda Gráfico 62- Material lítico: peças de natureza acidental Gráfico 63- Peças lascadas intencionalmente e utilizadas Gráfico 64- Artefatos

Gráfico 65- Peças picotedas

Gráfico 66- Peças polidas

(16)

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1- Mapa Litoral Equatorial Amazônico

Ilustração 2- Inserção geográfica do sambaqui do Bacanga Ilustração 3- A Ilha de São Luís e a divisão municipal

Ilustração 4- O sambaqui do Bacanga em relação ao Parque Estadual do Bacanga Ilustração 5- Mapa do Parque Estadual do Bacanga e suas áreas de proteção Ilustração6- Ilha de São Luís-Maranhão e suas baías

Ilustração 7- Inserção dos sambaquis na Ilha de São Luís Ilustração 8- Bacias hidrográficas da Ilha de São Luís Ilustração 9- Bacias hidrográficas da Ilha de São Luís

Ilustração 10- Descarga fluvial dos rios no Golfão Maranhense

Ilustração 11- Bacia e estuário do Rio Bacanga que deságua na Baía de São Marcos Ilustração 12- Geologia da Ilha de São Luís

Ilustração 13- Geomorfologia da Ilha de São Luís Ilustração 14- Solos da Ilha de São Luís

Ilustração 15- Cobertura vegetal da Ilha de São Luís Ilustração 16- Cobertura vegetal da Ilha de São Luís Ilustração 17- O ambiente geográfico

Ilustração 18- Fauna da Ilha de São Luís Ilustração 19- Área de Escavação 1 Ilustração 20- Trincheira Exploratória Ilustração 21- Perfil 1

Ilustração 22- Perfil 2

Ilustração 23- estratigrafia dos perfis Ilustração 24- Estruturas arqueológicas Ilustração 25- Tipos de antiplástico Ilustração 26- Apêndices e alças Ilustração 27- Objetos em miniatura Ilustração 28- Adornos cerâmicos Ilustração 29- Artefatos

Ilustração 30- Bordas cerâmicas Ilustração 31- Bojos cerâmicos

Ilustração 32- Bojos cerâmicos com perfuração Ilustração 33- Bases cerâmicas

Ilustração 34- Decoração plástica Ilustração 35- Cerâmica pintada Ilustração 36- Marcas

Ilustração 37- Peças inteiras ou remontáveis Ilustração 38- Conjunto de formas 1

Ilustração 39- Conjunto de formas 2

Ilustração 40- Conjunto de formas 3

Ilustração 41- Conjunto de formas 4

Ilustração 42- Conjunto de formas 5

(17)

xvii

Ilustração 43- Conjunto de formas 6 Ilustração 44- Conjunto de formas 7 Ilustração 45- Artefatos

Ilustração 46- Lâminas de machado Ilustração 47- Batedores esférico Ilustração 48- Batedores elípticos Ilustração 49- Mão-de-pilão Ilustração 50- Almorafizes Ilustração 51- Núcleos

Ilustração 52- Pontas ou furadores Ilustração 53- Lascas

Ilustração 54- Raspadores

Ilustração 55- Matérias-primas em rochas variadas Ilustração 56- Material corante

Ilustração 57- Fauna de vertebrados terrestres Ilustração 58- Ictiofauna

Ilustração 59- Gastrópodes Ilustração 60- Bivalves

Ilustração 61- Micro vestígios faunísticos Ilustração 62- Instrumentos em concha Ilustração 63- Artefatos em ossos Ilustração 64- Adornos

Ilustração 65- Modos de vida Ilustração 66- Vestígios florísticos

ÍNDICE DE LÂMINAS Lâmina 1-amostra 1 (assentamento cerâmico pré-sambaqui) Lâmina 2-amostra 2 (assentamento cerâmico pré-sambaqui)

Lâmina 3-amostra 3 (transição do assentamento cerâmico pré-sambaqui e o sambaqui do Bacanga)

Lâmina 4-amostra 4 (sambaqui) Lâmina 5-amostra 5 (sambaqui) Lâmina 6-amostra 6 (sambaqui)

Lâminas 7 e 8-amostras 7 e 8 (sambaqui) Lâmina 9-amostra 9 (sambaqui)

Lâmina 10 e 11-amostras 10 e 11 (sambaqui)

Lâminas 12 e 13-amostras 12 e 13 (sambaqui)

Referências

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