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Rev. Bras. Cardiol. Invasiva vol.19 número1

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Academic year: 2018

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Jardim et al. Retirada de Swan-Ganz sob Fluoroscopia

RBCI Vol. 19, Nº 1, 2011 Março, 2011;19(1):99-100

99

Retirada de Cateter de Swan-Ganz com

Nó Verdadeiro Intracardíaco sob Fluoroscopia

Flavio de Souza Veiga Jardim

1

, Luiz Junya Kajita

1

, Henrique Barbosa Ribeiro

1

,

Luciano Nunes dos Santos

1

, Augusto Celso de Araujo Lopes Junior

1

, Jose Mariani Junior

1

,

Marco Antonio Perin

1

, Expedito E. Ribeiro da Silva

1

Imagem em Intervenção Cardiovascular

1 Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (InCor/HCFMUSP) – São Paulo, SP, Brasil.

Correspondência: Flavio de Souza Veiga Jardim. Av. Dr. Enéas Car-valho de Aguiar, 255 – Cerqueira César – São Paulo, SP, Brasil – CEP 05403-000

E-mail: flavim@hotmail.com

Recebido em: 10/12/2010 • Aceito em: 14/2/2011

P

aciente de 65 anos de idade, do sexo masculino,

submetido a cirurgia de revascularização miocárdica com passagem de cateter de Swan-Ganz por veia subclávia direita para monitorização hemodinâmica pós-operatória. Como apresentou boa evolução clíni-ca, no segundo pós-operatório tentou-se sacar o cate-ter de Swan-Ganz sem sucesso, em decorrência de intensa resistência. Foi, então, solicitada avaliação da equipe de hemodinâmica para tentativa de retirada do cateter sob fluoroscopia. A fluoroscopia revelou pre-sença de nó verdadeiro na porção média para distal

do cateter, na topografia do átrio direito (Figura 1). A primeira tentativa de retirada do cateter por tração utilizando-se guia com ponta em “J” de 0,025 polega-da de diâmetro para desfazer o nó falhou. Foi, então, puncionada a veia femoral direita e passado introdutor longo 12 F. Um cateter tipo multipurpose 6 F terapêutico foi introduzido até a região do átrio direito, e com corda-guia de 0,014 polegada dobrada foi laçada a parte distal do Swan-Ganz. Nessa segunda tentativa, mante-ve-se firme a parte distal do Swan-Ganz segura pelo laço, ao mesmo tempo em que se tentava afrouxar e

Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva

© 2011 Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista

Vol. 19, Nº 1, 2011 ISSN 0104-1843

Figura 1 - Swan-Ganz com nó em topografia de átrio direito (seta).

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Jardim et al.

Retirada de Swan-Ganz sob Fluoroscopia

RBCI Vol. 19, Nº 1, 2011 Março, 2011;19(1):99-100

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Figura 3 - Tração simultânea das porções proximal e distal do Swan-Ganz, com diminuição do diâmetro do nó (seta), o que

permitiu sua passagem pelo introdutor 12 F femoral. Figura 4 - Swan-Ganz extraído com sucesso.

desfazer o nó com a introdução da porção proximal do Swan-Ganz, porém sem sucesso (Figura 2). Por fim, realizou-se tração simultânea das porções proximal e distal do Swan-Ganz, com diminuição do diâmetro do nó, que foi puxado para dentro do introdutor 12 F (Figura 3). Em seguida, cortou-se a porção exteriori-zada do Swan-Ganz pelo acesso da subclávia direi-ta, para que pudesse ser tracionado e retirado pelo acesso femoral. Foi, então, realizada tração do ca-teter e do introdutor simultaneamente, com retirada

bem-sucedida do cateter (Figura 4). Após compressão manual de ambos os acessos venosos, não houve complicação vascular. O procedimento foi realizado sob profilaxia com cefuroxima, tendo o paciente re-cebido alta no décimo dia de pós-operatório, sem complicações.

CONFLITO DE INTERESSES

Imagem

Figura 2 - Extremidade distal do Swan-Ganz presa por laço, na tentativa de se desfazer o nó (seta).
Figura 3 - Tração simultânea das porções proximal e distal do Swan-Ganz, com diminuição do diâmetro do nó (seta), o que

Referências

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