METODOLOGIAS PARA
OPTIMIZAÇÃO DE
ANÁLISES ESPACIAIS
EM SIG
Aveiro | 24 de Junho de 2011
Autores:
Problema
- Análises espaciais em SIG com base na BGRI devolvem sempre
valores por excesso !
Concelho
Freguesia
Secção Estatística
Subsecção Estatística
Objectivo do estudo
Desenvolvimento de propostas metodológicas para a minimização do erro de análises
espaciais em ambiente SIG , baseadas na BGRI, para territórios indiferenciados de acordo
com a:
proporcionalidade da área contida no interior do perímetro do território em causa
-Metodologia 1
Metodologia 1
–
proporção da área
1.ª Etapa
Sobreposição do tema da área em estudo com o tema da desagregação territorial.
2.ª Etapa
Criação de um novo tema resultante da intercepção dos dois temas.
3.ª Etapa
Metodologia 1
–
proporção da área (cont.)
Aplicação das metodologias
Utilização de dois
softwares
distintos:
Produtos ESRI : ArcGis com extensão Spatial Analyst
Custo, cerca de 8.500
€
Open Source
: Postgres SQL (Extensão Postgis), pgAdmin III, Python e Quantum GIS
Sem Custos
4.ª Etapa
Criação de um novo campo na tabela de atributos do novo tema para aplicação da seguinte fórmula
×
Caso se pretenda pode-se efectuar o cálculo dos valores relativos destes resultados. Áreas calculadas na 3.ª etapa
Aplicação da metodológia 1 - ArcGis
Modelo da metodologia criado no
Model Builder
Aplicação da metodologia 1
–
Open Source
Ferramenta SPIT (Shapefile to PostGIS
Import Tool) do Quantum GIS
Resultado das operações utilizando o
Quantum GIS
Resultado da intersecção visualizado a
partir o Quantum GIS
Avaliação dos resultados
Bastante satisfatórios
menos cerca de 12 %
Metodologia 2
–
proporção da área do edificado residencial
1.ª Etapa
1.ª Preparação dos temas em estudo para serem convertidas de vectorial para raster.
2.ª Etapa
Conversão dos temas de vectorial para raster. No processo de conversão terá que ocorrer:
- Definição dos campos das tabelas de atributos a converter. - Definição do tamanho da célula (pixel) a utilizar.
Deste procedimento os dois temas rasterterão associado a indicação do número de células
3.ª Etapa
Aplicação de expressão que irá multiplicar os atributos dos raster para obter um terceiro raster contendo
zeros ou códigos de subsecção estatística.
As células com zero deverão corresponder a vazios de edificado.
4.ª Etapa
Efectuar o join(código da BGRI) entre Prop_Pop_APH_finale o rastergerado na 3.ª etapa.
Metodologia 2
–
proporção do edificado residencial (cont.)
5.ª Etapa
Sobre o tema da 4.ª etapa, alocar o valor da variável em estudo de cada subsecção estatística às células com o respectivo código, dividindo esse valor pelo número de células e
colocando o resultado assim obtido em cada célula abrangida por uma mesma subsecção. Este valor é colocado num campo próprio criado para este efeito.
6.ª Etapa
Criação de um novo campo no qual será efectuado um cálculo que possibilitará a alocação da população ao edificado.
7.ª Etapa
Filtrar os registos onde não foram contabilizados edifícios e que neste caso não entram para o estudo em causa.
8.ª Etapa
Intersecção do resultado da 5.ª etapa com o tema da área em estudo.
Aplicação da metodologia 2
Dimensionamento de matriz do espaço edificado
Iterações sucessivas
Retirada de edificado não residencial da análise (verde)
Construção de histograma com a identificação dos
polígonos por classe da área de estudo
Aplicação da proposta metodológica 2 -
ArcGis
Resultado da conversão
de vectorial para
raster
Criação da Área de Interesse - AOI
Edificado residencial com mais de
8m
2de área
Subsecções estatísticas abrangidas pela AOI
Matriz de células cobrindo a totalidade das
subsecções estatísticas abrangidas pela AOI
Aplicação da proposta metodológica 2 -
Open Source
Avaliação dos resultados -
Síntese dos resultados obtidos
Decréscimo na ordem dos 12 %
8.264
7.286 7.235 7.276 7.333
6.600 6.800 7.000 7.200 7.400 7.600 7.800 8.000 8.200 8.400 População Residente com totalidade das secções estatísticas Metodologia 1 com ArcGis 10
Metodologia 1 com software
open source
Metodologia 2 com ArcGis 10
Síntese Conclusiva
O
software
Open Source
apresenta a grande vantagem de ser
freeware
,
isto é,
sem custos
para o utilizador.
A aplicação da metodologia 1 revelou-se
operacionalmente mais célere e prática
devido à
sua
simplicidade
, sem desrespeito na minimização do erro de análise.
O desenvolvimento destas metodologias serviu, para além do
conhecimento adquirido com
a exploração dos software
, como para
disponibilizar a outros utilizadores as ferramentas
.
Possibilidade de aplicação das propostas metodológicas a qualquer área territorial
indiferenciada
, isto é, permitindo a devolução de valores de estimativas com base na BGRI
para áreas territoriais não confinadas aos limites administrativos.
Concretização do objectivo do trabalho, isto é, a disponibilização de ferramentas em
ambiente SIG que permitam a diminuição do erro de análise que reflectem uma
aproximação considerável à realidade no terreno
https://sites.google.com/site/metoptisig