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A INCIDÊNCIA DO AUTOEXTERMÍNIO ENTRE A POPULAÇÃO JUVENIL

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A INCIDÊNCIA DO AUTOEXTERMÍNIO ENTRE A POPULAÇÃO JUVENIL THE INCIDENCE OF SELF-EXTERMINATION BETWEEN THE YOUTH POPULATION

Nailah do Nascimento dos Santos ¹ Glauce Barros Santos² RESUMO

INTRODUÇÃO: O autoextermínio uma palavra que significa matar-se, exterminar a si próprio.A palavra suicídio se origina do latim: sui ( de si mesmo), e da palavra caedêre ( matar) (Vieira,2010). Segundo Roehe e Dutra,(2017) o autoextermínio vem acontecendo de maneira rotineira entre a faixa de idade de 15 a 34 anos, sendo que as motivações para pessoas em especial jovens se autoexterminar são diversas como: depressão, doenças, relacionamentos, abusos, falência, gravidez, entre outros. OBJETIVO: Analisar através do estudo em revisão bibliográfica como o tema suicídio na adolescência vem sendo abordado nas publicações em artigos científicos. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, utilizando-se da técnica bibliográfica RESULTADOS/DISCUSSÕES: Os artigos analisados revelaram que a área de maior abrangência sobre a temática é a saúde, uma vez que o suicídio é um problema de saúde pública e que muitas vezes a pessoa que tenta suicidar-se não procura ajuda e acaba sendo um indivíduo oculto perante a sociedade. As principais discussões foram as causas que levam os adolescentes a tirar suas vidas, a importância da família e amigos ao redor de pessoas com comportamento suicida, o preconceito da sociedade sobre o assunto e a falta de conhecimento das pessoas sobre a gravidade do suicídio CONSIDERAÇÕES FINAIS: O autoextermínio na juventude vem sendo colocado como um tabu em nossa sociedade, como também se configura um sério problema de saúde pública, percebemos que os jovens possuem habilidades naturais para transmitir através da execução em quebra da palavra. Nesse sentido, é necessário ações de prevenção e as constantes discussões sobre a temática, para que o autoextermínio entre os adolescentes seja minimizado ou abolido em nossa comunidade.

Palavras-chaves: Autoextermínio.Adolescentes.Saúde Pública

ABSTRACT

INTRODUCTION: Self-extermination is a word that means to kill oneself, to exterminate oneself. The word suicide originates in Latin: sui (of itself), and the word caedêre (to kill) (Vieira, 2010). According to Roehe and Dutra, (2017) self-extermination has been occurring routinely between the age range of 15 to 34 years, and the motivations for especially young people to self-exert themselves are diverse: depression, illness, relationships, abuse, bankruptcy , pregnancy, among others OBJECTIVE: To analyze

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through the study in a bibliographical review as the subject suicide in adolescence has been approached in publications in scientific articles METHODOLOGY: It was an exploratory and descriptive research, using the bibliographical technique RESULTS / DISCUSSIONS: The articles analyzed revealed that the area of greatest scope on the subject is health, since suicide is a public health problem and that often the person who tries to commit suicide does not seek help and ends up being a hidden from society. The main discussions were the causes that lead adolescents to take their lives, the importance of family and friends around people with suicidal behavior, society's prejudice on the subject and people's lack of knowledge about the severity of the suicide. FINAL CONSIDERATIONS : Self-extermination in youth has been placed as a taboo in our society, as well as a serious public health problem, we realize that young people have natural abilities to transmit through execution in breaking the word. In this sense, it is necessary to take preventive action and the constant discussions on the subject, so that self-extermination among adolescents is minimized or abolished in our community.

Keywords: Self-extermination. Adolescents. Public Hea

INTRODUÇÃO

O autoextermínio palavra que significa matar-se, exterminar a si próprio. Suicídio vem do latim: sui ( de si mesmo), caedêre ( matar) (Vieira,2010.p.47) Segundo Roehe e Dutra,(2017) o autoextermínio vem acontecendo de maneira rotineira entre a faixa de idade de 15 a 34 anos, sendo que as motivações para pessoas em especial jovens se autoexterminar são diversas como: depressão, doenças, relacionamentos, abusos, falência, gravidez, entre outros.

A doença chamada depressão até um tempo atrás não se enquadrava em adolescentes, só se entrava no quadro clinico dos adultos. Nos anos70 começaram a estudar a depressão em adolescentes e hoje está cada vez mais cotidiano ver casos de adolescentes com depressão e pensamentos suicidas. (Melo et. al. 2017)

Segundo Souza et. al (2008) aborda que consta o maior número de adolescentes entre a idade de 16 anos apresentando sintomas de depressão caracterizando assim uma doença mais presente nesta faixa etária. Quando se entra na adolescência com grande número de hormônios, mudança de humor repentino, o adolescente está se descobrindo, descobrindo seu corpo e sua identidade, e isso faz com que muitos se isolem e começa a dar sinais de depressão por querer ser diferente e a sociedade não aceitar.

Na juventude é apontado por diversas modificações biológicas, psicológicas e sociais, essas são rodeados por conflitos e angustias. Na idade de 15 para 16 anos é olhado

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como uma idade avaliativa para a demonstração de comportamento suicida, e o óbito é uma suavização para aqueles que não deparam uma resposta para seus problemas.

A pesquisa sobre autoextermínio entre a população juvenil é de suma importância pois vem levantar algumas discussões quanto o alto índice de jovens suicidando-se e como esses números vem crescendo a cada ano. O suicídio é considerado como uma problemática de saúde pública e pouco discutido na sociedade. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo apontar informações relevantes aos adolescentes sobre as relações que envolve o suicídio, mostrando a importância do apoio familiar junto aos adolescentes frente essa temática.

SUICIDIO E SOCIEDADE

De acordo com Cancian (2007) Durkheim foi o primeiro autor abordar o suicídio como um fenômeno sociológico. Segundo Aragao(2014)No período medieval o suicídio era visto como uma intervenção demôniaca,sendo que acontecia em qualquer classe social desde os mais ricos e mais pobres, quando este ato era acometido pelos cavaleiros ,quando estes tiravam a sua própria vida, eram considerados como um verdadeiro herói. Durkheim (2000) relata que onde há a existência de poucas pessoas com distúrbios mentais, é onde se encontram os maiores números de casos suicidas. O mesmo autor aborda que o autoextermínio é considerado de maneira egocêntrica e seguido por quem já não vê nenhum sentido de ser na vida, porque, no seu entender o indivíduo não pode viver a não ser que se prenda a uma determinada causa e que esta ultrapasse o desejo de morrer e o sobreviva .Ele estabelece três objetivos: o suicídio modifica em relação contraditória ao grau de concentração religiosa; modifica em relação contraditória quanto ao grau de concentração da sociedade doméstica e quanto a relação contraditória de uma comunidade politizada.

Segundo o mesmo autor os indivíduos que não cometem o suicídio são justamente as pessoas que vivem de maneira estabelecida e organizada na sociedade, como também, pessoas que fazem parte de uma sociedade religiosa, diferentemente dos indivíduos que não tem uma religiosidade, as pessoas solteiras e vulneráveis.

O mesmo autor relata que é uma instituição social o homem não pode se desconectar da vida em sociedade, ele coloca sua personagem acima da personagem coletiva, quanto mais a coletividade se enfraquecem mais ele se sustenta e só reconhece a sua simpatia privada. De acordo com Durkheim (2000) Todos esses sentimentos são chamados de egocentrismo e coloca como egoísmo o tipo íntimo do suicídio, ou seja, ele coloca que um homem que se desativa da sociedade imediatamente se suicida.

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O autoextermínio entre os jovens cresce de forma prolongada, mas invariável no Brasil. De acordo com Waiselfisz(2015) o aumento do número de óbitos entre jovens no Brasil está crescendo cada vez mais ao contrário do observado em outras nações do Ocidente, América e Austrália onde o número de autoextermínio entre os jovens vem diminuindo a cada ano. Dessa forma é de suma importância levantar essa discussão no Brasil para que estes índices possam ser equiparados em relação a outros países.

Segundo Crivelatti, Durman,e Hofstatter,(2006) Falar de atos auto lesivos é manifestar também sobre depressão, abordando que esta é uma conturbação que pode atingir o indivíduo em diferentes estágios da vida, relata também que pessoas antes da fase adulta podem ser acometidos pela enfermidade, que em tempos atrás não era destacado em quadros clínicos.

Estudos apontam que autoextermínio na juventude está chegando perto do número de pessoas que morrem com AIDS, violência de trânsito e homicídio, com taxas de quatro vezes maiores, aponta os números no Mapa de Violência (2015).

Alguns fatores são preponderantes para ocasionar o suicídio, sendo que a depressão é uma das causas que diretamente faz com que os jovens venham a se suicidar. A internet pode contribuir e ser um dos principais causadores, assume papéis contraditórios no discurso de hábito suicida entre os jovens. As redes sociais podem usar induções destruidoras, como há relatos de jovens que tiram suas vidas porque foram desafiados, e há relatos de experiência criminosos, como vinculado nas mídias como o jogo da “baleia azul”. É na internet também que jovens podem conseguir acolhimento como o CVV ( Centro de Valorização da Vida) que atende por diversas redes sociais. (PARIS, 2017)

O mesmo autor cita que atribulação amorosa e familiar como: carência dos pais, separação, discussões e brigas frequentes, tudo pode induzir a um desconsolo e um comportamento suicida. Outra questão que pode ser abordada, os pais dizerem “não” para seus filhos, muitas vezes passam o dia fora de casa, e quando os filhos pedem algo, da, como uma forma de recompensar o tempo que passa fora, assim a criança cresce conseguindo tudo o que quer e sempre escutando SIM, quando não conseguir algo vai gerar angustia e rancor por algo que não foi acostumado a escutar.

Segundo o mesmo autor, o consumo de drogas e álcool também gera o autoextermínio, porque já diz que quando o adolescente procura esse caminho é pela ocorrência de não está conseguindo apurar alguma preocupação querendo de fato esquecer os problemas que o afligem.

Segundo Paris(2017) aborda que o bullying retrata agressões verbais e agressões físicas a vítimas por causa de sua imagem, essa é frequente na infância e na juventude que é a idade de apreciação conquanto seja crime, e também gera enormes incômodos emocionais na juventude ,levando a reflexionar em autoextermínio por ser diferenciado. Traumatismo emocional como abuso sexual, maus tratos facilita a reflexão suicida porque o indivíduo não obtém lidar com o sofrimento diário, pois, o sofrimento não diminui e passa a se tornar ansiedade. Adolescentes que engravidam, jovens

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vulneráveis, que se encontram em situação de risco, complicação escolar, o autoextermínio também são formas de resolver o problema. (WAGNER, 2016)

O autor também relata que os adolescentes podem ser apaniguado de hábitos suicidas de seus familiares sem deixar explícito os quão consideráveis eles são. Quando o adolescente é querido, adorado, não vai querer finalizar com sua vida enxergando que seus pais estão sempre deixando claro que estão ao seu lado.

O autor supracitado anteriormente fala que os progenitores que tem jovens em casa sabem que esses são mais pendentes ao imediatismo e a impetuosidade. Como ainda não chegaram à plenitude emocional tem resistência em lidar com caso estressante e de fracasso. Esse fracasso gera pensamentos suicidas repentina, que na maior parte esse pensamento é rápido e não precisa de intervenção profissional.

Paris (2017) mostra que consciência suicida repentino e prolongada ligada a quadros de crises intensas podem subir o risco de adolescente se matar. E os necessários sinais da crise é não ter amor próprio, ter sido abusada sexualmente, bullying, e dificuldades em aceitar sua sexualidade.

De acordo com Paris (2017) o indivíduo que sempre tem o pensamento suicida sofre de um transtorno psicológico e não imagina como se livrar deste pensamento, mas esse sentimento por qual passa não significa que queira tirar a sua vida, as emoções são contraditórias ao mesmo tempo que quer se libertar do sentimento é o mesmo que quer viver.

O autoextermínio entre os jovens refere-se à depressão, também por abusos, dependência de substancia química, término do relacionamento dos pais, problemas por se sentir atraído por pessoas do mesmo sexo. Basta um incômodo desse já é o suficiente para pensar no suicídio de um adolescente, sendo que vários jovens têm mais de um incômodo para solucionar. (WAGNER, 2016)

De acordo com o autor é correto explicar que também não é uma ocorrência ou sinal que leva um jovem ao autoextermínio, uma sequência breve, mas triste pode levar a cabeça de um adolescente a um horizonte sem luz. Muitos jovens são bons em acobertar que estão em tristeza profunda, vivem trancados no quarto, não conversam muito, não tem amizades e os responsáveis precisam ficar atentos há esses sinais.

Segundo o mesmo autor, algumas pesquisas apontam que em cada 07(sete) jovens corre o risco de ter depressão antes dos 14 anos, e muitos não são diagnosticados e tratados corretamente, o que surge graves dificuldades no meio familiar, do adolescente e na sociedade em que vive.

O número de autoextermínio entre os jovens triplicou no decorrer da década passada. Os autoextermínios entre mulheres são mais aplicados do que os homens, portanto, o homem chega a se matar mais do que as mulheres. Geralmente os homens procuram uma forma mais violenta de se autoexterminar como usar revólver, se enforca, entre outras formas, e as mulheres procuram mais uso de remédios, obtendo falhas na execução. (WERNECK, HALSSELMANN. ET.AL,2006)

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Wagner, (2016) analisa que o correto não é ficar somente explicando o suicídio, e se aprofundar no motivo de proteção aos jovens. A maior mina de proteção do jovem está presente na família. Por isso, a importância da família, de conversar e deixar claro sobre o devido assunto, acolher e escutar o que o jovem tem a dizer.

O QUE OS PREGENITORES PODEM FAZER?

Segundo Wagner (2016) os métodos para prevenção do autoextermínio incluem o desenvolvimento e habilidade social e emocional dos adolescentes, como descobrir dificuldades, ser determinado, saber lidar com frustração, resolver à revolta e conversar com alguém sem medo de se afirmar. O familiar tem o caminho para dar assistência a seus filhos jovens a progredir essas qualidades e agilidade como: sentir confiança nos filhos e colocando para participar de decisões na família.

O autor também colocar que os pais devem explicar como os filhos devem conviver com a fúria que aparece na adolescência, saber solucionar seus problemas em coletivo, ceder oportunidade e animar o jovem a expressar o que está sentindo e escutar o que o jovem tem a dizer antes de tomar uma decisão, ensinar o jovem a operar a derrota e tristeza e conversar mostrando que todos têm momentos ruins na vida, mas sempre acreditar em dias melhores.

COMO PREVINIR O SUICIDIO?

Muitos acreditam que conversar sobre autoextermínio vai influenciar o indivíduo a cometer o suicídio, segundo Botega (2007): perguntar de maneira clara e objetiva com o indivíduo que queira cometer-se suicídio, faz com que a pessoa se sinta confortável em virtude da mesma sentir-se amada e querida por alguém. É importante ouvir o outro com afeição, com consideração, sem julgamento, demonstrando que está a fim de escutar, de conversar e ajudar, segundo o mesmo autor aborda que o jovem deve ser assistido, acolhido pelos familiares e amigos, ser protegido e não ser motivo de questionamentos.

Paris (2017) relata que devemos sempre olhar o outro de maneira respeitável, pois não sabemos decifrar o que outro esteja sentindo, algumas vezes podemos imaginar que as causas são irrelevantes, mas devemos saber que as emoções e os motivos são acometidos de forma individual e particular de cada um.

Com a finalidade de quebrar tabu na sociedade sobre autoextermínio, o mês de setembro foi escolhido para que esta temática fosse exposta e discutida entre a sociedade. Nesse sentido, o autor aborda que a campanha do setembro amarelo é realizada para discutir e informar sobre o autoextermínio, como forma de prevenção e esclarecimentos a sociedade fazendo com que todos estejam preparados, vigilantes e atenciosos com os indivíduos. Segundo o autor quem se doa para escutar problemas das pessoas tem que estar ligado com críticas, esta deve escutar, deixando o elo do diálogo aberto,

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demostrando que você se preocupa com a pessoa e está pronta para ajudar em qualquer momento.

METODOLOGIA

Tratou-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, utilizando-se da técnica bibliográfica a partir dos seguintes elementos: Para o estudo deste artigo foi utilizado estudos bibliográficos através de alguns estudos científicos e textos disponíveis em meios digitais.

A busca de estudo foi realizada a partir de um buscador “Google acadêmico” e de uma base de dados “ Scielo”. Tendo como descritores: Suicídio e adolescência. Foi abordada a expressão AND no cruzamento das palavras. Os critérios de inclusão ficaram os artigos publicados de maneira integral de português disponibilizado online.

A pesquisa exploratória indica critérios, métodos e técnicas para a criação de uma pesquisa e pretende disponibilizar informações a respeito do objeto desta e encaminhar a elaboração de hipóteses. (CERVO e SILVA, 2006).

Na pesquisa descritiva desempenha o estudo, a diagnostico, o registro e a leitura dos acontecimentos do mundo físico sem a intervenção do pesquisador. São exemplares de pesquisa descritiva as investigações mercadológicas e de opinião (BARROS e LEHFELD, 2007).

Segundo o mesmo autor, quando conferir à pesquisa exploratória, a exclusiva dessemelhança que podemos colocar é que o argumento já é conhecido e a colaboração é tão somente motivar uma nova compreensão sobre esta verdade já existente.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os artigos analisados revelaram que a área de maior abrangência da temática é no contexto saúde, uma vez que o suicídio é caracterizado como um problema de saúde pública e que muitas vezes a pessoa que tenta suicídio não procura um pronto socorro, ficando assim o suicídio como um problema oculto pela sociedade.

No decorrer do artigo, as pesquisas realizadas mostraram em números a diferença de pessoas que se autoexterminava na década passada e os dias atuais, deixando claro que a cada ano que passa esse número aumenta em situação alarmante. E de quem é a culpa? O que podemos fazer para esse número diminuir? Porque pessoas tão jovens optam por tirar suas vidas? As respostas dessas perguntas estão nas pesquisas encontradas apontando falhas na saúde pública e no meio familiar, no decorrer dos artigos lidos abordam a importância da família, o melhoramento para acolher pessoas com intenção suicida.

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As principais discussões foram as causas que levam adolescentes a tirar suas vidas, a importância da família e amigos ao redor de pessoas com comportamento suicida, o preconceito da sociedade sobre o assunto e a falta de conhecimento das pessoas sobre a gravidade do suicídio que afeta no mínimo 06 pessoas em seu meio.

A pesquisa mostrou que os motivos que levam os adolescentes quererem se autoexterminar é a depressão, que antes não era vista em adolescentes e hoje comumente encontramos jovens depressivos, além da depressão fatores externos como “bullyng”, relacionamentos amorosos, dificuldades de convivência com os familiares, consumo de álcool e drogas, são possíveis causas para a grande incidência de suicídio entre os jovens. Também aponta sobre a importância do meio familiar no intuito de ajudar o adolescente quando este estiver com pensamentos suicidas

Foi apresentado as diversas formas de prevenção quando ao suicídio, como a percepção dos sinais que a pessoa transmite, e o que se deve fazer caso a pessoa já tenha cometido algum ato suicida. Foi apontado que se o indivíduo não consegue se abrir com ninguém próximo, este pode entrar em contado com o grupo CVV que atende 24 horas por meio de telefone, mensagem, skype, facebook, entre outros meios.

CONSIDERAÇÓES FINAIS

A sociedade vê o suicídio como um tabu, que não pode ser discutido pois se isso acontecer possa a vir influenciar as pessoas a se suicidarem, até um tempo atrás, realmente, era pouco falado em suicídio em roda de pessoas, mas, como a situação se tornou frequente em algumas faixas etárias, perceberam que o suicídio é um problema de saúde pública. Só assim começaram a fazer campanhas, divulgando e explicando sobre o suicídio, o porquê que ele está frequente principalmente entre os jovens, e o que se deve ser feito para amenizar esse problema.

A sociedade vê o suicídio com preconceito, como se fosse algo que não é de Deus, vê a pessoa com pensamento suicida como indivíduos fracos, que querem chamar atenção, entrando na “modinha” do momento, e não procuram se questionar se este está passando por algo ruim, se está com algum problema que pode solucionar.

Foi apontado falhas também no âmbito da saúde pública, abrindo uma discussão sobre ações e medidas no combate a prevenção do suicídio, relatando que as campanhas contra a prevenção ainda são poucas e necessitam de ações mais atuantes e emergenciais para que as estatísticas não venham a crescer do decorrer dos anos, também foi verificado que nas últimas décadas houve um aumento de números de suicídio entre os adolescentes do sexo masculino e feminino.

A quase plenitude do autoextermínio está aliada a depressão, muitos ainda não a depressão como uma doença. E necessário que as pessoas que estejam passando por este problema possam procurar ajuda, buscando mais informações e ajuda para que possa enfrentar o problema de maneira consciente e sempre acompanhada por um profissional,

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familiares e amigos. É de suma importância que a sociedade possa olhar o olhar o suicídio como um problema sério onde não há frescuras, onde não há fracasso, pois só assim poderá conseguir salvar vidas, pois sempre há uma saída, por meio de conversas, explicações, se abrindo com familiares, amigos e profissionais qualificados, procurando ajuda e abrindo espaços de discussões de maneira clara e de forma amiga conseguirá minimizar as elevadas taxas de suicídio entre os jovens.

REFERÊNCIAS

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