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1. Grupo 1 Remuneração das CIHDOTT s

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Academic year: 2021

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1. Grupo 1 – Remuneração das CIHDOTT´s

1.1 Remuneração Fixa podendo ser ajustável conforme o potencial gerador de doadores de cada hospital;

1.2 Durante o trabalho na CIHDOTT a carga horária será exclusiva e flexível conforme a demanda;

1.3 As horas que excederem a carga horária estabelecida, será remunerada como horário extraordinário (hora extra) ≠ Banco de horas;

1.4 O sistema de gratificação por produtividade seguirá a política de cada instituição a qual a CIHDOTT está vinculada;

1.5 A CIHDOTT deverá ser submetida a controle de qualidade por meio de auditorias, com critérios pré definidos (Secretaria da Saúde);

1.6 Sugestões de Financiamento: Governo Federal – Criar mecanismos de repasse dos recursos de acordo com cada Estado (Hospitais privados)

2. Grupo 2 - Treinamentos da CIHDOTT

2.1 Treinamento para: • Intensivistas • Neurologistas • Coordenadores hospitalares Tx • Equipes de remoção • Equipes de transplantes • Membros da central Tx

• Demais profissionais do corpo clínico (Enfermeiros

Fisioterapeutas, Assistente Social, Psicólogos, etc...) • Sociedade Civil Organizada

2.2 Realizar através de:

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• Cursos de Formação de Coordenadores de Transplante

• Cursos Complementares de Formação

• Pós-Graduação lato sensu em “Doação, Captação e

Transplante de Órgãos e Tecidos” 2.3 Estratégias de Treinamento:

2.3.1 Encontros com intensivistas e neurologistas • De preferência distante da Capital

• Direito a acompanhante, estadia e alimentação

• Carga Horária: 12 h

• Discutir assuntos como: processo doação transplante, ME e manutenção do potencial doador

• Participação e apoio regional da AMIB, CRM, SBNC

2.3.2 Curso de Formação de Coordenadores de Transplante 2.3.2.1 Módulo Básico

• Carga horária: 16 horas

• Curso Teórico

• Capacitação de profissionais da saúde (nível superior) relacionados a assistência de pacientes críticos

• Realizado pelo SNT / CNCDO / OPO em parceria com associações médicas afins (ABTO, AMIB entre outras) • Formar parcerias

• Sem ônus aos participantes

• Diretrizes mínimas:

o Dados Epidemiológicos

o Aspectos éticos e legais da Doação e

Transplante

o Identificação de Possíveis Doadores

o Conceito da Morte Encefálica

o Manutenção hemodinâmica

o Acolhimento familiar

o Logística do processo de Doação e

Transplante

2.3.2.2 Módulo Avançado

• Carga horária: 40 horas • Curso Teórico-Prático

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• Capacitação de profissionais da saúde (nível superior) relacionados a assistência de pacientes críticos com o objetivo da formação de Coordenadores de Transplante (pré requisito mínimo)

• Realizado pelo SNT / CNCDO / OPO em parceria com associações médicas afins (ABTO, AMIB entre outras)

• Sem ônus aos participantes

• Reavaliação anual ou bianual • Diretrizes mínimas:

o Dados Epidemiológicos

o Aspectos éticos e legais da Doação e

Transplante

o Identificação de Possíveis Doadores

o Conceito da Morte Encefálica

o Manutenção hemodinâmica

o Acolhimento familiar

o Logística do processo de Doação e

Transplante

o Gestão e administração da CIHDOTT

(relatórios, indicadores, qualidade,

credenciamento e cobrança SUS) o Retirada de órgãos e tecidos

o Soluções de Preservação de órgãos e tecidos

o Acondicionamento e transporte de órgãos e

tecidos

o Informação dos dados do potencial doador a CNCDO

o Recomposição do doador

o Critérios de distribuição de órgãos e tecidos

o Educação Permanente

o Introdução à imunologia (HLA, cross-match)

o Noções de transplante de órgãos e tecidos

2.3.3 Pós–Graduação lato sensu em “Doação, Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos”

• Carga horária: 360 horas • Categorias:

o Presencial (semanal ou quinzenal)

o Bimodal (mínimo 30% presencial)

• Ônus ? • Avaliação

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• Módulos

o Legislação em Doação e Transplante o Ética em Doação e Transplante o Metodologia do trabalho científico

o Doação de órgãos e tecidos

o Transplante de órgãos e tecidos

o Gerenciamento e Administração em Doação e

Transplante o Estágio

o Trabalho de Conclusão de Curso 2.3.4 Curso de Coordenadores Educacionais

• Carga horária: 4 horas • Teórico

• Realizado pela CIHDOTT • Sem ônus aos participantes

• Público alvo: profissionais diversas áreas da comunidade. • Difundir conceito e formar parcerias

2.3.5 Curso Complementares de Formação

2.3.5.1 Curso de Simulação Realística em “Diagnóstico de Morte Encefálica, Entrevista Familiar para Doação de Órgãos e Manutenção Hemodinâmica de Potenciais Doadores” (Teórico-prático de 12 horas)

2.3.5.2 Curso de Comunicação de Más Notícias (Teórico-prático de 8 horas)

2.3.5.3 Curso de aperfeiçoamento de exames gráficos

complementares para o diagnóstico de Morte Encefálica (Teórico-prático)

2.3.5.4 Curso Prático de Extração, Perfusão e

Acondicionamentos de Múltiplos Órgãos para

Transplantes (Teórico-prático)

2.3.5.5 Inclusão de Módulo de Doação de Órgãos dentro do CPG relacionados a paciente críticos.

2.3.5.6 Fomentar a inclusão de disciplinas “processo Doação Transplantes das Graduações de profissões envolvidas 2.3.5.7 Organizar cursos de formação de “Formadores”

3. Grupo 3 - Recursos de Infra-Estrutura

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“O Hospital que têm estrutura para atender qualquer paciente terá certamente uma estrutura para viabilizar um doação de múltiplos órgãos”

3.1 Principais problemas:

Identificação de PD/ Notificação

o Falta de Meio de comunicação móvel ( telefone) – 24h.

o Falta de RH

o Problemas no Transporte ( SPOT?Busca Ativa?)

o Ausência de Fluxograma de identificação e notificação do PD

Diagnósticos de ME

o Falta de Exames complementares + RH

o Dificuldade no acesso ao protocolo de ME;

o Dificuldade de acesso para realização de exames

laboratoriais;

o Falta de Material para realização dos testes clínicos de ME

Manutenção de PD

o Falta de espaço físico adequado para permanência do paciente crítico ( PD);

o Falta de Medicações/Materias necessário para

manutenção hemodinâmica ( manta térmica, monitor, aspirador, etc.);

o Problemas na realização de exames laboratoriais para garantir o manejo do PD;

o Falta de RH disponíveis; • Acolhimento Familiar

o Falta de estrutura física digna para acolher família; • Viabilização da doação/ Captação:

o Falta de laboratório disponível 24h e de fácil acesso para realização de sorologia;

o Falta de transporte ágil para a captação ser iniciada no tempo previsto ( equipe de transplante vs OPO);

o Falta de anestesiologista para suporte na cirurgia de extração;

o Dificuldade na disponibilidade de sala cirúrgica para a captação;

o Falta de material disponível e adequado para a

realização da extração( ex.: caixa térmica de acordo com critérios da ANVISA);

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3.2 Principais problemas: • Sala adequada:

o Mesa/ Água/ local confortável

o Arquivo estruturado e gerenciável;

Meios de comunicação:

o Linha telefônica exclusiva;

o Fax;

o Computador/ Internet;

o Impressora

o Recursos Humanos:

o Equipe exclusiva de manutenção do PD e captação de M.O;

3.3 Propostas:

3.3.1 Garantir acesso à UTI;

3.3.2 Garantir RH, mat/med, aparelhos para viabilização do diagnóstico de ME;

3.3.3 Ter acesso aos exames complementares de diagnóstico de ME;

3.3.4 Garantir cuidados adequado na manutenção do PD ( RH +

Leito UTI) ;

3.3.5 Ter laboratório de referência para realização das sorologias em tempo ágil ( 24 horas disponível e próximo);

3.3.6 Garantir meios de comunicação eficazes para viabilização e notificação do PD;

3.3.7 Garantir sala cirurgia, mat/med e RH (anestesiologista) para retirada de múltiplos órgãos;

3.3.8 Ter recursos áudio visual para educação permanente de funcionários e sociedade;

3.3.9 Garantir o transporte da equipe de extração ( em tempo

adequado);

3.3.10 Garantir arquivo eficaz do prontuário do doador por 20 anos ( serviço digitalizado);

“Entendemos que para a viabilização de um PD é necessário garantirmos a assistência de todos os pacientes e familiares atendidos nos hospitais, dentro de uma infra-estrutura adequada”

4. Grupo 4 - Recursos Humanos

(7)

4.1.1. acrescentar “Nível Superior” e “que não façam parte de equipes de transplante de órgãos e/ou tecidos”;

4.1.2. Sugerir a inclusão da multidisciplinaridade

4.1.3. participação de, pelo menos 1 médico e 1 enfermeiro na comissão.

4.2. No artigo 3º da Pt GM 2.600 (2009) “O Coordenador da CIHDOTT classificada como III deverá ser obrigatoriamente por um profissional médico”: alterar para “Preferencialmente”

4.3. Funcionamento Integral da CIHDOTT

4.4. Carga horária independente do grau de complexidade hospitalar 4.5. Membros disponíveis, conforme escala predeterminada e divulgada no

hospital e na OPO/CNCDO correspondente. 4.6. Ausência de confluência de atividades 4.7. Inclusão na Política institucional

4.8. Educação permanente pelo SNT, através da CNCDO, OPO, ABTO ou outras

iniciativas

4.9. Dimensionamento Adequado

• de acordo com o Potencial de Doação do Hospital e

• de acordo com a respectiva Produção da CIHDOTT

• apoio Institucional e da CNCDO 4.10. Seleção do profissional – perfil adequado

• Indicação da CNCDO/OPO de referência

• Admissão condicionada a realização ou programação de cursos

de formação de Coord Tx

• Avaliação Desempenho

• Educação permanente

4.11. Quando possível, ter apoio psicológico (estresse característico) 4.12. Adequada remuneração

• Análise de indicadores pré definidos

• Estabelecimento de metas

• Avaliação de Desempenho

• Política de incentivos (MERITOCRACIA)

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4.13. Feedback – resultados

• Utilização dos enxertos

• Funcionamento dos enxertos

• Sobrevivência 6 meses? (paciente receptor e enxerto)

5. Grupo 5 – Política Institucional

5.1 Ações:

5.1.1. Treinamento técnico nas UTI, Emergências ou locais que tenha ventilador mecânico(para todos os níveis técnicos)

5.1.2. Ações educativas 5.1.3. Busca ativa

5.1.4. Notificação de todos os óbitos do hospital a CIHDOTT 5.1.5. Criação de indicadores

5.1.6. Acompanhamento dos doadores vivos e transplantados 5.1.7. Criação e estabelecimento dos POPs

5.2 Ações específicas:

5.2.1. Criação de equipes exclusivas

5.2.2. Aumento da efetividade do faturamento

5.2.3. Infra estrutura (sala reservada para entrevista familiar, espaço administrativo)

5.2.4. Acolhimento familiar

5.2.5. Integração entre as diversas áreas envolvidas na atividade de transplantação

6. Grupo 6 - Recursos Financeiros

6.1 Esclarecer e orientar aos gestores dos hospitais que realizam captação e transplantes e aos gestores públicos sobre as formas de cobrança dos procedimentos evitando perdas pela falta ou faturamento inadequado, com treinamentos e/ou cartilhas

6.2 Simplificar/facilitar o credenciamento no MS/SNT para fazer a busca ativa e retirada.

6.3 Estruturar fluxo de repasses de valores entre gestores estadual/municipal e instituições hospitalares evitando gargalos, demoras ou ausência de pagamento dos procedimentos realizados.

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6.4 Repassar valor efetivo, por órgão retirado e implantado, previsto na portaria nº 2041 de 25 de setembro de 2008 para CIHDOTT.

6.5 Estudar e/ou viabilizar formas de compensação ao SUS dos procedimentos de transplantes realizados em pacientes que possuem alguma forma de contrato com operadoras de saúde complementar.

6.6 Valores específicos na tabela contemplando os anestesistas no processo de retirada.

6.7 Contrapartida do Estado para realização nas ações de Educação Permanente em doação e transplante.

7. Grupo 7 - Relacionamento Médico UTI-Neuro

7.1 Diagnóstico

7.1.1 FALTA DE INTERAÇÃO DA EQUIPE INTERPROFISSIONAL;

7.1.2 DESORGANIZAÇÃO E FALTA DE ESTRUTURA DAS CIHDOTT’S / OPO’S;

7.1.3 INDEFINIÇÃO DOS PAPÉIS DA EQUIPE INTERPROFISSIONAL;

7.1.4 FALTA DE ENVOLVIMENTO/CAPACITAÇÃO DA EQUIPE SAÚDE NO PROCESSO

DE DIAGNÓSTICO DE ME;

7.1.5 EQUIPES DE SAÚDE (MÉDICAS) “FLUTUANTES” EM REGIME DE PLANTÃO

(PRECARIEDADE DE VÍNCULO);

7.1.6 DESCONHECIMENTO DO PROCESSO DOAÇÃO-TRANSPLANTES PELA EQUIPE

DE SAÚDE;

7.1.7 DIAGNÓSTICO DE ME REALIZADO POR RESIDENTES SEM SUPERVISÃO DO

PRECEPTOR;

7.1.8 DEFICIÊNCIA DE NEUROLOGISTA PARA REALIZAR AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

E LAUDOS (NÃO HÁ OU HÁ COM CAPACITAÇÃO INSUFICIENTE) 7.2 Proposta

7.2.1 DEFINIÇÃO DAS FUNÇÕES DA EQUIPE INTERPROFISSIONAL;

7.2.2 CAPACITAÇÃO DA EQUIPE INTERPROFISSIONAL NO PROCESSO

DOAÇÃO-TRANPLANTES;

7.2.3 ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS PARA O

PROCESSO DE DIAGNÓSTICO DE ME, MANUTENÇÃO E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS/TECIDOS;

7.2.4 ELABORAR ESTRATÉGIAS DE ENVOLVIMENTO DA CNCDO/OPO COM A

DIRETORIA TÉCNICA DOS HOSPITAIS FRENTE AS CAPACITAÇÕES DOS MÉDICOS E DO PROCESSO DOAÇÃO-TRANSPLANTES;

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7.2.5 MAIOR COMPROMETIMENTO DOS MÉDICOS NO PROCESSO DOAÇÃO-TRANSPLANTES (REMUNERAÇÃO).

8. Grupo 7 – Morte Encefálica

8.1 Elaboração de Protocolo de drogas depressoras do SNC NO Diagnóstico de Morte encefálica;

8.2 Não ter obrigatoriedade de ser neurologista um dos médicos; 8.3 Cursos de capacitação disponibilizados para os médicos

8.4 No check list de credenciamento há obrigatoriedade de ter 1 método de diagnóstico

8.5 Conclusões:

8.5.1 Qualificação profissional frente ao processo de notificação de morte encefálica

8.5.2 CIHDOTT atuante

8.5.3 CIHDOTT exija do Hospital 1 método gráfico para concluir o diagnóstico de morte encefálica

9. Grupo 9 - Exames do Doador de Múltiplos Órgãos

9.1. Coleta de amostra de sangue para re-checagem de sistema ABO no hospital onde será realizado o transplante

9.2. Os pedidos de exames (Kit Doador -responsabilidade da OPO ou CIHDOTT) devem estar previamente preenchidos faltando apenas a identificação do doador e assinatura do responsável.

10.Grupo 10 - Relacionamento entre CNCDO-OPO-CIHDOTT-Equipes de Captação

10.1. OPO x CIHDOTT:

o Fácil contato e disponibilidade

o Bom apoio no Dx de ME

o Orientação adequada

o Ausência de atritos 10.2. CIHDOTT x CNCDO

o Pouco contato (geralmente função da OPO)

o Sem atritos

o Eficiente, boa disponibilidade

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10.3. OPO x CNCDO o Sem atritos

o Boa disponibilidade

o Retorno de informações

10.4. CIHDOTT x CNCDO

o Variável, de acordo com:

• Órgão

• Equipe

o Atritos:

• Detalhes da manutenção do doador

• Entre equipes de captação

• Entre equipe captação e assistencial • Atrasos das equipes

10.5. CIHDOTT x Equipe Assistente o Atritos:

• Obtenção de declaração de óbito/solicitação necrópsia

• Manutenção hemodinâmica do doador

• Deficiência do acompanhamento do potencial doador

• Transferência da responsabilidade para CIHDOTT

o Sugestões de melhoria:

• Resolução do CFM sobre momento e responsável pelo

preenchimento DO (Problemas administrativos)

• Manutenção hemodinâmica do doador

- Criação de protocolos

Referências

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