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III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. HIV/ Aids na terceira idade: a produção científica nos últimos 10 anos

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HIV/ Aids na terceira idade: a produção científica nos

últimos 10 anos

Eliane Pereira Chaves

Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Campus Guarujá e-mail: elianepchaves@yahoo.com.br

Rosângela Silva de Oliveira

Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Campus Guarujá e-mail: rosangelagja@hotmail.com

Wilma Soares Fernandes Vieira Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Campus Guarujá

e-mail: wilma_vieira@ig.com.br

Luciane Ferreira do Val

Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Saúde da Família da Unaerp – Campus Guarujá.

Orientadora do estudo.

e-mail: lucianefdoval@uol.com.br

Esta pesquisa tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee

Resumo:

A população idosa ou acima dos 60 anos vem aumentado significativamente não só no Brasil como no mundo e paralelamente, também, vem aumentando o número de pessoas nessa faixa etária, expostas ao HIV/Aids. Esse estudo, para defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Graduação em Enfermagem, tipo bibliográfico, objetivou analisar as publicações dos últimos 10 anos sobre prevenção de HIV/Aids nos idosos, nas Bases de Dados da Bireme e do Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis de 2006. Quanto aos resultados, foi possível verificar que apenas 7 (100%) artigos foram publicados no LILACS, a maioria 6 (85,7%) sendo da língua portuguesa, país de origem o Brasil. Quanto ao Jornal Brasileiro de DST, dos 90 (100%) estudos tipo Tema Livre, 3 (3,3%) foram direcionados ao idoso, sendo da língua portuguesa e país de origem o Brasil e dos 374 (100%) pôsteres, 14 (3,7%) foram relacionados ao idoso portador de HIV/Aids, sendo da língua portuguesa e país de origem o Brasil. Conclui-se que ainda são poucos os estudos direcionados a prevenção do HIV/Aids nos idosos, sugerindo que os profissionais da saúde estejam mais atentos e atuantes perante essa população.

Palavras-chave:

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Seção 4: Curso de Enfermagem Apresentação: Oral

1. Introdução

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que é caracterizada pela destruição progressiva e gradativa das células responsáveis pela defesa do nosso organismo, passando a fazer parte do código genético. É o indicador da capacidade imunológica do individuo, podendo tornar a pessoa vulnerável a outras infecções oportunistas, aos cânceres incomuns e outras anormalidades distintas, surgindo, assim, no momento em que o sistema imunológico do individuo estiver enfraquecido. 1, 2

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids, significa que, no sangue, foram detectados anticorpos contra o vírus. Há milhares de pessoas soropositivas, e que fazem as taxas de morbi-mortalidade crescerem de forma desenfreada, mas há também aquelas que vivem durante anos sem desenvolver a doença, no entanto, podem transmitir aos outros o vírus que trazem consigo. 1, 2

Relembrando um pouco do início da pandemia da Aids, os primeiros casos foram reconhecidos na América do Norte (USA), a partir da identificação de um número elevado de clientes homossexuais masculinos provenientes de grandes cidades norte-americanas. No Brasil, em 1982, sete clientes homo/ bissexuais de São Paulo foram notificados no Sistema de Vigilância Epidemiológica. Em maio de 1985, no Brasil, pela portaria 236 (01/05/1985), o Ministério da Saúde cria o Programa Nacional de Combate a Aids, estabelecendo as primeiras diretrizes para o enfrentamento da epidemia no Brasil. Em 1986, foi aprovada a primeira droga anti-retroviral para o tratamento da Aids. Em 1987, foi criada a Comissão Nacional da Aids, integrada por representantes da sociedade civil organizada. 1, 2

Em relação aos modos de transmissão, a primeira fase da epidemia no Brasil envolveu a transmissão por via sexual, em relações homossexuais masculinas, mas com o passar dos anos, verificou-se que há outros meios de contaminação como: transfusão sanguínea, secreções vaginais, sêmen, drogas injetáveis e leite materno. 3,4

Quanto ao direito ao tratamento da Aids, está assegurado legalmente a todos os portadores, o acesso universal aos medicamentos, pela Lei 9.313 de novembro de 1996, o que se constituiu numa grande conquista tanto para as pessoas que vivem com HIV/ Aids, quanto para os profissionais que a tratam. 4

Porém, independente de tratamento, o mais importante é a prevenção. Todas as pessoas têm o direito de receber informações adequadas, orientação para o esclarecimento de dúvidas sobre essa doença que é letal, direito de receber preservativo masculino e feminino, não só para a população jovem ou adulta, mas também para a população idosa.

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Apesar de todos os aspectos positivos no Brasil, precisamos reconhecer que a população idosa está crescendo e que ora foi chamada de “velhos”, ora da “terceira idade”, ora de “idosos”, é também, vitima do HIV/ Aids, que antes era vista como sendo apenas da população dos adultos jovens. Cabe lembrar, que os idosos já tiveram os seus 20 e 30 anos, uma população sexualmente ativa, e com o lançamento de remédios que melhoram o desempenho sexual, aumentando a qualidade e a freqüência das relações sexuais, pode aumentar também o índice de infectados nessa população. 4-8

Quadro 1 - Distribuição dos casos de Aids entre idosos com 60 anos ou mais nas regiões brasileiras. Brasil. (2002).

Nº de

Casos Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte Total 5376

3636 1059 393 200 88

Fonte: Programa Nacional de DST/Aids.

Pode-se observar na distribuição dos casos de Aids na população idosa nas regiões brasileiras até o ano de 2002, Quadro 1, que a região sudeste se destaca em primeiro lugar, principalmente pelas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, em seguida vem a região Sul, Nordeste, Centro-Oeste e por último a região Norte.

As drogas contra a impotência não podem ser diretamente responsabilizadas pelo avanço da epidemia na maturidade. Mas, sem dúvida, esses remédios induziram mudanças de comportamento que abrem espaço para o sexo desprotegido. Sem o risco de engravidar, muitas mulheres idosas abrem mão do uso do preservativo, levando-as a falsa impressão da inutilidade do preservativo. Entretanto, fazer sexo sem camisinha é particularmente arriscado no climatério e depois da menopausa, quando as paredes vaginais se tornam mais finas e ressecadas, expondo ao HIV. 6-11

Outro ponto importante a ser destacada é a expectativa de vida no Brasil que vem aumentando. No ínicio do século passado, era de aproximadamente 50 anos, alcançando atualmente as faixas etárias entre 60 a 80 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que a população brasileira desta faixa etária esta crescendo três vezes mais que a população adulta. As estimativas para o ano de 2025 demonstram que o Brasil será o sexto país do mundo em população idosa. Cerca de 15% da população, com idade superior a 60 anos em algumas cidades como Santos (São Paulo), está proporção já estava ocorrendo no ano de 2005, e para 2006 a estimativa é ainda maior. 11

Essa nova realidade reflete que o idoso esta tendo mais vitalidade e a possibilidade sociocultural como: o casamento, a partir de 60 anos ou mais; a continuidade de sua produtividade, visando sucesso profissional; à volta aos

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estudos em especial a matrícula em uma universidade, em fim, a oportunidade de ter novos sonhos e, assim, aproveitar com plenitude a aposentadoria antes considerada uma sentença de morte lenta. Envelhecer, portanto, passou a representar novos significados: reviver, mudar e transformar. 4-6

Os idosos estão expostos cada vez mais a situações de vulnerabilidade, que além de estar relacionado às atitudes pessoais, estende à dificuldade em diagnosticar precocemente o HIV nessa população. Isso porque nem sempre a vida sexual do idoso é questionada nas consultas, predominando o mito de que são monogâmicos (as), têm um ritmo sexual diminuído ou já não fazem sexo, são assexuados. 12

Salientamos que a população idosa esta vulnerável ao HIV/Aids, porque não se preocupa com o sexo seguro, não tem a cultura do uso da camisinha, falta o hábito, a adaptação do uso do preservativo masculino, este pode inviabilizar a relação sexual, dificuldade a manutenção da ereção, como também a falta do hábito do uso camisinha feminina. 5,10-11

Assim, será que os profissionais da saúde estão atentos com a questão da prevenção do HIV/Aids na população idosa? Será que estão sendo realizados estudos que abordem está questão tão importante para a saúde dessa população e diminuição dos índices de infectados por essa doença?

Sabe-se que qualquer pessoa que tenha comportamento de risco pode contrair o HIV. Sendo assim, os idosos podem fazer parte desse grupo, pois o interesse sexual dos idosos é muito amplo, mais do que os outros ou eles mesmo podem pensar. Apesar do mito da velhice assexuada, o sexo pode e deve fazer parte da manutenção da qualidade de vida da pessoa idosa, sendo interessante e estimulante após os 60 ou 70 anos e mais da vida adulta.

Os profissionais de saúde necessitam conhecer o processo de envelhecimento, bem como os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e econômicos desse estágio da vida humana para orientarem aos seus clientes quanto ao comportamento de risco que estão sujeitos. É fundamental, avaliar e compreender os comportamentos que podem causar a contaminação pelo HIV/Aids. Além de tudo, encorajá-los a assumir uma postura ativa perante sua vida e vencer os desafios impostos pelas situações e preconceitos. 5,10-15.

Infelizmente, o preconceito e a discriminação relacionada às pessoas portadoras do HIV, perdura até os nossos dias, constituindo numa barreira para um melhor enfrentamento da epidemia do HIV/ AIDS. 1-9

A finalidade desse estudo é verificar o que esta sendo publicado sobre a prevenção do HIV/Aids para os idosos, identificando as melhores estratégias de prevenção nessa população.

2. Objetivo

 Analisar o que já foi publicado sobre prevenção de HIV/Aids no idoso nas Bases de Dados da Bireme, nos últimos 10 anos, e no Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, do VI Congresso da Sociedade

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Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), e II Congresso Brasileiro de Aids de setembro de 2006.

3. Materiais e Métodos

Trata-se de um estudo para defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá. Estudo bibliográfico, baseado em textos publicados em periódicos, sites e livros existentes na biblioteca da Universidade de Ribeirão Preto - Campus Ribeirão Preto e Guarujá. Foi consultada a Base de Dados da Bireme, onde surgiram sete (7) artigos da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os descritores utilizados foram: HIV/Aids and idoso. Também foi realizado um levantamento no Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis do VI Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), e II Congresso Brasileiro de Aids, que teve a duração de 17 a 20 de setembro de 2006. Nesse evento, foram apresentados noventa (90) trabalhos do tipo Tema Livre, desses foram encontrados três (03) relacionados aos idosos, e trezentos e setenta e quatro (374) pôsteres, onde foram selecionados quatorze (14) que tratavam de idosos.

Foi realizada leitura e releitura dos textos encontrados, o que permitiu refletir se esta sendo pesquisado pelos profissionais da saúde a questão da prevenção do HIV/ Aids nos idosos.

4. Resultados

Os resultados serão apresentados em quadros a seguir, da relação dos 24 textos que foram selecionados para análise nesse estudo.

Quadro 2 – Distribuição dos resumos da Base de Dados LILACS segundo ano e idioma de publicação, país de origem e objetivos do estudo. Guarujá.

2006.

RESUMOS ANO IDIOMA DE

PUBLICAÇÃO ORIGEM PAÍS DE OBJETIVOS DO ESTUDO

1 1997 Português Brasil Verificar os benefícios do uso do psicoestimulante em pacientes deprimido portador de doença físico terminal como a Aids 2 2000 Português Brasil Vacinação de imunossuprimidos em pacientes

infectados pelo HIV

3 2001 Português Brasil Verificar o perfil epidemiológico dos clientes com HIV/Aids na Terceira idade

4 2002 Português Brasil Demonstrar para as pessoas que podem envelhecer com saúde.

5 2003 Inglês Brasil Characteristics of HIV antiretroviral regimen and treatment adherence.

6 2004 Português Brasil Representação social da Aids em pessoas com 50 anos de idade infectadas.

7 2005 Português Brasil Possibilidades e vivencia do idoso no processo envelhecer e o HIV/ AIDS

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Levando-se em consideração a pesquisa realizada nos artigos publicados no LILACS, foram encontrados 7 (100%) resumos, sendo publicados 1 (14,3%) em 1997, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005, respectivamente para cada ano. Quanto ao idioma de publicação 1 (14,3%) foi da língua inglesa e 6 (85,7%) da língua portuguesa. Todos 7 (100%) dos estudos foram de origem brasileira, mostrando que o Brasil esta atuante na realização de pesquisas sobre essa temática na população idosa.

Quanto aos objetivos, dois artigos tratavam da prevenção em DST e HIV/Aids, direcionada a população idosa. A atenção maior nessas pesquisas estava relacionada ao processo de envelhecimento, com uma preocupação com as doenças que acometem esse segmento da população, a prevenção do HIV/ Aids e a manutenção da qualidade de vida.

Foi estudada também a vacinação de imunossuprimidos na população idosa, que vem a ser portadora de doenças crônicas, recomendando-se que as vacinas sejam aplicadas precocemente após a infecção, quando a resposta imune ainda é adequada e o risco de eventos adversos pós-vacina é menor. A Tuberculose Pleural é uma das patologias que acomete o idoso soropositivo porque seu sistema imunológico está imunocomprometido.

Outro estudo publicado revela que os psicoestimulantes representam boa alternativa para os idosos deprimidos nos quais outros tratamentos antidepressivos seriam arriscados ou pouco tolerados. São especialmente úteis em depressão associada à apatia.

Uma outra pesquisa, realizada nos estados de Goiás e Pernambuco, Brasil, retrata a falta de informação sobre o número de pessoas acima de 60 anos contaminadas pelo HIV, demonstrando a necessidade da elaboração e implementação de programas preventivos frente ao HIV, que contemplem a combinação de intervenção e condutas direcionadas a minimizar as práticas sexuais de risco na faixa etária em estudo.

Quadro 3 – Distribuição de Temas Livres do Jornal Brasileiro de DST do VI Congresso da SBDST e II Congresso Brasileiro de AIDS, set. de 2006,

segundo idioma de publicação, país de origem e objetivos do estudo. Guarujá. 2006. RESUMOS IDIOMA DE PUBLICAÇÃO PAÍS DE ORIGEM OBJETIVOS DO ESTUDO

1 Português Brasil Identificar as representações que emergem das infecções pelo HIV em pessoas idosas, priorizando a parte física, social, espiritual e emocional.

2 Português Brasil Identificar o conhecimento de HIV/AIDS nos participantes de convivência de meia e terceira idade do Vale do Sino.

3 Português Brasil Analisar as percepções dos profissionais de saúde no atendimento aos pacientes portadores da AIDS na velhice.

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Dos 90 (100%) dos estudos apresentados, tipo Tema Livre, três (3,3%) foram direcionados ao idoso, 3 (3,3%) na língua portuguesa, 3 (3,3%) com o país de origem sendo o Brasil, onde abordaram as representações sociais dos soropositivos, o conhecimento dos idosos sobre HIV/Aids e a percepção dos profissionais de saúde no atendimento aos portadores de HIV/Aids.

De todos os resumos mencionados não houve um direcionado em como fazer a prevenção direta na população idosa ou estudos que tenham trabalhado à prevenção de modo mais eficaz, demonstrando haver ainda uma lacuna entre o saber e o fazer prevenção nessa população.

Quadro 4 – Distribuição dos Pôsteres do Jornal Brasileiro de DST do VI Congresso da SBDST e II Congresso Brasileiro de AIDS, set. de 2006, segundo idioma de publicação, país de origem e objetivos do estudo.

Guarujá. 2006.

RESUMOS IDIOMA DE

PUBLICAÇÃO ORIGEM PAÍS DE OBJETIVOS DO ESTUDO

1 Português Brasil Avaliar o nível do conhecimento sobre HIV/AIDS nos pacientes de grupo de conveniência do Vale do Sino. 2 Português Brasil Traçar o perfil epidemiológico da população na faixa de 60 anos ou mais, infectada pelo HIV/AIDS na cidade de Santos.

3 Português Brasil Construir o perfil do idoso soropositivo para o HIV/AIDS, visando o direcionamento de intervenções preventivas e de enfrentamento à doença

4 Português Brasil Identificar e analisar as representações de idoso soropositivo acerca da AIDS

5 Português Brasil Analisar os casos de AIDS atendidos no Hospital do Ceara.

6 Português Brasil Diminuir as DST e HIV/AIDS por parte da população de terceira idade

7 Português Brasil Identificar possibilidades para intervenções positivas no contexto dos grupos de terceira idade.

8 Português Brasil Analisar as percepções dos profissionais de saúde, visando identificar as barreiras para o atendimento a AIDS na velhice

9 Português Brasil Compreender as representações sociais da AIDS de cuidadores de idosos soropositivo.

10 Português Brasil Implantações de prevenção de DST HIV/AIDS com formação de multiplicadores locais

11 Português Brasil Chamar a atenção e interesse da terceira idade para prevenção de HIV/AIDS com utilização de jogos de bingo de maneira lúdico.

12 Português Brasil Ampliar o perfil epidemiológico da AIDS no RGS, com a perspectiva de novas situações de risco dentro de um contexto demográfico temporal.

13 Português Brasil Verificar o nível de conhecimento em HIV/AIDS dos participantes de meia idade dos grupos de convivência

14 Português Brasil Identificar os fatores de risco ou proteção relacionada em vulnerabilidade a Aids em pessoas na faixa etária acima de 50 anos

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Foram apresentados trezentos e setenta e quatro pôsteres, onde quatorze resumos foram relacionados ao idoso portador de HIV/Aids. Dos textos selecionados 100% foram da língua portuguesa e país de origem o Brasil. Os textos tratavam da prevenção, onde a identificação do perfil epidemiológico da população é de fundamental importância na construção de intervenções e campanhas preventivas, que devem utilizar mais os veículos de comunicação.

Foi sugerida também, a implantação de ações preventivas para o HIV/Aids como: banco de preservativo, formação de multiplicadores para os

idosos, adaptação de métodos preventivos como orientações e

encaminhamentos, com proposta de ampliação deste programa junto a grupos de Atenção básica de Saúde. Existe uma preocupação do Conselho Nacional DST/Aids, atualmente, em incluir praticas de prevenção nas próprias atividades assistenciais já existentes na rede de serviços de saúde fazendo com que o profissional esteja atento no atendimento aos idosos, que não estão exclusos da contaminação com o HIV.

É de fundamental importância o desenvolvimento de práticas educativas que possibilite aos idosos a superação da vulnerabilidade frente ao HIV/Aids.

Os estudos acima têm demonstrado que, apesar do aumento da proporção de idosos contaminados pelo HIV, pouca atenção e estudos têm sido dedicados a essa população em comparação com outros grupos.

Todavia, os idosos são pessoas que comparadas aos adultos jovens, adolescentes e até crianças recebem muito pouca informação sobre o HIV, por meio de programas de prevenção que, formalmente focalizem e se dirijam a essa faixa etária.

Por isso, urge a necessidade de trabalhos educativos para a população em geral, mas que também atinja os maiores de 60 anos.

5. Conclusão

Com esse estudo foi possível observar que a maioria dos textos do LILACS relacionada ao tema HIV/Aids e idosos foi de origem brasileira. Quanto ao Jornal Brasileiro de DST, ainda são poucas as pesquisas direcionadas a essa população e principalmente atentas para uma ação mais efetiva de prevenção do HIV/Aids para esse seguimento da população.

Apesar dos 25 anos da descoberta do HIV/Aids, esse tema ainda parece novo se pensarmos na abordagem a população idosa que esta vulnerável ao HIV. Sugerimos que mais estudos sejam realizados demonstrando ações de prevenção, tendo como meta reduzir comportamentos de risco e encorajar o comportamento sexual saudável nos idosos, pois os jovens de hoje serão os idosos do amanhã.

6. Referências Bibliográficas

1. Brasil. Ministério da Saúde. O que é Aids. [texto on line]. Brasília (DF): Ministério da Saúde. Disponível em:

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http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISBF548766ITEMID81FD1501 900E475EBAC1AC8591 D99ABAPTBRIE.htm (08 set. 2006).

2. Brasil. Ministério da Saúde. Historia da Aids. [texto on line]. Brasília (DF): Ministério da Saúde. Disponível em:

http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS232EC481PTBRIE.htm (08 set. 2006).

3. Cerri CF. Doenças Sexualmente Transmissíveis. [texto on line]. Disponível em: http://www.dst.com.br/pag08.htm (08 set. 2006).

4. Cruz, GECP. A Nova Idade Da Aids. Disponível em:

http://www.envelhecendocomaids.com.br/dados/A_Nova_Idade_da_Aids. pdfb (08 set. 2006).

5. Brasil. Ministério da Saúde. Pessoas da 3ª Idade são alvos da Aids. [texto

on line]. Brasília (DF): Ministério da Saúde. Disponível em:

http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISDA56F374ITEMID517689964 FCA4695BFE50DD66 D740CE5PTBRIE.htm (08 set. 2006).

6. Soares AM, Lima WJR, Marrochi LCR, Silveira CM. Aids no Idoso. In: Freitas Py, Cançado N, Rocha G. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p. 578- 86.

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8. Dantas CC, Souza ECO, Leite JL, Fonseca JM, Johanson L, Stipp MAC. A Atuação da enfermagem na epidemia de HIV/AIDS. In: Figueredo NMA (org.). Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul (SP): Yendis; 2005. p.143-51.

9. Leite JL, Dantas CC, Souza ECO, Fonseca JM, Johanson L, Stipp MAC, A Enfermagem Diante da Exclusão Social . In: Figueredo NMA (org.).

Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul (SP): Yendis; 2005. p.242-53.

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http://www.abiaids.org.br/cgi/public/cgilua.exe/web/templates/htm/_a bia/view.htm?user=reader&infoid=11455&editionsectionid=28 (21 set. 2006).

11. Segatto C. Revista Época. AIDS depois dos 50. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT625845-1664-2,00.html (21 ST.2006)

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12. Boundy J. Tradução: Cosendey CH. Enfermagem Médico-Cirúrgica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores; 2004. p.19-25. v1 13. Pereira HBC. Dicionário Escolar Espanhol. Disponível em:

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14. Dicionário Escolar Inglês. Disponível em:

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15. Representações Sociais de Idosos Sobre Prevenção e Transmissão da Aids Disponível em:

http://www.aidscongress.net/pdf/representacoes_abstract_231_comunic _264.pdf (29 set. 2006).

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