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Relatório de Resultados 1T16

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Academic year: 2021

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Relatório de Resultados

1T16

Minerva (BEEF3) Preço em 26-04-16: R$ 11,15 Valor de Mercado: R$ 2.674,3 milhões 239.844.659 Ações Free Float – 52,0% Contatos de RI: Eduardo Puzziello Kelly Barna Tel.: (11) 3074-2444 (17) 3321-3355 ri@minervafoods.com Teleconferências 27 de abril de 2016 Português 10:00 (Brasília) 09:00 (US EST) Tel.: +55 (11) 2188-0155 Código: Minerva Inglês 12:00 (Brasília) 11:00 (US EST) Tel.: +1 (412) 317-5479 Código: Minerva

Barretos, 26 de abril de 2016 – A Minerva S.A. (BM&FBOVESPA: BEEF3 | OTCQX: MRVSY), uma das líderes na América do

Sul na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados, que atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia hoje seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2016 (1T16). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em BRGAAP, em Reais (R$), de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards).

 No 1T16, a Minerva apresentou fluxo de caixa livre positivo de R$ 172,9 milhões. Se

considerarmos os efeitos caixa do hedge, o fluxo de caixa foi positivo em R$ 39,9 milhões. No acumulado dos últimos doze meses, o fluxo de caixa livre alcançou R$ 170,2 milhões, um free cash

flow yield de 6,4%. No 1T16, o ROIC atingiu 27,7%, 260 bps e 677 bps acima do ROIC do 4T15 e do

1T15, respectivamente.

 A Receita Líquida apresentou crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2015 e foi

recorde para o período, totalizando R$ 2,338 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a Receita Líquida atingiu R$ 9,7 bilhões, 25,3% superior ao acumulado no mesmo período de 2015.

 No trimestre, as exportações foram responsáveis por 69% da receita consolidada da Companhia.

As vendas de carne in natura para exportação cresceram 23,6% em relação ao 1T15, enquanto as vendas no mercado doméstico permaneceram estáveis, apesar da deterioração econômica no Brasil. O resultado da Divisão Carnes se deu através do contínuo processo de consolidação das aquisições realizadas em 2015, do fortalecimento do Dólar em relação ao Real, que influenciou positivamente na rentabilidade das exportações, e no contínuo foco da Companhia em aumentar a eficiência dos canais de distribuição.

 O EBITDA no 1T16 atingiu R$ 251,6 milhões, 33,6% superior ao EBITDA do 1T15. A margem EBITDA

atingiu 10,8%, 210 bps acima da margem registrada no 1T15 e recorde histórico para um primeiro trimestre. Nos últimos doze meses, o EBITDA foi recorde e totalizou R$ 1.083,2 milhões, crescimento de 38,9% em relação ao EBITDA acumulado no mesmo período de 2015, com margem de 11,2%, 190 bps superior à margem registrada em 2015.

 A posição de caixa em 31/03/2016 era de R$ 3,4 bilhões, cerca de 2x superior aos vencimentos

de curto prazo. Vale lembrar que, no final de fevereiro, foi concluído o processo de aumento de capital, quando a Companhia reconheceu em seu caixa os recursos provenientes da operação, na ordem de R$746 milhões.

 A alavancagem financeira no final do trimestre, medida através do múltiplo dívida líquida/EBITDA

dos últimos 12 meses ficou em 2,9x, 1,2x inferior à alavancagem registrada no 31/12/2015, fruto da geração de caixa aliada aos recursos provenientes do aumento de capital.

 Por fim, em 11 de abril de 2016 foi realizada assembleia geral extraordinária que homologou o

aumento de capital da Companhia. A partir desta homologação, foram emitidas 47.850.957 novas ações ordinárias e a Companhia passou a ter 239.844.659 ações ordinárias em seu capital social.

Destaques do 1T16

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Resultados do 1T16

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15(1) (2) Var.%

Abate (milhares) 518,2 608,3 -14,8% 543,6 -4,7% 2.186,4 2.292,2 -4,6% Volume Vendas (1.000 ton) 132,6 140,1 -5,4% 152,5 -13,1% 571,1 550,1 3,8% Receita Bruta 2.475,2 2.309,7 7,2% 2.887,9 -14,3% 10.225,5 8.281,7 23,5% Mercado Interno 772,2 757,2 2,0% 912,4 -15,4% 3.086,1 2.889,6 6,8% Mercado Externo 1.703,0 1.552,6 9,7% 1.975,5 -13,8% 7.139,3 5.392,2 32,4% Receita Líquida 2.337,6 2.156,2 8,4% 2.753,7 -15,1% 9.706,2 8.365,5 16,0% EBITDA 251,6 188,4 33,6% 337,0 -25,3% 1.083,2 780,1 38,9% Margem EBITDA 10,8% 8,7% 2,1 p.p. 12,2% -1,5 p.p. 11,2% 9,3% 1,9 p.p. Dívida Líquida/LTM EBITDA (x) 2,9 4,3 -1,4 4,1 -1,2 2,9 4,3 -1,4 Lucro (Prejuízo) Líquido 46,3 -587,2 n.d. 66,5 -30,4% -166,4 -1.074,5 -84,5%

(1) LTM1T15 inclui os números proforma de Receita Líquida e EBITDA para as plantas do Mato Grosso e Carrasco

(2) EBITDA do LTM1T15 ajustado por reversão de provisão para contingência fiscal no 2T14 e pela adesão ao REFIS no 4T14

O primeiro trimestre de 2016 trouxe surpresas positivas para os exportadores de carne bovina baseados na América do Sul. O contínuo desequilíbrio entre a oferta mundial de carne bovina, reforçado principalmente pela redução de mais de 17% no volume das exportações da Austrália nos três primeiros meses do ano, e a crescente demanda internacional, tem revelado excelentes oportunidades comerciais para aqueles produtores bem posicionados. Como exemplo, o Brasil neste trimestre elevou em 24% o volume das exportações em relação ao mesmo trimestre de 2015. As exportações da Minerva, neste cenário, foram novamente destaque, e responderam por 70% da receita total de carne in natura, fruto principalmente da utilização eficiente dos instrumentos de gestão de risco que apoiam a decisão sobre o mix de vendas de nossos produtos. O resultado traduziu-se no crescimento de 24% da receita bruta da divisão carnes no mercado externo, em Reais, quando comparamos o 1T16 com o mesmo período de 2015. Não obstante à boa performance no mercado externo, a receita de vendas de carne bovina no mercado interno apresentou desempenho acima do esperado, apesar do cenário econômico adverso (alta da inflação e do desemprego, e queda no poder de compra do consumidor).

Tão importante quanto o crescimento das exportações foi a rentabilidade das operações da Companhia, fruto de nossa flexibilidade comercial, diversificação geográfica e utilização adequada dos instrumentos de gestão de risco. Os resultados podem ser verificados em nossas margens operacionais, menos voláteis e superiores às margens usuais dos primeiros trimestres anteriores. Aliás, vale destacar que atingimos no 1T16 margem EBITDA recorde, de 10,8%, 2,1 pontos percentuais acima da margem registrada no 1T15. A geração de caixa também foi destaque neste primeiro trimestre, atingindo R$ 173 milhões, se não considerarmos o efeito não recorrente do hedge cambial em nossa dívida. Lembramos que normalmente o primeiro trimestre do ano é sazonalmente o mais fraco em termos de geração de caixa livre.

O 1T16 também foi um marco para a Companhia, com o investimento do fundo árabe SALIC, controlado pelo fundo soberano da Arábia Saudita. No âmbito societário, voltamos a frisar que este acordo inicia uma parceria estratégica de longo prazo em uma região com alto potencial de crescimento. Na estrutura de capital, em fevereiro, concluímos o aumento de capital privado no montante de R$ 746,5 milhões. Neste sentido, além do reforço financeiro, as métricas de alavancagem, medidas pelo índice Dívida Líquida/EBITDA dos últimos 12 meses atingiram 2,9x, comparativamente aos 4,1x no último trimestre de 2015.

Por fim, reiteramos o compromisso de transparência, geração de valor e melhoria constante dos processos internos e

Principais Indicadores

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Resultados do 1T16

por um mercado internacional bastante demandador de carne bovina, e por outro pelas vantagens naturais em possuir operações estrategicamente diversificadas na América do Sul. Entendemos que a Companhia inicia o ano de 2016 preparada para os desafios de crescimento e de geração de valor que o atual cenário doméstico nos impõe, mas com a certeza de estarmos cada vez mais focados, disciplinados e obstinados na busca de nossos objetivos.

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Resultados do 1T16

Brasil

Fornecimento de Gado

No 1T16, foram abatidas 5,7 milhões cabeças, volume cerca de 10% inferior ao mesmo período de 2015. A atividade do setor continuou sendo negativamente impactada por um cenário econômico brasileiro adverso, que resultou na continuidade do movimento de ajuste de capacidade da indústria. O regime de chuvas acima da média histórica em algumas regiões também acabou por interferir na normalidade dos embarques dos animais.

O preço referência da arroba (Boi Gordo Esalq/BM&F – Estado de SP) ao longo dos três primeiros meses de 2016 registrou aumento de 6% na comparação com o mesmo período de 2015. Este aumento foi fruto (i) da boa demanda por carne bovina no período pré-carnaval e (ii) da maior retenção de animais nas fazendas (ou seja, menor oferta de animais para abate), pois os produtores se beneficiaram do período mais intenso de chuvas, que resultou em um volume maior de pastagens, e consequentemente uma engorda a custos mais baixos dos animais. O movimento de retenção abriu oportunidades de arbitragem entre regiões (arbitragem de basis) o que favoreceu as empresas mais bem diversificadas geograficamente. Além disso, o peso médio dos animais continuou em nível elevado, e beneficiou a produtividade da indústria. É esperado que, após o período de chuvas, a oferta dos animais que ficaram retidos para engorda possa se intensificar, e aumentar assim a disponibilidade de animais prontos para o abate.

Figuras 1, 2 e 3 – Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, CEPEA/ESALQ | Dados preliminares de abate no 1T16

6.304 6.164 6.206 6.142 5.739 144,0 147,8 142,4 147,6 153,2 0 50 100 150 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

Abates (mil cabeças) R$/@

1.970 1.969 1.801 149,5 154,1 155,8 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 115,0 120,0 125,0 130,0 135,0 140,0 145,0 150,0 155,0 160,0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000

jan-16 fev-16 mar-16

Abate (mil cabeças) R$/@

110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 160,00 -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% jan /14 fev/14 mar/14 abr/ 14 mai/14 jun /14 ju l/14 ag o /14 se t/14 o u t/14 n o v/14 d e z/14 jan /15 fe v/15 mar/15 ab r/ 15 mai/15 jun /15 ju l/15 ag o /15 se t/15 o u t/15 n o v/15 d e z/15 jan /16 fev/16 mar/16

Variação Anual - Abate Preço da Arroba - R$/@

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Resultados do 1T16

Mercado Externo

No 1T16, as exportações brasileiras de carne bovina in natura registraram um crescimento de 24% do volume exportado, no comparativo ao 1T15, e atingiram uma receita de US$1,1 bilhão, 11% superior a receita registrada no mesmo período de 2015. Esse forte desempenho é fruto do ganho recorrente de competitividade dos produtores do Brasil, que tem elevado seu share no mercado mundial, e da valorização da moeda norte-americana frente ao Real.

Figuras 4 e 5 – Exportação de carne in natura

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

O preço médio da carne bovina em Dólar apresentou queda de cerca de 10% em relação ao 1T15. A queda de preço é explicada pela maior exposição a países que demandam cortes com preços inferiores (mudança de mix de venda), e também pela desvalorização cambial enfrentada por alguns países consumidores. Em compensação, o preço médio em reais continuou em patamares elevados no 1T16, registrando R$ 15,0/kg, um crescimento de 23% quando comparado ao 1T15.

Conforme demonstrado no gráfico a seguir, podemos observar que dentro do mix de exportações do Brasil no 1T16,

232 259 276 312 288 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (mil ton) 993 1.094 1.258 1.319 1.106 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (US$ milhões) 9,2 9,3 10,1 10,5 10,4 10,5 11,1 12,4 12,3 13,0 16,1 16,2 15,0 4,6 4,5 4,4 4,6 4,4 4,7 4,9 4,9 4,3 4,2 4,6 4,2 3,8 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

Figura 6 - Preço médio carne in natura

R$/Kg US$/Kg 78 99 111 3,91 3,92 3,71 2,00 3,00 4,00 -40,0 10,0 60,0 110,0

jan/16 fev/16 mar/16

Figura 7- Exportação brasileira de carne in natura

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Resultados do 1T16

Figuras 8 e 9 – Destino das Exportações (% da Receita)

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Mercado Interno

O desempenho do mercado interno no 1T16 refletiu a deterioração econômica do ano de 2015. Neste ambiente, o consumo de carne bovina foi novamente impactado pelo efeito inflacionário, pelo aumento do desemprego e pela contração da disponibilidade de crédito, que juntos tem afetado a intenção de consumo das famílias das classes C, D e E. O primeiro trimestre, período que tradicionalmente possui a demanda por carne bovina mais fraca do ano, também foi influenciado pelo chamado efeito calendário, com a realização de um carnaval no início de fevereiro e a celebração da Páscoa antes do final de março.

Com base nos fatores descritos acima, o varejo acabou trabalhando com estoques mais enxutos e, consequentemente, demandou um menor volume de carne bovina, quando comparado com o quarto trimestre de 2015, o que implicou em um novo ajuste de capacidade da indústria no final do mês de fevereiro, e ao longo de todo o mês de março. Além disso, a combinação entre um dólar médio elevado, o desequilíbrio entre uma maior demanda internacional/menor oferta mundial, e o consumo mais fraco no mercado interno, juntos, incentivaram os players mais eficientes a focarem na exportação. No mercado doméstico, houve redução na oferta de cortes do dianteiro (mais demandados para os países da Ásia, Oriente Médio e Norte da África), que combinado com o ajuste da indústria, impulsionou o seu preço médio, afetando positivamente a margem média operacional da indústria.

Paraguai

Fornecimento de Gado

O 1T16 foi caracterizado pelas chuvas acima do esperado para o período, que acabou dificultando a logística dos animais, das fazendas para as indústrias. Adicionalmente, no mês de fevereiro iniciou-se o período de vacinação do rebanho, que, combinado ao grande volume de chuvas, acabou por desestabilizar ainda mais a disponibilidade de gado no período. Juntos, estes dois fatores acabaram por aumentar a volatilidade do preço do gado no trimestre, e beneficiaram aquelas empresas que se utilizam de estratégias estruturadas de originação, baseada não somente no mercado à vista, mas também no fornecimento de animais de confinamento e em estratégias de mercado a termo. Apesar de todos os efeitos adversos, o preço médio do gado no Paraguai permaneceu praticamente estável, de US$139/100 kg no 4T15 para US$138/100 kg no 1T16. Por outro lado, espera-se que no próximo trimestre, o gado que permaneceu em confinamento ou pasto seja entregue com um peso maior, proporcionando maior rentabilidade para a indústria. Hong Kong 24% Egito 15% Rússia 12% Venezuela 10% Chile 6% Irã 6% Outros 27% 1T15 Hong Kong 21% Egito 16% China 14% Rússia 8% Irã 7% Chile 6% Outros 28% 1T16

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Resultados do 1T16

Figuras 10 e 11 – Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado

Fonte: SENACSA

Mercado Externo

No 1T16 o volume de exportação atingiu 64 mil toneladas, volume 25% inferior ao trimestre anterior e 22% inferior ao 1T15, com receita de US$246 milhões, apresentando preços médios estáveis. O impacto do menor abate no 1T16, reflexo das chuvas e do processo de vacinação, e a redução de exportações para a Rússia (-8 p.p em relação ao 1T15) foram os principais fatores que explicam esta retração em volume.

Em contrapartida, o destaque positivo das exportações durante o trimestre foi novamente o Chile, que aumentou sua participação em 6 pontos percentuais, saindo de 24% no 1T15 para 30% do total exportado no 1T16. Junto ao Chile, o Brasil e a Rússia continuaram sendo os principais destinos das exportações do país. Destacamos que o Paraguai foi recentemente certificado para iniciar as exportações para a o Irã e Egito.

Figuras 12 e 13 – Exportação de carne in natura

Fonte: SENACSA

Figuras 14 e 15 – Destino das Exportações (% da Receita)

Fonte: SENACSA 487 439 482 477 456 176,3 159,7 156,6 139,4 137,7 -70 -30 10 50 90 130 170 210 200 300 400 500 600 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

Abates (mil cabeças) US$/100Kg

163 140 153 137,7 132,3 142,0 70,0 75,0 80,0 85,0 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 115,0 120,0 125,0 130,0 135,0 140,0 145,0 150,0 155,0 160,0 165,0 170,0 175,0 180,0 50 100 150 200 250

jan-16 fev-16 mar-16

Abate (mil cabeças) US$/100Kg

81 68 80 85 64 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (mil ton) 312 261 313 319 246 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (US$ milhões) Rússia 28% Chile 24% Brasil 14% Israel 12% Hong Kong 8% Outros 14% 1T15 Chile 30% Rússia 20% Brasil 12% Israel 10% Vietnã 10% Iraque 3% Outros 15% 1T16

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Resultados do 1T16

Uruguai

Fornecimento de gado

No 1T16, o preço médio do gado caiu 7% em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2015, com um volume de abate 6% e 5% inferior ao 4T15 e ao 1T15, respectivamente. Tal impacto foi reflexo de problemas pontuais enfrentados nas exportações, pela irregularidade de chuvas - com forte estiagem sentida no mês de janeiro e chuvas intermitentes nos meses de fevereiro e março.

Figuras 16 e 17 – Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado

Fonte: INAC

Mercado Externo

No 1T16, apesar do volume exportado ter sido 4% superior ao 1T15 e 4T15, atingindo 68 mil toneladas, a receita acabou cedendo para US$342 milhões, e ficou 8% e 2% abaixo do apresentado no 1T15 e 4T15, respectivamente. Este efeito é explicado pela redução do preço médio da carne, devido às exportações enfraquecidas para os Estados Unidos (problema identificado em março pelos Estados Unidos no uso irregular de carrapaticidas proibidos por alguns produtores). Entretanto, estes efeitos foram parcialmente compensados por um maior foco da indústria uruguaia em países do Oriente Médio, que demandam cortes étnicos, de maior valor agregado.

Figuras 18 e 19 – Exportação de carne in natura

Fonte: INAC 557 564 516 566 530 182,6 177,0 196,1 183,0 169,8 50 100 150 200 250 0 500 1.000 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

Abates (mil cabeças) US$/100Kg

164 187 179 176,8 166,6 166,8 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 115,0 120,0 125,0 130,0 135,0 140,0 145,0 150,0 155,0 160,0 165,0 170,0 175,0 180,0 185,0 190,0 195,0 200,0 205,0 100 120 140 160 180 200 220 240

jan-16 fev-16 mar-16

Abate (mil cabeças) US$/100Kg

65 66 63 65 68 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (mil ton) 371 354 347 351 342 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (US$ milhões)

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Resultados do 1T16

Figuras 20 e 21 – Destino das Exportações (% da Receita)

Fonte: INAC China 26% Estados Unidos 21% Israel 12% Holanda 9% Alemanha 5% Brasil 4% Outros 23% 1T15 China 31% Estados Unidos 16% Israel 12% Holanda 9% Canadá 6% Alemanha 6% Outros 20% 1T16

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Resultados do 1T16

Abates

No 1T16, o volume de abate da Companhia totalizou 518 mil cabeças, com a taxa de utilização consolidada de 67,6%. Vale destacar que, além da Companhia ainda possuir plantas em fase de ramp-up (Red Cárnica, na Colômbia e Expacar no Paraguai), as operações da Companhia no Paraguai e Uruguai foram impactadas pelas chuvas intensas que inviabilizaram o transporte dos animais até as plantas. Esses dois fatores juntos contribuíram para a redução da utilização média da capacidade consolidada da Companhia no 1T16 em comparação ao 1T15.

Fonte: Minerva

Receita Bruta Consolidada

A receita bruta da Companhia atingiu R$ 2,5 bilhões no 1T16, 7,2% superior à receita bruta registrada no 1T15. O destaque ficou com o desempenho da Divisão Carnes, que registrou uma receita 15% superior à receita do 1T15, alcançando R$ 2,1 bilhões. Parte desse resultado se deu pela flexibilidade comercial da Companhia que permitiu direcionar maior parte de suas vendas para atender a demanda internacional e assim não estar dependente da demanda do mercado interno, que apresentou estabilidade. A valorização do Dólar frente ao Real permitiu maior rentabilidade nas exportações. Nesse cenário, a receita da Divisão Carnes no mercado externo foi 21% superior à receita do 1T15 e totalizou R$ 1,5 bilhão. No mercado interno, mesmo com o cenário adverso em que ele se encontra, a Companhia conseguiu elevar a receita total da Divisão Carnes em 2%, totalizando R$ 590,6 milhões.

A receita bruta da Divisão Outros apresentou retração de 22,7% no 1T16 em relação ao 1T15, e contabilizou R$ 373,8 milhões. O impacto negativo desta Divisão deveu-se ao desempenho do Segmento de Gado Vivo no mercado externo. Entretanto, parte desta performance foi compensada pelos bons resultados da distribuição e da MFF no mercado interno.

69,0% 68,6%

68,1%

67,3% 67,6%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

Figura 22- Utilização da Capacidade Instalada

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Resultados do 1T16

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Receita Bruta 2.475,2 2.309,7 7,2% 2.887,9 -14,3% 10.225,5 8.281,7 23,5%

Divisão Carnes 2.101,4 1.826,3 15,1% 2.468,4 -14,9% 8.551,3 6.390,5 33,8% Divisão Outros 373,8 483,4 -22,7% 419,5 -10,9% 1.674,2 1.891,2 -11,5%

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Mercado Interno 772,2 757,2 2,0% 912,4 -15,4% 3.086,1 2.889,6 6,8%

% Receita Bruta 31,2% 32,8% -1,6 p.p. 31,6% -0,4 p.p. 30,2% 34,9% -4,7 p.p. Divisão Carnes 590,6 579,1 2,0% 733,0 -19,4% 2.441,4 2.263,9 7,8% Divisão Outros 181,7 178,0 2,1% 179,4 1,3% 644,7 625,7 3,0%

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Mercado Externo 1.703,0 1.552,6 9,7% 1.975,5 -13,8% 7.139,3 5.392,2 32,4%

% Receita Bruta 68,8% 67,2% 1,6 p.p. 68,4% 0,4 p.p. 69,8% 65,1% 4,7 p.p. Divisão Carnes 1.510,8 1.247,2 21,1% 1.735,3 -12,9% 6.109,8 4.126,6 48,1% Divisão Outros 192,2 305,4 -37,1% 240,2 -20,0% 1.029,5 1.265,6 -18,7%

Figuras 23 e 24 – Composição da Receita Bruta Consolidada

Fonte: Minerva

Divisão Carnes

A receita bruta da Divisão Carnes no 1T16 foi 15% superior à receita apurada no 1T15, e totalizou R$ 2.101,4 milhões. O resultado foi beneficiado pelo forte desempenho das exportações, que no primeiro trimestre de 2016 tiveram crescimento de 21% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo R$ 1.510,8 milhões. Essa performance é resultado da combinação entre a utilização de instrumentos de gestão de risco, que maximiza a rentabilidade da operação e da desvalorização do Real frente ao dólar.

O mercado interno também apresentou desempenho satisfatório, considerando que o atual ambiente econômico brasileiro tem influenciado negativamente na decisão de consumo de carne bovina pelos consumidores das classes C, D e E. Nesse cenário, a receita da Divisão Carnes teve crescimento de 2% frente ao 1T15 e totalizou R$ 590,6 milhões.

Carnes MI 25% Outros MI 8% Carnes ME 54% Outros ME 13% 1T15 Carnes MI 24% Outros MI 7% Carnes ME 61% Outros ME 8% 1T16

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Resultados do 1T16

Exportações

No 1T16, a Minerva manteve sua participação elevada nos três países onde possui operação. No Brasil, o market share das exportações atingiu pouco mais de 20%. No Paraguai, a Companhia manteve sua participação em patamares recordes e atingiu 18%. No Uruguai, o share do 1T16 foi de 15%, mantendo-se praticamente estável em relação ao 1T15.

Figuras 25, 26 e 27 – Market Share 1T16 (% da Receita)

Fonte: Minerva, Secex, INAC e SENACSA

Apresentamos a seguir a evolução das exportações da Companhia por região, entre o LTM1T16 e LTM1T15:

África: a participação da África nas exportações da Companhia saiu de 17% nos últimos doze meses encerados

em março de 2015, para 16% em relação ao mesmo período de 2016. Essa pequena queda é explicada pelo redirecionamento de alguns países do Norte da África para outras regiões que consomem o mesmo tipo de corte (e.g. China/Hong Kong) e Oriente Médio.

Américas: a participação desta região no mix de exportações da Companhia apresentou leve redução de 1

ponto percentual, saindo de 13% no LTM1T5 para 12% no LMT1T16. Este movimento é parcialmente explicado pela redução das exportações para a Venezuela, que reduziu a importação de carne bovina, devido a sua complicada situação econômica. Destaque para as exportações para o Chile, atendido por nossas operações no Brasil e Paraguai. O Brasil é o segundo principal destino da região (atendido por nossas operações no Paraguai e Uruguai).

Ásia: Esse foi mais um trimestre em que essa região se mostrou como principal destino das Exportações da

Companhia. Nos últimos dozes meses encerrados em março de 2016, a participação da Ásia teve crescimento de 8 pontos percentuais comparado ao mesmo período de 2015, e atingiu 26% do total exportado. Esse movimento é explicado principalmente pela crescente demanda da China, que até a primeira metade de 2015 era abastecida apenas pelas nossas plantas no Uruguai. China e Hong Kong juntos apresentaram crescimento de aproximadamente 50% no período analisado. Destacamos também o constante crescimento de outros mercados da região, como Coreia do Sul, Singapura e Malásia, que juntos também apresentaram crescimento de 50% da receita nesse período.

CEI (Comunidade dos Estados Independentes): Desde o início de 2015, observamos uma redução gradual na

participação dessa região, representada principalmente pela Rússia. A desvalorização cambial e a queda do preço do petróleo impactaram negativamente na demanda e no mix de carne bovina. Nesse cenário, a participação da Comunidade saiu de 20% no LTM1T15 para 8% no LTM1T16. No entanto, a Companhia redirecionou parte dos volumes, antes exportados para a região, para outros destinos, principalmente Ásia e Oriente Médio. Minerva 20% Brasil Minerva 18% Paraguai Minerva 15% Uruguai

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Resultados do 1T16

Europa: A participação da Europa nas exportações da Companhia manteve-se estável nos últimos doze meses

encerrados em março de 2016, comparado ao mesmo período de 2015. A Companhia tem aproveitado que a Europa é reconhecida por demandar cortes mais nobres (cortes resfriados do traseiro) com melhor precificação da carne bovina, e tem direcionado 13% de suas exportações para a região.

NAFTA: a participação do NAFTA (Estados Unidos, Canadá e México) nas exportações da Minerva no LTM1T16

atingiu 4%, praticamente estável com o LTM1T15 (5%). A principal demanda da região vem dos Estados Unidos, que atualmente é atendido através de nossas unidades no Uruguai.

Oriente Médio: a participação do Oriente Médio nas exportações da Minerva cresceu 7 pontos percentuais

no LTM1T16 comparado ao LTM1T15 e atingiu 21%. O principal destaque dessa região foi o crescimento das exportações para Irã, Israel e Emirados Árabes Unidos. No 1T16 também já contamos com as exportações para a Arábia Saudita, que colocou fim ao embargo da carne bovina in natura brasileira no final de 2015, e que apresenta um grande potencial de expansão.

Figuras 28 e 29 - Composição das Vendas Consolidadas por Região

Fonte: Minerva África 17% Américas 13% Ásia 18% CEI 20% Oriente Médio 14% NAFTA 5% UE 13% LTM1T15 África 16% Américas 12% Ásia 26% CEI 8% Oriente Médio 21% NAFTA 4% UE 13% LTM1T16

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Resultados do 1T16

A seguir, o detalhamento completo da Divisão Carnes:

Receita Bruta (R$ Milhões) 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Carne In Natura – ME 1.419,1 1.147,8 23,6% 1.634,3 -13,2% 5.721,2 3.837,9 49,1% Carne Processada – ME 8,0 15,8 -49,5% 1,8 335,0% 25,4 16,9 49,9% Outros – ME 83,7 83,5 0,2% 99,2 -15,6% 363,3 271,8 33,7% Sub-Total – ME 1.510,8 1.247,2 21,1% 1.735,3 -12,9% 6.109,8 4.126,6 48,1% Carne In Natura – MI 484,4 494,9 -2,1% 617,0 -21,5% 1.998,9 1.923,7 3,9% Carne Processada – MI 12,1 2,5 379,0% 13,5 -10,4% 47,7 10,6 350,1% Outros – MI 94,1 81,7 15,1% 102,5 -8,3% 394,8 329,6 19,8% Sub-Total – MI 590,6 579,1 2,0% 733,0 -19,4% 2.441,4 2.263,9 7,8% Total 2.101,4 1.826,3 15,1% 2.468,4 -14,9% 8.551,3 6.390,5 33,8%

Volume (milhares de tons) 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Carne In Natura - ME 82,2 80,5 2,1% 89,1 -7,7% 336,3 295,1 14,0% Carne Processada - ME 0,3 0,8 -55,4% 0,1 375,4% 1,0 0,8 27,9% Outros - ME 6,6 8,0 -16,7% 8,6 -22,4% 30,4 30,3 0,3% Sub-Total - ME 89,2 89,2 0,0% 97,7 -8,7% 367,7 326,2 12,7% Carne In Natura - MI 35,2 42,4 -17,1% 45,1 -22,0% 155,6 180,3 -13,7% Carne Processada - MI 0,9 0,2 336,1% 1,0 -11,2% 3,9 0,9 345,5% Outros – MI 7,3 8,3 -11,2% 8,7 -16,0% 43,8 42,7 2,6% Sub-Total - MI 43,4 50,9 -14,8% 54,8 -20,8% 203,3 223,9 -9,2% Total 132,6 140,1 -5,4% 152,5 -13,1% 571,1 550,1 3,8%

Preço Médio – ME (USD/Kg) 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Carne In Natura - ME 4,4 5,0 -11,1% 4,8 -7,3% 4,7 5,2 -9,6% Carne Processada - ME 6,1 7,4 -16,8% 6,8 -9,8% 6,8 8,5 -19,0% Outros – ME 3,2 3,7 -11,7% 3,0 7,2% 3,3 3,6 -7,9%

Total 4,3 4,9 -11,0% 4,6 -6,1% 4,6 5,1 -9,2%

Dólar Médio (fonte: BACEN) 3,90 2,87 36,1% 3,84 1,5% 3,59 2,48 44,6%

Preço Médio – ME (R$/Kg) 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Carne In Natura - ME 17,3 14,3 21,0% 18,4 -6,0% 17,0 13,0 30,8% Carne Processada - ME 23,9 21,1 13,2% 26,1 -8,5% 24,6 21,0 17,2% Outros – ME 12,6 10,5 20,2% 11,6 8,8% 11,9 9,0 33,3%

Total 16,9 14,0 21,2% 17,8 -4,7% 16,6 12,6 31,3%

Preço Médio – MI (R$/Kg) 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Carne In Natura - MI 13,8 11,7 18,0% 13,7 0,6% 12,8 10,7 20,4% Carne Processada - MI 14,1 12,9 9,8% 14,0 0,8% 12,3 12,2 1,0% Outros – MI 12,8 9,9 29,6% 11,7 9,2% 9,0 7,7 16,8%

Total 13,6 11,4 19,6% 13,4 1,8% 12,0 10,1 18,8%

ME- Mercado Externo, MI – Mercado Interno

Divisão Outros

A receita bruta da Divisão Outros totalizou R$ 373,8 milhões no 1T16, uma retração de aproximadamente 23% em relação ao 1T15. A receita dessa divisão foi impactada pela operação de Gado Vivo, que foi sendo regularizada ao longo do primeiro trimestre de 2016, após o acidente em outubro de 2015, e que restringiu temporariamente os embarques de gado vivo através do porto de Barcarena, no estado do Pará.

O desempenho da receita consolidada do Segmento de Couros no 1T16 foi 7% inferior à receita do mesmo período de 2015. No mercado interno, a receita sofreu retração de 25%, comparado ao mesmo período de 2015, pois esta unidade de negócio possui grande correlação com a situação da economia doméstica. A receita bruta no mercado externo

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Resultados do 1T16

registrou estabilidade, resultado da depreciação cambial, que contrabalançou a redução do preço médio de exportação, influenciada por uma menor demanda do mercado chinês.

A revenda de produtos de terceiros no mercado interno registrou desempenho positivo no 1T16, com receita 26% superior à do 1T15. A revenda de produtos de terceiros é resultado do conceito One-Stop-Shop adotado pela Companhia, que oferece uma série de diversos produtos perecíveis, como aves, peixes, cordeiro, vegetais congelados etc, oferecido por um mesmo vendedor.

Receita Líquida

No 1T16, a receita líquida da Companhia totalizou R$ 2.337,6 milhões, crescimento de 8,4% em relação ao mesmo trimestre de 2015. Nos últimos doze meses, a receita líquida totalizou R$ 9.706,2 milhões, crescimento de 25,3% em relação ao LTM1T15.

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Receita Bruta 2.475,2 2.309,7 7,2% 2.887,9 -14,3% 10.225,5 8.281,7 23,5% Deduções e Abatimentos -137,6 -153,6 -10,4% -134,2 2,5% -519,2 -536,3 -3,2% Receita Líquida (¹) 2.337,6 2.156,2 8,4% 2.753,7 -15,1% 9.706,2 7.745,5 25,3%

% Receita Bruta 94,4% 93,4% 1,1 p.p. 95,4% -0,9 p.p. 94,9% 93,5% 1,4 p.p.

(1) LTM1T15 exclui números proforma de Receita para as plantas do Mato Grosso.

Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e Margem Bruta

O CMV do 1T16 foi equivalente a 79,2% da receita líquida, ou uma margem bruta de 20,8%, 2,1 p.p. acima da margem registrada no 1T15. Apesar do preço médio de referência da arroba (Boi Gordo Esalq/BM&F – Estado de SP) ter apresentado aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, a melhora da margem pode ser explicada por três fatores: (i) apreciação média do Dólar em relação ao Real neste período foi de 36%, o que contribuiu positivamente para o desempenho das exportações da Companhia, conforme mencionado anteriormente; (ii) o desempenho das vendas de carne bovina no mercado interno também foi positivamente impactado pela combinação entre o ajuste operacional da indústria, a maior resiliência dos nossos canais de vendas e o melhor mix de vendas e (3) a distribuição geográfica de nossas plantas beneficiou o processo de arbitragem na originação da matéria prima (arbitragem do basis), o que resultou numa variação do preço médio da arroba adquirida pela Companhia inferior ao preço referência do mercado.

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Receita Líquida 2.337,6 2.156,2 8,4% 2.753,7 -15,1% 9.706,2 7.745,5 25,3% CMV -1.852,5 -1.754,0 5,6% -2.133,5 -13,2% -7.700,4 -6.272,5 22,8% % Receita Líquida 79,2% 81,3% -2,1 p.p. 77,5% 1,8 p.p. 79,3% 81,0% -1,6 p.p. Lucro Bruto 485,1 402,2 20,6% 620,2 -21,8% 2.005,8 1.473,0 36,2% Margem Bruta 20,8% 18,7% 2,1 p.p. 22,5% -1,8 p.p. 20,7% 19,0% 1,6 p.p.

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas

As despesas com vendas representaram 6,9% da receita líquida no 1T16, 1,3 ponto percentual abaixo do 1T15 e 1,1 ponto percentual abaixo do 4T15. As despesas Gerais e Administrativas (como percentual da receita líquida) registraram crescimento de 80 e 70 bps em relação ao 1T15 e 4T15, respectivamente. Nos últimos doze meses findos em 31/03/2016, as despesas com vendas apresentaram melhora de 40 bps, na comparação com o mesmo período de 2015, fruto de renegociações nos contratos com frete. Na mesma base de comparação, as despesas Gerais e Administrativas apresentaram estabilidade.

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Resultados do 1T16

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Despesas com Vendas -160,6 -176,5 -9,0% -219,1 -26,7% -675,9 -573,5 17,9% % Receita Líquida 6,9% 8,2% -1,3 p.p. 8,0% -1,1 p.p. 7,0% 7,4% -0,4 p.p. Despesas Gerais e Administrativas -84,9 -61,5 38,1% -80,1 6,0% -308,4 -242,1 27,4% % Receita Líquida 3,6% 2,9% 0,8 p.p. 2,9% 0,7 p.p. 3,2% 3,1% 0,1 p.p.

EBITDA

O EBITDA do 1T16 totalizou R$ 251,6 milhões, 33,6% acima do EBITDA do 1T15. A margem EBITDA registrou 10,8%, 2,1 pontos percentuais acima da margem do 1T15 e recorde histórico para um primeiro trimestre. Nos últimos doze meses, o EBITDA totalizou R$ 1.083,2 milhões, aproximadamente 39% superior ao EBITDA dos últimos doze meses encerrados em março de 2015. A margem EBITDA LTM atingiu 11,2%, 190 bps acima da margem do LTM1T15.

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Lucro (Prejuízo) líquido 46,3 -587,2 n.d. 66,5 48,4% -114,0 -1.074,5 -89,4% (+/-) IR e CS e Diferidos 59,5 2,1 2.691,8% 13,5 339,8% 114,0 -9,9 n.d. (+/-) Redução ao valor recuperável de ativo * 0,0 0,0 n.d. 23,5 n.d. 23,5 0,0 n.d. (+/-) Resultado Financeiro 125,6 755,8 -83,4% 214,0 -41,3% 1.037,5 1.726,2 -39,9% (+/-) Depreciação e Amortização 20,2 17,7 14,1% 19,5 3,7% 77,3 63,1 22,4% (+/-) EBITDA Carrasco proforma 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 8,0 n.d. (+/-) EBITDA Mato Grosso Bovinos proforma 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 46,0 n.d. EBITDA 251,6 188,4 33,6% 337,0 -25,3% 1.083,2 759,0 42,7% (+/-) Itens não recorrentes 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 21,2 n.d.

EBITDA Ajustado 251,6 188,4 33,6% 337,0 -25,3% 1.083,2 780,1 38,9%

Margem EBITDA Ajustada 10,8% 8,7% 2,1 p.p. 12,2% -1,4 p.p. 11,2% 9,3% 1,9 p.p.

* Mais informações, vide nota 13 das Demosntrações Financeiras Padrinizadas

Resultado Financeiro

No 1T16, o resultado financeiro foi negativo em R$ 125,6 milhões. A despesa financeira totalizou R$ 194,8 milhões, resultado (i) da elevação de aproximadamente 172 bps na taxa CDI anualizada em relação ao 1T15, e (ii) da valorização do Dólar sobre o saldo das dívidas em moeda estrangeira e juros correspondentes, quando comparado ao 1T15. Nesse trimestre, a rubrica de variação cambial apresentou resultado positivo de R$ 298,2 milhões, resultado da redução de R$ 0,34 sobre o Dólar de fechamento do 4T15, que impactou a dívida líquida da Companhia exposta à moeda estrangeira.

Em contrapartida, a rubrica “Outras Receitas/Despesas” financeiras, apresentou resultado negativo de R$ 261,8 milhões, impactado pela marcação a mercado dos instrumentos financeiros de hedge cambial, que totalizou despesa de R$ 246,8 milhões no trimestre. Vale reforçar que nossa política de hedge, que prima pela gestão de risco, tem se mostrado adequada para o propósito de proteger o balanço de uma companhia exportadora sem expô-la a riscos desmedidos ou fora do mandato da gestão.

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Resultados do 1T16

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Despesas Financeiras -194,8 -167,8 16,1% -203,0 -4,0% -819,5 -551,7 48,5% Receitas Financeiras 32,8 26,2 24,9% 10,4 214,3% 112,2 84,9 32,2% Variação Cambial 298,2 -639,9 n.d. 40,0 645,0% -188,6 -1.166,8 -83,8% Outras Receitas / Despesas (*) -261,8 25,6 n.d. -61,4 326,1% -141,6 -92,6 52,9%

Resultado Financeiro -125,6 -755,8 -83,4% -214,0 -41,3% -1.037,5 -1.726,2 -39,9%

Dólar Médio (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,90 2,87 36,1% 3,84 1,5% 3,59 2,48 44,6% Dólar Fechamento (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,56 3,21 10,9% 3,90 -8,9% 3,56 3,21 10,9%

(*) Outras Despesas (R$ Milhões) 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Resultado Hedge Cambial -246,8 48,2 n.d. -34,8 609,2% -52,8 92,8 n.d. Resultado Hedge Commodities 0,5 -8,6 n.d. -2,1 n.d. -16,0 -33,2 -51,9% Descontos Financeiros, Taxas, Comissões,

Desconto Comercial e Outras Desp. Finan. -15,5 -14,0 10,7% -24,5 -36,7% -72,7 -77,2 -5,8% Multa e Juros - REFIS 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 -75,0 n.d.

Total -261,8 25,6 n.d. -61,4 326,4% -141,5 -92,6 52,8%

Resultado Líquido

No 1T16, a Companhia registrou lucro líquido de R$ 46,3 milhões, após IR e CSLL. Se ajustarmos o resultado líquido pelos efeitos da variação cambial, resultado do Hedge Cambial, IR e Contribuição social e pelo efeito não recorrente da redução ao valor recuperável do ativo, o resultado do período seria positivo em R$ 54,4 milhões e nos últimos doze meses, a Companhia teria realizado lucro de R$ 209,9 milhões.

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Lucro (Prejuízo) Líquido Antes do IR e CS 105,8 -585,1 -118,1% 80,0 32,2% -55,0 -1.084,4 -94,9% Imposto de Renda e Contribuição Social -59,5 -2,1 2.691,8% -13,5 339,8% -111,4 9,9 -1231,1%

Lucro (Prejuízo) Líquido 46,3 -587,2 -107,9% 66,5 -30,4% -166,4 -1.074,5 -84,5%

% Margem Líquida 2,0% -27,2% 29,2 p.p. 2,4% -0,4 p.p. -1,7% -13,9% 12,2 p.p.

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.% LTM1T16 LTM1T15 Var.%

Lucro (Prejuízo) Líquido 46,3 -587,2 n.d. 66,5 -30,4% -166,4 -1.074,5 -84,4%

Redução ao valor recuperável de ativo 0,0 0,0 n.d. 23,5 n.d. 23,5 0,0 n.d. Variação Cambial -298,2 639,9 n.d. -40,0 645,0% 188,6 1.166,8 -83,8% Resultado Hedge Cambial 246,8 -48,2 n.d. 34,8 609,2% 52,8 -92,8 n.d. Imposto de Renda e Contribuição Social 59,5 2,1 2.691,8% 13,5 339,8% 114,0 -9,9 n.d. Itens não recorrentes (REFIS) 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 111,2 n.d.

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Resultados do 1T16

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

No primeiro trimestre de 2016, o fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais foi positivo em R$ 145,6 milhões, e no LTM1T16, excluindo-se os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão, o fluxo foi positivo em R$ 976,6 milhões. O capital de giro devolveu R$ 180,7 milhões ao caixa da Companhia no 1T16, impactado pela linha de “Recebíveis”, que contribuiu com cerca de R$ 223 milhões, fruto da variação cambial nos recebíveis externos e da redução do prazo de pagamento de alguns clientes. Este impacto foi compensado pela rubrica “Fornecedores”, que consumiu R$ 68,3 milhões, devido ao maior consumo de matéria prima paga à vista.

R$ Milhões 1T16 1T15 4T15 LTM1T16

Lucro (Prejuízo) líquido 46,3 -587,2 66,5 -166,4 (+) Ajustes do Lucro Líquido -81,3 893,4 198,2 1.133,6 (+) Variação da necessidade de capital de giro (1) 180,7 58,6 -54,7 9,5

Fluxo de caixa operacional 145,6 364,9 210,0 976,6

(1) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão

Fluxo de Caixa Livre

A geração de fluxo de caixa livre após investimentos, pagamento de juros e o capital de giro no 1T16 foi positiva em R$ 39,9 milhões. No acumulado dos últimos doze meses, a Companhia gerou R$ 170,2 milhões de fluxo de caixa livre em suas operações, conforme demonstrado abaixo:

R$ Milhões 1T16 4T15 3T15 2T15 LTM1T16

EBITDA ajustado 251,6 337,0 278,2 216,5 1.083,2 (+) Capex (base caixa) -64,5 -43,1 -69,5 -74,3 -251,4 (+) Resultado Financeiro (base caixa) (1) -327,8 -195,0 -1,4 -147,0 -671,2

(+) Variação da necessidade de capital de giro (2) 180,7 -54,7 196,9 -313,4 9,5

Fluxo de caixa livre 39,9 44,2 404,3 -318,2 170,2

(1) considerando o resultado caixa do hedge cambial, de R$133 milhões negativos no 1T16 (2) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão

Vale destacar que, o resultado caixa da marcação a mercado dos instrumentos financeiros de hedge cambial, totalizou despesa caixa de R$ 133 milhões. Se não fosse este impacto, a geração de caixa no 1T16 teria sido positivo em R$ 173 milhões, conforme demonstrado na tabela a seguir:

R$ Milhões 1T16

EBITDA ajustado 251,6

(+) Capex (base caixa) -64,5

(+) Resultado Financeiro (base caixa) -194,8 (+) Variação da necessidade de capital de giro 180,7

Fluxo de caixa livre antes do Hedge Cambial (base caixa) 172,9

(+) Resultado Hedge Cambial (base caixa) -133,0

Fluxo de caixa livre 39,9

(19)

Resultados do 1T16

A Companhia encerrou o 1T16 com posição de caixa equivalente a R$ 3,4 bilhões, suficiente para amortizar dívidas até 2023. Ao final de março, aproximadamente 72% da dívida total estava exposta à variação cambial. O destaque do resultado foi a desalavancagem medida pela relação dívida líquida/EBITDA dos últimos doze meses, que caiu de 4,1x em 31/12/2015 para 2,9x em 31/03/2016, fruto da geração de caixa aliada aos recursos provenientes do aumento de capital, que totalizaram aproximadamente R$ 746,5 milhões.

Figura 30 - Fluxo de amortizações da dívida em 31/03/16 (R$ milhões)

R$ Milhões 1T16 1T15 Var.% 4T15 Var.%

Dívida de Curto Prazo 1.724,6 983,3 75,4% 1.546,5 11,5% % Dívida de Curto Prazo 26,1% 15,4% 10,8 p.p. 22,1% 4,1 p.p.

Moeda Nacional 437,8 487,9 -10,3% 560,2 -21,8% Moeda Estrangeira 1.286,8 495,4 159,8% 986,3 30,5% Dívidas de Longo Prazo 4.871,8 5.412,2 -10,0% 5.461,5 -10,8% % Dívida de Longo Prazo 73,9% 84,6% -10,8 p.p. 77,9% -4,1 p.p.

Moeda Nacional 604,0 729,4 -17,2% 566,4 6,6% Moeda Estrangeira 4.267,7 4.682,8 -8,9% 4.895,0 -12,8% Dívida Total 6.596,4 6.395,5 3,1% 7.008,0 -5,9% Moeda Nacional 1.041,8 1.217,3 -14,4% 1.126,6 -7,5% Moeda Estrangeira 5.554,6 5.178,2 7,3% 5.881,4 -5,6% (Disponibilidades) -3.354,0 -3.006,8 11,5% -2.749,9 22,0% Dívida Líquida (1) 3.215,4 3.322,7 -3,2% 4.231,9 -24,0% Dívida Líquida/EBITDA LTM (x) 2,9 4,3 -1,4 4,1 -1,2

(1) Dívida líquida inclui as cotas subordinadas do FIDC no valor de R$ 26,9 milhões no 1T16, de R$ 23,9 milhões no 1T15 e de R$ 26,2 milhões no 4T15 3.354,0 720,9 380,1 211,1 412,6 116,3 350,1 256,9 23,3 22,5 382,0 2.664,7 1.056,0 Caixa 2T16 3T16 4T16 1T17 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 ... ∞

Estrutura de Capital

(20)

Resultados do 1T16

Moeda Nacional (R$ Mil) Mar/16 Dez/15 Moeda Estrangeira (R$ Mil) Mar/16 Dez/15

1T16 0 352.856 1T16 0 210.898 2T16 125.695 75.977 2T16 595.196 333.248 3T16 52.797 50.172 3T16 327.303 252.742 4T16 83.684 81.177 4T16 127.380 189.447 1T17 175.631 13.428 1T17 236.959 227.994 2017 93.488 93.700 2017 22.803 27.805 2018 350.070 350.153 2018 0 0 2019 82.393 31.834 2019 174.462 192.265 2020 23.285 23.302 2020 0 0 2021 22.528 22.528 2021 0 0 2022 23.665 22.861 2022 358.340 392.516 2023 8.607 8.607 2023 2.656.106 2.896.877 ∞ 0 0 ∞ 1.056.010 1.157.581 TOTAL 1.041.844 1.126.594 TOTAL 5.554.560 5.881.373

Os investimentos em imobilizado totalizaram R$ 64,5 milhões no 1T16. Deste total, R$ 41,7 milhões foram destinados à manutenção das operações e R$ 22,8 milhões foram utilizados para expansão das operações, principalmente em nossas operações da Colômbia.

Segue abaixo a evolução dos investimentos (efeito caixa), por trimestre nos últimos doze meses:

CAPEX (R$ Milhões) 1T16 4T15 3T15 2T15 LTM1T16

Manutenção 41,7 35,2 35,4 46,9 159,2

Expansão 22,8 7,9 14,9 45,6

Aquisição Carrasco 27,4 27,4

Aquisição Red Cárnica 19,1 19,1

Total 64,5 43,1 69,4 74,3 251,4

AGE para homologação do aumento de capital (SALIC)

Em 11 de abril de 2016, foi realizada assembleia geral extraordinária da Companhia para examinar, discutir e votar a respeito da seguinte ordem do dia: (i) homologação do aumento de capital da Companhia que, parcialmente subscrito, totalizou o montante R$ 746.474.929,20 (setecentos e quarenta e seis milhões, quatrocentos e setenta e quatro mil, novecentos e vinte e nove reais e vinte centavos), com a emissão de 47.850.957 (quarenta e sete milhões, oitocentas e cinquenta mil, novecentas e cinquenta e sete) novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal; (ii) reforma do artigo 5.º do estatuto da Companhia para contemplar a nova cifra do capital social e o novo número de ações emitidas depois do aumento de capital; e (iii) autorização para os administradores praticarem todos os atos necessários para efetiva homologação do aumento de capital social da Companhia.

Investimentos

(21)

Resultados do 1T16

Ações em Circulação

Segue abaixo o demonstrativo das ações em circulação emitidas pela Companhia, considerando as ações emitidas no aumento de capital homologado em 11 de abril de 2016.

Número de Ações em Circulação

Total de Ações emitidas em 31/12/2015 191.993.702 (+) Número total de ações homologadas no Aumento de Capital 47.850.957 (=) Número total de ações em 26/04/2016 239.844.659

A Minerva Foods é uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne bovina, couro, exportação de gado vivo e derivados, é a segunda maior exportadora brasileira do setor em termos de receita bruta de vendas, e atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, comercializando seus produtos para mais de 100 países. Em 31 de março de 2016, a Companhia tinha capacidade diária de abate de 17.330 cabeças de gado e de desossa equivalentes a 20.316 cabeças de gado por dia. Presente nos estados de São Paulo, Rondônia, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, e também no Paraguai, no Uruguai e na Colômbia, a Minerva operava 17 plantas de abate e desossa, uma planta de processamento e treze centros de distribuição. Nos últimos doze meses findos em 31 de março de 2016, a Companhia apresentou uma receita bruta de vendas de R$ 10,2 bilhões, representando crescimento de 24% em relação ao mesmo período de 2015.

Relacionamento com Auditores

Em cumprimento ao que estabelece o artigo 28 da Instrução CVM n.º 308/1999, conforme alterada (“ICVM 308/99”), informamos que em reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de março de 2016 foi aprovada a contratação, pela Companhia da Grant Thornton Auditores Independentes como auditor independente da Companhia, em substituição à BDO RCS Auditores Independentes S/S.

A referida substituição ocorreu em atendimento à rotatividade de auditores independentes a cada exercício de cinco anos prevista no artigo 31 da ICVM 308/99, e a BDO manifestou sua anuência à justificativa para mudança.

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03 informamos que nossos auditores não prestaram outros serviços no exercício do primeiro trimestre de 2016 que não os relacionados com auditoria externa.

Declaração da Diretoria

Em observância às disposições constantes em instruções da CVM, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as informações contábeis individuais e consolidadas relativas ao exercício fiscal encerrado em 31 de março de 2016 e com as opiniões expressas no relatório de revisão dos auditores independentes, autorizando a sua divulgação.

Sobre a Minerva S.A.

Mercado de Capitais

(22)

Resultados do 1T16

ANEXO 1 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (CONSOLIDADO)

(R$ mil) 1T16 1T15 4T15

Receita de venda de produtos - Mercado Interno 772.239 757.154 912.401 Receita de venda de produtos - Mercado Externo 1.702.959 1.552.592 1.975.501

Receita Bruta de Vendas 2.475.198 2.309.746 2.887.902

Deduções da receita - impostos incidentes e outros -137.592 -153.585 -134.221

Receita operacional líquida 2.337.606 2.156.161 2.753.681

Custo das mercadorias vendidas -1.852.471 -1.753.992 -2.133.463

Lucro bruto 485.135 402.169 620.218

Despesas vendas -160.556 -176.450 -219.142

Despesas administrativas e gerais -84.913 -61.476 -80.125 Outras receitas (despesas) operacionais -8.279 6.434 -3.458

Resultado antes das despesas financeiras 231.387 170.677 317.493

Despesas financeiras -194.752 -167.751 -202.969 Receitas financeiras 32.755 26.235 10.421 Variação cambial 298.233 -639.877 40.031 Outras despesas -261.789 25.643 -61.448 Resultado financeiro -125.553 -755.750 -213.965

Redução ao valor recuperável de ativo 0 0 -23.498

Resultado antes dos impostos 105.834 -585.073 80.030

Imposto de renda e contribuição social - corrente -57.336 -5.534 -17.475 Imposto de renda e contribuição social - diferido -2.186 3.402 3.942

Resultado do período antes da participação dos acionistas não

controladores 46.312 -587.205 66.497

Acionistas controladores 46.303 -587.334 66.325

Acionistas não controladores 9 129 172

(23)

Resultados do 1T16

ANEXO 2 – BALANÇO PATRIMONIAL (CONSOLIDADO)

(R$ mil) 1T16 4T15

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 3.354.030 2.749.928 Contas a receber de clientes 543.598 766.185

Estoques 441.870 434.748

Ativos biológicos 179.462 203.353

Tributos a recuperar 759.876 678.492

Outros Recebíveis 199.315 181.916

Total do ativo circulante 5.478.151 5.014.622

Tributos a recuperar 258.451 263.870

Ativos fiscais diferidos 244.639 244.639

Outros recebíveis 41.139 58.911

Depósitos judiciais 10.696 11.261

Imobilizado 2.108.377 2.091.368

Intangível 627.379 627.377

Total do ativo não circulante 3.290.681 3.297.426

Total do ativo 8.768.832 8.312.048

PASSIVO

Empréstimos e financiamentos 1.724.646 1.546.514

Fornecedores 410.468 478.813

Obrigações trabalhistas e tributárias 195.957 99.843

Outras contas a pagar 896.696 918.213

Total do passivo circulante 3.227.767 3.043.383

Empréstimos e financiamentos 4.871.759 5.461.453 Obrigações trabalhistas e tributárias 19.223 20.242 Provisões para contingências 23.116 19.028

Contas a Pagar 74.675 63.856

Passivos fiscais diferidos 87.728 86.833

Total do passivo não circulante 5.076.501 5.651.412

Patrimônio líquido

Capital social 950.598 950.598

Reservas de capital 1.035.428 294.851

Reservas de reavaliação 60.400 62.015

Lucros (prejuízos) acumulados -1.513.570 -1.562.321 Ajustes de avaliação patrimonial -69.623 -129.212

Total do patrimônio líquido atribuído aos controladores 463.233 -384.069

Participação de não controladores 1.331 1.322

Total do patrimônio líquido 464.564 -382.747

(24)

Resultados do 1T16

ANEXO 3 - FLUXO DE CAIXA (CONSOLIDADO) – Cálculo Financeiro

(em R$ milhares) 1T16 1T15 4T15

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Resultado do período 46.312 -587.205 66.497

Ajustes para conciliar o lucro líquido

pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 20.178 17.683 19.466

Resultados atribuídos aos não controladores -9 -129 -172 Valor justo de ativos biológicos -743 8.243 -12.936 Realização dos tributos diferidos - diferenças temporárias 2.186 -3.402 -3.942

Redução ao valor recuperável de ativo 0 0 23.498

Encargos financeiros 193.245 167.037 201.042

Variação cambial não realizada -300.279 713.408 -33.322

Provisão para contingências 4.088 -9.400 4.533

Contas a receber de clientes e outros recebíveis 222.960 -11.628 -135.424

Estoques -7.122 -70.945 38.206

Ativos biológicos 24.634 21.392 -17.671

Tributos a recuperar -27.560 -66.053 -18.647

Depósitos judiciais 565 156 749

Fornecedores -68.345 -88.394 -25.631

Obrigações trabalhistas e tributárias 46.690 18.430 -21.546

Outras contas a pagar -11.155 255.685 122.004

Ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão 59.589 77.436 15.123

Fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais 205.234 442.314 221.827

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisição de intangível -358 -13.477 -246

Aquisição de imobilizado -36.831 -89.402 -43.081

Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento -37.189 -102.879 -43.327

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Empréstimos e financiamentos tomados 374.340 659.351 -528.293 Empréstimos e financiamentos liquidados -678.869 -470.378 -542.465

Debêntures conversíveis em ações 0 3.842 0

Variação na participação de não controladores 9 127 -7 Integralização do capital em dinheiro 740.577 15 0

Caixa proveniente de atividades de financiamento 436.057 192.957 -1.070.765

Aumento/Redução líquido de caixa e equivalente de caixa 604.102 532.392 -892.265

Caixa e equivalentes de caixa

No início do período 2.749.928 2.474.380 3.642.193

No fim do período 3.354.030 3.006.772 2.749.928

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