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ENGENHARIA Aspectos Históricos Fundamentais Autor: Aimone Camardella

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Academic year: 2021

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Aspectos Históricos Fundamentais

Autor: Aimone Camardella APRESENTAÇÃO VERBAL

Local: SBG

Data: 25 -09-2012 1 – Distribuição de Livros aos presentes

2 – Anunciar: Simulação de uma aula sobre o Tema ENGENHARIA – Aspectos Históricos Fundamentais , cujo “Livro texto foi distribuído”.

3- Apresentação:

3.1- Conforme consta na pág. 7, a História da Engenharia Brasileira é cheia de fatos proeminentes, relacionados com ensinamentos científicos, tecnológicos, sociais e políticos, que evidenciam o espírito inteligente do povo brasileiro.

3.2- Neste Livro, procuramos abordar , como o nome indica, alguns Aspectos Históricos Fundamentais, tentando mostrar como a Engenharia sempre fez, faz e fará parte do cérebro humano, que o levam a desvendar, explorar e construir, no bom sentido desses vocábulos.

Com ela, nascem projetos, obras, serviços, enfim, realizações que constroem a grandeza material de uma nação e alicerçam o desenvolvimento econômico e social de uma povo.

Daí os Dicionários definirem a ENGENHARIA, como:

1- A arte de aplicar conhecimentos científicos à criação, construção ou aperfeiçoamentos de estruturas, máquinas e equipamentos.

2- A Ciência ou Arte de construções civis, militares terrestres, navais e aéreas. (Dicionário Michaelis)

Ainda , de acordo com este Dicionário, : ENGENHO significa : 1- talento ; 2- qualquer máquina ; 3- componentes de máquinas utilizadas na preparação do álcool e do açúcar ; 4- propriedade agrícola onde se cultiva e se industrializa a cana-de-açucar

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ESPECIALIDADES , RAMOS OU ÁREAS DA ENGENHARIA Agronomia - Aeroespacial - Aeronáutica – Agrícola –

Automóvel- Agrimensura – Energia – Informação – Gestão – Alimentos – Ambiente – Áudio – Biofísica – Biológica – Biomédica – Cartografia – Civil – Computação – Controle e Automação –

Econômica - Elétrica – Eletrônica – Eletromecânica – Estrutural – Física - Florestal – Geofísica – Geográfica – Geológica – Industrial – Hidráulica – Humana – Industrial Madereira – Informática –

Instrumentação – Manutenção – Mecânica – Mecatrônica –

Metalúrgica – Materiais – Militar – Minas – Multimídia – Naval – Nuclear – Ótica – Pesca – Petróleo – Produção – Qualidade – Química – Recursos Hídricos – Requisitos – Sanitária – Segurança do Trabalho – Serviços – Sofware – Tecidos – Telecomunicações – Têxtil –

Transportes .

Observação: Analisando a Nomenclatura destas áreas ou ramos da Engenharia, PERCEBE-SE QUE CADA UMA DELAS EXIGE, NÃO SÓ CONHECIMENTOS TEÓRICOS, COMO TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, ESPECÍOFICOS, para fazer juz aos relativos exercícios profissionais. Aqui fica ressaltada a responsabilidade dos Professores ou “Mestres”, como são normalmente chamados.

3.3- Importância da Engenharia

3.3.1 – Sem comparar, e sem depreciar a importância de todas as demais áreas que compõem o elenco das atividades profissionais, há que se reconhecer uma característica suigeneris da ENGENHARIA: suas obras envolvem sempre grande número de utilitários, ou seja, pessoas que as utilizam, como construção, transporte, saneamento, equipamentos civis e militares, transporte marítimo, abertura de rios e canais, computação, etc

Significa dizer que, no caso eventual de um “desastre”, muitas vidas são seifadas de uma só vez, o que demonstra a “responsabilidade do Engenheiro”, não só como projetista, construtor, condutor da obra e todas as demais atividades que lhe dizem respeito. Há que se considerar, ainda, que as atividades deste profissional são extensas, variáveis e cheias de dificuldades, desde a concepção e do projeto até a construção, envolvendo a segurança , fator fundamental em todas elas.

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2.4- Especialidades

2.4.1- A Engenharia Brasileira se desenvolve através de uma série de ESPECIALIDADES, as quais , na sua praticamente totalidade, mantêm suas grandes interfaces, demonstrando assim a necessidade de uma acurada formação para enfrentar o exercício da profissão.

A profissão de “ENGENHEIRO” é regida pela Lei n°5.194/76, que, em seu artigo 2° estabelece que “O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente registrados, diploma de faculdade ou escola superior de engenharia, arquitetura ou agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País”

2.4.2- Como ARTE, vale dizer que o homem sempre foi um artista por excelência .. Para justificar, basta retornar ao antigo passado e constatar as inúmeras Obras, a maioria artesanais, utilizando escravos como mão de obra. Mas, em todas elas, como não podia deixar de ser, sempre havia um “ENGENHEIRO DA ÉPOCA”. Quantas Obras milenares poderíamos citar onde a inteligência do homem sempre se apresentou num estocar de capacidade e visão tecnológica, mesmo ainda sem a base científica dos últimos séculos!

Na realidade, a ARTE sempre existiu, e com ela, os grandes Engenheiros, Pintores e Escultores que encantaram e ainda encantam o mundo com suas Obras. Será que esses talentos também não deveriam ser considerados nossos “ancestrais” na Área da Engenharia?

Foram os gregos, provavelmente entre os anos 150 e 120 a.C, os primeiros a listar os monumentos erguidos até então pelas mãos do homem, e que se destacavam pela sua grandeza, sinuosidade e magnitude.

2.4.3- Como exemplos clássicos dessas Obras da Antiguidade Clássica, citamos AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO, DO MUNDO MEDIEVAL E DO MUNDO MODERNO

listadas pelo engenheiro grego Philon de bizâncio, aparecem, NO MUNDO ANTIGO, as seguintes Obras:

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1- PIRÂMIDES DO EGITO – construídas por volta de 2.690 a.C

2- JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA (Iraque) – construídos em 600 a.C

3- TEMPLO DE ARTHEMIS (Turquia) – construído em 450 a.C

4- ESTÁTUA DE ZEUS (Grécia)– construída entre 456 e 447 a.C

5- MAUSOLÉU DE HALICARNASSO (Turquia) - 352 a.C

6- COLOSSO DE RODES (Ásia Menor) – 280 a.C 7- FAROL DE ALEXANDRIA (Egito) – 280 a.C 2.4.4- Observações

Como pode ser observado, estas Obras são muitas antigas, ou seja, a.C. Pela sua grandiosidade, sua técnica e sua beleza, pode-se concluir que elas foram projetadas e construídas por GRANDES ENGENHEIROS.

2.4.5 – No MUNDO MEDIEVAL são relacionadas as 7 MARAVILHAS, a saber:

1- STONEHENGE (Reino Unido) 2- COLISEU DE ROMA

3- CATACUMBAS DE KOM EL SHOQAFA (Egito) 4- TORRE DE PORCELANA DE NANQUIM (China) 5- Muralha da China

6 –TORRE DE PISA (Itália)

7 – BASÍLICA DE SANTA SOFIA (Turquia)

2.4-6 - No MUNDO MODERNO são relacionadas as 7 MARAVILHAS, a saber:

1- GRANDE MURALHA DA CHINA 2- TAJ MAHAL (Índia)

3- PARQUE NACIONAL DE SERENGUETI (Tanzânia) 4- CRISTO REDENTOR (Brasil)

5- ILHAS GALÁPAGOS (Equador) 6- Grand Canyon (Estados Unidos) 7- MACHU PICCHU (Peru)

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2.4.7- Observações

Como pode ser observado, estas Obras foram as que mais se destacaram nessas épocas, conforme classificação da ONU. Há que se considerar que muitas outras foram construídas e que compõem o elenco de grandes profissionais.

O objetivo é divulgar essas maravilhosas obras a todas as comunidades , principalmente aos Engenheiros.

Com o passar do tempo, o mundo evoluiu em todos os setores, principalmente o da Engenharia, agora, cada vez mais, baseada nos princípios científicos e tecnológicos, e nas pesquisas do Meio Ambiente, e todo o seu melhor aproveitamento.

2.5- Um pouco de História da Engenharia Brasileira

2.5.1- No Brasil-Colônia, em 1792, a Engenharia recrudesceu com a criação da REAL ACADEMIA DE ARTILHARIA, FORTIFICAÇÃO E DESENHO pela rainha Dona Maria 1, nos moldes da Engenharia Portuguesa.

No Capítulo 2, deste Livro, há um relato que mostra o desenvolvimento dessa Academia, a qual começou na CASA DO TREM, onde, hoje se encontra o MUSEU HISTÓRICO NACIONAL. Em 1810, em substituição à primeira, D.João VI criou a ACADEMIA Real Militar, a qual começou a funcionar na Casa do Trem, passando depois para o Prédio do Largo de São Francisco.

Em 1858, A Academia Real Militar passou a se chamar ESCOLA CENTRAL, graduando engenheiros civis e militares

Em 1874 foi criada a ESCOLA POLITÉCNICA para ensino somente da engenharia civil.

Em 1937, a Escola Politécnica passou a se chamar ESCOLA NACIONAL DE ENGENHARIA, e, em 1965, ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, a qual, atualmente, passou a chamar-se novamente de ESCOLA POLITÉCNICA.

Diga-se, de passagem, que, pela Lei n° 452 de 05 de julho de 1937, foram criadas as Universidades Nacionais, Estaduais e Particulares, com seus Cursos de Graduação e Pós-Graduação, contribuindo muito, e de forma significativa, para o desenvolvimento técnico-científico do Brasil.

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2.5.2- De 1812 a 1966, o ensino da engenharia civil, portanto, foi ministrado no Prédio do Largo de São Francisco, considerado, por força desta tradição, o BERÇO DA ENGENHARIA, ou ainda, a CASA DO ENGENHEIRO.

Em 1966, com a criação da CIDADE UNIVERSITÁRIA, NA Ilha do Fundão, todas as Universidades do Rio de Janeiro tiveram seu espaço para instalarem seus Edifícios Próprios.

A ESCOLA DE ENGENHARIA foi a primeira a ser transferida para o edifício próprio, naquela Cidade Universitária, deixando vazio o Prédio do Largo de São Francisco.

Não temos conhecimento de quem autorizou a entrada do INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS –IFCS naquele Prédio, permanecendo até hoje.

2.5.3 – Hoje, há um movimento grande, de grande de Instituições interessadas nesta CASA DO ENGENHEIRO, tais como:

Clube de Engenharia - A3P - coirmãs Escolas de Engenharia – Associações de Engenheiros (AEERJ, ABES, etc - entidades militares (AMAN – Patrimônio Histórico e Militar do Exército, a AHIMTB - Empresas de Engenharia, Federações da Industria e do Comércio, Sindicatos de Engenharia e tantas outras não menos importantes.

A reconquista desse espaço do Largo de São Francisco de Paula, com a criação ali de um grande CENTRO CULTURAL DA ENGENHARIA BRASILEIRA, acompanhado da constituição de uma FUNDAÇÃO POLITÉCNICA, para mantê-lo e geri-lo, será um ato cívico de resgate de um patrimônio histórico nacional e consagração da nossa Engenharia pelo que ela contribuiu, contribui e contribuirá para a construção e o progresso do Brasil.

2.5.4 – Neste ano de 2012, comemoramos 220 anos do início do ensino de engenharia e formação de engenheiros militares e civis no Brasil.

2.6 – Tópicos diversos: Ingresso nas Universidades – Cursos de Engenharia – Engenharia Civil e Engenharia Militar (Capítulo 3)

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2.7- Capítulo 4 – Modelo Estrangeiro – Avaliação das Instituições de ensino - O Problema do custo - A moralidade do ensino - Avaliação de alunos - Principais Leis do Ensino Superior (como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394 de 20/12/96)

2.8- Capítulo 5 –Graduação e Pós-Graduação –Exercício

Profissional

2.9 – Cultura Popular - As ESCOLAS DE SAMBA ,

representando, não só divertimento e alegria, mas, também, CULTURA POPULAR, pois ai congregam Presidentes, Diretores, Professores, Instrutores, Orientadores e um Corpo Discente, cuja faixa varia de cerca de 10 a cerca de 80 anos de idade.

Há que se elogiar a quantidade de mão de obra especializada de artistas e de profissionais da área técnica, como Engenheiros, principais responsáveis pela concepção, projeto, planejamento e construção das verdadeiras “Obras de Arte”, que compõem o cenário estilístico, histórico e didático dessas Instituições. 2.10 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com esta APRESENTAÇÃO, agradecemos a oportunidade que me deu o querido Amigo Professor William Paulo Maciel, Presidente desta Egrégia SBG, para divulgar , de viva voz, aos prezados Colegas de Profissão, a importância e valor da nossa ENGENHARIA .

Referências

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