Longevidade: O impacto nos custos da saúde. Antonio Jorge Kropf AMIL 30 de agosto de2017

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Longevidade: O impacto nos

custos da saúde

Antonio Jorge Kropf

AMIL

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Cenário da

saúde suplementar

para 2022

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Transição demográfica

e seus impactos

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Fonte: IESS, Textos para Discussão. Atualização das projeções para a saúde suplementar decorrentes do envelhecimento populacional, n.57, junho 2017.

Idosos apresentam multimorbidades, com maior utilização

de serviços e, portanto, custo mais elevado da assistência.

Gastos 12 vezes

maiores que os

da primeira faixa

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Em 2030, os idosos representarão

20,5% da carteira da saúde suplementar

e responderão por 47,2% do custo total

projetado para o setor.

O gasto projetado para essa faixa etária

é de R$ 78,2 bilhões, com crescimento

esperado de 126,0% na comparação

com o apurado em 2014.

Na composição dos gastos

assistenciais, o item com maior

crescimento até 2030 deve ser a

internação hospitalar.

Em 2030, os beneficiários com idade acima de 60 anos

responderão por quase metade de todo o custo do setor.

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Cenário da Saúde Suplementar

para 2022

Maurício Lopes

Vice-Presidente da SulAmérica - Saúde e Odontologia

Agosto/ 17

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Aumento de

doenças crônicas

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Mudanças

demográficas

IoT

(Internet das coisas)

Inovações

médicas

Digital

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Mudanças demográficas

A população está ficando mais velha e a pirâmide está se invertendo,

diminuindo a população economicamente ativa. Passa a ser necessária uma mudança

do sistema de cuidado em saúde da pessoa idosa.

Os gastos com saúde de pessoas com

mais de 65 anos são

61%

superior que as outras faixas

4,1%

é a taxa de crescimento anual da

população idosa até 2021,

4x mais

que

a população total brasileira

Com o envelhecimento da população teremos

30% mais internações

de

beneficiários até 2030

Os custos aumentam principalmente devido a incidência de doenças crônicas

Fonte: IESS, ANS. Ministério da Saúde. Elaboração SulAmérica, 2016. Icon made by Freepik from www.flaticon.com

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Aumento de doenças crônicas

A

prevalência de doenças crônicas é alta entre os idosos, o que pode resultar

em despesas significativas com saúde. As principais doenças são as

cardiovasculares, câncer, diabetes, enfermidades respiratórias crônicas e doenças

neuropsiquiátricas.

* dados da OMS no mundo. Outras fontes: IBGE, Pesquisa Nacional de Saúde 2013

Até 2030

estima-se

crescimento

de 50%

das incidências de doenças

crônicas devido ao aumento

da expectativa de vida e de

fatores de risco como

obesidade, sedentarismo e

estresse.*

70%

das mortes no Brasil são

causadas por doenças crônicas

55%

das pessoas entre 65 e

84 anos possuem mais de uma

doença crônica (multimorbidade)

Forte associação das principais doenças crônicas não transmissíveis a fatores

de riscos como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso,

baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo.

19%

é a população obesa no

Brasil (1 em cada 5 brasileiros)

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Digital

Fonte: IESS, CIOnet

Presença da tecnologia em prol da gestão do setor e da entrega de mais

qualidade de vida para os pacientes. Tecnologias voltadas para facilitar a relação

das partes na cadeia de saúde, assim como auxiliar o paciente a ter mais cuidado com

a própria saúde.

Visão Integrada

do Paciente

Big data &

Analytics

Gestão de Saúde

Populacional

O emprego de TI na Saúde deve se tornar realidade nos

próximos 10 anos, atingindo 75% dos pacientes e profissionais

de saúde ao redor do mundo

.

(CIOnet, 2016)

Telemedicina

Saúde em

mobilidade

Inteligência

clínica

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Envelhecimento da população

Oportunidades

Pontos de atenção



Novo contexto epidemiológico

que

pressionará a atenção a

saúde

de forma que ela se adapte às necessidades da população

mais idosa.



Conscientização da sociedade

para

mitigação de fatores de

risco

como alimentação desequilibrada, excesso de peso,

sedentarismo, ingestão de bebidas alcoólicas e tabagismo



Desenvolver modelo de assistência com foco na

atenção

integrada aos idosos e portadores de doenças crônicas



Incentivo ao planejamento de estratégias

que visem a

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Oportunidades

Pontos de atenção



Estimular formas de maior promoção de gestão da saúde,

como as

plataformas de bem-estar.



Desenvolvimento

e

implementação

de

protocolos

assistenciais

com foco na redução de desperdícios

.



Adoção de novas formas de remuneração,

que alinhem

incentivos financeiros com as melhores práticas, por exemplo,

pay for performance (MVM).

Constante pressão sobre as margens



As políticas de financiamento dos sistemas de saúde e da

infraestrutura requerida

irão requerer

regulações adequadas

para que tanto o setor público quanto o privado sejam viáveis

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Oportunidades



Soluções eletrônicas em saúde com os dispositivos

móveis

,

tanto para o consumidor final quanto para os

profissionais da área da saúde.



Consumidores capacitados

para que se envolvam na

gestão

de sua saúde e melhorem seus hábitos de vida

Consumidores mais conectados

Pontos de atenção



Transformação da indústria da saúde

em um

sistema mais

ágil e integrado

que atenda melhor às novas necessidades do

consumidor



Empoderamento do consumidor,

com mais acesso à

informação e compartilhamento de opiniões

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Cenário da Saúde Suplementar para 2022

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O Setor de Saúde no Brasil representa 10% do PIB

21

Fonte: ANS, LAFIS, IBGE, OMS, Booz Allen & Hamilton 1 2013 – Banco Mundial – Taxa de Câmbio US$ média R$2,16 2 2014 - ANS, IBGE

Em 2014

Tamanho do Mercado (1)

Financiamento (1)

_{Populacional (2)}

Cobertura

Provedores de Serviços

US$ 217,5

bilhões

Público:

48,2%

75%

25%

Sistema Único de

Sáude (SUS)

Autogestão

Seguradoras

Managed Care

Organization (MCO)

Cooperativas

Médicos

Indústria Farmacêutica e

Equipamentos Médicos

Hospitais

Medicina

Diagnóstica

Contratação

Privado:

51,8%

Privado

MIGRAÇÃO

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O Panorama do Envelhecimento

22

A população mundial está envelhecendo

+ 80 anos, população que mais cresce

Em 2020, 13% da população será de idosos; em 2050, será 30%

(23)

O Atual Dilema da Saúde Privada no Brasil

23

Fonte: CNES/CFM/ANS

() Sinistro Médico Hospitalares*

Operadoras

Seguradoras

**R$ 162 Bilhões (2016*)**

48 MILHÕES ~ 25% Brasil

18 MM Cooperativas

17 MM Medicina de Grupo

7 MM Seguradoras

5 MM Autogestão

1 MM Filantropia

~ 6,6 mil Hospitais

~ 4,6 mil Hospitais Privados

~ 19,7 mil Laboratórios

~ 437 mil médicos

780 Operadoras

~ 1.300 há 10 anos

- Rol de Procedimentos

- Transplante

- Quimioterápicos Orais

- Prazos Consultas e Procedimentos

- Reajustes Abaixo Inflação Médica

- Judicialização

Novas Tecnologias

Maior Custo

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Custos e sinistralidade continuarão a aumentar,

afetando a sustentabilidade do sistema

24 Fonte: IESS, ANS, IBGE.

Por outro lado, o histórico de sinistralidade demonstra uma necessidade de ganho de eficiência na relação

Operadoras e Prestadores/Hospitais.

Minimizar sinistralidade e custos médicos e assistenciais é prioridade. Os dois aspectos mencionados

são as únicas alavancas gerenciáveis que as operadoras e prestadores poderão usar no curto e médio prazos.

(25)

O Big Data traçará novos rumos

para o sistema da saúde...

25

Engajamento do Paciente

Vida Adequada

Cuidado

Adequado

Prestador

Adequado

Value

Inovação

Acertada

Grau de complexidade

Fonte: livro Saúde e Cidadania.

• Tempo correto

• Fiel a protocolos

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FOCO EM PREVENÇÃO

O engajamento do paciente em relação à sua saúde

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O acesso à tecnologia faz com que as pessoas estejam cada vez mais informadas. Pacientes têm

acesso através da internet a informações sobre doenças, estados de saúde, indicação e avaliação de

prestadores e planos.

Cada vez mais assumem a responsabilidade sobre o monitoramento e a promoção

de sua própria saúde, cobrando dos profissionais da saúde uma maior interação sobre