• Nenhum resultado encontrado

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Presidente: Gildo Freire de Araújo Gestão:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Presidente: Gildo Freire de Araújo Gestão:"

Copied!
72
0
0

Texto

(1)

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo

Presidente: Gildo Freire de Araújo | Gestão: 2016- 2017

S

S

Í

Í

N

N

T

T

E

E

S

S

E

E

D

D

A

A

S

S

E

E

M

M

A

A

N

N

A

A

N

N

º

º

.

.

8

8

0

0

/

/

2

2

0

0

1

1

7

7

Veículos pesquisados no período de: 20/09/2017 a 26/09/2017

DOU / DOE-SP / DOC-SP / CENOFISCO / CONTADORES CNT / PORTAL ADMINISTRADORES /

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO / BRASIL ECONÔMICO / ASSESSORIA DE IMPRENSA STJ /

EMPRESAS & NEGÓCIOS – LIVIA ANTONELLI / PORTAL SENADO FEDERAL

Elaborada pela Comissão do Ciclo de Palestras

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por

qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação,

somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610/1998).

(2)

1

ÍNDICE

ASSUNTOS - ÂMBITO FEDERAL ... 3

CAFIR: CADASTRO DE IMÓVEIS RURAIS – PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO, CONFORME DISPOSIÇÕES APROVADAS PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.467/14 ... 3

CONGRESSO NACIONAL: PRORROGA A MP Nº 792/2017 – QUE INSTITUI NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, O PROGRAMA DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO E OUTROS ASSUNTOS – ATO CN Nº 50, DE 21/09/2017 ... 14

CONGRESSO NACIONAL: PRORROGA A MP Nº 793/2017 – QUE INSTITUI O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA RURAL JUNTO À SRFB E À PGFN – ATO CN Nº 51, DE 21/09/2017 .. 14

CONTABILIDADE: IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS PARA REVENDA – CONTABILIZAÇÃO – PROCEDIMENTO ... 15

CONTABILIDADE: RELACIONA OS ATOS ADMINISTRATIVOS EMITIDOS PELO CPC QUE NÃO CONTEMPLAM MODIFICAÇÃO OU ADOÇÃO DE NOVOS MÉTODOS OU CRITÉRIOS CONTÁBEIS – ADE COSIT Nº 33, DE 22/09/2017 ... 24

RECEITA FEDERAL NOTIFICARÁ PMEs COM DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS – INFORMATIVO ... 24

SRFB: ALTERAÇÕES – COMÉRCIO EXTERIOR / SISCOMEX – IN RFB Nº 1.742, DE 22/09/2017 ... 25

SRFB: ALTERAÇÕES – CONVÊNIO ENTRE A SRF, DISTRITO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS, PARA DELEGAÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DE FISCALIZAÇÃO – IN RFB Nº 1.739, DE 22/09/2017 ... 32

SRFB: APROVA ALTERAÇÃO DA VI EMENDA À NOMENCLATURA DO SISTEMA HARMONIZADO DE DESIGNAÇÃO E DE CODIFICAÇÃO DE MERCADORIAS – IN RFB Nº 1.738, DE 18/09/2017 ... 33

SRFB: CONHEÇA OS BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS DESTINADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA – INFORMATIVO ... 48

SRFB: RECEITA FEDERAL ALERTA PARA O FIM DO PRAZO DE ADESÃO AO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA RURAL (PRR) – INFORMATIVO ... 50

SRFB: REGIME ADUANEIRO ESPECIAL, DESTINADO A BENS UTILIZADOS NAS ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DAS JAZIDAS DE PETRÓLEO E DE GÁS NATURAL – IN RFB Nº 1.743, DE 22/09/2017 ... 51

ASSUNTOS - ÂMBITO ESTADUAL ... 51

ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA: ALTERA A PORT. CAT Nº 55/2009 – QUE DISPÕE SOBRE A EMISSÃO DO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO – CT-e E DO DOCUMENTO AUXILIAR – DACTE – PORT. CAT Nº 78, DE 30/08/2017 ... 51

ICMS: CONSIGNAÇÃO MERCANTIL NAS OPERAÇÕES INTERNAS COM MERCADORIAS SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – DN CAT Nº 5, DE 20/09/2017... 52

(3)

2

ICMS: OPERAÇÕES COM SOFTWARE POR MEIO DE TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA DE DADOS (

DOWNLOAD OU STREAMING) – INCIDÊNCIA – DN CAT Nº 4, DE 20/09/2017... 55

ASSUNTOS - ÂMBITO MUNICIPAL - SP ... 56

EXPEDIENTE: ALTERAÇÕES – DISPÕE SOBRE O FUNCIONAMENTO DAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES NO ANO DE 2017 – DEC. Nº 57.898, DE 22/09/2017 ... 56

ASSUNTOS - ÁREAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA ... 57

TRABALHISTA ... 57

NOVAS REGRAS TRABALHISTAS PODEM REDUZIR CUSTOS DA EMPRESA EM MAIS DE 60% - INFORMATIVO ... 57

PORTARIA ESTABELECE NOVAS REGRAS PARA JORNADA DE TRABALHO REDUZIDA – INFORMATIVO ... 58

REMUNERAÇÃO DE FUNDOS: INSTITUI A TAXA DE LONGO PRAZO (TLP) – SOBRE O FUNDO DE PARTICIPAÇÃO PIS-PASEP, DO AMPARO AO TRABALHADOR (FAT), DA MARINHA MERCANTE (FMM) E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS – LEI Nº 13.483, DE 21/09/2017 ... 59

SRT: REVOGA A ORDEM DE SERVIÇO Nº 01/2013 – E ESTABELECE NOVOS PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO AO PÚBLICO NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO – IN SRT Nº 21, DE 20/09/2017... 62

PREVIDENCIÁRIA ... 65

NOTA TÉCNICA - EFD-REINF RETENÇOES NA FONTE – INFORMATIVO ... 65

ESPAÇO CULTURA E CIDADANIA... 66

“VOCÊ É MUITO QUALIFICADO PARA O CARGO” – ARTIGO – LIVIA ANTONELLI ... 66

“DESCUMPRIMENTO DE CONTRATO – STJ HOMOLOGA SENTENÇA DE US$ 2 MILHÕES DE TRIBUNAL ARBITRAL INGLÊS” – ARTIGO ... 67

“TERMOS DE USO DO PORTAL e – CIDADANIA” – INFORMATIVO... 68

(4)

3

ASSUNTOS - ÂMBITO FEDERAL

CAFIR: CADASTRO DE IMÓVEIS RURAIS – PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO, CONFORME DISPOSIÇÕES APROVADAS PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.467/14

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR) - Conceito 3. Inscrição - Contribuintes Obrigados

3.1. Titularidade 4. NIRF

5. Situação Cadastral

5.1. Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral 6. Atos Cadastrais

6.1. DIAC

6.2. Pessoa obrigada a apresentar o DIAC 6.3. DECIR

6.4. Procedimento simplificado de alteração cadastral 7. Atos Cadastrais de Ofício

7.1. Competência para praticar os atos cadastrais de ofício 8. Procedimentos para Efetuar a Inscrição

8.1. NIRF

8.2. Contribuinte apto a solicitar a inscrição 8.3. Área de posse por simples ocupação

8.4. Endereço para intimação ou comunicação referente ao ITR 8.5. Inscrição do imóvel rural imune ou isento

8.6. Imóvel rural em condomínio ou em composse 8.7. Inscrição do imóvel na sucessão causa mortis 9. Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR)

1. INTRODUÇÃO

O Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR) é administrado pela Receita Federal do Brasil (RFB), observada a legislação pertinente e, em especial, o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterada pelas Instruções RFB nºs 1.582/15 e 1.725/17.

Nesta oportunidade, examinaremos os aspectos relativos ao Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR), no que tange à obrigatoriedade da inscrição, à documentação necessária e aos procedimentos a serem observados para solicitar a referida inscrição perante a Secretaria da Receita Federal, com fundamento na Instrução em comento e na Lei nº 9.393/96.

Em breve, serão atualizados os procedimentos relativos à atualização de dados cadastrais e ao cancelamento ou à baixa da inscrição do imóvel no referido CAFIR.

Nota Editorial

Procedimentos a serem observados caso ocorram as hipóteses de alterações, cancelamento ou reativação da referida inscrição no CAFIR, cujo fundamento encontra-se na mencionada Instrução Normativa, veja o Manual de Procedimentos Cenofisco nº 42/17.

2. CADASTRO DE IMÓVEIS RURAIS (CAFIR) - CONCEITO

No Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR), são registradas as informações cadastrais dos imóveis rurais, obtidas por meio da inscrição do imóvel rural ou da Declaração do Imposto

(5)

4

sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). Integrarão o referido cadastro as informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, do seu titular e, se for o caso, dos condôminos e compossuidores (art. 1º, parágrafo único, da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Conforme a Lei nº 9.393/96 e o art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do Município, ainda que, em relação a alguma parte do imóvel, o sujeito passivo detenha apenas a posse.

É considerada área contínua a área total do prédio rústico, mesmo que fisicamente dividida por rua, estrada, rodovia, ferrovia ou por canal ou curso de água. A expressão "área contínua" tem o sentido de continuidade econômica, de utilidade econômica e de aproveitamento do imóvel rural.

Assim, se uma pessoa adquiriu dois, três ou quatro imóveis, de dois, três ou quatro proprietários diversos, mediante escrituras públicas distintas, os respectivos bens são unidades autônomas para o Código Civil e para a Lei de Registros Públicos, com matrículas próprias, mas para a legislação do ITR é considerado um único imóvel, desde que suas áreas sejam contínuas.

A zona rural do município é aquela situada fora da zona urbana definida em lei municipal, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 32 da Lei nº 5.172/66 - Código Tributário Nacional (§ 1º do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

A parcela, menor unidade territorial passível de ser cadastrada, é definida como uma parte da superfície terrestre cujos limites e confrontações estejam devidamente descritos no documento que formaliza a sua existência, que não apresente interrupções físicas ou de direito em sua extensão (§ 2º do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela instrução Normativa RFB nº 1.582/15).

É vedada a indicação de área menor que a área da parcela para compor o imóvel rural (§ 3º do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Caso a área de imóvel registrado em uma única matrícula ou transcrição no Cartório de Registro de Imóveis ou a área de posse contínua do mesmo titular esteja localizada em zona urbana e zona rural, concomitantemente, só é cadastrada no CAFIR a parcela localizada na zona rural (§ 4º do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

3. INSCRIÇÃO - CONTRIBUINTES OBRIGADOS

Nos termos do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, todos os imóveis rurais devem ser inscritos no CAFIR, inclusive os que gozam de imunidade ou de isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Cabe observar que, conforme o referido ato normativo, a inscrição do imóvel rural no CAFIR e os efeitos dela decorrentes não geram qualquer direito de propriedade, domínio útil ou posse.

3.1. Titularidade

Denomina-se como titular o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título das parcelas que compõem o imóvel rural, em nome de quem é efetuado o cadastro no CAFIR (art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Proprietário é aquele que tem a faculdade de usar, gozar e dispor de parcela que compõe o imóvel rural, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha (§ 1º do art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17).

Titular do domínio útil ou enfiteuta é aquele a quem foi atribuído, pelo senhorio direto, domínio útil de parcela que compõe o imóvel rural (§ 2º do art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15).

Possuidor a qualquer título é aquele que tem a posse plena, sem subordinação, também chamada de posse com animus do-mini, de parcela que compõe o imóvel rural (§ 3º do art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15). Deve ser indicado como titular no CAFIR (§ 4º do art. 5º da Instrução Normativa RFB nº

(6)

5 1.467/14):

a) o usufrutuário, vedada a indicação do nu-proprietário;

b) o fiduciário, em caso de propriedade fideicomissária, sendo vedada a indicação do fideicomissário enquanto não tiver ocorrido a transferência da propriedade em razão do implemento da condição;

c) o condômino ou compossuidor escolhido conforme as regras estabelecidas pelo art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14;

d) o espólio, até a data da partilha ou adjudicação, conforme regra disposta no art. 21 da citada Instrução Normativa;

e) o devedor fiduciante, em caso de alienação fiduciária de coisa imóvel, sendo vedada a indicação do credor fiduciário, até que, tendo ocorrido a consolidação da propriedade, este último venha a ser imitido na posse do bem, nos termos do § 8º do art. 27 da Lei nº 9.514/97; ou

f) o concessionário de direito real de uso, nos termos do art. 7º do Decreto-Lei nº 271/67, inclusive quando beneficiário do programa de reforma agrária, nos termos do art. 18 da Lei nº 8.629/93.

É vedada a indicação como titular do imóvel rural no CAFIR de pessoa que explore o imóvel sob contrato de arrendamento, meação, parceria ou comodato, ou concessão administrativa de uso, inclusive, nesse último caso, quando beneficiário do programa de reforma agrária, nos termos do art. 18 da Lei nº 8.629/93.

Em caso de sequestro, arresto ou penhora do imóvel por determinação judicial, é vedada a indicação do fiel depositário como titular do imóvel rural no CAFIR.

4. NIRF

No ato de inscrição será atribuído ao imóvel rural o Número do Imóvel na Receita Federal (NIRF) (art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Para fins da integração foi criada a seção "Vincular Nirf" na Declaração para Cadastro de Imóveis, prevista no art. 7º da Instrução Normativa INCRA nº 82/15, para vincular o Número do Imóvel na Receita Federal (NIRF) ao Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), conforme art. 1º, § 1º, da Instrução Normativa Conjunta RFB/INCRA nº 1.581/15.

O procedimento de vinculação mencionado é aquele descrito no Manual do SNCR, disponível no sítio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) na internet, no endereço www.incra.gov.br (art. 1º, § 2º, da Instrução Normativa Conjunta RFB/INCRA nº 1.581/15).

5. SITUAÇÃO CADASTRAL

Conforme art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, o cadastro do imóvel rural no CAFIR será considerado:

a) ativo;

b) pendente; ou c) cancelado.

Conforme § 1º do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14 é considerado pendente o cadastro do imóvel rural em que for verificada pelo menos uma das seguintes situações:

a) inconsistência de dados cadastrais; ou

b) omissão na apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) e dos documentos que a compõem, na forma estabelecida pelos atos normativos da RFB, que tratam da matéria, observado, ainda, o disposto no art. 6º da Lei nº 9.393/96; ou

Nota Editorial

O art. 6º da Lei nº 9.393/96 estabelece o seguinte:

"Art. 6º - O contribuinte ou o seu sucessor comunicará ao órgão local da Secretaria da Receita Federal (SRF), por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR - DIAC, as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel, bem como qualquer alteração ocorrida, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal.

(7)

6

§ 1º - É obrigatória, no prazo de sessenta dias, contado de sua ocorrência, a comunicação das seguintes alterações:

I - desmembramento; II - anexação;

III - transmissão, por alienação da propriedade ou dos direitos a ela inerentes, a qualquer título;

IV - sucessão causa mortis; V - cessão de direitos;

VI - constituição de reservas ou usufruto.

§ 2º - As informações cadastrais integrarão o Cadastro de Imóveis Rurais - CAFIR, administrado pela Secretaria da Receita Federal, que poderá, a qualquer tempo, solicitar informações visando à sua atualização.

§ 3º - Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 4º, o contribuinte poderá indicar no DIAC, somente para fins de intimação, endereço diferente daquele constante do domicílio tributário, que valerá para esse efeito até ulterior alteração".

c) inobservância dos procedimentos previstos em ato normativo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e da RFB no âmbito do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), previsto no § 2º do art. 1º da Lei nº 5.868/72, incluído pela Lei nº 10.267/01 (art. 6º, inciso III, da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15).

O cadastro do imóvel rural classificado na situação pendente passará à condição de imóvel rural ativo, desde que sanadas as causas que provocaram sua pendência cadastral (§ 2º do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

É considerado cancelado o cadastro do imóvel rural que tenha sido objeto de ato cadastral previsto no inciso IV do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, ou seja, ato de cancelamento de inscrição (§ 3º do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

5.1. Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral

Em conformidade com o disposto no art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, o Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral contém as seguintes informações:

1. referente ao imóvel: a) NIRF; b) nome; c) área total; d) endereço de localização; e) situação cadastral;

f) código do imóvel rural no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), caso conste essa informação no CAFIR (alínea alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15).

2. referentes ao titular:

a) nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

b) telefone;

c) endereço de correspondência; d) endereço no CPF ou CNPJ;

e) nome e CPF do inventariante, quando aplicável; f) nome e CPF do representante legal, quando aplicável;

g) nome, CPF ou CNPJ e participação percentual dos condôminos, no caso de condomínio ou composse;

3. referentes à condição de imunidade e isenção do imóvel rural para fins de tributação do ITR (incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15):

(8)

7 b) motivo;

c) data fim;

d) exercícios com imunidade ou isenção.

O Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral em versão simplificada, com as informações citadas no item 1, letras "a" a "f", e no item 2, letras "a" e "g", ressalvada a omissão parcial do número de inscrição do titular e dos condôminos no CPF, ficará disponível para consulta pública no sítio da RFB na internet, no endereço: http://www.receita.fazenda.gov.br (§ 1º do art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17).

O Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral em suas formas completa e simplificada será emitido conforme os modelos constantes, respectivamente, dos Anexos I e II da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14.

6. ATOS CADASTRAIS

Conforme art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, são atos cadastrais no CAFIR: a) inscrição;

b) alteração de dados cadastrais;

c) alteração de titularidade por alienação total; d) cancelamento; e

e) reativação.

O ato cadastral descrito na letra "b" será realizado mediante o processamento da Declaração para Cadastro Rural (DCR) do SNCR, para os imóveis rurais que já se submeteram ao procedimento de vinculação entre o código do imóvel no SNCR e o NIRF, na forma estabelecida pela Instrução Normativa Conjunta RFB/INCRA nº 1.581/15 (§ 1º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17). Caso o procedimento de vinculação mencionado ainda não tenha sido concluído para imóvel que esteja a ele obrigado, os atos cadastrais descritos nas letras "a" e "b" serão realizados mediante o processamento da DCR do SNCR, cumulado com a realização da vinculação e a emissão de NIRF, se for o caso, no sistema eletrônico online do CNIR, disponível no endereço www.cadastrorural.gov.br (§ 2º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17).

Ato complementar à Instrução Normativa nº 1.467/14, expedido no exercício da competência atribuída nos termos do art. 30 da referida Instrução Normativa, disciplinará procedimento simplificado de alteração cadastral para suprir a ausência de dado a ser informado ao CAFIR, que eventualmente não seja passível de atualização mediante processamento da DCR do SNCR (§ 3º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17)

A realização dos atos cadastrais previstos nas letras "a" e "b", nas condições estabelecidas, dispensa a apresentação da solicitação disciplinada no Capítulo VI da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14 (§ 4º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17).

Ressalvadas as hipóteses previstas na Instrução Normativa nº 1.467/14, no art. 13, que trata do ato cadastral de ofício, e no inciso I do art. 29, que dispõe sobre a aplicação provisória das regras e dos procedimentos relativos aos atos cadastrais decorrentes do processamento da DITR, os quais serão regidos pelos atos normativos da RFB que tratam especificamente da matéria, os atos cadastrais serão realizados em decorrência de solicitação do interessado (§ 5º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17)

6.1. DIAC

Para solicitar os atos cadastrais no CAFIR, é necessário o preenchimento e a transmissão do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC), por meio de aplicativo disponível no sítio da RFB na internet, no endereço: http://www.receita.fazenda.gov.br (art. 9º

(9)

8 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

O DIAC deve ser transmitido no prazo de 60 dias a partir da ocorrência do evento que ensejar a realização do ato cadastral (veja o tópico 6 deste trabalho).

Nota Editorial

O Ato Declaratório Executivo COCAD nº 1/14 regulamenta as disposições da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14 e estabelece que as unidades descentralizadas da RFB estão autorizadas a recepcionar as solicitações cadastrais no CAFIR mediante a utilização do formulário DIAC constante no Anexo IV da Instrução Normativa nº 1.467/14, em qualquer situação e a critério do solicitante.

6.2. Pessoa Obrigada a Apresentar o DIAC

São obrigados a apresentar o DIAC:

a) o titular, seu representante legal ou o responsável pelo crédito tributário do ITR, nos termos dos arts. 128 e 133 do CTN, ressalvadas as hipóteses da letra "b";

b) aquele que alienou, renunciou ou perdeu a propriedade, a posse ou o domínio útil para o ato de:

b.1) alteração de titularidade por alienação total, conforme previsto no caput do art. 24 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14; ou

b.2) cancelamento nas situações previstas nos incisos II a VI do caput do art. 25 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14.

É facultada a apresentação do DIAC:

a) pelo adquirente do imóvel rural, para o ato de cancelamento nas situações previstas nos incisos II a V do caput do art. 25 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14; ou

b) por aquele que constar no CAFIR indevidamente como titular, condômino ou compossuidor, para quaisquer dos atos cadastrais que visem regularizar a situação indevida.

A apresentação espontânea do DIAC fora do prazo mencionado no subtópico 6.1 sujeita a pessoa obrigada à solicitação do ato cadastral à multa prevista no art. 7º da Lei nº 9.393/96.

6.3. DECIR

A transmissão do DIAC, por meio do aplicativo disponível no sítio da RFB na internet, resultará na emissão do Documento de Entrada de Dados Cadastrais do Imóvel Rural (DECIR), conforme modelo constante do Anexo III da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14 (art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

No prazo de 60 dias, contado a partir da transmissão do DIAC, o DECIR deverá ser apresentado (§ 1º do art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14):

a) por remessa postal para a unidade administrativa da RFB, em cuja circunscrição está incluído o município de localização do imóvel rural; ou

b) por entrega direta em unidade de atendimento da RFB.

No DECIR constarão o número de recibo e o de identificação da solicitação e, se for o caso, as declarações previstas nos Anexos VI e VII da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14.

Os números de recibo e de identificação serão utilizados para consulta ao andamento e ao resultado da solicitação no aplicativo mencionado anteriormente.

O DECIR deve ser assinado pela pessoa que apresentou o DIAC, ou por seu representante legal. Entretanto, se essa pessoa não souber ou não puder assinar:

a) deverá apor a sua digital no DECIR, na presença do servidor da RFB; ou b) será representada por mandatário constituído por instrumento público.

Para fins da realização do ato cadastral no CAFIR, aplicam-se as disposições deste subtópico a qualquer outro documento produzido pela pessoa que apresentou o DIAC, ou por seu representante legal, inclusive os previstos nos Anexos IV a X da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14.

6.3.1. Documentação

O DECIR deverá ser apresentado acompanhado da documentação (art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14):

(10)

9

a) prevista nos Anexos V a IX da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, quando exigível;

b) de identificação da pessoa que assinar o DECIR e das que firmarem quaisquer outros documentos particulares apresenta-dos, sendo dispensado o documento de identificação na hipótese de reconhecimento de firma em cartório;

c) que comprove a capacidade do signatário para representar legalmente a pessoa indicada no § 4º do art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14;

d) que comprove o ato ou fato que enseja a realização do ato cadastral, conforme Anexo X do ato normativo em comento, ressalvando-se que os documentos de identificação ali citados não exaurem a possibilidade de comprovação por outros meios de provas admitidos em direito. A entrega de documentos deve ser realizada em formato digital, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.412/13, na hipótese de o titular indicado estar obrigado a essa forma de apresentação de documentos à RFB, independentemente das condições pessoais de eventuais condôminos ou compossuidores do imóvel rural (§ 1º do art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17).

Nas demais situações, faculta-se a entrega de documentos em formato digital ou em suporte físico, e, nesta última hipótese, o documento deve ser encaminhado em cópia autenticada ou, se entregue diretamente à unidade de atendimento da RFB, pode ser apresentado em cópia simples, acompanhado do respectivo original, para cotejo da cópia com o original pelo servidor da RFB (§ 2º do art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17).

É dispensada a apresentação de documento para comprovar código do imóvel rural no SNCR, tendo em vista a disponibilidade dessa informação no sistema eletrônico online do CNIR (§ 3º do art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.725/17).

Conforme art. 12 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, a solicitação constante do DIAC será apreciada à vista da -documentação apresentada e terá como resultado uma das seguintes situações:

a) deferida; b) indeferida; ou c) alterada de ofício.

O resultado da solicitação será registrado no aplicativo existente no sítio da RFB, na internet, ficando disponível para consulta mediante utilização dos números de recibo e de identificação, sendo o solicitante considerado cientificado do resultado na forma prevista no Decreto nº 70.235/72, para intimação por meio eletrônico (§ 1º do art. 12 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Caso a solicitação seja deferida, o Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral ficará disponível para impressão.

Caso a solicitação seja indeferida, o motivo do indeferimento será exibido no aplicativo mencionado, cabendo, nessa hipótese, a apresentação de nova solicitação para corrigir as pendências apontadas.

A solicitação alterada de ofício é regulada pelo Capítulo VII da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, que dispõe sobre os atos cadastrais de ofício.

6.4. Procedimento Simplificado de Alteração Cadastral

O Ato Declaratório Executivo COCAD nº 6/17 estabelece procedimento simplificado de atualização cadastral no CAFIR previsto no § 3º do art. 8º da Instrução Normativa RFB 1.467/14.

A alteração de dados no Cadastro de Imóveis Rurais -(CAFIR) deve ser realizada prioritariamente por meio da Declaração para Cadastro Rural (DCR) do Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), administrado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), nos casos em que foi realizado o procedimento de vinculação entre o Número do Imóvel na Receita Federal (NIRF) e o Código do Imóvel no INCRA, conforme previsto na

(11)

10 Instrução Normativa Conjunta RFB/INCRA nº 1.581/15.

Para os imóveis rurais que se enquadrem nessa situação, as unidades descentralizadas da RFB ficam também autorizadas a registrar no módulo Manutenção do Sistema CAFIR, mediante recepção do formulário DIAC ou da Declaração de Enquadramento de Imunidade ou Isenção, constantes dos Anexos IV e VIII da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, respectivamente, as informações referentes à imunidade ou à isenção do imóvel rural para fins de tributação do ITR.

O procedimento simplificado de alteração cadastral também poderá ser utilizado quando ocorrer falha técnica no serviço de alteração cadastral do CAFIR por meio da DCR.

7. ATOS CADASTRAIS DE OFÍCIO

O ato cadastral também poderá ser realizado de ofício no interesse da administração tributária (art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

A ciência do ato de ofício será efetivada:

a) na forma prevista no § 1º do art. 12 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, conforme mencionado no subtópico 6.3.1, se a pessoa a quem deva ser dada a ciência tiver utilizado o aplicativo de coleta disponível no sítio da RFB para apresentação da solicitação que deu origem ao ato cadastral de ofício;

b) por quaisquer das outras formas de intimação previstas no Decreto nº 70.235/72; ou

c) mediante publicação de Ato Declaratório Executivo (ADE) no sítio da RFB na internet, no endereço já mencionado, onde conste o NIRF, o nome, a área total e o município de localização do imóvel, a explicitação do ato cadastral realizado, a identificação da autoridade competente pelo ato e, se houver, o número do imóvel rural no SNCR do INCRA.

No caso de intimação por via postal, a correspondência será enviada ao endereço indicado para intimação no Ato de Inscrição.

7.1. Competência para Praticar os Atos Cadastrais de Ofício

É competente para praticar os atos cadastrais de ofício (§ 3º do art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14):

a) a autoridade administrativa da RFB com competência territorial sobre o município de localização do imóvel rural; e

b) o Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros da RFB, sem elidir a competência citada na letra "a".

8. PROCEDIMENTOS PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

Conforme o art. 14 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, a inscrição do imóvel rural no CAFIR deve ser solicitada por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC), por meio do qual é atribuído o Número do Imóvel na Receita Federal (NIRF) e será realizada nas seguintes hipóteses:

a) na primeira inscrição do imóvel rural não cadastrado no CAFIR;

b) na aquisição de área parcial de um imóvel rural ou de -áreas parciais confrontantes, de que resulte um novo imóvel rural;

c) na desapropriação de área total ou parcial de imóvel rural por necessidade de utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, promovida pelo Poder Público ou aquisição de área total ou parcial de imóvel rural pelo Poder Público, pelas suas autarquias e fundações, e pelas entidades privadas imunes;

d) na desapropriação de área total ou parcial de imóvel rural por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, seja ela promovida pelo Poder Público ou por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público;

e) na aquisição de área total ou parcial de imóvel rural decorrente de arrematação em hasta pública.

A inscrição por aquisição de área parcial será realizada quando uma ou mais parcelas de terras são desanexadas de imóvel rural, mesmo que não cadastrado no CAFIR, e passam a

(12)

11

constituir novo imóvel rural do adquirente que não for titular de outro imóvel rural limítrofe (§ 1º do art. 14 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Será observada a hipótese prevista na letra "a", quando a inscrição decorrer de reconhecimento de usucapião, ainda que exista NIRF anterior para a mesma área em nome da pessoa que perdeu a propriedade (§ 2º do art. 14 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14). Será realizada a inscrição na hipótese prevista nas letras "c" a "e", mesmo que exista NIRF anterior para a mesma área em nome da pessoa que alienou ou perdeu a propriedade (§ 3º do art. 14 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Não será realizada a inscrição nas situações indicadas no subtópico 8.1 a seguir, quando será atribuído o NIRF nas formas que serão nele especificadas.

8.1. NIRF

Será atribuído na ordem de prioridade, a seguir indicada, o NIRF (art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14):

a) do imóvel rural confrontante com área adquirida total ou parcialmente se a titularidade das parcelas de terra passar a ser da mesma pessoa;

b) da área usucapida que tiver sido, antes do reconhecimento da usucapião, inscrita no CAFIR pelo usucapiente ou por possuidor do qual ele tenha adquirido a posse de maneira derivada; c) existente para área adquirida totalmente, em conjunto ou não com áreas confrontantes entre si e de que resulte novo imóvel rural, exceto se a área total foi adquirida em decorrência de imissão prévia na posse, desapropriação, arrematação em hasta pública ou aquisição pelo Poder Público, suas autarquias e fundações ou pessoa jurídica imune.

Nas situações acima mencionadas, observando-se a aquisição de mais de uma área total do imóvel rural, será atribuído o NIRF (parágrafo único do art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14):

a) cadastrado no município em que se localize a sede do imóvel, caso ao menos duas das áreas adquiridas totalmente localizem-se em municípios distintos; e

b) referente à maior área adquirida totalmente, facultando-se a escolha de qualquer um deles no caso de igualdade de dimensão entre os de maior área.

8.2. Contribuinte Apto a Solicitar a Inscrição

O titular indicado no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.476/14 e no subtópico 3.1 deste trabalho é (art. 16 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14):

a) o adquirente, na hipótese de inscrição por aquisição de área parcial;

b) o Poder Público, suas autarquias e fundações, e a entidade privada imune, na hipótese de aquisição por essas entidades;

c) o expropriante, na hipótese de desapropriação ou imissão prévia na posse; ou d) o arrematante, na hipótese de aquisição por arrematação em hasta pública.

8.3. Área de Posse por Simples Ocupação

Na solicitação de inscrição cadastral de área de posse por simples ocupação, no caso de inexistência dos documentos citados no Anexo X da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, ou de outros documentos que comprovem a situação, o possuidor deverá apresentar declaração de posse, conforme modelo constante do Anexo VI do Ato Normativo em comento (art. 17 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

8.4. Endereço para Intimação ou Comunicação Referente ao ITR

No ato da inscrição cadastral será informado o endereço para fins de intimação ou de qualquer outro ato de comunicação referente ao ITR, que valerá até ulterior alteração do dado cadastral por uma das formas previstas na Instrução Normativa RFB nº 1.467/14 (art. 18 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

8.5. Inscrição do Imóvel Rural Imune ou Isento

A inscrição de imóvel rural imune ou isento será efetuada mediante declaração de enquadramento, sob as penas da lei, de situação que importe na imunidade ou isenção do imóvel rural com fins de tributação do ITR, conforme modelo constante do Anexo VIII da

(13)

12

Instrução Normativa RFB nº 1.467/14 (art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

8.6. Imóvel Rural em Condomínio ou em Composse

A situação em que alguém adquire parte de imóvel e não realiza a delimitação no título da parte adquirida é considerada (art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15):

a) condomínio, caso o instrumento de transferência tenha sido registrado no Cartório de Registro de Imóveis; ou

b) composse, nas demais situações.

Nas situações apresentadas anteriormente, o imóvel será cadastrado em nome (§ 1º do art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14):

a) do condômino administrador escolhido na forma prevista no art. 1.323 da Lei nº 10.406/02 (Código Civil);

b) do condômino com maior participação percentual na propriedade em comum, caso o administrador escolhido seja pessoa estranha ao condomínio, salvo deliberação condominial que indique o condômino em nome do qual o imóvel rural deva ser cadastrado no CAFIR;

c) do condômino que se apresentar perante a RFB como representante do condomínio, sem oposição dos demais, conforme previsto no art. 1.324 da Lei nº 10.406/02; ou

d) daquele escolhido, de ofício, pela RFB para representar o condomínio, quando não for possível aplicar as hipóteses acima descritas.

Além do condômino citado nas letras "a" a "d", constarão no CAFIR as informações a respeito dos demais condôminos, com a indicação da participação percentual de cada um deles no condomínio (§ 2º do art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

No caso de 12 ou mais condôminos, constarão no CAFIR o condômino indicado nas letras "a" a "d" e outros dez que serão os de maior participação percentual na propriedade em comum, sendo obrigatória a indicação de ao menos um condômino pessoa jurídica, se houver, mesmo que não esteja entre os dez maiores participantes (§ 3º do art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14). Nesse caso e na hipótese prevista na letra "b", a escolha dos condôminos com maior participação percentual em comum será indiferente no caso de igualdade de participação.

A hipótese descrita na letra "b", o administrador estranho ao condomínio, constará no CAFIR como seu representante legal (§ 4º do art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

As disposições descritas neste subtópico aplicam-se, no que couber, à composse (§ 6º do art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Nota Editorial

É vedada a inscrição de parte ideal de imóvel rural em condomínio ou composse (§ 7º do art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15).

8.7. Inscrição do Imóvel na Sucessão Causa Mortis

No caso de sucessão causa mortis, até a data de partilha ou adjudicação, o imóvel rural será cadastrado no CAFIR em nome do espólio, sendo vedada a inscrição da fração ideal (art. 21 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Para fins dos atos cadastrais, o espólio é representado pelo inventariante, no caso de inventário judicial ou arrolamento no qual tenha assumido o compromisso, ou pela pessoa indicada na escritura pública de inventário com poderes de inventariante.

Na falta de indicação da pessoa mencionada, o cônjuge meeiro, o companheiro, o sucessor a qualquer título, inclusive o cessionário do imóvel rural que tenha sido constituído por estrutura pública de cessão de direitos hereditários, ou o testamenteiro na posse e administração do imóvel rural, poderá, nessa condição e sob a sua responsabilidade, efetuar a solicitação do ato cadastral (§ 2º do art. 21 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14).

Efetuada a partilha, se não tiver ocorrido a delimitação no título das partes adquiridas, o NIRF passará para o condomínio ou composse formado por aqueles que receberam frações ideais

(14)

13

como pagamento de herança, legado ou meação (§ 3º do art. 21 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.582/15).

9. CADASTRO NACIONAL DE IMÓVEIS RURAIS (CNIR)

A Instrução Normativa Conjunta RFB/INCRA nº 1.581/15 estabelece a obrigatoriedade de atualização cadastral no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e no Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR), visando propiciar a integração entre os referidos sistemas cadastrais com a finalidade de estruturação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR).

Para fins dessa integração, foi criado o serviço "Vincular Nirf" no sistema eletrônico online do CNIR, disponível no sítio do Cadastro Rural na internet, no endereço www.cadastrorural.gov.br. O procedimento de vinculação é o descrito no Manual do CNIR, disponível no referido site. Esse procedimento dispensa a apresentação de solicitação de atos cadastrais perante o CAFIR, pois a atualização dos dados do imóvel rural será feita de forma automática com base nas informações prestadas por meio da Declaração para Cadastro Rural (DCR) do SNCR

Importa destacar que o procedimento e o prazo para vinculação de imóvel com área total menor ou igual a 50 hectares serão estabelecidos em ato normativo específico.

Cada imóvel cadastrado no SNCR deverá ser vinculado a um único imóvel cadastrado no CAFIR, exceto nas situações a seguir especificadas:

a) fica dispensado de efetuar a vinculação o imóvel:

a.1) declarado no SNCR com a área total inserida no perímetro urbano do município; a.2) indicado no CAFIR como imóvel descaracterizado por perda de destinação rural;

b) a vinculação de um imóvel no SNCR a mais de um imóvel cadastrado no CAFIR será admitida caso seja comprovado que o perímetro urbano do município provocou a descontinuidade do imóvel cadastrado no SNCR, resultando em mais de uma parcela localizada em zona rural;

c) a vinculação de um imóvel no CAFIR a mais de um imóvel cadastrado no SNCR será admitida:

c - 1) quando ficar comprovado que a perda de destinação rural, nos termos do Capítulo VI da Instrução Normativa INCRA nº 82/15, de alguma parcela componente do imóvel rural cadastrado no CAFIR tenha provocado sua descontinuidade resultando em mais de um imóvel cadastrado no SNCR; ou

c - 2) quando, sobre parcelas limítrofes de proprietários distintos, tenha sido constituído direito real de usufruto, em favor de um mesmo usufrutuário.

Se o imóvel na situação descrita na letra "a.1" estiver cadastrado no CAFIR, a inscrição deverá ser cancelada, conforme previsto no inciso I do art. 25 da Instrução Normativa RFB nº 1.467, de 22/05/2014.

Se o imóvel na situação mencionada na letra "a.2" estiver cadastrado no SNCR, a inscrição deverá ser cancelada, conforme previsto no inciso III do art. 11 da Instrução Normativa INCRA nº 82/15.

O prazo final para realização da atualização cadastral foi fixado para até 31/12/2016 para imóveis com área maior que 50 ha.

A falta da vinculação referida, decorrido o prazo mencionado, sujeita o imóvel rural, a partir de 01/01/2017, à situação de pendência cadastral no CAFIR, conforme o inciso III do § 1º do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.467/14, e à seleção no SNCR para fins de inibição da emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR).

FONTE: Cenofisco – 19/09/2017

(15)

14

CONGRESSO NACIONAL: PRORROGA A MP Nº 792/2017 – QUE INSTITUI NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, O PROGRAMA DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO E OUTROS ASSUNTOS – ATO CN Nº 50, DE 21/09/2017

Prorroga a Medida Provisória nº 792, de 26 de julho de 2017 , publicada no Diário Oficial da União do dia 27 do mesmo mês e ano, que "Institui, no âmbito do Poder Executivo federal, o Programa de Desligamento Voluntário, a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e a licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia, destinados ao servidor da administração pública federal direta, autárquica e fundacional", pelo período de sessenta dias.

O Presidente da Mesa do Congresso Nacional, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de 2002-CN ,

Faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Federal , com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001 , a Medida Provisória nº 792, de 26 de julho de 2017 , publicada no Diário Oficial da União do dia 27 do mesmo mês e ano, que "Institui, no âmbito do Poder Executivo federal, o Programa de Desligamento Voluntário, a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e a licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia, destinados ao servidor da administração pública federal direta, autárquica e fundacional", tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.

Congresso Nacional, 21 de setembro de 2017 Senador EUNÍCIO OLIVEIRA

Presidente da Mesa do Congresso Nacional

FONTE: Diário Oficial da União – 22/09/2017

______________________________Fim de Matéria__________________________________

CONGRESSO NACIONAL: PRORROGA A MP Nº 793/2017 – QUE INSTITUI O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA RURAL JUNTO À SRFB E À PGFN – ATO CN Nº 51, DE 21/09/2017

Prorroga a Medida Provisória nº 793, de 31 de julho de 2017 , publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de agosto do mesmo ano, que "institui o Programa de Regularização Tributária Rural junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional", pelo período de sessenta dias.

O Presidente da Mesa do Congresso Nacional, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de 2002-CN ,

Faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Federal , com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001 , a Medida Provisória nº 793, de 31 de julho de 2017 , publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de agosto do mesmo ano, que "Institui o Programa de Regularização Tributária Rural junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional", tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.

Congresso Nacional, 21 de setembro de 2017 Senador EUNÍCIO OLIVEIRA

Presidente da Mesa do Congresso Nacional

FONTE: Diário Oficial da União – 22/09/2017

(16)

15

CONTABILIDADE: IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS PARA REVENDA – CONTABILIZAÇÃO – PROCEDIMENTO

SUMÁRIO

1. Considerações Iniciais 2. Custo de Aquisição 3. Dados para o Exemplo 3.1. Dados iniciais

3.2. Desembaraço aduaneiro

3.3. Quadro demonstrativo dos impostos e contribuições 4. Contabilização

4.1. Contabilização da DI em 01/10/2017 4.2. Variação cambial em 31/10/2017

5. Variação Cambial Negativa em 30/11/2017

5.1. Demonstrativo do saldo da conta importação em andamento 6. Transferência para Estoque

6.1. Contabilização dos impostos e contribuições 6.2. Nota fiscal de entrada

7. Impostos Recuperáveis por meio de Crédito na Escrita Fiscal 8. Créditos do PIS/PASEP e da COFINS

9. Variação Cambial em 30/12/2017

10. Pagamento do Fornecedor Estrangeiro em 30/12/2017 11. Saldos Contábeis

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A globalização e a abertura de fronteiras já há muito tornaram a importação um processo alternativo e comum para aquisição de mercadorias, seja para o ativo imobilizado, para consumo ou para os estoques, é adotado por qualquer pessoa jurídica que prefira importar a adquirir no mercado interno. É oportuno acrescentar que a pessoa física somente poderá importar mercadorias, em quantidades que não revelem prática de comércio, desde que não se configure habitualidade.

Dessa forma, a mercadoria que ingresse no País, importada a título definitivo ou não, sujeita-se ao despacho aduaneiro de importação, que será processado com base em declaração

formulada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), salvo exceções, observado o disposto na Instrução Normativa SRF nº 680/06 e suas alterações.

Nesse trabalho mostraremos a contabilização relativa à importação de mercadorias para estoque, onde haverá a incidência tributária normal para o tipo de operação.

Por não ser pertinente a esse Manual de Procedimentos, não abordaremos matérias

específicas, tais como: composição da base de cálculo de cada tributo; regras de incidência, etc.

2. CUSTO DE AQUISIÇÃO

Por definição legal o custo de aquisição compreende:

a) o transporte e o seguro até o estabelecimento do contribuinte; b) os tributos devidos na aquisição ou importação;

c) os gastos com desembaraço aduaneiro.

É indispensável ressaltar que não se incluem no custo de aquisição os impostos recuperáveis por meio de créditos na escrita fiscal. Como exemplo podemos citar o ICMS e o IPI, cuja contabilização deve ser efetuada em harmonia com os respectivos livros fiscais.

Nota Editorial

1ª) Quando houver aquisição entre pessoas ligadas, deverão ser observadas também as regras do Preço de Transferência, cabendo ressaltar que os custos, despesas e encargos

(17)

16

relativos a bens, serviços e direitos constantes dos documentos de importação ou de aquisição, nas operações efetuadas com pessoa vinculada, somente serão dedutíveis na determinação do lucro real até o valor que não exceda ao respectivo preço de transferência, determinado segundo critérios estabelecidos pela legislação específica.

2ª) Os créditos do PIS/PASEP e da COFINS, embora não sejam recuperáveis por meio da escrita fiscal, seus efeitos contábeis estão comentados no item 8, desse trabalho.

3. DADOS PARA O EXEMPLO

Para o desenvolvimento desse trabalho consideraremos as informações seguintes.

3.1. Dados Iniciais

a) Número da DI: 123.456 b) Data: 01/10/2017

c) Objeto: Componentes de máquinas e equipamentos para revenda d) Classificação Fiscal - NCM 8485.90.00

e) Valor da importação em 01/10/2017: e.1) em R$ 23.407,00

e.2) em US$ 10.000,00

f) Data do efetivo pagamento ao fornecedor estrangeiro: 30/12/2017 g) Data do recebimento da mercadoria: 30/11/2017

h) Moeda contratada: Dólar americano i) Cotação da moeda em:

i.1) 01/10/2017: R$ 2,3407 i.2) 31/10/2017: R$ 2,4216 i.3) 30/11/2017: R$ 2,1355 i.4) 30/12/2017: R$ 2,3900

j) A importadora é tributada por meio do lucro real.

3.2. Desembaraço Aduaneiro

O desembaraço aduaneiro é a fase em que será exigido pelo Fisco competente o recolhimento dos impostos e contribuições a que a mercadoria importada estiver sujeita, considerando para isso sua classificação fiscal. Dessa forma, as mercadorias enquadradas na NCM supracitadas estão sujeitas aos seguintes tributos e respectivas alíquotas, além do transporte e do seguro: a) Imposto de Importação (I.I.): 14% (Decreto nº 6.759/09);

b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): 10% (Decreto nº 8.950/16); c) Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS): 18% (Decreto nº 45.490/00); d) PIS/PASEP-Importação:2,10% (Lei nº 10.865/04);

e) COFINS-Importação:9,65% (Lei nº 10.865/04);

f) Outros impostos e taxas (estimados, inclusive o seguro): 5%; e g) Transporte: R$ 1.500,00.

3.3. Quadro Demonstrativo dos Impostos e Contribuições

Impostos/

Contribuições Alíquota (%) Valor R$ I.I. 14 2.989,70 IPI 10 2.135,50 ICMS 18 3.843,90 PIS/PASEP 2,10 448,46 COFINS 9,65 2.060,76 Outros 5 1.067,75 Total - 12.546,07

A legislação específica de cada imposto ou contribuição determina a respectiva composição da base de cálculo. Em nosso exemplo, cujo objetivo é demonstrar somente a contabilização, consideramos como base de cálculo, para determinação dos impostos e das contribuições, o

(18)

17

valor de R$ 21.355,00, que corresponde ao valor da importação na data do desembaraço (30/11/2017).

4. CONTABILIZAÇÃO

A contabilização da aquisição de mercadorias adquiridas no exterior (importação) implica maior formalidade do que a contabilização das mercadorias adquiridas no mercado interno, haja vista as implicações relativas a tributos, desembaraço aduaneiro, transporte, etc.

Além disso, as aquisições do exterior, normalmente contratadas em moeda estrangeira, estão sujeitas aos efeitos da variação do câmbio entre a data da contratação da importação e seu efetivo pagamento. Esta variação de câmbio, por interferir no resulta-do, deve ser reconhecida no período a que competir, em obediência ao disposto no art. 273 do RIR/99.

Aqui, embora não obrigatório por imposição legal, é recomendável que seja aberta uma conta para cada importação. Esse procedimento proporcionará maior facilidade de controle, além de facilitar a conciliação e a composição do custo de cada importação.

Indispensável acrescentar que a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro que dispõe sobre os conceitos e fundamentos a serem utilizados e interpretados na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis e devem ser observados pelos contabilistas, no exercício da respectiva atividade, notadamente para registro de operações que interfiram no resultado.

Nota Editorial

A seguir reproduzimos o art. 273 do Decreto nº 3.000/99 (RIR/99):

"Art. 273. A inexatidão quanto ao período de apuração de escrituração de receita, rendimento, custo ou dedução, ou do reconhecimento de lucro, somente constitui fundamento para lançamento de imposto, diferença de imposto, atualização monetária, quando for o caso, ou multa, se dela resultar (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 5º):

I - a postergação do pagamento do imposto para período de apuração posterior ao em que seria devido; ou

II - a redução indevida do lucro real em qualquer período de apuração.

§ 1º - O lançamento de diferença de imposto com fundamento em inexatidão quanto ao período de apuração de competência de receitas, rendimentos ou deduções será feito pelo valor líquido, depois de compensada a diminuição do imposto lançado em outro período de apuração a que o contribuinte tiver direito em decorrência da aplicação do disposto no § 2º do art. 247 (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 6º).

§ 2º - O disposto no parágrafo anterior e no § 2º do art. 247 não exclui a cobrança de atualização monetária, quando for o caso, multa de mora e juros de mora pelo prazo em que tiver ocorrido postergação de pagamento do imposto em virtude de inexatidão quanto ao período de competência (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 7º, e Decreto-Lei nº 1.967, de 23 de novembro de 1982, art. 16)".

4.1. Contabilização da DI em 01/10/2017

O valor da importação em 01/10/2017 em moeda estrangeira, multiplicado pelo valor da cotação da moeda contratada nesta data resulta no valor a ser registrado na contabilidade a débito da conta importação em andamento, no ativo circulante e a crédito da conta de fornecedores estrangeiros, no passivo circulante.

Portanto temos:

- US$ 10.000,00 x R$ 2,3407 = R$ 23.407,00

O lançamento para registro desta operação, nesta data, pode ser o seguinte:

D Importação em Andamento Mercadorias para Revenda (Ativo Circulante) C Fornecedores Estrangeiros a Pagar (Passivo Circulante) R$ 23.407,00 Valor da importação de mercadorias conforme DI nº 123.456

Variação cambial do período - DI nº 123.456 Fornecedores Estrangeiros XYZ, Co.

(19)

18

Não é raro acontecer a importação sendo contratada em um mês e ser concluída a partir do mês seguinte. Nesta hipótese, a legislação de regência impõe o atendimento ao princípio da competência para reconhecimento da variação cambial ocorrida no período.

Pertinente e oportuno diferenciarmos aqui a variação cambial da variação monetária: a primeira é a variação do valor da nossa moeda, em relação às moedas estrangeiras; a segunda é a variação da nossa moeda em relação aos nossos próprios índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual.

Para verificarmos a variação cambial é necessário compararmos o valor devido, contratado na época (01/10/2017), com o valor devido na data do reconhecimento da variação cambial (31/10/2017).

Para isso, podemos fazer esta comparação da seguinte forma:

Datas Valor da Compra/Dívida (US$ ) Cotação da Moeda (R$ ) Valor da Dívida (R$ ) 31/10/2017 10.000,00 2,4216 24.216,00 01/10/2017 10.000,00 2,3407 (23.407,00) Variação do Período 10.000,00 0,0809 809,00

Como pode ser observado o valor da dívida em moeda nacional, aumentou em R$ 809,00 em razão da cotação da moeda estrangeira ser superior em R$ 0,0809 em relação a cotação anterior. Isto implica a necessidade de ajuste das contas contábeis envolvidas na operação.

O lançamento contábil para reconhecimento dessa variação cambial, em 31/10/2014, poderá ser o seguinte:

D Importação em Andamento Mercadorias para Revenda (Ativo Circulante)

C Fornecedores Estrangeiros a Pagar (Passivo Circulante) R$ 809,00

Variação cambial do período - DI nº 123.456 Variação cambial do período - DI nº 123.456 Fornecedores Estrangeiros XYZ, Co.

Importa observar que toda variação cambial, ocorrida a partir da data da contratação até a data do efetivo recebimento da mercadoria, conforme tópico 2, deverá ser contabilizada como custo desta, razão pela qual debitamos a conta de importação em andamento em contrapartida à conta de fornecedores estrangeiros.

5. VARIAÇÃO CAMBIAL NEGATIVA EM 30/11/2017

Pode acontecer de a variação cambial ser negativa. Isto ocorrerá na hipótese da cotação da moeda contratada se apresentar menor num momento futuro, do que a cotação num momento anterior.

Em nosso exemplo a cotação da moeda contratada nesta data corresponde a R$ 2,1355. A exemplo do item anterior, devemos cotejar o valor da dívida considerando a cotação da moeda nesta data com o valor registrado na contabilidade no mês anterior.

Portanto, a demonstração da variação cambial ocorrida, no mês de novembro, pode ser efetuada da seguinte forma:

Datas Valor da Compra/Dívida (US$ ) Cotação da Moeda (R$ ) Valor da Dívida (R$ ) 30/11/2017 10.000,00 2,1355 21.355,00 31/10/2017 10.000,00 (2,4216) (24.216,00) Variação do Período 10.000,00 (0,2861) (2.861,00)

Ocorrendo a variação cambial negativa, conforme demonstrado, obviamente o valor da dívida com fornecedores estrangeiros diminuirá, na mesma proporção o valor da conta

(20)

19

importação em andamento e o registro desse fato pode ser efetuado por meio do seguinte lançamento:

D Fornecedores Estrangeiros a Pagar (Passivo Circulante) C Importação em Andamento Mercadorias para Revenda (Ativo

Circulante) R$ 2.861,00

Variação cambial do período - DI nº 123.456 Variação cambial do período - DI nº 123.456 Fornecedores Estrangeiros XYZ, Co.

5.1. Demonstrativo do Saldo da Conta Importação em Andamento

Após os devidos registros contábeis relativos à variação cambial, caso haja, em 30/11/2017, a conta importação em anda-mento apresentará a seguinte movimentação e respectivo saldo:

Data Histórico Débito Crédito

01/10/2017 Valor referente Importação de mercadorias,

conforme DI nº 123.456, de 01/01/2014 R$ 23.407,00 31/10/2017 Variação cambial do período - DI nº 123.456 R$ 809,00 30/11/2017 Variação cambial do período - DI nº 123.456

R$ 2.861,00 Soma R$ 24.216,00 R$ 2.861,00 Saldo R$ 21.355,00

Vale observar que a conta fornecedores estrangeiros, contrapartida dessa, apresentará como saldo o mesmo valor posto que, até aqui, receberam os mesmos valores.

6. TRANSFERÊNCIA PARA ESTOQUE

Recebida a mercadoria em 30/11/2017, o passo contábil seguinte é providenciar sua transferência para a conta de estoques, no ativo circulante. Porém, antes disso devem ser observadas as formalidades pertinentes.

Toda mercadoria importada, antes de entrar fisicamente no estabelecimento importador, submete-se ao processo de desembaraço aduaneiro competente. Compõe-se este processo do pagamento dos impostos e contribuições a que a mercadoria importada estiver sujeita, conforme sua classificação fiscal.

6.1. Contabilização dos Impostos e Contribuições

O registro contábil do pagamento dos impostos e contribuições, por compor o custo de aquisição, deverá ser efetuado a débito da conta importação em andamento, em contrapartida à conta representativa das disponibilidades caixa ou bancos conta movimento. Aqui consideramos o pagamento efetuado por meio de banco.

Portanto, considerando o demonstrativo do tópico 3.3, temos:

D Importação em Andamento Mercadorias para Revenda (Ativo Circulante)

C Bancos conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 12.546,07 Valores pagos referente aos impostos e contribuições - DI nº 123.456.

(21)

20

6.2. Nota Fiscal de Entrada

Cumpridas as formalidades legais, inclusive o pagamento dos tributos, para o desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas, as mesmas são liberadas em favor do importador, cabendo a ele emitir a correspondente nota fiscal para acobertar o transporte da mercadoria da repartição aduaneira até o seu estabelecimento.

Considerando os dados que dispomos, na nota seriam consignadas as seguintes informações:

- Valor da mercadoria = R$ 21.355,00 conforme demonstrado no tópico 5.1; - Tributos incidentes = R$ 12.546,07 conforme demonstrado no tópico 3.3; - Total da Nota Fiscal de Entrada = R$ 33.901,07.

De posse da nota fiscal, a contabilidade fará o seguinte lançamento:

D Estoques de Mercadoria para Revenda (Ativo Circulante) C Importação em Andamento Mercadorias para Revenda (Ativo

Circulante) R$ 33.901,07

Transferência de importação em andamento para estoque conforme Nota Fiscal nº 123 - DI nº 123.456.

É indispensável ressaltar que após esse lançamento, a conta importação em andamento, relativa a esta importação, deverá apresentar saldo igual a zero. Além disso, doravante, esta conta não deverá receber qualquer lançamento futuro, principalmente se relativo à importação que fora transferida para estoques.

7. IMPOSTOS RECUPERÁVEIS POR MEIO DE CRÉDITO NA ESCRITA FISCAL

Já afirmado no item 2 supracitado, os impostos recuperáveis por meio de crédito na escrita fiscal não compõem o custo de aquisição. Dessa forma, considerando o fato de que o importador fará jus ao crédito do ICMS e do IPI, por meio de crédito nos respectivos livros fiscais, o lançamento para registro do referido crédito será o seguinte:

D IPI a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 2.135,50

D ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 3.843,90

C Estoques de Mercadoria para Revenda (Ativo Circulante) R$ 5.979,40 Apropriação de créditos fiscais conforme Nota Fiscal nº 123 e DI nº 123.456.

8. CRÉDITOS DO PIS/PASEP E DA COFINS

A Lei nº 10.865/04 instituiu a cobrança do PIS/PASEP e da COFINS sobre a importação de bens ou serviços, bem como as alíquotas de 2.10% e 9,65%, respectivamente. Esta exação, salvo as exceções legais, deve ser recolhida por ocasião do desembaraço da mercadoria importada. Em nosso exemplo ela foi recolhida junto com os demais impostos e contribuições pertinentes em 30/11/2017.

O art. 15 desta mesma lei autoriza as pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS pelo regime da não cumulatividade (Lucro Real), a descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às importações de bens adquiridos para revenda.

Dessa forma, embora referidos créditos não sejam recuperados por meio da escrita fiscal, contabilmente, por terem a mesma natureza, são classificados no mesmo grupo de contas, ou seja, a débito da respectiva conta, no ativo circulante.

Portanto, considerando os dados que constam no item 3.3, teremos o seguinte lançamento

(22)

21

D PIS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 448,46

D COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 2.060,76

C Estoques de Mercadoria para Revenda (Ativo Circulante) R$ 2.509,22 Apropriação de créditos fiscais conforme Nota Fiscal nº 123 e DI nº 123.456. Variação cambial do período - DI nº 123.456.

9. VARIAÇÃO CAMBIAL EM 30/12/2017

A variação cambial a ser contabilizada nesta data deverá seguir o mesmo critério utilizado anteriormente, contudo não pode ser esquecido o fato de que a mercadoria já foi recebida, portanto, para a contabilização da variação cambial não poderemos utilizar a conta de importação em andamento ou estoques, ambas pertencentes ao grupo do ativo circulante.

Desta feita, a conta a ser utilizada será uma conta de resultado, cuja nomenclatura poderá ser "Variação Cambial Passiva".

É oportuno ressaltar que nos termos do art. 377 do Decreto nº 3.000/99 (RIR/99), na determinação do lucro operacional poderão ser deduzidas as contrapartidas de variações monetárias de obrigações e perdas cambiais e monetárias na realização de créditos, observado o disposto no parágrafo único do art. 375 do Decreto nº 3.000/99. Por sua vez o parágrafo único do art. 375 do RIR/99, cuja matriz legal é art. 9º da Lei nº 9.718/98, que determina que as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual serão considerados, para efeitos da legislação do Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, como receitas ou despesas financeiras, conforme o caso.

Observamos ainda que, nos termos do art. 30 da Medida Provisória nº 2.158-35/01, a partir de 01/01/2002, as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, foram consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, bem assim na determinação do lucro da exploração, quando da liquidação da correspondente operação. Essas variações, conforme opção da pessoa jurídica, poderão ser consideradas segundo o regime de competência ou caixa, ressaltando-se que esta opção aplicar-se-á a todo o ano-calendário.

Nota Editorial

1ª) As receitas financeiras não são computadas na base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS das pessoas jurídicas sujeitas ao regime da não cumulatividade (Lucro Real), dessas contribuições.

2ª) Com advento do art. 79 da Lei 11.941/09, as receitas financeiras e as demais receitas auferidas não são computadas na base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS das pessoas jurídicas sujeitas ao regime da cumulatividade.

Dessa forma, em nosso caso temos nesta data:

Datas Valor da Compra/Dívida (US$ ) Quotação da Moeda (R$ ) Valor da Dívida (R$ ) 30/12/2017 10.000,00 2,3900 23.900,00 30/11/2017 10.000,00 2,1355 21.355,00 Variação do Período 10.000,00 0,2545 2.545,00

Identificado o valor da variação cambial, o lançamento contábil para reconhecê-la será o seguinte:

(23)

22

D Despesas Financeiras com Variação Cambial (Conta Resultado) R$ 2.545,00 C Fornecedores Estrangeiros a Pagar (Passivo Circulante) R$ 2.545,00 Variação cambial do período - DI nº 123.456 Fornecedores Estrangeiros XYZ, Co.

10. PAGAMENTO DO FORNECEDOR ESTRANGEIRO EM 30/12/2017

Resta contabilizarmos o pagamento da obrigação ao fornecedor estrangeiro XYZ, Co. cujo valor, nesta data, corresponde a:

Datas Valor da Compra/Dívida (US$ ) Quotação da Moeda (R$ ) Valor da Dívida (R$ ) 01/10/2017 10.000,00 2,3407 23.407,00 31/10/2017 10.000,00 2,4216 24.216,00 30/11/2017 10.000,00 2,1355 21.355,00 30/12/2017 10.000,00 2,3900 23.900,00

Portanto, o lançamento contábil pelo pagamento da importação, em 30/12/2014, será o seguinte:

D Fornecedores Estrangeiros a Pagar (Passivo Circulante) R$ 23.900,00 C Bancos conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 23.900,00 Pagamento referente DI nº 123.456 do Fornecedor Estrangeiros - XYZ, Co

11. SALDOS CONTÁBEIS

Terminada a operação, considerando os exemplos propostos, visualizaremos as seguintes contas e respectivos saldos:

Conta: Importação em Andamento - Mercadorias para Revenda - Ativo Circulante

Data Histórico Débito Crédito Saldo

01/10/20 17

Valor da importação de mercadorias conforme

DI nº 123.456 23.407,00

23.407,00 D 31/10/20

17 Variação cambial do período - DI nº 123.456 809,00

24.216,00 D 30/11/20

17 Variação cambial do período - DI nº 123.456

2.861,00 21.355,00 D 30/11/20

17

Valor pago referente impostos e

contribuições - DI nº 123.456 12.546,07

33.901,07 D 30/11/20

17

Transferência conforme Nota Fiscal 123 e DI nº 123.456

33.901,07 0,00 Conta: Estoques - Mercadorias para Revenda - Ativo Circulante

Data Histórico Débito Crédito Saldo

30/11/20 17

Transferência conforme Nota Fiscal nº 123 -

DI nº 123.456 33.901,07

33.901,07 D 30/11/20

17

Crédito IPI conforme Nota Fiscal nº 123 e DI nº 123.456

Referências

Documentos relacionados

Sabemos, porém, pela Revelação, que Adão havia recebido a santidade e a justiça originais não exclusivamente para si, mas para toda a natureza humana: ao ceder ao

Essas consultas inicialmente são mais freqüentes e posteriormente se adaptam às outras consultas com a equipe interdisciplinar, a cada três meses.. No ICD, segue-se a técnica

O trabalho era diário de segunda a sexta das 13h até às 15h, com certeza se eu não tivesse tido esse apoio especializado, pois a professora que acompanhava a turma juntamente comigo

Ela é considerada a mãe da maioria dos Orixás e, por causa disso, está sempre procurando dar auda que eles necessitam. Algumas lendas contam que 9emaná teria gerado

Média Geral Média Língua Portuguesa Média Matemática Média História Média Geografia Média Ciências Nota Redação Dt.

Values of dry-bulb temperature (T db , °C), relative humidity (RH, %) and black globe humidity index (BGHI), in creep and bay for swines with different heating systems during

Neste estudo, cujo objetivo foi analisar como duas mulheres indígenas expressam poder e resistência em práticas discursivas e sociais, para garantir conhecimentos

A legislação da Comunidade Econômica Européia de defesa da concorrência coibiu as concentrações empresarias e o abuso de posição dominante que possam existir no mercado, pois