Núcleo 3.2 Psicoses (2012)
Núcleo 3.2 - As psicoses, os sofrimentos psíquicos graves e
suas instituições – a clínica ampliada
DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS:
Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Social e Métodos e Técnicas
COORDENADOR: Maria Claudia Tedeschi Vieira PROFESSORES:
Deborah Sereno Elisa Zaneratto Rosa Hemir Barição Teresa Cristina Endo
ÊNFASE: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
JUSTIFICATIVA:
Em nosso país co mo em tantos outros, a Reforma em Saúde Mental pro vocou alteraçõe s rad ica is ne ste campo, imple mentando uma clín ica a mp liada na qual a promoção da cidadan ia e da inclusão social não se dissocia m do fazer “trata mento ” ou das ações té cnica s.
Centrada inicia lmente na desinstitucionalização da loucu ra, a Reforma p rovo cou mutações em todo o campo da chamada “sa úde mental” e das políticas de saúde, consolidando ações territoria is em rede, in terseto ria is e inte rdisciplinare s. Alé m disso, a mpliou o escopo da atenção à saúde mental que hoje se estende da prevenção às situaçõe s de risco, a proce sso s comp lexos de reab ilitação e inclu são socia l. Em meio à d iversidade, co mplexida de de serviços e de dispositivos de tratamento , encontramos na propo sta da clínica a mpliada o traba lho no te rritó rio junto a equipes de PSF e NASF, o Aco mpanhamento Terapêutico, Dispositivos Grupais, os Centros d e Atenção Psico ssocia l (CAPS) e Centros d e Convivência e Cooperativa (CECCO).
Núcleo 3.2 Psicoses (2012)
Essas crescente s tran sformações no â mbito das po líticas e das instituições de saúde mental, por sua vez, vê m co locando n ovas exigência s de habilitação clín ica para o psicó logo, be m como desa fios pe rmanentes de construção conceitual da noção de saúde/doença e de invenção técnica, que acompanhe m as demandas derivada s desta clín ica ampliada.
RELAÇÃO DO NÚCLEO COM A FORMAÇÃO ATÉ O 4º ANO:
Este núcleo ofe rece para a formação do psicó logo, no âmb ito das política s de assistência a saúde mental, um redimensionamento das p rática s de saúde co mo um todo, ampliando seu repertó rio de atuação clínica a partir de uma leitura psicana lítica do sujeito e das psicoses. Permite també m que o aluno articule a bagagem teórico-té cn ica-é tica con stru ída até o quarto ano numa intervenção clín ica e m saúde mental, no âmb ito das p sicoses.
RELAÇÃO COM A ÊNFASE:
O Núcleo, atravé s de seus p rogra mas e da forma de seus estágios – no qua l o aluno se insere de fato e durante um ano na equipe do serviço de saúde mental em que estagia, atuando em diferente s níveis institucionais - atende a uma demanda cada vez mais crescente de formação de trab alhadores de saúde mental para atua r nos serviços da rede publica. Atra vés da co mpreensão dos p rin cípios no rteadores da Reforma Psiquiátrica, do SUS, da clinica psicana lítica das psico ses e da clinica ampliada e a partir de sua inserção no serviço, o aluno obtém instrumento s para uma re flexão clinica, ética e po lítica de su as inte rvençõe s no contexto da rede publica.
OBJETIVOS DO NÚCLEO:
O núcleo tem como objetivo introduzir o aluno na compreensão e manejo da diversidade de intervenções clínico-institucionais em saúde mental na atenção à psicose, no adulto e na criança, tendo como enfoque a concepção psicanalítica freudiana e lacaniana prioritariamente e os paradigmas da inclusão social, apoiados pela Reforma Psiquiátrica. Para além de uma discussão teórico-técnica e ética que envolve o universo clínico das psicoses, este núcleo pretende introduzir o
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) aluno nas práticas interventivas junto aos serviços de saúde mental, mantendo um canal de pesquisa, problematização e criação de estratégias clínico-institucionais neste campo.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE AUTO – AVALIAÇÃO DO NÚCLEO:
A equipe manterá, ao longo do ano, um cale ndário de reun iões me nsais. També m realiza rá avaliações g erais do núcleo, com a lunos, entre os p róprio s professo res, e com o s pa rce iro s das institu ições onde os alunos es tagia m, no final do primeiro semestre e ao final do ano.
Núcleo 3.2 Psicoses (2012)
Programa 1: A trajetória da reforma na atenção à saúde mental
Professores: Elisa Zaneratto Rosa Maria Claudia Tedeschi Vieira Nº créditos: 02
EMENTA: O p rogra ma visa p roble matizar a constitu ição da loucu ra na sociedade moderna e ap resenta r fe rra mentas teó rica s e técn icas pa ra p rodução de uma clín ica a mpliada, contribuindo para a constru ção do paradig ma da inclusão so cia l e da desinstitu ciona liza ção, fundamentais para a abordagem proposta pelo núcleo. Apresenta e lemento s para uma análise crítica das política s públicas de saúde mental no Brasil e no município e sua rela ção com as experiên cia s de Reforma de outros países e o Movimento Antiman ico mia l brasileiro. Busca ta mbém discu tir os diferente s dispositivo s clínico-institucionais de u ma clínica an ti-manicomial. O progra ma de divide e m dois módulos, sendo desenvolvido um a cad a semestre.
Módulo 1 – 1º semestre:
A trajetória da Reforma na Atenção em Saúde Mental
Professor: Elisa Zaneratto Rosa OBJETIVOS:
1. Fornece r ele mento s teóricos para a co mpreensão da in stitu ição da doença mental e da constitu ição e modos de operação em relação à loucu ra na so ciedade moderna;
2. Desen volve r ope ra dores conceitua is e d e inte rvenção que co ntribua m pa ra a constru ção da cidadania da pessoa com tran storno mental;
3. Analisar criticamen te a traje tória da Refo rma Psiquiátrica bra sileira, a pa rtir de elementos relativo s aos processos de refo rma da atenção em saúde mental de outros paíse s, assim como ao p rotagonismo do Movimento Antiman ico mia l brasileiro e aos atuais desafios da s política s pública s de saúde men tal no Bra sil;
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) 4. Desenvolver ferramentas conce ituais e estratégicas pa ra uma clinica institucional e u ma perspectiva de inte rven ção socia l.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
. Medicalização da lou cura e o modelo manicomia l;
. O movimento de d esinstitucionalização e da reforma da ate nção em saúde mental;
. O Movimento Antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica b rasileira: a Po lítica Naciona l de Saúde Me ntal e seus desafio s atuais;
. Fundamentos da clín ica instituciona l, da clínica grupal da psicose e do paradigma psicossocial de inte rve nção em saúde mental.
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
Presença em toda a aula, pontualidade, leitura dos textos e participação nas discussões em classe e apresentação de um re latório individ ual no final do semestre, a rticulando a experiên cia do e stág io e o conteúdo do p ro grama.
BIBLIOGRAFIA: a) Bibliografia Básica
1. FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978 2. ROTELLI, F. et al. Desinstitucionalização. São Paulo: Hucitec, 1990
3. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Comissão Organizadora da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial. Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial, 27 de junho a 1 de julho de 2010. Brasília: Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, 2010, 210 p.
b) Bibliografia Complementar
1.AMARANTE, P. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. RJ: Fio Cruz, 2007. 2. BASAGLIA, F.A. A Instituição Negada. Rio de Janeiro: Graal, 1985. 3. CASTEL, R. A Ordem Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
4. CONSELHO FEDERAL de PSICOLOGIA (org.) Loucura, Ética e Política: escritos militantes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) 5. SARACENO, B. Libertando identidades. Da reabilitação psicossocial à cidadania possível. Rio de Janeiro: Te Cora e Inst. Franco Basaglia, 1999.
Módulo 2 – 2º semestre: Dispositivos Clínicos
Professor: Maria Claudia Tedeschi Vieira OBJETIVOS:
Fornecer elementos teóricos para a conceituação e compreensão de dispositivos clínicos forjados no tratamento institucional das psicoses: dispositivos grupais, acompanhamento terapêutico, atendimento familiar e oficinas terapêuticas.
Refletir sobre a articulação destes dispositivos, a clinica da reforma psiquiátrica e a pratica nos estágios.
Promover a experiência do grupo como campo de construção do saber.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Definição de dispositivo para Foucault e Deleuze.
Dispositivos grupais: vivencia sociodramática e grupos operativos O acompanhamento terapêutico
Atendimento familiar Oficinas terapêuticas
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
Freqüência; cada alun o participará de um grupo responsável pela apresentação de um seminário clin ico - teórico sobre um deste s dispositivos articu lan do a discussão teórica das aula s e o e stagio.
BIBLIOGRAFIA: a) Bibliografia Básica
1. DELEUZE, Gilles. “Os intercessores”. Em: Conversações. São Paulo: Ed. 34, 1992.
2. ALBERTI, S. E FIGUEIREDO. A.C. (org) (2006) Psicanálise e saúde mental- uma aposta. RJ: Companhia de Freud ...
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) 3. MOURA, A. H. A Psicoterapia Institucional e o Clube dos Saberes. São Paulo: Editora Hucitec, 2003.
b) Bibliografia Complementar
1. EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPÊUTICOS. Hospital Dia A Casa. (Org) Crise e cidade: acompanhamento terapêutico. São Paulo: EDUC, 1997.
2. HERMANN, M. C. (2010) Acompanhamento terapêutico e psicose: articulador do real, simbólico e imaginário, São Bernardo do Campo: UMESP...
3. PICHON-RIVIÉRE, E. (2009) O processo grupal, São Paulo: Martins Fontes... 4. TENÓRIO F. A psicanálise e a clínica da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001
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Programa 2: Da construção de uma teoria psicanalítica da
psicose
Professor: Deborah Sereno Hemir Barição Nº créditos: 03
EMENTA:
O programa visa possibilitar o conhecimen to das concepções teórica s acerca da psicose , atravé s da discussão dos aporte s da teoria psicanalítica, partindo da vertente freud iana em direção à concep ção lacaniana e a au tores contemporâneo s. Através da exp licita çã o dos p ressupostos d a teoria psicana lítica sobre a psicose, pretendemos possib ilitar que o aluno possa se posiciona r critica mente em re lação às formas de intervenção, assim como instru mentalizá -lo pa ra sua prática.
Módulo 1 – 1º semestre:
Teoria psicanalítica das psicoses de Freud a Lacan
Professor: Deborah Sereno
OBJETIVOS: Fornecer elementos teóricos para que o aluno possa reconhecer e ter uma compreensão dos mecanismos psíquicos envolvidos na produção das psicoses de acordo com as teorias freudiana e lacaniana.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Neurose X psicose
Narcisismo
Estádio do Espelho
Caso Schreber e o mecanismo da paranóia em Freud. Mecanismo da paranóia em Lacan: a foraclusão
A perda da realidade na neurose e na psicose em Freud Esquizofrenia
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) FORMAS DE AVALIAÇÃO:
Presença e m toda a au la, pontualidade, le itu ra dos textos e particip ação nas discussões e m classe e apresentação de u m relató rio individua l no final do semestre, a rticulando a experiên cia do e stág io e o conteúdo do p ro grama.
BIBLIOGRAFIA: a) Bibliografia Básica
1. FREUD, S. Observações psicanalíticas sobre um caso de paranóia (“Dementia paranoides”) autobiograficamente descrito. 1910 (1911) Standard Brasileira, R.J., Imago Ed., 1977
2. LACAN, J: De uma questão preliminar a todo tratamento possível das psicoses (1958). Escritos. RJ : Jorge Zahar, 1998.
3. QUINET, A. Psicose e laço social. RJ: Jorge Zahar Ed, 2006.
b) Bibliografia Complementar
1. CHEMAMA, R. (org). Dicionário de psicanálise. Larousse Artes Médicas, Porto Alegra, 1995. 2. FREUD, S. Sobre o narcisismo: Uma introdução (1914) Standard Brasileira, R.J., Imago Ed., 1970.
___________O inconsciente (1915) ___________Neurose e Psicose (1923)
___________A perda da realidade na neurose e na psicose (1924)
3. LACAN, J: - O estádio do espelho como formador da função do eu ( texto publicado em 1966) ___________ (1958). Escritos. RJ : Jorge Zahar, 1998.
___________O seminário, livro 3 As psicoses. R.J.: Jorge Zahar Ed, 1988 4. NASIO, Juan David Os grandes casos de psicose. RJ.: Jorge Zahar Ed, 2001
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) Módulo 2 – 1º semestre:
A clínica psicanalític a das psicoses.
Professor: Hemir Barição OBJETIVOS:
Fornecer elementos teóricos para a conceituação e compreensão da formação da psicose nos seus diferentes aspectos.
Refletir e propor questões acerca da clinica da psicose, tendo em vista a problemática da inclusão, e a clinica do sofrimento psíquico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Diagnóstico na Psiquiatria e na Psicanalise Neurose e Psicose na Psicanalise
A psicose como produção histórica familiar: projeto identificatório; O caso clínico: O Homem dos Lobos
A temporalidade na psicose;
Pulsão de morte e a função desobjetalizante. Laço Social na Psicose
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
Freqüência, trabalho final do se mestre re lacionado com o estág io.
BIBLIOGRAFIA: a) Bibliografia Básica
1. AULAGNIER, Piera. Violência da Interpretação.São Paulo: Ed. Imago, 1979. .. 2. BIRMAN, Joel. Sobre a psicose. SP:Contracapa, 1999.
3. EIGUER, Alberto. Um divã para a família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
b) Bibliografia Complementar
1. GREEN,André e outros “Pulsão de morte” SP:Ed Escuta, ...
2. HANNA, Segal e outros. Conferências Clínicas sobre Klein e Bion. RJ:Imago, 1992. 3. HORNSTEIN, Luis. Introdução à Psicanálise. São Paulo: Escuta, 1989.
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) 4. Mc DOUGALL, Joyce,Em defesa de uma certa anormalidade. Porto Alegre: Artes Médicas,
1991.
Núcleo 3.2 Psicoses (2012)
Programa 3: Da formação da teoria psicanalítica da psicose à
discussão da psicose na infância e adolescência– implicações
para a clínica
Professor: Deborah Sereno Hemir Barição Nº créditos: 02
EMENTA: Esta discip lina discute e specificidade da psicose na criança e no adolescente, e sua clínica. O objetivo deste curso é a discussão dessa questão e a introdução do a luno no repertó rio teórico e té cnico de ste ca mpo clín ico
Programa 3 - Modulo 1 – 2º. Semestre
Da formação da teoria psicanalítica da psicose à discussão da psicose na INFÂNCIA
Professor: Deborah Sereno OBJETIVOS
Esta discip lina d iscute especificidade da psicose na criança e sua clínica. Trata-se de uma le itura do atra so do desenvolvimento global (DSM-IV), que encontramo s em crian ças entendida s pela psicaná lise co mo psicót ica s e autistas. O objetivo deste curso é a discussão dessa questão e a introdu ção do aluno n o repertó rio teórico e técn ico deste campo clín ico
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Dife renças clín ica s no atendimento de cr ianç as e ad ultos.
• Sujeito e o s dife rentes tempos de sua const it uição em F reud e Laca n. • Autis mo e ps icose infa ntil: d ife renças d inâm i cas.
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) FORMAS DE AVALIAÇÃO
Dois mo mentos de avaliação: o p rimeiro co mo exe rcício em sa la de aula no me io do semestre e um trab alho fina l a ser entreg ue pelos a lunos no ú ltimo dia de aula, a respeito de qualquer dos temas desenvo lvidos durante o curso a rticu lados com a clín ica que p ratica ra m durante seu exe rcício de estágio.
BIBLIOGRAFIA: a) Bibliografia Básica
1. FREUD, S. (1895) Projeto para uma psicologia científica. In: Obras Completas. .Volu me I
2. LACAN, J. Seminário I. Zahar Editores. ________O estád io do espelho. In: Escritos
3. LAZNIK, Marie-Christine. Os efeitos da palavra sobre o olhar dos pais, fundador do corpo da criança. In : Agora eu era o rei. Cole ção Ca lças Curta s. Salvador: Edito ra Ágalma,
b) Bibliografia Complementar
1. QUINET, Antonio. A image m ra inha – o imag inário no ensino de Lacan. In: Opção Laca niana – Revista Brasile ira Internaciona l de Psicanálise, 14 , nov,1995, SP.
2. LEITE, Má rcio Pete r. O lugar do co rpo no tratamento analítico . (a publica r no livro do Projeto Espaço Palavra).
3. AULAGNIER, Pie ra (1991) Na cimiento de un cuerpo, origen de una história. In: HORNSTEIN, Lu is (o rg) Cuerpo, His tória , Interpre tación. Bu enos Aires: Paidós.
4. FREUD, S. Ca rta 52 a Fliess. In: Obras Comple tas. Vo lume I
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) Programa 3 - Modulo 2 – 2º. Semestre
Da formação da teoria psicanalitica da psicose à discussão da psicose na ADOLESCENCIA
Professor: Hemir Barição
OBJETIVOS:
Esta discip lina d iscute especificidade da psicose na criança e sua clínica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Aspectos do mundo do adolescente A irrupção da psicose na adolescência Feminilidade na adolescência
Casos Clínicos
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
Freqüência, trabalho final do se mestre re lacionado com o estág io.
BIBLIOGRAFIA: a) Bibliografia Básica
1. JERUSALINSKY, A. Traumas da adolescência. In: Adolescencia entre o passado e o futuro. P.A.: Artes e Oficios, 1997.
2. PENOT, B. A adolescência do sujeito freudiano. In: A paixão do sujeito freudiano. RJ: Cia de Freud, 2001
3. XAVIER, E.F. A irrupção da psicose na adolescência. In: Adolescencia entre o passado e o futuro. P.A: Artes e Oficios, 1997.
b) Bibliografia Complementar
1. AULAGNIER, P. Os dois princípios do funcionamento identificatório. In: Um intérprete em busca de sentido. SP: Ed Escuta, 1997.
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) 2. LESOURD, S. Ausência de limite e periculosidade do espaço. In: Clínica da Adolescencia. Revista da APPOA n. 23, 2002.
3. SANTIAGO, A. L. Psicose e surto na adolescência. In: ww.ebp.org. 4. ANDRE, J. Feminilidade adolescente. Palestra na SBPSP 1999.
5. SOLLER,Co llete. O inconscie nte a céu a berto na psicose. RJ: Jorge Zahar Ed, 2007
Núcleo 3.2 Psicoses (2012)
Estágio Supervisionado
Professores: Deborah Sereno Hemir Barição
Maria Claudia Tedeschi Vieira Teresa Cristina Endo
EMENTA
O estagio supervision ado visa a formação do aluno para o trabalho no campo da saúde mental. O alun o insere -se no contexto da institu ição, participa ativamente de diversos d ispositivos e m d iferente s âmbito s in stitu ciona is e propõe e desenvolve p roje tos d e intervenção a pa rtir da analise da de mand a da instituição
OBJETIVOS:
Visa que o a luno possa co mpreende r as co ncepções e dispositivos concretos de atendimento in stitu cio nal e o seu funcionamento a partir de sua prática em dispositivos de saúde e saúde menta l, co m vistas à d inâmica intra-p síquica dos sujeito s lá atend idos. A partir de sua escuta e compreen são desses aspecto s, o aluno deve formula r in tervençõe s como p roje tos terapêuticos e estratégias clínicas de intervenção junto a o sujeito.
ATIVIDADES PREVISTAS PARA OS ALUNOS:
. Pesquisa r e discutir os pressuposto s e estratég ias in stitu ciona is desenvo lvidas pelos se rviços;
. participação nas atividade s de rotina d as in stitu ições: g rupos terapêuticos, grupos de e xpressão, oficinas, etc. (ex: o ficina de vídeo, jo rn al, ja rd inagem, passeio, etc.) O a luno se inse re numa ativid ade já existen te como observado r ou co-te rapeuta;
Núcleo 3.2 Psicoses (2012) . planeja mento e execução de novos pro jetos ou de intervenções em p rojeto s já existente s;
. coordenação de atividades terapêuticas co mo oficinas, atelilês, acompanhamento terapêutico;
. interlocu ção co m a e quipe mu ltip rofissional no desenvolvimento d as atividades; . participação do alun os junto a equipe s do NASF ou do PSF no trato de pacientes e famílias co m questões re lativas a sa úde mental, que podem determina r estratég ias interventivas e de pro moção de saúde numa certa co mu nidade;
. intervenções junto ao s mo radores dos resid enciais terapêutico s
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Elaboração de u m rela tório individua l de está gio, se mestralmente, q ue será discutido pelo g rupo d e supervisão, ap resentado e discutido em classe e
apresentado à in stituição. O aluno ta mbém será avaliado pelo seu desempenho na situação de e stágio e seu comp romisso co m a atividade desenvolvida.
INSTITUIÇÕES E CLIENTELA
Centros de Atenção Psicossocia l - CAPS adulto (Ita im-Bibi, Bu tantã), CAPS Infantil (Bra silândia e Mooca;
NASF ou PSF da reg iã o Fó – Bra silândia; CECCO Brasilândia
GIRAMUNDO- Oficina s e Redes em Saúde Mental da Clínica Psicana lítica Ana Maria Poppovic;