XII Encontro de Culturas
5 a 10 junho 2015 – Edição Cante Alentejano Serpa
Sinopses
Casa do Cante :: 5 junho a 5 de julho
Retratos do Cante
O Cante visto pela objetiva de 7 fotógrafos Amadores Alentejanos...
É inaugurada, no próximo dia 5 de junho, em Serpa, a exposição de Fotografia “Retratos do Cante” organizada pel’Os Fotógrafos do Cante e coproduzida pela Casa do Cante/Câmara Municipal de Serpa. A exposição estará patente no edifício da Casa do Cante, daquela cidade alentejana.
Esta exposição, realizada no âmbito do XII Encontro de Culturas tem como desígnio a valorização e a divulgação do mais atual Património Imaterial da Humanidade: Cante Alentejano.
Apoiada pelas autarquias alentejanas entre outras entidades públicas e privadas, a exposição “Retratos do Cante” vai estar em digressão não só pelo Alentejo mas também por outras regiões do país, algumas ainda por confirmar. Em Serpa, a exposição estará patente até ao dia 5 de julho.
Praça da República :: 22h00
Dia 5
Espetáculo EnRede “Património Cultural Imaterial da Humanidade”
Património Cultural Imaterial da Humanidade reúne apresentações de várias tradições que foram reconhecidas pela UNESCO num só palco - capoeira, fado, flamenco, cante - trazidos por intérpretes dos países que integram a enREDE- Rede Internacional de Municípios pela Cultura. Dia 6
Criatura "FILHE, volta a casa! "
Música Popular Portuguesa "Acordou e saiu logo para a rua.
Sorrateira, quase invisível, desatou a cantar que o Pastor não tinha Cajado, riscou as paredes, portou-se mal... mas sempre, com estilo. Até que ontem, de súbito, desatou a berrar pela Mãe e pelo Pai e não mais se calou! Diz que tem
saudades da terra. Preocupada, a família reuniu, e decidiu então levá-la de volta a casa, Serpa do Alentejo.
Edgar Valente (Os Compotas; voz, piano/teclados e percussões tradicionais) | Paulo Lourenço (Os Compotas; baixo eléctrico) | João Aguiar (Os Compotas; guitarra eléctrica) | Fábio
Cantinho (Os Compotas; bateria e percussão electrónica) | Tiago Vicente (Os Compotas; percussões tradicionais portuguesas e do resto do mundo) | Eloísa d'Ascensão (Adducantur, The Underground Spiritual Band; voz e percussões tradicionais) | Gil Dionísio (Pás de Probléme, Neighbours; voz, violino e experimentalismos) | Yaw Tembe (Círculo de 3 pontas, Sirius, Zarabatana; trompete e instrumentos construídos pelo próprio) | Ricardo Coelho (Gaia, Lúmen, Pé na Terra, Karrossel, Míscaros; gaitas-de-foles, flautas tradicionais, flauta transversal, ocarina e percussões tradicionais) | Acácio Barbosa (Orquestra Académica Já b’Ubi & Tokuskopus; guitarra portuguesa, cavaquinho, guitarra campaniça, acordeão) | Alexandre Bernardo (Banda do Mar, Guernica Havoc, Laia; guitarra acústica, cavaquinho e bandolim). Com as ilustres colaborações do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa e do percussionista Rui Júnior.
Dia 7
Celina da Piedade e Vozes do Cante
O acordeão é o instrumento de eleição de Celina da Piedade, ele é como se fizesse parte do seu próprio corpo. Este instrumento musical, aliado à sua voz, nos mais diferentes contextos, transporta-nos numa viagem pelas memórias da música de raiz portuguesa, por vezes num estilo mais moderno e universalista. Como membro de grupos musicais já atuou nas mais diversas partes do mundo, desde a Coreia do Sul aos Estados Unidos da América, a solo levou igualmente a música alentejana às mais diferentes nações, destacando-se o Brasil, Espanha e Argélia.
Nesta atuação a artista apresentará o novo projeto “Celina da Piedade e as Vozes do Cante” um grupo composto pelos melhores intérpretes do Cante Alentejano, que com as sonoridades das suas belíssimas vozes nos transportam pelas ondulantes searas da grande planície alentejana, um espetáculo sonoro que os muitos amantes do cante alentejano jamais esquecerão.
Dia 8
Pedro Mestre “Campaniça do Despique”
Depois da edição de vários trabalhos discográficos com os diversos grupos que integra, e passados vinte anos desde que iniciou o seu percurso musical, Pedro Mestre lançou um trabalho em nome próprio, com a participação de alguns colegas e amigos, nomeadamente Janita Salomé, António
Zambujo, Rui Vaz e José Manuel David (Gaiteiros de Lisboa), Fábia Rebordão, Jorge Fernando, Guilherme Banza, Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de S. Bento, Cantadores do Sul, Campaniça Trio, Tânia Lopes e Vasco Sousa.
“Campaniça do Despique” é o título do disco que evoca o genuíno toque da viola campaniça, que desde sempre acompanhou os cantes de improviso no Alentejo, que surgiam de modo espontâneo em festas, romarias, nas tabernas e que ainda hoje acontecem, embora de modo organizado e performativo.
Este trabalho, que será agora apresentado em Serpa, é composto por temas inéditos, da autoria de Pedro Mestre e temas do cancioneiro tradicional alentejano.
Dia 9
Ala dos Namorados & Os Mainantes
A sinergia artística entre a sonoridade da Ala dos Namorados e as modas populares alentejanas data de há já vários anos, com experiências de sucesso comprovadas quer em concertos ao vivo, como em gravações em
estúdio. É em sequência destas parcerias que surge o desafio do presidente do Grupo e Cante Coral e Etnográfico de Pias, António Lebre, para a criação de um espetáculo especial a integrar no XII Encontro de Culturas de Serpa – este ano especialmente dedicado ao Cante Alentejano. O concerto incluirá temas da Banda com a participação d’Os Mainantes, bem como modas do jovem coro alentejano com a colaboração da Ala dos Namorados. Será uma união dos dois universos musicais que têm muito em comum e em que as diferenças se conjugam.
Temas como “O Caçador de Sóis”, da Ala dos Namorados, ou a moda “Cantiga do Tempo Novo”, farão parte do reportório a apresentar e são prova de como as sonoridades da Ala dos Namorados e d’ Os Mainantes são permeáveis entre si, sem que se perca o desvirtue a identidade artística de cada uma das partes.
Ala dos Namorados é criada em 1993, a partir de canções de João Gil, João Monge e Manuel Paulo. A Ala conseguiu bastante êxito nos anos 90, tendo atuado diversas vezes em festivais fora de Portugal.
Depois do lançamento do álbum Alma, Moz Carrapa deixa a banda, ficando só João Gil, Manuel Paulo e Nuno Guerreiro.
Em 1998 é apresentado o álbum Solta-se o Beijo, que chegou a disco de platina. Dois anos depois, Cristal é lançado. Este álbum foi disco de ouro. Durante algum tempo os membros da banda dedicam-se a outros projetos.
Em 2004 é gravado um DVD e um CD, Ala dos Namorados Ao Vivo No São Luíz. Em 2007, após a saída de João Gil para formar a Filarmónica Gil, tendo como guitarrista Mário Delgado e com canções de João Monge e Manuel Paulo, também responsável pela produção, o grupo edita Mentiroso Normal. Em Dezembro de 2008, o grupo cessou atividade, ao final de 15 anos de carreira.
Regressa agora a dividir o palco com o Grupo Coral "Os Mainantes", um grupo masculino juvenil de cante alentejano, fundado a 10 de Agosto de 2014, em Pias. “Apadrinhados por Paulo Ribeiro”, são um dos grupos da nova geração que tem revitalizado o cante.
Dia 10
Concerto “Sinfonia (en)Cante”
Este espetáculo conta com as prestações da Filarmónicas de Serpa, Filarmónica de Silves, do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, Grupo Coral e Etnográfico “Os camponeses de Pias” e Grupo Coral e Etnográfico de Vila Nova de S. Bento.
Espaço Nora – Fora d’horas
Dia 5
Morabeza (Cabo Verde)
Armando Tito - 18 de Julho, 1944, Mindelo
Considerado um dos grandes guitarristas de história de Cabo Verde, Armando Tito é polivalente e autodidata. Para além de violão e tocador de clarinete e construtor de instrumentos, ele desenvolveu, hoje, a sua famosa técnica de solar com a guitarra atrás das costas que já o caracteriza.
Ele já trabalhou com vários artistas, como, Cesária Évora, Bana, Leonel Almeida, Kabanga, Paulino Vieira e muitos mais... Aos 70 anos, continua a ser um exemplo de músico, boa pessoa, homem de uma simplicidade e pureza de carácter. Armando Tito continua assim a encantar e a deslumbrar cada ouvido do seu público.
Dia 6
Joana Espadinha e convidado Jorge Benvinda (Portugal)
Joana Espadinha começou por cantar Jazz, mas foi ao escrever canções que encontrou a sua voz. Quando regressou de Amesterdão, onde estudou, começou a preparar aquele que seria o seu álbum de estreia. Assim nasceu o Avesso, um álbum de Pop Rock que procura sair da caixa, e dos rótulos habituais. É com este trabalho que vai estar na estrada este verão, um pouco por todo o país, onde também haverá espaço para nos mostrar novas canções, em primeira mão, que integrarão o seu próximo disco.
Jorge Benvinda, músico bejense que integra os conhecidos Virgem Suta é também associativista na Alavanca” – Associação de Promoção do Cante Alentejano e empresário na
Casa de Cante, espaço de "petiscos, espetáculos e exposições". Dia 7
Corvos (Portugal)
Iniciam o seu percurso na senda musical portuguesa, sob o nome "Corvos" em 1998, apadrinhados por Kalú, baterista dos "Xutos e Pontapés.
Receberam vários prémios e distinções ao longo dos anos, tendo atuado e gravado com alguns dos melhores artistas e bandas da atualidade.
Gravaram Corvos Visitam Xutos (1999), Post Scriptum (2001), Corvos 3 (2003), The Jinx (2007), Medo (2010), e este ano, a comemorar 15 anos de atividade acabam de editar o seu sexto disco CORVOS Convidam (2015).
O concerto incidirá não só no CORVOS Convidam, que é uma homenagem ao rock Português como também nos leva a viajar pelos outros álbuns editados ao longo da carreira.
Dia 8
Soneduisa (Cuba)
Embaixadora da raiz mais genuína da música tradicional de Cuba, Soneduisa são um duo que perpetua a Música tradicional deste país: Salsa, Cha-cha-cha, Merengues latinos, tango, valsa, etc.
Na sua apresentação oferecem vários projetos: Instrumentais a duas guitarras, guitarra violino, piano; com temas clássicos da música cubana e internacional interpretadas a vozes harmonizadas ou ainda um outro dirigido a um público que gosta de desfrutar e dançar ao som dos Ritmos Latinos com teclado-sintetizador, percussões e coros com melodias contagiosas.
Criado em 2005, este dueto conta a com a presença internacional de Eduardo Johnston Bennett, um reputado artista cubano e por Isabel Maria Rodrigues.
Dia 9
Cylene Araújo (Brasil)
Começou a cantar com oito anos de idade, e tornou-se conhecida no Brasil em 2000, quando estabeleceu um recorde de apresentação ao vivo, tornando-se a primeira artista a cantar durante 50 horas seguidas, 600 músicas, sendo 366 do repertório de Luiz Gonzaga, o que lhe valeu o ingresso no livro Guiness.
Em 2001 gravou o trabalho Cylene Araújo e em 2004 lançou o CD "Cylene Araújo - A cantora das 50 horas de forró”.
No espetáculo que vai apresentar em Serpa, “Pernambuco de Todos os Ritmos é Brasil”, interpreta ritmos do folclore do nordeste do Brasil: forró, xotes, baiões, marchinhas juninas e frevo.
