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Supervisão entre pares. Maria do Céu Roldão Março 2013

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(1)

Supervisão entre pares

Maria do Céu Roldão

Março 2013

(2)

Supervisor /a …para si,

associa-se mais a ….(escolha 3…)

(Adaptado de Alarcão, I e Canha, B. 2013, Porto Editora, no prelo)

Mãe galinha Anjo da guarda Timoneiro Espelho Caixa de primeiros socorros Muleta Motor de arranque  ]  Relator/Delator Amigo crítico/orientador Ouvinte Medida de segurança/cinto de protecção

Outro par de olhos

(3)

Supervisão - algumas metáforas…

assinale as 3 que prefere…

(Adaptado de Alarcão, I e Canha, B. 2013, Porto Editora, no

prelo)

Jogo de subversão de regras Visão de helicóptero Efeito de zoom Mesa grande Andaimação (Scaffolding) Fio-de-prumo Caleidoscópio Puzzle Sala de espelhos Tear A dança do olhar A morte do professor independente Orquestração OU………..

(4)

Supervisão para quê? Com ou sem

colaboração?...

Ninguém está à janela a ver-se passar na

rua…(Auguste Comte)

….muito menos a ajuizar da elegância do andar, ou

da adequação do gesto….ou da forma como

atende os outros..ou da melhoria necessária..

(5)

Porque precisamos de ser vistos?

Para ver melhor….

Supervisão implica cruzamento de olhares

(6)

Porque precisamos de ser vistos/ver?

Porque a realidade é muito complexa

A mudança do contexto dos

aprendentes.

A necessidade de fazer bem o papel do

professor: “Ensinar os que não

aprendem”(Nóvoa, 2013).

A necessidade acrescida de todos

sairem da escola tendo aprendido o

essencial do currículo.

(7)

(SUPER) VER O QUÊ

?

O que se faz? (descrição neutra, lista de ações) O professor é um prático?...Ou talvez não….?

Como se faz? (descrição da intencionalidade). O

professor usa uma estratégia para fazer aprender? Nem sempre…Se sim, qual?Como se exprime?

Porque se faz? (Descrição analítica). Leitura da ação e do pensamento do professor – interrogação da teoria do professor.

SUPER - VER

:

O

PROCESSO E O PENSAMENTO TRADUZIDO

NA AÇÃO de ENSINAR

(8)

Quem é super na supervisão?

Quem está a ver de “cima” ( o conjunto, o todo) e

quem está a ver “de fora”( o outro ou os outros). Por isso se espera que, nesse papel, “saiba mais” do que quem, está a ser visto, sobre o que vê..

Mas pode trocar de posição e será o inverso…

Ou ser ele próprio que se auto supervisiona (após) Há sempre ….

HIERARQUIA ( de conhecimento e de

posicionamento..)

(9)

Quem inventou a aula solitária?

Supervisão e colaboração – o fim de um tempo a sós com os “meus” alunos..

Preservação do trabalho individual – não isolado Ganhos e perdas

Não há futuro na solidão de um profissional.

NÃO HÁ SUPERVISÃO SEM

TRABALHO CONJUNTO E

CONTINUADO

(10)

Supervisão da ação (oculta) de

ensinar

Os

porquês

e para quês

O

processo e a mudança

da ação do

profissional

(11)

Supervisão, colaboração e

hierarquias…uma confusão?

Supervisão .

Apoio a , acompanhamento de

…;

observação, análise e feedback de…; discussão

de conceitos para….

Supervisão (a de pares, mas mesmo a vertical)

ocorre num grupo –

colaborar

é função de todos

os intervenientes, com responsabilidades

diversas

Hierarquia de conhecimento e de olhar

é

indispensável…Não confundir com

hierarquia/poder administrativo…

(12)

Modalidades de organizar

Rotação de pares que se superrvisionam

Passagens breves dos supervisores nas aulas de vários supervisionados – discussão naturalista (Vd Texto. Classroom Walkthrough)

Observações e preparação de discussão de

aspetos focados (p.e. diferencialção de tarefas ; comunicação na aula..; organização de problemas para matemática…)

Trabalhar juntos no longo termo (um grupo, um departamento, um Conselho de turma ou

equipa…). Discutir o trabalho – sempre

Aperfeiçoar a docência – “lesson studies”.Vd Elliott.

(13)

Co-construir um referencial – para

uso…

Que áreas estão em causa no que se

supervisiona?

Como se manifesta o que um professor faz/deve

fazer em cada área? (descritores)

Que critérios emergem do trabalho observado

como necessários à melhoria?

Como referenciar a especificidade de cada

(14)

Os papéis na supervisão

Auto-análise

Supervisão por um

orientador/coordenador/supervisor

Supervisão mútua e rotativa (pares, pequenos grupos..)

Outras………….a inventar pelos

(15)

Dispositivos da organização

Temporalidade longa

do processo: múltiplos

encontros – foco no planear, no realizar , no

avaliar e reorientar as estratégias de ensino e a

organização do trabalho.

Necessidade de

registos

(a) para

USO-

feitos a

partir da observação pelos participantes

Construçao de referentes comuns ( que se

entende por…que critérios para..)

Organização de espaços para, e retorno dos

(16)

(a)Organização de registos de apoio à

supervisão

Partir das descrições naturalistas - Confronto

Identificar as dimensões de ensinar que estão

presentes – estabelecer uma primeira base.

Organizar exemplos de cada dimensão a

trabalhar, a partir da experiência analisada

Elaborar uma estrutura - base de registo, com

descrição de elementos e espaço para notas.

Discussão comum dos registos de encontros

supervisivos (acertados com o referencial ,

que daqui vai resultando)

Uso permanente dessa base nas discussões –

(17)

Elementos necessários a supervisão com

trabalho colaborativo

Convergência conceptual.

Acordo na definição de objetivos.

Gestão partilhada

Antecipação de ganhos individuais e

comuns

.

(18)

Leituras

Alarcão. I. e Canha,B. (2013). Supervisão e

Colaboração. Porto Editora, Coleção Nova

Cidine.(no prelo)

Revista de Investigação Educacional, 12,.

(2012). Artigos de M.C. Roldão, I.Gaspar, J.

Formosinho, Ana Mouraz, entre outros.

Moersch, C. (2012). Classroom

Walkthrough. Loti

Kachur.D., Stout, J. e . Edwards, C.(2012)

Classroom

Walkthroughs to Improve Teaching and

Learning. NY : Eye on Education

Referências

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