Avaliação de sistemas de informação como
ferramentas para otimizar o uso dos recursos
públicos na compra de medicamentos
Patrícia Lima Santos1, Karina Camasmie Abe2
Bacharel em Farmácia. Prefeitura do Município de São Paulo – Secretaria Municipal de Saúde, São Paulo (SP), Brasil.
Professor Doutor. Universidade Aberta do Brasil, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, São Paulo (SP), Brasil.
Resumo
A aquisição de medicamentos para o Sistema Único de Saúde tem sido um dos desafios dos governos a fim de assegurar a política pública da assistência farmacêutica no País, deste modo, considera-se neste trabalho o uso de sistemas de informação como instrumentos de gestão para os governos. O levantamento bibliográfico para este estudo foi realizado nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO e LILACS, selecionando-se sete artigos publicados no período entre 2009 a 2016. Considerando experiências do Governo do Estado de São Paulo, com a utilização da Bolsa Eletrônica de Compras e do próprio Ministério da Saúde com o sistema Hórus, entende-se que a gestão eficiente pode ser obtida através da implantação de tecnologia que subsidie a tomada de decisão do gestor público.
Descritores: Assistência Farmacêutica, Sistemas de Informação, Gestão em Saúde,
Sistema Único de Saúde, Financiamento Governamental.
Introdução
A gestão eficiente dos recursos públicos é o grande desafio dos governos, e a área da saúde representa boa parte da despesa. De modo geral, os recursos aplicados na saúde ainda são insuficientes ou utilizados de forma ineficiente.
Dados do relatório de indicadores do Banco Mundial demonstram que a aplicação de recursos na saúde no Brasil tem aumentado nos últimos anos, em 2004
o país ocupava a 85ª posição no ranking de gasto em saúde por percentual do Produto Interno Bruto (PIB) com 3,35%. Em 2009, sobe para a 84ª posição (3,54% do PIB) e em 2012 sobe mais uma vez chegando na 73ª posição, gastando 4,32% do PIB na saúde (1).
Apesar de o gasto brasileiro ser crescente, dados da Organização Mundial de Saúde demonstram que o Brasil ainda investe menos na saúde do que a média encontrada em outros países (2).
Além da problemática do volume de recursos em si, há também a questão sobre com o quê se gasta o dinheiro público no âmbito da saúde. E, neste sentido, nos deparamos com as vultosas cifras referentes aos gastos com a compra de medicamentos, no caso do Brasil, para distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS).
O envelhecimento da população, a descoberta de novas tecnologias em produtos farmacêuticos, a ampliação das listas de medicamentos padronizados no SUS, a judicialização da saúde e a má gestão de recursos são alguns dos fatores que podemos citar justificando o expressivo aumento do gasto na compra de medicamentos pelos entes federados.
A Política Nacional de Medicamentos (PNM), publicada em 1998 e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) de 2004, estabelecem dentre suas diretrizes que a gestão da Assistência Farmacêutica seja descentralizada e a aquisição de medicamentos seja feita baseada em critérios epidemiológicos que atendam às necessidades locais a fim de melhorarem as condições de assistência à saúde da população. A promoção do uso racional dos medicamentos, a otimização e a eficácia do sistema de distribuição no setor público e o desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos também são premissas destas políticas nacionais (3,4).
A PNM vai mais além quando também estabelece a responsabilidade compartilhada entre União, estados, Distrito Federal e municípios na gestão e financiamento dos medicamentos.
Embora estas portarias trouxessem diretrizes para a estruturação da assistência farmacêutica, restava a necessidade de reorganização do repasse de recursos federais para o financiamento das ações e serviços de saúde, assim foi regulamentada, através a Portaria GM nº 204 de 29 de janeiro de 2007 (5), a divisão
dos recursos para a saúde em blocos de financiamento, sendo o Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica dividido em três componentes:
Componente Básico da Assistência Farmacêutica; Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;
Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional da Assistência Farmacêutica (cuja denominação foi alterada para Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, através da Portaria MS/GM 2.981 de 26/11/2009) (6).
A má gestão dos recursos ainda é um dos importantes motivos para a ineficiência das compras públicas. No estudo conduzido por Bruns (et.al) 98,1% dos municípios paraibanos apresentaram problema na gestão de recursos e 52,7% não possuíam controle de estoque ou o mesmo era deficiente (7).
Se considerarmos que a sistematização de dados para acompanhamento e monitoramento das ações em saúde e seus respectivos gastos é a ferramenta básica para melhor gerenciar os escassos recursos, compreendemos a necessidade em se utilizar sistemas de informação que possibilitem a análise prática dos dados de modo a embasar a tomada de decisões.
Neste sentido, este estudo se propõe analisar de que maneira o uso de sistemas de informação pode auxiliar os gestores públicos brasileiros a evitarem gastos desnecessários nas compras governamentais de medicamentos para o SUS.
Objetivo
O presente estudo pretende avaliar como os sistemas de informação podem auxiliar os gestores públicos brasileiros a otimizarem o uso dos recursos financeiros nas compras governamentais de medicamentos para o Sistema Único de Saúde no âmbito federal, estadual e municipal.
Método
Foi realizada a revisão bibliográfica da literatura utilizando-se publicações de 2004 a agosto de 2016 disponíveis na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (http://bvsalud.org/), da LILACS (http://lilacs.bvsalud.org/) e da SciELO
(http://www.scielo.org/php/index.php). A estratégia de busca teve como base os seguintes termos em português: gestão pública, assistência farmacêutica, sistema único de saúde, sistemas de informação, financiamento da saúde, gestão de recursos públicos, tecnologias em saúde, política pública, administração pública, Política Nacional de Medicamentos. Adotou-se como critério de inclusão artigos que contivessem, minimamente, dois termos relacionados. Com a definição do material de pesquisa, realizou-se uma análise exploratória por meio de leitura dos artigos.
Resultados
Tabela 1 – Artigos localizados nas bases de dados SciELO (2009-2012), da LILACS (2010-2014) e
BVS (2004-2010), sobre os gastos públicos na compra de medicamentos
Título do
Artigo/Referência Objetivo Resultados
Gestão da assistência farmacêutica em municípios do estado da Paraíba (PB): olhando a aplicação de recursos públicos (7)
Analisar a gestão de recursos
destinados à Assistência
Farmacêutica (AF) em municípios do estado da Paraíba baseando-se em informações disponíveis no sítio da Controladoria Geral da União.
A maioria dos municípios analisados apresentaram problemas na gestão da AF segundo dados apontados nos relatórios de fiscalização da Controladoria Geral da União. O controle de estoque inadequado ou
inexistente e a ausência na
programação de compras demonstram a fragilidade do ciclo da AF no estado.
Compras federais de
medicamentos da
assistência farmacêutica: evidências recentes (8)
Analisar as compras de
medicamentos para programas da Assistência Farmacêutica bem como a eficiência das mesmas realizadas pelo Ministério da Saúde no período de 2005 a 2008.
Demonstra estabilidade do gasto de recurso publico na compra de
medicamentos destinados aos
programas de assistência farmacêutica e eficiência significativa nas aquisições realizadas através das licitações registradas no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG).
Os gastos públicos com medicamentos no período de 2002 a 2006 (9)
Analisar as compras públicas de medicamentos no período de 2002 a 2006.
Identifica-se um aumento substancial nos gastos governamentais na compra de medicamentos para o Sistema Único de Saúde no período estudado. O estudo aponta também para o problema da falta de informações referentes à despesa com medicamentos, pois, vários estados e municípios não informam seus dados no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) prejudicando a avaliação da aplicação de recursos destinados à saúde.
Um estudo sobre os
resultados da utilização da
Bolsa Eletrônica de
Compras no Governo do Estado de São Paulo (10)
Analisar os resultados da implantação da Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) no Governo do Estado de São Paulo.
A implantação da BEC proporcionou redução de custos, transparência e agilidade nos processos de compra do governo do Estado, embora persistam dificuldades como a centralização do processo focado em pessoas e dificuldade na garantia da qualidade do produto adquirido.
Hórus: Inovação tecnológica na Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (11)
Analisar resultados da implantação do sistema Hórus.
A adoção do sistema Hórus demonstrou avanços na gestão de medicamentos e melhoria da assistência farmacêutica. A falta de interoperabilidade entre os demais sistemas de informação da base nacional de dados é uma fragilidade a ser trabalhada.
Gasto do Ministério da Saúde com medicamentos: tendência dos programas e 2002 a 2007 (12)
Analisar as compras de
medicamentos realizadas pelo Ministério da Saúde no período de 2002 a 2007.
Baseando-se em informações do Portal de Compras do Governo Federal, a autora identifica um aumento no gasto público nas compras de medicamentos
comparando dados dos três
componentes da assistência
farmacêutica (componentes básico, estratégico e especializado). Conclui-se que o gasto aumentou em todos os componentes, no entanto, o aumento mais expressivo deu-se no componente especializado, sendo 252% entre 2003 a 2007. O fato pode ser explicado devido a este elenco ter um número importante de medicamentos sob patente em vigor. Aplicações diretas para
aquisição de medicamentos no Sistema Único de Saúde (13)
Analisar a aplicação de recursos públicos das três esferas de
governo nas compras de
medicamentos para o Sistema Único de Saúde.
O estudo conclui que os estados e o Distrito Federal gastam mais recursos com a compra de medicamentos se comparado com a União e os municípios. Ainda que tenha sido identificado o investimento de R$ 8,9 bi em aplicações diretas para a aquisição de medicamentos para o SUS, este número não representa o total investido uma vez que alguns estados e municípios ainda não haviam informado seus dados ao SIOPS até o fim do referido estudo.
Discussão
Os estudos analisados demonstram que a adoção de sistemas de informação possibilita qualificar a tomada de decisão na gestão pública.
O exemplo dos resultados obtidos com a implantação da Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) no Governo do Estado de São Paulo(10) demonstra que é possível equilibrar os gastos a partir da estruturação das informações que não são originalmente interligadas, mas que, para tornar as compras eficientes devem ser organizadas de maneira que possibilite ao gestor a visibilidade geral do orçamento, do que precisa ser adquirido e de quais são as ofertas disponíveis.
No âmbito da Assistência Farmacêutica (AF) o gasto tem sido crescente. Segundo Vieira (2009, p.679)(12) “a participação dos gastos com medicamentos nos gastos totais do Ministério da Saúde revela a importância que esse componente da despesa assumiu ao longo dos anos analisados”.
Embora os estudos de Vieira(12), Caliari e Ruiz(9), Vieira e Zucchi(13) identifiquem aumento no volume do gasto na aquisição de medicamentos no período compreendido entre 2002 a 2009; o estudo de Aurea et al.(8) do período 2005 a 2008 aponta que “[...] a despesa com assistência farmacêutica, somadas as três esferas de governo, manteve-se relativamente estável na série analisada – abaixo de R$ 5 bilhões”. Não fica claro o motivo desta afirmação uma vez que, nos quatro estudos selecionados com o mesmo tema, os autores utilizaram a mesma fonte de dados, o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS).
Comparando-se os estudos selecionados e as informações disponíveis nos relatórios publicados no sítio do sistema na internet(14) é possível identificar a deficiência das informações repassadas pelos gestores estaduais ao SIOPS. Em 2014, 8,6% dos 27 estados brasileiros não transmitiram os dados bimestrais no decorrer do ano, mantendo a mesma média no ano seguinte. Além disso, também se observa na Tabela 2 que o problema é recorrente nos mesmos estados, o que impossibilita ao Governo Federal a obtenção de dados completos e confiáveis a respeito da aplicação dos recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde.
Tabela 2 – Estados que não transmitiram dados ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), anos 2014 e 2015
Para Silva e Barreto(15) a utilização de sistemas informatizados possibilita qualificar e organizar os serviços farmacêuticos no SUS. Vieira e Zucchi identificam no uso de sistemas de informação a estratégia eficaz para a redução dos custos na aquisição de medicamentos (13). Neste sentido, o Ministério da Saúde desenvolveu
1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre 5º Bimestre 6º Bimestre Minas Gerais Minas Gerais Amazonas Amazonas Amazonas
Santa Catarina Santa Catarina Minas Gerais Minas Gerais Minas Gerais Paraíba Santa Catarina Santa Catarina Santa Catarina
Quantidade de Estados
que não Transmitiram 2 2 4 3 3 0
Quantidade de Estados
Existentes 27 27 27 27 27 27
Média 8,6% 7,4% 7,4% 14,8% 11,1% 11,1% 0,0%
1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre 5º Bimestre 6º Bimestre Mato Grosso do Sul Minas Gerais Amazonas Minas Gerais Amazonas
Minas Gerais Santa Catarina Mato Grosso do Sul Mato Grosso do Sul
Santa Catarina Minas Gerais Minas Gerais
Santa Catarina Santa Catarina
Quantidade de Estados
que não Transmitiram 3 2 4 1 4 0
Quantidade de Estados
Existentes 27 27 27 27 27 27
Média 8,6% 11,1% 7,4% 14,8% 3,7% 14,8% 0,0%
2014
em 2009 um sistema de informação voltado para gestão das informações da AF: o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus. O papel fundamental do Hórus é “qualificar a gestão da assistência farmacêutica nas três esferas do SUS, e contribuir para a ampliação do acesso aos medicamentos e da atenção à saúde prestada à população.” (Ministério da Saúde, 2015) (16)
.
No estudo de Costa e Nascimento Jr. (2012, p.95) identificam-se as mudanças apresentadas pelos munícipios que aderiram ao sistema. Na categoria “Controle de Estoque” a situação anterior era de ausência ou deficiência no controle e contínua falta de medicamentos, após a implantação, os municípios passaram a controlar em tempo real a posição de estoque e reduzir a descontinuidade do abastecimento. A programação para as aquisições encontrava-se inadequada e, com o advento do sistema foi possível programar as compras baseadas no consumo real dos serviços e na demanda atendida. Outro ponto em que houve avanço foi na seleção de medicamentos, onde, anteriormente, era desconhecido o perfil de consumo da população bem como o perfil de prescrição dos medicamentos. O uso do Hórus permitiu a identificação do perfil de consumo e de prescrição de medicamentos no território. (11)
Uma vez que as informações são sistematizadas de modo a identificar as necessidades de uma população/território, torna-se possível o planejamento estratégico das ações em saúde que supra estas necessidades e proporcione base para a tomada de decisões.
Conclusões
A descentralização tem o importante papel de possibilitar aos gestores estaduais e municipais gerenciar os recursos – que são finitos – conforme a realidade local, no entanto, o Governo Federal deve usar instrumentos de controle, monitoramento e avaliação para acompanhar a evolução dos gastos e se os mesmos têm sido utilizados atendendo ao que norteia a legislação vigente.
A análise dos estudos apontados mostra que sistemas de informação são ferramentas extremamente úteis para o gestor público, indicando qual seu orçamento, suas despesas, as necessidades de maior investimento e também se a forma como os recursos têm sido aplicados são eficientes e adequadas.
Referências
1. Banco Mundial. World Development Indicators Database. Total GDP 2014. World Bank, 2014. [acesso em 25 out 2016]. Disponível em: http://data.worldbank.org/products/wdi.
2. WHO, World Health Organization. World health statistics 2015. Geneva: World Health Organization, 2015; 126.
3. Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº. 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da União, Brasília, 10 nov. 1998. Seção 1.
4. Conselho Nacional de Saúde Resolução Nº 338, de 06 de Maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União, Brasília, 20 mai. 2004. Seção 1. 5. Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº. 204, de 29 de janeiro de 2007. Regulamenta o
financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle. Diário Oficial da União, Brasília, 31 jan. 2007. Seção 1.
6. Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº 2.981, de 26 de novembro de 2009. Aprova o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União, Brasília, 30 nov. 2009. Seção 1.
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8. Aurea, AP. et al. Compras federais de medicamentos da assistência farmacêutica: evidências recentes. 2010. Rev Radar Tecnologia, Produção e Comércio Exterior. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [periódicos na internet] 2010; 9:12-18 [acesso em 25 ago 2016] Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/100826_radar09.pdf
9. Caliari T, Ruiz RM. Os gastos públicos com medicamentos no período de 2002 a 2006. Rev Adm Saúde [periódicos na internet] 2010; 12(49):167-176 [acesso em 23 ago 2016]. Disponível em: http://www.cqh.org.br/portal/pag/anexos/baixar.php?p_ndoc=205&p_nanexo=130
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