Casos Clínicos
Neoplasias GenitourináriasAndré P. Fay, MD, PHD
Chefe do Serviço de Oncologia da PUCRS Professor da Escola de Medicina da PUCRS
Masculino, 66 anos
• HAS, DBPOC
• Hematúria macroscópica indolor
• Sem particularidades ao exame clínico, PS: 0 HDA
Hábitos
• Tabagista: 1 carteira de cigarro/ano desde os 17 anos • Consumo de 1 taça de vinho/dia, há 15 anos
HF
Masculino, 66 anos
• USG abdome: lesão expansiva de 4,1 x 3,3 cm na parede lateral E da bexiga.
• RTU bexiga: AP: Carcinoma urotelial invasivo de alto grau com focos de diferenciação escamosa. Neoplasia invade o músculo detrursor
• Laboratório: hemograma normal, Creat 0,9 (GFR estimado 85 mL/min), LDH normal, albumina: 4,5.
• TC abdome e pelve: Lesão na parede lateral esquerda e cúpula vesical com sinais de extensão perivesical. Ausência de linfonodomegalias.
• Após completar QT neoadjuvante, o paciente foi submetido a cistoprostatectomia radical, linfadenectomia pélvica e derivação uretero-cutânea bilateral trans-ileal (Bricker).
– AP: carcinoma urotelial invasor; comprometendo focalmente a gordura perivesical ypT3a ypN0
• Seguimento.
• 4 meses após: imagens evidenciaram lesões pulmonares,
linfonodos mediastinais e retroperitoniais compatíveis com implantes secundários.
Opções de Tratamento
• Pembrolizumabe (Não aprovado no Brasil) • Quimioterpia (Taxanos, Vinflunina)
• Junho/2016: dor lombar associada a hematúria - Procura atendimento de emergência
- US do aparelho urinário: dilatação pielocalicinal à direita,
observando-se material amorfo, sem vascularização, no interior da pelve renal (sangue? pus?)
• Litíase renal (Dez/2015) • Asma
HMP
Caso 2: feminina, 48 anos
• TC: Defeito de enchimento da pelve renal esquerda (trombo? Cálculo? Lesão tumoral)
• Junho/2016:
– Cistoscopia: normal
– Ureteroscopia: identificação de lesão tumoral em pelve renal D – Nefroureterectomia direita
• AP: Carcinoma urotelial papilífero de alto grau (3,5 x 2,3cm) com invasão da
camada muscular na junção uretero-pélvica. Margens cirúrgicas livres. Ausência de invasão angiolinfátiva. pT2Nx
• Persistência da hematúria + surgimento de linfonodo cervical à esquerda.
Carcinoma Urotelial Metastático
• Lesões vesicais
Novembro/2016: DANUBE trial
ClinicalTrials.gov. Available at:
http://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02516241
Toxicidades
• Neuropatia Periférica • Zumbido
• Náuseas • Anorexia
Primeira reavaliação após C3:
• Linfonodo mediastinal: 2,4 1,2
Março/2017: Completou 6 ciclos:
Maio/2017
• 8 semanas após término quimioterapia: não se identifica linfonodo subcarinal
Clinical Case #3: 57 years-old female
• January/2015:
– lumbar pain and impairment of clinical status
• ER:
– CT showing a 8.7cm lesion in her left kidney, retroperitoneal lymph node with 4 x 3.5cm and left pleural nodules
• CT-guided biopsy of the retroperitoneal lymph node: metastatic poorly differentiated carcinoma with clear cell features suggesting renal cell carcinoma as the primary site
Poor Risk mRCC in a 57y/o woman
• Weekly Vinblastine!!??
• Clinical response 11 months of treatment
Poor Risk mRCC in a 57y/o woman
December 2015:
• Second opinion regarding the management of her mRCC • At this point:
• PS:1
• Dyspnea and cough
Staging
• Worsening of dyspnea
• VAT: pleurodesis and biopsy of pleura and mediastinal lymph node
• Histology: metastatic clear cell renal cell carcinoma in both specimens
What is the best systemic therapy in this situation? A) Sunitinib B) Pazopanib C) Everolimus D) Nivolumab E) Axitinib F) Vinblastine
Cytoreductive Nephrectomy
A) Yes
B) No
• March/2016:
• Started on Pazopanib 800mg/day • It was well tolerated
• July/16 (first re-staging): • Disease progression
• Retroperitoneal lymph nodes • Inguinal lymph node
• Subcutaneous lesion in the left side of her thorax
What is the best treatment approach, considering the current Brazilian reality?
A) Everolimus B) Nivolumab C) Axitinib
September/2016:
• She started with nivolumab 3mg/Kg every 2 weeks in the Expanded Access Program
• Clinical response was observed in the subcutaneous lesion and in the inguinal lymph node
July/2017: Re-staging CT
Mixed response:
Interval increase in the size of primary tumor and retroperitoneal lymph nodes
68 y/o man with a Stage I ccRCC in 2000
• In 2016, the patient had a seizure • CNS CT scan:
• 2.7 cm in the right parietal lobe • 0.8 cm in the occipital lobe
• Metastatic sites:
• Bone
• Lung Surgical treatment in the CNS
metastatic ccRCC (Favorable Risk)