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QUANDO O GÊNERO ANTECEDE O CORPO: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE OS USOS DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR

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Academic year: 2021

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QUANDO O GÊNERO ANTECEDE O CORPO: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE OS USOS DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR

Luarna Relva Felix Cortez1

Resumo

Considero este trabalho um esforço reflexivo no sentido de compreender as dinâmicas de utilização do serviço de saúde específico para travestis e transexuais e os usos que os sujeitos autodeclarados homens trans fazem dele. Os dados aqui refletidos são produtos de um encontro etnográfico que se desdobra há três anos entre o sujeito pesquisador que vos fala e os sujeitos pesquisados em seus processos de construção de si. A partir dessa relação de pesquisa esforço-me para compreender os múltiplos modos de viver o processo transexualizador no sistema único de saúde e num sentido mais amplo tento discutir alguns aspectos da influência disso na vida cotidiana dos sujeitos e nas suas trajetórias. Insisto que estudos “marginais” como este geram produtos potencialmente transformadores.

Palavras-chaves: Homens trans; Etnografia; Processo transexualizador.

Breve e necessária introdução

Há acontecimentos que marcam as trajetórias dos sujeitos, cada um de maneira singular por sua natureza inédita e inesperada. Este é o primeiro ponto de aproximação entre esta que escreve e os sujeitos que doaram de si o possível para a existência estas reflexões. Na minha trajetória na universidade um divisor de águas foi a participação em um projeto de extensão2 que possibilitou a aproximação com o campo presente aqui. Na trajetória destes homens trans, há um momento determinado em que “a ficha cai” e o autorreconhecimento enquanto pessoa trans “justifica” uma série de acontecimentos ao longo das trajetórias vividas. Este é de fato um divisor de águas na vida dos sujeitos aqui visibilizados.

Mais profundamente, este campo se inseriu na minha vida mais do que o contrário. Na manhã seguinte ao I Encontro da Juventude LGBT da Paraíba, realizado no bojo do projeto de extensão já mencionado em parceria com o movimento LGBT do Estado, mal abro meus olhos e o que ouço é “acho que sou trans”. Este é mais um fato daqueles que

1 Graduanda em Ciências Sociais, habilitação Licenciatura, na Universidade Federal da Paraíba.

E-mail: lua.cortez@hotmail.com

2 Projeto de extensão intitulado Diversidade sexual e Direitos Humanos na Paraíba, coordenado pelas

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abrem caminhos alternativos e inesperados à trajetória dos sujeitos. E nesse caso o sujeito era eu. Me inserir como pesquisadora nesse campo foi uma resposta um pouco óbvia diante da descoberta somada à necessidade de escolher um tema de pesquisa, uma vez que me aproximava do meio da graduação.

Durante muito tempo lidei com uma preocupação fundada na busca pela legitimidade, diante do fato de estar tão próxima à realidade que iria pesquisar. Esse foi um dilema resolvido não sem crises, e com algumas propostas metodológicas feministas que incentivam a reflexividade como motor da construção de um conhecimento mais responsável. (NEVES E NOGUEIRA, 2005). Com isto a impressão de que criar um conhecimento deslocado de mim pareceu insanidade, afinal eu e os interlocutores desta pesquisa estávamos mesmo muito próximos, e somente através do vínculo existente foi possível desenvolver este estudo. Não parece óbvio que interferimos mutuamente em nossas realidades?

Esta discussão entre ciência, produção de conhecimento e vida, que considero mais ampla e de um nível de abstração maior, só é possível porque enxergamos nos relatos, assim como na observação do cotidiano, as relações entre os desdobramentos dos saberes considerados hegemônicos e a trajetória de vida dos sujeitos.

No caso das pessoas trans, o saber médico se insere em suas trajetórias de algumas formas. Uma delas é através do processo transexualizador do sistema único de saúde. A adesão ao processo transexualizador do SUS implica no cumprimento de um protocolo previsto nas regulamentações do Conselho Federal de Medicina e funciona através de decreto do ministério da saúde. (BENTO, 2008) E é justamente a relação com este protocolo que fundamenta as reflexões aqui, pois ele pressupõe uma disciplina e uma regularidade que muitas vezes não condizem com a vida e o cotidiano dos sujeitos, pelo menos dos sujeitos desta pesquisa.

Problematizamos essas questões pensando na eficiência desse processo baseado numa determinação do saber médico, internacional, a saber, o código internacional de doenças, que implica negativamente em tantos aspectos da vida dos sujeitos trans. É como uma resistência institucional e coorporativa, sobretudo política, em prol da manutenção da patologização das identidades trans. Pensando o sujeito pós-moderno de Stuart Hall (2005) em que múltiplas facetas o constituem, cuja identidade é forjada junto à processos de identificação, podemos facilmente compreender a diversidade das experiências trans,

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pois dizem respeito à identificação com um modo de vida, um tipo ou aspecto mais específico.

Não cabe aqui analisar o acesso, a qualidade ou a eficiência em si do serviço de saúde, mas as implicações de um dispositivo (SANTOS, 2011) que instala as experiências trans no campo biomédico e relega aos sujeitos os desdobramentos disto: muitas consultas, exames, testes, em suma, os produtos do processo de medicalização da vida. O grupo de homens trans com quem pesquisei é diverso, formado por rapazes de variadas faixas etárias, com diferentes formações familiares, de muitos bairros de João Pessoa. A relação deles se dá majoritariamente em função das suas identificações, sobretudo nas dificuldades relacionadas à transição.

Trajetórias que informam a radicalidade de um diagnóstico

No prefácio do livro El género desordenado, Butler (2010) discute o sentido do termo tratamento, cujo questionamento reproduzo diretamente no sentido de apreendê-lo nestas reflexões

¿Puede haber un <tratamiento> médico o psicológico en adecuación con las normas del buen tratamiento, del tratamiento honorable y respetuoso, del tratamiento igualitario? ¿No ha llegado acaso el momento de afirmar que adecuarse a las normas del tratamiento respetuoso es primordial mientras que adecuarse a las normas de género no lo es? (2010, p.9)

A filósofa questiona o sentido de tratamento como adequação às normas em detrimento do sentido “respeitoso e honrado” do termo. Inspira-nos o cuidado de perceber que o tratamento, isto é, o protocolo, proposto atualmente é por princípio normativo, pois se baseia numa lógica de patologização das experiências de pessoas que transitam entre os gêneros. Entretanto pode-se perceber a partir das falas dos sujeitos a reiteração de que o gênero é fixo e o que se transporta de um lugar a outro na experiência trans é o corpo.

Com um corpo que demanda processos de transformação, o saber médico é acionado. E o processo transexualizador apresenta uma faceta de negociação, onde os sujeitos se sujeitam a um diagnóstico em troca da legitimação do uso de algumas tecnologias do campo médico: hormônios e procedimentos cirúrgicos. Cabe lembrar que essas são demandas específicas encontradas nas trajetórias dos sujeitos desta pesquisa, em nenhum momento se generalizam.

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Aciono um relato de um sujeito que escolhi chamar de Agapanto para começarmos pensando nas dificuldades de acesso aos serviços de saúde, quando o ambulatório para travestis e transexuais ainda não havia sido implantado em João Pessoa. Logo depois de sua descoberta e de autoafirmação enquanto homem trans, Agapanto procurou o serviço de atenção básica perto de sua casa a fim de conseguir um encaminhamento para o atendimento especializado com o endocrinologista. Ele sabia que esse era o primeiro passo em direção à hormonioterapia, portanto fez questão de chegar cedo à UBS (unidade básica de saúde). Apesar de ter sido o primeiro a chegar, foi o último a receber a ficha de atendimento e isto só aconteceu porque Agapanto ameaçou denunciar o serviço no Disque 1003. Seu dia inteiro se voltou àquela que seria uma simples consulta que resultaria em um encaminhamento.

Meses depois, o dia da consulta chegou e Agapanto conta que

O médico nem olhou pra mim direito, quando eu disse que precisava da receita pro hormônio, ele perguntou se eu queria ter peito. Eu disse “não, eu sou um homem trans” e ele disse que os exames que eu precisava fazer não existia ali e ele não ia poder fazer nada por mim. (Relato em conversa, setembro de 2012)

Aparentemente o endocrinologista não entendeu a existência de Agapanto. Deduziu, pela procura por hormônio, que se tratava de uma mulher trans ou travesti, como podemos perceber no questionamento sobre Agapanto querer “ter peito”. A partir dessa primeira experiência, Agapanto decidiu começar por conta própria o uso de testosterona. Essa experiência é compartilhada por grande parcela dos homens trans, sobretudo os que vivem em cidades onde não existe o serviço de saúde especializado – a maior parte delas. É comum que endocrinologistas se neguem a atender pessoas trans, como relatou Cambará que, ao procurar o serviço privado de saúde, teve utilizado contra si o discurso da hostilidade. O endocrinologista afirmou veementemente que não queria “hostilizar seu consultório atendendo pessoas assim”, como relatou Cambará.

O ambulatório mostra sua eficiência nesse sentido. Se é necessário garantir que o hormônio injetado seja regulamentado pelos órgãos que cumprem essa responsabilidade, o ambulatório tem cumprido seu papel. O endocrinologista da equipe garante que todos os usuários terão sua demanda básica atendida; mas as dificuldades não se dão somente nessa esfera. Há uma tendência de algumas redes de farmácias que não comercializam

3 Disque direitos humanos é um serviço recebe denúncias e reclamações que envolvam violações aos

direitos humanos. É a porta de entrada da denúncia que serve como base para ações do Centro de Referência dos direitos LGBT, que visitaram a UBS, colaram cartazes e advertiram a equipe.

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esse tipo de hormônio em função do uso como anabolizante pelos “bombados de academia”. Aliás, um dos paradoxos desse processo é a relação com os “bombados”. Apesar de em certos momentos suas práticas interferirem nas demandas dos homens trans, os bombados são também a ponte através da qual é possível acessar os hormônios, uma alternativa às farmácias e ao protocolo em si.

Nossa hipótese é de que a autonomia dos homens trans se constrói de outras formas, diferentes da submissão dela no processo transexualizador. Se é necessário submeter-se ao poder/saber médico para obter certos avanços no processo, por outro lado os sujeitos negociam sua autonomia através de outros elementos que extrapolam o serviço de saúde. Atentamos para o fato de que não está previsto em nenhum documento que constitui o processo transexualizador o acesso gratuito aos medicamentos, o que poderia se converter em uma bandeira de luta para organizações políticas no sentido de buscar a garantia desse direito.

Portanto, o que denominei de silêncios do processo transexualizador são justamente estas questões mínimas que não são enxergadas e discutidas. Por exemplo a valorização das questões macro (intervenções e procedimentos cirúrgicos) em detrimento das questões micro (hormônio e outras pequenas adaptações) que resulta em um não atendimento de demandas, à medida em que o processo transexualizador em prática está focado na lógica biomédica de intervenção cirúrgicas. Tatiana Lionço (2009) tece considerações críticas a respeito da implantação dessa política, ressaltando o caráter normativo que carrega o processo transexualizador e os processos que o constituem. Nesse sentido, reconhecemos que a pretensa homogeneização do processo transexualizador imputa limites repercutidos nas trajetórias das pessoas trans.

No que li a respeito da transexualidade, sobretudo as produções de cunho etnográfico, é praticamente consenso que as dimensões teóricas sobre gênero e a trajetória de vida dos sujeitos divergem em alguns pontos. Por exemplo, é sabido que o principal problema concreto da vida das pessoas trans não são as normas de gênero, mas a impossibilidade de transformar-se naquilo pretendido e o gênero imposto baseado na organicidade do sujeito. (ALMEIDA, MURTA, 2013). Não pode ser generalizado o ideal construído segundo o qual os sujeitos estão cientes e politicamente engajados em descontruir as normas de gênero. Na dimensão concreta da vida dos sujeitos aqui visibilizados as normas de gênero não são sequer pensadas; elas existem e determinam

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algumas coisas na vida dos sujeitos, entretanto, não é o horizonte visualizado pelos mesmos.

O processo transexualizador faz parte um processo mais amplo descrito como a medicalização da vida, onde se propõe um “tratamento” de problemas sociais e da vida cotidiana enquanto problemas médicos-tratáveis (KNAUTH, MACHADO, 2013). Quem propõe a verdade sobre os corpos é o saber biomédico que, portanto, descreve as normas e os anormais. A existência da transexualidade por princípio é baseada nessa lógica que classifica e patologiza as “fugas às normas”. Sobre a medicalização da vida moderna, as antropólogas Daniela Knauth e Paula Machado dizem o seguinte

A medicalização é entendida como o processo através do qual problemas da vida cotidiana são tratados e definidos enquanto problemas médicos. Esse processo tende a produzir formas específicas de controle social, nas quais a medicina – seja através de categorias diagnósticas, seja por meio de seus profissionais, ou ainda de tecnologias (como os medicamentos e as cirurgias) – é a protagonista principal. (2013, p.231)

Maria de Fátima Lima Santos (2011) ao formular uma genealogia da transexualidade, a partir da ideia de dispositivo de Foucault, mostra que esta categoria surge no século XX ao passo em que as experiências trans se manifestam em contextos históricos e sociais variados. No já citado livro organizado por Miquel Missé e Gerard Coll-Planas na Espanha, os argumentos pela despatologização giram em torno do reconhecimento do efeito estigmatizante de um diagnóstico, do reconhecimento de que a variedade cultural de expressões de gênero não necessariamente significa sofrimento e inadequação, e, resumidamente, da incoerência inerente à classificação como doença mental e o tratamento hormonal/cirúrgico. (COLL-PLANAS, 2010). A questão parece girar em torno do reconhecimento e da necessária relativização.

Resgatando um trecho do prólogo de Judith Butler (2010), já mencionado, podemos visualizar uma questão delicada da relação entre serviço de saúde especializado-médicos/profissionais usuários, qual seja

Cuando se solicita a una autoridad ser reconocido como trans, se solicita al mismo tiempo que esa autoridad transforme su comprensión del género, del deseo y del cuerpo. Por tanto, la cuestión no es simplemente si usted, la autoridad, permitirá y reconocerá mi cambio, sino si mi petición producirá cambios radicales en su práctica y en su auto-comprensión ética como profesional o practicante. (2010, p.12)

O ponto tocado pela filósofa pode ser considerado delicado por que diz respeito à prática médica e sobretudo às mudanças que podem ocorrer em função da experiência de mediar o processo de transição corporal na vida das pessoas trans. Significa dizer que não

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adianta pedir sensibilização a algum profissional para lidar com as pessoas trans sem que ele seja afetado e consequentemente transforme sua forma de ver o mundo: principalmente o que entende por gênero, desejo e corpo, como ressaltado por Judith Butler, que, em geral, são conceitos encrustados e de difícil dissolução para a maioria das pessoas.

Os desdobramentos destes processos nas subjetividades envolvidas, tanto de profissionais que por ventura não coadunam com a patologização das identidades trans, quanto das próprias pessoas trans que carregam a necessidade de obterem um laudo para que seu desejo se manifeste no plano físico/corporal são percebidos na vivência cotidiana do serviço de saúde. O arrependimento é um argumento percebido como instrumento para a manutenção, por exemplo, dos dois anos compulsórios de acompanhamento no serviço especializado para realização de quaisquer cirurgias. Ampliando um pouco a visão é possível perceber o que isto significa de fato, na prática. O protocolo cujas exigências envolvem a vida das pessoas trans reitera a necessidade de estar no hospital pelo menos duas vezes por semana, o que é relativamente acima da média, ainda mais se tratando de alguém em quem não é possível reconhecer sintoma físico algum.

É possível, entretanto, relativizar esse tempo tendo em vista a vida concreta dos sujeitos. A partir do momento do autorreconhecimento a vida das pessoas trans é permeada pelas relações potencialmente conflituosas entre instâncias de poder, vida cotidiana e formação de subjetividade. Reconheci o arrependimento no discurso da equipe médica observando os eventos que envolvia algum deles, sobretudo as alusões ao dia da visibilidade trans, em vinte e nove de janeiro de cada ano. Pelo menos três dos profissionais reiteravam a noção de que as cirurgias são irreversíveis e que o arrependimento deve ser evitado – o modo de garantir isso é a pretensa rigidez do protocolo que exige os dois anos de espera. Essa noção parece ignorar o fato, por exemplo, de que as cirurgias irreversíveis para os homens trans somente desde 2013 podem ser realizadas no Brasil.

Mas o que parece mesmo ser ignorado pelos produtores de protocolos é o imenso repertório acessado pelos sujeitos diante da rigidez de alguma instância que não se pode combater diretamente. Significa dizer que inúmeras estratégias são acionadas para que o responder positivamente ao protocolo e isso precisa ser levado em consideração à medida que torna visível as rupturas do processo.

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Percebi que os sujeitos não dependem inteiramente do serviço, optando por manter sempre que possível uma “carta na manga”, seja arranjando um método não regulamentado de obter os hormônios ou juntando dinheiro para fazer a cirurgia tida como principal, a mamoplastia.

Considerações

Este trabalho se propôs a rapidamente montar um cenário de desenvolvimento de uma política e sua ação na vida dos sujeitos, através do resgate de relatos de experiências cujas técnicas de construção de dados extrapola os limites das normas positivistas da produção de saberes. Recortar, no entanto, foi como sujeitar-se a mudar de posição, sair da “zona de conforto”, e inaugurar, com isto, novos caminhos: foi o movimento que incentivou a existência das reflexões contidas nestas páginas.

Há alguns anos a temática LGBT se aproximou de mim de forma que não havia como escapar. A inserção nos estudos de sexualidade, gênero e saúde suscitou-me o interesse pelas complexas teias de relações existentes e incabíveis nesse universo, de tão vastas. A antropologia tem me possibilitado pensar as relações organizadas a partir de uma instituição pública, que se estendem à vida privada, de maneira a relativizar algumas noções estabelecidas. Acredito eu que esta é a contribuição mais prática da antropologia. Pensar as experiências nos serviços de saúde nos possibilita ver como se organizam os sujeitos diante das regulamentações do processo que vivem na saúde pública, na relação com a própria equipe e com os demais mecanismos presentes nesse ínterim. Considero substancialmente importante dar atenção a estas nuances para tentar compreender os processos sob uma perspectiva mais ampla e humana.

REFERÊNCIAS

BENTO, B. O que é transexualidade. São Paulo: Editora Brasiliense, 2008.

BUTLER, J. Prólogo. Transexualidad, Transformaciones. Tradução de Beatriz Preciado. In: MISSÉ, M. COLL-PLANAS, G. (orgs.) El género desordenado. Críticas en torno a la patologización de la transexualidad. Egales: Barcelona, 2010.

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MISSÉ, M. COLL-PLANAS, G. (orgs.) El género desordenado. Críticas en torno a la patologización de la transexualidad. Egales: Barcelona, 2010.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 10a ed. Rio de janeiro: DP&A; 2005.

KNAUTH, D. MACHADO, P. “Corrigir, prevenir, fazer corpo”: a circuncisão masculina como estratégia de prevenção do HIV/AIDS e as intervenções cirúrgicas em crianças transex. Revista latino-americana Sexualidad, Salud y sociedad. n.14. Dossiê n.2. Agosto, 2013.

LIONÇO, T. Atenção integral à saúde e diversidade sexual no Processo Transexualizador do SUS: avanços, impasses, desafios. Physis revista de saúde coletiva. Rio de Janeiro, 19[1]: 43-63, 2009.

NEVES, S. NOGUEIRA, C. Metodologias feministas: a reflexividade a serviço da Investigação nas Ciências Sociais. Psicologia: Reflexão e crítica. 18(3) pp.408-412. Portugal, 2005.

SANTOS, M.F.L. A invenção do dispositivo da transexualidade. Revista em pauta. Rio de Janeiro, v.9, n.28, p.117-130. Dez, 2011.

Referências

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