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São Paulo expande programa para cobrar R$ 20 bi de grande devedores

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Boletim 563/14 – Ano VI – 16/07/2014

São Paulo expande programa para cobrar R$ 20 bi de grande

devedores

Por Zínia Baeta | De São Paulo

A Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE-SP) pretende expandir, a partir de setembro, um bem-sucedido programa-piloto de recuperação fiscal iniciado no ano

passado na região de Paulínia e que resultou no parcelamento e no pagamento de R$ 380 milhões. O projeto envolveu a investigação de grandes devedores - pertencentes a grupos econômicos - e a obtenção na Justiça da indisponibilidade de bens de holdings e sócios dessas empresas, a partir do que se chama juridicamente de desconsideração da personalidade jurídica.

A intenção da PGE é que o projeto alcance 600 grandes devedores entre 2015 e 2016, que somam dívidas de R$ 20 bilhões. "Se em dois anos recuperarmos R$ 4 bilhões está

excelente", afirma o subprocurador-geral do Estado da Área do Contencioso Tributário-Fiscal, Eduardo José Fagundes. São Paulo tem um estoque de divida ativa correspondente a R$ 259 bilhões, dos quais R$ 130 bilhões são considerados irrecuperáveis. Do restante, R$ 55 bilhões envolveriam empresas que têm faturamento alto e bens e que, portanto, seriam mais fáceis de serem cobradas com resultado. "Os R$ 74 bilhões restantes envolvem contribuintes que demandariam uma investigação mais aprofundada para se achar algum patrimônio", diz.

De acordo com o subprocurador, nos últimos cinco anos a PGE e a Secretaria de Fazenda realizaram um trabalho de identificação dos grandes devedores e daqueles com condições de arcar com suas dívidas, por possuírem faturamento e bens. A escolha de Paulínia para iniciar o projeto se deu em razão do número de empresas do setor de combustíveis

devedoras e pelos valores envolvidos. Na mesma região, uma investigação mostrou que muitas das 120 companhias "monitoradas" pertenciam a grupos econômicos, distribuídas por holdings de diversos segmentos, cujos débitos de ICMS alcançavam R$ 2 bilhões. "Entramos com oito cautelares fiscais na Justiça. Fomos abrindo a blindagem dos grupos e pedindo a penhora dos bens", afirma Fagundes.

Segundo ele, todos os pedidos foram bem embasados com farta documentação antes de serem levados ao Judiciário. As empresas foram notificadas a entrar nos parcelamentos especiais do Estado e outras sofreram penhora on-line. "Muitas companhias que souberam dos procedimentos na região já procuraram a Fazenda para parcelar suas dívidas, o que foi uma espécie de educação fiscal", diz.

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A segunda fase do projeto-piloto abrangerá os municípios de Cubatão, São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto e Bauru e começará logo que o Programa Especial de Parcelamento (PEP) e o Programa de Parcelamento de Débitos (PPD) sejam finalizados. As cerca de 20 empresas da região que estão na mira do Fisco são, majoritariamente, dos setores siderúrgico, químico, farmacêutico e de bebidas, e possuem dívidas que,

conjuntamente, alcançam R$ 500 milhões. Paralelamente ao projeto dos grandes

devedores, o Estado de São Paulo pretende ampliar o protesto em cartório dos devedores de valores a partir de R$ 200, cujo custo para cobrar no Judiciário é muito alto e não valeria a pena.

Sindicato diz que IBGE demitiu 169 temporários em greve

Por Diogo Martins | Do Rio

Já chega a 169 o número de funcionários temporários demitidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde o início da greve, na última semana de maio,

informou ontem o sindicato dos funcionários do instituto (ASSIBGE).

Os números são referentes a sexta-feira da semana passada e pertencem a um documento encaminhado pelo IBGE à Justiça. De acordo com o sindicato, o contingente de demitidos deve ultrapassar 200 ainda esta semana. Procurado, o instituto não informou o número total de funcionários temporários demitidos desde o início da greve.

O Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso do Sul determinou que o IBGE suspenda imediatamente a dispensa de funcionários temporários daquele Estado em razão de greve. O despacho, datado de 4 de julho, foi assinado pelo procurador do Trabalho Cícero Rufino Pereira. O sindicato afirmou que o instituto está demitindo funcionários temporários que aderiram à paralisação.

Na semana passada, o IBGE disse que alguns funcionários temporários não tiveram seus contratos renovados. Segundo a assessoria de imprensa do instituto, a cada três meses o contrato dos funcionários temporários é renovado após avaliação criteriosa que, entre outros quesitos, considera assiduidade e produtividade.

O IBGE informou que os trabalhadores dispensados não foram bem avaliados e, por isso, deixaram o instituto. A decisão foi tomada com base na Lei 8745/93, que trata da

contratação de profissionais temporários para órgãos da administração federal direta, segundo o instituto.

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Câmara aprova redução do INSS para doméstica

Pelo texto, alíquota cai de 8% a 11% para 6% do salário; empregador também pagará menos, de 12% para 6%

RICARDO DELLA COLETTA / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

A Câmara dos Deputados aprovou ontem a redução das alíquotas cobradas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para trabalhadores domésticos e seus empregadores. Pelo texto, a contribuição para a Seguridade Social do funcionário doméstico passará a ser de 6% da remuneração paga - valor que hoje varia entre 8%, 9% e 11%. Já a contribuição devida pelo empregador cairá de 12% para 6% do salário.

O objetivo da medida, votada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, é estimular a formalização, de acordo com a relatora Sandra Rosado (PSB-RN). Como tramitou de forma conclusiva, o texto deverá cumprir agora um prazo para recursos de Plenário. Caso nenhum recurso seja apresentado, ele seguirá para sanção presidencial. O Instituto Doméstica Legal, uma das entidades que apoiaram a aprovação da proposta, argumenta que o projeto também vai diminuir demissões e render aumento de arrecadação para o governo.

O instituto foi formulado com base na campanha de assinaturas "Legalize sua doméstica e pague menos INSS", de 2005, que recolheu o endosso de 56 mil pessoas. A entidade calcula que o projeto poderá resultar num aumento anual de R$ 2,6 bilhões na arrecadação de impostos no emprego doméstico.

Num informativo que circulou no Congresso, o instituto afirma que há 6,5 milhões de trabalhadores domésticos no País, sendo que 70% estão na informalidade. Para justificar seu pleito, o Doméstica Legal cita ainda outras medidas recentes adotadas pelo governo que evitaram demissões em outros setores, como as desonerações na folha de pagamento e a redução do INSS dos Micro Empreendedores Individuais (MEI).

Há também um dispositivo no projeto que estabelece que as contribuições à Seguridade Social deverão ser feitas por meio de uma guia de recolhimento da Previdência Social de domésticos, que identificará os empregadores e empregados domésticos. "Isso permite localizar o patrão que faz aquele desconto do INSS, porque ele é responsável pelo recolhimento", argumenta Sandra, para quem as inovações trazidas pela redação são "justas".

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TST transfere para empresas dever de

segurança pública

Fabiana Barreto Nunes / SÃO PAULO

Têm sido sucessivas as decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST) pela

condenação de empresas em casos nos quais seus funcionários são submetidos a

assaltos durante a prestação de serviço. A Justiça tem atribuído às empresas o

dever de proteger não apenas seu patrimônio e o dos clientes, mas, principalmente,

a vida dos seus empregados.

Isso porque, segundo especialistas, a Justiça tem transferido para empresas, em

alguns entendimentos, a responsabilidade do Estado na manutenção da segurança

pública.

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