• Nenhum resultado encontrado

documento de TRABALHO da COMISSÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "documento de TRABALHO da COMISSÃO"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

dOCuMeNTO de TRABALHO dA COMISSÃO

Relativo às Boas Práticas, com vista à prevenção do corte de cauda feito por rotina e ao

fornecimento de materiais de enriquecimento para suínos Adenda do Documento

ReCOMeNdAÇÃO dA COMISSÃO

Relativa à aplicação da Diretiva do Conselho 2008/120/CE que estabelece as normas mínimas de proteção dos suínos no que se refere às medidas para reduzir a necessidade

de corte da cauda {C(2016) 1345 fi nal}

Prevenção do Corte de Cauda - Boas Práticas 2016

(2)

-FICHA TÉCNICA

Título: Prevenção do Corte de Cauda - Boas Práticas Editor: Direção Geral de Alimentação e Veterinária

Tradução Técnica: Conceição Blasques e Manuela Godinho Design e impressão: Divisão de Comunicação e Informação Tiragem: 30 exemplares; 2016/10

©2016, Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) Campo Grande, 50 – 1700-093 Lisboa

(3)

ÍNdICe

enquadramento 4

Porque é que os porcos mordem a cauda dos outros? 5

Quando é que a caudofagia afeta o bem-estar dos suínos? 6

Porque é que a caudofagia deve ser motivo de preocupação? 7

Como evitar a caudofagia? 7

Materiais de enriquecimento

Qualidades chave dos materiais de enriquecimento 8

Como devem ser fornecidos os materiais de enriquecimento 9

Tipo de materiais de enriquecimento 10

Como avaliar os materiais de enriquecimento? 13

Outras medidas de gestão

Conforto térmico e qualidade do ar 14

Saúde dos animais 14

Competição 15

Alimentação 15

Quando é que se pode fazer o corte de cauda? 15

O que fazer quando se inicia um surto de caudofagia? 16

Como avaliar medidas de gestão para minimizar a caudofagia? 16

Anexo I - Tipos de Material de enriquecimento 17

Anexo II – Indicadores de Bem-estar Animal 18

(4)

4

1. eNQuAdRAMeNTO

A Diretiva da UE relativa à proteção de suínos1 tem os seguintes requisitos: “Os suínos devem ter acesso permanente a uma quantidade suficiente de mate-riais para atividades de investigação e maneio, tais como palha, feno, madeira, serradura, composto de cogumelos, turfa ou uma mistura destes materiais, que não comprometam a saúde dos animais.”

“Nem o corte da cauda, nem o despontar uniforme dos comilhos devem ser reali-zados de forma rotineira, mas apenas quando houver dados objetivos que compro-vem a existência de lesões das tetas das porcas ou das orelhas e caudas de outros suínos. Antes de levar a cabo estes procedimentos, devem ser tomadas outras me-didas para impedir a caudofagia e outros vícios, tendo em conta o meio ambiente e densidades animais. Por esta razão, devem ser alteradas as condições ambientais ou os sistemas de maneio inadequados.”

“Os Estados-Membros devem assegurar que, sem prejuízo dos requisitos previstos no Anexo I, as porcas e marrãs tenham acesso permanente a materiais manipu-láveis, pelo menos em conformidade com os requisitos pertinentes desse Anexo”2

A implementação destes requisitos específicos da Diretiva 2008/120/CE tem sido obje-to de várias reuniões organizadas pela Comissão, desde 2013, com os Estados-Membros, as principais organizações envolvidas na produção de suínos e com os mais importantes cientistas e especialistas do setor. Representantes da sociedade civil, incluindo organiza-ções não-governamentais de bem-estar animal e veterinária, têm contribuído para este trabalho. Uma lista detalhada das reuniões e das principais partes interessadas que para tal contribuíram são apresentadas no Anexo III deste documento. Além das reuniões, o processo de consulta incluiu elaboração eletrónica colaborativa e reuniões bilaterais. A Comissão adotou uma Recomendação relativa à aplicação da Diretiva 2008/120/CE, que estabelece, entre outras, normas mínimas de proteção dos suínos no que se refere às me-didas para reduzir a necessidade de corte da cauda.

Em conformidade com aquela Recomendação da Comissão, este documento sugere as me-lhores práticas para reduzir a necessidade de corte da cauda em diferentes sistemas de criação. Este documento dá, ainda, uma visão geral dos diferentes fatores que contribuem para a caudofagia.

Irá, também, incentivar a escolha dos materiais de enriquecimento mais adequados às cir-cunstâncias de produção (tipo de exploração, condições climáticas, materiais disponíveis, impacto económico ...).

Este documento será atualizado à medida que as evidências científicas forem evoluindo. Não tem caráter juridicamente vinculativo.

1 Parágrafos 4 e 8 do Capítulo I do Anexo I à Diretiva do Conselho 2008/120/CE de 18 de dezembro 2008 que estabelece as normas mínimas em

matéria de proteção dos suínos (OJ L 47, 18.2.2009, p. 5).

(5)

5

2. PORQue É Que OS PORCOS MORdeM A CAudA

dOS OuTROS?

A tendência natural que os suínos têm para desenvolverem comportamentos exploratórios e de procura de alimentos tem vários objetivos: encontrar alimento, procurar materiais de cama, encontrar um lugar para se deitarem ou, por simples curiosidade, explorar a área em que se movimentam. O comportamento exploratório e de procura de alimentos, é inato. Os suínos precisam de desenvolver tais comportamentos desde muito jovens, mesmo quando têm alimentação suficiente para satisfazer as suas necessidades alimentares. Quando essas necessidades não são satisfeitas, daí resulta uma série de consequências adversas.

A caudofagia é um comportamento anormal3 caracterizado pela mordedura da cauda de outro suíno. É uma resposta ao tédio, à estimulação insuficiente e à frustração, em con-junto com outros fatores negativos, ambientais e/ou de maneio, que podem aumentar os níveis de stress dos suínos.

Este comportamento agressivo aberrante também pode assumir a forma de morder ore-lhas, o flanco ou mesmo a vulva ou o pénis. No entanto, a caudofagia é o problema mais difundido e grave.

A caudofagia tem origem multifatorial e não há evidência científica de que existam alguns fatores causais com mais peso. No entanto, o modelo “overflowing bucket” pode ser útil para descrever este vício comportamental. Mostra como uma acumulação de fatores de risco pode levar à caudofagia e como o fator de risco que despoleta a situação não é, necessariamente, o que representa maior risco individual.

Embora o mecanismo exato que despoleta a caudofagia permaneça indefinido, foram iden-tificados fatores ambientais, alimentares e de maneio como riscos para o desenvolvimento desta patologia. Estes riscos vão desde a falta de material de enriquecimento adequado, elevada densidade animal, competição por alimentação / água, dieta inadequada (defi-ciências de sódio ou de aminoácidos essenciais) até um estado de saúde deficiente, más condições ambientais e de ventilação, características dos próprios animais (raça, genética, sexo) e enquadramento social em que se inserem (tamanho do grupo, mistura de animais).

3 Parecer científico do Painel de Saúde e Bem-estar Animal, a pedido da Comissão sobre os riscos associados a caudofagia de suínos e as medidas

(6)

6

3. QuANdO É Que A CAudOFAgIA AFeTA O

BeM-eSTAR dOS SuÍNOS?

Normalmente a caudofagia ocorre após um período de pré-lesão, no qual se verifica uma mordedura não prejudicial da cauda, frequentemente quando os animais estão a descan-sar. Para animais com a cauda intacta, a mordedura não prejudicial pode ser notada devido a uma postura de cauda caída. Além disso, nesta fase, pode haver falta de pelo na cauda. Após este período de pré-lesão, a mordedura torna-se mais enérgica, passa a haver caudas feridas com sangue e o comportamento aumenta exponencialmente no seio do grupo. O(s) animal(ais) ferido(s) torna(m)-se mais ativo(s) devido ao desconforto e à dor. O au-mento da atividade e o gosto a sangue pode atrair mais mordeduras e fazer com que mais suínos mordam caudas. É nesta fase que o tratador se irá aperceber desta situação. Pos-teriormente, os animais feridos com gravidade tornam-se apáticos, mantêm-se deitados a maior parte do tempo, raramente mudam de posição e reagem apenas ligeiramente ao serem mordidos.

Surtos de caudofagia também ocorrem quando as caudas são cortadas, portanto, o corte em si não resolve o problema da mordedura de caudas. No entanto, é pouco provável que as primeiras etapas do processo, em animais com a cauda cortada, sejam notadas pelo tratador.

Numa unidade de produção, a caudofagia pode ocorrer em diferentes cenários, começando por ser um problema constante com baixa incidência, até atingir situações explosivas no efetivo. Como tal, a incidência é muito variável, dependendo do maneio na exploração. Antes de qualquer alteração das práticas de gestão ambiental e de maneio, a presença de caudofagia pode ser avaliada com o auxílio do seguinte sistema4 de classificação.

A caudofagia, enquanto parâmetro relacionado com danos da cauda, pode ir desde morde-duras superficiais ao longo da cauda até à ausência desta. O estado de classificação do tipo 2, como se mostra na página seguinte, compromete gravemente o bem-estar dos suínos.

3 Parecer científico do Painel de Saúde e Bem-estar Animal, a pedido da Comissão sobre os riscos associados a caudofagia de suínos e as medidas

(7)

7

Estado 0 Estado 1 Estado 2

Não há evidência de caudo-fagia

Apresenta mordeduras superfi ciais ao longo da cauda, mas não há evidên-cia de sangue fresco ou de qualquer inchaço (as áreas vermelhas na cauda não são considerados como feridas, a menos que estejam asso-ciadas a sangue fresco).

É visível sangue fresco na cauda e/ou é evidente algu-ma tumefação e infeção e/ ou falta uma parte do tecido da cauda, tendo-se formado uma crosta.

4. PORQue É Que A CAudOFAgIA deVe SeR

MOTIVO de PReOCuPAÇÃO?

Apesar da consequência imediata, que é a dor desnecessária e a frustração sentidas pelo animal, este comportamento agressivo também tem um impacto económico importante na indústria suinícola. As lesões da cauda não só aumentam o risco de haver carcaças afec-tadas, que têm que ser cortadas ou mesmo rejeiafec-tadas, principalmente devido a abcessos, como também estão associadas a carcaças com pesos mais baixos.

5. COMO eVITAR A CAudOFAgIA?

A caudofagia pode não ser completamente erradicada, mas os riscos podem ser conside-ravelmente reduzidos se forem aplicadas medidas corretas de gestão ambiental e maneio, tais como:

• Fornecimento de materiais de enriquecimento/manipulação adequados,

• Providenciar outras medidas de gestão, tais como condições ambientais adequadas, um bom estado de saúde dos animais ou uma dieta equilibrada.

É, portanto, aconselhável monitorizar os fatores de risco, mantendo registos detalhados das condições de criação dos suínos, bem como de quaisquer situações que possam desen-cadear um surto de caudofagia. Isso pode ajudar a identifi car a causa subjacente ao proble-ma e medir a efi cácia, no caso de um surto, das medidas postas em prática.

(8)

8

6. MATeRIAIS de eNRIQueCIMeNTO

5

É necessário fornecer uma quantidade suficiente de materiais adequados para permitir que os suínos satisfaçam as suas necessidades inatas de procura de alimentos

(materiais comestíveis), de morder (materiais para mastigar), raspar (materiais de investigação) e manipular (materiais manipuláveis).

6.1.1 QuAlidAdeS ChAve doS mATeriAiS de enriQueCimenTo6

Os materiais de enriquecimento devem cumprir os seguintes requisitos:

• SER SEGUROS: Os materiais de enriquecimento não devem comprometer a saú-de dos animais em caso algum7 (i.e. seguro para os suínos).

Lista de materiais perigosos que não devem ser utilizados: Apresentam risco de lesões:

• Corda sintética engolida em pedaços pode causar obstrução intestinal • Tiras de metal em pneus podem cortar a boca quando os animais os mordem • Madeira velha e seca pode estilhaçar-se quando mordida

Risco de contaminantes biológicos ou químicos:

• Palha mal armazenada, turfa não tratada /compostagem de cogumelo, podem ser o habitat de agentes causadores de doenças

• Serradura seca, quando transportada por via aérea, causa pó e é irritativa • Objetos de enriquecimento sujos podem constituir um reservatório de agentes p

togénicos, causadores de doenças.

Os materiais de enriquecimento devem, também, satisfazer uma ou mais das seguin-tes características:

• SER COMESTÍVEIS OU TIPO-ALIMENTO: Os animais devem ser capazes de o comer ou cheirar, e/ou o material deve apresentar odor e sabor palatáveis, de preferência incluin-do alguma vantagem nutricional / digestiva.

• SER MASTIGÁVEIS: os animais devem poder mordê-lo, p. ex. madeira fresca ou corda natural.

• SER INVESTIGÁVEIS: os animais devem ser capazes de foçar p. ex. serradura ou turfa. • SER MANIPULÁVEIS: os animais devem ser capazes de o mudar de local, de aspeto ou estrutura, p. ex. composto de cogumelos.

5 Para efeitos destas diretrizes, materiais de enriquecimento significa os materiais para atividades de investigação e manipulação

6 Parecer Científico relativo a uma abordagem multifatorial sobre a utilização de indicadores baseados, ou não, nos animais, para avaliar o respetivo

bem-estar, EFSA Journal 2014;12(5):3702, 101 pp. doi:10.2903/j.efsa.2014.3702.

(9)

9

6.1.2 Como devem Ser forneCidoS oS mATeriAiS de

enriQueCimenTo8

Os materiais de enriquecimento devem:

• CATIVAR: materiais novos encorajam o comportamento exploratório dos suínos, sendo importante que estes materiais sejam substituídos com regularidade.

É importante que os animais mantenham o interesse pelos materiais disponibilizados, e desenvolvam com regularidade os comportamentos exploratórios.

Quando os suínos começam a morder ou a mastigar elementos à sua disposição, como por exemplo grades, bebedouros, ou as suas próprias fezes, é um indicativo de que não têm qualquer interesse nos materiais manipuláveis fornecidos.

O interesse nos materiais manipuláveis pode variar, conforme a sua natureza. Os que são considerados menos interessantes para os animais, são mais rapidamente ignorados (es-pecialmente os artificiais, por exemplo, de ferro ou plástico).

Em vez de serem fornecidas grandes quantidades de materiais de uma só vez, deve ser privilegiado o fornecimento frequente de pequenas quantidades. Isto cria novidade e evita a possível alteração dos materiais, tornando-os menos atrativos e, eventualmente, menos seguros.

• ESTAR ACESSÍVEIS, para manipulação/investigação, a todas as categorias de suínos e em todas as ocasiões. Quanto mais baixo se colocarem os materiais de enriquecimento, melhor (desde que estejam limpos) pois facilita a interação dos suínos com os mesmos. • SER FORNECIDOS EM QUANTIDADE SUFICIENTE de modo a que todos os suínos a eles possam ter acesso, quando motivados. Quantidades insuficientes de bons materiais de enriquecimento geram competição entre os animais, a qual leva ao aparecimento de comportamentos agressivos.

• ESTAR LIMPOS: os suínos perdem o interesse nos materiais de enriquecimento que estejam conspurcados com fezes / restos de alimentos. Quando são colocados ao nível do solo, os materiais podem ficar muito conspurcados.

8 Parecer Científico relativo a uma abordagem multifatorial sobre a utilização de indicadores baseados, ou não, nos animais, para avaliar o respetivo

(10)

10

6.1.3 Tipo de mATeriAiS de enriQueCimenTo

Na Tabela 1 do Anexo I consta uma lista de materiais que podem ser utilizados para enri-quecimento/manipulação e que podem ser divididos em três categorias de interesse: óti-mo, satisfatório e reduzido, com base na sua natureza e na forma como é apresentado (como material de cama ou não).

• MATERIAIS ÓTIMOS: Os materiais classificados como ótimos podem ser utilizados sozinhos, porque possuem todas as características necessárias para atender às necessida-des dos suínos.

Incluem palha, (de cereais e leguminosas), forragem verde (feno, grama, silagem, alfalfa, etc.), gramíneas prensadas ou cortadas, tubérculos (por exemplo, nabos, beterraba forra-geira) quando usados como material de cama.

• MATERIAIS SATISFATÓRIOS: Os materiais satisfatórios podem ser usados como componentes principais de enriquecimento mas devem ser utilizados em combinação com outros materiais.

Incluem cascas de amendoim, madeira moída, milho moído, espigas de milho, cordas na-turais, cilindros de palha comprimidos, “pellets”, tecido de juta, tiras de papel ou borracha macia natural. Estes materiais são frequentemente utilizados como materiais de cama e satisfazem as necessidades de investigação e manipulação, mas não são necessariamente comestíveis ou mastigáveis.

Deve-se utilizar uma combinação de materiais em sistemas onde o material de cama não pode ser fonte de enriquecimento. Isto significa que, num parque, devem ser fornecidas várias formas de estimulação, ou seja, se houver madeira macia presa a uma corrente, então deve-se considerar a possibilidade de fornecer materiais de enriquecimento comes-tíveis tais como raízes vegetais (nabos etc.) ou forragem em manjedouras/grades etc. Num pavimento parcialmente em grelha, materiais considerados ótimos (quando usados como cama) podem ser fornecidos através de comedouros, manjedouras ou cilindros. A utilização de palha ou forragem verde sobre pavimentos em grelha requer que estes mate-riais sejam cortados, mesmo que isto seja menos atrativo do que palha longa. Os espaça-mentos nos comedouros ou manjedouras e uma gestão cuidadosa do fornecimento destes materiais podem ajudar a evitar que muito material de enriquecimento seja puxado para fora e caia sobre as grelhas, aumentando o desperdício e dificultando a drenagem.

Alguns criadores conseguiram, com sucesso, colocar palha em explorações onde o pavi-mento é parcialmente em grelha. A experiência em suínos de engorda mostra que rara-mente é necessário limpar a área plana onde se coloca a palha, visto que os suínos geral-mente usam a área de grelha para defecar.

No que diz respeito à gestão prática dos sistemas de chorume, dos raspadores mecânicos usados, da bomba e outros aspetos técnicos, não há aparentemente uma única solução dis-ponível. A gestão e aspetos técnicos do sistema chorume devem ser adaptados à estrutura da exploração.

(11)

11

Palha num pavimento parcialmente ripado

Para os leitões, funciona bem a turfa tratada e os materiais macios, como corda de sisal, corda de cânhamo ou sacos de serapilheira. Estes materiais são tão bons para leitões des-mamados como para todas as outras categorias de suínos, no entanto é necessário ter o cuidado de os dispor de tal forma que os animais não possam arrancar pedaços grandes, que poderiam cair através das grelhas e interferir com o sistema de remoção de chorume.

Corda de fibra natural

Toros de madeira fresca (pedaços de árvores cortadas durante os últimos meses e que não estejam secos), de preferência suspensos numa posição horizontal e abaixo do nível do fo-cinho, são eficazes para suscitar o interesse dos suínos ao longo de meses. São adequados para todas as faixas etárias, mas os leitões podem preferir materiais mais macios. A fim de manter o interesse em morder e explorar, os pedaços de madeira devem ser substituídos por outros novos, a intervalos regulares, assegurando uma quantidade suficiente de mate-rial que ainda mantém o seu cheiro e frescura.

(12)

12

Madeira Fresca

Para as porcas e marrãs paridas pode haver difi culdades em oferecer enriquecimento am-biental, mas a palha pode ser cortada com um comprimento compatível com a maioria dos sistemas de estabulação e, alternativamente, pode-se recorrer a panos ou sacos de juta. Vários materiais descritos neste documento, já estão a ser utilizados nas celas de gestação. • MATERIAIS DE INTERESSE REDUZIDO: Materiais de interesse reduzido não devem ser utilizados como componente principais ou como materiais de enriquecimento. Podem proporcionar distração, mas não se deve considerar que preenchem as necessidades essen-ciais dos suínos; como tal, devem ser disponibilizados outros materiais. Consideram-se materiais de interesse reduzido objectos/equipamentos como tubos de plástico rígido ou correntes. Alguns objectos/equipamentos não devem ser utilizados porque podem tornar-se perigosos para os animais após um certo período de tempo de utilização - pneus que contenham tiras de metal ou objetos de plástico, pontiagudos.

(13)

13

6.1.4 Como AvAliAr oS mATeriAiS de enriQueCimenTo?

Na prática, para verificar se os suínos têm acesso a materiais de enriquecimento suficientes, podem-se ponderar os seguintes passos:

Tabela 1 – Método de avaliação para materiais de enriquecimento9 1. Observar os suínos em atividade durante 2 minutos (“ tempo de adaptação”) de pé, em frente do parque.

2. Contar o número de animais que estão a interagir com/manipular o (s) materiais de enriquecimento disponibilizados (A)

Esta avaliação inclui saber se o focinho / boca dos animais está a manipular / in-vestigar / mastigar materiais ótimos ou medianos (palha, feno, madeira, serradura, cogumelos, adubo, turfa, forragem – desde que não façam parte da ração) OU em contacto com outro material de interesse reduzido (objeto pendurado ou uma bola) 3. Contar o número de animais que estão a interagir com outros e com elementos dos parques (B).

Esta avaliação inclui saber se o focinho / boca está em contacto com qualquer parte do corpo de outro animal, com esterco ou o pavimento, com dispositivos elétricos ou estruturas do parque. A mastigação em seco e enrolar a língua estão incluídos (preste atenção aos comedouros e bebedouros para distinguir se os animais estão a fazer manipulação destas estruturas ou a comer / beber).

4. Atribuir uma classificação/pontuação à utilização dos materiais de enriqueci-mento por parte dos suínos:

Número de animais a fazer (A) / Número de animais a fazer (A) + (B) = Z Z x 100 = X (resultado em percentagem %)

5. Compare o resultado X com a tabela abaixo:

Se, no âmbito desta avaliação, os suínos forem classificados como tendo “ Com-portamento exploratório mínimo”, deve-se considerar fazer mudanças de gestão adequadas na exploração, introduzindo uma quantidade suficiente de materiais ótimos ou satisfatórios.

Adicionalmente, os indicadores de bem-estar, tal como descritos na Tabela I do Anexo II, devem ser verificados, a fim de assegurar que os suínos beneficiam de materiais de enriquecimento/manipulação adequados.

Comportamento

exploratório máximo exploratório intermédioComportamento exploratório mínimoComportamento 100 - 86,4% 86,3 - 68,9% 68,8 - 44,5% 44,4 - 18,1% 18,0 - 0,0%

(14)

14

7. OuTRAS MedIdAS de geSTÃO AMBIeNTAL

e MANeIO

10

O fornecimento de materiais de enriquecimento/manipulação adequados é o ponto de partida essencial, mas existem outros fatores envolvidos na prevenção da caudofagia11.

7.1.1 ConforTo TérmiCo e QuAlidAde do Ar

Os riscos associados ao conforto térmico e qualidade do ar incluem temperaturas extre-mas e correntes de ar (velocidade elevada), que afetam a capacidade que o animal tem de controlar a sua temperatura corporal.

O stress provocado pelo calor é um dos principais factores de desconforto para os suínos. Eles tentam minorar os efeitos do excesso de calor deitando-se sobre superfícies frias e / ou bebendo mais. Por estas razões, é importante manter um ambiente interior tão próxi-mo, quanto possível, da temperatura ótima para os animais, e as correntes de ar devem ser igualmente evitadas. Isso pode exigir diferentes estratégias, não só dependentes da época e das condições naturais da região/país, mas também dos sistemas de alojamento. A má qualidade do ar (baixa ventilação), com altos níveis de poeira e gases nocivos resul-tantes de ventilação inadequada, é outro fator de risco. O aumento dos níveis de amoníaco e de pó, por exemplo, resultam em problemas respiratórios. Deve, portanto, haver cuidado em manter o nível destes gases dentro da zona de conforto para os suínos.* *(existem va-lores indicativos no Manual de Recomendações – Suínos, elaborado pela CAP/DGAV; ver site da CAP e da DGAV).

7.1.2 SAúde doS AnimAiS

É importante que os animais estejam todos em boas condições de saúde. A coexistência de suínos saudáveis com animais com uma taxa de crescimento retardado, um mau estado de saúde geral ou com determinadas patologias, é desfavorável para todo o grupo.

As medidas preventivas incluem a criação, em conjunto com o veterinário assistente, de um plano sanitário, para a exploração. Este plano de saúde, que deve incluir um programa de vacinação adequado, permitirá melhorar e manter as boas condições sanitárias do gru-po/ exploração.

10 Parecer científico do Painel de Saúde Animal e Bem-estar, a pedido da Comissão, sobre os riscos associados à caudofagia em suínos e possíveis

medidas para reduzir a necessidade de corte da cauda, considerando os diferentes sistemas de alojamento e de criação. Jornal EFSA (2007) 611, 1-13

(15)

15

7.1.3 CompeTição

Abrange todos os aspetos que possam favorecer a competição entre os animais, por exem-plo, a elevada densidade de ocupação, número insuficiente de bebedouros e comedouros em comparação com o número de animais no grupo, atrasos na entrega de alimentos e mistura de animais (com exceção da fase de desmame). Todos os fatores, como a compe-tição por recursos, a instabilidade no seio dos grupos e densidades de ocupação elevadas, podem causar agitação no grupo, incluindo o aumento dos níveis de agressão e de lesões de pele.

Todos os animais devem ter acesso fácil a comedouros e bebedouros para evitar a compe-tição por estes equipamentos. Deve-se verificar se estes sistemas estão a trabalhar corre-tamente e se os animais têm acesso à água. É igualmente necessário planear correcorre-tamente a distribuição dos suínos dentro da exploração, com o intuito de minimizar a necessidade de os misturar.

7.1.4 AlimenTAção

Os fatores relacionados com a alimentação que têm sido amplamente implicados na ocor-rência de caudofagia, são deficiências nutricionais, nomeadamente deficiências de sódio, proteína total ou aminoácidos específicos, tais como o triptofano.

Assim, é importante garantir o equilíbrio correto de nutrientes na dieta, a qual deve con-ter níveis adequados de sal e aminoácidos essenciais. Uma mudança abrupta da composi-ção da alimentacomposi-ção, especialmente uma percentagem de nutrientes inferior à necessária, pode também levar à caudofagia, devendo ser evitada.

8. QuANdO É Que Se POde FAZeR O CORTe de

CAudA?

O corte de cauda não deve ser feito de forma rotineira12. O corte de cauda apenas poderá ser realizado se houver evidência de lesões anteriores (cauda / orelhas / tetas,...) e só depois de todos os fatores de risco abaixo mencionados (ver ponto 6) serem resolvidos. Quando há um surto de caudofagia, todos os fatores de risco conhecidos devem ser tidos em conta e registados, e também devem ser feitas as necessárias alterações das condições ambientais e de maneio nas áreas que identificadas como sendo de risco.

12 O parágrafo 8 do Capítulo I do Anexo I à Diretiva do Conselho 2008/120/CE de 18 de dezembro 2008 que estabelece as normas mínimas de proteção

(16)

16

9. O Que FAZeR QuANdO Se INICIA uM SuRTO de

CAudOFAgIA?

A presença de animais a morder outros ou a serem mordidos, precisa de uma resposta imediata. Os animais mordidos ou os mordedores devem ser isolados e os animais feridos devem ser tratados de forma adequada13. Isto deve ser feito de forma rápida, logo que é descoberta a evidência da caudofagia.

O aumento das lesões da cauda e a agitação dos suínos, bem como a postura de cauda caí-da, são bons indicadores das fases iniciais de um surto de caudofagia.

Com base no acompanhamento regular das condições de produção, devem ser ponderadas mudanças no maneio. Se estas alterações não conseguirem contribuir para a redução da caudofagia, então deve ser feita uma reavaliação das medidas introduzidas para identificar as áreas onde é necessário serem feitas mudanças mais adequadas.

Este processo deve continuar até que o comportamento de caudofagia termine. Uma vez terminado, alguns lotes (1-2 ninhadas) de animais com caudas devem ser testados com o objetivo de acabar com o corte de caudas.

10. COMO AVALIAR MedIdAS de geSTÃO PARA

MINIMIZAR A CAudOFAgIA

14

?

Para avaliar se as medidas introduzidas para minimizar ou impedir a ocorrência de caudo-fagia são apropriadas, podem ser utilizados os indicadores descritos na Tabela II do Anexo II. A situação deve, então, ser analisada e aplicadas as medidas correctivas adequadas, se for o caso.

No entanto, o único indicador e o mais importante, em termos de bem-estar ani-mal, para leitões desmamados e suínos de engorda, é uma cauda encaracolada intacta.

13 Parágrafo 3 da secção D do Capítulo II do Anexo I à Diretiva do Conselho 2008/120/CE

14 Parecer científico relativo a uma abordagem multifatorial sobre o uso de animais e medidas para avaliar o bem-estar dos suínos ,Jornal EFSA,

(17)

17

ANeXO I - TIPOS de MATeRIAL

de eNRIQueCIMeNTO

Possíveis materiais de enriquecimento15 utilizados para suínos e respetivo nível qualitati-vo, podem ser resumidos na tabela seguinte:

Tabela 1 – Materiais de enriquecimento

Materiais Fornecidos como Nível qualitativo Pode ser comple-mentado com…

Palha, feno, silagem, miscanthus,

tubérculos Cama Ótimo

Pode ser utilizado por si só

Terra Cama Satisfatório Materiais comestíveis e para mastigar Aparas de madeira Cama Satisfatório Materiais comestíveis e para mastigar Serradura Cama Satisfatório Materiais comestíveis e para mastigar Composto de

cogumelos, turfa Cama Satisfatório Materiais comestíveis Areia e pedras Cama Satisfatório Materiais comestíveis e para mastigar Desperdícios de papel Cama parcial Satisfatório Materiais comestíveis

Dispensador/

doseador de “pellets” Dispensador/ doseador Satisfatório

Dependendo da quantidade de “pellets”

fornecida Palha, feno ou

silagem Manjedoura/Dispen-sador/Doseador Satisfatório Materiais manipuláveis e de investigação Madeira macia,

sem tratamento, cartão, corda de fibra natural, saco de juta

Objeto Satisfatório Materiais comestíveis e de investigação Palha compactada em

cilindro Objeto Satisfatório Materiais manipuláveis e de investigação Briquete de serradura

(suspenso ou fixo) Objeto Satisfatório

Materiais comestíveis, manipuláveis e de inves-tigação Corrente, borracha, tubos de plástico flexível, plástico rígido, madeira dura, bola, sal para lamber

Objeto Reduzido Deve ser complemen-tado por materiais ótimos ou medianos

(18)

18

ANeXO II - INdICAdOReS de BeM-eSTAR ANIMAL

Tabela 1- Indicadores de bem-estar relativos aos materiais de enriquecimento

Indicadores não baseados

nos animais Indicadores baseados nos animais

∙ Manter o interesse: o material é

renovado com a frequência suficiente?

∙ Acesso: o material é de acesso fácil para

os suínos?

∙ Quantidade suficiente: Os animais têm

materiais em quantidade suficiente para os poderem utilizar em simultâneo?

∙ Limpo: O material está coberto de

dejetos?

∙ Comportamento anormal, como:

! Com o passar do tempo os suínos deixam de manipular regularmente os materiais ao seu dispor

! Os animais mordem outros objetos e equi-pamentos, que não são os materiais que têm ao seu dispor (barras, caudas / orelhas dos outros animais, etc.)

! Os suínos fossam e manipulam os seus de-jetos

! Os animais competem ou lutam pela utilização dos materiais

! As marrãs apresentam aumento no compor-tamento de nidificação falso

∙ Presença de caudas mordidas16

∙ Presença de graves lesões na pele17

16 Ver ponto 3 17 Ver ponto 3

(19)

19

Tabela 2 - Indicadores de bem-estar animal para avaliar os riscos de caudofagia

Critérios baseados nos animais Indicadores não Indicadores baseados nos animais

Presença de mordedura

∙ Aumento da ocorrência de lesões na cauda e comportamento de caudofagia ∙ Cauda caída ∙ Aumento de agitação Material de Enriquecimento Qualidades do material: ∙ Seguro ∙ Comestível ∙ Mastigável ∙ Explorável ∙ Manipulável Deve ser assegurado : ∙ Interesse constante ∙ Acessibilidade ∙ Quantidade suficiente ∙ Material limpo

∙ Baixa percentagem de compor-tamentos exploratórios dirigidos aos materiais de enriquecimento fornecidos, comparativamente àqueles comportamentos que são dirigidos para as estruturas dos parques/celas e/ ou animais.

Indicadores que mostram o forneci-mento desadequado de materiais de enriquecimento:

∙ Presença de caudas mordidas18

∙ Presença de lesões graves da pele19

Higiene

∙ Material conspurcado com dejetos

∙ Sujidade nos parques/ celas

∙ Aumento de comportamento de nidificação falso nas marrãs ∙ Aumento de doenças

∙ Aumento de sujidade nos animais

Conforto térmico e qualidade do ar Ocorrência de: ∙ Temperaturas extremas ou grandes oscilações térmicas20 ∙ Correntes de ar ∙ Luminosidade intensa ∙ Alto teor de gases nocivos (ex: dióxido de carbono, amónia,...)

Aumento de:

∙ Respiração ofegante, tremores ∙ Má condição corporal e do pelo ∙ Agitação

∙ Olhos vermelhos

∙ Alteração no comportamento de descanso revelando desconforto térmico

Saúde dos Animais

∙ Programa de biossegu-rança deficiente ∙ Programa de vacinação inadequado

Aumento de:

∙ Respiração ofegante, tremor ∙ Períodos de descanso

∙ Tosse, espirros, olhos vermelhos ∙ Diarreia

∙ Crescimento variável dentro do grupo Competição

∙ Sobrelotação

∙ Elevado número de ani-mais por comedouro21

∙ Miscigenação incorretas Aumento de: ∙ Lesões na pela ∙ Agressões ∙ Agitações Má condição corporal Alimentação ∙ Alteração na composição da alimentação

∙ Falta de sódio (sal) ∙ Falta de aminoácidos ∙ Falta de components energéticos Aumento de: ∙ Má condição corporal ∙ Má condição da pelagem ∙ Agitação ∙ Comportamento exploratório ∙ Úlceras gástricas

∙ Crescimento variável dentro do grupo

18 Ver ponto 3 19 Ver ponto 3

20 Os resultados sugerem que a caudofagia é mais frequente em climas mais quentes com temperaturas superiores a 20°C. 21 Deverá também haver um número adequado de bebedouros, de modo a que todos os animais tenham acesso à água.

(20)

20

ANeXO III - LISTA de ReuNIÕeS COM

eSTAdOS--MeMBROS e PARCeIROS

DATA REUNIÕES

8 março 2013 Primeira reunião de grupo alargada para o desenvolvimento de linhas diretrizes relativas à Diretiva 2008/120/CE 28 junho 2013 Primeiro grupo de redação de linhas diretrizes relativas à proteção dos suínos. 9 setembro 2013 Segunda reunião de grupo alargada para o desenvolvimento de linhas diretrizes relativas à Diretiva 2008/120/CE 5 março 2014 Segundo grupo de redação de linhas diretrizes relativas à proteção dos suínos. 11 março 2014 Primeira reunião de parceiros para o desenvolvimento de linhas diretrizes relativas à Diretiva 2008/120/CE sobre proteção de suínos.

1 julho 2014 Segunda reunião de parceiros para o desenvolvimento de linhas diretrizes relativas à Diretiva 2008/120/CE sobre proteção de suínos.

Parceiros consultados:

Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas da União Europeia (COPA COGECA) Meat Processing Industry in the European Union (CLITRAVI)

European Livestock and Meat Trades Union (UECBV) EuroComerce

Federação de Veterinários da Europa (FVE) Eurogroup for Animals Compassion in World Farming (CIWF) PROVIEH

World Animal Protection Animals’ Angels Bristol University

Agri-Food and Biosciences Institute Queen’s University Belfast Centro Ricerche Produzioni Animali

Bruxelas, 8.3.2016 SWD (2016) 49 final

Referências

Documentos relacionados

dois gestores, pelo fato deles serem os mais indicados para avaliarem administrativamente a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, bem como a estruturação

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

O facto da execução das tarefas do plano não exigirem um investimento avultado a nível das tarefas propostas é possível neste caso em concreto visto que na Empresa A

No entanto, esta hipótese logo é abandonada em favor de uma nostalgia reflexiva, visto que “ao invés de tentar restaurar as cópias de nitrato de algum estado

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção

(2019) Pretendemos continuar a estudar esses dados com a coordenação de área de matemática da Secretaria Municipal de Educação e, estender a pesquisa aos estudantes do Ensino Médio

Para analisar as Componentes de Gestão foram utilizadas questões referentes à forma como o visitante considera as condições da ilha no momento da realização do

Os resultados são apresentados de acordo com as categorias que compõem cada um dos questionários utilizados para o estudo. Constatou-se que dos oito estudantes, seis