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A PRÁTICA DA SÉRIE DE CASO COMO MÉTODO ANALÍTICO NA ABORDAGEM MISTA

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Academic year: 2021

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CASE SERIES PRACTICE AS ANALYTICAL METHOD IN THE MIXED

APPROACH

Carine Nascimento da SilvaI Camila Kuhn VieiraII Sirlei de Lurdes LauxenIII Vaneza Cauduro PeranzoniIV

Resumo: A pesquisa cientifica, geralmente se insere no contexto humano como uma curiosidade dos porquês dos acontecimentos e se destaca por ser um dos processos de construção de conhecimento rigoroso, que é muito válido e confiável, que gera a ciência. Essa pesquisa é com-plexa e minuciosa que contextualiza uma série de metodologias que podem ser aplicadas em três abordagens diferentes, a quantitativa, a qualitativa e a conjugação das duas que é a pesquisa mista. Portanto, este trabalho teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica a respeito do método de série de casos em sua prática analítica na abordagem mista e sua uti-lização no meio científico. Realizou-se uma revisão bibliográfica, nas bases de dados do Google Acadêmico, EBSCO, Medline e PubMEd entre os meses de maio a agosto de 2019, buscando os critérios da temática. A série de casos se mostrou uma ótima forma de alcançar o saber, principalmente quando se trata de buscas inovadoras e inexistentes. Além disso, ao utilizar múltiplas abordagens, como é característica da abordagem mista, consegue-se que haja uma contribuição mútua das potencialidades de cada uma delas, dispondo de respostas questionadas mais concretas aos problemas de pesquisa. Conclui-se assim, que os métodos mistos podem contribuir de forma significativa para futuras pesquisas cientificas, e através dessa abordagem, a série de casos é uma ótima tipo de pesquisa, para responder técnicas inovadoras de metodologia. Isso demostra a importância de realizar novas pesquisas de cu-nho bibliográfico e científico, sobre prática de série de casos na abordagem mista.

Palavras-chave: Pesquisa. Metodologia. Qualitativa. Quantitativo.

DOI: https://doi.org/10.33053/dialogus.v9i3.19

Recebido em: 04.11.2019 Aceito em: 12.11.2020

I Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta,

RS, Brasil. E-mail: kaca_nascimento@ hotmail.com

II Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta,

RS, Brasil. E-mail: camilakuhn1994@ hotmail.com

III Universidade de Cruz Alta, Cruz

Alta, RS, Brasil. Doutora em Educação. E-mail: slauxen@unicruz.edu.br

IV Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta,

RS, Brasil. Doutorado em Educação. E-mail: vperanzoni@unicruz.edu.br

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Abstract: Scientific research is generally inserted in the human context as curiosity of the whys of events, and stands out for being one of the processes of building a rigorous, very valid and reliable knowledge that generates science. This research is complex and complete that contextualizes a series of methodologies that can be applied in three different approaches: the quantitative, the qualitative and the combination of the two that are mixed. Therefore, this paper aimed to perform a literature review on the case series method in its analytical practice in the mixed approach and its use in the scientific environment. A literature review was performed in the Google Scholar, EBSCO, Medline and PubMEd databases, from May to August 2019, searching the theme criteria. The case series has proven to be a great way to gain knowledge, especially when it comes to innovative and non-existent research. Moreover, by using multiple approaches, as is characteristic of the mixed approach, it is possible to have a mutual contribution of the potentialities of each of them, providing more concrete questioned answers to the research problems. It is concluded that mixed methods can contribute significantly to future scientific research and, through this approach, the case series is a great type of research to respond to innovative methodology techniques. This demonstrates the importance of conducting new bibliographic and scientific research on the practice of case series in the mixed approach.

Keywords: Research. Methodology. Qualitative. Quantitative.

1 Introdução

A pesquisa cientifica surge no contexto humano como uma necessidade de saber o porquê dos acontecimentos ou de alguma coisa que lhe intriga, e se destaca por ser um dos processos de construção de conhecimento rigoroso, que é muito válido e confiável. Lakatos e Marconi (2003, p. 223) destacam que, além der ser uma sistematização de conhecimentos, a pesquisa cientifica, ou seja, a ciência é “um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar”. Portanto, a pesquisa cientifica é uma forma de compreender e analisar o mundo através de um conjunto de técnicas, métodos ou a forma pela qual se chega a uma conclusão a respeito do fenômeno investigado.

Os métodos e procedimentos são inúmeros, pois deve se adequar a realidade que se apresenta, onde surge fenômenos distintos e típicos, para os quais se necessita de abordagens metodológicas e técnicas articuladas às características dos objetos de estudo, na perspectiva de conhecê-los e compreendê-los. Assim, os métodos para investigação científica, estão disponíveis para se adequarem aos diferentes processos de investigação, existindo muitos mecanismos e procedimentos científicos para superar as dificuldades e os problemas no percurso da construção do conhecimento (GIL, 2008, p.8).

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O conhecimento é um processo dinâmico e inacabado, serve como referencial para a pesquisa tanto qualitativa como quantitativa das relações sociais, como forma de busca de conhecimentos próprios das ciências exatas e experimentais. Portanto, o conhecimento e o saber são essenciais e existenciais no homem, ocorre entre todos os povos, independentemente de raça, crença, porquanto no homem o desejo de saber é inato (TARTUCE, 2006, p.5). Esse processo de buscar o saber e o conhecimento, é bem complexo e precisa definir os métodos e procedimentos, discutindo-os e aprimorando-os para que se possa aplicá-lo a uma realidade empírica.

Um método que vem sendo muito utilizado na área da saúde é o método misto. Este método, combina abordagens quantitativas e qualitativas de pesquisa em um mesmo estudo. Esse crescimento na área da saúde oferta um caminho para a perquirição de fenômenos complexos, pois a partir da familiaridade entre pesquisa quantitativa e qualitativa. As pesquisas de métodos mistos propícia a compreensão sobre o fenômeno de escolha de uma maneira que não se alcançaria com a utilização de apenas uma abordagem (SANTOS et al., 2017, p.2).

A realização de uma pesquisa de métodos mistos não significa a diligência de dois estudos distintos que versa uma questão específica, mas sim, um estudo que emprega métodos diferentes para responder uma questão de pesquisa específica, visando a compressão de informações, onde elas complementam-se entre si. Para isso, na elaboração de um estudo de métodos mistos, consideram-se quatro aspectos principais, a distribuição de tempo; a combinação; atribuição de peso e a teorização (NEVES et al., 2019, p. 1376).

Um tipo de pesquisa que abrange esse planejamento e um meio de abordagem mista, é o estudo de série de casos, onde Oliveira, Verlarde e Sá (2015, p.2) relatam que esse método é muito frequente na literatura científica, porém escassa de explicação. Porém, essa explicação representa uma ferramenta importante para compreensão de dados relacionados a patologias raras, doenças incomuns ou de novas técnicas de tratamentos. Ou seja, a série de casos é um ótimo meio de descobrir algo novo, encontrar novas ideias, mostrar novos problemas e soluções e contribuir com isso para o progresso de estudos na área da saúde (PACHECO et al., 2017, p.2).

Uma série de casos, se delimita a compreensão de três a dez casos, caracterizado em um estudo descritivo, tornando os resultados muito uteis para gerar e concluir hipóteses para pesquisas mais complexas (VIEIRA; HOSSNE, 2015, p. 125). Esse método é de suma importância, mas tem suas características especificas e particularidades, assim como outros métodos. Tais particularidades que tem informações para o avanço do conhecimento de estudos/ pesquisas inexistentes, assim como, conhecimentos de novas técnicas, tratamentos e doenças. Somente o fato desse método caracterizar e descobrir novos meios de tratamentos e doenças, já eleva o nível do seu uso cientificamente.

Tona-se assim, necessário mais estudos e fundamentação teórica sobre essa temática. Neste sentido, o objetivo principal desse presente estudo, se delimita em realizar uma revisão bibliográfica a respeito do método de série de casos em sua prática analítica na abordagem mista e sua utilização no meio científico.

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2 Metodologia

Adotou-se a técnica de revisão Bibliográfica através da seleção de publicações atualizadas. Segundo Ventura (2007, p.385), realizar uma revisão bibliográfica é muito importante e utilizável, principalmente para fazer comparações com outros casos semelhantes, em busca de fundamentação teórica e para reforçar a argumentação de quem está descrevendo o caso.

Portanto, foram realizadas buscas nas bases de dados do Google Acadêmico, EBSCO, Medline e PubMEd entre os meses de maio a agosto de 2019. Os critérios de inclusão foram artigos com a temática de método misto, série de casos e pesquisa cientifica, publicados no período de 1998 a 2019. A escolha do período de 1998, ocorreu, pela questão do primeiro estudo de série de casos, ser realizado neste ano, sendo o artigo mais antigo da seleção de periódicos.

As buscas foram realizadas através dos seguintes descritores: Qualitativa, quantitativa, abordagem/método e estudo misto, pesquisa cientifica, ciência, métodos científicos, conhecimento e série de casos. Ao total foram selecionados35 artigos relacionados ao assunto, porém somente 27 foram incluídos nos resultados desse estudo. O descarte de publicações ocorreu a partir da uma efetiva análise, quando se observou que o artigo relacionado ao assunto não correspondia ao objetivo do estudo, os quais relatavam pesquisa sem veridicidade e repetitivas.

2.1 Pesquisa cientifica e conhecimento

A fim de investigar o que está sendo questionado, o conhecimento científico deve seguir a visão da ciência, etimologicamente, o termo ciência provém do verbo em latim Scire, que significa “aprender” e “conhecer”, vale ressaltar que nem todos os conhecimentos são científicos e podem não pertencer à ciência, como o conhecimento popular. O que difere o conhecimento científico do conhecimento popular, é o objetivo fundamental que a ciência tem de chegar à veracidade dos fatos (GIL, 2008, p. 8).

Conforme Silva (2017, p.111), a ciência, em busca da veracidade dos fatos, pode ser verificada sob duas dimensões a relativa e a operacional. A relativa contextualiza uma questão específica estudada em um conteúdo amplo, e o operacional se relaciona aos aspectos lógicos e técnicos da investigação.

Essa busca pelo conhecimento científico tem uma história plurissecular, que se organizou com a filosofia e desenvolveu-se espetacularmente nos séculos XIX e XX (LE GOFF, 1990, p.6). A cede de descobrir e explicar a natureza e aquilo que lhe intriga vem desde os mais remotos tempos da humanidade, que colocava o homem a questionar o conhecimento mítico, atribuindo um caráter sobrenatural (SILVA, 2017, p. 110). Como no caso das tribos primitivas, através dos mitos, explicavam tudo e tentavam desvendar as dimensões históricas imemoriais até nossos dias. Portanto a ciência para o povo primitivo era apenas uma forma de expressão desta busca (MINAYO, 2001, p.9).

Para a população Grega, a ciência é a forma de predominar a construção da realidade, por proporcionar a verdade, que em duas formas a ciência dava a cientificidade das coisas,

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primeira de ordem externa, onde estava na sua possibilidade de responder a questões técnicas e tecnológicas postas pelo desenvolvimento industrial. E a segunda de ordem interna, onde os cientistas conseguiram estabelecer uma linguagem fundamentada em conceitos, métodos e técnicas para compreensão do mundo, dos objetos, dos fenômenos, dos processos, das dimensões e das relações (GERMANO, 2011, p.42).

Já para o conhecimento filosófico, relacionado a ciência, se torna essencial, captar a veridicidade imutável do real, partindo para a investigação racional da forma e das leis da natureza (PEREIRA et al., 2018, p.25). Essa busca pela definição da ciência se torna fundamental para o conceito e perceber a visão que o indivíduo tem em relação a ciência e pesquisa.

Aragão e Neta (2017, p.15-16) ao abordar as formas de conhecimento, apresenta em sua escrita características do conhecimento científico que são mais relevantes e marcantes, quais foram se desenvolvendo ao longo dos séculos.

Conhecimento Popular: Valorativo; Reflexivo; Assistemático; Verificável; Falível; Inexato. Conhecimento Religioso (Teológico): Valorativo; Inspiracional; Sistemático; Não verificável; Infalível; Exato; Conhecimento Filosófico; Valorativo; Racional; Sistemático; Infalível; Não verificável; Exato. Conhecimento Científico: Real (factual); Contingente; Sistemático; Verificável; Falível; Aproximadamente exato (ARAGÃO; NETA, 2017, p.15- 16).

Já para Galileu Galilei, o contemporâneo, o conhecimento científico é a única forma de chegar à verdade dos fatos, e ele explica que para chegar a veridicidade dos fatos, devemos seguir da seguinte forma: primeiramente experimentação, formulação de hipóteses, repetição, testagem das hipóteses, formulação de generalizações e leis respectivamente (SILVA, 2017, p.111). Portanto, nota-se que ao longo dos anos, os estudiosos construíram um conceito de conhecimento científico. Está construção de conceito, é importante, para que se considere um conhecimento científico, identificar e determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento.

Esse estudo do conhecimento científico depende de um conjunto de etapas intelectuais e técnicos, para que os objetivos sejam alcançados, denominado método científico. O método científico, se caracteriza por um conjunto de processos mentais que devemos empregar na investigação. É a partir dela que se delimita uma linha de raciocínio para realizar a pesquisa, e possui métodos que fornecem as bases lógicas à busca da verificação cientifica, sendo elas o dedutivo, indutivo, dialético, hipotético-dedutivo, histórico, comparativo, estatístico e monográfico (PRODANOV; FREITAS, 2013, p.26).

Nesse contexto, vale ressaltar que todas as pesquisas cientificas caracterizam-se pela utilização de métodos científicos, sendo importante entender seu termo. Segundo Praça (2015, p.2), métodos vem do grego Méthodos, composto pelas palavras “Meta” e “hódos”, caracterizada pelo caminho que se percorre para se fazer ciência. Entendendo-se isso, sabe-se que há diferentes interpretações de métodos, sendo eles: método indutivo, método dedutivo, método dialético, método hipotético-dedutivo, método histórico, método comparativo, método estatístico e método monográfico (ARAGÃO; NETA, 2017, p.34-35).

Qual base e procedimento que vai ser usada no procedimento de pesquisa, é o pesquisador que define, presando sempre para os melhores instrumentos que responderam sua pesquisa, a

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fim de obter resultados confiáveis e verídicos. O pesquisador deve ter a melhor definição em sua mente, de que método e técnica utilizarão para a coleta de dados, a tabulação dos dados coletados e análise final dos resultados obtidos.

Pois, atualmente, os métodos de pesquisa que vem sendo utilizados para coleta de dados incluem técnica de elaboração e avaliação de entrevistas, observação e questionário, e para isso se tem que definir qual tipo de pesquisa cientifica irá usar, para poder assim nomear os procedimentos metodológicos, que tipo de dados busca, definir a amostragem e até escolher qual abordagem irar usar. Conforme Praça (2015, p.75) a pesquisa é dividida em:

Pesquisa exploratória: que busca se familiarizar com os fenômenos surgidos durante a pesquisa, explorando os próximos passos mais profundamente e com maior precisão; Pesquisa experimental: que envolve experimentos de qualquer natureza que possam auxiliar no desenvolvimento da pesquisa; Pesquisa acadêmica: que é realizada em uma instituição de ensino visando na maioria das vezes um conhecimento específico para determinada disciplina docente; Pesquisa empírica: aquela realizada em qualquer ambiente; Pesquisa de campo: aquela baseada na coleta de fenômenos que ocorrem na realidade a ser pesquisada; Pesquisa laboratorial: aquelas que ocorrem em situações controladas, na maioria das vezes um ambiente fechado como um laboratório, onde se pode controlar as condições ideais para desenvolvimento da pesquisa; e Pesquisa teórica: baseada na análise de determinada teoria, utilizando para tal embasamentos, também teóricos e não experimentais.

A pesquisa é entendida como a atividade básica da Ciência na sua investigação e construção da realidade, portanto, é ela que impulsiona o ensino-aprendizagem. A pesquisa é uma prática teórica, mas é ela que relaciona e faz a conexão do questionar, pensar e agir, pois toda investigação se inicia por um problema, um questionamento, com uma dúvida e a busca de esclarecer estes, surgindo assim a pesquisa cientifica. Para um espírito científico, segundo Japiassú (2013, p.78) “[...] qualquer conhecimento é uma resposta a uma pergunta. Se não tem pergunta não pode ter conhecimento científico. Nada se dá tudo se constrói”.

Minayo (2001, p. 17), relata que a pesquisa é:

[...] atividade básica da Ciência na sua indagação e construção da realidade. É a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade do mundo. Portanto, embora seja uma prática teórica, a pesquisa vincula pensamento e ação.

Com isso, entende-se que dar início a pesquisa científica, deve-se conhecer bem e ter clareza no assunto a ser pesquisado, ter aproximação e domínio da amostra e público alvo e buscar sempre fazer o mais correto e de forma independente a pesquisa, para que todos saiam beneficiados. Para compreender melhor os conceitos de ciência, métodos científicos e conhecimentos, trazendo um melhor entendimento sobre, foi realizado um resumo (figura 1), onde a ciência, desenvolvida por meio do conhecimento, visa alcançar uma pesquisa, que através de um conjunto de procedimentos sistemáticos, constitui a metodologia, a metodologia necessita de um raciocínio lógico do pesquisador, para alcançar o seu objetivo de encontrar soluções para os problemas propostos, buscando a autenticidade da ciência.

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Figura 1 - Resumo dos conceitos ciência, pesquisa e método.

Fonte: Elaborado pelos autores.

O pesquisador deve então seguir essas etapas para ter sucesso em sua pesquisa, e ter clareza no que está pesquisando. A metodologia, de um modo geral, é muito complexa e está norteada por duas vertentes, os métodos qualitativos e métodos quantitativos, e essas podem estar ligadas, e norteiam o método misto, que será explicado a seguir.

2.2 Pesquisa mista: métodos qualitativos e quantitativos

O surgimento de misturar diferentes métodos, se originou de um antropólogo e sociólogos no início da década de 60. No percorrer da década de 80, o estudo pelos métodos mistos, cresceu com o surgimento de prévios desenhos de estudo para relacionar certos dados. Percebe- se então, que o método misto é novo no campo científico, com apenas 20 anos de construção, onde seu percurso evolutivo, gerou vários debates, principalmente na sua nomenclatura (SANTOS et al., 2017, p.2).

Entre as nomenclaturas que foram discutidas, as mais destacadas foi, investigação multimétodo; triangulação; pesquisa integrada/combinada; estudo híbrido; metodologia mista e, após esse percurso de discussão de qual denominação levar essa nova técnica, foi definido que se chamaria a pesquisa de métodos mistos (KETTLES; CRESWELL; ZHANG, 2011, p.537). Percebe-se que os métodos mistos têm ganhado visibilidade nos últimos anos, porém ainda devem ser aprofundados, pois demonstra problemas metodológicos e de delineamento em pesquisas desta natureza.

O método misto é definido, pela mistura ou combinação de técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa, onde o pesquisador realiza um procedimento de coleta, métodos, abordagem, análise e conceitos, em um único estudo cientifico, geralmente esse tipo de pesquisa, é desenvolvida por um grupo multidisciplinar de pesquisadores que possuem diferentes

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conhecimentos, para aplicar diferentes métodos (JOHNSON; ONWUEBUZIE; TURNER, 2004, p.117).

A Pesquisa Quantitativa, busca uma abordagem dedutiva, com base no teste objetivo e mensurável, uma das principais característica, que tudo possa ser contável, e é fundamentada na classificação, analise e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, entre outros) (MARCONI; LAKARTOS, 2003, p.187).

A Pesquisa Qualitativa, utiliza várias técnicas de dados, como a observação participante, questionários, história ou relato de vida, entrevista, entre outros, a abordagem qualitativa examina o ser humano como um todo, de forma contextualizada. Uma característica importante nessa pesquisa é a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados, e diferente da quantitativa ele não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas (BARDIN, 2011, p.95; GIL, 2010, p.27).

Nota-se que os estudos quantitativos e qualitativos possuem particularidades, onde os dois métodos têm duas particularidades e limitações, por esse motivo, a construção de estudos com métodos mistos pode proporcionar pesquisas de grande relevância, porém é de suma importância que o pesquisador saiba usar os dois métodos corretamente e sabendo diferenciá-los.

Então, é a partir dessa vinculação entre pesquisa quantitativa e qualitativa, que é promovido o planejamento de uma pesquisa de métodos mistos, devendo considerar quatro aspectos principais, são eles: a distribuição de tempo, atribuição de peso, a combinação e a teorização (NEVES et al., 2019, p. 1376).

Na distribuição do tempo, dados qualitativos e quantitativos são coletados ao mesmo tempo para avaliação, ou seja, porém definir qual analisar primeiro cabe ao pesquisador decidir. Porém, segundo Gomes (2014, p.8-32), os dados qualitativos são coletados por primeiro, na busca de explorar o assunto pesquisado, passando depois para a coleta quantitativa.

O aspecto de atribuição de peso, determina qual a prioridade da proposta quantitativa ou qualitativa no estudo. A fase de combinação refere-se ao modo como os dados são finalizados, e pôr fim ao último aspecto, que é a teorização, qual determinará a incorporação da coleta dado secundários, auxiliando no banco de dados principal (GOMES, 2014, p.28).

É a partir desses quatro fatores, que se define os procedimentos da pesquisa, e qual tipo de metodologia estratégica irá usar. As seis principais estratégias de pesquisa descritas na literatura são a pesquisa explanatória sequencial, exploratória sequencial, transformativa sequencial, triangulação concomitante, incorporada concomitante e transformativa concomitante (ARAÚJO, 2015, p. 51).

Segundo Doorenbos (2016, p.208), a quatro situações em que se aplica o método misto, a primeira é a escassez de estudos disponível sobre o assunto pesquisado, principalmente quando os conceitos são novos. A segunda é quando os resultados de uma abordagem serão interpretados de melhor forma com uma segunda fonte de dados. Outro fator que se aplica métodos misto, é quando a abordagem qualitativa e a abordagem quantitativa não compreendem o problema a ser estudado, e precisa das duas a chegar ao objetivo. Por fim, é quando os resultados quantitativos são incompreensíveis e dados qualitativos podem ajudar a compreendê-los.

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Para alcançar essas situações é importante ter os métodos da pesquisa bem definidos, devendo saber qual os principais métodos qualitativos e quantitativos que são integrados na construção de uma abordagem mista de pesquisa. Segundo Driessnack, Sousa e Mendes (2007, p.4), no método qualitativo os métodos mais empregados na abordagem mista são: a etnografia; narrativas (biografias, experiencias, relatos de vida); teoria fundamentada; fenomenologia; estudo de caso e transcrição qualitativa.

E os métodos quantitativos mais utilizados nesta abordagem são: o estudo controlado randomizado; ensaio clínico controlado; estudo de coorte; comparação de estudo de caso; séries temporais e pesquisa transversal analítica; estudo de prevalência; estudo de incidência; pesquisa transversal descritiva e série de casos (GALVÃO; PLUYE; RICARTE, 2018, p.9).

A metodologia, por ser muito complexa, deve ser delimitada a qual tipo de método vai usar, pensando bem no problema de pesquisa, para isso, buscou-se entender melhor um tipo de método utilizado na abordagem mista, um método pouco conhecido, porém de inúmeros resultados positivos, que é a série de casos, muito utilizada na área da saúde para explicar novas técnicas de tratamento e novas doenças inexistentes, descrita melhor no próximo subtítulo.

2.3 Série de caso como método analítico na abordagem mista

Diante da fundamentação de vários métodos de pesquisa mista, o uso da série de casos como método teorético de pesquisa possibilita ao pesquisador um conhecimento mais amplo, esse método é muito importante, principalmente para publicações médicas e geralmente são a primeira fonte de evidências para novas técnicas de terapias, percebe-se a importância desse método e que não é uma tarefa simples de ser realizada, tendo em vista a falta de estudos científicos sobre esse método, suas diferentes abordagens e aplicações em distintas áreas do conhecimento (OLIVEIRA; VELARDE; SÁ, 2015, p.236).

Uma série de casos, possui como característica a compreensão de três a dez casos, é um estudo descritivo, os resultados são muito uteis para gerar hipóteses para pesquisas mais complexas. Esses estudos, são de boa qualidade, onde há uniformidade de tratamento e mesmo com limitações, são fundamentais para o avanço do conhecimento médico em patologias raras. Portando a série de casos representam uma importante interface entre a clínica e epidemiologia (VIEIRA; HOSSNE,2015, p. 124-125).

Parente, Oliveira e Celeste (2010, p. 68) relatam que a detecção de epidemias, seria uma das indicações para utilizar a série de casos, assim como a descrição de características de novas doenças, construção de hipóteses sobre possíveis causas para doenças, descrição de resultados de técnicas inovadoras de terapias propostas para doenças raras e de efeitos para estas. A série de casos, assim como os demais estudos possuem algumas desvantagens, as principais deste método é as conclusões baseiam-se em poucos casos, não possuem amostragem representativa e metodologia capaz de validar associação causal, não há grupo controle para comparação, a metodologia de diagnóstico não é padronizada, poucos estudos científicos que comprovem esse método (MORALES; ZÁRATE,2004, p.10).

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Ou seja, esse método é de muita valia para a área da saúde, onde a característica de comprovar melhoria em uma doença rara ou ainda não reconhecida, novas técnica de tratamento, geralmente associado a indicação de um evento adverso raro, que pode estar associado a um novo procedimento, porém, não há muitos estudos na literatura e não há um grupo controle para comparação, pois é um estudo de validação de novas técnicas.

O primeiro estudo de série de casos, utilizado na área da saúde, foi em 1998, na ablação por cateter com radiofrequência, ele queria descobrir se a ablação no átrio direito era um procedimento seguro e eficiente na fibrilação atrial. A população do estudo era composta por dezesseis pacientes com fibrilação atrial idiopática, para os quais o tratamento com medicação havia falhado, após aproximadamente um ano de acompanhamento, nove desses dezesseis pacientes não havia tido recaída de fibrilação atrial e a ablação foi considerada bem sucedida (GAITA et al.,1998, p.2138).

Outro estudo que avaliou uma série de casos, foi uma pesquisa que visou investigou a etiologia da metaplasia óssea endometrial, buscando analisar fragmentos ósseos solitários da cavidade uterina através da genotipagem do ácido desoxirribonucleico (DNA), foi realizado em 14 pacientes, dos quais oito produziram DNA ósseo. Entre esses oito pacientes, amostras de sangue e tecido do mesmo indivíduo produziram exatamente o mesmo par de alelos para todos os seis ossos, indicando que o perfil de DNA era o mesmo para as amostras ósseas e para o sangue da mãe, confirmando que o DNA tinha a mesma origem e que eram casos de metaplasia. Esse estudo foi publicado em uma revista de alto nível qualis, a Gynecology (PARENTE et al.,2010, p. 33-38).

Uma pesquisa mais recente dos pesquisadores, Antunes, Rodrigues, Gomes e Palacio, publicada no ano de 2019, foi realizada na clínica escola de fisioterapia da Unicesumar com dez cuidadores independente, entre 40 a 65 anos, buscou-se verificar as contribuições do Método Pilates e das orientações posturais na dor, na qualidade de vida e na sobrecarga de cuidadores de pacientes neurológicos. Viu-se que o Método Pilates proporcionou a redução da dor e da sobrecarga de cuidadores de pacientes neurológicos. Notando melhores resultados na qualidade de vida, através dos domínios de capacidade funcional, limitação por aspectos biopsicossocial (ANTUNES et al., 2019, p.2).

Esses estudos científicos são de suma importância, pois demostra que este método, tem sua valia, e se afirmar quando é publicado em periódicos de altíssima qualidade. A série de casos é pouco conhecida, pois é um método mais utilizado na área da saúde, com isso vale ressaltar a escassez, de literatura desse método, porém ele é comprovado cientificamente que é valido e traz inúmeros resultados ao pesquisador e ao pesquisado, e é uma ótima forma de utilizar em abordagem mista ou quando se trata de mais de três a dez indivíduos a ser pesquisado.

3 Considerações finais

A metodologia científica é capaz de proporcionar uma compreensão e análise do mundo através da construção do conhecimento. Através, dessa construção de conhecimento, o presente

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estudo buscou abordar os aspectos principais da pesquisa cientifica, realizando uma análise sobre o uso da abordagem mista, e como está pode se propiciar da série de casos. Por mais que houve uma crescente produção científica sobre o assunto nas últimas décadas e a integração de diferentes metodologias empregadas, ainda há escassez sobre o assunto de série de casos, qual através do estudo se mostrou de suma importância para quem utiliza abordagem mista.

A busca crescente pelo conhecimento é extremamente primordial para o alcance de novas pesquisa e pesquisas de qualidade, e para se chegar a isso, o pesquisador precisa caminhar na área do saber, e só assim irá desenvolver a ciência e responder as questões que se questiona em seu conhecimento. E a série de casos se mostrou uma ótima forma de alcançar o saber, principalmente quando se trata de buscas inovadoras e inexistentes, qual é uma das características da série de casos.

Além disso, ao utilizar múltiplas abordagens, como é característica da abordagem mista, consegue-se que haja uma contribuição mútua das potencialidades de cada uma delas, dispondo de respostas questionadas mais concretas aos problemas de pesquisa. Fica a caráter do pesquisador saber usar esses instrumentos de forma mais harmônica, podendo utilizar uma infinidade de instrumentos e métodos investigativos.

Conclui-se assim, que os métodos mistos podem contribuir de forma significativa para futuras pesquisas cientificas, e através dessa abordagem, a série de casos é uma ótima tipo de pesquisa, para responder questionamentos que ainda não existem, como técnicas inovadoras e doenças raras. Para isso, fica evidente que a série de é um bom caminho para realizar uma pesquisa de caráter mista que tem um posicionamento epistemológico, científico, complexo e refinado, que resultará em benefícios biopsicossocial a comunidade investigada. Demonstrando a importância de se realizar novas pesquisas de cunho bibliográfico e científico, sobre prática de série de casos na abordagem mista.

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