I
"UM P R I N C ~ P I O DO ~ ~ Ã X I M O D I S C R E T O PARA MODELOS ECONOMICOS DE P R O D U Ç Ã O ~
Soa; Ankonho òhkega
O u t u b r o 1 9 7 4 N? 1 1 . 7 4
"UM P R I N C ~ P I O DO M.&XIMO DISCRETO PAR71 MODELOS ECONOI~ICOS DE PRODUÇÃO~
3oa; Ankonio Ohkega
O u t u b r o 1 9 7 4 \
"UM P R I N C ~ P I O DO M.&XIMO D I S C R E T O PARA MODELOS ECONOPIICOS DE PRODUC;ÃO~~
30nE AnZonio Ohfega
O u t u b r o 1 9 7 4 N? 1 1 . 7 ?
"UM
PRINCLPIO
DO ~ X P M O D I S C R E T O PARAMODELOS ECONOMICOS DE PRODUÇÃO~' Soae Ankonio Ohkega
WM PRINC~PIO
D
OMAXIMO
DI
SCRET
OPARA MODELOS ECONÔMICOS DE PRODUÇÃO
"I JOS&
~ n t Ô n i o
Ortega
TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÕS-
GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO C0
-
MO.
PARTE DOS REQUISITOS
NECESSARIOS
PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR
EM CIÊNCIA (D.Sc.1
.
Aprovada por:
RIO DE JANEIRO
ESTADO DA GUANABARA
-
B W S I L
A
Vera,
AGRADECIMENTOS
Ao meu o r i e n t a d o r , P r o f e s s o r R i c h a r d J e f f r e y Leake, p e l a p a c i ê n c i a
e d e d i c a ç ã o caem que me acompanhou n a e l a b o r a ~ ã o d e s t a t e s e .
Aos p r o f e s s o r e s J a c k Schechtman e Ronaldo C e s a r Marinho P e r s i a n o e demais c o l e g a s p e l a s d i s c u s s õ e s e s u g e s t õ e s .
A
Yeda C a r v a l h o D i a s,
p e l a s u a d e d i c a ç ã o no t r a b a l h o de d a t i l o g r a-
f i a .iii
BIOGRAFIA DO AUTOR
JOS
E
A N T O N I O ORTEGA n a s c e u a 8 d e o u t u b r o de 1944 n a c a p g t a l do E s t a d o de s ã o P a u l o , f i l h o de ~ o s é O r t e g a F i l h o e C a r o l i n a L . C . O r-
t e g a . Vive no Rio de J a n e i r o d e s d e 1 9 5 1 , onde t e v e s u a e d u c a ç ã o
e s c o l a r . Casou- se em 1968 com Vera L u c i a C a r v a l h o O r t e g a e
é
p a i de d o i s f i l h o s . Formou-se em 1969 n a ~ o n t i f í c i a U n i v e r s i d a d e Ca- t ó l i c a em E n g e n h a r i a ~ l é t r i c a , i n g r e s s a n d o n a COPPE/UFRJ no ano s e g u i n t e como a l u n o d e pÓs-graduação. Em 1 9 7 1 , o b t e v e o g r a u de M e s t r e em c i ê n c i a p e l o Programa de E n g e n h a r i a de S i s t e m a s , a c u j o c o r p o d o c e n t e p e r t e n c e d e s d e j a n e i r o d a q u e l e mesmo a n o , s e n d o a t u-
a l m e n t e P r o f e s s o r A s s i s t e n t e .RESUMO
Problemas de otimização em economia, quando caracterizados como pro
-
blemas de controle Ótimo referidos a sistemas, apresentam a particu-
laridade de as decisões ou controles estarem restringidos pelo esta-
do do sistema.A
contribuição deste trabalhoé
o desenvolvimento de um novo princ~pio do mãximo discreto para essa classe de proble- mas. Ê introduzido o conceito de Configuração de Produção, como um modelo para sistemas econômicos de produção. Este modeloé
uma ge- neralização de outros modelos, tais como Conjuntos de Tecnologia e são apresentados resultados, que demonstram serem ConfiguracÕes de Produção modelos naturais para o estudo da relação entre as descri- ções por sistemas de controle e por conjuntos de tecnologia. São analisadas também condições em que se pode garantir a existência de preços de equilíbrio na determinação de processos econÔmicss Ótimos e a utilização do princípio do máximo na determinação de soluções-
8
timas.ABSTRACT
O p t i m i z a t i o n problems i n economy, when d e s c r i b e d a s o p t i m a l c o n t r o l
problems r e l a t e d t o s y s t e m s , have t h e c h a r a c t e r i s t i c t h a t t h e c o n t r o l
c o n s t r a i n t s e t depends on t h e s y s t e m s t a t e . The c o n t r i b u t i o n o f t h i s
work i s t h e development o f a new d i s c r e t e maximum p r i n c i p l e f o r t h i s
c l a s s of problems. The n o t i o n of a P r o d u c t i o n C o n f i g u r a t i o n i s i n t r o d u c e d as a model f o r p r o d u c t i o n economic s y s t e m s . T h i s model
i s a g e n e r a l i z a t i o n o f o t h e r models s u c h as Technology S e t s and
r e s u l t s a r e g i v e n t o d e m o n s t r a t e t h a t P r o d u c t i o n C o n f i g u r a t i o n s a r e
n a t u r a l models f o r t h e s t u d y of t h e r e l a t i o n between c o n t r o l s y s t e m s
and t e c h n o l o g y s e t d e s c r i p t i o n s . A l s o , c o n d i t i o n s f o r e x i s t e n c e o f
e q u i l i b r i u m p r i c e s and u t i l i z a t i o n o f t h e maximum principie i n
INDICE
CAP~TULO
I
.
CONFIGURAÇÕES DE PRODUÇÃO E SISTEMAS; PROBLEMAS
...
DE OTIMIZAÇÃO
3...
DEFINIÇÕES E RESULTADOS PRELIMINARES
4OBSERVAÇÕES E EXEMPLOS
...
10
CAP~TULO
I1
.UM
PRINCÍPIODO
MAXIMO
PARA SISTEMAS DISCRETOS
NO TEMPO. ONDE AS DECISÕES SÃO RESTRINGIDAS PE
.L0 ESTADO DO SISTEMA
...
1 3INTRODUÇÃO
...
14
...
DEFINIÇÃO
DOPROBLEMA
1 5...
HIP~TESES
16
...
PRINCÍPIO
D
OMAXIMO
18
CAPÍTULO
I11
.
PREÇOS DE EQUIL~BRIO
.
CONDIÇÕES DE NORMALIDADE
49
PRINC~PIO
DO
MAXIMO
PARA CONFIGURAÇÕES DE PRODUÇÃO
...
50
PREGOS DE EQUIL~BRIO
FRA
CO...
52
...
PREÇOS
DE EQUILÍBRIO
F
ORTE
54
CONDIÇÕES PARA NORMALIDADE
...
56
...
OBSERVAQÕES E EXEMPLOS
57
CAPÍTULO
IV
.
UTILIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OTIMALIDADE NA DETER
....
MINAÇÃO DE PROCESSOS ÓTIMOS
.
UM EXEMPLO
61
...
v i i
APLICAÇÃO D
OTEOREMA
( 4 4 )D
O 29 CAPÍTULO...
65
...
A
N
A
LI
SE QUALITATIVA DAS
POSSÍVEISSOLUÇÕES
6 7.
...
I
CONVENÇÕES GERAIS
85...
11
.. SÍMBOLOSE
ABREVIAÇ~ES
85
.
...
N e s t e t r a b a l h o
é
a p r e s e n t a d a uma abordagem d e s i s t e - m a s p a r a problemas de o t i m i z a ç ã o em economia.Na Economia ~ a t e m á t i c a , um g r a n d e número d e p r o b l e
-
m a s , não m u i t o r a r a m e n t ejá
vêm c a r a c t e r i z a d o s como problemas de o- t i m i z a ç ã o de desempenho de s i s t e m a s , p o r exemplo, quando r e l a t i v o sa modelos n e o - c l ~ s s i c o s de c r e s c i m e n t o econômico. O u t r a s v e z e s , não p a r t i n d o d a d e f i n i ç ã o de uma f u n ç ã o de p r o d u ç ã o , a q u e l e s problemas
têm
s u a f o r m u l a ç ã o v i n c u l a d a a r e l a - ç õ e s de p r o d u ç ã o , comoé
o c a s o em que s e r e f e r e m a c o n j u n t o s de t e c-
n o l o g i a , c o n c e i t o i n t r o d u z i d o p o r Gale em 1956 [ 1 4 ].
Com o i n t u i t o de s e d a r um t r a t a m e n t o u n i f i c a d o a e s-
s e s p r o b l e m a s ,é
i n t r o d u z i d o no p r i m e i r o c a p í t u l o o c o n c e i t o de c o n f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o , c o n c e i t o e s s e e q u i v a l e n t e a o de um c e r t o t i p o de s i s t e m a . A s s i m , dada uma f u n ç ã o u t i l i d a d e , a b u s c a de ump r o c e s s o Ótimo p a r a uma c o n f i g u r a ç ã o d e produção s e t o r n a e q u i v a l e n
-
t e5
d e t e r m i n a ç ã o da s o l u ç ã o d e um problema de c o n t r o l e Õtimo r e l a - t i v o a um s i s t e m a .0 s s i s t e m a s e q u i v a l e n t e s a c o n f i g u r a ç õ e s de p r o d u ç ã o ,
t ê m
como c a r a c t e r í s t i c a o f a t o de as d e c i s õ e s ( o u c o n t r o l e s ) e s t a-
rem r e s t r i n g i d a s p e l o e s t a d o do sistema. P a r a uma c l a s s e de p r o b l e-
mas de c o n t r o l e ó t i m o r e f e r i d o s a s i s t e m a s d e s s e t i p o ,é
a p r e s e n t a - do no segundo c a p í t u l o um p r i n c í p i o do máximo, que dá c o n d i ç õ e s ne-No t e r c e i r o c a p í t u l o s ã o e s t u d a d a s c o n d i ç õ e s em que f i c a g a r a n t i d a a e x i s t ê n c i a de p r e ç o s d e e q u i l í b r i o p a r a c o n f i g u r a
-
çÕes de produção e f u n ç õ e s c r i t é r i o a e l a s a s s o c i a d a s . F i n a l m e n t e , a u t i l i z a ç ã o do p r i n c í p i o do máximo n a d e t e r m i n a ç ã o d e um p r o c e s s o Ótimo p a r a uma c o n f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o e um c r i t é r i o d a d o s ,é
v i s t a no q u a r t o c a p í t u l o , onde um problema formulado a p a r t i r de um modelo n e o - c l á s s i c o de c r e s c i m e n t o econÔmi-
c oe
r e s o l v i d o em d e t a l h e .C A P f T U L O I
CONFIGURAÇÕES DE PRODUÇÃO E SISTEMAS ; PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO. D E F I N I Ç Õ E S E EXEMPLOS.
DEFI'NI'ÇÕES 'E 'RESULTADO-S PRELIMINARES
Denominaremos c o n f i g u r a ç ã o de produção P d e h o r i z o n
-
t e k,
k
é E a q u a l q u e r s e q u ê n c i a ('i) i = 0> . .
.
3k-1 de c o n j u n t o s :pi C E"XE~XE"
,
i = o , .
. .
, k -LA uma s e q u ê n c i a ( ( x i , u i ) ) i = o , . . . . k 3 '21.2 q u e :
chamaremos um p r o c e s s o v i á v e l de P começando em 8. Abreviadamen
-
t e : um p r o c e s s o v i â v e l de P.-
N a c i r c u n s t â n c i a de Po=
P1-
...
=
P,
n o s permi k- 1-
t i r e m o s a um a b u s o de l i n g u a g e m , i d e n t i f i c a n d o P com Pi3 i = 0 3 . . . 3 k-1.
Quando n o s r e f e r i r m o s a um s i s t e m a , e s t a r e m o s f a l a n - do de um s i s t e m a de equações: onde (xi ? u i ) € Xi C E" x Em 0 , ..
- 1,
Xi a r b i t r á r i o x=
8,
8 f i x o m a s a r b i t r á r i o O e f i : E" x + E" i = O , .. .
,k-1OU equivalentemente:
Xicl = W. 1 (xi >Ui)
onde
(1) TEOREMA :
configuração de produção e sistema são conceitos e
-
quivalentes, no seneido de que dada uma configuração de produção P,é
possfvel definir um sistema tal que a todo processo viável de Pcorresponda uma solução do sistema, e a toda solução do sistema, cor
-
aesponda um processo viável de P , e inversamente, dado um sistema6
possfvel definir uma configuração de produção, tal que a toda so- lução do sistema corresponda um processo viável de P e a todo pro-
cesso viável de P corresponda uma solução do sistema.Prova :
Dado um sistema, definimos:
Pi
=
{(x,v,y) : (x,v) C Xi,
y=wi(x,v)lDada uma configuração de produção, definimos:
A
e o r e s t o d a s a f i r m a ç õ e s s ã o v e r i f i c a d a s t r i v i a l m e n t e
.
D
o b s e r v a ç ã o : E v i d e n t e m e n t e , no t e o r e m a ( 1 )
é
p r o p o s t a uma r e a l i z a - ç ã o t r i v i a l e pouco i n f o r m a t i v a de uma c o n f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o . 1s-
s o s e d á p e l a g e n e r a l i d a d e d e s t a . N a medida em que s e tem m a i o r i n-
formação s o b r e uma c o n f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o , p o d e ~ s e d e f i n i r um s i s-
tema m a i s e l a b o r a d o . Tendo em v i s t a o t e o r e m a a c i m a , t r a t a r e m o s noque s e s e g u e sempre de c o n f i g u r a ç õ e s de produção dadas e x p l i c i t a m e n
-
t e como uma s e q u ê n c i a d e g r á f i c o s de r e s t r i ç õ e s de f u n ç õ e s : Abreviadamente: ( 2 ) TEOREMA S e o c o n j u n t o Xié
convexo e ( O , O C Xi,
e n t ã o : a L ( ) Pi e convexo& = D w i
( . ,.) e a f i m P r o v a :Suponhamos q u e wi(.
,.
) s e j a a f i m . Sejam ( x t , u t , y t ) , ( x 2 , ~ 2 , y 2 ) C G r wi(. ,.) e O < X < l .-
-
2 2 2 E n t ã o , y ' = w i ( x ' , u l ) e y = wi(x , u e deve s e r p r o v a d o q u e Mas, p o r d e f i n i ç ã o d e f u n ç ã o a f i m :( =P)
Suponhamos a g o r a q u e G r wi(
.,.
) s e j a convexo. I s t o s i g n i f i c a q u e :2 2 2
hwi(xt , u t ) + ( l - h ) w i ( x , u )
=
w i ( h x t + ( l - h ) x 2 , h u t + ( l - h ) u )~ a m b é m , se 8
-
< O,
8(xt ,ut)C
Xi Y seja 8 A = - (logo, 1-X=
-
1- -
8-1 1-8 1-h-'
-
e . , O- -
< h < 11, então:+
( l - ~ ) w ~ ( e x ~ , s u ~ ) 9 e ( 4 ) w ~ ( ~ x ' , ~ u ~ )=
- -
W.(X~,U~)+
-
a-A
1 1-X w.tO,O) 1=
ewi(xl,d)+
(l-e)~~(o,o)Ainda, se 8 > 1 , (xl,ut)t Xi, 8(xt ,ul)t Xi
,
seja1
X =
-
(logo,O
< A < 1). ~ n t ã o :8
-
-
2 2
Finalmente, dados (xt ,ul 1, (x ,u ) Ç Xi tais que
2 2
Mas, p o r ( 3 ) :
A s s i m , ( 3 ) a ( 6 ) implicam p o r d e f i n i ç ã o , que w(.
,.
s e j a a f i m .u
Dada uma c o l e ç ã o de f u n ç õ e s
estamos em c o n d i ç õ e s d e comparar p r o c e s s o s v i á v e i s de uma c o n f i g u r a
-
ç ã o de produção P,
começando em 8,
e diremos que um d e t e r m i n a d oC
p r o c e s s o (
(Xi
,ci)
i = o ,
,k v i á v e l p a r a P começando e me
eQ t i m o , s e : k- 1 A A k-1 1 >
1
pi(xi,Ui)1
p i ( x . 2ui)-
p a r a t o d o p r o c e s s o i = l i = lAssim, dada uma c o n f i g u r a ç ã o d e produção e uma f u n
-
ç ã o c r i t é r i o , a p r o c u r a de um p r o c e s s o &imo pode s e r t r a n s f o r m a d o em um problema d e c o n t r o l e Ôtimo r e f e r i d o a um s i s t e m a e q u i v a l e n t e c o n f igu r açã o de ~ r o d u ç ã o d a d a . OBSERVAÇÕES E EXEMPLOS U m a c o n f i g u r a ç ã o de produção a s s o c i a d a a uma f u n ç ã oc r i t é r i o como acima d e f i n i d a s , a p r e s e n t a m uma g e n e r a l i d a d e q u e p e r
-
m i t e t r a t a r de um g r a n d e número de problemas de o t i m i z a ç ã o e s t u d a -dos p e l a Ecanomia ~ a t e m á t i c a .
Algumas v e z e s , e s t e s j á vêm c a r a c t e r i z a d o s como p r o -
blemas de o t i m i z a ç ã o d a p e r f o r m a n c e de s i s t e m a s . Nesse c a s o , a con
-
f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o pode s e r i m e d i a t a m e n t e d e f i n i d a . Em o u t r a s-
o c a s i õ e s , a q u e l e s problemas t e m s u a f o r m u l a ç ã o v i n c u l a d a a r e l a ç õ e s de produção. A s e g u i r a p r e s e n t a r e m o s c o n f i g u r a ç õ e s de p r o d u ç ã o a s - s o c i a d a s a e s s e t i p o de r e p r e s e n t a ç ã oC ] *
1 5 1) S e j as c
E" um c o n j u n t o de e s t a d o s p o s s T v e i s d e uma economia. Um s u b c o n j u n t o T C SxS,
c u j o s e l e m e n t o s r e p r e s e n t e m t r a n s i ç õ e s p o s s í v e i s do e s t a d o d a economiaé
denominado um c o n j u n t o t e c n o l o g i a . P a r a c o n j u n t o s t e c n o l o g i a , podemos d e f i n i r a c o n f i g u-
r a ç ã o de produção:2 ) Uma outra representação, esta levando em conta uma poss~vel mudança tecnolÔgica ( 1 6 3
,
é
dada por intermédio de con-
juntosQi
CSxExS
,
i=O,
.
.
.
,k-11cujos elementos (x,a,y) representam transições de estado da econo
-
mia, que além de possiveis tecnologicamente, têm associados ganhos admissíveis no instante i.
Nesse caso, a configuração de produção pode ser definida como:-
Pi = {(x,u,y) : (x,u)tQi, y=Au}
,
ondeComo já abservado anteriormente,a respeito de siste- mas que sejam realizações de configurações de produções, o grau de informação de uma configuração de produção se preserva quando estas são definidas a partir de outras representações. Para efeito de i- lustração, apresentamos um conjunto tecnologia eficiente provenien- te de um modelo dinâmico de Leontief [ I 7 e uma configuração de produção equivalente:
Nesse caso, o estado do sistema
6
um vetor cujas com-
ponentes representam a produção líquida disponfvel em um período de produção. As componentes do vetor z representam a produção bruta de um determinado bem em um ~eríodo.A
matrizB
representa os fatores que entram em um processo de produção, e a matrizA
o consumo de bens na produção durante um período.A
diferença entre essas duas matrizes estâ no fato de alguns bens (ou fatores) entrarem no processo de produção sem serem consumidos.configuração de produção associada:
~ostarzamos de ressaltar o fato de que em todos esses exemplos as configurações de produção são dadas explicitamente como
sequências de gráficos de funções.
No capítulo, apresentaremos resultados váli- dos para uma classe de sistemas, cujas configuracões de produção e- quivalentes, em particular englobam as dos exemplos dados acima.
C A P Í T U L O I1
UM PRINCÍPIO DO
MAXIMO
PARA SISTEMAS DISCRETOS NOTEMPO, ONDE AS DECISÕES SÃO RESTRINGIDAS PELO ESTADO DO SISTEMA.
A classe de problemas para as quais
é
válido o resul- tado apresentado neste capítuloé
equivalente2
dos problemas de o-timização em configurações de produção
onde
vxc
xi,
i=o,.
.
.
,k-1,
os conjuntossão convexos na direção bo
=
(-1,0,.. . , O ) * , as funções wi(.,.) e-
p i são continuamente diferenciáveis e os conjuntos 'i s ao
convexos.
1
Embora o p r i n c í p i o do máximo p a r a s i s t e m a s c o n t í n u o s
t e n h a s i d o demonstrado p o r P o n t r y a g i n e t . a l .
C21
há m a i s d e 1 2 anos, o s d e t a l h e s matemáticos d a p r o v a do p r i n c í p i o do máximo d i s c r e t o f o-
r a m c l a s s i f i c a d o s a p e n a s r e c e n t e m e n t e .A p r i m e i r a r e f e r ê n c i a a um p r i n c í p i o do máximo p a r a
sistemas d i s c r e t o s no tempo pode s e r a t r i b u i d a a Rozenoer [3]
.
Aa f i r m a ç ã o d e s t e de que ''a e x t e n s ã o do p r i n c í p i o do máximo p a r a s i ?
t e m a d i s c r e t o s
é
p o s s í v e l , em g e r a l , apenas no c a s o l i n e a r " , j u n t a-
mente.com p r o v a s f a l h a s f e i t a s p o r p e s q u i s a d o r e s m a i s r e c e n t e s , c a u-
s o u c o n f u s ã o c o n s i d e r á v e l no a s s u n t o .Começando e m 1964 e m a i s t a r d e em 1966, Halkin [4,5]
p r e s e n t o u uma p r o v a m a t e m á t i c a c u i d a d o s a do p r i n c í p i o do máximo d i s
-
ereto. Q u a s e a o mesmo tempo, P r o p o i chegou mesma c o n c l u s ã o , de queé
r e q u e r i d a uma h i p ó t e s e r e l a t i v a m e n t e f o r t e de c o n v e x i d a d e . Bruckner e Wu [7J f i z e r a m um e s t u d o do c a s o em que o s c o n t r o l e s s ã o r e s t r i n g i d o s p e l o s e s t a d o s . I n t r o d u z i n d o o c o n c e i T o d e : c o n x e x i d a d ed i r e c i o n a l , Holtzman e H a l k i n L8-101 extenderam b a s t a n t e a a p l i c a
-
b i l i d a d e dos r e s u l t a d o s de H a l k i n .Mais t a r d e , Cannon, Cullum e P o l a k rll]
-
e D a Cunha e Polak E121 a p r e s e n t a r a m um método p a r a t r a t a r d e t a i s problemas,usa@~ do um t e o r e m a b á s i c o de o t i m i z a ç ã o e uma abordagem s i s t e m á t i c a p o raproximações c Ô n i c a s . Usando e s t e m6todo e l e s s i m p l i f i c a r a m enorme
-
mente a p r o v a do p r i n c Z p i o do máximo d i s c r e t o e a p r e s e n t a r a m e x t e nsões que incluem r e s t r i ç õ e s do e s p a ç o de e s t a d o s e funções o b j e t i
-
vos v e t o r i a i s . Seu t r a b a l h oé
resumido no l i v r o d e Cannon, Cullwn e P o l a k[I].
N e s t e c a p í t u l o
é
provado um p r i n c f p i o do máximo d i s-
ereto v á l i d o p a r a uma c l a s s e de problemas n a q u a l o s c o n j u n t o s d e r e s t r i ç ã o dos c o n t r o l e s dependem do e s t a d o do s i s t e m a , usando of o r m a l i s m o e o t e o r e m a b á s i c o de o t i m i z a ç ã o d e Cannon, Cullum e
P o l a k
[I].
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Consideremos o s i s t e m a d e s c r i t o p e l a s e q u a ç õ e s :
..
Achar uma s e q u ê n c i a
(c0,
...
, U e uma c o r r e s p o n d e nk-1
-
t e t r a j e t ó r i a
( 2
0 3 . . . , 2
que minimize konde
1
'i = I x E E" : U . ( x ) 1
#
$1 i = O , . . . , kli
onde g : E" + E tem j a c o b i a n o d e p o s t o máximo onde i
c a l c u l a d c
D e f i n i n d o Xi A
-
{ ( x , u )6
E" x Em :u
6
Ui(x)1
i = O,... ,konde
Uk
(x) = Emv
x E", vamos c o n s i d e r a r que :(1)
b/
i=
o , . - - , k-
1,
V ( x i , u i )E
Xi as f u n ç õ e s f i ( . , . ) , f i ( . , . ) s ã o c o n t i n u a m e n t e d i f e r e n c i ã v e i sDefinamos :
F~
:E"
x +E
ntl i=
O,.
..,k-1~ n t ã o suporemos que
( 2 )
V
i = O,-..,k-
1,
V x E E n os conjuntos Fi(x,Ui(x)) CE
ntl são bo-
convexosIsto significa que dados u t e u" em Ui(x) e O
2
h 5 1,
3 u ( h ) E Ui(x)
3
f i x , u
=
A fi(x,ul+
(1-1) f;(x,ul')Se U.(x)
é
vasio, então Fi(x,Ui(x))é
também vasio, logo di1
recionalmente convexo. No que se segue entretanto, a existê~ cia de controles Ótimos garante que U.(X.) não sejam vasios.
1 1
( 3 ) Finalmente, suporemos que
bl
i=
O,..
.
,k-
1 os conjuntosX
i são convexos.
Em r e a a ç ã o a o problema d e f i n i d o e
2s
h i p ó t e s e s a p r e - s e n t a d a s a c i m a , podemos e n u n c i a r o s e g u i n t e :( 4 ) TEOREMA:
*
Se
(uO,
...,
u )e
uma s e q u ê n c i a d e c o n t r o l e s Ótimosk- 1 A A e ( x O ,
...,
x k ) uma t r a j e t ó r i a c o r r e s p o n d e n t e p a r a o problema, n & o e n t ã o e x i s t e m v e t o r e s p O , ..
.
,pkE
E ; p O6
E ; p kE
E R k e O um e s c d a r p-
O nem t o d o s n u l o s , t a i s que: JeV
t6xi'
s u i )E
RC
xi)
,
i=
O, .
.
.
,k-
iFinalmente, para i
=
O,.. .
,k-
1 o HamiltoneanoH
: xE ~ X E ~ X E
~ { o , .
..,k-
11 -tE
O O o
(x,u,p,p ,i) +-+ p fi(x,u) + (p,fi(x,u))
satisfaz a condição de máximo:
Para demonstrar o Teorema, transformaremos o problema em um problema de programação matemática da forma:
(8) Encontrar um vetor
2
c
satisfazendo (9)Z
E n
(10) r(&) = O tal que
f(i)
5
f(z)z
6E"
satisfazendo (9) e (10) ondef :
E"
+ E,
r
:E"
+ são funções continuamente diferen-ciãveis e
n
é
um subconjunto de En.Definiremos conjuntos Si! e
c(~,nt)
e mostraremos que satisfazem as hipóteses do :(11) TEOREMA:
Seja Sit c um conjunto com a propriedade que
z t
e
n t
3
z
E
Q satisfazendo r(z) r(zt) e f(z)-
< f(zf). SeZ
e
uma solução Ótima para o problema de programação ma temática definido acima,2
c
e c(2,at)é
uma aproxima-A
o 1 e n t ã o e x i s t e um v e t o r não n u l o @ = ( 4
,
4,
. . .
,
$I m,c
E m t l o com 4-
1 0 t a l q u e ~ ' ~ Z E C ( Z , Q ~ ) p r o v a :[I]:,
pg. 8 5 A a p l i c a ç ã o d e s s e Teorema nos c o n d u z i r á ao r e s u l t a d o alme j ado.
TRANSFORMAÇÃO DO PROBLEMA EM UM DA FORMA (8) :
i
=
O k-
1 s e j a V i=
(v;,vi)E
E n t 1 ~ n t ã o a e q u a ç ã o : X itl-
X i=
f . ( x . , u . ) 1 1 1 i = O ,...,
ké
e q u i v a l e n t e a Xi+ i-
x . 1 = v . 1 com v i6
f . ( x , u i ( x i ) ) 1 i i O , . . . , k - 1 S e j a podemos e n t ã o d e f i n i r :o O
z
E
n
vi = fi(xi,ui) para algum (x ,u.c
Xi i i(15) n t
=
{ Z=
((xo,u0),...,
(X k,U ),Vo k,...,
V
k - 1 ) : (xi,ui)€xi
eVi
E
co Fi(xi,Ui(xi)),
i = O,.. .
,k-
11Seja (c0,.
. .
uma sequência de controles Ótimos pgk- 1
..
ra o problema original e (XO,
...,
x
) a trajetória correspon-k
A A
dente. ~ a m b é m , seja
Vi
=F.
( 2 .
,ci)
,
i = O,..
.
,k-
1. Isto1 1
VERIFICAÇÃO DE QUE OS CONJUNTOS Q t e C ( z , n l ) SATISFAZEM AS H I P ~ T E - SES DO TEOREMA (11): ( 1 8 ) LEMA: O c o n j u n t o Q 1 s a t i s f a z as h i p ó t e s e s do TEBREMA (11). p r o v a : S e j a z f i
=
( ( x g ,L$), ,. .
,
(x;? , u * ),V:
,..
.
k k, v ~ - , >
E
n t
Como o s c o n j u n t o s F . (x. , U . (x.)) s ã o b-
con<exos e 1 1 1 1o
V!E
co F i ( x ? , U i ( x f ) ) C E n t l i=
O ,...,
k - 1, e n t ã o-
V
. x , U i x 1 1,
i = O,...,
k-
1 -f-
' i = V:+
fii b o p a r a algum-
>o
i- %. l o g o V; e i i = O , . . .,k-
1 1 1-
( f i ) Vide A p ê n d i c e , ( l l ) , p a r a a d e f i n i r ã o de R C ( % , Q ).r. 3:
mas
v . €
F ~ ( X ~ , U ~ ( X = ) )c
ui(xi)f
1
ZS
-
V.
= F.(x.,u.),
Portanto para1 1 1 1 .ir
-
Vk-l)
temos: (19)-
LEMA: O conjunto c(~,Q')é
um cone. prova : Seja 6 2 E c ( S , Q ' ),
6 z $ O e h € E , h-
> O ~ n t ã o , evidentementetambém,
p o i s s e
E
~ n t ã o , se tomarmos =
-
,
temos q u el o g o ( 2 0 ) v a l e . A s s i m , s e 6z C
c ( Z , a 1 )
,
e n t ã o A 6 2e
c ( 2 , a 1 )
p a r a A-
> O1
( 2 1 ) LEMA: O Conjunto C ( Z , a 1 )é
convexo. Se 6 z 1 , 6z"c
c ( Z , a l )
,
e n t ã oComo R C ( ( + ~ ) ,
x . )
é
um cone convexo:1 P o r o u t r o l a d o , se I c. 6 v i , o v ; E R C ( V ~ , co F ~ ( X ~ , U ~ ( + ) ) , Ci Como c o
é
um c o n j u n t o convexo,#.
..
A s s i m , ( 2 2 ) e ( 2 3 )
--h
6 z 1+
6z" c ( 2 , f i 1 ) , o q u e , p e l o f a t o de c ( ; , Q ' ) ser um cone g a r a n t e que s e j a convexo.( 2 4 )
-
LEMA:O c o n j u n t o c ( Z , n l )
é
uma aproximação cÔnica d e s e g u n-
da e s p é c i e do c o n j u n t oa ' ,
no p o n t og.
U m a vez que j á f o i provado q u e
c ( 2 , n 1 )
é
um c o n e COEvexo, r e s t a p r o v a r q u e p a r a t o d a c o l e ç ã o f i n i t a (6z .
,,.,,
6zI
P de v e t o r e s l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e s em c ( ~ , Q ' ) , e x i s t e m um e s c a l a r c > O e uma f u n ç ã o c o n t h u a ~ n t a Õ , s e j a (6z1,.. .
,6z 1 um c o n j u n t o de v e t o r e s P l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e s em C ( ~ , Q ' ) com 6 2=
( ( 6 x o j 3 6 u o j ),...,
( 6 x ,6ukj),6V,...,
6V j k j o j ( k - 1 ) j)Logo, pela defini~ão de
c(Z,Q'
) temos:para i=O
,..
.
¶k-1; j=l,...
,p ondeÉ importante notar que com isso estamos definindo
V
i j que
n
só depende de 6 2 e z .
j
Como os cones
RC((X~,~~),X~)
eRC(Y.
1' co F.(#i,~i(Xi)))1
são aproximações cÔnicas de primeira espécie (Apendice, ( 1 2 ) ) , en
-
linearmente independentes em RC(
(Xi
,ci)
,Xi) e para o conjunto..
..
{V
Consequentemente, pela proposição ( 5 ) do apêndice, pg
2 P
ra quaisquer escalares
v l , v
.
2 O tais queP
2
v'
5
i temos:j -1
Afirmação: esse E serve para o nosso propósito e por-
tanto construção da função
c ( .
).
Essa afirmação ficará justificada no processo de cons- trução que será feito em três etapas:
a
1- etapa: Obtenção de uma representação dos vetores
a
. *
z
=
2162 co {z,z+aõzl,...
,2+~6z em têrmos de vetores emP
c. A
n n Seja C = co {z,z+e6?.
.
.
,;+c62 P ~ n t ã o ,v
ze
C temos: - A (28) 6z = z-z = E1
uj(z) 6 2 j=i j~ a m b é m , como os vetores z são linearmente indepen
-
j
dentes
,t/
z E C os escalares pj(z) ; j = l , ..
.
,p são univocamente determinados por (28).
Agora, como
temos :
D
para quaisquer escalares p
,
.
.
.
,uP >-
O1
i 1 ~ < 1-
k= 1Logo, se tomarmos pj
=
1 e ii=
0 sek
f j temos:n n n n
Vi
+ c(Vij-vi) C co Fi(xi,U.(x.)) 1 1 para = O 1 e j=l,...
,pMas, como
p a r a cada i = O ,
...,
k-1 e p a r a c a d a j = l , . . . , p e x i s t e m v e t o r e sua
ij cui(Zi)
com a.1,.. .
,s t a i s que i ja
onde A i j j O
,
~ ' I J ~ v .
= 1a = l 11
A
2
bom n o t a r que o sua
is ó
dependem dos V i jj e d o s V i ,
onde z
e
C , temos d e ( 2 8 ) :e n t ã o q u e 3 p o r ( 2 9 ) f i c a : P S . .
.
+ jI
=i u'(Z) [ l i j F i i , j-
F . ( i i , u i ) L i = O , . ..
, k - 1 2a e t a p a : ~ e f i n i q ã o d e 6 : C +- Q t e p r o v a d e queé
con-
t ;nua.
P D e ( 2 8 ) t i n h a m o s : 6z=
c1
l . L j ( z ) 6z j = 1 jonde (ii) ui OL (
.
)é
contínua p r o v a : Observemos que : L e que Xi e convexo. Em particular, para j =1,.
.
.
,p..
também, (xi,ui)C
xi
~ n t ã o , q u a l q u e r combinação convexa d ê s s e s p o n t o s p e r - t e n c e r ã o também a X i' i s t oé:
Se y o + y1 +..
.
-
+ Y~-
1, y i l O , e n t ã oAgora, como V
-
< 1, z-
> O'd z
E C , temos: j = lMas
Então ( x . , u a ( z ) ) c Xi
\d
z C C e ( i ) e s t á v e r i f i c a d a .i i j
~ l é m
d i s s o , como p a r a z 6 Cpodemos e s c r e v e r 6z
=
Ap(z) ondeMostremos que A
é
i n j e t i v a,
p o i s e n t ã o f i c a garantida a e x i s t ê n c i a de uma i n v e r s a e s q u e r d a p a r a A ( a p ê n d i c e , p r o p o s i - ç ã o ( 1 6 ) ) :Mas os 6zi ,i=l,
.
. .
,p são linearmente independentes, logo (ai-bi) = O,
i=l,...,
p ; istoé:
a=b eA
é
injetiva.Consequentemente
2
Y,
inversa2
esquerda deA
3
Agora, como
Podemos escrever:
-01
ua ij (z)=uij+6u.+Bq 1 p(z) onde
Finalmente, temos por (31):
uu (z)=~O.+SU.+BO ij
Y
6 2,
o que garante a continuidade dei] i i
u" i j
( . I
e que iim u" (z)=GYjij ((ii) e (iii)).
4
DEFINIÇÃO (de 5 ( . ) ) :
Seja z = ((x O ,u O 1,
...,
(xk,uk),VO,...,Vk-l
)cC arbitrário eâz=z-g
j
onde os V (z)
,
j=l, ...,p são univocamente de3erminados por (28).Em primeiro lugar, observemos que por construção,temos
por (27) que (xi,ui) E Xi
i=O
,...,
k , logo y i ~Xi i-O,...,
ks
..
a
Mas
1
X.. = 1,
logoa = l 13
W.(z)
é
uma combinação convexa de elementos de Fi(xi,U(xi)),l o g o :
e e n t ã o 5 ( z ) € 62'
Como z
6
C f o i tomado a r b i t r á r i o , 5 ( ) mapeia C em 62'
.
L ~ a m b é m , como composição de f u n ç õ e s c o n t h u a s ,
c
( . I
e c o n t h u a.
a 3- e t a p a : ~ e r i f i c a ç ã o de q u e C ( ~ + G Z )=
; + 6 z + 0 ( 6 z ) com S e j a , p a r a i = l ,...,
k-1, Z i ( z ) uma m a t r i z com p c o l u n a s , onde a j-ésima c o l u n aé
dada p o r :Mas d a d e f i n i ç ã o d e 5( e temos :
P S..
a a
Wi(z) = Fi(xi,ui)
+
1
V ' ( Z > [UIIA.. i]F.
ix
i Z-
Fi(xi,ui)o que implica em:
Então :
e usando (321, obtemos:
por outro lado, as funções Fi(.,.), i=l,
...,
k-1 são contínuamentediferenciáveis, logo podemos escrever:
onde
temos
Onde, como Z.í.1
é
contfnua ( c o m p o s i ç ~ o de funções con1
-
tínuas :
IIZ~(Z+SZ)
-
z:~(Z)II
1 1
yll /I6zlIC lim
=
nAssim, temos:
Logo, para qualquer z = Z + ã z C, temos :
A
c(i+dz)
=
(y0(2+6z), ...,y K(z+6z), Wo(~+6z),...yWK-l(~+6z))Mas,
(37) yi(i+6z) =
(%i,;i)
+
( ~ x . ,õui) i = O ,...
,k1
e de (36) e (30) temos:
A
l o g o de (37) e ( 3 8 ) temos que
e consequentemente C ( z , Q 1 )
é
uma aproximação cÔnica d e s e g u n d a e s -pé c i e do c o n j u n t o Q 1 no p o n t o
2
DEMONSTRA~&O DO TEOREMA ( 4 ) Como o s c o n j u n t o s Q 1 e C ( z ' , O 1 ) s a t i s f a z e m as h i p o t e - ses do t e o r e m a ( 1 1 1 , a p l i c a n d o e s t e concluimos q u e : o O 3 u m v e t o r não n u l o 4=
( p , T ) , com p-
< 0 e e ondeSubstituindo f e r em (391, temos v 6 2 E
c(i,iit)
: Suponhamos que =(o
,...,
0,6Vi,0,...,
o )
c
c(z,nt) Entao, de (40) temos: ( 4 1 P0 6vi O + (Pitl.6vi)-
< Ob'
a v i
R C ( Y ~ ,
coF ~ ( X ~ , U ~ ( X ~ ) ) )
Em particular, se h
=
1 Istoé:
# ...
coF ~ ( X ~ , U ~ ( % ~ ) )
C{Vil
+ RC(Vi, coF ~ ( X ~ , U ~ ( X ~ ) ) )
Mas Logo de (41) temos: O U seja:Então ( 4 0 ) nos dá:
mas como X k
=
E"
xE~
. RC((xk,uX) então de ( 4 2 ) obtemos: Finalmente, definamos: r e seja para i # k com:
E n t ã o , d e ( 4 0 ) temos:
( 4 4 ) TEOREMA:
Suponhamos q u e t o d a s as h i p ó t e s e s do t e o r e m a ( 4 ) s ã o
s a t i s f e i t a s , com
Ui(xi)
=
{ui : Ri(xi,ui)<
-
0 )p a r a i = O
,
.
.
.
,k-1onde c a d a f u n ç ã o Ri : E" x ~ ~E ?i -
é
tc o n t i n u a m e n t e d i f e r e n c i a v e le o s g r a d i e n t e s d a s r e s t r i ç õ e s a t i v a s s ã o l i n e a r m e n t e independen t e s , i s t o
é:
é
um c o n j u n t o l i n e a r m e n t e i n d e p e n d e n t e , onde: j....
I1.(2.
1,c.
11 = { j :Ri(xi,ui)=
O,
1 5 j-
< q . 1 1 i = O,
. .
.
,k-1 n fik ~ n t ã o e x i s t e m v e t o r e s p O , ..
.
,pk E; v 0
E E; v k
E ; 90 qk-P A o € Ev
~
~
J
~
E-
~
e um e s c a l a rC
p0 5 O nem t o d o s n u l o s t a i s que : :hi 5-
O i = O,.
. .
,k-1 p a r a i = O , ..
.
,k-1 e f i n a l m e n t e , p a r a i = O , ..
.
, k - 1Hamiltoneano
satisfaz a condição de máximo:
prova:
A
independência linear dos vetores gradientesimplica que o conjunto:
para j
C
I ~ ( P ~
,Gi)}
esteja contido em
RC((X~,G~),
Xi)
p a r a t o d o ( 6xi, 6ui) s a t i s f a z e n d o :
Aplicando o lema de Farkas ( ~ p ê n d i c e , Q.7
I ) ,
temos queQi
<
o
3°C'
, ' i = i = - t a i s que as e x p r e s sÕes (459, ( 4 6 ) e ( 4 7 ) sejam s a t i s f e i t a s . Evidentemente, como a sh i p ó t e s e s do teorema (4) s ã o t o d a s s a t i s f e i t a s , a s o u t r a s condi-
ç õ e s , a n á l o g a s a s do teorema ( 4 1 , s ã o também s a t i s f e i t a s .
n
( 4 8 )
COROLARIO
Se as funções R;(.
,
.
,
i = O ¶ ..
.
,k-1; j = l , ..
,qi s ã oPREÇOS DE E Q U I L ~ B R I O
.
CONDIÇÕES DE NORMALIDADEO s r e s u l t a d o s do c a p í t u l o a n t e r i o r , quando r e f e r i d o s
d i r e t a m e n t e a c o n f i g u r a ç õ e s de produção e f u n ç õ e s c r i t é r i o a e l a s
a s s o c i a d a s , dão margem a v á r i a s i n t e r p r e t a ç õ e s de i n t e r e s s e econo-
mico. A s s i m , s ã o v i s t a s a q u i c o n d i ç õ e s p a r a a e x i s t ê n c i a d e p r e
-
ç o s de e q u i l i b r i o f o r t e e f r a c o e n o r m a l i d a d e .No que s e s e g u e , c o n f i g u r a ç õ e s de produção P s ã o con
-
s i d e r a d a s dadas e x p l i c i t a m e n t e p o r s e q u ê n c i a s de g r á f i c o s d e res-
t r i ç Õ e s d e f u n ç õ e s ( P i I i i l , ,k-l.
Pi = G r wi(., . I
/ Xi > e f u n ç õ e s c r i t é r i o como a p l i c a ç õ e s : onde Vé
o c o n j u n t o dos p r o c e s s o s v i á v e i s p a r a P e as p i s ã o f u n ç õ e s :P R I N C ~ P 1'0 D-O MÁXIMO PARA CONFIGURAÇ.ÕE S DE
PRODUÇXO
Se s u p u s e r m o s q u e g k ( . ) = O e g o ( x o ) = x - O = O
,
O
n o t e o r e m a ( 4 4 ) do s e g u n d o c a p i t u l o , v e r i f i c a m o s q u e uma c o n d i ç ã o
n e c e s s á r i a p a r a q u e uma s e q u ê n c i a fii13...,uk-l d e c o n t r o l e s c o r r e s
-
pondendo t r a j e t ó r i a 1 3 . . . , s e j a uma s o l u ç ã o Ótima d o p r o b l ek
-
O o m a 1; d e f i n i d o ,é
q u e3
P " , P o 3 . ..
, p k , ~ , p k ; p é E , p - O n P 0 3 * * * 3 P k E E 3 r i o G E 10 3 p k c E l k nem t o d o s n u l o s , t a i s q u e :Essa Ú l t i m a r e l a ç ã o e x p r e s s a n d o .o p r i n c í p i o do mãxi-
mo, p r o p r i a m e n t e d i t o .
..
Se a d i c i o n a r m o s (Pi+i ,xi
)
a ambos o s membros de( 3 1 , obtemos:
e , s u b t r a i n d o n o s d o i s membros:
onde
P o r s e t r a t a r d e uma c o n d i ç ã o n e c e s s á r i a p a r a a e x i s t ê n c i a d e um p r o c e s s o Ótimo p a r a uma c o n f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o , cha
-
maremos e s s a r e l a ç ã o de p r i n c í p i o do máximo p a r a c o n f i g u r a ç õ e s dePREÇOS D
E
EQUILFBRIO
FRACODizemos que uma configuração de produção
onde
goza de disponibilidade livre
,
se:Nesse caso, uma variação:
(6xiy6u.) 1 = (a,O)
,
a - > O arbitrário-
é
válida para (11, de onde obtemos:Logo, s e a s c o n d i ç õ e s : s ã o s a t i s f e i t a s , e
j á
que pk50, e n t ã o : Quando e s s a c o n d i ç ã o f o r s a t i s f e i t a , e s s e s v e t o r e s se-
r ã o denominados p r e ç o s a s s o c i a d o s a o s v e t o r e s x,
e a e x i s t ê n c i a i de v e t o r e s p o , . ..
,pk,
que j u n t o com um e s c a l a r p0-
O s a t i s f a-
zem ( 4 ) , pode s e r i n t e r p r e t a d a como a e x i s t ê n c i a de p r e ç o s de e q u i-
l i b r i o f r a c o p a r a uma c o n f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o , em r e l a ç ã o a uma f u n ç ã o c r i t é r i o . Observação : A s c o n d i ç õ e s (7) e ( 8 ) s ã o s a t i s f e i t a s quando a s com-
p o n e n t e s d e p i ( . , . ) e w i s ã o monotÔnicas c r e s c e n t e s n a p r i-
m e i r a v a r i ã v e l .Uma outra forma de escrever a relação (1) seria:
A A
para (Gxi,Sui)
=
A(xi-x. 1 ,ui-ui),
(xi,ui) Xi,
h2
O> O para i = O . . . k - 1 e:
Portanto, se pi
-
-
(11) f
.
,
.
é
cÔncova, i=O,.. .
,k-1O *
(12) fi(.,.) e convexa, i = O
,
.
.
.
,k-1 ;Como p0
-
O , to mando h=l em (10),
obteríamos :para (xi,ui)
E
Xipu a i n d a : i = O , .
. .
,k-1 p a r a ( x i ,ui)f
Xi ~ n t ã o , podemos c o n c l u i r que s a t i s f e i t a s as c o n d i ~ õ e s ( 9 1 , (11) e (12),uma c o n d i ç ã o n e c e s s á r i a p a r a que um p r o c e s s o ( ( % + ) ) i i = O , .. .
,k,
v i á v e l p a r a uma c o n f i g u r a ç ã o de p r o d u ç ã o , s e-
j a Õtimo em r e l a ç ã o 2 s f u n ç õ e s p i,
i = O . . k - 1 6 que e x i s t a m v e-
t o r e s po,.
. .
,pk não n e g a t i v o s , e um e s c a l a r p O c-
O nem t o d o s nu- l o s , t a i s q u e : p a r a t o d o p r o c e s s o ( ( x i , u i ) ) i = o,.
. .
,k v i á v e l p a r a a c o n f i g u r a ç ã o de produção. Quando i s s o o c o r r e r , e s s e s v e t o r e s s e r ã o chamados p r e-
ç o s de e q u i l í b r i o f o r t e . o b s e r v a ç ã o : A s c o n d i ç õ e s ( 1 1 ) e ( 1 2 ) s ã o e q u i v a l e n t e s a w i ( . , . ) e P,
.
serem c ô n c a v a s .Admitamos que n a c o n d i ç ã o n e c e s s á r i a de o t i m a l i d a d e
( 1 4 ) , p O = ~
.
E n t ã o , nem t o d o s o s p r e ç o s de e q u i l í b r i o f o r t e Po,
,Pk podem s e r n u l o s . Mas sabemos que pk=O,
e s e :( 1 6 ) wi(O,O)=O O
,
. . .
- 1,
temos :q u e i m p l i c a em:
Suponhamos também que s e j a s a t i s f e i t a a c o n d i ç ã o :
S s (18) s € 0 .
.
k -3
um p r o c e s s o v i á v e l ( ( x i , u . I. 1) i = O ,...,
k Nesse c a s o , nós temos: A S(
pS 3 X s )-
( p S q 'xs-l>?.
(pS 3 x s )-
(ps-l'xs-l"
>
A n S S)
-
(pS-2 >xS-2) ( P ~ - ~ > x ~ - ~ )-
(pS-2 3xS-2)
( p s - 1 , ~ s - 1q u e , somadas membro a membro, p r o p o r c i o n a :
s = O 1
.
- 1 e chegamos a uma c o n t r a d i ç ã o . Logo, podemos c o n c l u i r que:C151, ( 1 6 ) e ( 1 7 ) p0 < O
,
e r e d e f i n i n d o o s pi,
i = O ,.
.
.
, k ( d i v i d i n d o - o s p o r - p O ),
r e e s c r e v e r a r e l a ç ã o ( 1 4 ) n a forma: e q u i v a l e n t e à q u e l a , quando p0 = -1.
OBSERVAÇÕES E EXEMPLOS 1 ) A h i p ó t e s e de bo-
convexidade f e i t a no 29 c a p í t u l o : Dados :n o c a s o em que f i (
.
,
.
ou e q u i v a l e n t e m e n t e wi(.
,
.
,
s e j a m a f i n s on a p r i m e i r a v a r i ã v e l ,
é
g a r a n t i d a p e l a c o n c a v i d a d e de f i ( . , . ) ( c o n c a v i d a d e de p i ( . , . ) ) :2 ) Em r e l a ç ã o
2
r e p r e s e n t a ç ã o d e uma economia dada no s e g u n-
do exemplo no f i m do 1 9 c a p í t u l o p o r i n t e r m é d i o de c o n j u n t o s Qi a (Weitzman c163,
s e c o n s i d e r a r m o s que ( ( a i , x i ) ) i = O e 3 . ..
, k um programa v i á v e l p a r a Q=
( Q i ) i = ~,.
.
.
,k-1 quando e admitirmos s a t i s f e i t a s a s h i p ó t e s e s : ( 2 0 ) Se ( x , a , y ) C Qi e x '-
> x,
e n t ã o ( x l , a , y ) 6 Qi-
a ( 2 2 Qi e convexo ( 2 3 ) s { O , . . . , k -3
um programa ( ( a i s,
x i ) s ) i = o,
3 k v i á v e l p a r a Q com xS > O,
S e p a r a a c o n f igu r açã o d e produção a s s o c i a d a :Pi
G r w i ( .,.
) / Qi,
d e f i n i r m o s a s e q u ê n c i a de f u n ç õ e spor :
pi(x3u) = (b,u) onde b=(l,O
,...,
0),
as condições que garantem a existência de preços de equilíbrio for
-
te com pO=-l (expressão (19) 1, são todas verificadas.As hipóteses (20) a (23) são comuns em economia e são as mesmas utilizadas por Weitzman [16]
.
3) Quando, em uma configuração de produção
P
=
Gr w(.,.) /X
,
o conjuntoX
é
dado na forma:X
i(x,u> : R(X,U) 5 0-
1
,
o teorema (44) do 29 capítulo nos fornece meios de determinar os vetores po,.
.
.
,pk (equações(45), (46), (47) do capítulo citado). Assim, por exemplo, se
L -4
onde as matrizes
D,
AtI eB
têm elementos não-negativos, além de(16 e (18) serem satisfeitas, o que garante a existência de preços de equilíbrio forte e que pO=-l
,
se utili-
zarmos as equações (451, ( 4 6 ) e (47) do 2 0 capítulo, poderemos de-terminar iterativamente os preços de equilIbrio forte ( 2 t )
onde -
( 5 ) A determinação dos vetores pi, = O , k neste exemplo, u-
UTILIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES
NECESSARIAS
DE OTIMALIDADE
NA DETERMINAÇÃO DE PROCESSOS ÓTIMOS
A
forma em que as condições necess&ias de otimalida-
de obtidas anteriormente são utilizadas na determinação de um pro- cesso Ótimo para uma configuração de produção e um critério dados, depende evidentemente da particularidade do problema. Para efeito de ilustração, resolvido em detalhe um problerma de otimização for-
mulado a partir de um modêlo neo-cl&sico de crescimento economico.DEFINICÃO DO PROBLEMA
Consideremos uma economia que p r o d u z a um
só
p r o d u t o , t r i g o p o r exemplo. H; d o i s f a t o r e s de p r o d u ç ã o , c a p i t a l e t r a b a l h o . Se Ki e Li s ã o r e s p e c t i v a m e n t e o e s t o q u e de c a p i t a l e o t r a b a l h o - - - - -empregado no ~ e r í o d o ( i , i + l ] , e n t ã o a t a x a de produção Qi no p e r í o-
doé
d a d a p e l a f u n ç ã o d e p r o d u ç ã o : P a r t e d a produçãoé
a l o c a d a p a r a consumo, s e n d o Ci a t a x a de consumo p o r p e r í o d o , e o r e s t a n t e Ii p a r a i n v e s t i m e n t o em bens de c a p i t a l . A s s i m , Q~ = Ci+
Ii=
(1-
si)Qi+
s.Q; 1 1 onde6
a f r a ç ã o do p r o d u t o que6
po u p a d a e i n v e s t i d a no p e r f o dSuponhamos que o e s t o q u e de c a p i t a l s e d e p r e c i a com
o tempo n a r a z ã o 6 1. E n t ã o o c r e s c i m e n t o l í q u i d o do c a p i t a l n o
além d i s s o , q u e a f o r ç a d e t r a b a l h o c r e s c e
2
t a x a c o n s-
t a n t e B > 0 , i s t oé:
o u s e j a Admitamos também q u e a f u n ç ã o d e p r o d u ç ã o a p r e s e n t a r e n-
d i m e n t o s c o n s t a n t e s2
e s c a l a : Se d e f i n i r m o s as v a r i á v e i s p e r c a p i t a , e tomarmos P ( k )=
F ( K , l ),
e n t ã o F ( K , L ) = L F ( K / L , ~ )=
LFM
,
l o g o,
o consumo p e r c a p i t a f i c a : Usando essas d e f i n i ç õ e s e as e q u a ç õ e s ( 1 ) e ( 2 1 ,é
fá-
c i l v e r q u e ki s a t i s f a z a e q u a ç ã o a d i f e r e n ç a s f i n i t a s :A i n d a , se bem q u e e m c a d a p e r í o d o t o d o o p r o d u t o p o s s a
s e r e n d e r e ç a d o a o consumo, há um l i m i t e máximo p a r a a p o u p a n ç a a SSP
i n v e s t i d a , l i m i t e esse q u e depende d a i n t e n s i d a d e d e c a p i t a l n a q u e -
4
l e i n s t a n t e . I s t o e ,
Suponhamos f i n a l m e n t e q u e i n i c i a n d o com uma i n t e n s i d a -
de d e c a p i t a l ko
= e
,
se d e s e j e m a x i m i z a r o consumo, i s t oé,
Colocando n a forma d e um problema d e c o n t r o l e Õ t i m o , t e
-
mos :Dado o sistema
c.
-
E n c o n t r a r , s e p o s s í v e l , uma s e q u ê n c i a ( s 0 , * * * 3 S T - l ) 3
onde 2 R : E+x
[
O , 1 ] -t E.
( k , ~ ) + ( ~ - ~ ( k ) , - s ) É f á c i l v e r i f i c a r que o problema s e r e f e r e a um s i s - tema d e f i n i d o n o 1 9 c a p í t u l o , e q u i v a l e n t e2
c o n f i g u r a ç ã o de produ- ç ã o : P = G r w ( . , . ) onde w : { ( x , u ) : R ( x , u )5
O 1 + E APLICACÃO DO TEOREMA ( 4 4 DO 29 C A P ~ T U L O Definamos a f u n ç ã o : ( k , s ) +i Como e s s a f u n ~ ã oé
a f i m em s , e o s c o n j u n t o s s ã o convexos, e n t ã o o s c o n j u n t o s G ( k , U ( k ) ) s ã o convexos k E.
Se supusermos que
F(.,.)
( p o r t a n t o f ( . ) ) e g ( . ) s e j a m continuamen-t e d i f e r e n c i á v e i s , as h i p ó t e s e s do r e f e r i d o teorema s ã o t o d a s s a t i s
-
-
A-
1)f e i t a s e podemos a p l i c á - l o . Suponhamos, e n t a o , que ( S ~ , . . . , S ~ - ~ ) e
j e t ó r i a . Logo, p e l o t e o r e m a ( 4 4 ) do 29 c a p í t u l o , e x i s t e m números O P , P o , P 1 ~
-
Y P ~ > P ~ , A ~ ) ~ ~,
s a t i s f a z e n d o : nem t o d o s s ã o n u l o s p a r a i = O ¶ . ..
,k-1 o m a s s e p=
O,
de ( 5 1 , temos: e de ( 6 ) :-
A-
A l o g o d e ( 8 ) :Como g ( k ) > O v k t E , h o = O
PT-1
=
O e sucessi-vamente pT-2 = O ,
...
,po-
-
u o
= O , o que contrariaria ( 4 ) . Então,P0 > O e podemos reescrever,
i
= O,.. .
,T-1 :AN
A
LI
SE
QUALITATIVA DAS POSSÍVEIS sOLUÇÕESF a ~ a m o s as seguintes hipóteses de uso corrente n a econo
-
Como por (13):
..
sif(Ri)(pitl-1)
é
maximizado em si, e f(k)2
O V k :Vamos analisar separadamente os três casos acima:
~ n t ã o as equações dinâmicas ficam:
(14) 'ir1
-
Ri
=
g(fii)f(Ei)-
,Ai
(18) f(Ei)
-
pit1 f(Ei)+
no
=
o
~ n t ã o as equações dinâmicas podem ser e s c r i t a s : P a r a a n a l i s a r as s o l u ç õ e s d e s s e s i s t e m a , fagamos as s e g u i n t e s d e f i n i ç õ e s : ( 2 0 )
é
o p o n t o e m que df ( k ) K~ dk=
1J- ( 2 1 ) Pé
o p o n t o e m que d f ( k )=
h ( k ) dk ( 2 2 ) K~6
o p o n t o em que h ( k ) = 4 ( 2 3 ) K~ e o p o n t o em que g ( k ) f ( k ) = uk A s h i p ó t e s e s f e i t a s e m r e l a ç ã o a g ( . ) e a f ( . ) g a r a n-
tem a e x i s t ê n c i a de t o d o s e s s e s p o n t o s , assim como o f a t o de:( 2 4 ) KH C KM a
E
i m p o r t a n t e n o t a r que s e KH KG,
e n t ã o P=
KH=KG.
~ n t ã o , q u a l q u e r que s e j a o v a l o r de P i t l ( P ~ + ~ > 1) 3 e x i s t i r ; um p o n t o em que
-
Nesse c a s o , p i + l-
P i ~ l & m d i s s o ; dependendo de f ( . ) e g ( . ) , p o d e o c o r r e r um dos c a s o s : Nos c a s o s ( 2 6 ) e ( 2 8 ) o s p o n t o s que s a t i s f a z e m a e-
quação ( 2 5 ) decrescem com o aumento de pitl,
e n q u a n t o no c a s o ( 2 7 ) s e dá o i n v e r s o .Como as soluçÕes d a equação ( 1 9 tem o comportamen- t o i l u s t r a d o n a f i g u r a 2 , onde o i n t e r v a l o de tempo f o i c o n s i d e r a d o
a r b i t r a r i a m e n t e pequeno p a r a s e o b t e r c u r v a s c o n t í n u a s , e em q u a l
-
q u e r dos c a s o s ( 2 5 ) a ( 2 8 1 , d a equação ( 1 8 ) c o n c l u ~ m o s que quandok + - a , 3 P; < P i t l
,
já
que p < l , e quando k+O pi > pi+13 O r e l a c i o-
F I G U R A
2
~ n t ã o , qualitativamente, o relacionamento entre i
e P i pode apresentar duas características diferentes ,ilustradas
nas figuras 4 e 5 .
..
Caso 2 : Pi+i 1
,
s i = 0F I G U R A 4
Como g(k) > O V k , Ao
=
O,
logo, ficamos com:dando margem ao comportamento ilustrado na figura 6.
n
Caso 3 : pitl = 1 S. = ?
1
Vamos considerar essa ocorrência em pontos sucessi
-
vos, que são os de interesse: De (111, temos Ao = hl, e em (12):-
hog(Ei) = O,
o que implica em Ao=
O.
~ n t ã o , em ( 9 ) :OU seja:
df
(Ei)
o =
-
+u
,
istoé:
Isto significa que