• Nenhum resultado encontrado

ch04

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ch04"

Copied!
49
0
0

Texto

(1)

Discovering the Universe

Eighth Edition

Discovering the Universe

Eighth Edition

Neil F. Comins • William J. Kaufmann III

© 2008 W. H. Freeman and Company

CHAPTER 4

(2)

Introdução

• Conteúdo:

• A origem da radiação eletromagnética

• A estrutura dos átomos • Temperatura das estrelas

• Determinação da composição química

(3)

Radiação de corpo negro

• À medida que aquecemos um corpo, a uma determinada temperatura, ele começa a emitir luz visível.

• A primeira cor visível é a vermelha. Se continuarmos a aquecer o corpo, ele fica laranja e mais brilhante.

(4)

• Com o aumento gradual da temperatura, o corpo fica amarelo, depois branco e, se não entrar em fusão, ficará azul

• Tanto o brilho quanto o calor emitido pelo corpo aumenta com a temperatura.

(5)

• Se a luz emitida por um objeto aquecido passar por uma rede de difração, veremos como a intensidade da luz varia com o seu comprimento de onda (espectro de luz)

• O experimento anterior mostrou que:

• À medida que aquecemos um corpo, ele torna-se mais brilhante, ou seja, a

quantidade de fótons emitidos em todos os comprimentos de onda aumenta.

• O pico de intensidade se desloca para comprimentos de onda menores com o aumento da temperatura.

(6)
(7)
(8)

• Ao absorver energia, o corpo esquenta e re-emite a radiação com uma distribuição que depende apenas de sua temperatura.

• Um corpo ideal como esse é chamado de

corpo negro.

• Assim, a luz recebida de um corpo negro tem apenas a componente emitida por ele mesmo. • Essa radiação é chamada de radiação de

corpo negro.

(9)

• A radiação emitida pelo Sol se aproxima bastante da radiação de um corpo negro.

• A quantidade total de radiação emitida por um corpo negro depende apenas da temperatura e da área da superfície do corpo • Entretanto, a intensidade

relativa emitida em diferentes comprimentos de onda depende apenas da temperatura.

• Assim, podemos medir a

temperatura do corpo medindo as intensidades de luz emitidas por esse corpo.

(10)
(11)
(12)

A cor do Sol

• O Sol emite todas as cores.

• O pico de emissão do Sol está entre o azul e o verde.

• Por que não vemos um Sol azul-turquesa?

• Quando a luz do Sol passa pela atmosfera da Terra, ocorre o fenômeno do espalhamento: todos os comprimentos de onda são absorvidos e re-emitidos pelas moléculas da atmosfera. • A intensidade do espalhamento

depende do comprimento de onda da luz: quanto menor o comprimento de onda maior o espalhamento.

(13)

A cor do Sol

• Assim, a luz violeta é a mais espalhada pela atmosfera,

seguida do azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.

• Como o Sol emite mais fótons azuis do que violeta, o

espalhamento provocado pela atmosfera lhe confere uma cor azul.

• Além disso, o espalhamento faz com que o pico de emissão do Sol observado na superfície da Terra esteja deslocado para o amarelo.

(14)

A cor do Sol

• Somado a isso, nossos olhos são mais sensíveis a cor

amarela do que as demais cores. • Portanto, temos a impressão de

(15)

A cor do Sol

• Durante o nascer e o pôr do Sol, os fótons atravessam uma

camada mais espessa de ar antes de chegar aos nossos olhos.

• Assim, o espalhamento é mais intenso e os fótons amarelos são mais espalhados que o normal dando uma coloração ao Sol laranja-avermelhado.

(16)

A cor do Sol

• Acima da atmosfera, a luz do Sol é tão intensa que satura os cones dos nossos olhos.

• Assim, vemos um Sol branco de brilho intenso.

(17)
(18)

Análise Espectral

• Em 1814, o físico alemão Joseph vom Fraunhofer

descobriu as linhas espectrais. • Ele ampliou o espectro de luz

do Sol e percebeu que haviam várias linhas escuras.

• Essas linhas ficaram conhecidas como linhas de absorção porque os raios de luz correspondentes foram absorvidos por algum gás entre o Sol e o observador na Terra.

• Fraunhofer contou mais de 600 linhas, mas hoje são conhecidas mais de 30 mil linhas no

(19)

Análise Espectral

• Na metade do século XIX, os químicos reproduziram linhas espectrais em laboratório.

• O químico alemão Robert Bunsen inventou um bico de gás que produzia uma chama incolor.

• Quando algum elemento químico era colocado em contato com a chama, esta emitia uma luz com uma determinada cor.

• Gustav Kirchoff sugeriu ao

colega que analisasse o espectro de luz da chama.

(20)

Análise Espectral

• O resultado foi um conjunto de linhas espectrais de emissão. • Cada elemento químico, ao

serem colocados em contato com a chama, produzia um padrão único de linhas

espectrais.

• Essa técnica é hoje conhecida como espectroscopia.

(21)

Análise Espectral

• Na metade do século XIX, os químicos já haviam identificado as linhas espectrais dos

elementos familiares como

hidrogênio, oxigênio, carbono, ferro, ouro e prata.

• Em 1860, eles identificaram o elemento químico césio (latim

caesium; cinza-azul) como o

responsável pela linha espectral na parte azul do espectro da

água mineral.

• No ano seguinte, foi a vez do rubídio (rubidus; vermelho) identificado na parte vermelha do espectro de um mineral.

(22)

Análise Espectral

• O elemento químico hélio (hélios; Sol) foi descoberto a partir de uma nova linha

espectral observada na coroa solar durante um eclipse.

• O hélio só foi descoberto na Terra em 1895, ao ser

identificado em gases obtidos de um composto de urânio.

• Bunsen e Kirchhoff estudaram os espectros produzidos por fontes quentes quando passava através de um gás relativamente mais frio.

(23)

Análise Espectral

• Bunsen e Kirchhoff já sabiam que a intensidade do espectro de uma fonte quente era uma radiação de corpo negro: uma curva contínua ao longo de

todos os comprimentos de onda. • Eles fizeram com que a luz

emitida por essa fonte passasse por um gás relativamente mais frio.

• Eles observaram linhas de absorção sobrepostas ao espectro contínuo de corpo negro.

(24)

Análise Espectral

• Isto foi o que Fraunhofer

observou no espectro solar. O gás frio nesse caso, são as

atmosferas do Sol e da Terra. • Ao estudarem o espectro da luz

emitida somente pelo gás, eles observaram linhas de emissão contra um fundo escuro (não há um espectro contínuo).

• Eles perceberam que as linhas de emissão produzidas pelo gás ocorrem nos mesmos

comprimentos de onda das linhas de absorção.

(25)

• Como cada elemento químico produz um padrão espectral único, os astrônomos podem utilizar as linhas espectrais para determinar a composição química dos astros.

• A figura abaixo mostra uma região espectral do Sol comparado ao espectro de emissão do ferro.

• Podemos observar a presença de ferro gasoso na atmosfera do Sol.

(26)

Análise Espectral

• Com o surgimento da fotografia, os espectros puderam ser registrados utilizando dispositivos

chamados de espectrógrafo. • Ele consiste de uma fenda,

espelhos para desviar a luz, uma rede de difração, e uma câmera CCD.

• Uma rede de difração é um pedaço de vidro sobre o qual milhares de ranhuras paralelas são talhadas muito próximas umas das outras (10mil por cm).

• Essas ranhuras difratam a luz quando nela incidem.

(27)

Análise Espectral

• Os espectrógrafos são montados no plano focal de um telescópio Nasmyth, Coudé ou Cassegrain. • Os dados espectrais são então

lidos por um computador e um gráfico intensidade x

comprimento de onda é

construído.

• As linhas escuras no espectro colorido aparecem com

depressões no gráfico.

• As linhas brilhantes aparecem como picos.

(28)

Análise Espectral

• Leis de Kirchoff

• Um sólido, líquido ou gás denso produz um espectro contínuo (espectro de corpo negro)

• Um gás rarefeito produz um espectro de linhas de

emissão

• A luz de um objeto com

espectro contínuo que passa através de um gás frio

produz um espectro de linhas de absorção.

(29)

Átomos e Espectros

• Kirchoff descobriu que os átomos de um gás extraíam luz de comprimentos de onda específicos da luz que passa através do gás.

• Ele também percebeu que o mesmo gás irradia luz com os mesmos comprimentos de onda.

• Nenhuma teoria da época era capaz de explicar tal fenômeno. Somente com o surgimento da física nuclear e da mecânica quântica foi possível explicá-lo.

(30)

Átomos e Espectros

• Em 1908, o físico inglês Ernest Rutherford estava estudando a radioatividade de certos elementos químicos.

• Um elemento radioativo se transforma em outro elemento por meio da emissão espontânea de partículas do seu núcleo.

• Rutherford construiu um aparato que direcionava as partículas emitidas para um determinado alvo (uma folha muito fina de ouro). Eles verificaram que quase todas as partículas

atravessavam a folha fina.

• Porém, ocasionalmente uma partícula era refletida diretamente de volta, como se estivesse chocado com algo muito denso.

(31)

Átomos e Espectros

• Essa estrutura densa é o que hoje chamamos de núcleo atômico composto de prótons e nêutrons. Em volta do núcleo

encontram-se os elétrons com carga elétrica oposta a dos prótons.

• Assim, a força que mantem os elétrons orbitando o núcleo é uma força de natureza eletromagnética.

• No núcleo atômico os prótons se repelem mutuamente, porém uma outra força fundamental da natureza os mantêm unidos no núcleo: a força forte.

(32)

Átomos e Espectros

• São 4 as forças fundamentais da natureza: • Força gravitacional

• Força eletromagnética • Força forte

• Força fraca

• A força fraca está envolvida em alguns decaimentos

radioativos, como a transformação de um nêutron em um próton.

(33)

Átomos e Espectros

• O número de prótons no núcleo determina o número atômico do elemento químico. Existem na natureza 92 elementos

químicos naturais. O urânio é o mais massivo com 92 prótons. • Os núcleos atômicos podem conter números diferentes de

nêutrons: o hidrogênio pode conter 0, 1 ou 2 nêutrons no núcleo. São chamados de isótopos de hidrogênio.

• Existem isótopos instáveis: o carbono com 8 nêutrons (14C ;

(34)

Átomos e Espectros

• Os isótopos instáveis se

transformam em outros elementos químicos espontaneamente.

• O decaimento de urânio em

chumbo é um processo que pode levar segundos ou bilhões de anos. • Assim, 1kg de urânio vai se

transformando em chumbo ao longo de vários e vários anos. • Definimos a meia-vida de um

isótopo como o intervalo de tempo para que metade da concentração inicial do elemento químico tenha se transformado em outro.

(35)

Átomos e Espectros

• Assim, após duas meias-vidas um isótopo é reduzido a ½ x ½ = ¼ de sua concentração inicial.

• O carbono 14 tem meia vida de 5.730 anos. Assim, ele é útil apenas para intervalos de tempo menores que 100.000 anos.

• Utilizando técnicas como essa em rochas trazidas pela Lua, os

geólogos determinaram que essas rochas foram formadas a 4,5

bilhões de anos atrás.

• Aplicando a mesma técnica a meteoritos encontrados na Terra, os astrônomos descobriram que eles se formaram a 4,62 bilhões de anos atrás.

(36)

Átomos e Espectros

• Os átomos possuem o mesmo número de elétrons e prótons tornando-os neutros.

• Os astrônomos representam átomos neutros pelo seu

símbolo seguido do numeral romano I: H I, Fe I, ...

• Quando o átomo está ionizado representamos da seguinte

maneira:

• Fe II (uma vez ionizado) • Fe III (duas vezes ionizado) • FeIV (três vezes ionizado) ...

(37)

Átomos e Espectros

• Assim como os fótons, os

prótons, nêutrons e elétrons se comportam como onda e

partícula.

• Devido ao seu comportamento ondulatório, os elétrons só

podem ocupar certas órbitas nos átomos.

• Cada órbita permitida do

elétron tem uma energia bem definida associada a ela. Cada átomo e molécula têm um

(38)

Átomos e Espectros

• Assim, considere o átomo mais simples do universo:

hidrogênio.

• Na figura ao lado vemos os níveis de energia associados as órbitas eletrônicas no átomo de hidrogênio.

• Em geral, o elétron se encontra na órbita de mais baixa energia chamada de estado fundamental (n = 1).

• Se o elétron estiver numa órbita mais energética, dizemos que ele está em um estado excitado.

(39)

Átomos e Espectros

• O elétrons podem saltar de órbita ao absorverem ou emitirem fótons.

• Entretanto, para saltar para um nível mais energético o elétrons tem que absorver um fóton cuja energia corresponda a diferença de energia entre os níveis.

• Por exemplo: se um elétron estiver no estado fundamental, para saltar para o primeiro

estado excitado deve absorver um fóton com energia de 10,2 eV, que corresponde a diferença de energia entre esses dois

(40)
(41)
(42)
(43)
(44)

Átomos e Espectros

• Elétrons em estados excitados são instáveis. Quando os

átomos perdem energia, os elétrons decaem para níveis mais baixos de energia

emitindo um fóton cujo comprimento de onda

corresponde a diferença de energia entre os estados.

• Assim, os fótons emitidos têm o mesmo conjunto de

comprimentos de onda que os fótons absorvidos criando

espectros de linhas de emissão. Além disso, os fótons são

(45)
(46)

Movimento próprio

• Em 1842, Christian Doppler, descobriu que o comprimento de onda da luz era afetado pelo

movimento da fonte.

• Se a fonte que emite luz se

aproxima de você, o comprimento de onda é menor do que se a fonte estivesse parada.

• Se a fonte se afasta de você então o comprimento de onda medido é maior.

• Assim, se as linhas espectrais de uma estrela estiverem deslocadas para o azul do espectro então

sabemos que a estrela está se movendo na nossa direção.

(47)
(48)
(49)

Referências

Documentos relacionados

Process Modeling Process Analysis Process Design Process Performance Management Process Transformation www.abpmp.org 2008 ABPMP Brasil..

Em contraponto, Helena Sampaio, em “O Artesanato Solidário e o design: notas para reflexão”, traz a visão da Gestão das políticas públicas e abre o ca- minho para um novo

Se a queda dos salários não for acompanhada de redução alguma dos preços, teremos que evidentemente o efeito Pigou não vai funcionar pois o valor real da oferta monetária não

Se, no entanto, esses apoios forem usados em conjunto com outros mancais, pinos ou dobradiças para manter um corpo rígido em equilíbrio e forem alinhados quando conectados

(2005), o preço estabilizado passou a ser um referencial de comparação entre alternativas e permitiu associar-se o conceito de valor como diferencial entre produtos similares.

O tempo de recirculação é o tempo necessário para a filtração de um volume de água igual ao volume do tanque da piscina.. Esse tempo de recirculação deverá estar de acordo com

A segunda crítica é a de que o exame de Arendt ao triunfo do trabalho não resiste ao contexto atual, pois o animal laborans atual não é passivo, mas hiperativo.. Neste sentido,

(30) Uma vez que os objectivos da acção a desenvolver, nomeadamente o estabelecimento de restrições à utilização de substâncias perigosas em equipamentos eléctricos