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Academic year: 2021

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ESTADO DE

ESTADO DE

CHOQUE,

CHOQUE,

HEMORRAGIAS E

HEMORRAGIAS E

FERIMENTOS

FERIMENTOS

DISCIPLINA: SUPORTE BÁSICO DE VIDA DISCIPLINA: SUPORTE BÁSICO DE VIDA

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CHOQUE

 Choque é uma falência do sistema

circulatório. O estado de choque se dá quando há mal funcionamento entre o coração, vasos sangüíneos (artérias ou veias) e o sangue, instalando-se um desequilíbrio no organismo.

 Vários fatores predispõem ao choque

como: choque elétrico, hemorragia aguda, queimadura extensa, ferimento grave, afogamento, envenenamento, exposição a extremos de calor e frio, fratura, distúrbios circulatórios, dor aguda e infecção grave, traumatismos do crânio e traumatismos graves de tórax e abdômen.

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CHOQUE

Choque hipovolêmico: é o choque que ocorre devido

à redução do volume intravascular por causa da perda de sangue, de plasma ou de fluídos e eletrólitos.

Choque cardiogênico: ocorre na incapacidade de o

coração bombear um volume de sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas dos tecidos.

Choque séptico: ocorre devido a incapacidade do

organismo em reagir a uma infecção provocada por bactérias ou vírus pode ocorrer devido a uma infecção sistêmica.

Choque neurogênico: é o choque que decorre da

redução do tônus vasomotor normal por distúrbio da função nervosa.

Choque anafilático: decorrente de severa reação

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CHOQUE

Sinais de choque: pele pálida, úmida, pegajosa e fria;

cianose de extremidades, orelhas, lábios e pontas dos dedos; suor intenso na testa e palmas das mãos; fraqueza geral; pulso rápido e fraco; sensação de frio, pele fria e calafrios; respiração rápida, curta, irregular ou muito difícil; expressão de ansiedade ou olhar indiferente e profundo com pupilas dilatadas; agitação e medo (ansiedade); sede intensa; visão turva; náuseas e vômitos; respostas insatisfatórias a estímulos externos; perda total ou parcial de consciência.

Procedimentos:

Realize uma rápida inspeção na vítima.

Combata, evite ou contorne a causa do choque, se

possível.

Afrouxe a roupa apertada do pescoço, no peito e na

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CHOQUE

Retire da boca, caso exista, dentadura, goma de

mascar, etc.

Mantenha a vítima deitada e em repouso.

Posições para o estado de choque:

– Elevar as pernas cerca de 30 cm se a vítima estiver consciente e sem suspeita de fratura nas extremidades, lesão na coluna ou na cabeça.

– Elevar a cabeça se houver lesão no crânio, mas não houver suspeita de lesão na coluna.

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CHOQUE

– Deitado de lado se estiver inconsciente e

respirando, sem suspeita de lesão na coluna ou

na cabeça.

– Sentado reclinando 45º graus se apresentar

dificuldade para respirar, lesão no tórax.

– Deitado imóvel sobre uma superfície plana e

rígida, se houver suspeita de lesão na coluna ou

fraturas nas pernas.

Mantenha a vítima agasalhada, utilizando

(7)

DESMAIO

O desmaio pode ser considerado uma forma leve do

"estado de choque", provocado em geral por emoções súbitas; fadiga; fome; nervosismo;

desidratação, anemia; sangramento ou distúrbios do ritmo cardíaco .

Sintomas: a vítima empalidece, cobre-se de suor, o

pulso e a respiração são geralmente fracos.

Procedimentos:

– Deite a pessoa de costas com a cabeça baixa, elevando as pernas em ângulo de 30 graus.

– Desaperte-lhe a roupa.

– Observe pulso e respiração.

– Se o desmaio durar mais de um ou dois minutos faça: agasalhe o paciente e procure um serviço de

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HEMORRAGIAS

É a perda de sangue provocada pelo rompimento

de um vaso sangüíneo, podendo ser arterial,

venosa ou capilar.

Classificação anatômica:

 Hemorragia Arterial: é aquela hemorragia em que o sangue sai dá artéria. Normalmente em jato pulsátil e se apresenta com coloração vermelho vivo.

 Hemorragia Venosa: é aquela hemorragia em que o sangue sai da veia. Normalmente é mais escuro e sai continuamente e lentamente.

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HEMORRAGIAS

 Hemorragia capilar: é o mais comum de ocorrer e o sangue que sai do ferimento tem aspecto oleoso, fluindo com lentidão.

Classificação clínica:

 Hemorragia Externa: é a que se exterioriza logo após sua ocorrência, pelas cavidades naturais do corpo ou pelas produzidas pelo trauma.

 Hemorragia Interna: é aquela que não se exterioriza. O sangue vai para uma cavidade do organismo, como a abdominal ou a torácica e só pode ser percebido através de sinais indiretos.

Quadro clínico: varia com a quantidade perdida de

sangue, velocidade do sangramento, estado prévio de saúde e idade.

Volume sanguíneo normal: Volume (litros)=1/15 do

(10)

HEMORRAGIAS

(11)

HEMORRAGIAS

Controle

do

sangramento:

Utilizando medidas de

precaução

padrão,

cubra o ferimento com

uma compressa ou um

pano

limpo

e

em

seguida aplique pressão

direta sobre o mesmo.

Um bandagem aplicada

sobre

a

compressa

libera suas mãos para

você cuidar de outros

ferimentos.

(12)

HEMORRAGIAS

 Se o sangramento estiver

ocorrendo em um braço ou perna, eleve o membro acima do coração e continue a aplicar pressão sobre o ferimento.

 Se o sangramento continuar

aplique pressão sobre um “ponto de pressão” que é a denominação do local onde a artéria principal passa próxima a pele e junto ao osso. Comprimir a artéria contra o osso reduz o fluxo sanguíneo na extremidade.

(13)

Regiões recomendadas para

compressão das artérias

(14)

HEMORRAGIAS

Observações importantes:

 Nunca aplique pressão direta sobre ferimentos nos olhos, em objetos empalados, em fratura de crânio.  Nunca remova a compressa de gaze empapada de

sangue, coloque outra sobre a primeira e continue aplicando pressão.

Atenção - os torniquetes não devem ser

utilizados para estancar sangramentos, pois

podem produzir danos graves aos vasos e

nervos. Se encontrar uma vítima com

torniquete, não remova e não permita que

seja afrouxado. Isso poderá matar a vítima.

(15)

HEMORRAGIAS

Epistaxe: é causado pelo

rompimento dos vasos

sangüíneos do nariz.

Procedimento:

Sentar a vítima e inclinar

levemente a cabeça para frente (para evitar que o sangue vá para a garganta);

 Fazer uma leve pressão sobre a

narina por uns 10 minutos;

 Se necessário aplique frio (saco

de gelo envolto em pano seco) na testa ou sobre o nariz ;

Orientar a vítima a não assoar o

(16)

HEMORRAGIAS

Hemoptise: é a perda de sangue que vem dos

pulmões, através das vias respiratórias. O sangue flui pela boca, precedido de tosse, em pequena ou grande quantidade, de cor vermelho vivo e espumoso.

Procedimento:

Tranqüilizar o acidentado e amenizar-lhe o medo.

 Deitá-lo de lado para prevenir aspiração pelo refluxo

de sangue.

 Deixá-lo em repouso.

 Recomendar que não fale e nem faça esforço.

Hematêmese: é a perda de sangue através de

vômito de origem gástrica ou esofagiana. O sangue sai só ou junto com resto de alimento.

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HEMORRAGIAS

A coloração do sangue pode ser de um vermelho

rutilante (raro) ou, após ter sofrido ação do suco

gástrico, apresentar-se com uma coloração escura.

É a chamada hematêmese em borra de café.

Procedimento:

Manter o acidentado em repouso em decúbito

dorsal (ou lateral se estiver inconsciente), não

utilizar travesseiros.

Suspender a ingestão de líquidos e alimentos.

Aplicar bolsa de gelo ou compressas frias na área

do estômago.

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HEMORRAGIAS

INTERNAS

Hemorragia resultante de um ferimento profundo com lesão de órgãos

internos.

Sinais: pulso rápido e fraco, pele fria; suores abundantes; palidez

intensa e mucosas descoradas; sede; ansiedade e agitação; náuseas e vômitos; sensação de frios e presença de tremores; respiração curta, rápida e irregular; tontura ou inconsciência.

Suspeitar de hemorragia interna quando: houver sangue no nariz

ou na boca; vômito ou tosse sanguinolenta; ferimentos perfurantes no tórax ou abdômen; áreas de contusão abdominal (hematomas); sangramento vaginal ou retal; fratura de ossos longos (por exemplo, fêmur); fratura de bacia.

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HEMORRAGIAS

INTERNAS

Procedimento:

 Manter a vítima deitada.

Observar a respiração e os batimentos cardíacos e, se for

necessário, providenciar a RCP.

Elevar as extremidades inferiores 20 à 30 cm., exceto em

casos de lesões nas pernas, quadris, pelve ou coluna.

Se vômito, mantenha a vítima com a cabeça de lado.  Não dar nada para a vítima beber..

 Manter a vítima agasalhada.

Transportá-lo o mais rápido possível para o hospital.

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FERIMENTOS

 Ferimentos: são lesões nos tecidos

moles do corpo. Podem ser classificados em:

Fechados: ocorre por golpes contra o

corpo. A pele não se rompe, mas vasos sanguíneos e tecidos subjacente são esmagados, sangrando em uma área confinada.

Abertos: se refere à ruptura na pele

que provoca sangramento externo, abrindo caminho para bactérias entrar no organismo e causar infecção.

As feridas abertas podem ser

superficiais (extensão menor que 1

cm) e profundas (extensão maior que 1 cm).

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FERIMENTOS

Feridas abertas:

Escoriação: decorrente de uma fricção da pele contra uma superfície. Atinge as camadas superficiais da pele e podem ocorrer pequenos sangramentos.

Laceração: ferimento que produz bordas irregulares no tecido atingido. Esse tipo de ferimento é geralmente produzido por forças que tracionam e arrancam o tecido da pele.

Incisão: é um ferimento que apresenta bordas regulares e bem definidas, parecendo com um procedimento cirúrgico.

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FERIMENTOS

Perfuração: significa que o ferimento

penetrou no corpo produzindo um orifício estreito como produzido por um prego, flecha, facada, que atingem órgãos subjacentes. O objeto poderá ficar empalado no ferimento.

Avulsão: quando um pedaço de pele é

arrancado e fica pendurado ou pode ser completamente separado do corpo.

Uma amputação em geral é produzida

por corte ou tração violenta que arranca ou separa parte do corpo, como um dedo, mão, pé, braço ou perna.

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FERIMENTOS

Cuidados gerais:

 Uso de EPI.

Remova qualquer item do

vestuário que esteja dificultando o acesso ao ferimento.

Procedimentos com

ferimentos:

Lave o ferimento por inteiro

com sabão e água em abundância.

Se o sangramento reiniciar –

aplique pressão direta sobre o ferimento.

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FERIMENTOS

Atenção:

Nunca tente lavar ferimentos extensos, ou

muito sujos, ou graves.

Nunca esfregue ferimentos.

Nunca irrigue o ferimento com álcool ou iodo.

Nunca use água oxigenada.

Nunca use pomadas antibióticas em ferimentos

que requeiram suturas ou em ferimentos

penetrantes.

Amputação:

Controle o sangramento.

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FERIMENTOS

Recupere a parte amputada, se possível, leve

com a vítima ao hospital.

Cuidados com a parte amputada:

Não lave a parte amputada.

Envolva a parte amputada em gaze estéril ou

pano seco muito limpo.

Coloque a parte amputada, envolta em gaze

estéril ou pano seco muito limpo, dentro de um

saco plástico.

Esfrie a parte amputada, sem resfriar. Coloque o

saco plástico com a parte amputada, envolta em

gaze estéril ou pano seco muito limpo, sobre uma

camada de gelo e não dentro do gelo.

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FERIMENTOS

Objeto empalado:

Exponha a área onde o objeto está empalado,

removendo ou cortando as roupas ao redor do

ferimento.

Não remova nem movimente o objeto empalado.

Controle qualquer sangramento com pressão ao

redor do objeto.

Imobilize o objeto envolvido com bandagem ou

pano limpo.

Se necessário corte o objeto para das melhor

estabilidade e prevenir contra movimentos.

Prevenção contra tétano: qualquer ferimento,

grande ou pequeno pode ficar infectado.

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FERIMENTOS

Sinais e sintomas: edema, eritema, hiperemia

ao redor do ferimento; dor; presença de

secreção; febre; enfartamento de gânglios.

Profilaxia tetânica:

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FERIMENTOS

Ferimento fechado:

Manter a vítima em repouso.

Verificar se há algum edema – se

em extremidade elevação do membro acima do nível do coração.

Avaliar a extensão e a localização

da contusão (feridas contusas podem vir a provocar hemorragias internas severas), devendo ser providenciado o transporte imediato para o hospital.

 Controle sangramento interno

aplicando compressa de gelo sobre o local durante 20 minutos.

(29)

FERIMENTOS

Imobilizar os membros

que têm sinais de fratura principalmente se a vítima sentir muita dor).

Curativos e bandagens: Curativos são procedimentos que consistem na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, com a finalidade de promover a hemostasia, cicatrização, bem como, prevenir contaminação e infecção.

(30)

FERIMENTOS

Bandagens: são constituídas por

peças de tecido em algodão crú,

cortando em triângulo medindo:

1,20m X 1,20m x 1,70m, sendo

utilizadas para:

Fixar curativos, cobrindo as

compressas;

Imobilizar e apoiar seguimentos

traumatizados;

Promover hemostasia (conter

sangramentos).

o

As

bandagens

mais

freqüentemente usadas são as

triangulares e as em rolo.

(31)

FERIMENTOS

o

A bandagem triangular pode ser dobrada

para produzir uma espécie de gravata:

Traga a ponta da bandagem para o meio da

base do triângulo e faça dobras sucessivas até

obter a largura desejada de acordo com a

extensão da lesão e recobrir.

A fixação (amarração) da bandagem não deve

ser feita sobre o ferimento.a lesão a recobrir.

o

Tipos de bandagens:

Para encobrir ferimento em crânio

(32)

FERIMENTOS

(33)

FERIMENTOS

(34)

FERIMENTOS

Bandagem em ombro:

(35)

FERIMENTOS

(36)

FERIMENTOS

Bandagem em coxa e/ou glúteo:

(37)

FERIMENTOS

Bandagem em mão coxa e/ou glúteo:

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FERIMENTOS

 A bandagem em rolo é usada

com a mesma finalidade das bandagens triangulares, da mesma forma, exige habilidades específicas para sua colocação eficaz.

Atadura circular: usada para

pescoço, tórax e abdômen. As voltas da atadura são aplicadas de maneira a que se sobreponham, não muito apertadas, de modo a não impedir a respiração.

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FERIMENTOS

Atadura espiral: Utilizada em segmentos

cilíndricos, como dedos, antebraço, braço,

perna e coxa. Mais indicada que a circular

nessas situações, porque apresenta maior

aderência nessas regiões anatômicas.

(40)

FERIMENTOS

Atadura cruzada ou em oito: Utilizada em

segmentos

cilíndricos,

como

dedos,

antebraço, braço, perna e coxa. Mais indicada

que a circular nessas situações, porque

apresenta maior aderência nessas regiões

anatômicas.

(41)

FERIMENTOS

Considerações importantes:

 As ataduras ou bandagens devem ter aspecto

agradável, proporcionando conforto e bem estar à vítima. Ao aplicar uma bandagem, observar o local e a extensão da lesão e as condições da circulação.

 As bandagens não devem ser muito apertadas para não

impedir o afluxo e refluxo do sangue, pois isto pode provocar edema e/ou causar dores intensas. Entretanto, devem ficar firmes e indeslocáveis, adaptando-se às formas corporais.

Na aplicação da bandagem, coloque o membro em

posição funcional e evite contato entre duas superfícies cutâneas, para que não haja 'aderências e fricções.

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BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Cruz Vermelha. Primeiros socorros. Medicina

do viajante.

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. Primeiros socorros.NATIONAL SAFETY COUNCIL. Primeiros socorros.

4ed. Randal Fonseca Editora, 2002.

 SIATE/CBPR. Manual do atendimento

pré-hospitalar, 2008.

SILVA, D.B. Manual de primeiros socorros.

UNIFENAS, 2007.

SILVEIRA, E. T.; MOULIN, A. F. V. Socorros de urgência

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 SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO -

Referências

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