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Análise e metodologia de projeto de conversores cc-cc isolados com comutação sob tensão nula: ponte-completa e duplo meia-ponte

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA. Julio Cristobal Maragaño Schmidt            . ANÁLISE E METODOLOGIA DE PROJETO DE CONVERSORES CCCC ISOLADOS COM COMUTAÇÃO SOB TENSÃO NULA: PONTECOMPLETA E DUPLO MEIA-PONTE                                             . Santa Maria, RS, Brasil  2017 .

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(3) Julio Cristobal Maragaño Schmidt             ANÁLISE E METODOLOGIA DE PROJETO DE CONVERSORES CC-CC ISOLADOS COM COMUTAÇÃO SOB TENSÃO NULA: PONTE-COMPLETA E DUPLO MEIA-PONTE            Dissertação  apresentada  ao  Curso  de  Mestrado do Programa de Pós-Graduação em  Engenharia  Elétrica,  Área  de  Concentração  em Processamento de Energia: Eletrônica de  Potência,  da  Universidade  Federal  de  Santa  Maria  (UFSM,  RS),  como  requisito  parcial  para  obtenção  do  grau  de  Mestre em Engenharia Elétrica.                     Orientador: Prof. Dr. José Renes Pinheiro                    Santa Maria, RS, Brasil  2017 .

(4)            .  .

(5) Julio Cristobal Maragaño Schmidt               ANÁLISE E METODOLOGIA DE PROJETO DE CONVERSORES CC-CC ISOLADOS COM COMUTAÇÃO SOB TENSÃO NULA: PONTE-COMPLETA E DUPLO MEIA-PONTE              Dissertação  apresentada  ao  Curso  de  Mestrado do Programa de Pós-Graduação em  Engenharia  Elétrica,  Área  de  Concentração  em Processamento de Energia: Eletrônica de  Potência,  da  Universidade  Federal  de  Santa  Maria  (UFSM,  RS),  como  requisito  parcial  para  obtenção  do  grau  de  Mestre em Engenharia Elétrica.         Aprovado em 10 de agosto de 2017:                           Santa Maria, RS  2017 .

(6)                                                                                                    .

(7) AGRADECIMENTOS   Aos  professores  do  curso  de  Pós-graduação  em  Engenharia  Elétrica  do  GEPOC  em  especial  a  meu  orientador,  professor  José  Renes  Pinheiro,  pelo  apoio,  a  paciência  o  conhecimento e a experiência transmitida ao longo da realização deste trabalho, assim como os  seus conselhos e a sua amizade.   Aos professores Domingo Ruiz Caballero e Gustavo Medeiros de Sousa Azevedo pelas  contribuições e correções desta dissertação assim como a amizade desenvolvida neste tempo.    . A todos meus colegas e amigos do GEPOC, os que cada dia conviveram, colaboraram . e compartilharam em forma desinteressada e desenvolveram uma grande amizade comigo. A  Cindy  Ortiz,  Wilmar  Pineda,  Antônio  Spencer,  Tadeu  Vargas,  Ronaldo  Guisso,  Jonathan  Zientarski, Hamiltom Sartori, Joao Lenz, Caio Osório, Josemar de Oliveira, Gleisson Balen,  Julian Giacomini, Guilherme de Souza, Gabriel Saccol, Rodrigo Cordeiro, Bernardo Andrés,  Thieli  Smidt,  Gustavo  Kosh,  Samuel  Queiroz,  Ademir  Toebe,  Fernando  Beltrame,  Tális  Piovesan,  Lukas  Feksa,  Felipe  Scalcon,  Henrique  Figueira,  Henrique  Jank,  Rafael  Scapini,  Pablo Costa, André Nicolini, William Venturini, Lucas Bellinazo, Eder Bridi e demais colegas  que foram parte deste importante processo de formação e de crescimento.   Ao pessoal de CTISM e NUPEDEE, quem disponibilizaram o tempo e equipamentos  para o desenvolvimento das placas PCBs, ferramentas fundamentais para o projeto de pesquisa.  A meus grandes amigos e amigas que fiz em Santa Maria e em Recife.   A meus grandes amigos latinos com quem compartilharam neste tempo as experiências  de viver no Brasil.  À  minha  família  em  Chile,  a  quem  com  amor  e  esperança  sempre  estão  presente  na  minha vida.   À Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), especialmente ao Programa de PósGraduação em Engenharia Elétrica (PPGEE), pela grande possibilidade outorgada, assim como  a  acolhida  para  poder  realizar  este  curso  de  Mestrado,  em  conjunto  com  a  Coordenação  de  Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo apoio financeiro indispensável  para ter feito este curso de pós-graduação.   A Deus, pelas belas oportunidades e as benções que nos oferece cada dia.           .

(8)                                                                                                    .

(9)                                                                                                  . “Quando temos medo do desconhecido, não devemos nos concentrar  no que podemos perder, mas sim no que podemos ganhar”   (Mario Alonso Puig)   .

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(11) RESUMO     ANÁLISE E METODOLOGIA DE PROJETO DE CONVERSORES CC-CC ISOLADOS COM COMUTAÇÃO SOB TENSÃO NULA: PONTE-COMPLETA E DUPLO MEIA-PONTE    AUTOR: Julio Cristobal Maragaño Schmidt  ORIENTADOR: José Renes Pinheiro       Este trabalho apresenta um estudo de uma metodologia de projeto de conversores CCCC isolados em comutação sob tensão nula (ZVS) e deslocamento de fase (PS), aplicados a os  conversores ponte-completa (ZVS-PS-FB) e ao conversor duplo meia-ponte (ZVS-PS-DHB).  O  conversor  duplo  meia-ponte  é  introduzido  como  uma  alternativa  ao  conversor  pontecompleta com a vantagem de poder operar em comutação ZVS sobre toda faixa de potencias,  assim  como  para  toda  faixa  de  tensões  de  saída  (desde  zero  até  tensão  máxima).  Um  dos  objetivos da metodologia de projeto é encontrar os parâmetros de operação em ZVS para toda  faixa de cargas no conversor ZVS-PS-DHB e obter uma ampla faixa de operação em ZVS para  o conversor ZVS-PS-FB. Adicionado a isto, a metodologia de projeto busca reduzir as perdas  totais por estágios do conversor, mediante a escolha dos componentes mais apropriados para  cumprir  os  objetivos  de  projeto.    Propõe-se  uma  metodologia  de  otimização  de  projeto  dos  transformadores  para  cada  conversor,  cujo  procedimento  faz  a  escolha  dos  núcleos  e  seus  parâmetros, baseado no método do produto das áreas modificada, que usa processos iterativos  em  combinação  com  restrições  por  regras  básicas  baseadas  em  conhecimentos  práticos.  Descreve-se a metodologia de projeto dos parâmetros do filtro de saída, e as considerações na  escolha  das  chaves  dos  conversores.  Como  resultado  final,  este  trabalho  busca  melhorar  a  eficiência dos conversores em estudo e seu desempenho na comutação suave sob tensão nula.                            Palavras-chave: Alta eficiência, comutação sob zero de tensão (ZVS), conversor duplo meiaponte, conversor ponte-completa. .

(12)  .

(13) ABSTRACT     ANÁLISE E METODOLOGIA DE PROJETO DE CONVERSORES CC-CC ISOLADOS COM COMUTAÇÃO SOB TENSÃO NULA: PONTE-COMPLETA E DUPLO MEIA-PONTE      AUTHOR: Julio Cristobal Maragaño Schmidt  SUPERVISOR: José Renes Pinheiro    This work presents a study of an isolated DC-DC converter with zero-voltage switching (ZVS)  and phase-shifted (PS) applied to full-bridge (ZVS-PS-FB) and double half-bridge converters  (ZVS-PS-DHB). The double half-bridge converter is introduced as an alternative to the fullbridge converter with the additional advantage of operating ZVS over full power range, as well  as for full output voltage ranges (from zero to maximum voltage). One of the objectives of the  design methodology is to find out the converter´s parameters operating at ZVS for the entire  range of loads in the ZVS-PS-DHB and to obtain a wide range of ZVS operation for the ZVSPS-FB converter. Added to this, the project methodology seeks to reduce  the total losses by  converter´s stages by choosing the most appropriate components to meet the design objectives.  It  is  proposed  a methodology  of  optimization  of the high  frequency transformers design  for  each converter, whose procedure makes the choice of cores and their parameters, based on the  modified  area  product  method,  which  uses  iterative  processes  in  combination  with  rules  of  thumb. The methodology for designing the parameters of the output filter is described, as well  as the considerations in  choosing the switches of the inverters. As result, this work seeks to  improve the efficiency of the studied converters and their performance in soft switching under  zero voltage.   .  .                 Keywords: High efficiency, zero voltage switching (ZVS), double half-bridge, full-bridge. .

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(15) LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 – Geração elétrica mundial por fonte de energia (2012 - 2040) (trilhão de kWh). . 29 Figura 1.2 – Consumo de energia elétrica mundial esperado (em TWh/ ano) desde 2010 até  2030. ......................................................................................................................................... 30 Figura 1.3 – Consumo esperado anual desde 2010 até 2030 para as áreas das TIC. ................ 31 Figura 1.4 – (a) Crescimento do tráfego total em data centers. (b) Crescimento do tráfego total  de nuvens de dados. .................................................................................................................. 32 Figura 1.5 – Diagrama esquemático de um sistema avançado de distribuição de energia CC  para datacenters para 2020. ...................................................................................................... 33 Figura 1.6 – Diagrama de estado da arte e melhoria do desempenho futuro de sistemas de  eletrônica de potência e variáveis de interesse no desempenho do conversor.......................... 34 Figura 1.7 – (a) Fronteira de Pareto e espaço de desempenho para eficiência e densidade de  potência (b) Fronteiras de Pareto para diferentes topologias de conversores........................... 36 Figura 1.8 – Arquitetura de um sistema de energia distribuída para alimentação de cargas TIC.  .................................................................................................................................................. 37 Figura 1.9 – Diagrama esquemático do sistema de fornecimento de energia de um sistema  TIC: (a) Telecom; (b) Datacenters. ........................................................................................... 39 Figura 1.10 – Topologias de retificadores do conversor CC-CC isolado. ................................ 41 Figura 1.11 – Circuito conversor ressonante ponte-completa e retificador ponto médio a  diodos: (a) tanque série ressonante LC (SCR); (b) tanque paralelo ressonante (PRC); (c)  tanque serie paralelo ressonante (LCC); (d) tanque ressonante LLC ....................................... 44 Figura 1.12 – (a) Circuito conversor ponte-completa PWM e retificador ponto médio a  diodos: (b) comutação PWM (hard); (c) comutação PWM (PSM); (d) comutação PWM (PS).  .................................................................................................................................................. 45 Figura 1.13 – (a) Circuito conversor meia ponte PWM e retificador ponto médio a diodos (b)  comutação PWM (simétrico); (c) comutação PWM (assimétrico). ......................................... 47 Figura 1.14 – Formas de onda da tensão na chave S3 em operação ZVS: (a) Comutação  dissipativa ou quase-ZVS; (b) comutação dissipativa por déficit de energia; (c) comutação  ZVS com energia maior que a requerida. ................................................................................. 48 Figura 1.15 – Conversor Dual Half-bridge proposto por Ye (2013). ....................................... 50 Figura 1.16 – Estrutura da defesa. ............................................................................................ 51 Figura 2.1 – Conversor ZVS-PS-FB. ....................................................................................... 54 Figura 2.2 – Topologias revisadas no trabalho de Chen et al (1995): (a) ZVS-FB-PWM com  indutor saturável no primário; (b) ZV-FB-PWM com dois reatores saturáveis no secundário e  indutância magnetizante reduzida; (c) ZVS-FB-PWM com dois reatores saturáveis no  secundário empregando a energia do indutor do filtro de saída. .............................................. 55 Figura 2.3 – Circuitos auxiliares de comutação ZVS revisados por Zhang et al (2004) para o  conversor convencional ZVS-PS-FB em configuração mostrada na Figura 2.3(e). ................ 56 Figura 2.4 – (a) Topologia apresentada por Jang e Jovanovic (2002); (b) Melhora proposta por  Zhang et al 2004. ...................................................................................................................... 57 Figura 2.5 – Topologia implementada por Wu et al (2006) baseada no trabalho apresentado  por Zhang et al (2004), com uso de grampeadores a diodos e indutores. ................................ 58 Figura 2.6 – Topologia proposta por Yang et al (2010). ........................................................... 58 Figura 2.7 – Formas de onda do conversor proposto por Yang et al (2010). ........................... 59 Figura 2.8 – Melhoria proposta por Jain et al (2002). .............................................................. 60 Figura 2.9 – Conversor proposto por Lin, Huang e Fa (2008). ................................................ 60 Figura 2.10 – Topologia proposta por Lee e Moon (2013)....................................................... 61 Figura 2.11 – Formas de onda das tensões de saída de ambos inversores e na saída do  retificador do conversor proposto por Ye (2013). ..................................................................... 63.

(16) Figura 2.12 – Conversor proposto por Narinami e Moschopoulos (2012). ............................. 64 Figura 3.1 – Etapas de comutação do conversor ponte-completa com retificador a diodos .... 69 Figura 3.2 – Tempo de ressonância e o efeito do tempo morto. (a) tmorto>Tress/4; (b)  tmorto<Tress/4 .............................................................................................................................. 72 Figura 3.3 – Principais formas de onda e tempos de comutação do conversor ZVS-PS-FB. .. 73 Figura 3.4 – (a) Relação estimada das indutâncias Lr, Lmag e porcentagem de carga mínima  para operar em ZVS; (b) Perda de razão cíclica estimada versus Lr e Lmag. ............................ 75 Figura 3.5 – Resultados experimentais do conversor ZVS-PS-FB @ Vout_max= 60V a plena  carga (a) Tensões no secundário e Iout; (b) Tensões na chave S3, VDS3 e VGS3 e corrente Lr. ... 76 Figura 3.6 – Resultados experimentais do conversor ZVS-PS-FB @ Vout_nom= 54V a plena  carga (a) Tensões no secundário e Iout; (b) Tensões na chave S3, VDS3 e VGS3 e corrente Lr. ... 77 Figura 3.7 – Resultados experimentais do conversor ZVS-PS-FB @ Vout_min= 48V a plena  carga (a) Tensões no secundário (b) Tensões na chave S3, VDS3 e VGS3 e corrente Lr. ............. 78 Figura 3.8 – Corrente ILr e tensões na chave S3, (VDS3 e VGS3) do conversor ZVS-PS-FB em  condições críticas de comutação em ZVS (Pout= 460 W). ....................................................... 78 Figura 3.9 – Circuito conversor ZVS-PS-DHB ....................................................................... 79 Figura 3.10 – Etapas de comutação do conversor duplo meia-ponte com retificador a diodos.  .................................................................................................................................................. 80 Figura 3.11 – Circuito equivalente da quarta etapa de comutação .......................................... 82 Figura 3.12 – Principais forma de onda do conversor ZVS-PS-DHB com retificador center-tap  a diodos. ................................................................................................................................... 84 Figura 3.13 Relação entre Lmag1, Lr1 e a corrente crítica para operar em ZVS. ....................... 86 Figura 3.14 – Perda de razão cíclica estimada versus indutância ressonante. ......................... 86 Figura 3.15 – (a) Tensão no secundário e corrente de carga Iout a saída Vout_max; (b) Tensão no  secundário e corrente de carga Iout a saída Vout_nom. ................................................................. 87 Figura 3.16 – Resultados experimentais em tensão de saída Vout_max = 60V @ Pout_nom:  Corrente ILr1, tensão VDS e VGS na chave S3. ............................................................................ 88 Figura 3.17 – Resultados experimentais em tensão de saída Vout_nom = 54V @ Pout_nom:  Correntes ILr1, ILr2  e tensões VDS e VGS na chave S3. ............................................................... 88 Figura 3.18 – Resultados experimentais em tensão de saída Vout_max = 60V: Corrente ILr1 e  tensões VDS e VGS na chave S3: (a) 20% de carga; (b)10% de carga; (c) 2% de carga. ........... 89 Figura 3.19 – Resultados experimentais em vazio: Corrente ILr1 e tensões VDS e VGS na chave  S3: (a) D = 0.5; (b) D = 0 e (c) Tensões nas chaves S3, S1 e ILr1 com D = 0. ........................... 90 Figura 4.1 – Parâmetros físicos do transformador:(a) núcleos de ferrite e área transversal; (b)  carretel e área da janela do núcleo. .......................................................................................... 94 Figura 4.3 – Mapa de relacionamento dos parâmetros que influenciam no desenvolvimento de  transformadores. ....................................................................................................................... 97 Figura 4.2 – Efeito de franjas de fluxo nas proximidades do gap. ........................................... 97 Figura 4.4 – (a) Representação da aproximação de Wojda e Kazimierczuk usada no cálculo de  resistividade RCA; (b) Efeito skin em condutores .................................................................. 100 Figura 4.5 – Diagrama de fluxo da metodologia proposta. .................................................... 106 Figura 4.6 – Exemplo de projeto de transformadores para potência de 1,5kW para frequências  de 100kHz, 500 kHz e 1MHz: perdas admissíveis em função de J (laranja) e em função de B  (azul). ..................................................................................................................................... 108 Figura 4.7 – Projeto de transformadores para potência de 500W: (a) critério de otimização  para transformadores com mínimas perdas totais; (b) critério de otimização para  transformadores com mínimos volumes com mínimas perdas. ............................................. 109 Figura 4.8 – Projeto de transformadores para potência de 1,5kW: (a) critério de otimização  para transformadores com mínimas perdas totais; (b) critério de otimização para  transformadores com mínimos volumes com mínimas perdas. .............................................. 110.

(17) Figura 4.9 – Projeto de transformadores para potência de 3,0kW: (a) critério de otimização  para transformadores com mínimas perdas totais; (b) critério de otimização para  transformadores com mínimos volumes com mínimas perdas. .............................................. 112 Figura 4.10 – Projeto de transformadores para o conversor ZVS-PS-DHB a potência de  500W: (a) critério de otimização para transformadores com mínimas perdas totais; (b) critério  de otimização para transformadores com mínimos volumes e mínimas perdas. .................... 113 Figura 4.11 – Projeto de transformadores para o conversor ZVS-PS-DHB a potência de  1,5kW: (a) critério de otimização para transformadores com mínimas perdas totais; (b) critério  de otimização para transformadores com mínimos volumes com mínimas perdas. .............. 114 Figura 4.12 – Projeto de transformadores para o conversor ZVS-PS-DHB a potência de  3,0kW: (a) critério de otimização para transformadores com mínimas perdas totais; (b) critério  de otimização para transformadores com mínimos volumes com mínimas perdas. .............. 116 Figura 4.13 – Projeto de transformadores selecionados para os conversores em estudo: (a)  Conversor ZVS-PS-FB; (b) Conversor ZVS-PS-DHB. ......................................................... 117 Figura 4.14 – Imagens termográficas dos transformadores desenvolvidos pela metodologia de  projeto proposta operando a plena carga em frequência de chaveamento de 100 kHz: (a)  Conversor ZVS-PS-FB; (b) Conversor ZVS-PS-DHB. ......................................................... 119 Figura 5.1 –Tecnologias de dispositivos semicondutores de potência. .................................. 125 Figura 5.2 – Ciclo de histerese de um material magnético suave........................................... 126 Figura 5.3 – Efeito skin produto da circulação de corrente por uma folha de cobre .............. 130 Figura 5.4 – Disposição de enrolamentos em uma área da janela: (a) construção com fio Litz;  (b) Construção com folha e cobre........................................................................................... 131 Figura 5.5 – Diagramas de seleção de capacitores: (a) Faixa de valores de capacitâncias e  tolerâncias de diferentes tipos de capacitores; (b) Faixa de frequências de uso de capacitores.  ................................................................................................................................................ 132 Figura 5.6 – Modelo serie equivalente do capacitor e o comportamento da sua impedância em  função da frequência. .............................................................................................................. 133 Figura 5.7 – (a) Modelo simples de capacitâncias intrínsecas dos MOSFETs; (b) capacitâncias  internas em função da tensão VDS........................................................................................... 135 Figura 5.8 – (a) Caraterísticas de tensão de comando em função da carga do gate, no tempo;  (b) Formas de onda de tensão drain-source, tensão de gate-source e corrente de dreno no  tempo de entrada em condução da chave. .............................................................................. 135 Figura 5.9 – Modelo de bobinagem de Transformador. ......................................................... 141 Figura 5.10 – Efeito de parasitas presentes no circuito retificador: (a) retificador a diodos; (b)  retificador com chaves de potência. ....................................................................................... 142 Figura 5.11 – Caraterísticas de bloqueio de um diodo no processo de recuperação inversa. . 143 Figura 5.12 – Grampeamento de circuito retificador com grampeador RDC: (a) dissipativo;  (b) recuperação parcial de energia de recuperação inversa. ................................................... 144 Figura 5.13 – Grampeador proposto por Redl et al (1990) .................................................... 145 Figura 5.14 – Grampeador magnético patenteado por Guerrera (2001)................................. 146 Figura 5.15 – Conexão do grampeador magnético (a) em conversor ZVS-PS-FB dissipativo;  (b) em conversor ZVS-PS-DHB. ............................................................................................ 147 Figura 5.16 – Exemplo de subdivisão de tecnologias de diodos retificadores. ...................... 148 Figura 5.17 – Esquema de concorrência entre semicondutores de potência de Si e SiC. ...... 151 Figura 5.18 – Comando de acionamento de chaves SR em modo AND ................................ 153 Figura 5.19 – Modos de comando de acionamento de chaves SR: (a) Modo de comando AND;  (b) Modo de comando NAND modificado. ............................................................................ 153 Figura 5.20 – Comando de acionamento de chaves SR em modo NAND modificado .......... 154 Figura 5.21 – Diagrama de fluxo do procedimento de cálculo do indutor do filtro de saída. 156 Figura 5.22 –Cálculo do indutor do filtro de saída e ondulação estimada por simulação. ..... 157.

(18) Figura 5.23 – Resumo do procedimento de projeto do conversor ......................................... 158 Figura 5.24 – Tensões sobre o semicondutor retificador e tensão no capacitor Cs. ............... 159 Figura 5.25 – Distribuição estimada de perdas em potência e tensão de saída nominal do  conversor ZVS-PS-FB para diferentes semicondutores no estágio do retificador. ................ 162 Figura 5.26 – Distribuição estimada de perdas em potência e tensão de saída nominal do  conversor ZVS-PS-DHB para diferentes semicondutores no estágio do retificador. ............ 162 Figura 5.27 – Eficiências obtidas nos testes do conversor ZVS-PS-DHB @ Vin= 400 V e  Vout_max= 60V, e eficiências estimadas usando chaves de Si e SiC no retificador síncrono. .. 163 Figura 5.28 – Eficiências obtidas nos testes do conversor ZVS-PS-DHB empregando chaves  de Si no retificador síncrono, @ Vin=400 V e Vout em 48V; 54V e 60V. ................................ 163 Figura 5.29 – Eficiências obtidas nos testes do conversor ZVS-PS-FB @ Vin=400V e e Vout em  48V; 54V e 60V (usando retificador SR com chaves de Si e SiC). ....................................... 164 Figura 5.30 – Eficiências obtidas nos testes do conversor ZVS-PS-DHB @ Vin=320V e Vout de  48V (eficiências com retificador a diodos ultrarrápidos e SR com chaves de silício). .......... 165 Figura 5.31 – Eficiências obtidas nos testes do conversor ZVS-PS-DHB ante variação de Vin:  @ Vin = 320V e Vout_min= 48V; @ Vin = 340V e Vout_nom= 54V;  @ Vin = 370V e Vout_max= 60V  empregando retificador SR com chaves e potência de Si. ..................................................... 166 Figura 5.32 – Eficiências obtidas nos testes do conversor ZVS-PS-FB e ZVS-PS-DHB  empregando retificador com diodos ultrarrápidos e tensão de entrada Vin= 400V. ................ 166 Figura 5.33 – Eficiências obtidas nos testes do conversor ZVS-PS-FB e ZVS-PS-DHB  empregando retificador SR com chaves de Si e tensão de entrada Vin= 400V. ...................... 167 Figura A.1 – Protótipo do conversor ZVS-PS-FB...................................................................183  Figura A.2 – Protótipo do conversor ZVS-PS-DHB...............................................................184                               .

(19) LISTA DE TABELAS   Tabela 3.1 – Valores dos parâmetros iniciais de projeto do conversor ZVS-FB-PS ................ 74 Tabela 3.2 – Valores dos parâmetros e variáveis calculadas para o projeto do conversor ....... 74 Tabela 4.1 – Coeficientes de perdas nos núcleos magnéticos de ferrite tipo P Colonel e  Mclyman (2004). .................................................................................................................... 101 Tabela 4.2 – Parâmetros de projeto de conversores CC-CC ZVS-PS-FB e ZVS-PS-DHB para  realização de exemplos de projeto de transformadores. ......................................................... 105 Tabela 4.3 – Parâmetros geométricos dos núcleos de ferrite selecionados para o estudo de  material IP 12 da Thornton. .................................................................................................... 107 Tabela 4.4 – Restrições que devem cumprir os projetos dos transformadores por  especificações de projeto. ....................................................................................................... 107 Tabela 4.5 – Resultados obtidos dos transformadores para os conversores em estudo por  metodologia de projeto e experimental. ................................................................................. 118 Tabela 5.1 – Frequências de operação de fios Litz (recomendado por fabricantes). .............. 130 Tabela 5.2 – Comparação de chaves tecnologia de superjunção Si. ....................................... 137 Tabela 5.3 – Valores dos parâmetros do núcleo toroidal 55091A2 da Magnetics. ................. 139 Tabela 5.4 – Comparação de diodos retificadores comercializados de alto desempenho para  possível uso no estágio retificador. ......................................................................................... 149 Tabela 5.5 – Comparação de caraterísticas de chaves. ........................................................... 152 Tabela 5.6 – Valores dos parâmetros dos conversores ZVS-PS-FB e ZVS-PS-DHB ............ 160 Tabela 5.7 – Distribuição de perdas nos conversores projetados operando em plena carga. . 164 Tabela 5.8 – Tabela de resume das eficiências medidas e calculadas dos conversores ZVS-PSDHB e ZVS-PS-FB. ............................................................................................................... 168    .                          .

(20)                                .                        .

(21) LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Abreviatura/Sigla. Significado. CA . Corrente Alternada . CC . Corrente Contínua  . FB . Full-Bridge (Conversor em ponte completa). HB . Half-Bridge (Conversor meia ponte). DHB . Double half-bridge / Dual half-bridge (Conversor duplo meia-ponte) . PWM . Pulsed Width Modulation (Modulação por Largura de Pulso) . PS . Phase-shift (Deslocamento de fase) . ZVS . Zero voltage switching (comutação sob tensão nula) . TIC . Tecnologias da Informação e Comunicação . EMI . Electromagnetic interference (interferência eletromagnética) . EMC . Electromagnetic Compatibility (compatibilidade eletromagnética) . PFC . Power Fator Correction (Correção de fator de potência) . PDU . Power Distribution Unit (Unidade de distribuição de energia)  . HF  VRLA . High Frequency (alta frequência)  Valve-Regulated Lead-Acid Battery (Bateria selada) . SRC . Serie Resonant circuit (circuito ressonante serie) . PRC . Parallel Resonant circuit (circuito ressonante paralelo) . PSM . Phase-shift modified (deslocamento de fase modificada) . ASHB  WBG . Asymmetrical Half-Bridge (conversor meia-ponte assimétrico)  Wide Bandgap Semiconductor (semicondutor de largura de banda  proibida). IGBT . Isulated Gate Bipolar Transistor (Transistor Bipolar de Porta Isolada) . DSP . Digital Signal Processing  (Processador digital de sinal) . MOSFET . Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor, (Transistor de  feito de campo metal - óxido – semicondutor) .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .

(22)                                                        .

(23) LISTA DE SÍMBOLOS Símbolo. Significado. Unidade. fs. Frequência de comutação . Hz . Vin. Tensão e entrada . V . Vout. Tensão de saída . V . VCC. Tensão continua de barramento  . V . Vout_nom. Tensão de saída nominal . V . Vout_max. Tensão de saída máxima . V . Vsec. Tensão no secundário do transformador . V . VDS. Tensão de drain-source . V . VGS. Tensão de gate-source . V . ωress. Frequência angular de ressonância . Rad/s . Coss. Capacitância de saída da chaves semicondutora . F . ECoss. Energia associada ao capacitor de saída da chave . J . Lr. Indutância ressonante . H . ELr. Energia associada ao indutor ressonante Lr . J . Lmag. Indutância magnetizante . H . ILmag. Corrente magnetizante . A . Iout. Corrente de saída . A . ILf. Corrente no indutor do filtro de saída  . A . RDSON. Resistencia drain-source em estado de condução da chave  . Ω . ΔD. Perda de razão cíclica . % . Def. Razão cíclica . - . η. Eficiência  . % . ρ. Densidade de potência . kW/dm3 . Ae. Área efetiva do núcleo . cm2 . Wa. Área da janela . cm2 . Le. Cumprimento efetivo do fluxo magnético  . cm . J. Densidade de corrente . A/cm2 . B. Densidade do Fluxo Magnético . T . Ku. Fator de ocupação do cobre dentro da janela . - . Trise. Elevação de temperatura do transformador . °C . P. Potência / perdas . W .

(24) ρcobre. Resistividade do cobre . [Ω⸱m] . Rϴ. Resistencia térmica do material do núcleo de ferrite . °C/W . ESRCf. Resistencia em serie equivalente do capacitor do filtro Cf . Ω . Vnúcleo. Volume do núcleo de ferrite . cm3 . µef. Permeabilidade efetiva . - . µi. Permeabilidade inicial . - . µo. Constante magnética do vácuo (1.257)  . nH/m . lgap. Comprimento do entreferro (gap) . cm .  .  .

(25) SUMÁRIO. 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 29 1.1. DEMANDA E REQUERIMENTOS NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES ... 32. 1.2 DESENVOLVIMENTO DE CONVERSORES CC-CC DE MEDIA POTÊNCIA E  ALTO DESEMPENHO. ....................................................................................................... 33 1.3. 2. FORNECIMENTO DE ENERGIA EM SISTEMAS DE TELECOM E TIC ........... 37. 1.3.1. Cadeia de fornecimento de energia de sistemas Telecom. ............................ 37. 1.3.2. Conversores CC-CC para fontes de Telecom e datacenters ......................... 38. 1.4. MOTIVAÇÃO E PROPOSTA DO TRABALHO DE PESQUISA .......................... 49. 1.5. ORGANIZAÇÃO DA DEFESA ............................................................................... 50. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 53 2.1 PROPOSTAS RELEVANTES NA MELHORIA DO DESEMPENHO DO  CONVERSOR ZVS-PS-FB CONVENCIONAL ................................................................. 53 2.2. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 65. 3 ESTUDO, ANALISE E COMPARAÇÃO DOS CONVERSORES ZVS-PS-FB E ZVS-PS-DHB COM RETIFICADOR A DIODOS.............................................................. 67 3.1. CONSIDERAÇÕES DA ANÁLISE DOS CONVERSORES ................................... 67. 3.2. CONVERSOR CC-CC ZVS-PS-FB .......................................................................... 67. 3.2.1. Análise das etapas de comutação do conversor ZVS-PS-FB ........................ 67. 3.2.2. Projeto do conversor ZVS-PS-FB ................................................................... 73. 3.2.3. Resultados experimentais do conversor ZVS-PS-FB .................................... 76. 3.3 CONVERSOR CC-CC DUPLO MEIA-PONTE EM COMUTAÇÃO SOB ZERO  DE TENSÃO E DESLOCAMENTO DE FASE (ZVS-PS-DHB) ....................................... 78 3.3.1. Análise das etapas de comutação do conversor ZVS-PS-DHB .................... 79. 3.3.2. Projeto do conversor ZVS-PS-DHB ................................................................ 85. 3.3.3. Resultados experimentais do conversor ZVS-PS-DHB................................. 86. 3.4. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 89. 4 METODOLOGIA DE PROJETO DE TRANSFORMADORES DE ALTA EFICIENCIA PARA CONVERSORES CC-CC ISOLADOS ........................................... 93 4.1  . PARÂMETROS DO TRANSFORMADOR E SEU INTER-RELACIONAMENTO ....................................................................................................................................94. 4.2 ANÁLISE DAS PERDAS E O EFEITO DAS ALTAS FREQUÊNCIAS EM  TRANSFORMADORES. ..................................................................................................... 98.

(26) 4.2.1. Análise das perdas no núcleo. ......................................................................... 98. 4.2.2. Análise das perdas no cobre. ........................................................................... 99. 4.2.3. Considerações e alcance do procedimento de projeto. ............................... 101. 4.3. METODOLOGÍA DE PROJETO. .......................................................................... 101. 4.3.1. Parâmetros iniciais de entrada ..................................................................... 101. 4.3.2. Parâmetros variáveis ..................................................................................... 102. 4.3.3. Cálculo do diâmetro do fio Litz .................................................................... 102. 4.3.4. Cálculo do número de enrolamentos ............................................................ 102. 4.3.5. Cálculo do valor inicial de J .......................................................................... 102. 4.3.6 Cálculo da área total de cobre no enrolamento e o número de fios em paralelo ...........................................................................................................................103 4.3.7. Cálculo de Ku e factibilidade técnica de manufatura .................................. 103. 4.3.8. Cálculo de perdas ........................................................................................... 104. 4.3.9. Cálculo da elevação de temperatura (Trise) .................................................. 104. 4.3.10. Cálculo de Lmag ............................................................................................... 104. 4.3.11. Seleção de projetos admissíveis ..................................................................... 104. 4.3.12. Seleção de projetos ótimos de perdas mínimas ........................................... 105. 4.4. EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA .................. 105. 4.4.1. Projetos factíveis para o transformador do conversor ZVS-PS-FB .......... 106. 4.4.2 Exemplos de otimização de projetos de transformadores, conversor ZVSPS-FB ...........................................................................................................................108 4.4.3 DHB. Exemplos de projetos otimizados de transformadores: conversor ZVS-PS...........................................................................................................................112. 4.4.4. Seleção de projetos para os conversores ZVS-PS-FB e ZVS-PS-DHB ..... 116. 4.4.5. Resultado experimental ................................................................................. 118. 4.5. CONCLUSÃO......................................................................................................... 119. 5 METODOLOGIA DE PROJETO PARA CONVERSORES CC-CC ZVS DE ALTA EFICIENCIA. ...................................................................................................... .................123 5.1. TECNOLOGIA DE COMPONENTES .................................................................. 123. 5.1.1. Tecnologia de semicondutores de potência .................................................. 123. 5.1.2. Elementos magnéticos. ................................................................................... 125. 5.1.3. Materiais condutores para fabricação de transformadores. ...................... 129. 5.1.4. Capacitores ..................................................................................................... 131. 5.2. ESTAGIO DO INVERSOR. ................................................................................... 133.

(27) 5.2.1. Chaves semicondutoras de potência ............................................................. 134. 5.2.2. Indutância de dispersão Lr. ............................................................................ 138. 5.3. TRANSFORMADOR DE ALTA FREQUÊNCIA (HF). ........................................ 140. 5.4. RETIFICAÇÃO ....................................................................................................... 141. 5.4.1. Efeitos das parasitas no retificador............................................................... 142. 5.4.2. Análise das perdas do retificador .................................................................. 147. 5.5. FILTRAGEM ........................................................................................................... 156. 5.6 RESULTADOS EXPERIMENTAIS OBTIDOS MEDIANTE USO DE  METODOLOGIA DE PROJETO PROPOSTA. ................................................................ 158 5.6.1 5.7. Resultados experimentais. ............................................................................. 161. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 168. 6. CONCLUSÕES GERAIS. ............................................................................................ 171. 7. PROPOSTAS PARA TRABALHOS FUTUROS ...................................................... 173. 8. PUBLICAÇÕES BASEADAS DO PRESENTE TRABALHO................................. 175. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 177 APÉNDICE A – PROTÓTIPOS IMPLEMENTADOS .................................................... 183                              .

(28)

(29) 29    1 INTRODUÇÃO   Há  décadas  a  eletricidade  é  a  forma  de  consumo  de  energia  para  uso  final  que  mais  cresce no mundo, sendo o setor de energia elétrica uma das áreas de crescimento mais dinâmicas  entre todos os mercados da energia. Os sistemas de energia evoluíram desde redes isoladas e  não competitivas para mercados integrados nacionais e até  internacionais,  sobressaindo  pela  grande contribuição na redução da porcentagem de uso de combustíveis fósseis, impulsionado  pelas fontes de energia renováveis. Assim, estima-se que a geração neta de eletricidade mundial  aumentará em 69%, de 21,6 trilhões de kW/hora (kWh) em 2012 para 25,8 trilhões de kWh em  2020 esperando que atinja os 36,5 trilhões de kWh em 2040 conforme é mostrado na Figura  1.1.  O  crescimento  médio  esperado  anual  é  de  1,9%  desde  2012  até  2040  (ENERGY  INFORMATION ADMINISTRATION, (EIA), 2016).  Ainda segundo as previsões da EIA, o carvão, que atualmente fornece a maior parcela  de energia para geração de eletricidade mundial, declina de 40% da geração total em 2012 para  um 29% em 2040. A participação dos combustíveis líquidos na geração total também cai, já que  outros combustíveis são substituídos por líquidos mais caros no setor de geração de energia. A  parte líquida da geração total cai de 5% em 2012 para menos de um 2% em 2040. O gás natural  e  as  fontes  de  energia  renováveis  representam  partes  crescentes  da  geração  total,  com  a  participação do gás natural aumentando de 22% em 2012 para 28% em 2040. E a parcela de  geração por energias renováveis cresce de 22% em 2012 para 29% em 2040. No crescimento  Figura 1.1 – Geração elétrica mundial por fonte de energia (2012 - 2040) (trilhão de kWh).  .   Fonte: (ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION (EIA), 2016). .  .

(30) 30    anual,  a  geração  por  renováveis  (incluindo  hidrelétrica)  é  a  fonte  de  energia  de  mais  rápido  crescimento  (2,9%  anual)  comparado  com  crescimento  médio  anual  por  gás  natural  (2,7%  anual), energia nuclear (2,4%) e carvão (0,8%). Até 2040, as energias renováveis, o gás natural  e  o  carvão  têm  uma  participação  semelhante  na  geração  de  eletricidade  global  (ENERGY  INFORMATION ADMINISTRATION (EIA), 2016).  A Agência Internacional de Energia (2013) estimou que a demanda de eletricidade no  mundo aumentaria de cerca de 20.000 TWh para aproximadamente 28.000 TWh entre 2010 e  2030 (AIE, 2013). Contudo, esse cenário não inclui o efeito do aumento sem precedentes do  consumo  de  eletricidade  pelas  tecnologias  de  informação  e  comunicação  (TIC).  Segundo  (ANDERS; ANDRAE; EDLER, 2015) as TIC poderiam atualmente ter aproximadamente uma  participação de 14% do consumo global de eletricidade. O crescimento esperado da demanda  elétrica  mundial  desde  2010  até  2030  é  de  3%  anual,  partindo  de  20.000  TWh  (ANDERS;  ANDRAE; EDLER, 2015; AIE, 2013). A tendência na demanda elétrica mundial estimada por  Anders, Andrae  e  Edler  (2015)  e  a  contribuição  das  energias  renováveis,  se  apresentam  na  Figura  1.2  na qual mostrar-se as  aproximações  em  três cenários:  pior caso,  melhor caso  e o  esperado.  Anders,  Andrae  e  Edler  (2015),  fazem  um  estudo  do  consumo  energético  mundial  focado nas tecnologias  da informação  e comunicação  (TIC).  O estudo  apresenta o  consumo  energético global em quatro áreas das TIC:   Figura  1.2  –  Consumo  de energia elétrica  mundial  esperado  (em TWh/  ano)  desde  2010  até  2030.   .   Fonte: Anders, Andrae e Edler (2015).   .

(31) 31    . Dispositivos  de  consumo  final,  computadores  pessoais,  telefones  movíeis,  televisão e sistemas de entretenimento, . . Infraestrutura de rede, . . Datacenter e armazenamento de dados na nuvem, . . Produção de equipamentos e infraestrutura das TIC e datacenters. . Nesse  contexto,  Anders,  Andrae  e  Edler  (2015)  fazem  uma  projeção  do  consumo  energético em cada uma das áreas mencionadas, classificando-as em cenários. Na Figura 1.3 se  apresenta o cenário esperado para essas áreas desde o ano 2010 até 2030.  Uma das áreas das TIC que mais têm mudado sua estrutura é a telefonia fixa, desde que  foi concebida em 1875 (Bell System nos Estados Unidos). Nesse tempo a principal tecnologia  era por meio da linha fixa e transmissão análoga de sinal de voz. Desde 1973 até o ano 2000, a  digitalização da estrutura de controle e transmissão de voz tem otimizado e revolucionado à  indústria da telefonia. Outro grande salto nos sistemas de telefonia foi o surgimento da telefonia  móvel, a qual traz uma redução de consumidores de telefonia fixa, os que têm migrado para  redes movíeis, impulsado pela grande concorrência das empresas provedoras e uma ampla gama  de  serviços  de  voz  e  dados.  Mobilidade  é  agora  o  maior  crescimento  no  setor  de  telecomunicações (OECD, 2006).  O objetivo de aplicação do presente trabalho está focado na cadeia de fornecimento do  sistemas TIC, principalmente nas áreas de Telecom e data-centers, assim como nuvem de dados.    Figura 1.3 – Consumo esperado anual desde 2010 até 2030 para as áreas das TIC. .     Fonte: Anders, Andrae e Edler (2015). .

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