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Academic year: 2021

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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904

TÍTULO: AVALIAÇÃO E INFLUENCIA DA ADUBAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO E COMPOSIÇÃO QUÍMICA EM PIMENTAS

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): ALAM JUNIOR DE CARVALHO AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ELOTY JUSTINA DIAS SCHLEDER ORIENTADOR(ES):

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Avaliação da Influência da Adubação no Desenvolvimento e Composição Química em Pimentas

Resumo

O Brasil é um importante centro de espécies do gênero Capsicum, podendo-se observar considerável diversidade em C. annuum var. annuum, C. baccatum var.

pendulum, C. frutescens e C. chinense. Esta pode ser considerada a mais brasileira

das espécies domesticadas e caracteriza-se pelo aroma acentuado dos frutos.

Capsicum baccatum var. pendula, é a mais consumida nas regiões Sul e Sudeste do

Brasil. O trabalho tem como objetivo avaliar a influência da adubação no desenvolvimento e composição química da pimenta Capsicum baccatum e

Capsicum chinense. O experimento foi conduzido na estufa da horta experimental da

Unidade Agrárias da Universidade Anhanguera Uniderp, Campo Grande-MS, utilizando-se sementes de Pimenta dedo-de-moça (Capsicum baccatum var.

pendulum) e Pimenta bode (Capsicum chinense), em vasos contendo 3 kg de solo,

com quatro tratamentos e cinco repetições, sendo: T0 – sem a presença de fertilizantes; T1 – adubação com NPK; T2 – adubação com Matéria Orgânica; T3 – adubação com NPK + Matéria Orgânica. Serão realizadas análise de crescimento aos 30, 45, 60, 75 e 90 dias e avaliação da massa seca e fresca aos 90 dias. As análises químicas serão realizadas no laboratório de Pesquisa em Produtos Naturas da Instituição. As plantas serão secas em estufa circuladora de ar e após trituradas. Os flavonoides serão determinados por meio de análises qualitativas empregando-se metodologias do roteiro de Abordagem Fitoquímica. Para confirmação dos flavonoides totais será empregado a cromatografia de camada delgada (CCD). Palavras-chave - Capsicum baccatum; Capsicum chinense; fitoquímica.

Introdução

Pimentas e pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum, incluindo este cerca de 20-25 espécies (SOUZA, LORENZI, 2012).

O Brasil é um importante centro secundário de espécies domesticadas do gênero

Capsicum, podendo-se observar considerável diversidade em C. annuum var. annuum, C. baccatum var. pendulum, C. frutescens e C. chinense. Esta última tem

sua área de maior diversidade na Bacia Amazônica, podendo ser considerada como a mais brasileira entre as espécies domesticadas (REIFSCHNEIDER, 2000).

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C. baccatum var. pendula, é a variedade mais consumida nas regiões Sul e

Sudeste do Brasil, possui uma a duas flores brancas por nó, com manchas amareladas ou esverdeadas na base de cada lóbulo das pétalas, frutos vermelhos em forma de campânula ou de sino, com sabor adocicado (EMBRAPA, 2012). A variedade C. chinense é a mais brasileira das espécies domesticadas e caracteriza-se pelo aroma acentuado dos caracteriza-seus frutos. Possui de duas a cinco flores por nó, de cor branca esverdeada sem manchas, frutos arredondados ou achatados, vermelhos e amarelos. Há tipos varietais desta espécie com frutos extremamente picantes, como a pimenta 'Habanero', muito popular no México. No Brasil, as mais conhecidas são as pimentas 'De Cheiro', 'Bode', 'Cumari do Pará', 'Murici', 'Murupi', entre outras (EMBRAPA, 2012).

Segundo a EMBRAPA (2006), é comum haver deficiência de alguns micronutrientes nos solos brasileiros. Elementos estes importantes não só pelo seu papel no metabolismo das plantas como também por suas relações com os mecanismos de defesa das plantas.

Considerando que o Estado do Mato Grosso do Sul possui parte da economia ligada à agricultura e pecuária, que o agronegócio de pimentas movimenta, desde o processamento até à comercialização e que a literatura descreve a espécie

Capsicum baccatum (pimenta dedo-de-moça) e Capsicum chinense (pimenta bode),

como tradicionais na culinária, justifica-se este trabalho como fonte de pesquisa e identificação dos caracteres biológicos, químicos e morfológicos que fazem parte destas espécies, bem como do seu potencial.

Frente ao exposto investigar a influência da adubação química e orgânica no desenvolvimento e na composição das pimentas dedo-de-moça e bode faz-se necessário para desta forma conhecer os compostos bioquímicos oriundos das espécies.

Objetivos Objetivo geral

- Avaliar a influência da adubação no desenvolvimento e composição química das espécies de pimenta Capsicum baccatum e Capsicum chinense.

Objetivos específicos

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- Mensurar a massa fresca e massa seca; - Realizar a análise fitoquímica das espécies.

Metodologia

- Cultivo: O experimento foi conduzido na estufa da Horta Experimental da Unidade Agrárias da Universidade Anhanguera Uniderp, em Campo Grande – MS, no período de março a setembro de 2013, utilizando-se sementes de Pimenta dedo-de-moça (Capsicum baccatum var. pendulum (Willd.) Eshbaugh) e Pimenta bode (Capsicum

chinense), em vasos contendo 3 kg de solo. O experimento foi conduzido com

quatro tratamentos e cinco repetições, em blocos ao acaso, sendo: T0 – sem a presença de fertilizantes; T1 – adubação com NPK; T2 – adubação com Matéria Orgânica; T3 – adubação com NPK + Matéria Orgânica. A fonte de NPK foi a fórmula 04-14-08, na quantidade de 0,75g por vaso e a fonte de Matéria Orgânica foi o Vermicomposto, na quantidade de 75g por vaso. O fertilizante indicado para cada tratamento foi previamente misturado com o solo e colocado nos vasos. Foram semeadas 5 sementes por vaso e após realizado o desbaste.

As plantas serão submetidas a análise de crescimento aos 30, 45, 60, 75 e 90 dias, empregando-se régua graduada, e a avaliação da massa fresca e massa seca aos 90 dias.

Para avaliação da massa fresca será utilizada balança semi-analítica (GEHAKA, BG440, ± 0,001 g). Após ter-se obtido o peso da massa fresca as plantas serão colocadas em sacos de papel e levadas à estufa com circulação de ar (MARCON, MA035) mantida à temperatura de 60-65ºC, onde permanecerão até atingir peso constante. O material seco será pesado em balança semi-analítica (GEHAKA, BG440, ± 0,001 g). O peso obtido será dividido pelo número de plantas que compõem as repetições, obtendo-se o peso médio da massa seca por planta. A média aritmética das cinco repetições avaliadas constituirá o peso médio da massa seca da planta por lote.

- Análise química: As análises serão realizadas no laboratório de Pesquisa em Produtos Naturas da Universidade Anhanguera Uniderp, Unidade Agrárias, em Campo Grande – MS, no período de agosto de 2013 a outubro de 2013.

As plantas serão coletadas, secas em estufa circuladora de ar a 45ºC (MARCON®, MA35), durante dois dias e trituradas em liquidificador industrial (Walita®). Os flavonoides serão determinados por meio de análises qualitativas

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empregando-se metodologias do roteiro de Abordagem Fitoquímica, uma adaptação das técnicas de Matos (1997) e Costa (2002).

Para confirmação dos flavonoides totais será empregado a cromatografia de camada delgada (CCD), usando cromatoplacas de sílica gel GF254 com suporte de

alumínio (0,2 mm, Merck®). Como fase móvel será utilizado o eluente: (acetato de etila: ácido fórmico: água (6:1:1) e o eluente: (benzeno; ácido fórmico: acetato de etila (3,6:1,2:0,5), metodologia adaptada de Penna (2007).

A revelação será com ácido oxálico: ácido bórico: MeOH seguidas de aquecimento por 2 minutos. Em sequência, a visualização das substâncias será evidenciada por meio de irradiação com luz ultravioleta em 254 e 366 nm (VILBER LOURMA®, VOO-6168), as cromatoplacas serão aspergidas com vanilina sulfúrica/ácido clorídrico (HCl) 10% e aquecidas para determinação dos terpenos. A metodologia desenvolvida será adaptada de Wagner & Bladt (1996).

Desenvolvimento e Resultados

O experimento utilizando-se sementes de Pimenta dedo-de-moça (Capsicum

baccatum var. pendulum) e Pimenta bode (Capsicum chinense), foi conduzido na

estufa da horta experimental da Unidade Agrárias da Universidade Anhanguera Uniderp, situado nas coordenadas S 20º26’35” W 54°32'06", em vasos contendo 3 kg de solo, com quatro tratamentos e cinco repetições, em blocos ao acaso (Fig. 1), sendo: T0 – sem a presença de fertilizantes; T1 – adubação com NPK; T2 – adubação com Matéria Orgânica; T3 – adubação com NPK + Matéria Orgânica. Utilizou-se, por vaso, 0,75g da fórmula 04-14-08 e 75g de Vermicomposto, os quais foram previamente misturados com o solo e colocados nos vasos.

Foram semeadas 5 sementes por vaso no dia 03 de maio de 2013, após acompanhamento e sendo considerada baixa a germinação esta semeadura foi desconsiderada e realizada nova semeadura no dia 17 de junho de 2013 (Fig. 2).

Provavelmente o baixo índice de germinação verificado no experimento (Fig. 3, 4) se deve ao fator temperaturas médias que ocorreram no período, na Unidade Agrárias em Campo Grande, que em maio foi de 21,9ºC, sendo a mínima de 9,5ºC e em junho foi de 20,2ºC, sendo a mínima de 13,2ºC (Fonte: Estação Meteorológica da UDA).

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Figura 1: Experimento Pimenta Figura 2: Plântulas de Pimenta

Figura 3: Germinação Pimenta Dedo de moça Figura 4: Germinação Pimenta Bode

Segundo Crisóstomo (2006), a germinação em pimentas é favorecida por temperaturas do solo entre 25ºC e 30ºC, sendo de 30ºC a temperatura na qual ocorre o menor intervalo de dias para a germinação. Pinto et al. (2006), afirmam que

de maneira geral, temperaturas entre 20ºC e 30ºC favorecem a germinação, enquanto temperaturas abaixo de 15ºC ou acima de 35ºC resultam em inibição da germinação.

Há diversos relatos evidenciando que a emergência das plântulas de pimentas é lenta e irregular mesmo sob condições favoráveis (NASCIMENTO et al. , 2006).

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Considerações Finais

O experimento está em andamento e os resultados apresentados são parciais. As condições climáticas neste ano de 2013 estão atípicas para a região, porém não inviabilizam a continuidade da pesquisa.

Fontes Consultadas

COSTA A.F. Farmacognosia. Lisboa: Calouste Gulbenkian. 2002.

CRISÓSTOMO, J. R. Cultivo de pimenta tabasco no Ceará. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2006.

EMBRAPA Agrobiologia Sistemas de Produção, 2 – 2 ed, Versão Eletrônica. Dez. / 2006.

EMBRAPA: Capsicum: pimentas e pimentões no Brasil. Disponível em

http://www.cnph.embrapa.br/capsicum/index.htm. Acessado em 28 de novembro de

2012.

FARMACOPÉIA Brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2001.

MATOS, F. J. A. Introdução à fitoquímica experimental. Fortaleza: EUFC, 1998. 128p.

NASCIMENTO, W. M.; DIAS, D. C. F. dos S.; FREITAS, R. A. de. Produção de sementes de pimentas. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 27, n. 235, p. 30 - 39, nov. / dez. 2006.

PINTO, C. M. F.; PUIATTI, M.; CALIMAN, F. R. B.; MOREIRA, G. R.; MATTOS, R. N. Clima, época de semeadura, produção de mudas, plantio e espaçamento na cultura da pimenta. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 27, n. 235, p. 40 - 49, nov. / dez. 2006.

REIFSCHNEIDER, F.J.B. Capsicum: pimentas e pimentões no Brasil. Brasília: Embrapa Comunicação Transferência de Tecnologia, 2000. 113 p.

SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática – Guia Ilustrado para Identificação das Famílias de Fanerógamas Nativas e Exóticas no Brasil, Baseado em APG III. 3. ed. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2012.

WAGNER, H.; BLADT. S. Plant drug analysis. 2.ed. New York: Springer Verlag, 1996.

Referências

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