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NBR-14009 Seguranca de maquinas

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Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Sede: Rio de Janeiro

Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA

ABNT-Associação

Brasileira de

Normas Técnicas

NBR 14009

NOV 1997

Segurança de máquinas - Princípios

para apreciação de riscos

Sumário

Prefácio Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Princípios gerais

5 Determinação dos limites da máquina 6 Identificação dos perigos

7 Estimativa dos riscos 8 Avaliação do risco 9 Documentação ANEXOS

A Exemplos de perigos, situações perigosas e eventos

perigosos

B Métodos para a análise de perigos e estimativa de

riscos

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter informativo. Usou-se, como texto de referência para este trabalho, a norma prEN 1050/1994 - Safety of machinery - Principles for risk assessment.

Introdução

A função desta Norma é descrever princípios para um procedimento sistemático, consistente, para apreciação do risco (ver EN 292-1).

Esta Norma estabelece um guia para decisões, durante o projeto de máquinas (ver EN 292-1) e dá apoio na pre-paração de requisitos de segurança, consistentes e apro-priados, na elaboração de normas do tipo B ou C, com o objetivo de cumprir os requisitos essenciais de segurança (EN 292-2).

Por si só, esta Norma não proporciona o cumprimento dos requisitos essenciais de segurança (ver EN 292-2). Recomenda-se, que esta Norma seja incorporada nos cursos de treinamento e em manuais, para prover as instruções básicas de métodos de projeto.

1 Objetivo

Esta Norma descreve os procedimentos básicos, nhecidos como apreciação de riscos, pelos quais os

co-Origem: Projeto 04:016.01-020:1997

CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos

CE-04:016.01 - Comissão de Estudo de Máquinas Injetoras de Plástico

NBR 14009 - Safety of machinery - Principles for risk assessment

Descriptors: Safety of machinery. Accident prevention

Esta Norma foi baseada na prEN 1050:1994

Válida a partir de 29.12.1997

Palavras-chave: Segurança de máquina. Prevenção de

acidentes

14 páginas

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nhecimentos e experiências de projeto, utilização, inci-dentes, acidentes e danos relacionados a máquinas são considerados conjuntamente, com o objetivo de avaliar os riscos durante a vida da máquina.

Esta Norma estabelece um guia sobre as informações necessárias para que a apreciação dos riscos seja efe-tuada. Procedimentos são descritos para a identificação dos perigos, estimando e avaliando os riscos. A finalidade desta Norma é fornecer as informações necessárias à tomada de decisões em segurança de máquinas e o tipo de documentação necessária para verificar a análise da apreciação dos riscos.

Esta Norma não tem o objetivo de prover uma explicação detalhada dos métodos de análise dos perigos e de es-timativa dos riscos, que são tratados em outros docu-mentos (por exemplo, livros texto, e outros docudocu-mentos de referência). Um resumo de alguns desses métodos é fornecido, apenas em caráter informativo.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

EN 292-1:1991 - Safety of machinery - Basic concepts, general principles for design - Part 1: Basic terminology, methodology

EN 292-2:1991 - Safety of machinery - Basic concepts, general principles for design - Part 2: Technical principles and specifications

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da EN 292-1 e as seguintes.

3.1 dano: Ferimento físico e/ou dano à saúde ou

pro-priedade.

3.2 evento perigoso: Evento que pode causar ferimentos. 3.3 risco residual: Risco remanescente, após a adoção

de medidas de segurança.

3.4 medida de segurança: Medida que elimina o perigo

ou reduz o risco (ver também EN 292-1).

4 Princípios gerais

4.1 Conceitos básicos

A apreciação dos riscos consiste em uma série de passos lógicos, que permite, de uma forma sistemática, o exame

dos perigos associados a máquinas. A apreciação dos riscos é seguida, sempre que necessário, pela redução do risco, como descrito na EN 292-1. Quando esse pro-cesso é repetido, ocorre um propro-cesso interativo para eli-minação de perigos, tanto quanto possível, e para a imple-mentação de medidas de segurança de acordo com o estado da arte.

A apreciação dos riscos inclui (ver figura 1): - análise do risco:

a) determinação dos limites da máquina (seção 5);

b) identificação do perigo (seção 6); c) estimativa do risco (seção 7); - avaliação do risco (seção 8).

A análise do risco fornece a informação necessária à avaliação do mesmo, que, por sua vez, permite a avaliação sobre a segurança da máquina (EN 292-1).

A apreciação do risco baseia-se em decisões críticas. Essas decisões devem fundamentar-se em métodos qua-litativos, complementados, tanto quanto possível, por mé-todos quantitativos. Mémé-todos quantitativos são particu-larmente apropriados, quando a severidade e a extensão previsível do dano forem altas.

Métodos quantitativos são úteis para avaliar medidas al-ternativas de segurança e para determinar qual oferece melhor proteção.

NOTA - A aplicação de métodos quantitativos é restrita à quan-tidade disponível de dados aplicáveis. Em razão disso, em muitas aplicações, apenas será possível a avaliação qualitativa dos riscos.

O procedimento de apreciação dos riscos, deve ser con-duzido de tal maneira que seja possível documentar:

- o uso previsto da máquina, para a qual a avaliação foi feita (especificações, limites, etc.);

- a identificação dos perigos, situações e eventos perigosos;

- os objetivos a serem alcançados por medidas de segurança;

- as medidas de segurança implementadas, para eli-minar perigos identificados ou reduzir riscos; - o risco residual de perigos individuais, pela espe-cificação de qualquer hipótese relevante que tenha sido feita (carregamento, fatores de segurança, etc.).

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NOTA - A redução do risco e a seleção de medidas de segurança apropriadas não fazem parte da apreciação dos riscos. Para maiores explicações, ver EN 292-1 e EN 292-2.

Figura 1 - Processo interativo para o alcance de segurança

Determinação dos limites da máquina (seção 5) Identificação do perigo (seção 6) Estimativa de risco (seção 7) Avaliação do risco A máquina é segura? Início Fim Sim

Análise do risco Apreciação do risco

Não

Opção de análises de redução de riscos (ver nota e anexo A)

4.2 Informações para a apreciação de riscos

As informações para a apreciação de riscos e qualquer análise, qualitativa ou quantitativa, devem incluir o seguinte:

- os limites da máquina (EN 292-1);

- requisitos para as fases de vida da máquina (ver EN 292-1);

- desenhos do projeto ou outros meios de deter-minação da natureza da máquina;

- informações relativas à fonte de energia;

- histórico de incidentes ou acidentes, se disponível; - qualquer informação de danos à saúde.

As informações devem ser atualizadas com o desenvol-vimento do projeto e quando modificações forem neces-sárias.

Comparações entre situações de perigo similares, as-sociadas com diferentes tipos de máquinas, são fre-qüentemente possíveis, desde que informações sufi-cientes sobre circunstâncias de perigos ou acidentes, em tais situações, sejam disponíveis.

A ausência de histórico de acidentes, um pequeno número ou acidentes de pequena severidade não devem ser tomados como uma suposição automática de baixo risco. Cópia não autorizada

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Para apreciação quantitativa, informações de bancos de dados, manuais, laboratórios e especificações de fabri-cantes podem ser usadas, desde que haja segurança em sua adequação. Incertezas associadas com esses dados devem ser indicadas na documentação (ver seção 9).

Dados baseados no consenso de opiniões de espe-cialistas, conseqüentes de experiência (por exemplo, técnica de Delphi - ver anexo B), podem ser usados para suplementar dados qualitativos.

5 Determinação dos limites da máquina

A apreciação dos riscos deve levar em consideração:

- as fases da vida da máquina (ver EN 292-1); - os limites da máquina, incluindo o uso planejado (ver EN 292-1) e a utilização e operação corretas da máquina, bem como as conseqüências do mau uso ou mau funcionamento previsível.

Adicionalmente, a apreciação dos riscos deve levar em consideração:

- todas as possibilidades previsíveis de utilização da máquina (por exemplo, industrial, não industrial e doméstico) por pessoas identificadas por sexo, idade, se destras ou não, limitação de habilidades físicas (por exemplo, reduções auditivas ou visuais, estatura, vigor físico);

- o nível de treinamento, experiência ou habilidade dos usuários previstos, tais como:

a) pessoal de manutenção, formado por técnicos experimentados e treinados;

b) operadores treinados; c) pessoal em treinamento; d) público em geral;

- exposição de outras pessoas aos perigos da má-quina, onde isso puder ser razoavelmente previsível.

6 Identificação dos perigos

Todos os perigos, situações e eventos perigosos associa-dos com a máquina devem ser identificaassocia-dos. O anexo A fornece exemplos para ajudar nesse processo (ver

EN 292-1, para maiores informações sobre a descrição de perigos gerados por máquinas).

Vários métodos estão disponíveis para a análise sistemá-tica de perigos. Exemplos são apresentados no anexo B.

7 Estimativa dos riscos

Após a identificação dos perigos (seção 6), a estimativa dos riscos deve ser analisada para cada perigo, pela de-terminação dos elementos de risco, citados em 7.1. Na determinação desses elementos, é necessário levar em consideração os aspectos citados em 7.2.

7.1 Elementos dos risco

O risco, associado com uma situação particular ou pro-cesso técnico, é derivado da combinação dos seguintes elementos:

- a severidade do dano;

- a probabilidade de ocorrência do dano:

a) a freqüência e duração da exposição das pes-soas ao perigo;

b) a probabilidade de ocorrência do evento pe-rigoso;

c) as possibilidades técnicas e humanas para evitar ou limitar o dano (por exemplo, a sinalização do perigo, velocidades reduzidas, dispositivos de parada de emergência, dispositivos de desli-gamento).

Os elementos são mostrados na figura 2 e detalhes adi-cionais são fornecidos em 7.1.1 e 7.1.2

Vários métodos são disponíveis para uma análise sis-temática desses elementos. Exemplos são fornecidos no anexo B.

NOTA - Em muitos casos esses elementos não podem ser exa-tamente determinados, mas apenas estimados. Isso se aplica especialmente à probabilidade de ocorrência de possíveis da-nos. Em alguns casos, a severidade de possíveis danos não pode ser facilmente estabelecida (por exemplo, no caso de danos à saúde em conseqüência de substâncias tóxicas ou estresse). Como forma de melhorar essa situação, valores auxiliares adicio-nais, chamados parâmetros de risco, podem ser utilizados para facilitar a estimativa do risco. O tipo de parâmetro de risco, que é especialmente adequado nesses casos, depende, principalmen-te, do tipo de perigo envolvido.

Figura 2 - Elementos de risco RISCO relacionado ao perigo considerado SEVERIDADE do possível dano para o perigo considerado PROBABILIDADE DA OCORRÊNCIA desse dano

freqüência e duração da exposição probabilidade de ocorrência de evento perigoso

possibilidade de evitar ou limitar o dano

e

é função

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7.1.1 Severidade (gravidade do possível dano)

A severidade pode ser estimada, levando-se em consi-deração:

- a natureza do que deve ser protegido: a) pessoas;

b) propriedade; c) meio ambiente;

- a severidade dos ferimentos (no caso de pessoas): a) ferimentos ou danos à saúde leves (normal-mente reversíveis);

b) ferimentos ou danos à saúde sérios (normal-mente irreversíveis);

c) morte;

- extensão do dano (para cada máquina). No caso de pessoas:

a) uma pessoa; b) várias pessoas.

7.1.2 Probabilidade da ocorrência de dano

A probabilidade da ocorrência de dano pode ser esti-mada, considerando-se 7.1.2.1 a 7.1.2.3.

7.1.2.1 Freqüência e duração da exposição:

- necessária para acesso (por exemplo, por razões de produção, manutenção ou reparos);

- natureza do acesso (por exemplo, alimentação manual de materiais);

- período de tempo, quando na zona de perigo; - número de pessoas cujo acesso é requerido; - freqüência de acesso à zona de perigo.

7.1.2.2 Probabilidade da ocorrência de um evento peri-goso:

- confiabilidade e outros dados estatísticos; - histórico de acidentes;

- comparação de risco.

NOTA - A ocorrência de um evento perigoso pode ter origem técnica ou humana.

7.1.2.3 Possibilidade de evitar ou limitar o dano: - se a máquina é operada:

a) por pessoas habilitadas; b) por pessoas desabilitadas; ou c) sem operadores;

- velocidade de aparecimento do evento perigoso: a) repentino; b) rápido; c) lento; - consciência do risco: a) informações gerais; b) observação direta;

c) através de dispositivos de indicação;

- possibilidade humana de evitar o perigo (por exem-plo, reflexos, agilidade, possibilidade de escape):

a) possível;

b) possível, sob certas condições; c) impossível;

- experiência prática e conhecimentos: a) da máquina;

b) de máquina similar; c) sem experiência.

7.2 Aspectos a serem considerados no estabelecimento de elementos de risco

7.2.1 Pessoas expostas

A estimativa de risco deve considerar todas as pessoas expostas aos perigos; isso inclui operadores, pessoas responsáveis pela manutenção e outras para as quais é razoavelmente previsível que possam ser afetadas pela máquina.

7.2.2 Tipo, freqüência e duração da exposição

A estimativa da exposição ao perigo em questão requer análises e deve considerar todos os modos de operação e métodos de trabalho da máquina. Em particular, isso afeta a necessidade de acesso, durante a regulagem, treinamento, alteração ou correção de processo, limpeza, localização de falhas e manutenção (ver também EN 292-1).

Quando for necessária a suspensão de funções de segu-rança, por exemplo, durante manutenção, a estimativa de risco deve considerar essa situação.

7.2.3 Relação entre exposição e efeito

No estabelecimento da relação entre a exposição a um perigo e seus efeitos, a estimativa de risco deve, tanto quanto possível, ser baseada em dados apropriados reco-nhecidos.

NOTA - Dados de acidentes podem ser disponíveis para indicar a probabilidade e severidade de ferimentos, associados com o uso de um tipo específico de máquina, com um particular tipo de medida de segurança.

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7.2.4 Fatores humanos

A estimativa de risco não deve se restringir a fatores técni-cos. O risco pode ser afetado por fatores humanos, tais como, por um lado, aqueles relacionados com a interação com a máquina, a interação entre pessoas, aspectos psi-cológicos, efeitos ergonômicos, e, por outro lado, maior ou menor capacidade de estar ciente dos riscos, em uma dada situação. Essa situação depende do treinamento, experiência e habilidade do operador, e outros que pos-sam ser afetados.

A estimativa da habilidade de pessoas expostas deve ser considerada para os seguintes aspectos:

- o projeto da máquina em relação aos princípios er-gonômicos;

- habilidade natural ou desenvolvida para executar a tarefa requerida;

- consciência dos riscos;

- nível de confiança na execução das tarefas ne-cessárias, sem desvios intencionais ou não inten-cionais;

- resistência a incentivos ao desvio das determinadas e necessárias práticas seguras do trabalho.

Treinamento, experiência e habilidade podem afetar o risco; entretanto, nenhum desses fatores deve ser usado como um substituto para a eliminação do perigo e redução do risco, pelo projeto ou proteções, onde essas medidas puderem ser implementadas.

7.2.5 Confiabilidade de funções de segurança

A estimativa do risco deve considerar a confiabilidade de componentes e sistemas. Em particular, aqueles identi-ficados como parte de funções críticas de segurança (ver EN 292-1) devem receber especial atenção. A estimativa deve:

- identificar as circunstâncias que podem resultar em danos (por exemplo: falhas de componentes, falhas de fontes de energia, distúrbios elétricos); - quando apropriado, utilizar métodos quantitativos para comparar medidas alternativas de segurança; - prover informação, que permita a seleção de funções de segurança, componentes e dispositivos apro-priados.

Quando mais de um dispositivo relacionado à segurança contribui com uma função de segurança, a sua seleção deve ser consistente, quanto à consideração de sua con-fiabilidade e desempenho.

Quando as medidas de segurança incluem a organização do trabalho, comportamento correto, atenção, aplicação de equipamentos de proteção individual, experiência ou treinamento, deve ser levado em conta a relativamente baixa confiabilidade de tais medidas, quando comparadas com as medidas técnicas comprovadas, na estimativa do risco.

7.2.6 Habilidade para anular ou burlar medidas de segurança

A estimativa de risco deve considerar se as medidas de segurança podem ser mantidas nas condições neces-sárias para proporcionar o necessário nível de proteção. NOTA - Se a medida de segurança não puder ser facilmente mantida nas condições corretas de funcionamento, isso pode motivar a anulação ou burla da medida de segurança, para permitir a utilização contínua da máquina.

7.2.8 Informação para a utilização

Na estimativa do risco, deve ser considerada a informação para utilização a ser fornecida com a máquina (manual técnico). A implementação apropriada dessas infor-mações deve ser baseada na EN 292-2.

8 Avaliação do risco

Após a estimativa do risco, uma avaliação do risco deve ser procedida para determinar se a redução do risco é necessária, ou se a segurança foi alcançada. Se a re-dução do risco for necessária, medidas apropriadas de segurança devem ser selecionadas e aplicadas, e o pro-cedimento repetido (ver figura 1). Durante esse processo interativo, é importante ao projetista checar se perigos adicionais são criados quando novas medidas de segu-rança são aplicadas. Se perigos adicionais ocorrerem, devem ser adicionados à lista de perigos identificados. O alcance dos objetivos de redução de risco (8.1) e o re-sultado favorável da comparação do risco (8.2) dão confiança que a máquina é segura (ver EN 292-1).

8.1 Alcance dos objetivos de redução de risco

O alcance das seguintes condições (ver também tabela 2 da EN 292-1:1991 e EN 292-2) indicará que o processo de redução de risco pode ser considerado concluído:

- o perigo foi eliminado ou o risco reduzido por a) projeto ou pela substituição por materiais e substâncias menos perigosas, e/ou

b) proteção de acordo com o estado da arte; - a proteção selecionada é do tipo que, compro-vadamente, fornece proteção adequada para sua utilização planejada;

- o tipo de proteção selecionada é apropriado para aplicação, em termos de

a) probabilidade de anulação ou burla, b) severidade do dano,

c) obstáculo à execução da tarefa necessária; - a informação para o uso pretendido da máquina é suficientemente clara;

- os procedimentos de operação para o uso da má-quina são consistentes com a habilidade das pes-soas que a utilizarão, ou outras pespes-soas que possam ser expostas aos perigos associados com a máquina;

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- as práticas recomendadas de trabalho seguro para o uso da máquina e os requisitos de treinamento relacionados foram adequadamente descritos; - o usuário está suficientemente informado sobre os riscos residuais;

- se foi recomendada a utilização de equipamento de proteção individual para combater os riscos siduais, a necessidade de tal equipamento e os re-quisitos de treinamento para sua utilização foram adequadamente descritos;

- as precauções adicionais foram suficientes (ver EN 292-2).

8.2 Comparação do risco

Como parte do processo de avaliação do risco, os riscos associados à máquina podem ser comparados com aqueles de máquinas similares, pela aplicação do se-guinte critério:

- a máquina similar demonstra redução de risco acei-tável, de acordo com o estado da arte;

- o uso pretendido e as tecnologias aplicadas às duas máquinas são comparáveis;

- os perigos e os elementos de riscos são compa-ráveis;

- os objetivos técnicos são comparáveis; - as condições de utilização são comparáveis. A utilização desse método de comparação não elimina a necessidade do processo de apreciação dos riscos, como descrito nesta Norma, para as condições específicas de utilização (por exemplo, quando uma serra de fita usada para cortar carne é comparada com uma utilizada para cortar madeira, os riscos associados com a mudança de material devem ser considerados).

9 Documentação

A documentação da apreciação do risco é um meio de descrever os perigos identificados e as medidas de segu-rança implementadas. A documentação deve conter infor-mações suficientes sobre:

- a informação na qual a apreciação do risco se baseou (ver 4.2);

- a máquina, para a qual a avaliação foi feita (espe-cificações, limites, etc.);

- quaisquer hipóteses relevantes, que foram consi-deradas, tais como cargas, resistências, fatores de segurança, etc.;

- os perigos identificados;

- as situações perigosas identificadas;

- os eventos perigosos considerados na avaliação; - os dados utilizados e suas fontes;

- a incerteza associada aos dados considerados e seu impacto sobre a apreciação do risco;

- os objetivos, a serem alcançados pelas medidas de segurança;

- quaisquer requisitos aplicados (por exemplo, nor-mas ou outras especificações utilizadas);

- a informação relativa ao risco residual; - os resultados da avaliação final do risco.

/ANEXO A Cópia não autorizada

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Anexo A (informativo)

Exemplos de perigos, situações perigosas e eventos perigosos

NOTA - Ver EN 292-1 e EN 292-2.

Perigos

1 Perigos mecânicos

1.1 Gerados por partes da máquina ou produtos causados, por exemplo, por:

1.1.1 forma

1.1.2 localização relativa

1.1.3 massa e estabilidade (energia potencial de elementos que podem se mover sob o efeito da gravidade) 1.1.4 massa e velocidade (energia cinética de elementos em movimento controlado ou sem controle) 1.1.5 inadequação da resistência mecânica

1.2 Acumulação de energia interna à máquina, causada, por exemplo, por 1.2.1 elementos elásticos (molas)

1.2.2 líquidos e gases sob pressão 1.2.3 efeito de vácuo

1.3 Formas elementares de perigos mecânicos 1.3.1 Perigos de esmagamento

1.3.2 Perigos de cisalhamento 1.3.3 Corte ou danos severos 1.3.4 Perigo de se prender 1.3.5 Perigo de enroscamento 1.3.6 Perigo de impacto 1.3.7 Perigo de perfuração 1.3.8 Perigo de fricção ou abrasão

1.3.9 Perigo de injeção ou ejeção de fluido sob alta pressão

2 Perigos elétricos devidos a:

2.1 Contato de pessoas com partes energizadas (contato direto)

2.2 Contato de pessoas com partes que ficaram energizadas por condições falhas (contato indireto) 2.3 Aproximação de partes energizadas sob alta tensão

2.4 Fenômenos eletrostáticos

2.5 Radiação térmica ou outros fenômenos, tais como a projeção de partículas fundidas e efeitos químicos de curtos-circuitos, sobrecargas, etc.

3 Perigos térmicos, resultando em:

3.1 Queimaduras e escaldaduras pelo possível contato de pessoas com chamas ou explosões e também pela radiação térmica de fontes de calor

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4 Perigos gerados por ruído, resultando em:

4.1 Perda auditiva (surdez), outros distúrbios fisiológicos (por exemplo, perda do equilíbrio, perda de consciência)

4.2 Interferência com a comunicação falada, sinais acústicos, etc.

5 Perigos gerados por vibração

5.1 Utilização de máquinas de sustentação manual, resultando em uma variedade de distúrbios neurológicos e vasculares

5.2 Vibração de todo o corpo, particularmente quando combinado com postura incorreta

6 Perigos gerados por radiação

6.1 Radiação de baixa freqüência, de radiofreqüência, microondas 6.2 Infravermelho, luz visível e ultravioleta

6.3 Raios X e gama

6.4 Raios alfa e beta, faixo de elétrons ou íons; neutrons

6.5 Lasers

7 Perigos gerados por materiais e substâncias processadas, utilizadas pela máquina e por seus

materiais constituintes

7.1 Perigos de contato com ou inalação de fluidos, gases, misturas, fumos e poeiras nocivas 7.2 Perigo de fogo ou explosão

7.3 Perigos biológicos ou microbiológicos (virais ou bacteriais)

8 Perigos gerados pela negligência a princípios ergonômicos no projeto de máquinas, como, por

exemplo, perigos de:

8.1 Posturas insalubres de excessivo esforço

8.2 Consideração inadequada da anatomia mão - braço ou pé - perna 8.3 Uso negligente de equipamento de proteção individual

8.4 Iluminação inadequada

8.5 Sobrecarga mental, estresse 8.6 Erro humano, procedimento humano

9 Combinação de perigos

Eventos perigosos

Eventos que podem resultar em risco de um ou vários dos perigos listados em 1 a 9

10 Partida inesperada, velocidade excessiva inesperada (ou qualquer problema similar) de:

10.1 Falha/desarranjo do sistema de controle

10.2 Restauração do fornecimento de energia após uma interrupção 10.3 Influências externas em equipamento elétrico

10.4 Outras influências externas (gravidade, vento, etc.) Cópia não autorizada

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10.5 Erros de software

10.6 Erros praticados pelo operador (devido à má adaptação da máquina com as características e habilidades humanas, ver 8.6)

11 Impossibilidade de parar a máquina na melhor condição possível

12 Variações nas velocidades de rotação de ferramentas

13 Falha no fornecimento de energia

14 Falha no circuito de controle

15 Erros de montagem

16 Quebra durante a operação

17 Queda ou ejeção de fluidos ou objetos

18 Perda de estabilidade/tombamento da máquina

19 Escorregamento, tropeço e queda de pessoas (relativo à máquina)

Perigos e eventos perigosos relativos à movimentação

20 Relativos à função de deslocamento

20.1 Movimento ao ligar o motor

20.2 Movimento sem motorista na posição de condução 20.3 Movimento sem todas as peças em posição segura

20.4 Velocidade excessiva de máquinas controladas por pedestres 20.5 Oscilação excessiva durante o movimento

20.6 Habilidade insuficiente para desacelerar, parar e imobilizar a máquina

21 Relacionados à posição de trabalho (incluindo a posição de condução) na máquina

21.1 Queda de pessoas durante o acesso à (ou da) posição de trabalho 21.2 Exaustão de gases/falta de oxigênio na posição de trabalho 21.3 Fogo (inflamabilidade da cabine, ausência dos meios de extinção) 21.4 Perigos mecânicos na posição de trabalho:

- contato com as rodas - atropelamento

- queda de objetos, penetração por objetos - ruptura de peças girando a altas velocidades

- contato de pessoas com peças da máquina ou ferramentas (máquinas controladas por pedestres) 21.5 Visibilidade insuficiente da posição de trabalho

21.6 Iluminação inadequada

21.7 Postura inadequada

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21.9 Vibração na posição de trabalho

21.10 Meios insuficientes de evacuação/saídas de emergência

22 Relativos ao sistema de controle

22.1 Localização inadequada dos controles/dispositivos de controle

22.2 Projeto inadequado do modo de atuação e/ou modo de ação dos controles

23 Do manuseio da máquina (perda de estabilidade)

24 Relativos à fonte de energia e da transmissão da potência

24.1 Perigos do motor e baterias

24.2 Perigos da transmissão de potência entre duas máquinas 24.3 Perigos do acoplamento e reboque

25 De/a terceiros (pessoas) 25.1 Partida ou uso desautorizado

25.2 Escape de uma peça de sua posição de parada

25.3 Falta ou inadequação de meios de advertência visual ou sonora

26 Instruções insuficientes para o condutor/operador

Perigos e eventos perigosos relativos ao içamento

27 Perigos e eventos mecânicos perigosos

27.1 da queda de cargas, colisões, tombamento da máquina, causados por: 27.1.1 perda de estabilidade

27.1.2 carregamento incontrolado - sobrecarregamento - momentos de tombamento excedidos 27.1.3 amplitude incontrolada de movimentos

27.1.4 movimento de cargas inesperado ou não intencional 27.1.5 dispositivos/acessórios de sustentação inadequados 27.2 de içamento de pessoas

27.3 de descarrilhamento

27.4 de resistência mecânica insuficiente de peças 27.5 de projeto inadequado de polias

27.6 de seleção/integração inadequada na máquina de correias, cabos, acessórios de içamento 27.7 do rebaixamento da carga por freio de fricção

27.8 de condições anormais de montagem/utilização/uso/manutenção 27.9 da interferência da pessoa - carga (impacto por carga/contrapeso)

28 Perigo elétrico

28.1 de faíscas

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29 Perigos gerados pela negligência a princípios ergonômicos

29.1 visibilidade insuficiente da posição de condução

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Anexo B (informativo)

Métodos para a análise de perigos e estimativa de riscos

pela divisão do trabalho, com o objetivo de associar certos aspectos do processo às pessoas que têm maior expe-riência ou habilidade na avaliação desses aspectos. Prá-tica do operador e conhecimento do trabalho são audi-tados no campo, a adequação de equipamentos e de seus materiais constituintes é estudada, a química do pro-cesso e os sistemas de controle são revisados, e os re-gistros de operação e manutenção são auditados. Geral-mente uma avaliação por check list de um processo precede o uso de métodos mais sofisticados, abaixo des-critos, a menos que o processo tenha sido operado, segu-ramente, por muitos anos e tenha sido sujeito a inspeções e auditorias de segurança periódicas.

B.5 Modo de falhas e análise de efeitos (FMEA,

ver IEC 812)

FMEA é um método indutivo onde a principal finalidade é a avaliação da freqüência e conseqüências da falha de componentes. Em razão disso, pode ser inadequado, quando procedimentos de operação ou erros de opera-dores são significantes.

FMEA pode ser um processo mais demorado que, por exemplo, uma árvore de falhas, pois, para cada compo-nente, todo modo de falha deve ser considerado. En-tretanto, falhas que têm uma probabilidade muito baixa de ocorrência não precisam ser analisadas com profun-didade, porém essa decisão deve ser registrada na docu-mentação.

B.6 Método DEFI

DEFI é um método que usa a injeção de falhas em um sistema computadorizado, para estimar a razão da falha ao perigo, em um determinado sistema.

B.7 Método organizado para uma análise de risco

sistemática (MOSAR)

MOSAR é uma aproximação completa em dez etapas que, considerando o sistema para análise (máquina, pro-cesso, instalação, etc.) como feito de subsistemas em inte-ração, identifica o perigo, a situação perigosa e os even-tos que podem causar danos com o uso de uma primeira tabela.

A adequação dos meios de prevenção é estudada com uma segunda e uma terceira tabelas, levando-se em conta sua interdependência.

O estudo da segurança de operação, usando ferramentas conhecidas (FMEA, HAZOP, etc.), salienta as possíveis falhas perigosas. Isso leva à elaboração de roteiros, re-presentados como árvores lógicas. Os roteiros são clas-sificados em uma tabela de gravidade, elaborada com o consenso de pessoas envolvidas.

Uma tabela, definida por consenso, relaciona a seve-ridade com os objetivos a serem alcançados pelas medi-das preventivas e indica o número de barreiras tecnoló-gicas (sem a intervenção humana) e barreiras de utili-zação (com intervenção humana).

B.1 Generalidades

Há muitos métodos de análise de perigos e estimativa de riscos e apenas alguns deles serão citados neste anexo. Também estão inclusas as técnicas de análise de risco que combinam a análise de perigos com a estimativa de risco.

Cada método foi desenvolvido para aplicações parti-culares. Dessa forma, pode ser necessário modificá-los em alguns detalhes, em aplicação para máquinas. Há dois tipos básicos de análise de riscos; um é chamado de método dedutivo e o outro de método indutivo. No mé-todo dedutivo, o evento final é admitido e os fatos que podem causar esse evento final são, então, determinados. No método indutivo, a falha de um componente é admitida. As análises subseqüentes identificam os eventos que essa falha pode causar.

B.2 Análise preliminar de perigos (APP)

APP é um método indutivo cujo objetivo é identificar, para um sistema/subsistema/componente especificado, e para todas as suas fases, os perigos, situações e eventos peri-gosos que podem causar danos, levando a um possível acidente. O método é completado com a identificação das possibilidades da ocorrência do acidente e a ava-liação qualitativa da gravidade do possível ferimento ou dano à saúde e, posteriormente, com as propostas de medidas de segurança e os resultados de sua aplicação. A APP deve ser atualizada durante as fases do projeto, construção e testes, para detectar novos perigos e para fazer as correções, se necessário.

A descrição dos resultados obtidos pode ser expressa em diferentes formas (por exemplo, tabelas, árvore, etc.).

B.3 Estudo do perigo e operabilidade (HAZOP)

Um estudo HAZOP é uma técnica sistemática para a iden-tificação de perigos e problemas de operabilidade de toda a instalação. Cada seção de um processo é examinada e todos os possíveis desvios das condições normais de operação, e de como podem ocorrer, são listados. As conseqüências sobre o processo são avaliadas e as me-didas para detectar desvios “prováveis”, que podem levar a eventos perigosos ou problemas de operabilidade, são identificadas.

B.4 Método “O QUE - SE”

Para aplicações relativamente simples, o processo é re-visado da matéria-prima ao produto. A cada passo de manuseio ou processamento, perguntas “o que - se” são formuladas e respondidas, para avaliar os efeitos de falhas de componentes ou de procedimentos, no processo. Para aplicações mais complexas, o método “o que - se” pode ser melhor aplicado, através de um check list e

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As barreiras de prevenção são, então, incorporadas em árvores lógicas e o risco residual é analisado, por via de uma tabela de aceitabilidade, definida por consenso.

B.8 Árvore de análise de falhas (FTA)

FTA é, primariamente, um meio de análise (não identi-ficação) de perigos. Eventos perigosos ou os principais deles são inicialmente identificados por outras técnicas, tais como HAZOP. Então, todas as combinações de falhas individuais que podem levar ao evento perigoso, são mostradas no formato lógico de uma árvore de falhas. Pela estimativa da probabilidade de falha individual, e então usando as expressões aritméticas apropriadas, a freqüência do evento principal pode ser calculada. O impacto da mudança do processo na freqüência do evento principal pode ser prontamente avaliado e, dessa forma, FTA torna fácil a investigação do impacto de medidas preventivas alternativas. Esse método tem sido

con-siderado também útil na determinação da causa de aci-dentes.

B.9 Técnica DELPHI

Um grande círculo de especialistas é questionado, em vários etapas, onde o resultado da etapa anterior, jun-tamente com a informação adicional, é comunicado a todos os participantes.

Durante a terceira ou quarta etapa, o questionador anônimo concentra-se naqueles aspectos para os quais não se conseguiu, até então, concordância.

Basicamente, DELPHI é um método de prognósticos que também é usado na geração de idéias. O método é par-ticularmente eficiente, em razão de sua limitação a es-pecialistas.

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