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Posse responsável de cães e gatos como instrumento da promoção de educação ambiental no município de Santa Maria - RS

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Fernanda Conegatto Paim. POSSE RESPONSÁVEL DE CÃES E GATOS COMO INSTRUMENTO DA PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA-RS. Santa Maria, RS, Brasil 2015.

(2) Fernanda Conegatto Paim. POSSE RESPONSÁVEL DE CÃES E GATOS COMO INSTRUMENTO DA PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIARS. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Educação Ambiental, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS) como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental.. Orientador: Prof. Dr. Geder Paulo Herrmann. Santa Maria, RS, Brasil 2015.

(3) DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus colegas Henrique e Ruan (in memoriam). Meus queridos amigos que sempre estão no meu pensamento e para quem sempre peço proteção nas horas difíceis. Espero que um dia voltemos a nos encontrar..

(4) A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele. (Hannah Arendt).

(5) RESUMO. POSSE RESPONSÁVEL DE CÃES E GATOS COMO INSTRUMENTO DA PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA-RS. AUTORA: Fernanda Conegatto Paim ORIENTADOR: Geder Paulo Herrmann A existência de cães e gatos no campus da Universidade Federal de Santa Maria já é de conhecimento de toda a comunidade e neste local habitam regularmente um número razoável de animais distribuídos em diferentes espaços físicos. Os animais são amparados por um grupo de pessoas conhecido como "Grupo Amigos dos Animais" que provém oportunidades de bem-estar, oferecendo alimentação, abrigo, tratamento medicamentoso e controle populacional. A importância da difusão de conhecimentos para alunos de grau de Ensino básico e fundamental é uma forma de conscientizar essas populações das atividades de Educação Ambiental, de posse responsável e controle de zoonoses. O Educador Ambiental tem papel fundamental na construção de opinião nos diferentes segmentos da sociedade e deve participar efetivamente em todos os processos de transformação do conhecimento.. Palavras-chave: Cães. Gatos. Animais. Educação Ambiental. Posse responsável..

(6) ABSTRACT. POSSESSION CHARGE OF DOGS AND CATS AS EDUCATION PROMOTING ENVIRONMENTAL INSTRUMENT IN SANTA MARIA CITY-RS. AUTHORESS: Fernanda Conegatto Paim ADVISOR: Geder Paulo Herrmann The existence of dogs and cats on the campus of the Federal University of Santa Maria is already known to the whole community and this site regularly inhabit a reasonable number of animals distributed in different physical spaces. Animals are supported by a group of people known as "Group Friends of Animals" that comes wellness opportunities, providing food, shelter, medical treatment and population control. The importance of dissemination of knowledge to degree students of Primary and key is a way to educate these populations of environmental education activities, responsible ownership and control of zoonoses. The Environmental Educator plays a key role in building opinion in the different segments of society and should effectively participate in all the knowledge transformation processes. Keywords: Dogs. Cats. Animals. Environmental education. Responsible ownership..

(7) LISTA DE FOTOGRAFIAS FOTOGRAFIA 1 - VISÃO GERAL DA ENTRADA DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA-RS. . 18 FOTOGRAFIA 2 - UNIÃO UNIVERSITÁRIA COM A ENTRADA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO: UM DOS LOCAIS DE VIVÊNCIA DOS ANIMAIS. ........................................................................................................................... 20 FOTOGRAFIA 3 - ANIMAIS DESCANSAM NA ENTRADA DA UNIÃO UNIVERSITÁRIA EM HORÁRIO DE POUCO MOVIMENTO ESTUDANTIL. ............................................................................................................................. 21 FOTOGRAFIA 4 - INTEGRANTES DO GRUPO ORGANIZAM-SE PARA FORNECER ALIMENTO AOS ANIMAIS NA ENTRADA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO. ............................................................................................. 22 FOTOGRAFIA 5 - VÁRIOS POTES COM ÁGUA SÃO DISPONIBILIZADOS AOS ANIMAIS EM DIVERSOS LOCAIS DO CAMPUS. ....................................................................................................................................................... 22 FOTOGRAFIA 6 - ANIMAIS RESIDENTES DAS GARAGENS DA CEU II. .................................................................... 23 FOTOGRAFIA 7 - CÃO COMUNITÁRIO EM FRENTE AO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO E PRÓXIMO À CASA DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO. ....................................................................................................................... 24 FOTOGRAFIA 8 - CÃO DESCANSANDO EM ÁREA NO HOSPITAL VETERINÁRIO...................................................... 24 FOTOGRAFIA 9 - GATO RESIDENTE DAS IMEDIAÇÕES DO COLÉGIO POLITÉCNICO. ............................................. 25 FOTOGRAFIA 10 - ANIMAIS PRÓXIMOS AOS MORADORES DA CEU II. .................................................................. 26 FOTOGRAFIA 11 - BRECHÓ REALIZADO PELO GRUPO NA ENTRADA DO RU II COM ADESÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA. .................................................................................................................................................. 27 FOTOGRAFIA 12 - OFICINA COM ALUNOS NA ESCOLA DORITOS. ......................................................................... 29 FOTOGRAFIA 13 - PALESTRA COM ALUNOS DA ESCOLA AUGUSTO RUSCHI. ...................................................... 30 FOTOGRAFIA 14 - ALUNOS DA ESCOLA ANTÔNIO GONÇALVES DO AMARAL. ...................................................... 30 FOTOGRAFIA 15 - ALUNOS UTILIZAM MATERIAL DIDÁTICO SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL................................. 31.

(8) LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: PANFLETO DE DIVULGAÇÃO DO GRUPO PARA UMA AÇÃO SOLIDÁRIA EM PROL DOS ANIMAIS. ............................................................................................................... 27 FIGURA 2: ANIMAL CONTEMPLADO PELAS AÇÕES DO GRUPO QUE AGUARDA ADOÇÃO. ........ 28.

(9) LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CEU II CCR CCS CT EAD EBCT HUSM HVU OMS PNMA RGA RU II UFSM WSPA. Casa do Estudante Universitário II Centro de Ciências Rurais Centro de Ciências da Saúde Centro de Tecnologia Ensino a Distância Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Hospital Universitário de Santa Maria Hospital Veterinário Universitário Organização Mundial da Saúde Política Nacional do Meio Ambiente Registro geral do animal Restaurante Universitário II Universidade Federal de Santa Maria World Society for the Protection of Animals.

(10) SUMÁRIO. 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11 2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 13 2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 13 2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 13 3 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 13 3.1 Educação Ambiental ......................................................................................... 13 3.2 Posse Responsável de cães e gatos ............................................................... 15 4 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 18 4.1 Posse Responsável de animais na Universidade Federal de Santa Maria ... 19 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 29 6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 33 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 34 ANEXOS ................................................................................................................... 37.

(11) 11. 1 INTRODUÇÃO Estima-se que o vínculo entre o homem e o cão teve começo há mais de 12 mil anos em algum lugar da Eurásia, iniciando-se uma relação recíproca de amizade. O lobo, que se alimentava com restos de comida e ao aproximar-se das primeiras aglomerações humanas, tornou-se um frequente visitante, alertando-os sobre perigos iminentes e, posteriormente, ajudando-os nas caçadas World Society for the Protection of Animals (WSPA, 1994, p. 51). No período dos faraós do Egito, o gato já se estabelecera como amigo e aliado do homem, mostrando sua utilidade no controle de ratos e camundongos nos grandes celeiros e ao exterminar as cobras venenosas que invadiam as habitações egípcias (SAYER, 1980, p. 76). Apesar do ser humano utilizar-se dos animais, para seu próprio benefício, não pode se omitir do dever de lhes proporcionar certas condições de bem-estar. O Médico Veterinário, sendo um dos profissionais mais diretamente envolvidos, necessita de formação que o alerte para esta temática que é bastante complexa (PRADA, 1998, p. 87-89). A superpopulação de cães e gatos é um problema que afeta a maioria dos países, em maior ou menor grau. Em busca de uma solução rápida para a prevenção de doenças, as autoridades da saúde frequentemente recorrem ao sacrifício em massa. Milhares de animais são mortos, nem sempre de forma "humanitária", por falta de informações ou por falta de incentivo e subsídios à opção da ováriosalpingohisterectomia e orquiectomia dos animais por parte dos proprietários (ARCA BRASIL, 2001). Segundo CIAMPI (2000), o homem escolheu conviver com os animais nos centros urbanos, portanto é responsável por eles. Se o animal só conta com seu instinto, ele vai reproduzir-se incontrolavelmente. Cabe ao homem zelar por este importante aspecto que é a procriação indesejada. Assim, entende-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 1981)..

(12) 12. A posse responsável é definida, de acordo com a WSPA, como a condição na qual se compromete o tutor de um animal doméstico a assumir diversos deveres em relação às necessidades físicas, psicológicas e ambientais de seu animal (TANNEMBAUM, 1995, p. 425). Também inclui prevenção de riscos, de qualquer tipo de agressão, de transmissão de doenças ou de danos a outras pessoas de seu convívio, comunidade ou meio ambiente, segundo o que preconiza a legislação vigente (BRASIL, 1998). Alguns cuidados fundamentais devem ser adotados, como o registro geral do animal (RGA), o uso de guia e de coleira para conduzi-lo à rua, o recolhimento das fezes, a nutrição balanceada, o abrigo apropriado, o cronograma profilático de imunizações atualizado, a higiene corporal, o lazer, e o controle reprodutivo e a assistência. Médico. Veterinária.. Esse. conjunto. de. itens. transforma. a. responsabilidade em cidadania e respeito aos animais e à sociedade (BELOTO, 2004, p. 20)..

(13) 13. 2 OBJETIVOS. 2.1 OBJETIVO GERAL O presente trabalho tem como objetivo geral a conscientização e sensibilização da população através da Educação Ambiental sobre a posse responsável de cães e gatos no município de Santa Maria. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer a realidade sobre os animais que vivem no campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Descobrir qual o grau de entendimento que a população possui sobre posse responsável e zoonoses por meio de palestras educativas; Indicar quais ações podem ser realizadas por um grupo de pessoas organizadas; Elaborar folders educativos contendo noções de Educação Ambiental e também sobre a Posse responsável de animais.. 3 REVISÃO DE LITERATURA. A fundamentação teórica adotada tem por objetivo estudar os temas: 1) Educação Ambiental; 2) Posse Responsável de Cães e Gatos;. 3.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA; BRASIL, 1981), a Educação Ambiental, segundo o inciso X do artigo 2º da lei da PNMA, deve-se.

(14) 14. estender a todos os graus de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando a capacitação e participação ativa na defesa do meio ambiente. Inquestionavelmente, a sociedade brasileira tem a necessidade de uma educação ambiental inserida na educação escolar. No entanto, esta não deve ser apenas informativa, mas deve contextualizar com dia a dia cultural dos educandos para quebrar paradigmas através de discussão de ideias, obtendo reflexões críticas no contexto transdisciplinar que é a Educação Ambiental (RODRIGUES, 2008, p.171-185). O conhecimento das condições ambientais, locais ou regionais e das atividades socioeconômicas é de extrema importância para a escolha das medidas adequadas de prevenção e eliminação dos riscos gerados pelos agravos desencadeados pela interferência do homem no meio ambiente (MACIEL et al., 1998, p. 443-458). Assim, o trabalho interdisciplinar e da intersetorialização do Médico Veterinário abrem oportunidades para sua presença na Vigilância Ambiental. Dentro deste contexto, o Médico Veterinário tem somado seus conhecimentos aos de outros profissionais e desempenhando um papel de grande importância no que se refere ao controle da saúde em situações relacionadas ao meio ambiente (CIFUENTES, 1992, p. 191-203). Aos interessados em posse responsável de animais de estimação compete assumir o compromisso ético com sua comunidade de desenvolver e manter hábitos e posturas de promoção e preservação da saúde, do meio ambiente e do bem-estar Animal, além do dever da legislação vigente, pois na detenção da posse de um animal advêm obrigações e responsabilizações de manutenção apropriada (LAGES, 2009, p. 12). O trabalho no terreno da Educação deve partir da premissa de que a finalidade de qualquer ação educativa deve ser a produção de novos conhecimentos que venham a contribuir para o aumento da consciência de seus problemas bem como desenvolver a capacidade de iniciativas transformadoras dos grupos com que se trabalha. A base do trabalho educativo na área de Saúde Pública é a comunidade (CONVERSANTE, 1998, p. 67-68). Para MARKARIAN (1998) programas educacionais devem ser desenvolvidos para adultos, porque adultos são responsáveis pelos cães e gatos. “Ao mesmo tempo nós temos que atingir a juventude. Ensinando precocemente as crianças.

(15) 15. como guardiões de animais cuidadosos e responsáveis, espera-se que eles cresçam para ser adultos sensíveis e responsáveis”. O guia para controle de animais de rua (WSPA, 1990, p. 123) nos diz que para um controle efetivo da superpopulação de animais, necessita-se de um completo programa preventivo que inclua a educação de atuais e futuros donos de animais; registro e identificação; controle reprodutivo; controle de animais de rua por zonas; licença e controle de criadores; licença e controle de estabelecimentos vendedores e aplicação da lei, que deve ser efetiva e ao mesmo tempo humanitária. Os trabalhos educativos com posse responsável dos animais de estimação envolvem conceitos que despertam o cidadão, através da sensibilização e técnicas vivenciais, para as responsabilidades com o seu “amigo/animal” e os impactos para a saúde coletiva que o descuido com os mesmos pode causar (POCOL, 1998, p. 7980). Atualmente, a demanda por trabalhos que contemplem à conscientização e educação da população sobre posse responsável de animais de estimação é crescente (NUNES, 2008, p. 34). Entretanto, a identificação do grau de conhecimento, das atitudes e práticas da população antes da implementação de qualquer trabalho educativo sobre posse responsável e doenças infecto-contagiosas é fundamental para que as ações possam ser direcionadas para as reais necessidades do público-alvo e é imprescindível que seja intensificada a capacitação dos profissionais da saúde. A Educação é a maneira mais eficiente de informar, mudar hábitos e transformar as pessoas em difusoras de conhecimento e em vigilantes ativos (LAGES, 2009, p.16).. 3.2 POSSE RESPONSÁVEL DE CÃES E GATOS Ao domesticar o cão e o gato, há milhares de anos, o homem tornou-se responsável pelo bem-estar desses animais. Conviver com um animal de estimação é um privilégio e pode mudar nossa vida para muito melhor. No entanto, alguns cuidados devem ser observados para que essa relação seja realmente harmoniosa e feliz (NOGUEIRA, 2009, p. 34). Por outro lado, a superpopulação desses animais é um problema vivido pela maioria dos centros urbanos em todo o mundo: em muitos casos, o triste destino.

(16) 16. desses animais é o abandono e muito sofrimento. Mudar esse quadro é um dos grandes desafios que se apresentam no século XXI (NOGUEIRA, 2009, p. 35). Um dos principais problemas oriundos da superpopulação de animais abandonados em centros urbanos decorre de estarem expostos a todo tipo de doenças, sendo vitimados por várias zoonoses, além de se constituir em sério problema de Saúde Pública. Esse problema ainda se agrava em virtude do acelerado índice de reprodução e capacidade de proliferação, o que torna, extremamente ineficazes a maioria das medidas amparadas no método de captura e extermínio (SANTANA et al., 2006, p. 75 ). O desequilíbrio na população animal levou a excessos populacionais, que juntamente com a falta de saneamento e o crescimento desordenado das cidades, propiciaram a disseminação de zoonoses (MAGNABOSCO, 2006, p. 13). De acordo com seus hábitos de vida, o cão e o gato podem ser classificados (MANUAL TÉCNICO PASTEUR, 1999, p. 3) como: - domiciliados: são animais totalmente dependentes do proprietário. Saem do domicílio acompanhados e contidos através do uso de coleira e de guia, recebem vacinas e são submetidos a controles clínicos periódicos. Podem ser considerados de baixo risco para a transmissão do vírus da raiva. - semi-domiciliados: são animais totalmente dependentes do proprietário, mas permanecem fora do domicílio, desacompanhados, por períodos indeterminados. Recebem vacinas e algum tipo de cuidado. - comunitários ou de vizinhança: são semi-dependentes por não terem um proprietário, mas diversas pessoas cuidam para que tenham alimentação. São mantidos soltos nas ruas. Podem receber vacinas por ocasião de campanhas públicas, na dependência da disposição de alguém que por eles se interesse. - errantes ou não-domiciliados: são animais independentes, vivem soltos nas ruas. Não recebem qualquer tipo de atenção. Obtêm alimento de restos descartados e abrigo em locais públicos, edifícios abandonados e outros pontos, competindo para a sua sobrevivência com animais de outras espécies. Os animais semi-domiciliados, comunitários e errantes são importantes na transmissão da raiva e de outras zoonoses. Nos dois primeiros tipos, essa característica se ressalta pelo convívio mais estreito com o ser humano..

(17) 17. Diante disso a posse responsável dos animais – um conjunto de normas na qual ajuda o animal a viver bem (OLIVEIRA, 2004, p. 36)– é o meio para que haja controle de doenças e procriação desses animais. A posse responsável implica em manter o animal dentro do espaço doméstico, a fim de evitar transtornos relacionados com animais errantes. A posse responsável implica em suprir uma série de condições, tais como fornecer boas condições ambientais: espaço adequado, higiene, vacinar regularmente o animal (contra raiva e outras doenças), proporcionar ao animal atividades físicas e momentos de interação com as pessoas, lembrando-se que o animal só deve passear em vias públicas devidamente contido, utilizando coleira e guia; responsabilizar-se pela limpeza dos dejetos do seu animal, evitar a procriação indesejada, isolando o animal nas fases de estro ou utilizando métodos anticonceptivos. A procriação deve ser planejada, de forma a garantir um futuro saudável às crias, no mínimo com os mesmos cuidados dispensados aos genitores e frequentar regularmente o Médico Veterinário (CCZ-CAMPINAS, 2007, p. 25). Segundo o Guia para manejo da população canina, da Organização Mundial da Saúde (OMS & WSPA, 1990) a ideia de posse responsável é bastante variável, como são as opiniões sobre os níveis de tolerância. Em países desenvolvidos, a lei confere direito ao indivíduo de ter animais, mas também lhe impõe obrigações e cuidados. O cuidado não inclui apenas albergue, água, alimento e bem-estar. A pessoa, de posse de um animal, tem que garantir que seu cão ou o gato não dane a propriedade privada, nem pública. Nesses países não é permitido que o cão ou gato defeque em propriedade pública ou privada, produza condições insalubres, perigosas ou ofensivas, cause distúrbios por ladrar ou miar em excesso, persiga veículos, nem moleste, ataque ou interfira com pessoas ou outros animais domésticos. A posse responsável de animais de companhia se configura como uma das práticas para promoção do bem-estar animal, sendo de fundamental importância e diretamente relacionada ao papel do Médico Veterinário na sociedade, que fornece subsídios para conscientização quanto às necessidades básicas para uma relação saudável tanto para os animais, quanto para seus proprietários, independente do senso comum, muitas vezes equivocado (SILVANO et al., 2010, p. 80)..

(18) 18. 4 MATERIAIS E MÉTODOS O presente trabalho tem como objetivo conhecer a situação em que vivem os animais (cães e gatos) do campus da Universidade Federal de Santa Maria e quem são as pessoas que dispõe de seu tempo para cuidar dos mesmos. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está localizada no centro geográfico do estado do Rio Grande do Sul, distante, via BR287, 290 km da capital, Porto Alegre. O município de Santa Maria é o polo de uma importante região agropecuária que ocupa a parte centro do Estado. A UFSM tem sua sede na Cidade Universitária Professor José Mariano da Rocha Filho. O campus está localizado no bairro Camobi, conforme Fotografia 1, onde se realiza a maior parte das atividades acadêmicas e administrativas. Existem, no centro da cidade, outras unidades acadêmicas e de atendimento à comunidade (WIKIPÉDIA, 2015). Fotografia 1 - Visão geral da entrada do campus da Universidade Federal de Santa Maria-RS.. Fonte: PAIM, F. C. 2015.

(19) 19. São ofertados 89 cursos de graduação em Santa Maria, oito em Frederico Westphalen, sete em Palmeira das Missões, seis em Silveira Martins, cinco em Cachoeira do Sul, além de 12 cursos de graduação na modalidade de Ensino a Distância (EAD). A extensão do campus universitário é de 1.863,57 hectares, com edificações que perfazem 239.578 metros quadrados, mais 42.036 m 2 fora da sede, totalizando 281.614 m2 de área construída (WIKIPÉDIA, 2015). A instituição possui 25 auditórios com a capacidade total para acomodar 4.177 pessoas. Nas dependências da UFSM, há duas agências bancárias; uma do Banco do Brasil e uma da Caixa Econômica Federal e um posto da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), doze lancherias e dois Restaurantes Universitários, Biblioteca Central, com 92.535 volumes (livros e teses), Bibliotecas Setoriais, com 63.783 volumes (livros e teses), Hospital-Escola, com 335 leitos, Hospital Veterinário, Farmácia, Museus e Planetário (WIKIPÉDIA, 2015). A UFSM oferece, ainda, área residencial, mediante cadastro sócio-econômico realizado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, com a capacidade para alojar até 1.805 estudantes, embora tal disponibilidade dependa de alguns fatores. Além da moradia, os alunos cadastrados podem pleitear auxílio transporte, alimentação, ensino de língua estrangeira, bolsa de assistência e monitoria remunerada (WIKIPÉDIA, 2015). A UFSM possui atualmente 19.675 estudantes no campus do bairro Camobi. Estes são distribuídos em 274 cursos presenciais divididos em quatro níveis: graduação, pós-graduação, médio e pós-médio (UFSM, 2015).. 4.1 POSSE RESPONSÁVEL DE ANIMAIS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) atualmente vive uma situação onde atua como abrigo de aproximadamente 80 animais (cães e gatos) que foram abandonados no campus e por sensibilização de um pequeno grupo de pessoas, a situação dos mesmos tem melhorado. Um dos locais de abrigo é a União Universitária (Fotografias 2 e 3). O grupo denominado Amigos dos Animais da UFSM promove ações educativas, assistência veterinária e adoção dos animais assistidos. O grupo ainda luta por maior adesão de toda a comunidade acadêmica da UFSM,.

(20) 20. uma vez que quanto mais pessoas engajadas na causa contra abandono e maus tratos aos animais, menos ocorrerão estes casos no campus. No primeiro semestre de 2013, três filhas de servidores da UFSM, sensibilizadas com a situação de alguns animais habitantes do campus, perceberam a necessidade de centralizar o máximo de pessoas dispostas a ajudar e colaborar com a causa dos animais abandonados. Assim, por meio de uma rede social, foi criado um grupo de pessoas comuns, chamado "Amigos dos Animais da UFSM", com o objetivo principal de ajudar os animais comunitários do campus.. Fotografia 2 - União Universitária com a entrada do Restaurante Universitário: um dos locais de vivência dos animais.. Fonte: PAIM, F. C. 2015.

(21) 21. Fotografia 3 - Animais descansam na entrada da União Universitária em horário de pouco movimento estudantil.. Fonte: PAIM, F. C. 2015. Atualmente, são integrantes do grupo Amigos dos Animais 1.710 membros. Alguns são mais ativos outros nem tanto, o que é esperado em qualquer grupo comunitário. Todo o trabalho realizado (Fotografias 4 e 5) é feito de forma voluntária pelos membros do grupo, que recebem algumas doações, mas cada membro utiliza de renda própria para realizar algumas ações..

(22) 22. Fotografia 4 - Integrantes do Grupo organizam-se para fornecer alimento aos animais na entrada do Restaurante Universitário.. Fonte: PAIM, F. C. 2015 Fotografia 5 - Vários potes com água são disponibilizados aos animais em diversos locais do Campus.. Fonte: PAIM, F. C. 2015.

(23) 23. Um levantamento feito recentemente pelo grupo constatou que vivem aproximadamente 80 animais no campus da UFSM. A maioria desses animais foram abandonados e fazem da UFSM um local de vivência. Estes animais estão distribuídos em vários locais da instituição, como: Casa do Estudante Universitário II (CEU II) (Fotografia 6), Restaurante Universitário II(RU II) (Fotografia 7), Hospital Veterinário Universitário (HVU) (Fotografia 8), Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Tambo (área próxima ao HVU), Centros de Estudos Básicos, Centro de Tecnologia (CT), Centro de Ciências da Saúde (CCS), Centro de Ciências Rurais (CCR), Colégio Politécnico (Fotografia 9) e no posto de combustíveis próximo da entrada da UFSM.. Fotografia 6 - Animais residentes das garagens da CEU II.. Fonte: PAIM, F. C. 2015.

(24) 24. Fotografia 7 - Cão comunitário em frente ao Restaurante Universitário e próximo à Casa do Estudante Universitário.. Fonte: PAIM, F. C. 2015 Fotografia 8 - Cão descansando em área no Hospital Veterinário.. Fonte: PAIM, F. C. 2015.

(25) 25. Fotografia 9 - Gato residente das imediações do Colégio Politécnico.. Fonte: PAIM, F. C. 2015. O grupo Amigos dos Animais definiu os animais como comunitários, uma vez que são cuidados por alguém e são saudáveis. Apesar de a grande maioria dos animais sentir-se seguros no campus (Fotografia 10), o grupo tem a consciência dos riscos que os animais sofrem ao estarem distribuídos no campus, tanto os ocasionados por seres humanos, como os ocasionados por condições ambientais e sanitárias; além de causar transtornos a alguns indivíduos que não apreciam a convivência próxima a eles. Assim, o grupo realiza ações de conscientização buscando uma cultura do não abandono e da posse responsável dos animais..

(26) 26. Fotografia 10 - Animais próximos aos moradores da CEU II.. Fonte: PAIM, F. C. 2015. Entre as ações realizadas pelo grupo, destacam-se: campanhas de arrecadação de valores para despesas com tratamento Veterinário; campanhas de apadrinhamento, onde uma pessoa comum pode escolher o animal que quer ajudar e paga a sua ováriosalpingohisterectomia ou orquiectomia e vacinas necessárias. No inverno, o grupo realiza uma ação denominada "Seja um desrengueador oficial de cuscos", onde são arrecadados colchões, cobertores, roupas, e jornais para aquecer os animais. Também já foram realizadas algumas edições do Brechó Beneficente (Figura 1), na entrada do Restaurante Universitário (Fotografia 11), aproveitando a movimentação dos estudantes em horário de almoço. O grupo também espalhou caixinhas de doação pelo Campus, sob a responsabilidade de algum voluntário ou amigo colaborador do grupo..

(27) 27. Figura 1 - Panfleto de divulgação do Grupo para uma ação solidária em prol dos animais.. Fonte: Grupo Amigos dos Animais UFSM. Fotografia 11 - Brechó realizado pelo Grupo na entrada do RU II com adesão da comunidade acadêmica.. Fonte: Grupo Amigos dos Animais UFSM.

(28) 28. A. partir. dessas. ações,. o. ováriosalpingohisterectomias/orquiectomias. grupo e. já. conseguiu. posterior. viabilizar. encaminhamento. 50 para. adoção dos animais (Figura 2). Nesse ciclo, existem outras pessoas engajadas com a causa animal, os chamados protetores independentes. Estes ajudam por conta própria ou por amigos e apoiadores; assim, os problemas não são centralizados em apenas algumas pessoas. Com isso, o grupo Amigos dos Animais acaba por ser uma das tantas iniciativas que existem hoje na cidade de Santa Maria para ajudar os animais de rua. Figura 2 - Animal contemplado pelas ações do Grupo que aguarda adoção.. Fonte: Grupo Amigos dos Animais UFSM.

(29) 29. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Com as informações obtidas na entrevista concedida por uma das idealizadoras do Grupo Amigos dos Animais UFSM, ministrou-se 10 palestras educativas direcionadas à comunidade escolar de primeiro grau: uma na Escola de Educação Infantil Doritos (Fotografia 12), duas na Escola Estadual de Educação Básica Augusto Ruschi (Fotografia 13), uma na Escola Municipal de Ensino Fundamental Pão dos Pobres e seis na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Gonçalves do Amaral (Fotografia 14), todas localizadas no município de Santa Maria, contemplando 271 alunos, além de professores e funcionários.. Fotografia 12 - Oficina com alunos na Escola Doritos.. Fonte: PAIM, F. C. 2015.

(30) 30. Fotografia 13 - Palestra com alunos da Escola Augusto Ruschi.. Fonte: PAIM F. C. 2015. Fotografia 14 - Alunos da Escola Antônio Gonçalves do Amaral.. Fonte: PAIM F. C. 2015.

(31) 31. Durante as oficinas, foram trabalhados temas como: Educação Ambiental, cuidados com os animais domésticos, maus-tratos aos animais, conhecimento e prevenção de zoonoses. Formou-se um grupo de discussão, na forma de rodas de conversa e com apoio de material didático (Fotografia 15) e com muito diálogo, os alunos foram desafiados sobre a temática e demonstraram um grande interesse sobre o assunto, realizando vários questionamentos pertinentes à temática.. Fotografia 15 - Alunos utilizam material didático sobre Educação Ambiental.. Fonte: PAIM, F. C. 2015. Nas oficinas, foi possível conscientizar os alunos da importância do Médico Veterinário e também quais ações podem ser realizadas para a promoção da posse responsável e prevenção do abandono dos animais, que podem ser realizadas por pessoas comuns, com base na união, trabalho e dedicação de todos. Assim, a Educação Ambiental deve ser executada de forma a atingir todos os segmentos da sociedade, não havendo lugar para exceções e distinções, pois seu objetivo principal é a busca pela sustentabilidade do meio ambiente, tendo como beneficiário o próprio homem por meio da mudança de hábitos e a construção de novos valores (ROCHA, 2009, p. 207)..

(32) 32. Entendida a educação ambiental como o processo de aprendizagem sobre a forma pela qual deve ser gerenciada a melhorada as relações entre o ser humano e o ambiente, trabalhando-se os paradigmas de integração e sustentabilidade; verificamos na Educação Ambiental de proteção dos animais um modo de gerenciar e melhorar as relações entre o homem e o animal, ao realçar os conceitos de bem estar e dignidade animal, amparados sob o valor do respeito a toda forma de vida (SANTANA, 2006, p. 100). A educação é fundamental na construção de nosso caráter e de nossa visão de mundo. Ela tem a capacidade de construir identidades culturais e perpetuá-las, mas também tem o poder em potencial de reformular os valores sociais (REIS, 2009, p. 369)..

(33) 33. 6 CONCLUSÃO. Conclui-se que as ações desenvolvidas pelo Grupo Amigos dos Animais tem oferecido condições mínimas para o bem-estar dos animais que habitam o campus da UFSM. O uso de palestras educativas em Escolas de primeiro grau foi uma forma de difundir o conhecimento sobre Meio Ambiente, da posse responsável, do controle populacional e zoonoses mediadas por um Médico Veterinário/Educador Ambiental. As ações executadas pelo Grupo Amigos dos Animais podem ser aplicadas nas diferentes comunidades da sociedade e poderão ser obtidos resultados satisfatórios para a promoção do bem-estar de cães e gatos.. ..

(34) 34. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARCA BRASIL. Controle da natalidade animal, 2001. Disponível em: <http://www.arcabrasil.org.br/controle-de-natalidade.php>. Acesso em: 23 nov. 2015. BELOTO, A. J. Manual do educador: criando um amigo. Centro de Controle de Zoonoses. São Paulo, p. 20, 2004. BRASIL. Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 set. 1981. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=313>. Acesso em: 21 maio 2015. BRASIL. Lei Federal n. 9.608, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 fev. 1998. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm> Acesso em: 23 nov. 2015. CCZ-CAMPINAS. Centro de Controle de Zoonoses – Secretaria Municipal de Saúde de Campinas-SP. Posse Responsável. Disponível em: <http://www.campinas.sp.gov.br/saúde/unidades/zoonoses/zoonoses_posse_resp.ht m.>. Acesso em: 24 nov. 2015. CIAMPI, M. WSPA Brasil. Revista Animals International, São Paulo, 2000. CIFUENTES, E. E. Protección de médio ambiente y atividades de salud pública veterinária. Revue Scientific Technique, [S.l.], 1992. CONVERSANTE, T. D. Educação: como trabalhar com a comunidade, II Congresso Brasileiro do Bem-estar Animal. Anais, São Paulo, 1998. LAGES, S. L. S. Avaliação da população de cães e gatos com proprietário, e do nível de conhecimento sobre a raiva e posse responsável em duas áreas contrastantes da cidade de Jaboticabal, São Paulo. 2009. 86f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, 2009. MACIEL, R. et al. Global climate change EmergingInfectionsDiseases. 4. Ed. [S.l.], 1998.. and. infectious. diseases.. MAGNABOSCO, C. População domiciliada de cães e gatos no município de São Paulo: perfil obtido através de um inquérito multicêntrico. 2006. 110f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. MARKARIAN, M. Trabalhos comunitários com o controle animal, II Congresso Brasileiro do Bem-estar Animal, I Congresso Latino-americano do Bem-estar Animal. Anais, São Paulo, 1998..

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(36) 36. SILVANO, D. et al. Divulgação dos princípios da guarda responsável: uma vertente possível no trabalho de pesquisa a campo. Revista Eletrônica Novo Enfoque, v. 9, n. 9, p.64-86, 2010. Disponível em: <http://www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/edicao/artigos/9>. Acesso em: 24 nov. 2015. TANNEMBAUM, J. Veterinary ethics-animal welfare, cliente competition and collegiality.Missouri, Mosby-Year Book, 1995.. relations,. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. UFSM em números. Santa Maria, 2015. Disponível em: <https://portal.ufsm.br/indicadores/index;jsessionid=30eee4be802f95e3258d919c212 2> Acesso em: 16 nov. 2015. WIKIPÉDIA. A enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Federal_de_Santa_Maria> Acesso em: 26 ago 2015. WORLD SOCIETY FOR THE PROTECTION OF ANIMALS (WSPA).Guias para el manejo de lapoblacion canina. Ginebra, UK., 1990. WORLD SOCIETY FOR THE PROTECTION OF ANIMALS (WSPA).Guia para elcontrol de perros callejeros. London, UK., 1994..

(37) 37. ANEXOS.

(38) 38. Anexo A – Folder sobre o Meio Ambiente. VAMOS FALAR SOBRE MEIO AMBIENTE?. Fernanda Conegatto Paim - Médica veterinária-CRMV-RS 13357. Aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental – UFSM.

(39) 39. Anexo B – Folder sobre Posse responsável de animais Fernanda Conegatto Paim - Médica veterinária-CRMV-RS 13357. Aluna do curso de Especialização em Educação Ambiental - UFSM.

(40) 40. Anexo C – Folder sobre Posse responsável de animais. Curso de Especialização em Educação Ambiental –UFSM Fernanda Conegatto Paim – Médica Veterinária CRMV-RS 13357. 1 – Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos.. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados; 2 – Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso; 3 – Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida: tamanho, peculiaridades, espaço físico; 4 – Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo; 5 – Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o regularmente. 6 – Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele. 7 – Eduque o animal: se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características; 8 – Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado; 9 – Identifique o animal com plaquinha de identificação e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informado-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente, como o microchip; 10 – Evite as crias indesejadas de cães e gatos: castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle de natalidade e não tem contra-indicações..

(41)

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