• Nenhum resultado encontrado

Dificuldades na regulação das emoções nas perturbações do comportamento alimentar: implicações para a prevenção em contexto escolar

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Dificuldades na regulação das emoções nas perturbações do comportamento alimentar: implicações para a prevenção em contexto escolar"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)ŝĮĐƵůĚĂĚĞƐŶĂƌĞŐƵůĂĕĆŽĚĂƐĞŵŽĕƁĞƐŶĂƐ WĞƌƚƵƌďĂĕƁĞƐĚŽŽŵƉŽƌƚĂŵĞŶƚŽůŝŵĞŶͲ ƚĂƌ͗/ŵƉůŝĐĂĕƁĞƐƉĂƌĂĂƉƌĞǀĞŶĕĆŽĞŵ ĐŽŶƚĞdžƚŽĞƐĐŽůĂƌ  

(2)    

(3)    

(4)     

(5)    

(6)    . !  "# 1 Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal   

(7)      

(8)   Portugal.  $storres@fpce.up.pt. ZĞƐƵŵŽ %& '( Vários autores têm defendido a ligação entre as Perturbações  

(9)  

(10)      

(11)  lação dos afectos, sustentando o estudo da relação existente

(12)             

(13)     

(14)    conhecimento desta relação realizaram-se dois estudos que      

(15)     

(16)   

(17) !      "  

(18)   

(19)    "   #      

(20)   

(21)   $ 

(22)   

(23)       )  %      "    

(24) 

(25) &

(26)  '(

(27) 

(28)   

(29)  )   *+./+01*23.  

(30)  '("   # )   *+./(0 1 * 456 %    

(31)  7      /3  

(32) 

(33)   

(34)  )   */+61*62    +2  

(35)   $ 

(36)   )    */661*5(   

(37) 

(38)  8   

(39)  

(40) 9     :       ;       8

(41) 7/(

(42)  Resultados %     7  <  

(43) )   

(44)  

(45)           

(46)   

(47)   = 

(48) #    

(49)      =  

(50)     <  

(51) )  apresentavam um padrão emocional semelhante aos indivíduos com bulimia nervosa. Revista SPESE Nº3. *  +. Globalmente os resultados reforçam a necessidade dos programas de prevenção das PCA, que por excelência se desenvolvem em contexto escolar, privilegiarem a abordagem da área emocional nos seus conteúdos, favorecendo a capacita!:   

(52)  !:   :  !?  WĂůĂǀƌĂƐĐŚĂǀĞ͗

(53)   %  @ %    . ďƐƚƌĂĐƚ %& '(. B     99   9 =  9 

(54) D$ E

(55) ; 

(56) 17   ;1

(57)  9  F  

(58)  

(59)    

(60) 

(61)  9

(62)  9   

(63)  

(64)    

(65)   9   H  9    

(66) 9 between ED and alexithymia. With the aim of deeply under

(67) 

(68)  9   

(69) 9$ E

(70)  9    $  E   E     

(71)   &

(72)      

(73) H  9   

(74)     9H  

(75)   

(76)  E 9

(77)   

(78)  

(79)  

(80)  9  9H  

(81) 

(82)      9   thymia levels in both ED subtypes (anorexia nervosa e bulimia nervosa). Methods 8E    

(83) E  

(84)  

(85)  H&

(86)   '( 

(87) E 9

(88)   

(89)  

(90)   * +./+0B1*23.

(91) 

(92) 

(93) '(9  9H 

(94) 

(95)   *+./(0B1*456B H

(96)  

(97)  /3    

(98) E 9

(99)   

(100)  

(101)   */+6B1*62

(102) 

(103) +2    

(104) E 9$ 

(105)  

(106)   */66B1*5(  

(107)   9     

(108) 8

(109)    9H B  M/( items. 14.

(110) Results 

(111)  H 

(112) E 9

(113)   

(114)   

(115) 99  els of alexithymia when compared with control group. In study  9    

(116) H$ E

(117) $ 9;1$ H     9  

(118) E 9

(119)   

(120)  

(121)  

(122) E 9$ 

(123)   

(124)    

(125)  O 

(126)  Conclusions Overall, these results reinforced the need to work the emo

(127)      H 9  $ H 

(128) H

(129)    

(130)  

(131)  ;1  

(132) 

(133)         E 9

(134)  schools. Keywords:

(135)   %  @ %     9H. /ŶƚƌŽĚƵĕĆŽ A Anorexia Nervosa (AN) é uma perturbação do  

(136)  

(137)          

(138)   

(139)    

(140) S  considera que existem factores biológicos, psicológicos, familiares e socioculturais envolvidos no seu desenvolvimento, bem como vulnerabilidades indi        %:$

(141)  o reconhecimento de diferentes variáveis envolvidas na sua génese, têm emergido com consistência posições teóricas que conceptualizam a AN como uma perturbação ao nível da auto-regulação, com     

(142)   )      !:  afectos (1). Esta leitura teórica surgiu fortemente sustentada em descrições clínicas que relatavam <  

(143) )  

(144)       !?        

(145)   

(146)         

(147) 7     U7  

(148)   <U

(149)              

(150) te face a diálogos que envolviam a comunicação de 

(151) 

(152) /748

(153) $    

(154) !           

(155)  mentar perturbado tem sido interpretado como um mecanismo regulador de estados emocionais inten 

(156)   

(157)  

(158) !:  !? 

(159)        

(160) !:26 Reconhecendo a incapacidade para processar e re   !?  # 

(161)     U  

(162)     

(163)     !:

(164)  .  %      M  )  

(165) 7   que condiciona o modo como o indivíduo vivência      !?       

(166)        

(167)          Revista SPESE Nº3. 

(168)  

(169) 

(170)  

(171) 7 

(172)  !?     

(173)       

(174)  $.       

(175) 

(176)      

(177)  

(178) 9 ou fantasias), e (d) a tendência para o indivíduo se focar em detalhes concretos de acontecimentos ex 

(179) 7 

(180) 

(181)     M 5' ;  <  =     #    

(182)            U 

(183)           U

(184)      )   

(185)   % + Y     @D  8 H  D   @ $H .  pioneiro nesta área, detectando a presença de ale  55+Z     9  

(186) )    65Z

(187)  

(188) Y  $ 9  <

(189) 

(190)   

(191)     = & 9

(192)  @ E  

(193)  [

(194)   \  +( $         $   %  

(195)   6(Z0B9 ]E

(196) H 8  ++  

(197)   2(Z0 

(198)      1 9  \ =

(199)  1

(200) ^

(201)  _ H

(202) +/   U

(203)    222Z    U

(204)     $         registada por Råstam, Gillberg, Gillberg e Johansson (13) numa amostra comunitária de mulheres com %/3Z;     

(205)  <      

(206)  #    

(207)        

(208) 

(209) )  <     " 

(210)  1 

(211) 

(212) $  % 

(213) 7   { 

(214)  

(215) U

(216)  %   ;=    +4   U

(217)      

(218) 

(219) )     26Z

(220)  |

(221) 

(222)   

(223) 

(224) )7   $  6'/Z    !:    

(225) :

(226) 

(227)    

(228) !  

(229)   

(230)     $  

(231)  <      )        $#     

(232)   

(233)  pessoas com AN em geral (9, 10). De facto, tem-se registado com consistência a saliência das caracte   S 

(234) 

(235)  %<

(236)  comparados com grupos de pessoas saudáveis (5, 13-19). As principais inconsistências neste domínio centram-se, essencialmente, em dois pontos: 1) na.

(237) #   

(238) 

(239) ?      / na análise das diferenças entre indivíduos com AN e @ %  @%. 15.

(240) No que se refere ao primeiro ponto, a presença. 

(241)          

(242)   

(243) 

(244)  +                

(245) 

(246)     /      7      <

(247) 

(248)        

(249) tes com AN (14, 17), contudo, o mesmo não se tem      !:| 

(250) !   

(251)  

(252) 

(253)     3     "  

(254)     U   

(255)   

(256)    

(257)  %<

(258)     

(259) +6+5  „       

(260)   

(261)  7    <  :& :

(262)  %   S< @% 

(263)  

(264)  $    #  $ 9  <     )  pressiva na AN (11, 14, 15). No entanto, é de realçar <    

(265) ! 

(266) 

(267)   

(268)  

(269) )   bulímicas nem sempre têm assumido um nível de 

(270) †

(271)    S 2+6/( Em Portugal, e que seja do nosso conhecimento, não existe nenhum estudo que tenha analisado a  

(272) !      

(273)  %   

(274)  

(275)   

(276)     

(277)  

(278) U

(279)             deste constructo em sujeitos com AN e em sujeitos  # ;  

(280) 

(281)   S   ˆ

(282)  7    

(283)      de doentes portugueses com PCA, os níveis de ale    

(284)    

(285)   %  @% ;tudo II).. DĠƚŽĚŽƐ ' . Estudo I %          &  posto por doentes com AN (grupo AN) e outro com  

(286)  #   %     

(287) Y %

(288)    '( 

(289)   

(290) 

(291)    compreendidas entre os 13 e os 34 anos (média   *+./+01*23.1  2/ 

(292)  

(293) 9  

(294) ˆ  %_     

(295)  /'  

(296)     <    %  

(297)   :  ‰   Y Š

(298)     ‹     ‹ * D‰/

(299)   %  

(300)   Revista SPESE Nº3. +/4 +52) ‹*+2/5D‰/01*+4. Y  

(301)          

(302)  em seis hospitais gerais do Norte ao Sul do país e em duas clínicas privadas, e todos se encontravam em tratamento. Os critérios de inclusão para este gru   

(303) !  

(304) ˆ  % 

(305)   ) 

(306)  1 

(307) 

(308) B   ‹

(309)    ‹

(310)  1  7 4 9 

(311)  1B‹70 21) e um período mínimo de doença de seis meses. Y    

(312)   

(313)    '(  pantes do sexo feminino com idades entre os 13 e  34

(314)  )     * +./(0 1 * 456 ;    

(315)        ˆ7 #cas semelhantes ao grupo clínico no que concerne.            :  

(316)        

(317)      

(318)   seleccionada em escolas secundárias e universi   

(319)  

(320)   

(321) ˆ    ou prévio de PCA e com peso normal de acordo com.   !: [\  9Y

(322) = 

(323)   

(324) ‹

(325)  +'2 /4. 

(326) 

(327)  grupo de controlo. O IMC neste grupo variou entre +.( /4/) ‹*/+('D‰/01*+3. O teste t aplicado para comparar as médias de idades e dos anos de escolaridade nos dois grupos indicou < 

(328) :   

(329) !    

(330) 

(331)   

(332)    & +2'*(+60*.''  +2'*+5'0 *('   

(333)  Estudo II %    

(334)  7       

(335)   %  %       

(336)   @%  @%   )   

(337) clusão para o grupo AN foram considerados a idade +474(

(338)      

(339) 

(340)     

(341) ˆ   AN segundo os critérios propostos pelo DSM-IV (21). Tendo por base estes critérios, o grupo AN foi 

(342)  /3

(343)   

(344) 

(345)   

(346) ˆ   %      

(347)  

(348)  +4 4(

(349) ‹*/+61*62%@%   =   )   

(350) :   9

(351) &   +474(

(352)   

(353) 

(354)   

(355) ˆ  @% 

(356)  )  1B‹7 /+%  

(357) @%

(358)   +2

(359)   

(360) 

(361) @%  

(362)   +6   3.

(363)  ‹*/66 1* 5( Y  

(364)   $   

(365)  Serviço de Psiquiatria do Hospital de S. João (Porto).. 16.

(366) Material. Estudo II. Estudo I Foi aplicada no grupo AN a “Interview for the Dia

(367) ; 

(368) 1 7”1;170//$"  

(369)   

(370) ˆ  %    ) 

(371) 

(372) 1B‹7/+  : portuguesa da IDED-IV apresenta propriedades váli   

(373)    =  

(374) <

(375)      

(376) ˆ  %/3Y 

(377)   

(378)   < 

(379) #

(380)  

(381)  qual se despistou a existência de história actual ou anterior de problemas de comportamento alimentar, o IMC e o uso de medicação. Y 

(382)   $

(383) 9   a Toronto Alexithymia Scale (TAS-20; 24). A TAS-20 é um instrumento de auto-registo para a avaliação da.    /(

(384)  <  pantes são solicitados a registar o seu grau de con†

(385)     

(386)    

(387) 

(388)     –D   2

(389) <  

(390)   discordo totalmente e o concordo totalmente (25). ;  

(391)  

(392)         $ 9 

(393) 

(394) ado por parte dos seus autores, de forma a melhorar as propriedades psicométricas da escala, sendo que a versão mais actual da escala possui uma boa 

(395)  U

(396)   

(397) 

(398)       7  

(399)  intervalo de 3 semanas, validade convergente, dis

(400)

(401)  $       

(402) 

(403)  /6 A TAS-20 foi adaptada para português por Prazeres, Parker e Taylor (25) e os resultados do estudo apontaram para uma adequada consistência interna e    

(404)  :  7  3 6 manas de intervalo, possuindo uma estrutura factorial comparável (de acordo com a análise factorial 

(405)  ˆ   =   |      3       :

(406)     & +    

(407)   

(408) 

(409) 0 $ /         

(410) 

(411)    0   3    pensamento orientado para o exterior (24, 25). A pontuação de cada factor resulta do somatório dos itens que o compõem. Os pontos de corte propostos pelos autores indicam que scores totais iguais ou su   6+     

(412) !     Y indivíduos que obtenham resultados iguais ou infe   2+ : 

(413)   

(414) :7  S   <   

(415)   

(416)  2/ 6(

(417)   encontram-se na zona fronteira. Revista SPESE Nº3. Y  

(418) ˆ   %  @%   

(419)   estabelecido em conjunto com os psiquiatras que acompanhavam as doentes, mediante os critérios   

(420) ˆ 

(421) 

(422) 1B‹7/+Y pantes de ambos os grupos preencheram a versão portuguesa da TAS-20 (25). Procedimento Ambos os estudos foram revistos pela Universidade   $    !:) 

(423) 9  

(424)       !:

(425)     

(426) # Y 

(427) 

(428)  % @% dos estudos I e II assinaram, primeiramente, o for#   

(429) 

(430) 

(431)  

(432)        

(433) ˆ         

(434)   completaram individualmente a TAS-20 durante o tempo de espera para a consulta médica. No grupo  

(435) ; < 

(436) #

(437)    8 B7 /(     

(438) 

(439)       

(440) 

(441)  !: 

(442) 

(443) 8 

(444)    

(445)   <

(446)   $"     

(447)       Em ambos os estudos foram efectuadas análises           

(448) !  )     

(449)      

(450)    

(451)  dĂďĞůĂϭ͗WƌĞǀĂůġŶĐŝĂĚĂĂůĞdžŝƟŵŝĂŶŽƐŐƌƵƉŽƐE ĞĐŽŶƚƌŽůŽ;ƐƚƵĚŽ/Ϳ͘ %Y%8_Y–Y %Z%Z  S Zona Fronteira %:  S Total. 2(6/2Z +'//2Z +/+2(Z '(+((Z. +(+/2Z +'//2Z 2/62(Z '(+((Z. Nota. %*  

(452) 

(453)   

(454)  0

(455) * 

(456) . 17.

(457) dĂďĞůĂϮ͗ŝĨĞƌĞŶĕĂĚĞŵĠĚŝĂƐĞŶƚƌĞŽƐŐƌƵƉŽƐEĞĐŽŶƚƌŽůŽŶĂd^ͲϮϬ;ƚŽƚĂůĞĨĂĐƚŽƌĞƐͿ;ƐƚƵĚŽ/Ϳ͘ %%*'( M (DP) TAS-20 TAS-20 (F1) TAS-20 (F2) TAS-20 (F3). 6322++3( /2('6+6 17.59 (4.59) /('.4(4. Y%8_Y–Y%*'( M (DP) 4'63+/3( +55+26. 13.37 (4.59) +5562((. t 5'. 5'2 5.77 4.32. p* ͘ϬϬϭ ͘ϬϬϭ ͘ϬϬϭ ͘ϬϬϭ. , - /0    1 2  3 /4

(458) 506 7    '7 '  3 /4 506 7     (  '     3 /48509 '           1  3,0;   '     1  ( 3*   0;     <% (     ; 7=  > '    -. ZĞƐƵůƚĂĚŽƐ.   

(459)  %  $  3

(460)   „ um valor próximo do encontrado no Estudo I nesta mesma patologia.. Estudo I   U

(461)       

(462)   

(463)  os pontos de corte testados na amostra portuguesa. 

(464) #   <U

(465)  

(466) < 6/2Z 

(467)  % ++'Z 

(468)   

(469)     S  $  + dĂďĞůĂϯ͗WƌĞǀĂůġŶĐŝĂĚĂĂůĞdžŝƟŵŝĂŶŽƐŐƌƵƉŽƐE ĞE;ƐƚƵĚŽ//Ϳ͘ %@% %Z%Z  S Zona Fronteira %:  S Total. +262/Z 3+3+Z 2/+5Z /3+((Z. ++533Z 3/((Z +65Z +2+((Z. , -,0;  '     1  (  3",0;  '      ( -. Seguidamente foram realizados testes t para amostras independentes para analisar as diferenças   ) 

(470)     %  

(471)     

(472)  |    Y  %   

(473)   7 

(474)   

(475)               e factores) quando comparado com o grupo de controlo (ver tabela 2). Estudo II %    @%        U

(476)       533Z   62/Z

(477) 

(478) Revista SPESE Nº3. 

(479)  

(480)  <              seus factores apresentaram uma distribuição normal nas duas amostras, aplicou-se o teste t para analisar.  

(481) !  ) 

(482)   % @%

(483)  que concerne a estas variáveis. O valor do alpha foi ajustado para .10 para compensar o tamanho reduzido das amostras. Os resultados revelaram que as  

(484) ! 

(485) :    

(486) 

(487)    nem ao nível do score total nem ao nível dos três         

(488) 

(489)    $  4. ŝƐĐƵƐƐĆŽ Globalmente os resultados sugerem que a prevalên     

(490)      )    %   7  

(491)  <  

(492) )   

(493)  

(494)              

(495)  

(496)   = .

(497) #    

(498)     =  

(499)     <  

(500) )   $  apresentavam um padrão emocional semelhante. 

(501) U

(502)    

(503)  % @%  

(504)    

(505) 

(506) 

(507)   S   descrita em vários estudos, tal como previamente o referimos, e esta associação vem sustentar os modelos teóricos que consideram a patologia alimentar como uma perturbação na regulação dos afectos (1-3, 27-29). Este dado parece ser algo consistente

(508)       

(509)  !?  )  $                 

(510)  superiores aos do grupo de controlo. Tal seria pre18.

(511) dĂďĞůĂϰ͗ŝĨĞƌĞŶĕĂĚĞŵĠĚŝĂƐĞŶƚƌĞŽƐŐƌƵƉŽƐEĞEŶĂd^ͲϮϬ;ƚŽƚĂůĞĨĂĐƚŽƌĞƐͿ;ƐƚƵĚŽ//Ϳ͘. TAS-20 TAS-20 (F1) TAS-20 (F2) TAS-20 (F3). %%*/3 M (DP). @%%*+2 M (DP). 6/25++(/ /432626 17.00 (4.72) 21.22 (4.24). 66+3'3+ /6.32(6 +5653.( /+233'.. t. p. -1.07 -1.29 -.45 -.23. .292 .204 62/ '+'. , - /0    1 2  3 /4

(512) 506 7    '7 '  3 /4 506 7     (  '     3 /48509 '           1  3,0;   '     1  ( 3",0;  '      ( . visível para F1 e F2 tendo em conta os estudos já anteriormente realizados (14, 17), contudo, a dúvida principal centrava-se em F3. Neste ponto, o nosso    <  

(513)  %

(514)  . =   

(515)  

(516) 

(517)     

(518)   

(519) 

(520)   $dos por Eizaguirre et al. (14). O presente estudo sugere ainda que a intervenção

(521) #         

(522)

(523)    $  as patologias alimentares e não apenas para a AN. É de salientar, inclusivamente, que a prevalência da.   

(524) @% | % apesar da diferença entre os valores médios não ter    

(525) 

(526)          inconsistência entre estudos anteriores, esta ausência de diferenças entre ambas as PCA já foi igual

(527) 

(528) 

(529)   

(530)    $ 92+6/( Todavia, este resultado não exclui a hipótese dos 

(531)   @%  

(532)        

(533)   !:  !? < 

(534)   

(535)  % D 8 H @ $H3( 7 ferem que as estratégias de evitamento (e.g. ingestão alimentar compulsiva) e os comportamentos orientados para as emoções (e.g. dizer a si próprio que a situação não está a acontecer) são os mecanis 

(536)   <

(537) 

(538)    

(539)  possível que o recurso a estas estratégias não seja igual em ambas as PCA. Acresce salientar que o estudo II apresenta um cariz exploratório, tendo sido implementado com amostras clínicas reduzidas, o que 

(540)  $=  $   

(541)    9ˆ ses. No futuro seria desejável ampliar o número de  

(542)   $  

(543)  

(544)  para poder analisar separadamente diferentes grupos etários, considerando que o desenvolvimento 

(545)    

(546) š  !?    | Revista SPESE Nº3. idade. Adicionalmente sugere-se a inclusão de uma bateria complementar de instrumentos de avaliação no domínio da regulação emocional com vista a analisar mais aprofundadamente as possíveis dife

(547) ! 

(548)    %  @% Em conclusão, podemos referir que os resultados ob !   †

(549)   

(550) : 

(551)  na expressão das PCA. A leitura deste dado poderá ter implicações ao nível da prevenção, na medida <     $   < 

(552) 9 mento do processo de desenvolvimento da patologia alimentar (31). O actual conceito de “universal 

(553) 

(554) 

(555) ” 

(556)      

(557) !:     cisamente, que os programas desenvolvidos nesta área considerem os diferentes factores de risco envolvidos e sejam implementados em estruturas sociais existentes nos quais se incluam os grupos etários 

(558) # %  

(559)      7  um contexto de excelência para a implementação de programas de prevenção das PCA, pois representa o contexto natural de socialização dos adolescentes (faixa etária na qual se regista o pico de incidência desta perturbação) (32). A implementação de programas de prevenção no nosso país é ainda exígua, mas é nossa convicção que os actuais currículos permitem algum espaço para uma sensibilização dos estudantes para temas centrais neste domínio, tais como a pressão cul       =  

(560)   !:    ção com os outros e a forma como se lida com as !? %  „

(561)    !:  

(562)     9

(563)  !:   : de afectos poderá ser um contributo muito válido para a prevenção da patologia alimentar.. 19.

(564)  @ A  "  ;B7  !"

(565) #$%$    &'() *+%/:;*; (*  (:(* <;  =* 

(566)  >??A (:

(567) (* ( *(  *( ** / * 

(568) (:. ;" ?B>D+GAH?D J*H

(569) KK "&H ) *+L ;*   &; therapy in the treatment of anorexia nervosa. New York: Jason % * *>?GQ 4. Strober M. Disorders of the self in anorexia nervosa: An organismic developmental paradigm. In: Johnson C, editor. Psychodynamic treatment of anorexia nervosa and bulimia. New X #+&  

(570)  >??JQDHAJ Q (#H  L *: ' " Z[[D\ : ;( &  & H ; *: ;* ;; */:;*)*    ]]$  ![[D>+Q?HBJ B^ *%_ *;*`   *"])*    j:) * & ) _ *); ) * /*(<*

(571) (: " q* [[Q>+J?HQB Az;:<L&* 

(572) ]%/:;+%_ & : (:. ;)( ( {*+^  " ** *

(573) (:. ;)(" (*| * *+}_ : >?ABDJ[H 9. G :/:;( * (+< *(K) * ) ** ) * :_: ( ;*  *  & * z_* ]/<*

(574) (:??D>[+BHAD 9. Bourke MP, Taylor GJ, Parker JDA, Bagby RM. Alexithymia in _ ;*_:* /* +%;** )) *

(575) (:??>B+D[HJ [< (:*<]_ *$ *$  ]|%/:;*)*    {*]$  ??J>D+?H 11. Schmidt, U., Jiwany, A., & Treasure, J. (1993). A controlled   & /:; * )*     < ;:* 

(576) chiatry, 34, 54-48. $:/K*L$ *<*) !* 

(577) † (:(:‡   ‡; ) *    + |ˆ  (* * / . *‰Š ‡;*‹   ˆ: :‰ /:;z  (:]*&*[[>D?+JHD[ 13. Råstam M, Gillberg C, Gillberg IC, Johansson M. Alexithymia in anorexia nervosa: A controlled study using the 20-item To * %/:;(%(

(578) (:(* ??A>?Q+JGQHG D < (  "   ^ *K "

(579) *)  |    :*

(580)  ;;

(581)  %/:; *    * * )*    

(582) (:! [[[>?J+BJHB. Revista SPESE Nº3. 15. Eizaguirre AE, Cabezón AOS, Alda IO, Olariaga LJ, Juaniz M. %/:;*  ) * :_:*/*    ** )*    

(583)  {*  $&[[D>JB+JHJ B/ *"<* !;`%:) * : between alexithymia, depression, and Axis II psychopathology *)*   *)* {*]$  ??G>J+AAHGB A 

(584) #$%!" #"

(585) !) * :  _*/:;*  (:  ((:( )(  ( _:)*    

(586) (:. ;! ??B>D+QBHG G  **H* " * . K* " < :*H`}* 

(587) *]%*]** ]; ) *&*() ***  (** /* )* +%( *    ]<:  %  (

(588) (:[[D>J+GHJD ? _* " * $ (: "  * K#  (: 

(589) * * ) /:; *    * * )*  _: )*    +%: 

(590) (:. ;! ??B>D+ 65-70. [  _ #< ( ";;

(591) 

(592) *): K |<]; ) *H ( * ‘( *)*     {*]$  [[Q>JA+JH? %;(*

(593) (:(% () *$* )(*  ) )( ;* &;*    D:  :* *$<+%: > 1994. 22. Kutlesic V, Williamson D, Gleaves D, Barbin J, Murphy-Eb*K`:*_&  *   &)*    H{ +%() * $"H{  * )((

(594) (: %  ??G+[> 41-48. 23. Torres S, Guerra MP, Lencastre L, Williamson DA, RomaTorres A, Vieira F. Contribuição para o estudo da adaptação    ]*  $*• )(   

(595)  –   < ; ;* %;*j{ Z{$]$H{ \ (—‘(%* /z %" [[G>ZD˜Q\+JH? 24. Bagby RM, Parker JDA, Taylor GL. The Twenty-item Toronto %/:;(j{{; () ** ( H ) * &: &(  (

(596) (:. ;! ??D>JG+JHJ 25. Prazeres N, Parker J, Taylor G. Adaptação Portuguesa da Es( %/);   *  [{* Z%H[\!{$]

(597) [[[> 9: 9-21. 26. Yoshida E. Validade da versão em português da Toronto %/:; (H % ; ;  (—*(

(598) (  !™/ < [[A>[ZJ\+JG?H?B A. }%])*    +% &H (:  ( (){*+*$‘*#L   * . # &;* & ])*$   z_X #+:&  

(599)  >??A[QH 28. G : * L ;  !L * )*   *  ( & ; &H_* 

(600) (: ??>[+GBH[G 20.

(601) ?

(602) } *!z;   +%/:;* :* /( )*%;

(603) (: *[[D>BD+AAH?[ J[

(604) #$% !"%/:;+!) * : _:   &*  *  ( *   < ;

(605) (: ??G> 39: 91-8. JL*<:*) * &)*    {*+ _* `$ L* <     ])*     *    z_ X #+:&  

(606)  >??QG?H?J J

(607)  *    #* $ H".  !

(608) *) * & )*    +<:* *   )*) {*]$   [[>J+JJHJ?. Revista SPESE Nº3. 21.

(609)

Referências

Documentos relacionados

O valor de prova é superior a 5% para todas as questões do grupo de controlo, não se rejeita a hipótese nula, ou seja, não há diferenças estatisticamente

Esta dissertação tem como objectivo desenvolver um método que soluciona este tipo de problema, isto é, estender a classificação binária com a opção de

Ao longo deste artigo é usada a metodologia de Síntese Modal de Componentes (SMC) implementando o método de interface livre com flexibilidade residual, para a

In order to see if our panel results are robust to a possible outlier effect, we therefore recalculated the panel LM test statistic (with breaks) omitting these four countries.

Estas experiências, não deixando duvida alguma sobre o papel d'estes parasitas na propagação da doença entre os outros animaes levam-nos a admit- tir, corno o papel ignorado

A reabilitação urbanística à semelhança da reabilitação psicossocial deve ter como objectivos, a auto- determinação, a prevenção e combate ao estigma e

Bien entendu, le rôle capital des communautés religieuses et l'importance de la production de vin de messe n'est pas à négliger non plus historiquement, dans cette

Consideramos relevante, no processo de uma educação ao longo da vida, esta escuta de outros que, pela sua experiência, deixam a todos uma “herança” de conhecimentos,