Dificuldades na regulação das emoções nas perturbações do comportamento alimentar: implicações para a prevenção em contexto escolar
Texto
(2)
(3)
(4)
(5)
(6) . ! "# 1 Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal
(7)
(8) Portugal. $storres@fpce.up.pt. ZĞƐƵŵŽ %& '( Vários autores têm defendido a ligação entre as Perturbações
(9)
(10)
(11) lação dos afectos, sustentando o estudo da relação existente
(12)
(13)
(14) conhecimento desta relação realizaram-se dois estudos que
(15)
(16)
(17) ! "
(18)
(19) " #
(20)
(21) $
(22)
(23) ) % "
(24)
(25) &
(26) '(
(27)
(28)
(29) ) *+./+01*23.
(30) '(" # ) *+./(0 1 * 456 %
(31) 7 /3
(32)
(33)
(34) ) */+61*62 +2
(35) $
(36) ) */661*5(
(37)
(38) 8
(39)
(40) 9 : ; 8
(41) 7/(
(42) Resultados % 7 <
(43) )
(44)
(45)
(46)
(47) =
(48) #
(49) =
(50) <
(51) ) apresentavam um padrão emocional semelhante aos indivíduos com bulimia nervosa. Revista SPESE Nº3. * +. Globalmente os resultados reforçam a necessidade dos programas de prevenção das PCA, que por excelência se desenvolvem em contexto escolar, privilegiarem a abordagem da área emocional nos seus conteúdos, favorecendo a capacita!:
(52) !: : !? WĂůĂǀƌĂƐĐŚĂǀĞ͗
(53) % @ % . ďƐƚƌĂĐƚ %& '(. B 99 9 = 9
(54) D$ E
(55) ;
(56) 17 ;1
(57) 9 F
(58)
(59)
(60)
(61) 9
(62) 9
(63)
(64)
(65) 9 H 9
(66) 9 between ED and alexithymia. With the aim of deeply under
(67)
(68) 9
(69) 9$ E
(70) 9 $ E E
(71) &
(72)
(73) H 9
(74) 9H
(75)
(76) E 9
(77)
(78)
(79)
(80) 9 9H
(81)
(82) 9 thymia levels in both ED subtypes (anorexia nervosa e bulimia nervosa). Methods 8E
(83) E
(84)
(85) H&
(86) '(
(87) E 9
(88)
(89)
(90) * +./+0B1*23.
(91)
(92)
(93) '(9 9H
(94)
(95) *+./(0B1*456B H
(96)
(97) /3
(98) E 9
(99)
(100)
(101) */+6B1*62
(102)
(103) +2
(104) E 9$
(105)
(106) */66B1*5(
(107) 9
(108) 8
(109) 9H B M/( items. 14.
(110) Results
(111) H
(112) E 9
(113)
(114)
(115) 99 els of alexithymia when compared with control group. In study 9
(116) H$ E
(117) $ 9;1$ H 9
(118) E 9
(119)
(120)
(121)
(122) E 9$
(123)
(124)
(125) O
(126) Conclusions Overall, these results reinforced the need to work the emo
(127) H 9 $ H
(128) H
(129)
(130)
(131) ;1
(132)
(133) E 9
(134) schools. Keywords:
(135) % @ % 9H. /ŶƚƌŽĚƵĕĆŽ A Anorexia Nervosa (AN) é uma perturbação do
(136)
(137)
(138)
(139)
(140) S considera que existem factores biológicos, psicológicos, familiares e socioculturais envolvidos no seu desenvolvimento, bem como vulnerabilidades indi %:$
(141) o reconhecimento de diferentes variáveis envolvidas na sua génese, têm emergido com consistência posições teóricas que conceptualizam a AN como uma perturbação ao nível da auto-regulação, com
(142) ) !: afectos (1). Esta leitura teórica surgiu fortemente sustentada em descrições clínicas que relatavam <
(143) )
(144) !?
(145)
(146)
(147) 7 U7
(148) <U
(149)
(150) te face a diálogos que envolviam a comunicação de
(151)
(152) /748
(153) $
(154) !
(155) mentar perturbado tem sido interpretado como um mecanismo regulador de estados emocionais inten
(156)
(157)
(158) !: !?
(159)
(160) !:26 Reconhecendo a incapacidade para processar e re !? #
(161) U
(162)
(163) !:
(164) . % M )
(165) 7 que condiciona o modo como o indivíduo vivência !?
(166)
(167) Revista SPESE Nº3.
(168)
(169)
(170)
(171) 7
(172) !?
(173)
(174) $.
(175)
(176)
(177)
(178) 9 ou fantasias), e (d) a tendência para o indivíduo se focar em detalhes concretos de acontecimentos ex
(179) 7
(180)
(181) M 5' ; < = #
(182) U
(183) U
(184) )
(185) % + Y @D 8 H D @ $H . pioneiro nesta área, detectando a presença de ale 55+Z 9
(186) ) 65Z
(187)
(188) Y $ 9 <
(189)
(190)
(191) = & 9
(192) @ E
(193) [
(194) \ +( $ $ %
(195) 6(Z0B9 ]E
(196) H 8 ++
(197) 2(Z0
(198) 1 9 \ =
(199) 1
(200) ^
(201) _ H
(202) +/ U
(203) 222Z U
(204) $ registada por Råstam, Gillberg, Gillberg e Johansson (13) numa amostra comunitária de mulheres com %/3Z;
(205) <
(206) #
(207)
(208)
(209) ) < "
(210) 1
(211)
(212) $ %
(213) 7 {
(214)
(215) U
(216) % ;= +4 U
(217)
(218)
(219) ) 26Z
(220) |
(221)
(222)
(223)
(224) )7 $ 6'/Z !:
(225) :
(226)
(227)
(228) !
(229)
(230) $
(231) < ) $#
(232)
(233) pessoas com AN em geral (9, 10). De facto, tem-se registado com consistência a saliência das caracte S
(234)
(235) %<
(236) comparados com grupos de pessoas saudáveis (5, 13-19). As principais inconsistências neste domínio centram-se, essencialmente, em dois pontos: 1) na.
(237) #
(238)
(239) ? / na análise das diferenças entre indivíduos com AN e @ % @%. 15.
(240) No que se refere ao primeiro ponto, a presença.
(241)
(242)
(243)
(244) +
(245)
(246) / 7 <
(247)
(248)
(249) tes com AN (14, 17), contudo, o mesmo não se tem !:|
(250) !
(251)
(252)
(253) 3 "
(254) U
(255)
(256)
(257) %<
(258)
(259) +6+5
(260)
(261) 7 < :& :
(262) % S< @%
(263)
(264) $ # $ 9 < ) pressiva na AN (11, 14, 15). No entanto, é de realçar <
(265) !
(266)
(267)
(268)
(269) ) bulímicas nem sempre têm assumido um nível de
(270)
(271) S 2+6/( Em Portugal, e que seja do nosso conhecimento, não existe nenhum estudo que tenha analisado a
(272) !
(273) %
(274)
(275)
(276)
(277)
(278) U
(279) deste constructo em sujeitos com AN e em sujeitos # ;
(280)
(281) S
(282) 7
(283) de doentes portugueses com PCA, os níveis de ale
(284)
(285) % @% ;tudo II).. DĠƚŽĚŽƐ ' . Estudo I % & posto por doentes com AN (grupo AN) e outro com
(286) # %
(287) Y %
(288) '(
(289)
(290)
(291) compreendidas entre os 13 e os 34 anos (média *+./+01*23.1 2/
(292)
(293) 9
(294) %_
(295) /'
(296) < %
(297) : Y
(298) * D/
(299) %
(300) Revista SPESE Nº3. +/4 +52) *+2/5D/01*+4. Y
(301)
(302) em seis hospitais gerais do Norte ao Sul do país e em duas clínicas privadas, e todos se encontravam em tratamento. Os critérios de inclusão para este gru
(303) !
(304) %
(305) )
(306) 1
(307)
(308) B
(309)
(310) 1 7 4 9
(311) 1B70 21) e um período mínimo de doença de seis meses. Y
(312)
(313) '( pantes do sexo feminino com idades entre os 13 e 34
(314) ) * +./(0 1 * 456 ;
(315) 7 #cas semelhantes ao grupo clínico no que concerne. :
(316)
(317)
(318) seleccionada em escolas secundárias e universi
(319)
(320)
(321) ou prévio de PCA e com peso normal de acordo com. !: [\ 9Y
(322) =
(323)
(324)
(325) +'2 /4.
(326)
(327) grupo de controlo. O IMC neste grupo variou entre +.( /4/) */+('D/01*+3. O teste t aplicado para comparar as médias de idades e dos anos de escolaridade nos dois grupos indicou <
(328) :
(329) !
(330)
(331)
(332) & +2'*(+60*.'' +2'*+5'0 *('
(333) Estudo II %
(334) 7
(335) % %
(336) @% @% )
(337) clusão para o grupo AN foram considerados a idade +474(
(338)
(339)
(340)
(341) AN segundo os critérios propostos pelo DSM-IV (21). Tendo por base estes critérios, o grupo AN foi
(342) /3
(343)
(344)
(345)
(346) %
(347)
(348) +4 4(
(349) */+61*62%@% = )
(350) : 9
(351) & +474(
(352)
(353)
(354)
(355) @%
(356) ) 1B7 /+%
(357) @%
(358) +2
(359)
(360)
(361) @%
(362) +6 3.
(363) */66 1* 5( Y
(364) $
(365) Serviço de Psiquiatria do Hospital de S. João (Porto).. 16.
(366) Material. Estudo II. Estudo I Foi aplicada no grupo AN a “Interview for the Dia
(367) ;
(368) 1 71;170//$"
(369)
(370) % )
(371)
(372) 1B7/+ : portuguesa da IDED-IV apresenta propriedades váli
(373) =
(374) <
(375)
(376) %/3Y
(377)
(378) <
(379) #
(380)
(381) qual se despistou a existência de história actual ou anterior de problemas de comportamento alimentar, o IMC e o uso de medicação. Y
(382) $
(383) 9 a Toronto Alexithymia Scale (TAS-20; 24). A TAS-20 é um instrumento de auto-registo para a avaliação da. /(
(384) < pantes são solicitados a registar o seu grau de con
(385)
(386)
(387)
(388) D 2
(389) <
(390) discordo totalmente e o concordo totalmente (25). ;
(391)
(392) $ 9
(393)
(394) ado por parte dos seus autores, de forma a melhorar as propriedades psicométricas da escala, sendo que a versão mais actual da escala possui uma boa
(395) U
(396)
(397)
(398) 7
(399) intervalo de 3 semanas, validade convergente, dis
(400)
(401) $
(402)
(403) /6 A TAS-20 foi adaptada para português por Prazeres, Parker e Taylor (25) e os resultados do estudo apontaram para uma adequada consistência interna e
(404) : 7 3 6 manas de intervalo, possuindo uma estrutura factorial comparável (de acordo com a análise factorial
(405) = | 3 :
(406) & +
(407)
(408)
(409) 0 $ /
(410)
(411) 0 3 pensamento orientado para o exterior (24, 25). A pontuação de cada factor resulta do somatório dos itens que o compõem. Os pontos de corte propostos pelos autores indicam que scores totais iguais ou su 6+
(412) ! Y indivíduos que obtenham resultados iguais ou infe 2+ :
(413)
(414) :7 S <
(415)
(416) 2/ 6(
(417) encontram-se na zona fronteira. Revista SPESE Nº3. Y
(418) % @%
(419) estabelecido em conjunto com os psiquiatras que acompanhavam as doentes, mediante os critérios
(420)
(421)
(422) 1B7/+Y pantes de ambos os grupos preencheram a versão portuguesa da TAS-20 (25). Procedimento Ambos os estudos foram revistos pela Universidade $ !:)
(423) 9
(424) !:
(425)
(426) # Y
(427)
(428) % @% dos estudos I e II assinaram, primeiramente, o for#
(429)
(430)
(431)
(432)
(433)
(434) completaram individualmente a TAS-20 durante o tempo de espera para a consulta médica. No grupo
(435) ; <
(436) #
(437) 8 B7 /(
(438)
(439)
(440)
(441) !:
(442)
(443) 8
(444)
(445) <
(446) $"
(447) Em ambos os estudos foram efectuadas análises
(448) ! )
(449)
(450)
(451) dĂďĞůĂϭ͗WƌĞǀĂůġŶĐŝĂĚĂĂůĞdžŝƟŵŝĂŶŽƐŐƌƵƉŽƐE ĞĐŽŶƚƌŽůŽ;ƐƚƵĚŽ/Ϳ͘ %Y%8_YY %Z%Z S Zona Fronteira %: S Total. 2(6/2Z +'//2Z +/+2(Z '(+((Z. +(+/2Z +'//2Z 2/62(Z '(+((Z. Nota. %*
(452)
(453)
(454) 0
(455) *
(456) . 17.
(457) dĂďĞůĂϮ͗ŝĨĞƌĞŶĕĂĚĞŵĠĚŝĂƐĞŶƚƌĞŽƐŐƌƵƉŽƐEĞĐŽŶƚƌŽůŽŶĂd^ͲϮϬ;ƚŽƚĂůĞĨĂĐƚŽƌĞƐͿ;ƐƚƵĚŽ/Ϳ͘ %%*'( M (DP) TAS-20 TAS-20 (F1) TAS-20 (F2) TAS-20 (F3). 6322++3( /2('6+6 17.59 (4.59) /('.4(4. Y%8_YY%*'( M (DP) 4'63+/3( +55+26. 13.37 (4.59) +5562((. t 5'. 5'2 5.77 4.32. p* ͘ϬϬϭ ͘ϬϬϭ ͘ϬϬϭ ͘ϬϬϭ. , - /0 1 2 3 /4
(458) 506 7 '7 ' 3 /4 506 7 ( ' 3 /48509 ' 1 3,0; ' 1 ( 3* 0; <% ( ; 7= > ' -. ZĞƐƵůƚĂĚŽƐ.
(459) % $ 3
(460) um valor próximo do encontrado no Estudo I nesta mesma patologia.. Estudo I U
(461)
(462)
(463) os pontos de corte testados na amostra portuguesa.
(464) # <U
(465)
(466) < 6/2Z
(467) % ++'Z
(468)
(469) S $ + dĂďĞůĂϯ͗WƌĞǀĂůġŶĐŝĂĚĂĂůĞdžŝƟŵŝĂŶŽƐŐƌƵƉŽƐE ĞE;ƐƚƵĚŽ//Ϳ͘ %@% %Z%Z S Zona Fronteira %: S Total. +262/Z 3+3+Z 2/+5Z /3+((Z. ++533Z 3/((Z +65Z +2+((Z. , -,0; ' 1 ( 3",0; ' ( -. Seguidamente foram realizados testes t para amostras independentes para analisar as diferenças )
(470) %
(471)
(472) | Y %
(473) 7
(474)
(475) e factores) quando comparado com o grupo de controlo (ver tabela 2). Estudo II % @% U
(476) 533Z 62/Z
(477)
(478) Revista SPESE Nº3.
(479)
(480) < seus factores apresentaram uma distribuição normal nas duas amostras, aplicou-se o teste t para analisar.
(481) ! )
(482) % @%
(483) que concerne a estas variáveis. O valor do alpha foi ajustado para .10 para compensar o tamanho reduzido das amostras. Os resultados revelaram que as
(484) !
(485) :
(486)
(487) nem ao nível do score total nem ao nível dos três
(488)
(489) $ 4. ŝƐĐƵƐƐĆŽ Globalmente os resultados sugerem que a prevalên
(490) ) % 7
(491) <
(492) )
(493)
(494)
(495)
(496) = .
(497) #
(498) =
(499) <
(500) ) $ apresentavam um padrão emocional semelhante.
(501) U
(502)
(503) % @%
(504)
(505)
(506)
(507) S descrita em vários estudos, tal como previamente o referimos, e esta associação vem sustentar os modelos teóricos que consideram a patologia alimentar como uma perturbação na regulação dos afectos (1-3, 27-29). Este dado parece ser algo consistente
(508)
(509) !? ) $
(510) superiores aos do grupo de controlo. Tal seria pre18.
(511) dĂďĞůĂϰ͗ŝĨĞƌĞŶĕĂĚĞŵĠĚŝĂƐĞŶƚƌĞŽƐŐƌƵƉŽƐEĞEŶĂd^ͲϮϬ;ƚŽƚĂůĞĨĂĐƚŽƌĞƐͿ;ƐƚƵĚŽ//Ϳ͘. TAS-20 TAS-20 (F1) TAS-20 (F2) TAS-20 (F3). %%*/3 M (DP). @%%*+2 M (DP). 6/25++(/ /432626 17.00 (4.72) 21.22 (4.24). 66+3'3+ /6.32(6 +5653.( /+233'.. t. p. -1.07 -1.29 -.45 -.23. .292 .204 62/ '+'. , - /0 1 2 3 /4
(512) 506 7 '7 ' 3 /4 506 7 ( ' 3 /48509 ' 1 3,0; ' 1 ( 3",0; ' ( . visível para F1 e F2 tendo em conta os estudos já anteriormente realizados (14, 17), contudo, a dúvida principal centrava-se em F3. Neste ponto, o nosso <
(513) %
(514) . =
(515)
(516)
(517)
(518)
(519)
(520) $dos por Eizaguirre et al. (14). O presente estudo sugere ainda que a intervenção
(521) #
(522)
(523) $ as patologias alimentares e não apenas para a AN. É de salientar, inclusivamente, que a prevalência da.
(524) @% | % apesar da diferença entre os valores médios não ter
(525)
(526) inconsistência entre estudos anteriores, esta ausência de diferenças entre ambas as PCA já foi igual
(527)
(528)
(529)
(530) $ 92+6/( Todavia, este resultado não exclui a hipótese dos
(531) @%
(532)
(533) !: !? <
(534)
(535) % D 8 H @ $H3( 7 ferem que as estratégias de evitamento (e.g. ingestão alimentar compulsiva) e os comportamentos orientados para as emoções (e.g. dizer a si próprio que a situação não está a acontecer) são os mecanis
(536) <
(537)
(538)
(539) possível que o recurso a estas estratégias não seja igual em ambas as PCA. Acresce salientar que o estudo II apresenta um cariz exploratório, tendo sido implementado com amostras clínicas reduzidas, o que
(540) $= $
(541) 9 ses. No futuro seria desejável ampliar o número de
(542) $
(543)
(544) para poder analisar separadamente diferentes grupos etários, considerando que o desenvolvimento
(545)
(546) !? | Revista SPESE Nº3. idade. Adicionalmente sugere-se a inclusão de uma bateria complementar de instrumentos de avaliação no domínio da regulação emocional com vista a analisar mais aprofundadamente as possíveis dife
(547) !
(548) % @% Em conclusão, podemos referir que os resultados ob !
(549)
(550) :
(551) na expressão das PCA. A leitura deste dado poderá ter implicações ao nível da prevenção, na medida < $ <
(552) 9 mento do processo de desenvolvimento da patologia alimentar (31). O actual conceito de “universal
(553)
(554)
(555)
(556)
(557) !: cisamente, que os programas desenvolvidos nesta área considerem os diferentes factores de risco envolvidos e sejam implementados em estruturas sociais existentes nos quais se incluam os grupos etários
(558) # %
(559) 7 um contexto de excelência para a implementação de programas de prevenção das PCA, pois representa o contexto natural de socialização dos adolescentes (faixa etária na qual se regista o pico de incidência desta perturbação) (32). A implementação de programas de prevenção no nosso país é ainda exígua, mas é nossa convicção que os actuais currículos permitem algum espaço para uma sensibilização dos estudantes para temas centrais neste domínio, tais como a pressão cul =
(560) !: ção com os outros e a forma como se lida com as !? %
(561) !:
(562) 9
(563) !: : de afectos poderá ser um contributo muito válido para a prevenção da patologia alimentar.. 19.
(564) @ A " ;B7 !"
(565) #$%$ &'() *+%/:;*; (* (:(* <; =*
(566) >??A (:
(567) (* ( *( *( ** / *
(568) (:. ;" ?B>D+GAH?D J*H
(569) KK "&H ) *+L ;* &; therapy in the treatment of anorexia nervosa. New York: Jason % * *>?GQ 4. Strober M. Disorders of the self in anorexia nervosa: An organismic developmental paradigm. In: Johnson C, editor. Psychodynamic treatment of anorexia nervosa and bulimia. New X #+&
(570) >??JQDHAJ Q (#H L *: ' " Z[[D\ : ;( & & H ; *: ;* ;; */:;*)* ]]$ ![[D>+Q?HBJ B^ *%_ *;*` *"])* j:) * & ) _ *); ) * /*(<*
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