• Nenhum resultado encontrado

ESTADO, DECISÃO E EXCEÇÃO: CARL SCHMITT REVISITADO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ESTADO, DECISÃO E EXCEÇÃO: CARL SCHMITT REVISITADO"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

294

ESTADO, DECISÃO E EXCEÇÃO:

CARL SCHMITT REVISITADO

Rodrigo Suzuki Cintra1

Resumo: O objetivo desse trabalho é fazer uma reconstrução teórica dos principais

argumentos e temas do pensamento de Carl Schmitt. Tentaremos fazer uma leitura que parte da ideia de que é possível se ter uma visão de conjunto da obra do autor. Sustentaremos, a partir dessa reconstrução do encadeamento de suas razões, que as ideias de Carl Schmitt sempre flertaram com a violência (em termos teórico-políticos), a despeito do esforço doutrinário atual em recuperar parte de seus escritos políticos e jurídicos.

Palavras-chave: Carl Schmitt. Decisão. Exceção. Violência.

Abstract: The objective of this work is to make a theoretical reconstruction of the main arguments and themes of Carl Schmitt’s thinking. We will try to make a reading that starts from the idea that it is possible to have an overview of the author’s work. We will, from this reconstruction of the chain of his reasons, maintain that Schmitt’s ideas have always flirted with violence (in theoretical-political terms), despite the current doctrinal effort to recover part of his political and juridical writings.

Keywords: Carl Schmitt. Decision. Exception. Violence.

Introdução

Alemanha é Hamlet

Ferdinand Freiligrath

Não deixa de ser interessante notar que Carl Schmitt, em seu texto Hamlet ou

Hécuba, recupere o poema de Ferdinand Freiligrath para operar uma reflexão sobre a

Europa, e mais precisamente sobre a Alemanha, a partir de uma tragédia que foi elevada à categoria de mito. Para Schmitt, a interpretação do poeta alemão sobre a Alemanha era precisa: o povo alemão se mostrava dividido, desmembrado e sem guia, como um Hamlet

1 bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP (FFLCH-USP), bacharel, mestre e doutor

pela Faculdade de Direito da USP, pós-doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal. É professor da Universidade São Judas Tadeu.

(2)

295

perdido em vacilações e incapaz de decidir por ação alguma quando o caso era o de agir sem rodeios.

Mesmo após os escritos da primeira metade do século XX, notadamente a

Teologia Política (1922), a questão da decisão ainda incomodava o jurista e cientista

político alemão. É conhecida a afirmação de Julien Freund de que Schmitt teria, no exemplar de Hamlet ou Hécuba dedicado a ele, escrito a seguinte afirmação: “Todo o mundo ocidental é Hamlet”. Ao que parece, na fase pós-segunda guerra mundial, com a emergência de uma nova ordem, a metáfora de Hamlet como paradigma da indecisão, colocava Schmitt frente a posição de que cada decisão política no âmbito do direito internacional passaria por rearranjos no tenso equilíbrio político-jurídico global (MACEDO Jr.: 2001, 142).

É no mínimo curioso que um dos críticos do liberalismo mais representativos, o teórico do decisionismo, recupere Hamlet, em chave de interpretação de verdadeiro historiador da literatura, na segunda fase de sua produção intelectual. E, no entanto, sustentaremos que a problemática do chamado “hamletismo político alemão”, apesar de ainda não pensada nesses termos exatos, já fazia parte das preocupações de Schmitt desde seus primeiros escritos. Isso porque a reflexão sobre a natureza da decisão é essencial para os argumentos desse autor.

Reconstruindo, sob regime de síntese, as ideias centrais de Schmitt podemos dizer o seguinte. A vida política de um país sempre inclui circunstâncias excepcionais. Os julgamentos das cortes de justiça, mesmo que constitucionais, dependem de precedentes históricos, portanto, somente podem ser aplicados em situações de normalidade. Quando ocorre uma situação excepcional, que é a verdade da política, uma pessoa específica deve ser capaz de operar acima da lei, suspendendo-a e adotando os passos necessários para salvar o Estado. Essa pessoa é o soberano. Soberano é aquele que decide sobre a exceção.

O objetivo desse artigo é demonstrar as operações principais realizadas por Schmitt para chegar a essas conclusões, seu encadeamento de ideias, e, paralelamente, demarcar como certa violência política ingressa e integra todo o seu pensamento teórico.

(3)

296

1 – Schmitt e a tradição do pensamento político

O direito de Estado termina aqui.

Carl Schmitt, Teologia Política

Não é incomum a interpretação da obra de Schmitt como o mais representativo teórico do maquiavelismo no século XX (Bercovici: 2009, 85). Dois argumentos propriamente maquiavelianos se mostram presentes com muita ênfase em Schmitt: a razão de Estado e a paranoia da guerra.

Maquiavel, sobre o primeiro argumento, escreve:

E deve-se entender isto: que um príncipe, e muito mais um príncipe novo, não pode observar todas aquelas coisas pelas quais os homens são considerados bons, sendo frequentemente necessário, para conservar o estado, agir contra a palavra dada, contra a caridade, contra a humanidade, contra a religião.

(Maquiavel: 2010, 181)

E, claro, poderíamos acrescentar a essa afirmação do pensador político florentino, a expressão “contra a lei”. Isso faz eco, certamente, com a concepção de Schmitt, que podemos encontrar na Teologia Política, de que uma norma jurídica genérica não pode nunca assimilar completamente uma exceção absoluta e, portanto, nunca “justificar totalmente a decisão tomada em um verdadeiro caso de exceção” (Schmitt, 1996: 87).

Sobre a questão da guerra como pensamento do príncipe, assim discorre Maquiavel:

Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar coisa alguma como arte sua que não seja a guerra, e a organização e a disciplina desta... (Maquiavel, 2010: 153)

Ora, Schmitt vai em O conceito do político justamente afirmar que “O Estado enquanto unidade política normativa concentrou em si mesmo uma imensa competência: a possibilidade de fazer guerra e, assim, de dispor abertamente sobre a vida das pessoas” (Schmitt, 2009: 49).

Mas, se por um lado Schmitt pode ser lido como um maquiaveliano tardio, seu ajuste de contas com a tradição do pensamento político ocidental não é pequeno. De fato, ele polemiza com essa tradição para qual política e Estado estão indissociavelmente

(4)

297

ligados. Dois pensadores, nesse sentido, precisam ser levados em conta para compreendermos a ordem dos argumentos de Schmitt: Hobbes e Weber.

Na visão de Habermas, Schmitt tem uma posição controversa sobre a filosofia do mito do Leviatã: ele admira Hobbes e o crítica ao mesmo tempo (Habermas, 2009, ix). Ele celebra Hobbes como o autor que teria reconhecido a substância decisionista no domínio do soberano. Afinal, podemos ler no capítulo 26 do Leviatã: “Autoritas, non veritas facit legem” (É a autoridade, e não a verdade, que faz as leis). Como podemos perceber, o que importa para a vida jurídica é quem decide. Trata-se de um problema de competência... (Schmitt, Teologia Política, p. 108).

Porém, critica Hobbes por ter sido um dos pensadores mais importantes para a compreensão da relação intrínseca entre Estado de Direito e lei positiva. Nesse sentido, inclusive, sua leitura de Hobbes parece ser acertada, se bem que exatamente por esse motivo, Schmitt a descarta. Para Hobbes, o direito positivo está concatenado com o conceito de soberania – as normas de direito natural não podem limitar esse soberano –, no entanto, o legislador soberano está vinculado ao direito positivo que ele mesmo estabelece. Em outras palavras, existe um germe para o desenvolvimento da ideia de Estado de direito (Habermas, Liquidando os danos. Os horrores da autonomia, p. xi). E, é evidente que tal posição do pensamento político de Hobbes se mostra equivocada para Schmitt.

Weber, por seu turno, define o Estado da seguinte maneira:

Em nossa época, entretanto, devemos conceber o Estado contemporâneo como uma comunidade humana que, dentro dos limites de determinado território – a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais do Estado – reivindica o monopólio do uso legítimo da violência física. (Weber, A política como vocação, p. 56)

Para Schmitt, no entanto, o Estado não poderia mais ser o “monopólio legítimo da força”. O político se situa em outra dimensão: no monopólio da decisão última sobre a distinção amigo/inimigo que se situa nas mãos do soberano. O político se reduz a exceção, ao caso extremo, contrapondo-se a uma concepção de Estado como um órgão de estabilização. De assalto, Schmitt rompe completamente com a tradição que identifica Estado com o político e sequestra o Estado como objeto privilegiado do pensamento político. “O direito de Estado termina aqui”, como ressalta no prefácio a Teologia

(5)

298

política, pois o Estado se transforma em mera organização da sociedade civil ou da

economia.

2 – A crise da concepção de Estado e a unidade da política

O liberalismo e a democracia devem ser separados, para que se reconheça a imagem heterogeneamente montada que constituiu a moderna democracia de massas.

Schmitt, A crise da democracia parlamentar

O problema da unidade da política, tal qual colocado pelos juristas do século XIX, época inclusive da consolidação da disciplina “Teoria do Estado”, estava sob regime de crise no início do século XX.

A supremacia da lei, que oriunda da nação, se materializava no Parlamento, garantia os direitos, mas também, as limitações do próprio Estado que deveria obedecê-la. Era a ideia de Estado de direito: obediência ao próprio direito posto por esse Estado – a questão da unidade da política estava resolvida. E estava resolvida, pelo menos conceitualmente, nos termos de um modelo liberal de Estado de direito na Europa.

A transformação progressiva dos regimes liberais europeus em democracias de massa após a 1ª guerra mundial põe em xeque o modelo oitocentista de Estado de direito. O incremento da participação popular e a consequente ampliação da democracia coloca o consenso liberal sob regime de dúvida e a questão da unidade da política retorna ao centro do debate sobre o papel do Estado (Bercovici, 2009: 71).

Qual é a preocupação de Schmitt nesses termos?

As instituições liberais representativas na democracia de sufrágio universal operam a ampliação da esfera do Estado para todas as áreas da vida social e ocasionam, também, a perda do monopólio do político pelo Estado. Como a unidade da política, para ele, deve ser garantida a qualquer custo, começa a delinear uma alternativa autoritária de reconstrução dessa unidade perdida com a democracia de massas.

Assim, Schmitt realiza uma inversão nem um pouco ingênua na história do pensamento político. Ao invés de derivar a concepção de político a partir da teoria do

(6)

299

Estado, faz com que o Estado dependa do político: “O conceito de Estado pressupõe o conceito do Político” (Schmitt, O conceito do político, 19).

No fundo, tal guinada era um dos ataques mais diretos ao Estado liberal neutro e não intervencionista. O liberalismo é a arte da separação. Separa-se o Estado da sociedade, mas, assim se faz, para fazer coincidir Estado com político. Ora, Schmitt pensa que com a extensão e amplitude do sufrágio, e consequentemente da democracia, a separação entre Estado e sociedade começa a ficar menos nítida. Isso porque o povo começa a ocupar o Estado por meio da representação no Parlamento, de modo que o Estado, em si, não está mais acima das forças sociais, mas passa a ser a auto-organização social.

Então, Schmitt tem que operar uma argumentação importante para a ordem de suas razões: a disjunção entre democracia e liberalismo.

A “marcha vitoriosa da democracia”, slogan que resume a história das ideias políticas e das teorias do Estado no século XIX, não leva ao sistema parlamentar, argumenta Schmitt, mas esse tipo de government by discussion, pertence mais ao mundo intelectual do liberalismo.

A ocupação plural do Estado, sinalizada pelo sufrágio e representação no Parlamento, faz com que esse Estado seja incapaz de lidar com crises econômicas e políticas. Menos ainda de ser o guardião da Constituição.

3 – Teoria da constituição e o presidente do Reich: para além da estatalidade

A unidade da política não se expressa mais sob a forma Estado. Schmitt vai sustentar tal posição ao escrever mais uma teoria da constituição do que uma teoria do Estado. E, qualificando o presidente do Reich, eleito pelo povo e independente do Parlamento, como protetor e guardião dessa constituição, o autor concentra o poder soberano nas mãos dessa figura e não mais como um atributo vinculado ao Estado.

Ao declínio do Estado enquanto monopólio do político, uma figura histórica superada, corresponde uma formulação para Schmitt de repercussões importantes: isso não significa uma crise de soberania. Afinal, como define a soberania na Teologia

(7)

300

Política: “Soberano é aquele que decide sobre o Estado de exceção” (Schmitt, Teologia Política. p. 87)

Ora, concomitante a desconstrução do Estado, Schmitt já vem recuperando a concretude da política na afirmação da soberania como decisão sobre a exceção.

As situações críticas descritas no artigo 48 da Constituição de Weimar se mostram de crucial importância. A lei genérica gerencia situações normais, mas não é desenvolvida para lidar com as circunstâncias excepcionais: golpes de Estado, revoluções ou guerras. E a verdade da política não se encontra na normalidade, mas sim, na excepcionalidade. Esse estado de exceção, que é determinado pelo soberano, ou seja, pelo presidente do Reich, faz com que a ideia de soberania seja destituída de um teor democrático (como na formulação “todo poder soberano emana do povo”). A necessidade extrema de decidir sobre os casos excepcionais não pode contar nem com a participação do povo, nem com decisão fundamental plasmada na constituição (Almeida Filho, 10 lições sobre Carl

Schmitt, p. 100).

4 – Diferenciação amigo/inimigo como critério do político

Schmitt somente definirá o político a partir de categorias especificamente políticas. Cada domínio autônomo da ação humana tem suas próprias categorias. Na esfera moral, a diferenciação é entre bom e mau; na estética, belo e feio; no âmbito econômico, útil ou prejudicial ou rentável e não-rentável. Pois bem, o critério do político, para Schmitt é a distinção amigo e inimigo (Schmitt, O conceito do político, p. 27).

Note-se que, como ressalta nosso autor, o inimigo político não precisa ser feio, moralmente mau ou economicamente um concorrente. Ele é “precisamente o outro, o desconhecido” (Schmitt, O conceito do político, p. 28). É evidente, aqui, mais uma vez, a refração do autor às teorias liberais. Seu realismo extremo leva à conclusão de que o mundo da ética e da moralidade, ao contrário de certas concepções liberais, nada tem a ver com o universo da política (Macedo Jr. Carl Schmitt e a fundamentação do direito, p. 78).

Ora, a essência da política, materializada no seu critério diferencial próprio, mostra que a política é fruto da decisão e não da racionalidade, da vontade e não da

(8)

301

legalidade. O realismo de Schmitt o impede de basear sua teoria em critérios transcendentais, naturais ou de justiça social: “inimigo é apenas um conjunto de pessoas

em combate ao menos eventualmente...” (Schmitt, O conceito do político, 30)

5 – Estado de Exceção: estar fora e, ao mesmo tempo, pertencer...

A relação inextricável entre estado de exceção e soberania, plasmada na Teologia

Política, tornou célebre a formulação do soberano como “aquele que decide sobre o

Estado de exceção”. Ocorre que tal formulação é curiosa pelo menos em um sentido específico. Ela opera uma reviravolta da política sobre o direito, mas assim o faz, reinserindo o direito na política.

Como explica Agamben, a oposição topográfica implícita na teoria de Schmitt parece ser insuficiente para dar conta do fenômeno. Afinal, se o estado de exceção é a suspensão do ordenamento jurídico, como tal suspensão pode ter força legal? Segundo Agamben:

o estado de exceção não é nem exterior nem interior ao ordenamento jurídico e o problema de sua definição diz respeito ao patamar, ou a uma zona de indiferença em que dentro ou fora não se excluem mas se indeterminam

(Agamben, Estado de Exceção, p. 39)

“Estar-fora e, ao mesmo tempo, pertencer”. Para que tal estrutura seja possível, é preciso delimitar os dois elementos fundamentais do direito, a saber: a norma e a decisão. Schmitt suspende a norma para mostrar o elemento “decisão” do direito. Mas, como o soberano que decide sobre a exceção é, logicamente, definido por ela, ele, de alguma maneira, existe algo de paradoxal na tentativa de ancorar um estado de exceção ilimitado na própria ordem jurídica. A ideia de um estado de exceção previsto na própria constituição, como podemos ver no artigo 48 da Constituição de Weimar, é uma daquelas aporias políticas ou jurídicas, absolutamente intrigantes.

Conclusão

Estranhável, conquanto não pareça estranho Difícil de explicar, embora tão comum Difícil de entender, embora seja a regra (...) Numa época de confusão e sangue,

(9)

302

Desordem ordenada, arbítrio de propósito, Humanidade desumanizada

Para que imutável não se considere Nada.

Bertolt Brecht, A exceção e a regra

A possibilidade de um governante instituir, para além dos limites da lei, a própria lei é, sem dúvida um posicionamento que incute, em si, a ideia de violência. Entre a norma e a decisão, situa-se a figura da exceção.

A exceção é a regra, se lemos corretamente o texto da peça de Brecht, enunciado acima em epígrafe. O curioso é que se o direito é uma alternativa a violência nua, juristas e pensadores políticos se esforcem para dar um formato aceitável e teorizável para a própria violência, inscrevendo-a no reverso do direito.

Mas, as palavras finais da referida peça de Brecht, também podem ser interpretadas a partir de uma chave mais libertária. Uma história da opressão também pode ser lida às avessas, caso a exceção seja a regra. “Para que imutável não se considere nada!”

8 – Referências

AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. São Paulo: Boitempo, 2011.

ALMEIDA FILHO, Agassi. 10 Lições sobre Carl Schmitt. Petrópolis: Vozes, 2014. ARAÚJO, Gisele Silva; SANTOS, Rogerio Dultra. “O constitucionalismo antiliberal de Carl Schmitt: democracia substantiva e exceção versus liberalismo kelseniano” In: Curso de Ciência Política. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

BERCOVICI, Gilberto. “Carl Schmitt e a tentativa de uma revolução conservadora” In: Pensamento alemão no século XX – vol.1. Almeida, Jorge; Bader, Wolfgang (orgs.). São Paulo: CosacNaify, 2009.

BITTAR, Eduardo. “Schmitt, Heller e Kelsen: o debate sobre o poder”. In: Curso de Filosofia Política. São Paulo: Atlas, 2005.

BRECHT, Bertolt. “A exceção e a regra”. In: Teatro Completo 4. São Paulo: Paz e Terra, 1994.

(10)

303

MACEDO Jr., Ronaldo Porto. Carl Schmitt e a fundamentação do direito” São Paulo: Max Limoned, 2001.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Hedra, 2010.

MATOS, Olgária C. F. “Walter Benjamin: do estado de exceção à terra sem mal” In: Benjaminianas. São Paulo: UNESP, 2010.

___________. “Democracia e visibilidade: princípio de realidade e estado de exceção” In: Benjaminianas. São Paulo: UNESP, 2010.

SCHMITT, Carl. A situação intelectual do sistema parlamentar atual. São Paulo: Scritta, 1996.

__________. Teologia Política. São Paulo: Scritta, 1996.

__________. O conceito do político. Belo Horizonte: Del Rey, 2009. __________. Teoria do partisan. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.

__________. Hamlet o Hécuba. Valencia: Universidad de Murcia, 1993.

SIMÕES, Bruno Costa. “A soberania revisitada: Carl Schmitt, Foucault e a questão do poder” In: Manual de Filosofia Política. RAMOS, Flamarion; MELO, Rúrion, FRATESCHI, Yara. São Paulo: Saraiva, 2012.

WEBER, Max. “A política como vocação” In: Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1999.

Referências

Documentos relacionados

Os eletrodos foram confeccionados sob uma base flexível, sendo compostos por uma matriz de pinos de 7 mm de altura e usados para aquisição de sinais de EEG, como mostra a Figura

Avaliou-se o estado nutricional através do índice de massa corporal, circunferência abdominal e circunferência do pescoço, e a função pulmonar pela espirometria, utilizando-se o

This study determined the polyphenolic composition, evaluated the mechanism of anti- inflammatory action, antioxidant activity and systemic toxicity profile of the

Através disso e dos recursos utilizados durante o estágio, percebemos que a grande maioria não consegue se desligar totalmente da arma (a maioria fica armado todo

Essa avaliação de impactos, realizada por intermédio de análise caso a caso através da utilização de indicadores, pode ser uma ferramenta útil para o processo de tomada de

(2007) 25 relatou que as taxas de ovulação eram melhores com metformina do que com CC e que as taxas de gravidez eram semelhantes entre ambos. Numa revisão sistemática

Pereira e Nagano (2002) estreitam os dois enfoques em uma mesma definição ao afirmarem que a controladoria tradicional, como órgão administrativo e como corpo de

Quanto ao Mn, foram encontrados teores médios que variaram de 189 a 605 ppm, com média de 364 ppm na MS, valores estes bem superiores a 40 ppm, indicado pelo National