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Avaliação da vinhaça líquida em substituição à agua na terminação de bovinos confinados

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Academic year: 2021

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(1)AVALIAÇAO DA VINHAÇA LtOUIDA EM SUBSTITUIÇÃO A AGUA NA TERMINAÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS. MÁRIO OE BENI ARRIGONI Zoot.ecnist.a,. ORIENTADOR: Prof. Dr. ANTONIO CARLOS SILVEIRA. Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura. "Luiz. de. Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção. do. titulo. de Mestre em Agronomia, Área. concentração: Nutrição Animal Pastagens.. PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Setembro - 1990. de. e.

(2) Ficha catalográfica preparada pela Seção de Livros da Divisão de niblioteca e Documentação - PCAP/USP A776a. Arrigoni, Mário de Beni Avaliação da vinhaça líquida em substituição à Piraágua na terminação de bovinos confinados. cicaba, 1990. 12 lp. Diss. (Mestre) - ESALQ Bibliografia. 1. Agua na alimentação animal - Substituição 2. Bovino - Alimentação 3. Bovino - Confinamento 4. Vi nhaça na alimentação animal - Avaliação I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba CDD 636.2084.

(3) AVALIAÇÃO DA VINHAÇA L1QUIDA EM SUBSTITUIÇÃO A AGUA NA TERMINAÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS. MÁRIO DE BENI ARRIGONI Zootecnisto.. Aprovado em: 15 de outubro de 1990. Comissão Julgadora:. Prof. Dr. Antonio Carlos Silveira. - FMVZ/UNESP. Prof. Dr. Raul Machado Neto. - ESALG/USP. Prof. Dr. Wilson Roberto Soares Mattos. - ESALQ/USP. e#��. Prof. Dr. ANTONIO CAR�SIL�EIRA. ORIENTADOR.

(4) i. DEDICATÓRIA. Aos meus pais, SILVIO E LUIGINA, pelo e>�emplo de dedicação,. amor e apoio,. MEU RECONHECIMENTO. Aos meus irmãos, RENATO, MARIA TERESA,. ENRICO E MARIA LUISA,. pela nossa união e amizade,. OFEREÇO. A MôNICA, MARIAH E LUISA,. pela motivação, compreensão e carinho�. DEDICO.

(5) ii. AGRADECIMENTOS Ao Ã. Prof.. Ao. Carlos. Silveira. Agricola. Companhia. Pedro. constante. pelo. incentivo, amizade e orientação.. Barra,. da. Ometo-Usina. especialmente para os Engenf-U:?iros Agronômos Luiz Filho,. Ao. Antonio. Dr.. Massahiro. Naguno. e. José. Reinaldo. Gil,. Geraldi. pela. oportunidade e presteza para a e>:ecução deste trabalho. Prof.. Luiz. Roberto. Prof.. Claudinei. Furlan. presente de nossa amizade. companherismo.. Ao Prof.Dr Paulo. Parré. Roberto. análises estatisticas.. pela. pela. Curi. demonstração. grande. pelo. aLo:1 lio. pelas. sugestões.. e. colaboração. valioso. Ao Prof.Dr. Wilson Roberto Soares Mattos. sempre. nas. importantes. Aos Companheiros Dino Potiens Filho pelo indispensável apoio e José Luis Barbosa de Souza pela incansável. nos serviços de digitação.. Aos Biológos e Técnicos Lourenço Rubio. Mira,. colaboração. Maria. Saleta. Sartori, Maria Rita de Cássia, Vera Lúcia Rodrigues João, Clóvis Reinaldo. Neuci Aos. Silva. Cassinelli. e. Fonseca,. Maria. Neide. Regina. Vendramini. Tenor. Forlin,. José. Luiz. dedicação e eficiência nas análises laboratoriais. Dirlei. Colegas. Antonio. Berto,. Vasconcelos, João Ratti Junior, Sidney do Império,. Martins. e. alunos. da. X. turma. de. Nyr,. pela. Moraes. Celso. Zootecnia,. pela. imprescindível ajuda na condução dos hábitos etológicos.. As Bibliotecárias Regina Tiemi. Nogueira. Ã. Volpato. bibliográficas.. Coordenação. de. pela. Nishiyama. correção. Aperfeiçoamento. de. Enilze. nas. Pessoal. de. Souza. referéncias de. Ensino. Superior (CAPES}, pela concessão de bolsa de estudo..

(6) iii. SUMÁRIO PÁGINA LISTA DE FIGURAS•.••••.•••••.•••••..•••••••••.••••. V. LISTA DE TABELAS•••••••••• • ••• • •••••••••••••• • ••••. vi. RESUMO..•••..............•...•.•..•....•..•..•...•. viii. SUMMARV •• • • ••• ••••• •......... . ............. ......... 1. INTRODUÇÃO•••••••••.••. 1. 2. REVISAO DA LITERATURA.....•........•.........•. 2.1. Subprodutos. de. fermentação. da. cana-de-. açúcar••••••••••••••••••••••••••.••••••••• 2.1.1. Levedura .� . .. . ..... . ... ,.. . . .. ..... . . . .... ... ... . .. 3 7. 2.2. Desempenho de bovinos. Nelore. e. Canchirn. em confinamento..•...•••.••....•...•.•.••. 2.3. Utilização de neutralizadores. da. 14. acidez. Y-'-tmina 1 •• •.. •• •. • •..• ••••• •.. • •.• . ••••...•. 26. 2.4. Parâmetros etológicos. 2.5. Perfil metabólico...•••.•.....•........•••. 40. �- MATERIAL E MeTODOS••••.•••••••••••••..•••••••••. 47. 3.1. Instalações e animais.. 47. 3.2. Tratamentos e>:perimentais.. 49. 3.3. Manejo alimentar.....•.•••••• �····•··•···•. 52. 3.4. Pesagem dos animais.. 53.

(7) iv 3.5. Parâmetros etológicos • •••••••• •.••••••••.• 3.6. Perfil metabólico.... . ..................... 55. 3.7. Método estatistico... . ..................... 56. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................... 59. 4.1. Desempenho dos animais..................... 59. 4.2. Parâmetros etológicos...................... 77. 4.3. Perfil metabólico.... . ............ ......... 87. 5. CONCLUSe:sES. • . • • • • • • • • • . • • • • • . • • • . • • • . • • • • • • • • • •. 90. REFERt:NCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................... 91. APt:NDICE........................................... 103.

(8) V. LISTA DE FIGURAS PÁGINA. 1. Representação gráfica da evolução do Peso Vivo... 62. 2. Demonst ração gráfica do Ganho de Peso Total...... 66. 3. Demonstração gráfica do Ganho de três. fases. nas. de avaliação........................ 4. Demonstração gráfica do Ganho de consumo. Peso. 70. Peso diário,. de matéria seca e conversão alimentar... 76. 5. Representação gráfica dos Parâmetros Etológicos.. 78. 6. Representação gráfica do número de vezes de acesso ao. cocho de sal.......................... 7. Representação gráfica de. acesso. do. número. de. 85. vezes. ao bebedouro... ...................... 86.

(9) vi. LISTA DE TABELAS PAGINA 1. Valores bioquimicos do sangue,. considerados. normais para bovinos........................... 2. Número. de. animais. por. lote. e. 43. peso vivo. inicial......................................... 48. 3. Grupos Genéticos e tratamentos e>:perimentais.... 49. 4. Composição bromatológica da silagem de milho e da cana-de-açúcar.......... . ................. 5. Composição. bromatológica. da. 51. levedura. liquida......................................... 51. 6. Análise percentual da vinhaça liquida na matária original................................... 7. Peso Vivo: médias grupo,. e. desvios. padrão. 51. em cada. nos momentos de avaliação••••••••••••••. 60. 8. Peso Vivo: Análise estatistica, hipóteses testa­ das !' estatisticas calculadas e comentários...... 59. 9. Ganho de Peso Total:médias e desvios padrão nos seis grupos enperimentais. t-1édia geral de. cada. raça e de cada tratamento...................... 10. Ganho. de. Peso. Total:. Anã l ise. 64. estati stica,. hipóteses testadas, estatisticas calculadas e comentários • •.•....••...• • •••.•• • ..•...•. • •• .•. 64.

(10) vii. 11. Ganho de Peso(kg/Fase) e. desvios padrão. fases de. dos cada. em. animais:. médias. grupo !I nas. três. avaliação............................. 12. Ganho de Peso por Fase:. Aná 1 ise. estati stica !I. hipé,teses testadas, estatisticas calculadas. e. comentários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 13. Valores. médios. de. ganho. de. 69. 69. diário,. peso. consumo de matéria seca e conversão alimentar... 72. 14. Valores médios (min) dos parâmetros etológicos.. 77. 15. Tempo de Alimentação/kg (min/kg): médias. de. e desvios. ganho padrão. de. peso. em cada. 16. Tempo de Alimentação/kg ganho: Análise estati s­ tica� hipé,teses testadas, estatisticas calculadas e comentários............................... 80. 17. Valores médios e desvios padrão para os paràme­ tros bioquimicos do sangue, para os seis tratamentas • • • • . • • • • • • . • • • . • • • • . • • • . • • • . • . • • • • • • • . .. 8B.

(11) viii. AVALIAÇÃO DA VINHAÇA L1QUIDA EM SUBSTITUIÇÃO A AGUA NA TERMINAÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS AUTOR1 MARIO DE BENI ARRIGONI· ORIENTADOR:Prof. Dr. ANTONIO CARLOS SILVEIRA RESUMO O presente estudo teve por objetivo. avaliar. a. substituição da água pela vinhaça liquida, considerando-se o desempenho dos animais; parâmetros etológicos como:tempo. de. alimentação, ruminação, ócio, número de vezes de. acesso. ao. cocho de sal e bebedouro; e perfil metabólico analisando. as. concentrações. de. glicose,. uréia,. ácido. úrico,. total, albumina, creatinina, sódio, potássio. e. proteina. cálcio,. fase. bovinos de dois grupos genéticos: Nelore e Canchim, em de termina ção em confinamento, totalizando 243 tratamentos enperimentais foram:. Nelore. bicarbonato. recebendo. de. Os. animais. água. Nel(A); Nelore recebendo vinhaça+ó>üdo de magnésioNelore recebendo vinhaça +. em. Nel(V};. sódio+ó>üdo. de. magn ésio- Nel(V+B), sendo os mesmos tratamentos para o grupo Canchim, assim identificados:. Can(A};. Todos os tratamentos receberam a mesma. Can(V). e. dieta,. composta. de. picada,. ad. 707. de silagem de milho e 307. de cana-de-açúcar libitum e acrescida de 1 Kg. de. milho. desintegrado. litros de levedura l iquida. As pesagens foram cada28. dias,. tratamento. num. foram. periodo sorteados. total e. de. Can(V+B).. 90. e. 7,2. realizadas. dias.. indentificados. Em 5. a. cada animais.

(12) ix controle, utilizados. para. as. observações. etológicos e coleta de sangue para o. dos. perfil. parâmetros. metabólico.. O. desempenho dos animais da raça Canchim foi superior (P<0,01) aos Nelore, notadamente no ganho de peso com uma tendência a melhor. alimentar.. conversão. associada. ao. bicarbonato. de. A. liquida. vinhaça. sódio+ó>:ido. de. quando magnésio,. promoveu melhor desempenho para ambas as raças (P<0,01), sem interferir podendo. nos. hábitos. substituir. etológicos. integralmente. a. e. perfil água. de. metabéilico i, beber. para. bovinos em confinamento, nas condições do presente estudo..

(13) EVALUATION OF MOLASSES SOLUBLE IN SUBSTITUTION OF WATER IN FEEDLOT AUTHOR: MARIO DE BENI ARRIGONI ADVISER:Prof. Dr. ANTONIO CARLOS SILVEIRA SUMMARV This study had the objective to evaluate substitution of water by molasses soluble. the the. considering:. animal's performance, behaviour parameters such as: feeding, rumination and idle time, period of the animal had access to salt mi>:ture glucose,. and. urea,. drinking uric. and. metabolites. creatinine, sodium, potassium and calcium forty three animals. of. two. genetic. as. albumin,. protein,. total. acid,. compounds. two. hundred. and. grrn..,ps,. (Nelore. and. Canchim) were used in a feed lot for 90 days. The treatments were. :. Nelore. soluble+magnesium. in. Nelore. in. molasses. Nelore. in. molasses. water-Nel (A};. oxide-Nel(V). and. The. soluble + sodium bicarbonate+magnesium oxide- Nel(V+B). sarne treatments were given to the Canchim. group. as: Can(A}; Can{V) and Can(V+B). The diet. was. identifyed composed. 70% of corn silage and 30% of chopped sugar cane ad and added. with. 1kg. of. ground. corn. {soluble) yeast. The results showed. 7,2. liters. of. gain. (P<0,01} of the Canchim group with the following daily. gain. Can(A)-1,30;. Nel(A)-1,16; Can(V)-1,31. higher. libitum. weight. {g/day):. a. and. of. Nel(V+B)-1,32;. Nel(V}-1,20; and. Can(V+B}-1,44. significant differences (P<0,05} among. all. kg/day. the. with. treatments.

(14) xi within the Nelore group and between Can(V+B} and. the. ones. The. alter. the. animal's behaviour as well as the blood metabolites. It. can. be used in placed of water. study.. The. results of this study suggest that the molasses solubes. can. use. of. molasses. solubles. according. replace drinking water in feed lot.. did. to. not. this. other.

(15) 1. 1. INTRODUÇÃO Atualmente, no processo de bovina, a terminação. em. confinamento. grande importância, principalmente engorda. tradicional. a. pasto. produção vem. nas foi. uma. má>:ima. do. implantação. Estado impõe. terras. a. por. substituida. de a. pecuária,. produtividade. principalmente com o confinamento de bovinos de. de. onde. regiões. São Paulo em que a elevada valorização das de. carne. cercando-se. monoculturas. Esta situação é caracteristica. necessidade. de. corte.. Sua. permite uma melhoria nos indices zootécnicos em. termos da ta>:a de desfrute do rebanho, bem como na. produção. de carcaças de melhor qualidade, quer para o consumo interno quer para e>:portação. As pesquisas neste campo, colocam em destaque o interesse das usinas de açúcar. e. álcool. diversificar suas atividades, analisando. a. confinamento de bovinos com a utilização. de. subprodutos de industrialização.. sentido. de. viabilidade. do. no. Entretanto,. seus para. próprios atingir. tal objetivo, conhecimentos prévios sobre o tipo de animal a.

(16) 2. ser. e. utilizado. os. subprodutos. serem. de. passiveis. aproveitados são de grande importância. A utilização destes subprodutos, na maioria das vezes, está vinculada a tratamentos físicos os quais e>:igem grandes investimentos. que. e/ou. químicos,. podem. torná-los. economicamente inviáveis, quando utilizados animal.. Por. outro. aproveitados in. lado,. natura. alguns. como. é. diminuição. do. efeito. alimentação. subprodutos o. caso. requerendo tais investimentos. Seu uso para a. na. no. da. vinhaça,. contribuiria. ambiente. ser. podem. deste. não. também resíduo. poluente, desde que não interfira na performance animal. Assim, constituiu o avaliar. o. efeito. substituição. à. da. água. objetivo. utilização na. de. deste. vinhaça. alimentação. trabalho, liquida. de. bovinos. em. e. Canchim,. nos. confinamento, dos grupos genéticos. Nelore. parâmetros de. comportamento. metabólico. desempenho. através. da. bioquímicos do sangue.. animal, análise. de. em. alguns. e. perfil. componentes.

(17) 3. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Utilização. de. subprodutos. fermentação. de. de. cana-de-açúcar 2. 1 .1 . Leveduras. Os. microrganismos. representam. fonte. uma. promissora de alimentos não convencionais e dentre eles,. as. leveduras destacam-se pelo seu potencial de produção (BERTO, 1985}. Segundo PINOTTI (1985) e RHEINBOLDT et alii (1987), a produção. de. levedura. industrialização do álcool. de. no. sangria. pode variar. de. de. processo 6. a. 8. kg. de. levedura seca por hectolitro de etanol produzido, dependendo da eficiência do processo. de. fermentação.. MAZZONE (1989}, a produção brasileira 1988/89 foi de 12,33 bilhões d e. de. litros,. De. acordo. álcool. na. com safra. possibilitando. um. grande potencial de produção de levedura seca. No processo de produção de álcool, as leveduras de recuperação podem ser obtidas de diferentes fontes: leite ou creme de leveduras, fundo d e dorna e vinhaça ou. vinhoto..

(18) 4. A levedura, além de promover a fermentação alcoólica, é ótima fonte de proteína, ergosterol e vitaminas do B, e>:ceção feita fonte. à. alternativa. levedura é bastante. proteina.. O. variável, sendo. comple>:o. constituindo-se. cianocobalamina, de. uma. conteúdo. protéico. que, aquela. por nossas destilarias, não atingem os teores. em na. produzida. descritos. na. literatura internacional, ficando em torno de 27 a 32%. Essa fração nitrogenada contém em média 70-80% de aminoácidos. ou. proteína verdadeira, e os restantes 20-30% são representados por. nucléicos. ácidos. {8-12%),. (6-8%),. amônia. além. de. aminoácidos livres, glucosaminas, galactosaminas, glutationa e lecitina (BOIN et alii, 1987}. O manejo de um alimento sob a forma seca, como, por. e>:emplo. transporte,. armazenamento. e. misturas. com. ingredientes, assim como seu fornecimento para os animais, é menos trabalhoso que o alimento liquido. Todavia, a envolve uso de energia _e investimentos que poderá elevar o custo. do. em. secagem. equipamentos,. o. (BERGAMASHINE. subproduto. et al ii, 1987}. Embora a literatura seja farta em dados sobre o uso de. concentrados. a. partir. de. levedura. substratos diversos, são escassos os com o. gênero. alcoólica de. Sa.ccharom"},'Ces, cana-de-açúcar,. cultivada. trabalhos. provenientes fornecidas. em. especificas. da. fermentação. para. ruminantes,. seja na forma de levedura seca ou liquida. MACHADO et. alii. {1984},. com. o. objetivo. de.

(19) 5. avaliar o valor nutritivo. da. levedura. ( Saccharom)·ces. sp). para vacas em lactação $ forneceu, por 160 dias, concentrados com até 37% de substituição da protelna da dieta. Os autores conclui ram neste e>:perimento que. houve. maior. eficiência. digestiva e maior produção de protelna do leite,. não. sendo. observadas alterações metabólicas a nlvel de rúmen, bem como na composição do leite, permitindo com. esses. resultados. recomendação da levedura seca no arraçoamento. de. vacas. a em. lactação. Com o objetivo de conhecer o valor da. levedura. desidratada de cana-de-açúcar, bem como suas limitações como fornecedora. da. fração. protéica. em. concentradas. rações. destinadas à suplementação de vacas em lactação, REICHERT et alii (1984), trabalhando com vacas mestiças. substituindo. farelo de algodão, parcial e totalmente pela levedura. o. seca,. conclulram que não houve diferenças entre tratamentos quanto ao consumo de alimentos e produção de leite. Trabalhando com bovinos em confinamento,. COSTA. (1983} procurou avaliar o efeito de substituição da cama consumo. frango pela levedura seca sobre o ganho de peso, conversão alimentar de. bovinos,. melhor desempenho dos animais nos. encontrando tratamentos. tendência com. nlveis de substituição, ou seja, até 45% da cama. de. de e de. maiores frango. substulda por levedura seca. SANTANA &. SOUZA. ( 1984),. com. o. objetivo. testar a viabilidade de uso de levedura seca, na. de. quantidade.

(20) 6. de. 1,6. kg/cab/dia. com. 28,047.. protelna. de. encontraram. alimentação de bezerros desmamados,. 0,721 kg/dia contra 0,638 kg/animal/dia. para. o. bruta. na. ganhos. de. tratamento. com melaço-uréia à 107.. Os autores citam que as. destilarias. de álcool no Brasil, deixam de processar aproximadamente 225 não. mil toneladas de levedura de dorna,. aproveitando. este. alimento para o arraçoamento animal. O fornecimento de levedura liquida para animais é o que. apresenta. menor. custo. durante o armazenamento, pode período. de. de. sofrer. alterações. estocagem. Com o objetivo. efeito dessas. alterações. sobre a. liquida, BERGAMASCHINE et alii teores de matéria seca significativa. de. um. de. devido. o. quantificar. o. composição. {1.987a). levedura. da. conclLú ram. tiveram. tendência,. acréscimo. durante. que. apesar o '. os. de. não. periodo. de. {vapor). armazenamento sob os tratamentos fisico químico (vapor + 0,3 e 0,67. de. porém,. processamento,. fisico-. e. amônia). Encontraram. também. uma elevação no nitrogênio total após os tratamentos, o qual foi decrescendo com e>:perimento,. o. tempo. BERGAMASCHINE. de. et. influência dos tratamentos acima. alii. que. a. aplicação. {1987b). descritos. nitrogênio solúvel, amoniacal e não encontrando. Em. armazenamento.. e>:clusiva. estudaram. nos. protéico de. outro. teores. da. a de. levedura,. vapor. foi. suficiente para conservar a levedura liquida por 30 dias. de. armazenamento, onde, no tratamento testemunha, os teores. de. nitrogênio solúvel, amoniacal e não protéico elevaram-se com.

(21) 7. o. passar. do. tempo,. indicando. da. protéica. degradação. levedura. HARRISON et alii (1988), avaliaram da suplementação de vacas em lactação quanto ruminal e à população microbiana, com. os. efeitos. fermentação. à. leveduras. do. gênero. Saccharomyces cerevisae-, desenvolvidas em vários substratos, os. inclusive melaço. A conclusão da pesquisa foi. de. que. tratamentos. a. levedura,. em. apresentaram. que. os. animais nas. mudanças. receberam. da. metabólicas. atividades. microflora ruminai, aumentando as concentrações de bactérias celuloliticas no rúmen comparadas com o tratamento controle. Mas, a pequena quantidade de ruminal. é. variação. na. microrganismos,. bastante. estável. concentração sugerem nos. de. que. animais. amônia. a. e. a. fermentação receberam. que. levedura. Na obtenção de levedura à. partir. da. vinhaça,. por meio de centrifugação, verifica-se que após a secagem, a mesma apresenta apro>dmadamente a mesma. composição. obtida por desvio do leite de levedo, e>:ceto. pelo. teor. minerais que tende a ser mais elevado. Segundo BOIN esta levedura. recuperada. apresenta. bai>:a. qLú mica de. (1987},. palatabilidade .,. prejudicando seu consumo pelos animais.. 2.1.2. Vinhaça. A vinhaça, restilo ou vinhoto, é um. subproduto.

(22) 8. da destilação do vinho, durante o processo de fabricação álcool e segundo STUPIELLO et alii (1977}, apresenta elevados. de. potássio,. sendo. relativamente. do. teores. pobre. em. nitrogênio, magnésio e enxofre. Conforme os dados fornecidos por VEDA (1980}. e. considerando. subprodutos, a produção de litros para. cada. devido à esta altamente. litro. grande. o. vinhaça. rendimento. é. da. ordem. de álcool produzido.. quantidade. pois, reduz o oxigênio da. de. a. 12-14. vinhaça. recursos. água destruindo. de. Entretanto,. produzida,. poluidora, quando lançada nos. wédio. a. é. naturais. microflora. e. a microfauna aquáticas (RASOVSKY, 1973}. Quanto. à utilização. da. vinhaça. há na literatura autores que justificam alimentação. animal. desta. forma,. sua. como. destaca três principais motivos: 1). concentrada,. utilização. URBAN. na que. (1976). Aproveitamento. da. sua. riqueza em substâncias orgânicas e minerais. 2) Proteção dos recursos. hidricos. regionais. contra. a. poluição. obtenção de vinhaça concentrada como xarope aplicada como fertilizante e componente. estável. para. ração. que, além de sua palatabilidade, também confere poder. de. aglutinação.. Anteriormente,. e. 3) a. ser. animal. aumento. CROCHET. A. no. (1967). recomendou a utilização de vinhaça na forma liquida devido à maior facilidade produção, caso. de. venha. manipulação a. compor. e. redução. parte. da. do. custo. de. alimentação. de. bovinos. Atualmente, a vinhaça. é. utilizada. como.

(23) 9. fertilizante em substituição total. ou. parcial. à. adubação. mineral, e trata-se de um material que. contém,. entre. seus. componentes sólidos, alta porcentagem de matéria orgânica potássio,. além. de. apreciáveis. de. quantidades. e. outros. elementos nutrientes de plantas (GLôRIA, 1976). Al ém do emprego como fertilizante de. cana-de-açúcar (PENATTI. MONTEIRO, 19B7), a. et. vinhaça,. alii,. desde. nitrogénio, pode ser aplicada. em. em. 1988,. que. culturas. complementada. capineiras. por. digestão. com. (VETTERLE. alii, 1986) e pastagens (MEIRELLES et alii, 1983) e na produção de biogás. &. FERREIRA. anaeróbica. et. também,. (CAMPOS. &. GONCALVES, 1981 e LAMPOGLIA & ROSSEL, 1985). Outra composição de que. após. secagem,. finalidade. rações,. passar. por. apresenta-se. da. na forma um com. vinhaça. é. seu. uso. na. concentrada ( 60 ° Bri>:. processo. de. caracteristica. ). centrifugação farinácea,. , e. de. coloração escura e em média com 30½ de proteína bruta, 7,84% de umidade, 137. de fibra e e>:pressiva quantidade de potássio (11,317.). Seu potencial de produção é de apro>:imadamente 400 g de material seco por metro cúbico de vinhaça processada, o que significa em termos de Brasil uma produção anual de mais de 84 milhões de toneladas (PINOTTI, 1985}. Na. literatura. investigam o potencial da. s ão. raros. vinhaça. os. liquida. trabalhos tal. como. residuo das destilarias de álcool e segundo PINOTTI. que é. o. ( 1985},. para cada litro de álcool produzido são eliminados em média,.

(24) 10 14 litros de vinhaça, com cerca de 5%. de. sólidos totais. Conseqüentemente, o volume removido. o. torna. VELOSO. maiores aplicações tecnológicas.. dentre os residuos da agroindústria. corrosiva,. de. economicamente. material. além de apresentar o maior. matéria. teor. portanto de uso. água. limitado. a. ser. cita. (1985),. a. (94. água. ou. inacessi vel. canavieira,. de. seca. quando. à. que. vinhaça. a. 96'l.},. fornecida. é in. natura para os animais.. Ammerman et alii 1, citado por SANTANA. relataram que. os. resultados. Flórida, utilizando a. vinhaça. de. trabalhos. concentrada,. niveis: 0, 3, 10 e 15% numa dieta à base. de. (1984),. conduzidos nos. na. seguintes. milho. e. soja. para novilhos de sobreano, sendo o ganho de peso dos bovinos maior para o tratamento testemunha.. A. análise. química. vinhaça concentrada neste e>tperimento, na matéria seca,. da foi. 11,67. de potássio, 8,69% de proteína bruta, 2,06% de cálcio, 0,16% de fósforo e 1,07% de magnésio. Os autores. conclLúram. que a vinhaça concentrada poderia ser. em. rações. para suprir a exigência de manutenção de novilhos em. épocas. utilizada. criticas. No. tocante. ao. valor. nutritivo. vinhaça. da. concentrada, SAMPAIO et alii (19B9), conduziram trabalho digestibilidade, utilizando animais da. raça. holandesa , com. peso vivo inicial de 150 kg e níveis de 0, 5, 10 1 AMMERMAN, C. B. et alii.In: Nutrição,. Congresso. de. e. 15%. do. Internacional. de. XI, Rio de Janeiro. Resumos. Rio de Janeiro,. União Internacional Ciências. de Nutrição, 1978, p. 319.

(25) 1 1. subproduto em substitui��º ao milho desintegrado com palha e sabugo. Os autores concluiram que levando-se em consideração os teores de NDT e a digestibilidade da fibra e da bruta, torna-se interessante a. utilização. de. proteína. até. 10%. de. vinhaça seca em substituição ao milho desintegrado com palha e sabugo. ZEOULA. et.. alii. trabalhando. (19B6},. vinhaça concentrada em associação. à. palha. de. com. soja. a. e. de. feijão fornecidas para carneiros, conclLúram que os tipos de palhas e os níveis de vinhaça (10 e 30%). não. influ1 ram. consumo voluntário da matéria seca e da energia No. entanto,. a. ingestão. de. influência do tratamento, sendo obtido. com. rações. contendo. proteína que palha. o de. no. digestivel.. digesti vel menor. sofreu. consumo. soja. foi. e. vinhaça. pela. vinhaça. concentrada ao nível de 107.. substituição. A. do. melaço. concentrada, foi objetivo do estudo desenvolvido por PUPO et. alii (1982}, empregando os níveis de matéria seca.. Os. resultados. 0,. mostraram. que. 217.. na. adição. de. e. 14. 7,. a. vinhaça reduziu linearmente o consumo de matéria. seca. ganho de peso, mas, não influenciou na conversão. alimentar,. digestibilidade. aparente. da. matéria. seca. e. da. e. o. matéria. orgânica das dietas. Embora os ganhos de peso obtidos tenham sido inferiores ao melaço, segundo os autores,. estes. ser considerados satisfatórios, particularmente em 7 de substituição e concluíram que os efeitos. podem e. depressivos. 147. da.

(26) 12 vinhaça concentrada sobre o devidos. ao. desempenho. dos. foram. sua. bai>:a. de. decorrente. sub-consumo,. animais. palatabilidade. A. vinhaça. concentrada. substituição ao melaço, pode. quando. resultar. em. utilizada uma. em. redução. na. suplementação protéica para rações de bovinos e se viabiliza quando os ni veis apro>:imam-se de 33 a 66'Y. na base da matéria natural (PIEKARSKI, 19B3). Segundo CAHMI (1979), a fermentação da vinhaça, visando biológica espécies. a. produção aeróbica. de do. microbianas,. proteína levedo é. mais. da. através. Toru1.a uma. atividade. utilis. ou. alternativa. outras para. sua. utilização. Entretanto, para fermentação aeróbica, a vinhaça é normalmente deficiente em fosfato. e. nitrogênio,. ser suplementada com sais de amónia e fósforo. A da vinhaça como substrato. para. crescimento. devendo. utilização. fúngico,. pode. originar na produção final, uma biomassa com 30'Y. de proteína bruta, eliminando também algumas restrições nutricionais. da. vinhaça in natura (ARAúJO et alii, 1976). WALISZEWSKI (1.9B9), química das vinhaças. cita. concentradas. que. dependem. a. composição. de. diferentes. fatores, tais como: origem e caráter qLúmico do melaço, tipo de levedura, método de condução da fermentação alcoólica e o equipamento, manejo e concentração segundo os autores, a. vinhaça. final. das. concentrada. fonte de macro e microelementos minerais. que. vinhaças. representa reduziriam. e, uma o.

(27) 13. podendo. custo final dos alimentos balanceados, utilizada. como. aglutinante. rações. de. também. ser. peletizadas. em. com. em. substituição ao melaço. LACôRTE. trabalhando. (1987),. confinamento, testou o uso de l evedura seca de. ao. associada. vinhaça,. auto-hidrolisado (BAH) em comparação. ou. também. à. fonte. de. proteína. As rações formuladas continham 30% BAH e 12,7%. da. fonte de proteína. de. base de BAH,. vinhaça ou. contendo. farelo. (farelo. de. levedura), 17,84;-:.. picada. O ganho g/cabeç:a/dia,. de. para. peso. rações. algodão. algodão de. médio. rações. levedura e concentrado de. de. com. concentrado. cana-de-açúcar. de. bagaço. bovinos. ou. milho foi. vinhaça,. concentrado. e. de. contendo. como. 12,5% 843,. farelo. de. 989. cana. algodão,. de. sendo. respectivamente,. significativamente superior para a levedura. e. 580. e. a. torta. de. liquida. em. algodão. CAIELLI (1984), utilizou a vinhaça. mistura com palha e sabugo de milho, numa proporção de 50:50 na matéria original com o objetivo de avaliar o consumo e. a. digestibilidade. Observou que niveis crescentes. de. vinhaça. na dieta, levaram a uma diminuição. de. matéria. no. consumo. seca, utilizando carneiros castrados da raça ideal. LEME e� alii (1982), onde foram. testados. quatro. desenvolveram. tratamentos�. substituição do feno por torta de filtro. um. ensaio. comparando-se mais. bagaço. e. a a. adição da vinhaça na base de 4 l itros/animal/dia. Os autores.

(28) 14. concluiram que não houve efeito significativo com de vinhaça no. consumo. de. alimento�. a. també>m. ocorrendo. decréscimo no ganho de peso vivo, sendo que. alguns. apresentaram distúrbios digestivos. o. atribuidos. às alterações que. durante. possam. ter. adição um. animais. e>:perimento,. ocorrido. com. o. subproduto durante o arraçoamento. PARRÊ et alii (1989),. avaliaram. o. da. efeito. utilização de vinhaça liquida como fonte de nutrientes. para. bovinos em confinamento. A ração era composta de silagem. de. milho, levedura liquida e sal. os. tratamentos: A. animais. consumindo vinhaça liquida. mineral. consumindo. água. invés. ao. vontade. à. de. liquida apresentou a seguinte composição:. seca,. 0,28%. de. nitrogénio,. potássio, 0,4% de cálcio,. 0 1 08%. 0,i8%. de. de. revelou um maior ganho de peso para o ao. tratamento. A. B-. animais. água.. A. vinhaça. 3�77.. de. matéria. fósforo,. magnésio,. zinco, 7 pprn de manganês e pH = 4,12. A. kg) em relação. e. para. ppm. de. dos. dados. B. {73,43. tratamento kg).. ressaltaram que houve tendência dos animais do. de. 12. análise. (57,73. 2,2%. Os. autores. tratamento B. apresentarem uma menor ingestão de mistura mineral.. 2.2. Desempenho. de. bovinos. Nelore. Canchim. e. em. confinamento Segundo. PEIXOTO. ( 1987},. elementos do processo de produção de. os. três. bovinos. de. principais corte. em. confinamento são: os animais, os alimentos e as instalações,.

(29) 15 sendo que os primeiros têm maior destaque, pois. representam. A. escolha. assume. grande. importância,. principalmente na identificação de individuas. portadores de. a. própria. destinados. base ao. da. e::,:ploração.. confinamento. atributos capazes de garantir. um. bom. animais. dos. Sabe-se. desempenho.. porém que os animais disponiveis para confinamento, em nosso meio pecuário, apresentam uma grande diversidade do ambiente. criatório. anterior. e. da. função. em de. presença. tipos. genéticos muito variados. Neste. sentido,. HEDRICK. numerosas comparações têm sido feitas raças de corte,. leite. e. seus. entre. mestiços.. as Em. que. cita. (1972). principais tais. geral,. estudos revelaram que e::>:istem di-ferenças entre esses. vários. grupos genéticos em relação as caracteristicas. como:. maturidade, taxa de crescimento, quantidade. distribuição. de. gordura. corporal. total. e. de. carne. e. peso,. comercializável. produzida por unidade animal. Aparentemente, cada. individuo. tem um potencial inato para crescer e se desenvolver de maneira caracteristica, se colocado em um ambiente. uma. adequado. e submetido a uma dieta apropriada. A produção de bovinos de corte fases. distintas: reprodução e produção de. apresenta carcaças,. duas sendo. que esta última inclui principalmente, as caracteristicas de rapidez. e. rendimento. eficiência e. de. quantidade. crescimento, elevada. de. tamanho,. carne. (CARTWRIGHT, 1970). O peso, associado à idade e. alto. na. carcaça. à. estatura.

(30) 16 corporal,. considerado. é. mais. o. influenciando a proporção de músculos, ossos organismo animal, bem como a distribuição e gordura (Fox. 2. fator. importante e. gordura. no. localização. da. , citado por PEIXOTO, 1987).. Os ganhos. de. peso. alcançados. pelos. animais. apresentam composição quimica diferente, conforme o peso e a idade. dos. individuas. decorrência, acabam. durante. o. confinamento,. refletindo. sobre. produção. E>:perimentos conduz idos por. como. e. de. custos. os. MORRISON. (1956),. demonstraram que o custo do quilo de ganho de peso aumenta à medida que o animal se torna mais gordo. Assim, magro, de 335 kg de peso vivo, 568 kg, isto é,. para alcançar. ganhar 233 k g,. apresentou. um. nesse. peso. de. peso. o. seguinte composição: gordura 46%, prote1na í2% e Mas, para repetir este ganho a partir do. novilho. ganho água. 40%.. alcançado. chegar aos 800 kg de peso vivo, o seu novo ganho de. a. e kg. já passou a acusar composição muito diferente: gordura. 68%,. proteina 7% e água 22%. Portanto, a gordura representou mais de 2/3 do total, a. água. menos. de. e. 1/4. protei na. a. relativamente muito pouco. A. preferência. dos. confinadores. recai. animais erados, com apro>:imadamente 30 a 35 meses de. sobre idade,. com pesos entre 330 a 350 kg J ou 11 a 12 arrobas� tendo como principal justificativa o menor per1odo de 2. FOX, D.G. Factors affecting Manual. (FS4320),. carcass. Cooperative. Michigan State University. 1981.. tempo. grade.. utilizado. Beef. E>:tensian. Cattle. Service,.

(31) 17. no. confinamento. e,. gastos. menores. portanto,. alimentação dos animais mais erados, quando. a. com. ao. comparado. dos mais jovens (PEIXOTO, 1987). Os zebuinos constituem a maior parte do rebanho nacional# Notadamente, a ra1:;:a Nelore é a mais representati·..-·a e a que vem sendo alvo de seleção para. ganho. de. peso.. e. melhoramento. genético porém,. particularidades,. Algumas. tornam-se fatores limitantes para que se atinjam indices. de. ganhos semelhantes aos bovinos europeus quando terminados em confinamento. Entre estes fatores, o menor metabolismo basal. (VILLARES, 1984), coloca-se. em posição de destaque. traduzido pela diminuição da. produção. menor ingestão de alimentos e menor. de. calor. utilização. pois. é. corporal, da. energia. alimentar, em relação as raças taurinas. McDOWELL. comparativos entre taurinos e zebui nos das Red Sind, respectivamente duas raças de a fim de avaliar as dimensBes digestivo. O autor encontrou. estudos. desenvolveu. (1963),. porte. o. ornaso. Jersey. e. equivalente,. segmentos. dos que. rar:;:as. do. aparelho dos. abomaso. e. zebuinos são 20 a 30% menores dp que dos taurinos, bem. como. os intestinos que apresentam reduçôes de B a 13% menores que os taurinos. Ressalta que o zebuino tende. a. é. oferecido. nutrientes de alta apetibilidade.. Também�. alimentos,. me=-mo. quando. lhe. (1985}, comparando o comprimento. do. ingerir. menos. quantidade. LEAO. intestino. et. de alii. delgado. bovinos Nelore e Holandês� encontraram valores diferentes. de e.

(32) 18 da ordem de 35,75 m e 42,44 m, respectivamente. ALLEONI et alii inferiores. quanto. de. consumo. ao. valores. encontraram. (1985),. conversão. alimentos,. alimentar e ganho de peso para os zebuinos (Guzerá e Nelore) quando comparado com a raça Charolesa e a Canchim, sendo que as quantidades de matéria seca ingerida foram de 67,B e 82,3 0. g/dia PV '. 75. respectivamente,. ressaltando assim as. para. zebLüno. e. taurino,. diferenças entre os grupos. genéticos.. VALADARES FILHO et alii {1985), investigando digestão. total. e. parcial. de. alimentados com duas proporções {60:40 e 40:60) à base. de. seca. matéria. da. s ilagem. a. bovinos. em. volumoso:. concentrado. sorgo,. encontraram. de. dentre outros resultados, que os animais Nelore apresentaram coeficientes semelhantes quando as raç�es 60i: de concentrado, 3/4. seca. nas. dietas. concentrado. Os autores matéria. obtida. seca. percentual. de. 40 5/8. enquanto os demais grupos (1/2,. Holandês-Zebu) apresentaram melhor. matéria. continham. Nelore pode. a. maior. na. dieta. ser. devido. à. e da de. percentual. maior. sugerem que. pelo. volumoso,. com. digestibilidade. ou. digestão. da. com. maior. sua. maior. capacidade de fermentar a celulose e a hemicelulose. Neste sentido, MOORE et alii. (1975). abordaram. este assunto em um e>:perimento envolvendo 6 raças: AbeerdenAngus, Hereford, Barzona. {Africander. Hereford. >:. Santa. Gertrudis >: A. Angus}, Santa Gertrudis, Brahman e Shortohrn; com o objetivo de determinar as diferenças. em. relação. à.

(33) 19. capacidade de utilização de três rações distintas n1vel energético (alto, médio relação energia/proteína.. Na. novilhos Hereford superaram quanto. ao. digesti vel. as. demais. bai>:o},. dieta. de. e. constantes. alta. energia,. significativamente. aproveitamento e. e. da. matéria. raças,. quanto ao. seca. apresentaram. na os. os. Brahman. e. energia. desempenho. semelhante à Brahman. Sob dieta de baixa �nergia, os animais Brahman apresentaram uma maior. digestibilidade. da. seca e da energia, comparativamente ao Hereford. e. matéria Barzona,. enquanto que as outras racas não diferiram significativamente. ao. Brahman.. Embora. não. conclusi\tos,. evidenciaram passiveis diferenças. população. na. do reticulo-rúmen entre taurinos e. resultados. os. zebuinos. microbiana. em. relação. à. degradação da c�lulose. RAZOO!< comparativamente as. ( 1982},. com. o. caracter1 stica. objetivo. de. económicas. avaliar. em. machos,. produtos de cruzamento de vacas Nelore com touros das Canchim, Santa Gertrudis, Caracu, Holandesa e terminados. em. confinamento,. Pardo. encontrou. significativas quanto ao peso vivo alcançado. raças Suiço,. diferenças pelos cruzados. em relação aos puros Nelore !I com superioridade de 30 e 62 kg para os mestiças Canchim. Nelore. e. Holandês. >�. Nelare,. respectivamente. PACOLA et alii (19B3), utilizando da raça Nelore, com idade média de. ,.,L.0'. 4B. garrotes. meses e peso médio. 352 kg, confinados, por um periodo de 112 dias, estudaram. de o.

(34) 20 As. ganho de peso e o consumo de matéria seca.. dietas. eram. compostas de ponta de cana-de-açúcar queimada, palha de soja. A =. e farelo de algodão, nas seguintes proporç�es: B. 65:35:0;. = 68:29:3; C = 71:23:6 e D = 74:18:B. Os ganhos de peso em. kg/cabeça/dia. foram:. respectivamente. Os. de. consumos. 1,94;. foram: 1,88;. 0,459. 0�098;. 2,05. e. matéria. seca/100. evidenciou diferença significativa para. o. kg. PV. estati stica. aná 1 ise. A. 2,17.. 0,611,. e. ganho. de. peso,. entre todos tratamentos. Trabalhando com novilhos alimentados com silagens. zebuinos. consorciadas. de. confinados,. milho. anual, ZAGO et alii {1985), avaliaram o ganho de. soja. com. e. peso. o. dias.. Os. resultados encontrados para ganho de peso foram da ordem. de. consumo de matéria seca, durante um periodo de 98. 0,570 kg/dia e o consumo médio kg/dia, para o. lote. que. contra 0,265 kg/dia e 10,63. de. matéria. recebeu. a. seca. silagem. de. consorciada,. respectivamente,. kg/dia,. 13,13. para. lote testemunha, sem silagem consorciada. VELOSO (1972}, c omparou. o. desenvolvimento. animais inteiros das raças Nelore e Lavinia durante 70. de dias. de confinamento, obtendo animais prontos para abate com dois anos de idade, havendo superioridade da raça Lavinia sobre a Nelore, fato. este. relacionado. pelo. autor. ao. efeito. da. heterose. Em outro estudo, VELOSO et alii (1975). comparando. o. Nelore. desempenho. em. confinamento. de. Pitangueiras com 17 meses de idade,. novilhos observaram. uma. e. melhor.

(35) 21 resposta dos. animais. da. raça. apresentando. Pitangueiras, e. maiores ganhos de peso (1,107 x 0,937 kg/dia). eficiência. de conversão (6,64 >: 6,92 kg MS/kg de ganho). CÉSAR cruzados Nelore. x. et. alii. compararam. (1981),. Marchigiana. e. Nelore. apresentaram desempenho semelhante em. x. animais. Chianina. confinamento,. que. porém,. superiores à raça Nelore tanto em ganho de peso médio diário (mestiços 1,217 kg x Nelore 0,930 kg} como na eficiência. de. conversão alimentar (9,6 x 11�4 kg MS/kg de ganho). Peacock et alii estudaram. durante. quatro. 3. ,. anos. citado por PEIXOTO o. desempenho. das. ( 1987), raças. mantidas em. Brahman, A. Angus, Charolês e seus cruzamentos,. confinamento. O ganho de peso médio diário foi menor para A. Angus e Brahman (0,867 e 0,872 kg,. respectivamente).. ganhos para o Charolês. grupos. e. os. vários. dos. o Os. mestiços. variaram de 1.016 a 1,053 kg/dia. Os pesos finais e os pesos de carcaça mostraram uma significativa vantagem do. Charolês. e seus mestiços em relaçâo ao Brahman. A. maneira. mais. rápida. e. eficiente. aumentar a produtividade de c arne no. Brasil. cruzamento de taurinos. pois. heterose. e. beneficiar precocidade,. da os uma. e. zebLúnos,. complementariedade aspectos vez. que. pelo. genética,. engorda. é. de. se. através. do. efeito. da. possi vel. destacando-se. produtivos, a. é. de. a. animais jovens,. a PEACOCK,F.M.; KIRK, W .G.; CARPENTER, J .W.; KOOGER, M. & Series PALMER,A.Z. ln: Crossbreeding Beef Cattle, Univ. of Florida Press, Gainesville.1973..

(36) 22 além de mais. econômica, é mais rápida (Wilham. 4 , citado por. CHAGAS, 1987} • Dentre envolvendo. as. raças e. taurinos. por. formadas. para. zebuinos. bimestiços, a raça Canchim (5/8 Charolês, Charolês,. 3/8. principalmente. Zebu}. vem. quando. apresentando. os. animais. cruzamentos formação Zebu. 3/8. ótimo. são. 5/8. desempenho,. terminados. às raças. que a. em. sistema. confinamento. Os resultados de ganho de peso, neste de terminação, quandc, comparados. de. originou,. são iguais ou melhores à Charolesa e, superiores às zebu.i nas (Nelore, Guzerá. e. envolvidas. Indubrasil). no. esquema. de. efeito. de. ingestão. de. cruzamento. ALLEONI et alii (1980), estudando o rai;a (Guzerá, Nelore, Canchim e. Charolês). na. alimentos, digestibilidade e ganho de peso, concluiram embora. com. resultados. não. significativos,. tendência de maior ingestão, maior ganho de conversão alimentar para ressaltando que o. os. confinamento. economicamente. superiores.. classificou. herdabilidade. a. animais. com. destes. Assim de. houve. peso sangue. revelou. sendo� algumas. e. 1. uma melhor. europeu, resultados. DALY. ( 1977),. caracteristicas. produtivas em bai>:a ( < 25;0, média (25 - 50'Y.) e alta de 50%). que,. (acima. portanto, o consumo de alimento em confinamento foi. considerado de média herdabilidade, enquanto o ganho de peso 4. WILHAM,R.L. In: Breeding for Beef. Peebles. Proceedings••• Peebles, p. 15-31. 1971..

(37) bem. sua. corno. foram. eficiência. consideradas. alta. de. herdabilidade.. HADDAD. (1978),. Canchim e Charolês quanto à. animais. comparou eficiência. de. utilização. nutrientes. Os resultados indicaram que a raça significativamente. superior. quanto. raças. das. Canchim. digestibilidade. à. dos foi da. matéria seca, matéria orgânica, fibra bruta, e>:trato etéreo, extrativos n ão nitrogenados e celulose. Os animais da raça Canchim submetidos às provas de ganho de peso em confinamento realizadas. pelo. Instituto. de Zootecnia do Estado de Sà'.o Paulo, segundo ALENCAR (1986), apresentaram ganho médio diário de 0,924. g. com. peso. vivo. ajustado de 427 kg aos 460 dias de idade. Trabalhando com bezerros da raça Canchim após a desmama 1 com 236 kg de peso vivo médio, VIEIRA {1975) obteve ganhos de 1,067 kg/dia após 154 dias. de. confinamento,. sob. regime de ração completa.. OLIVEIRA et alii (1984), estudando a influência do ambiente no desenvolvimento. ponderal. da. raça. citam que a partir da desmama, o desenvolvimento exclusivamente. do. ingerir. e. alimentos. digerir. os. concluiram que os efeitos de. seu. potencial. depende. do. dispon1veis. Os. origem. praticamente. ambiental,. todos. animal. genético. ano de nascimento e a idade da vaca, revelam-se causas de variação sobre. Canchim,. os. para. autores més. e. importantes pesos, do.

(38) 24. nascimento aos 24 meses de idade, coptribuindo,. portanto,. para encobrir em parte. entre. os. viabilidade. da. de. em. as. diferenças. genéticas. os individuos. Com o objetivo utilização. do. feijão. de. estudar na. guandú. a. engorda. bovinos. confinamento, MANZANO et alii {1988) utilizaram da raça Canchim, não. animais. 45. castrados e com peso médio de. aos 22 meses de idade, distribLúdos em três. 292. kg I. tratamentos;. seca. (0X), II {55;•:) e III {65;-:) de feijão guandú na matéria das raçBes. Os resultados mostraram valores de 1,140;. 1,110. e 0,900 kg/dia para ganho de. 8,406. peso;. 9,297. 9,629,. e. kg/MS/dia de consumo alimentar e 8,447, 8,378 e. 9,344. para. conversão alimentar,. II. e. III,. para. tratamentos. os. I,. respectivamente. ALENCAR et alii. ( 1989),. avaliar o desenvolvimento de animais. com das. o. objetivo. raças. de. Canchim. e. Nelore em regime de pasto, estudaram os ganhos de peso médio diário durante o periodo das águas, da seca e total, pesos. vivos. ao. final. destes. periodas.. peso. durante. o. periodo. total. (0,530. kg/animal/dia} e apresentaram maior peso vivo todos os periodas,sendo 283 >: 255 kg para. os. resultadas. Os. mostraram que os animais da raça Canchim ganharam em mais. e. ao. primeira. média, 0,495. final. de. estação. das águas; 294 >: 269 kg para a estação das secas e 459 >: 413 para a segunda estação das águas..

(39) 25. et. ESTEVES. alii. substituição da espiga de milho sabugo (MDPS} pela. polpa. de. ( 1987),. estudaram. desintegrada citrus. com. a. palha. e. (PCP). peletizada. na. engorda de bovinos Canchim, que apresentavam peso vivo médio de 330 kg e. idade. média. ?eguintes tratamentos:. I. de. =. 24. meses,. 33,7% de cana-de-açúcar, 35,lY. de. espiga de milho desintegrada com palha e. II e III, os autores substituíram 50 e. 100%. PCP, durante um periodo de 121 dias. O. ganho. foi de 1,60, 1,75 e 1,71 kg. consumo. e. I,. para. significativamente. conversão. e. II. superior. alimentar,. 13,Bi.. sabugo,. farelo de soja e 17,41% de farelo de trigo. Nos. tratamento II. nos. distribuidos. não. de. tratamentos. MDPS. do. médio III,. ao. I.. pela. diário sendo. o. Para. o. houve. diferençes. filtro. rotativo,. estat1sticas significativas. Trabalhando utilizada. em. com. diferentes. de. torta. proporções. completas oferecidas a novilhos. para. mestiços. compor. zebu. >:. rações europeu,. PROCKNOR et alii (1981) e PACOLA et alii (1983),. observaram. redução. eficiência. no. consumo,. menores. ganhos,. menor. alimentar e menores coeficientes de digestibilidade à medida que se aumentava a proporção deste subproduto nas dietas. Os autores concluiram ser possivel utilizar dietas com até de torta de filtro na matéria seca, para bovinos em. confinamento 1. havendo. porém,. complementação protéica na ração.. necessidade. 40%. terminados de. elevada.

(40) 26 2.3. Utilização de neutralizadores da acidez rumina! Os ruminantes digerem os alimentos fermentação microbiana do primeiro rúmen. Aqui, os microrganismos. ou. estômago,. presentes. através. da no. seja,. produzem. grandes. quantidade de ácidos gra>:os volá tais, à medida que fermentam o alimento. que. A. consomem.. normalizada ou neutralizada. resultante. acidez caso. e,. isto. principal atividade microbiana pode ser casos e>:tremos impedida. normalmente desencadeada pela durante a ruminação, que. saliva. contém,. não. ou. neutralizacão. do. dentre. outros. moderna produção pecuária é comum o fornecimento grãos,. os. quais. fermentados no rúmen numa velocidade tal que a saliva, passa a ser insuficiente no sentido este. meio,. sendo. que. o. resultado. é. na. rapidamente. de. de. neutralizar redução. uma. da. relações. fermentação microbiana, seguida de uma mudança nas quantitativas entre os ácidos produzidos e. é. rações. produção. uma. em. compostos. de. são. a. liberada. animal,. bicarbonato de sódio (PHELPS, 198B). Segundo esse autor,. com alta porcentagem de. ser. ocorra,. prejudicada. Essa. totalmente.. deve. redução. na. Segundo ERDMAN e� alii (1980), a diminuição. do. ingestão de alimentos.. efeito da. acidificação. do. compostos. tamponantes,. principalmente. recebendo dietas. ricas. em. pH. do. grãos. rúmen. e. pela. adição. animais. daqueles bai>:a. em. de. volumosos,. mostra-se vantajosa. Esse efeito é mais acentuado quando associa o bicarbonato de sódio ao ó>:ido de magnésio.. se.

(41) 27. PHELPS (1988}, descreveu um. trabalho. no. qual. foi incluido 250 g de bicarbonato de sódio/dia para novilhas da raça Jersey. Essas novilhas, em comparação. ao. lote. não recebeu tratamento, tiveram melhor produção de os ensaios revelaram que a. principal. causa. foi. no rúmen devido a presença. do. bicarbonato. e. leite a. digestibilidade da proteina, ocorrida pela menor. que. melhor. degradação com. adicional,. valores de 66,1% comparada com 49,1% no lote testemunha.. Em. outros ensaios, o pesquisador a dicionou 350 g de bicarbonato de sódio para vacas Holstein. e. demonstrou. ingestão de matéria seca na forma de ordem de 14,9 kg contra 13,9 kg testemunha, senda também. silagem. para. obtidas. os. aumento. na. milho. da. da. animais. respostas. gordura.. produção de leite e no teor de. um. do. lote. favoráveis. A. perda. de. na. pesa. pós-parto (8 semanas), também foi menor, da ordem de 13 e 44 kg, respectivamente. O mesmo autor recomenda que, para vacas leiteiras, deve-se adicionar de 200 a 250g de bicarbonato de sódio/cabeça/dia no concentrado ou sobre. a. sendo. silagem,. que para bezerros desmamados e de sobreano a recomendação. é. de 100 g/dia. A adição. dos. compostos. carbonato e a bicarbonato de outros produtos como por. sódio. e>:emplo. tamponantes, e. potássio,. ó>:ido. de. o. como bem. magnésio,. como tem. mostrado eficiência na redução dos distúrbios associados com as rápidas mudanças. na. dieta,. bem. como. maior. oferta. e. ingestão destas pelos bovinos (KILMER et alii, 1979). ERDMAN.

(42) 28 et alii (1980), alimentando vacas com 1,5% de bicarbonato de sódio e 0,Bi: de ó>:ido de magnésio misturados à ração• em que o volumoso era constituido por feno de alfafa, observaram um aumento significativo no teor de gordura e. produção. na. de. leite.. DONKER & MARX (1980), trabalhando com 62 holandesas. utilizando. bicarbonato. de. encontraram um aumento na ingestão de lactação, com maior. produção. de. gordura, associados ao maior ganho de. suplementar. sódio volumosos. leite. e. peso. vacas. durante. a. porcentagem. de. em. às. relação. vacas controle.. ANDRIGUETO & FLEMING. (1986),. forneceram. vacas de leite 0,5% de bicarbonato de sódio e 0,2% de de. magnésio. na dieta. Esses. autores. óxido de magnésio aumentou o pH. fecal. verificaram em. 0,8,. para ó>:ido que. o. dimunuindo. significativamente o trânsito intestinal com melhor absorção de nutrientes a ni vel de intestina delgado. Conclui ram que a adição destes compostos tamponantes mostrou-se vantajosa. na. alimentação de vacas leiteiras, resultando. de. num. aumento. 3,14% na produção de leite e 1,7% na prodLção de gordura.. CAMPOS NETO et alii {1989}, com o avaliar. o. efeito. tampanante. do. forneceram 200 g durante 60 dias. para. vacas. diferenças. de. sódio,. leiteiras. em e. positivas para consumo de silagem, porcentagem de gordura. e. produção de leite.. encontradas. bicarbonato. de. significativas. produção.. Foram. objetivo.

(43) 29. EICKELBERGER et alii (1985), vacas. Holstein,. após. trabalhando. semanas. quatro. com. de. acrescentaram ao concentrado 0 e 27. de bicarbonato de e 57. de ó>:ido de magnésio, sendo o volumoso feno de alfafa de. boa. qualidade,. com. constitLÚdo. uma. relação Os. volumoso e concentrado de 50:50 na dieta .. sódio de. entre não. autores. encontraram diferenças na produção de leite, porcentagem gordura e na ingestão de. matéria. seca.. parâmetro, o consumo de concentrado adição. dos. tamponantes;. foi. concluindo. Para. este. último. diminuindo a. que. com. a do. adição a. bicarbonato e óxido de magnésio não melhorou. de. performance. das vacas no inicio da lactação. Nesta mesma linha de pesquisa, ARAMBEL et alii (1988),. com. objetivo. de. bicarbonato de sódio e óxido vacas. em. inicio. de. a. determinar de. lactação,. magnésio. eficiência fornecidos. utilizaram. do para. seguintes. as. porcentagens: 0,47. de óxido de magnésio, 0,87. de bicarbonato de sódio, sendo que todos os. tratamentos. concentrado e 477. de feno de alfafa. Os. recebiam autores. 537.. de. conclLúram. que a adição desses tamponante s em dietas contendo adequadas quantidades de fibra e, dependendo da forma fisica da ração, não desencadeiam efeitos de incremento na produção de. leite. ou no teor de gordura, podendo até diminuir a eficiência. de. produção de leite no inicio da lactação.. WEST. et. alii. (1987),. testando. diferentes. porcentagens de tamponantes, ou seja: 1,57. de bicarbonato de.

(44) 30 sódio, 1,25�� de carbonato de sódio e 1. ,8$� de potássio. na. dieta,. encontraram. matéria seca e maior. aumento. digestibilidade. da. carbonato. de. ingestão. da. na fibra em. neutro (FDN}, fibra detergente á cida (FDA). detergente relação. aos. animais controle. O volume do rúmen, osmolalidade e o "t.urnover". liquido. não. foram. afetados. pelos. tratamentos.. A. porcentagem molar do acetato foi maior, resultando em. maior. relação acetato:propionato nos animais que. 1,85'l.. de. carbonato. de. potássio,. receberam. comparativamente. aos. demais. tratamentos. ERDMAN (1988}, em revisão sobre a utilização de compostos tamponantes (NaHC03, MgO e. K2C03). vacas. trabalhos. de. leite,. alimentação. a. apresentaram. que. citou. base aumento. de. os. forragens. de. pH. de. ruminal,. acetato:propionato e da porcentagem. de. em. bai>:a da. dietas. envolvendo qualidade ,.. relação. gordura. de. no. molar leite.. Entretanto, nos trabalhos que utilizaram dietas contendo até 30'l. na matéria seca de forragens, os efeitos dos tamponantes no pH ruminai e na produção de gordura do pronunciados. Nos. estudos. onde. a. leite. silagem. utilizada como volumoso exclusivo, a adição de sódio aumentou a ingestão em 0,5 kg/dia e produção de gordura com média quando. de. 1 ,. 1 nos. a. base. da. alimentação,. envolviam. feno. de. alfafa�. participando. da. fração. alfafa. volumosa. de de. menos. milho. dieta. ou. a. Entretanto,. trabalhos. picada. foi. bicarbonato. incrementou. kg/dia.. da. são. citados "haylage",. (parcial. ou.

(45) 31. total}, praticamente não houve resposta, não se justificando a inclusão desses. compostos. na. alimentação. dos. animais,. pois, segundo o autor, dietas contendo 14% da. FDA,. bicarbonato de sódio ou. magnésio. 20. g. de. ó>üdo. de. equivalentes entre si em relação à resposta na gordura, sendo que a cada ponto teor. de. fibra. da. ração. de. deve. aumento. de. 44%. são. produção. de. percentual. no. corresponder. menor. uma. utilização de compostos tamponantes. ERDMAN &. ( 1989),. SHARMA. com. o. objetivo. de. estudar o efeito de fornecimento de culturas de levedura com ou sem bicarbonato de sódio (0,75% na MS),. resposta. de. produção de leite de vacas alimentadas à base de silagem. de. milho (40%) e concentrado conclusão;. a. levedura. (60%),. e. o. na. apresentaram. bicarbonato. a. de. seguinte. sódio. apresentaram efeitos na ingestão da matéria seca e de leite. No entanto, houve uma tendência. para. não. produção. aumento. porcentagem de proteina do leite e na produção. de. na. gordura,. quando comparado com os demais tratamentos. A inclusão de compostos tamponantes liquidas de baixo fermentado. para. (3,6. pH. bezerros,. a. 4,5},. notadamente. apresentado. tem. em. dietas. colostro resultados. satisfatórios quanto ao consumo e ganho de peso. LIZIEIRE. &. CAMPOS (1986}, com o objetivo de testar o uso de bicarbonato de sódio adicionado melhorador do. ao. consumo,. colostro. submeteram. seguintes tratamentos: A =. leite. como. fermentado, bezerros integral;. agente. mestiços B. =. aos. colostro.

(46) 32 fermentado sem aditivo e C = colostro fermentado mais de. bicarbonato. de. Os. sódio.. citam. autores. 40. que. g a. aceitabilidade do colostro fermentado é prejudicada quando o e. uma. respostas. no. pH deste alimento diminui para niveis abaixo de 4,0, vez. corrigido,. pode. apresentar. boas. crescimento e no ganho de peso dos bezerros, tornando-se uma prática recomendável.. NETO. et. diferentes níveis (0, 1, 2 e. 3%. FRANZOLIN. {bicarbonato de sódio e ó>!ido de concentrado, sobre a bagaço. hidrolizado. alii na. MS). de. de. magnésio). digestibilidade. testaram. (1989},. tamponantes ao. adicionados. in vivo de rações com. cana-de-açúcar,. para. fornecidas. ovinos. Os resultados obtidos, apesar de �o significativos, demonstraram uma tendência na melhoria dos digestibilidade e consumo de aumento linear. na. matéria. digestibilidade. coeficientes. seca, dos. bem. como,. nutrientes. de um. (fibra. bruta, e>:trativos não nitrogenados e prote1 na bruta}, devido a adição de n1veis crescentes dos tamponantes.. 2.4. Parâmetros etológicos O estudo do comportamento e hábitos dos bovinos vem. ganhando. importância. na. investigação. consignando técnica e métodos para e>;trair. as. cientifica, práticas. de. manejo à medida que se intensificam as e>:plorações,. visando. maior. ensaios. produtividade. e>:perimentais.. e. maior. precisão. dos.

(47) 33. ENCARNAÇÃO (1987}, destaca que dentre as várias razões de se estudar o comportamento dos animais domésticos, o estabelecimento alimentá-los,. da. forma. mais. eficaz. diversos. envolve. e. económica. fatores. de. influem. que. consideravelmente na produtividade e no bem estar animal. Um desses fatores é a hierarquização social em bovinos, onde peso. e. a. idade. ser. parecem. SCHEIN. determinantes de dominância. observando. vacas. de. os. primeira. =. categoria social e idade {r. FOHRMANN. 8. ( 19'55),. obtiveram. lactação,. correlações entre categoria social. fatores. principais &. =. (r. pffSO. o. altas. 0,87). e. 0,93). 5. Observações na Alemanha de Theidemann. , citado. por ENCARNAÇÃO (1987), com novilhos de diferentes. raças. corte, estabulados, com idade entre 9 e 18. encontrou. correlações entre categoria social e peso categoria social e idade de r Outros. =. fatores. meses de. como. tamanho. critérios para o posicionamento social formação. confinamento,. é. de. lotes,. conveniente. os. de. e. dentro. que. idade. importantes do. em. rebanho.. regime. aproximados. temperamento. mais. de. grupos. escolha. se. dos. forma. e são. principalmente. homogêneos, com animais de peso e mesma raça, sendo que. 0,86. 0,71.. chifres, temperamento, se>;o, raça e saúde,. Para a. =. r. de. e. da. agressivo. devem ser excluidos. Uma vez definida a hierarquia social no rebanho, a ordem é estável e as posições. respeitadas. e. os. atritos estarão novamente presentes se animais estranhos são.

(48) 34 introduz idos no grupo. Dai a importância de se manter. lotes. fi>:os durante a fase de engorda (ENCARNAÇÃO, 1987). Quanto dominantes e. ao. comportamento. subordinados. se. revezam. junto. bebedouro, quando a quantidade de alimento, são suficientes. Thiedemann. 5. animais. alimentar, ao. água. cocho e. e. espaço. , citado por ENCARNAÇÃO (1987),. encontrou bai>:as correlações entre categoria social e. tempo. de consumo de forragem (r = -0,007 a 0,17} e entre categoria social e tempo de ruminação (r = 0,04 a 0,05}. Segundo. comportamento dos bovinos se. os. ( 1983),. MIRANDA. intensificaram. de. estudos nos. trópicos.. Entretanto, a literatura é ainda bastante limitada devido dificuldade nas realizações. dos. estudos,. pois,. à. enigem. a. observação continua durante 24 horas. Em geral, as atividades observadas nos. estudos. são: tempo de alimentação, de ruminação,. repouso. ou. ingestão de água e de sal; sendo que. últimas. duas. as. ócio, são. geralmente controladas pelo número de vezes da atividade. CUNHA. (1963},. ernaminar. procurou. as. características de comportamento de bovinos Charolês, Zebu e horas. seus cruzamentos, em observações de resultados mostraram. que. Zebu. e. Charolês. Os. diárias. são. distintos. quanto ao tempo de alimentação, ruminação e ócio. Os animais cruzados apresentaram um comportamento intermediário, :::. THEIDEMAN, D. Das Sozialverhalten Lauslfstall. unter. von. besonderer. sendo. jungmastbullen. Berücksichkigung. in. der. Sozialen Rangordnung. Rer. Nat. Diss. Kiel,Tese.1971..

(49) 35. que a variável mais discrepante foi. o. tempo. para o grau de sangue 5/8. x. 3/8. concluiu que. a. seleção. Charolês artificial. para. hi bridos a se apro>:imarem do Charolês peso, porém,. quanto. ao. de Zebu.. carne. quanto. comportamento,. ruminação O. autor. induz. os. ganho. de. ao. a�semelham-se. aos. zebuinos. Em. sistemas. de. e>{tensivos. interações agonisticas, ou seja, de disputas, são importância. Os lotes são criados. em. áreas. cada animal mantém sua individualidade e. as. produção ., de. maiores,. suas. onde. necessidades. vitais, podendo evitar a proximidade e o atrito com dominantes, onde o consumo de forragem pode. menor. ser. animais. facilmente. garantido.. os. Dentre. vários. autores,. por. citados. MIRANDA (1983), cujo principal enfoque de seus trabalhos foi o comportamento de bovinos em condições de pastejo, destaque o de Winter et alii. 6. mereceu. • Os autores, após revisão. inúmeros trabalhos, demostraram que. os. resultados. de. obtidos. apresentam grande variação de autor para autor e. levaram. conclusões. Atribui ram. estas. opostas. divergências. observação, falta de animais. submetidos. para. situações. reduzida. à. repetições ao. idênticas.. duração e. estudo.. ao. taurine. and. zebuine. cattle. pequeno. Criticaram. deficiência de detalhes na descrição das o WINTER, P. et alii. Studies of the. dos. in. periodos. de. número. de. também,. a. condições. grazing. à. em. behaviour. Bangladesh.. que of. Animal. Research and development, Tubingen, 12: 26-77. 1980..

(50) 36 são realizadas as pesquisas periodos observados, conclusões nelas. de. e 1 imá ticas,. informaçeies. obtidas. métodos. (raças,. segundo. os. registro, as. e. etc.} devem. ser. estudo. dos. autores,. consideradas como de pouca confiabilidade. COSTA et alii (1983}, citam que hábitos de bovinos se reveste d e grande pretende-se aprimorar. técnicas. de. o. importância. manejo. ou. efeitos climáticos sobre esses animais. Os. quando. avaliar. mesmos. os. autores,. observaram 10 vacas da raça Holandesa por per1odos de. 24. e. 48 horas ininterruptas em 10 dias alternados, nas atividades de: pastejo, ruminação e ócio. Encontraram em média. valores. de 6:30 horas para o pastejo; 7:30 horas para ruminação e 10 horas para ociosidade. A predominância de. pastejo,. no. foi. periodo diurno, com três ciclos bem caracterizados, seguidos sempre por um ciclo de ruminação. NASCIMENTO (1974),. em. um. estudo. comparativo. sobre hábitos de novilhas bubalinas e zebLúnas em pastagens, constatou em um per1odo de 24 horas de observação que fêmeas bubalinas pastaram. e. ruminaram. minutos), quando comparadas. com. maior as. tempo. (620. e. 616. zebLúnas. (452. e. 521. minutos). Com relação aos bovinos STRICl<LIN (1984}, citam. que. também apresentam ciclos de. os. confinados,. animais. alimentação. nessas e. GONYON. &. condições. ruminação, linha. que. podem ser alterados pela competição no espaço. da. cocho, ressaltando a importância do estudo do. comportamento. de.

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