• Nenhum resultado encontrado

Nosso bem fazer: medidas preventivas e de enfrentamento ao coronavírus (COVID-19) em uma operadora de saúde suplementar no Brasil / Our well to do: preventive and coronavirus measures (COVID-19) in a supplementary health operator in Brazil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Nosso bem fazer: medidas preventivas e de enfrentamento ao coronavírus (COVID-19) em uma operadora de saúde suplementar no Brasil / Our well to do: preventive and coronavirus measures (COVID-19) in a supplementary health operator in Brazil"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761

Nosso bem fazer: medidas preventivas e de enfrentamento ao coronavírus

(COVID-19) em uma operadora de saúde suplementar no Brasil

Our well to do: preventive and coronavirus measures (COVID-19) in a

supplementary health operator in Brazil

DOI:10.34117/bjdv6n5-508

Recebimento dos originais:21/04/2020 Aceitação para publicação:25/05/2020

Bruno Bezerra de Menezes Cavalcante

Graduado em Medicina com Especialização em Clínica Médica Instituição: Instituto de Ensino e Pesquisa Hapvida

Endereço: Rua Lôbo Filho, 95 – Bairro de Fátima – Fortaleza- Ceará/ Brasil E-mail: iep.hapvida@gmail.com

Anderson Luís de Alvarenga Nascimento

Graduado em Medicina Residência médica em: Cirurgia Cardiovascular e Cardiologia Clínica

Instituição: Hapvida

Endereço: Rua Lôbo Filho, 95 – Bairro de Fátima – Fortaleza- Ceará/ Brasil E-mail: iep.hapvida@gmail.com

Jorge Pinheiro Koren de Lima

Graduado em Medicina, Presidente da Rede Hapvida Brasil Instituição: Hapvida

Endereço: Rua Lôbo Filho, 95 – Bairro de Fátima – Fortaleza- Ceará/ Brasil E-mail: iep.hapvida@gmail.com

Francisco Jadson Franco Moreira

Doutorando em Educação pela Universidade Estadual do Ceará Instituição: Universidade Estadual do Ceará – UECE

Endereço: Rua Lôbo Filho, 95 – Bairro de Fátima – Fortaleza- Ceará/ Brasil E-mail: jadsonpsic@hotmail.com

RESUMO

Desde o início deste ano a humanidade assiste com espanto o avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2), que pertencente à família Coronaviridae, é responsável por provocar síndromes respiratórias leves, moderadas ou graves em alguns casos. Corona Virus Disease (COVVID-19) é a doença e não o vírus e “19” representa 2019, ano em que surgiu. Foi identificado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China em dezembro de 2019, como a causa de um surto de doença respiratória, detectado pela primeira vez em Wuhan

(2)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 (OMS, 2020). Trata-se de um relato de experiência com observação das ações desenvolvidas pela Operadora de Saúde Hapvida, nos períodos de fevereiro e março de 2020. Durante esse período, o Instituto de Ensino e Pesquisa da Rede Hapvida, acompanhou o desenvolvimento e aplicação das ações de enfrentamento nos processos de trabalho de toda a Rede de Saúde. as medidas foram eficazes e seguras no enfrentamento e tratamento de coronavirus. Deste modo, se confirma a importância de realizar acompanhamento das ações implantadas e a avaliação dessas.

Palavras Chave: COVID; Relato de Experiência; Gestão em Saúde.

ABSTRACT

Since the beginning of this year, humanity has watched with amazement the advancement of the new coronavirus (SARS-CoV-2), which belongs to the Coronaviridae family, is responsible for causing mild, moderate or severe respiratory syndromes in some cases. Corona Virus Disease (COVVID-19) is the disease and not the virus and “19” represents 2019, the year it emerged. It was identified by the China Disease Control and Prevention Center in December 2019 as the cause of an outbreak of respiratory disease, first detected in Wuhan (WHO, 2020). This is an experience report with observation of the actions carried out by the Health Operator Hapvida, in the periods of February and March 2020. During this period, the Education and Research Institute of the Hapvida Network, followed the development and application of the actions of coping in the work processes of the entire Health Network. the measures were effective and safe in coping and treating coronavirus. Thus, the importance of monitoring the actions implemented and their evaluation is confirmed.

Keywords: COVID; Experience report; Health Management.

1 INTRODUÇÃO

Desde o início deste ano a humanidade assiste com espanto o avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2), que pertencente à família Coronaviridae, é responsável por provocar síndromes respiratórias leves, moderadas ou graves em alguns casos. Corona Virus

Disease (COVID-19) é a doença e não o vírus e “19” representa 2019, ano em que surgiu. Foi

identificado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China em dezembro de 2019, como a causa de um surto de doença respiratória, detectado pela primeira vez em Wuhan (OMS, 2020).

No início, muitos dos pacientes do surto na China eram trabalhadores que teriam algum vínculo com um grande mercado de frutos do mar e animais, sugerindo mutação e adaptação da infecção do vírus em humanos. No entanto, um número crescente de pacientes supostamente não teve exposição ao mercado de animais, indicando a ocorrência de disseminação de pessoa para pessoa (ANVISA, 2020).

(3)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 Os primeiros coronavírus em humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. A maioria das pessoas se infectam com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais susceptíveis a se infectarem com o tipo mais comum do vírus (OMS, 2020).

Observa-se que o vírus está mais forte pela identificação de uma doença mais grave relacionada à infecção pelo novo coronavírus, denominado Severe Acute Respiratory - SARS-CoV-2. A doença disseminou-se rapidamente na província de Hubei e, desde então, atingiu mais de 100 países dos cinco continentes (FIOCRUZ, 2020).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, a epidemia como uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional. Em 11 de fevereiro de 2020, a OMS anunciou que o nome para a doença causada pelo novo coronovírus seria COVID-19. O vírus foi designado pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus como SARS-CoV-2, tendo em vista a semelhança do novo vírus com o CoV causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV), identificado no final de 2002 (WHO, 2020; NATURE, 2020).

No mesmo dia, a epidemia registrou 42.708 casos na China e se espalhou para 25 países que registraram um total de 395 casos. A transmissão local limitada, fora da China foi relatada na Alemanha, França, Japão, Malásia, Cingapura, Coréia do Sul, Espanha, Tailândia, Vietnã, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos da América (WHO, 2020). A OMS declarou a COVID-19 em março de 2020, uma pandemia, quando todos os continentes confirmaram casos. Já foi detectado cerca de 330.000 casos em todo mundo, com mais de 14.000 óbitos, demostrando sua transmissibilidade (número básico de reprodução - R0, estimado entre 1,4 a 5,5) e letalidade estimada em cerca de 4,1% (OMS, 2020).

No Brasil o primeiro caso de COVID-19, teve o diagnóstico molecular confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, em fevereiro de 2020. O caso refere-se a um paciente infectado com o vírus durante uma visita à região de Lombardia, no norte de Itália (INSTITUTO ADOLFO CRUZ, 2020).

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, já foram detectados até o momento 63.584 casos confirmados e 4.300 óbitos. Este rápido avanço, associado com desfechos desfavoráveis, tem causado apreensão para gerações e profissionais de saúde, assim como toda sociedade. Com transmissão comunitária em várias cidades brasileiras.

(4)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 No entanto, existem muitas incertezas em relação à transmissão, virulência de patógenos, possíveis reservatórios, taxas de letalidade, mortalidade, transmissibilidade e controle (OMS, 2020).

Neste sentido, busca-se com o presente ensaio descrever parte das ações desenvolvidas por uma Operadora de Saúde Suplementar no Brasil, ao tempo que refletir os limites e possibilidades de atuação no sentido de conter o vírus, como medidas de maior vigilância, identificação rápida de casos suspeitos, seguidas de transferência e isolamento do indivíduo, diagnóstico rápido, rastreamento e acompanhamento de contatos em potencial.

2 MATERIAL E METODO

Trata-se de um relato de experiência com observação das ações desenvolvidas pela Operadora de Saúde Hapvida, nos períodos de fevereiro e março de 2020. Durante esse período, o Instituto de Ensino e Pesquisa da Rede Hapvida, acompanhou o desenvolvimento e aplicação das ações de enfrentamento nos processos de trabalho de toda a Rede de Saúde.

O Sistema de Saúde Hapvida, localizados nas cinco regiões do Brasil, atende mais de 4 milhões de clientes em todo o território nacional e se posiciona como uma das maiores operadoras de saúde do Brasil. Conta com a maior rede de atendimento próprio das regiões, sendo a terceira maior operadora do país em número de beneficiários. Atualmente, são 28 hospitais, 82 hapclínicas, 19 Prontos Atendimentos, 88 Centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, distribuídos nos 12 estados onde a operadora atua com rede própria (HAPVIDA, 2020).

A proposta deste artigo enquanto relato de experiência e não relato de resultados de pesquisa, justifica-se no pressuposto de que o estudo da relação entre ações planejadas e ações desenvolvidas constitui-se em um importante espaço de atuação e intervenção com construção de indicadores que podem mensurar a eficácia das ações, sinalizando possibilidades de produções teóricas que apresentem, sistematizem e fundamentem propostas de intervenção.

Pretende-se, com este artigo, apresentar ações planejadas e executadas podendo essas, em um período de tempo investigar os impactos das ações. Neste sentido, prioriza-se a descrição das ações nos fluxos e rotinas de trabalho na Rede de Saúde, ora apresentado em um relatório de pesquisa.

(5)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao encontro da discussão, aproximadamente 30% dos casos de infecções relacionadas à assistência à saúde podem ser preveníveis por medidas simples, visto que a higienização das mãos com água e sabão ou álcool a 70% são ações básicas, efetivas e de menor custo (PRIMO et al, 2015). Evidências sugerem a eficácia de intervenções físicas sobre a redução de propagação de vírus respiratórios como lavar as mãos, uso de luvas, máscaras, aventais e/ou proteção para os olhos, desinfecção de superfícies, isolamento e medidas de controle de infecção (CHISTOPHER BUNT, 2020).

Nesse contexto, as melhores medidas de prevenção e controle do coronavírus são não farmacológicas, que visam reduzir a transmissibilidade do vírus na comunidade e retardar a progressão da epidemia. Recomenda-se, lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, e se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool; evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; evitar contato próximo com pessoas doentes. Ficar em casa quando estiver doente; cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência (BRASIL, 2020).

O uso de máscara cirúrgica descartável é uma das medidas de prevenção para limitar a disseminação de certas doenças respiratórias, incluindo a COVID-19, em áreas afetadas. Dessa forma, pessoas que não estejam em áreas afetadas ou que não apresentem suspeita de COVID-19 não precisam utilizar máscara, uma vez que não há evidências de sua utilidade na proteção de pessoas não doentes (FIP, 2020). A OMS (2020) adverte que apenas pessoas doentes devem usar máscaras. A entidade afirmou que é preciso haver “um uso racional das máscaras” para não faltar para aqueles que precisam.

Em relação à transmissão da infecção. De forma geral, ocorre pelo ar ou por contato com pessoas infectadas, por meio de gotículas de saliva e secreções advindas de vias aéreas, disseminadas, por exemplo, pelo espirro e tosse; toque ou aperto de mão. É possível que a contaminação também ocorra pelo contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos (FIOCRUZ, 2020b; FIP, 2020).

Ainda não há estudos que definam com precisão o período de incubação do vírus. Porém, baseado no conhecimento acerca de outros vírus com estruturas similares, estima-se que o período de incubação possa chegar a 14 dias (CDC, 2020; FIP, 2020). Os sinais e sintomas clínicos da doença são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado comum, como febre, tosse e dificuldade para respirar. A febre e a tosse aparecem em mais de

(6)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 80% dos pacientes, enquanto a dificuldade para respirar aparece em cerca de 30% (BRASIL, 2020; OPAS, 2020).

A doença apresenta como sintomas mais frequentes a febre e a tosse, apresentando-se como entidade benigna na maioria dos casos (81%), que são caracterizados por síndrome respiratória leve. Cerca de 14% dos casos apresentaram manifestações mais graves (dispneia, hipoxemia e infiltrados pulmonares) e 5% apresentam quadro ainda mais crítico (insuficiência respiratória, choque circulatório e falência de múltiplos órgãos) (OPAS, 2020)

Estudos epidemiológicos sugerem que os indivíduos com infecção assintomática, ou não detectada, representam grande proporção dos casos (86%), podendo representar contigente 6 vezes maior que os casos detectados e determinar 79% das novas infecções. A confirmação de tal achado nos sugere que a transmissibilidade da doença pode ser bem maior que a estimada, mas que a letalidade pode estar sendo superestimada (OMS, 2020).

Já em relação ao diagnóstico, pode ser dividido em clínico, laboratorial e diferencial. No diagnóstico clínico, o quadro clínico assemelha-se com síndrome gripal, porém, ao contrário do observado nos casos de influenza, a febre aumenta e persiste por mais de três a quatro dias (BRASIL, 2020f; BRASIL, 2020i).

O diagnóstico laboratorial da COVID-19 é realizado por meio de exames de biologia molecular que detectem o RNA viral do SARS-CoV-2 em secreções respiratórias (SÃO PAULO, 2020d). No diagnóstico diferencial, é imprescindível a diferenciação da COVID-19, pois as características clínicas não são específicas e podem ser confundidas com aquelas causadas por outros vírus respiratórios, como influenza, parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório, adenovírus, outros coronovírus, entre outros, que também ocorrem sob a forma de surtos e podem circular num mesmo local simultaneamente (BRASIL, 2020f; BRAS; 020i).

O coronavírus não era um vírus que causava grandes problemas até então, com apenas dois surtos no passado que foram importantes, então existem poucos estudos em relação ao desenvolvimento de vacinas e remédios do COVID-19 em si. As vacinas estão em desenvolvimento em vários países e demoram para serem testadas e para serem entregues. A linha do tempo no melhor dos cenários para ter uma vacina disponível é de um ano a um ano e meio por causa dos testes pré-clínicos e clínicos. Cientistas brasileiros também estão desenvolvendo uma vacina (LIU et al, 2020; WANG et al, 2020).

Vale salientar que existem perspectivas positivas em relação a alguns medicamentos com ações promissoras. Nos Estados Unidos foi testado em laboratório o medicamento

(7)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 remdesivir contra ebola, assim como China, Espanha e outros países começaram ensaios clínicos em pacientes com compostos (medicamentos) contra a malária e o ebola (LIU et al, 2020; WANG et al, 2020).

A doença tem causado grande quantidade de casos graves, que apresentam como complicação mais importante a insuficiência respiratória e a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), que costuma ocorrer em 19,6% dos casos internados. Outras complicações menos frequentes costumam apresentar alterações laboratoriais importantes, como neutrofilia, leucopenia, trombocitopenia, elevação de enzimas cardíacas (Ck-MB ou Troponina), hiperbilirrubinemia e azotemia (OMS, 2020; BRASIL, 2020).

Frente as evidencias que se apresentam, o Sistema Hapvida vem implantando medidas para evitar o avanço da doença e proteger a saúde e a segurança dos colaboradores e beneficiários:

- Disponibilização de canal de atendimento por telefone (4002-2872) com médicos da rede para tirar as dúvidas dos clientes interessados, durante 24 horas por dia, e ampliação dos nossos serviços de chat, inclusive para deficientes auditivos, com informações sobre recomendações dos órgãos competentes no combate ao Covid-19. Neste serviço, o atendimento é feito por enfermeiros, psicólogos e nutricionistas;

- Aumento da capacidade da rede de atendimento com um novo hospital em Mossoró (RN) e abertura de novos leitos de UTI a nível nacional;

- Produção de máscaras cirúrgicas pelo setor de costura, criação de um modelo próprio de avental e compra de máscaras N95, face shield e capotes com gramatura especial, que estão sendo entregues às equipes nas unidades de atendimento de urgência e emergência;

- Compra de 12 mil testes rápidos para o Covid-19, distribuídos para todas as nossas unidades assistenciais de urgência e emergência;

- Lançamento de materiais para a mídia, incluindo e-book, vídeo, podcast e lives, em parceria com O POVO online e o Sistema Verdes Mares, sobre as principais dúvidas e dicas de especialistas para evitar a contaminação;

- Exibição de boletins diários em nossas redes sociais com dados e informações atualizadas sobre Covid-19 e entrevistas com especialistas, além de lives com dicas de exercícios para se manter ativo durante a quarentena;

- Distribuição de insumos necessários para abastecer toda a rede no Brasil por meio de um avião a serviço da operadora;

(8)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 - Investimento em um dispositivo para intubação que fornece uma proteção física entre o médico e o paciente.

Não há tratamento específico estabelecido para COVID-19. As Recomendações da OMS e do MS preconizam o uso de medicações sintomáticas, antivirais (Oseltamivir), antimicrobianos e diversas modalidades de suporte ventilatório e circulatório. Recomendam ainda que regimes utilizando drogas experimentais, sejam realizados no contexto do protocolo de pesquisa clínica, devidamente aprovados e estruturados.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Evidencia-se que as medidas foram eficazes e seguras no enfrentamento e tratamento de coronavirus. Deste modo, se confirma a importância de realizar acompanhamento das ações implantadas e a avaliação dessas.

Todas as ações e medidas para enfrentamento ao COVID-19, foram adotadas para identificar oportunamente as estratégias para evitar que o vírus seja transmitido de pessoa a pessoa assegurando eficácia e segurança para profissionais e usuários do serviço de saúde e consequentemente a sociedade em geral, contribuindo no enfretamento da pandemia no país e evolução dos casos de internamento, bem como fatores associação aos desfechos de alta e óbito.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Coronavírus: 4 mortes e 428 casos confirmados. Ministério da Saúde, 2020. Disponível em https://www.saude.gov.br/

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico COE nº 02. Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV), 07 fev. 2020f. Disponível em: Acesso em: 14 fev. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Sobre Coronavírus, [s.d.]b. Disponível em: Acesso em: 14 mar. 2020.

CDC, CENTERS FOR DISEASE, CONTROL AND PREVENTION. Coronavirus Disease 2019 (COVID-19): Symptoms, 10 feb. 2020a. Disponível em: Acesso em: 20 mar. 2020.

(9)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 CEARÁ. Secretaria da Saúde do Ceará. Diário Oficial do Estado. Portaria Nº2020/298 que dispôe sobre orientações para o uso de drogas experimentações para COVID-1. Diário Oficial do Estado. Fortaleza, Ceará, 2020. Citado em 23 de março de 2020.

Christopher Bunt, JB. Can physical interventions help reduce the spread of respiratory viruses? Cochrane Clinical Answers 2020. DOI: 10.1002/cca.2965. Disponível em https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2965/full

FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. Agência Fiocruz de Notícias (AFN). Fiocruz acompanha situação do novo coronavírus no Brasil, 29 jan. 2020a. Disponível em: Acesso em: 21 mar. 2020.

FIP, Federação Internacional Farmacêutica. Epidemia Por Coronavírus SARS-Cov-2: Informações e diretrizes provisórias para farmacêuticos e colaboradores da farmácia, fev. 2020. Disponível em: Acesso em: 21 mar. 2020.

Liu, J et al. Hydroxychloroquine, a less toxic derivative of chloroquine, is effective in inhibiting SARS-CoV-2 infection in vitro. Cell Discovery (2020) 6:16

OMS. Organização Mundial da Saúde. Comitê de Emergência da OMS, Declaração sobre a segunda reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (2005) sobre o surto de novo coronavírus (COVID-19).

OMS , Genebra, 2020. https://www.who.int/news-room/detail/30-01-2020-statement-on-the-second-meeting-of-the-international-health-regulations-(2005)-emergency-committee- sobre o surto de novo coronavírus (COVID-19). Data de acesso: 29 de março de 2020.

OPAS, Organização Pan-Americana Da Saúde. Coronavírus: Tire suas dúvidas sobre o novo coronavírus (COVID-19), 03 fev. 2020a. Disponível em: Acesso em: 21 mar. 2020.

R. Li et al. Infecção não documentada substancial facilita a rápida disseminação de novos coronavírus (SARS-CoV2). Revista Science. Disponível em: https://science.sciencemag.org/content/early/2020/03/13/science.abb3221 Data de acesso: 29 de março de 2020.

(10)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.30720-30729 may. 2020. ISSN 2525-8761 WANG M, et al. Remdesivir and chloroquine effectively inhibit the recently emerged novel coronavirus (2019-nCoV) in vitro. Cell Res 2020. https://doi.org/10.1038/s41422–020–0282–0. Data de acesso: 27 de março de 2020.

WHO. World Health Organization. Coronavirus disease 2019 (COVID-19) Situation Report – 52. World Health Organization, 2020. file:///C:/Users/leidy.abreu/Downloads/OMS-sitrep-52-covid-19.pdf. Citado em 16 de março de 2020.

Referências

Documentos relacionados

Toxidade para órgão-alvo específico – exposição repetida: Não é esperado que o produto apresente toxicidade ao órgão-alvo específico por exposição

O HRTN formou, em 16/03/2020, o Comitê Interno de Enfrentamento ao Covid-19 para definir, assegurar, avaliar e monitorar as ações de prevenção e controle do vírus, relacionadas

Caso os frameworks e os groupkits disponíveis não dêem suporte à implementação do ambiente CSCL, o projetista deve analisar os ambientes de programação e verificar qual deles a

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. B) vida cotidiana das pessoas mais escolarizadas. C) liberdade da imprensa nos países desenvolvidos. D) importância

Mas ainda não conhecia a poesia contemporânea, que vim a descobrir sozinha, espontaneamente, nos livros das estantes de minha mãe, que possuía obras de poesia

http://www.fgv.br/cpdoc.. com o CPDOC, propôs-se uma parceria para aplicação das técnicas de recuperação de informação desenvolvidas no escopo da Matemática Aplicada para uso

Aplicam-se aos trabalhadores exercentes de atividade externa os dispositivos do Art. 62, I, da CLT, isentos do controle de jornada de trabalho. Esta disposição não se aplica

a) maior número de pontos das disciplinas da Prova de Conhecimentos Específicos e de Produção de texto, obedecendo à seguinte ordem: Biologia, Química e