• Nenhum resultado encontrado

Introdução: Da ocidental praia lusitana

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Introdução: Da ocidental praia lusitana"

Copied!
61
0
0

Texto

(1)

O orientalismo português e as Jornadas de T omás Ri beir o Ev erton V . M achado cara cteriza çã o de um pr oblema ES TUDO S

O orientalismo português

e as Jornadas de Tomás Ribeiro

caracterizaçãodeumproblema

(2)

Biblioteca Nacional de Portugal Lisboa 2018

Everton V. Machado

O orientalismo português

e as Jornadas de Tomás Ribeiro

(3)

O orientalismo português e as Jornadas de Tomás Ribeiro

caracterização de um problema

Everton V. Machado

coordenaçãoeditorial

Paulo J. S. Barata

revisão

Carla Sacadura Cabral

capa

Desenho de A. Lopes Mendes

Paisagens, edifícios, retratos e costumes da Índia portuguesa, 1855‑1875 BNP D.A. 12 V. (9) design TVM Designers préimpressão Cristina Ferreira impressão

Guide – Artes Gráficas, L.da

Dezembro 2018

deposito ‑legal

450264/18

tiragem

750 exemplares

© Biblioteca Nacional de Portugal, 2018

bibliotecanacionaldeportugal

catalogaçãonapublicação

Machado, Everton V., 1975‑

O orientalismo português e as Jornadas de Tomás Ribeiro : caracterização de um problema / Everton V. Machado. – Lisboa : Biblioteca Nacional de Portugal, 2018. – 303 p. – (Estudos) isbn  978‑972‑565‑647‑1 (ed. impressa) isbn  978‑972‑565‑648‑8 (ed. eletrónica) cdu  821.134 3A/Z.09

Este trabalho foi realizado ao abrigo do projeto de investigação exploratória

The Portuguese representations of India: power and knowledge in a peripheral orientalism (19th and 20th centuries), financiado pela FCT

(4)

Introdução

Da ocidental praia lusitana 9

1. O orientalismo segundo Edward W. Said e aproximações ao caso português 21

1.1 Um «estilo ocidental» 27

1.2 O fim da História 33

1.3 Um controverso estudo da alteridade 38

1.4 O orientalismo português 42

1.5 Nos estudos de literatura 49

2. Os problemas do problema 57

2.1 A questão do império ou do exercício de poder 61

2.2 A questão da religião 73

2.3 A questão dos saberes 82

3. Representação e poder na Índia portuguesa

O caso das Novas Conquistas ou a inferioridade jurídica e sociocultural dos hindus 95

3.1 A Índia de Camões e a Índia de Manu 98

3.2 Entre «incluídos» e «excluídos» 107

3.3 «Respeitando ‑lhes tanto quanto possível os costumes» ou o «dever ‑ser» 115 da Índia portuguesa

3.4 A instrumentalização dos Vedas e do Código de Manu 123

4. Hiperidentidade e orientalismo 141

4.1 Uma nação com «consciência de epopeia» 145

4.2 Camões e o orientalismo 161

4.3 O «imperialismo de prestígio» dos cientistas portugueses 169

4.4 Garrett e Herculano 181

(5)

5. As Jornadas de Tomás Ribeiro 199 5.1 A conclusão lógica do «esforço orientalista» 210

5.2 Converter os outros em nós mesmos 219

5.3 Uma «autoridade insuportável e insensata» 224 5.4 Um «arcaísmo sem remédio»: o tema das bailadeiras 236 5.5 Amar em Velha Goa, morrer herói em Diu 243

Palavras finais 259

(6)

9

Introdução

Da ocidental praia lusitana «O Oriente!

Haverá nome que melhor tenha soado aos ouvidos dos portugueses? Não há, e com razão».

jaime do inso (1932) «É a Índia peça solidária da nossa unidade nacional. De todos os impérios dispersos pelo mundo foi o nosso o único que ainda não abriu brecha. [...] Defender a todo o transe essa unidade afigura ‑se a única forma de servir os interesses não só de Portugal mas da Europa, e da própria civilização, ocidental e universal, porque é ela só que possui verdadeira universalidade».

orlando ribeiro (1956) «Os impérios modernos são todos parecidos, apesar de alegarem que são diferentes».

edward w. said (1993) O presente estudo traz uma reflexão sobre o orientalismo português e procura ilustrá ‑la através da análise da obra Jornadas, de Tomás Ribeiro, uma narrativa de viagem de meados do século XIX hoje caída totalmente no esquecimento. Pode‑ ‑se afirmar que toda a literatura de viagem terá sempre sido eficaz no que diz res‑ peito à transmissão de conhecimento sobre o Outro e é justamente a forma como esse conhecimento se constrói e se dissemina, numa correlação com o poder nas suas mais variadas dimensões, que é o objeto de Orientalism: Western conceptions of the Orient, publicado por Edward W. Said em finais da década de 1970. Não é à toa que o falecido professor de Literatura Comparada da Universidade de Columbia dedica, no seu livro, um importante subcapítulo ao que chama de «peregrinos e peregrinações» (Said 2004: 195 ‑231). Nas Jornadas, defende o poeta português: «Uma viagem é uma câmara ótica onde as vistas, os quadros e as sen‑ sações se vão sucessivamente variando e não há tempo de voltar atrás» (2018: 71). «Visões», «quadros» e «sensações» capazes de elucidar muitas das questões suscitadas em Orientalism, com um claro destino de chegada.

Ao introduzir a nova edição das Jornadas (Machado 2018c: 9‑18), fiz questão de sublinhar a necessidade de se recuperar o percurso e a obra do autor de D. Jaime

(7)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

10

pelo que revelam de dinâmicas da sociedade portuguesa de Oitocentos, ou, pelo menos, de problemáticas em torno das quais as elites da altura tinham girado, sendo que essa narrativa permite observar também a construção de representações ocidentais do Oriente, num largo espetro temporal, com o que têm de particular no contexto lusitano, pelo modo como, na escrita de Ribeiro, é projetado o império português. Said descreve o orientalismo não como constituindo necessa‑ riamente «uma fantasia criada pela Europa acerca do Oriente», mas, antes, uma realidade concebida pelo discurso, no qual se entrecruzam poder e saber1:

Um corpo composto de teoria e prática, em que, durante muitas gerações, se investiu de modo considerável. Devido a este contínuo investimento, o orientalismo chegou a ser um sistema para conhecer o Oriente, um filtro que o Oriente aceita para entrar na consciência ocidental; de igual modo, esse mesmo investimento multiplicou – na verdade, tornou verdadeiramente produtivos – os enunciados nascidos no seio do orientalismo e que se disseminaram pela cultura geral(Said 2004: 7, ênfase minha).

Tendo ‑o, decerto, em mente, Isabel Pires de Lima já havia assinalado que o estudo do orientalismo português devia assumir uma perspetiva que conside‑ rasse a uma só vez «a ideia ocidental de Oriente e a ideia nacional de império» (Lima 1999: 145). Porém, em geral e do ponto de vista metodológico, a segunda tem ‑se sobreposto à primeira, fazendo com que esse estudo, apoiado em visões tradicionalistas da História, se encontre envolto nessa «espécie de nacionalismo metodológico» de que se fala nas Ciências Sociais:

Em geral, o trabalho macro ‑sociológico submeteu ‑se largamente a pré‑ ‑definições nacionais de realidades sociais: uma espécie de nacionalismo metodológico – que não coexiste necessariamente com o nacionalismo político por parte do investigador – impõe ‑se a si mesmo na prática com a comunidade nacional como a unidade terminal e condição limite para a demarcação de problemas e fenómenos para a ciência social (Martins 1996: 144).

1 O comparatista emprega, em Orientalism: Western conceptions of the Orient, a noção de discurso

de Michel Foucault. Importante também para o desenvolvimento do seu raciocínio é o conceito de «hegemonia» de Antonio Gramsci. A fim de comprovar as premissas adotadas, debruça‑se sobre as experiências imperiais britânica, francesa e norte‑americana no Oriente (em especial, no Médio Oriente) a partir, sobretudo, da segunda metade do século xviii.

(8)

INTRODUÇÃO. DA OCIDENTAL PR AIA LUSITANA 11

Isto impediria o investigador de «abarcar processos cuja vastidão não se conforma com fronteiras tradicionais» (Correia 2013: 87), para além de tornar

mesmo específicas do contexto português situações que nunca o foram.

Sendo estrutural, no pensamento de Said, a conexão entre orientalismo e imperialismo (ou entre cultura e imperialismo2), e para a qual a sistematiza‑ ção do conhecimento impulsionada pela época iluminista terá contribuído decisivamente, a natureza descontínua ou plurifacetada do império portu‑ guês ao longo dos séculos (bem como os seus limites materiais) por um lado e os mitos histórico ‑sociais relativos ao mesmo por outro, sem esquecer a fragmentariedade do saber oriental produzido (na sua maior parte, em con‑ texto ainda não secularizado e prejudicado, no decorrer do tempo, por uma sempre desajustada política institucional), têm levado a que se entenda (na generalidade) o orientalismo português como uma exceção ao orientalismo descrito por Said naquele que é o seu ponto essencial: o da subalternização material e discursiva do Outro. O facto de o império português não se encai‑ xar no «perfil» de dominações como a britânica ou a francesa tem feito com que seja irrelevante refletir sobre as diversas formas segundo as quais exercí‑ cio de poder e violência epistémica tiveram efetivamente lugar no que se refere aos territórios que o primeiro conquistou na Ásia e manteve passada já a segunda metade do século XX.

É verdade que, com a polémica em torno de Orientalism durante largo período e o engajamento político do seu autor, alguns setores equivocadamente viram, ou veem ainda, no trabalho de Said, uma tentativa sua deliberada de apontar o dedo à Europa ou aos seus intelectuais – desde 1978 que o termo «orientalismo» passou a trazer consigo uma carga bastante negativa. Sabe ‑se também o quanto, no contexto português, falar no seu império, ainda nos nossos dias e em especial na esfera pública, levanta as reações mais apaixonadas. Quanto a Orientalism, no ano em que se comemora o quadragésimo aniversário do seu lançamento, será difícil discordar de Hamid Dabashi, quando este afirma:

Even those abusive readings of Orientalism that have turned it into a diatribe

against «the West» have had their contributions to making the book the defining moment of a discipline. Said’s own courageous and pioneering defence of the Palestinian cause was, in fact, paradoxically instrumental in facilitating such abusive readings. As the borderline between useful and abusive readings of Orientalism blurred, the text loomed ever larger as a

2 Quinze anos depois de Orientalism, Said publica Culture and imperialism, que amplia as suas perspetivas

(9)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

12

classic thriving on its own mis/interpretations. Against the background of all such cacophony, Orientalism was and remains a cogent critique of

colonially conditioned modes of knowledge production (2018).

Estar ‑se ‑á aqui atento, portanto, para fugir aos condicionalismos impostos ao estudo do orientalismo português, a não dissociar a caracterização deste da «history of the modern world ‑system», que é «the history of the expansion of European states and peoples in the rest of the world» (Wallerstein 2006: [I]), dado que a reflexão iniciada por Said incide sobre um conjunto de forças que não é apenas constitutivo do espaço nacional na sua imaginação particular de comunidade, como também, inevitavelmente, o ultrapassa, se não é já tal conjunto de forças responsável, em primeira instância, pela forma como se constrói essa imaginação particular. Além disso, como é notório, Portugal foi uma peça importante dessa história, no âmbito tanto da conquista material, quanto da produção de geografias, de categorizações e classificações tipológicas do Outro. Não é um lugar ‑comum dizer ‑se que «foi a expansão portuguesa precursora da atual globalização», como lembra Pedro Cardim (2016: 449), ainda que no sentido anacrónico de promoção de «diálogo» ou «encontro de culturas»? Como explica esse historiador:

Há quinhentos anos [...], quando os portugueses colocaram em contacto culturas muito diversas umas das outras, fizeram ‑no convictos da superio‑ ridade da Europa sobre o resto do mundo. Nesse processo, a linguagem foi usada como instrumento de ação e de controlo, e o discurso, como instân‑ cia que, ao classificar, distinguiu, separou e excluiu. Além disso, os portu‑ gueses impuseram também as suas técnicas de raciocínio como forma de instauração da ordem e apropriaram ‑se, ainda, da memória dos povos não‑ ‑europeus com os quais interagiram, acabando mesmo por, em alguns casos, manipular o sentido de vida dos submetidos (ibid.: 459).

Dever ‑se ‑ia, assim, considerar, antes de mais, no estudo do orientalismo português, a forma como a identidade de Portugal se veio declinando na expressão do universalismo europeu, ou como os seus próprios poderes constituídos contribuíram para a formação do paradigma eurocêntrico: o que está em causa, afinal, nas questões levantadas por Said em Orientalism é a «deformação eurocêntrica» que o orientalismo produziu (Amin 1999: 8). A afirmação do geógrafo Orlando Ribeiro (1911 ‑1997), reproduzida, aqui, em epígrafe – dirigida ao líder do Estado Novo num momento em que uma nova ordem mundial se estabelecia –, é bastante ilustrativa do problema, como o é a epopeia Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões (1524 ‑1580), no que diz

(10)

INTRODUÇÃO. DA OCIDENTAL PR AIA LUSITANA 13

respeito à «primeira globalização», embora tributária de uma mundividência distinta, própria da conjuntura histórica e cultural do Renascimento. Um dos exemplos da relação entre o nacional e o universal tem mesmo a ver com a maneira segundo a qual a representação do Outro e da sua sociedade importou fulcralmente na criação de leis para o Ultramar. Como afirma Teemu Ruskola – no âmbito daquilo a que chama «legal orientalism» –, «the state is the primary medium for the articulation of the universal, and law is the privileged language in which that universality is expressed» (2013: 9).

As próprias Jornadas, de Tomás Ribeiro, visto que o narrador passa todo o seu périplo a dissertar sobre nações e impérios – disputas, conquistas e valores que daí, então, emergiam –, dão ‑nos uma boa medida do funcionamento, por assim dizer, do sistema ‑mundo moderno, bem como do modo como o autor e outros homens da cultura e da política portuguesas daquele tempo percecionavam não apenas Portugal e o seu império no interior desse sistema, como também as populações extraeuropeias, sobre as quais as imagens produzidas, de acordo com o mais variado leque, nos permitem perceber a «durabilidade» e a «força» que «os efeitos da hegemonia cultural» do Ocidente fornece ao orientalismo (Said 2004: 7 ‑8). O filósofo Eduardo Lourenço sempre insistiu no facto de que a «literatura é o nosso discurso fantasmático, absoluto. Todas as culturas se definem pela relação com o seu próprio imaginário. A encarnação dele é a literatura» (2017). Se, por um lado, como afirma agora Helena Buescu, a literatura «funcionou, em determinada conjuntura histórica, como projecção de uma certa comunidade imaginada que ajudou a cimentar o processo político e ideológico das nações», por outro, não se pode descurar «outras formas poderosas pelas quais a cultura humana nela se cristaliza, enquanto constelação transmissível a todos os que também imaginamos como nossos contemporâneos e nossos vindouros» (Buescu 2013: 14).

Tomás António Ribeiro Ferreira nasceu a 1 de julho de 1831 em Parada de Gonta, freguesia do concelho de Tondela, distrito de Viseu, e faleceu a 6 de feve‑ reiro de 1901 em Lisboa. Anti ‑iberista convicto, ultrarromântico e regenerador, só não terá caído num total esquecimento por a «querela» que envolvera a publi‑ cação do seu poema D. Jaime ou a dominação de Castela (1862) ser usualmente referida como um importante antecedente da célebre Questão Coimbrã (Mendes 1997: 456), na origem do movimento realista em Portugal. Como conta José‑ ‑Augusto França, «a acção “prática e social”, que Tomás Ribeiro atribuía à poesia ou à sua poesia, limitada e viciada, não podia convir à nova geração que se for‑ mava em Coimbra, fora da praxis da universidade, senão contra ela» e que não admitia uma literatura pertencente ao mundo «da burocracia e dum patriotismo reaccionário que os socialistas e republicanos de 1850 haviam já desmistificado» (1999: 367). Já no prefácio ao D. Jaime, escrito por António Feliciano de Castilho,

(11)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

14

o chef de file dos ultrarromânticos, «a desmesura crítica que se permitia com‑ parar o D. Jaime com Os Lusíadas não podia deixar de despertar reacções de reprovação» (Reis 1990: 20).

Se D. Jaime ou a dominação de Castela mereceu reedições até à atualidade, o mesmo não se pode dizer das Jornadas3. Inseríveis na moderna literatura

europeia de viagens ao Oriente, remontando a Chateaubriand, autor ‑chave para Said, as Jornadas relatam, em duas partes, a viagem que empreendeu Tomás Ribeiro de Lisboa a Goa, passando pelo Médio Oriente, para, na Índia portuguesa, assumir o cargo de secretário ‑geral do novo governo, que ocupará entre 1870 e 1872. Tais duas partes, Do Tejo ao Mandovi e Entre palmeiras (De Pangim a Salcete e Pondá), foram originalmente publicadas em Portugal em separado pela Livraria Central, de José Diogo Pires, de Coimbra, a primeira em 1873 e a segunda em 1874, sendo que esta já tinha vindo a lume ainda na Índia, três anos antes, pela Imprensa Nacional de Goa.

Para além das primeiras razões expostas, a escolha das Jornadas para ilustrar uma caracterização do problema do orientalismo português atende de forma mais manifesta ao paradigma gramsciano da hegemonia cultural presente na metodologia de Said. Tomás Ribeiro não apenas encarnava na poesia o espírito da cultura dominante da época da Regeneração – esse «nome português do capitalismo», diria Oliveira Martins (1845 ‑1894) (apud Mendes 1993: 320) –, como foi também um dos intelectuais portugueses que mais mantiveram uma ligação estreita com o poder político ao longo da vida. Em A India portugueza: breve descripção das possessões portuguezas na Asia, afirmava o etnógrafo António Lopes Mendes (1835 ‑1894), acerca de Tomás Ribeiro, que «não é licito escrever este nome sem ter a certeza de que nenhum portuguez o ignora» (1886: 1, 68). O poeta terá mesmo encarnado o «“ídolo” nacional» (Ferraz 2001: 4, 801) e era bem dessa estirpe de escritores que haviam sido «homens políticos, deputados, ministros»:

Em 1865, Camilo perguntava com ironia: «Que haviam de fazer eles, os cantores do céu, se não baixarem os telhados das secretarias?» Talvez Camilo não visasse ninguém – mas tocava aí numa situação bastante curiosa dos poetas do Fontismo4. Com efeito, estes intelectuais, satisfeitos

consigo próprios e com a sociedade, profundamente conservadores apesar dos seus clamores e choros, tornavam ‑se os aliados do regime e comiam

3 Até à sua nova edição em concomitância com a publicação do presente estudo e se excetuarmos uma

segunda edição da sua segunda parte, em Goa, em 1932.

4 Nome dado à política desenvolvimentista iniciada na Regeneração por Fontes Pereira de Melo

(1819‑1887). Tomás Ribeiro era seu amigo pessoal e correligionário. Fontes apresentara‑se no Cais dos Soldados para despedir‑se da comitiva que partia em direção à Índia (ribeiro 2018: 37).

(12)

INTRODUÇÃO. DA OCIDENTAL PR AIA LUSITANA 15

largamente (ou miseravelmente) à «mesa do orçamento» nacional, como se dizia então, ou desde então (França 1999: 323).

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra em 1855, Tomás Ribeiro marcou presença por mais de quarenta anos na esfera pública, ocupando cargos a diversos níveis, do municipal ao ministerial, passando pelo legislativo, o jurisdicional e o diplomático, sempre nas fileiras do Partido Regenerador: pre‑ sidente da Câmara Municipal de Tondela, administrador do Sabugal, deputado nas cortes por seis mandatos não ‑consecutivos, secretário ‑geral do governo da Índia Portuguesa, governador ‑civil em Bragança e no Porto, ministro dos Negó‑ cios Eclesiásticos e da Justiça, ministro da Marinha e Ultramar, ministro do Reino, ministro das Obras Públicas, par do Reino, ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, diretor ‑geral do Ministério da Justiça, vogal do Tribunal de Contas e presidente da Junta do Crédito Público5. A sua atuação, sobretudo em

Goa (enquanto secretário ‑geral do governador), vai ao encontro, de forma prag‑ mática, das articulações entre cultura e império: Ribeiro foi uma personalidade que, na literatura, buscou representar os orientais, mas também um agente do poder imperial a intervir diretamente na realidade da colónia:

Com relação aos negocios da India, basta dizer que tendo acompanhado o sr. visconde de S. Januario como secretario do governo geral, tomou parte em todos os negocios que illustraram aquelle governo, a que o chamaram a sua elevada posição official, poderosissima intelligencia e consummado saber (Mendes 1886: 1, 68).

Considera ‑se, igualmente, outros fatores, elucidativos da dinâmica geral do moderno orientalismo português: 1) a sua viagem, a sua ação colonial e a publi‑ cação das Jornadas acontecem num momento charneira que foi o do surto expan‑ sionista europeu do século XIX (o chamado «Novo Imperialismo»), pondo em causa o império português; 2) as Jornadas atestam a força (para não dizer o começo) de um discurso sobre a excecionalidade deste império, com fundamen‑ tação numa memória histórica envolvendo o «descobrimento da Índia», e que ainda hoje afeta o discurso identitário nacional; 3) as Jornadas permitem obser‑ var, no âmbito luso, os três grandes fios condutores do orientalismo (imagina‑ ção, ciência, política), pois não são só representações literárias com os contornos colonialistas que a obra nos revela, como ainda a autoridade de um saber

5 Para os períodos em que os cargos mencionados foram ocupados e uma síntese explicativa das ativida‑

(13)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

16

historiográfico que na mesma altura se vai começar a reivindicar como tradição comprovada do país para a constituição de uma área profissional de estudos sobre o Oriente; 4) as atividades de Ribeiro na promoção da cultura portuguesa em Goa podem instruir ‑nos sobre as raízes de um «orientalismo interno» ou «orientalismo dos orientais» por parte dos nativos na segunda modernidade, sendo que, na primeira, a Índia portuguesa já tivera o seu quinhão (Xavier; Županov 2015). Ao também privilegiar fontes historiográficas goesas nas Jornadas, concorreu o poeta para a legitimação de um saber local eurocêntrico que terá importância mais tarde para os próprios estudos portugueses sobre o Oriente.

Observadas individualmente, as interações de muitos com o Oriente apelarão, sem sombra de dúvida, a uma complexificação distinta da que concerne a Tomás Ribeiro. Nem os contextos históricos, geográficos ou culturais são sempre coincidentes, nem as motivações (estéticas, filosóficas, morais, políticas, etc.) de uns e outros encontram imediata correspondência entre si. Serão muitos os «orientalismos», se assim se preferir dizer. No entanto, reflete ‑se aqui, antes de mais, «sobre o orientalismo como um exercício de força cultural» através do qual o não ‑europeu é «um átomo num vasto colectivo designado, no discurso ordinário ou culto, como um tipo indiferenciado que tem o nome de oriental, africano, amarelo, moreno ou muçulmano», sendo que as representações ocidentais do Oriente contribuíram «para estas abstracções com o seu poder de generalização, convertendo exemplos de uma civilização em legatários ideais dos seus valores, ideias e posições, que por sua vez os orientalistas tinham encontrado no “Oriente” e transformado em moeda cultural corrente»(Said 2004: 46 e 296, respetivamente, ênfases minhas). A diversidade de manifestações e a inscrição particular de cada uma no campo social – indicando, aliás, que nem sempre têm no seu horizonte a finalidade colonial e mesmo a falta de coerência de um «regime de verdade» (Foucault) – serão razões bastantes para se ignorar o nexo entre poder e saber ou como podem influenciar indiretamente a prática colonial através da conformação de um senso comum? Em Culture and imperialism, Said afirma que «não creio que os escritores sejam mecanica‑ mente determinados pela ideologia, pela classe ou pela história econômica, mas acho que estão profundamente ligados à história de suas sociedades, moldando e moldados por essa história e suas experiências sociais em diferentes graus. A cultura e suas formas estéticas derivam da experiência histórica» (2011: 24). O problema do orientalismo põe ‑se ‑nos sobretudo em termos epistemológicos:

We must place Said’s book within the context of its times: first, the worldwide sweep of national liberation movements in the post ‑1945 years

(14)

INTRODUÇÃO. DA OCIDENTAL PR AIA LUSITANA 17

and, second, the world revolution of 1968 which was an expression of the demands of the forgotten peoples of the world for their legitimate place in both the power structures of the world ‑system and the intellectual analyses of the structures of knowledge. One can summarize the outcome of fifty years of debate in this way: the transformations of the balance of power in the world ‑system ended the simple certainties about universalism that prevailed for most of the history of the modern world ‑system and which entrenched the binary oppositions that were deep in all of our cognitive frameworks, and served as the political and intellectual justification of the dominant ways of thinking. What we have not yet done is achieve any consensus on, indeed any clear picture of, an alternative framework – one that would permit us all to be non ‑Orientalists (Wallerstein 2006: 44).

O presente estudo não é uma «história» ou compêndio do orientalismo português, nem tem a veleidade de esgotar o assunto. Como já se percebeu, o foco será a Índia, o que não deixa, por outro lado, de ser importante, visto a posi‑ ção de destaque que ela ocupa no imaginário português, sendo mesmo impru‑ dente desligá ‑la dos diversos discursos produzidos acerca do império português ou da identidade portuguesa, estruturante que é enquanto símbolo maior das conquistas da nação. Nas Jornadas, Tomás Ribeiro procura mesmo con vencer o seu leitor de que a Índia é «o país dos nossos mais nobres monumentos, e em cujo governo estão inscritos os maiores nomes de Portugal» (2018: 38). Circunscrevo ‑me ao fenómeno textual e a minha reflexão, partindo do século XVI e não ultrapassando o fim do Estado Novo, no xx, incide com mais força sobre o século XIX. Faço sobretudo perguntas acerca do modo como o orientalismo português (e o império) tem sido encarado. Por isto, o subtítulo Caracterização de um problema. Levanto hipóteses de trabalho, secundadas por uma impor‑ tante investigação que tem sido feita por colegas de áreas que não são a minha.

Este estudo é realizado no âmbito da Literatura Comparada. A obra Orienta-lism é sempre recordada como impulsionadora dos Postcolonial studies e dos Cultural studies, e esquece ‑se, geralmente, de que as reflexões e os métodos de trabalho de Said partiram daquela disciplina. Note ‑se, como diz Helena Buescu, que «o alcance do gesto comparativo não é apenas metodológico, mas sobre‑ tudo epistemológico», operando «não apenas sobre os objectos analíticos seleccionados mas também, e de forma necessária, sobre o campo cognitivo enquanto constantemente objecto de uma reflexão metacognitiva» (2001: 87, ênfase do original). A tarefa de Said não foi outra senão epistemológica, ao procu‑ rar desconstruir as representações ocidentais do Oriente. Como afirma, por sua vez, Robert J. C. Young, «Orientalism offered a new methodology that transfor‑ med not just Comparative Literature but literary studies more generally, for we

(15)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

18

could even say that Said turned literary studies in general into a new kind of Comparative Literature» (2010: 358 ‑359). Said demonstrou ali «the uniformity of attitudes, imagery, and stereotypes across various types of discourse, and it was this extraordinary scope of the book which was so important from a comparati‑ vist point of view» (ibid.: 360). Com efeito, «teoricamente, a disciplina compara‑

tista parece saber renovar ‑se e absorber, de discursos conceptualmente diferen‑ ciados, enfoques que conjuga com a metodologia comparatista que lhe subjaz; e, neste sentido, a Literatura Comparada pode ser entendida como domínio cogni‑ tivo de cruzamento interdiscursivo, interdisciplinar e intersemiótico» (Buescu 2001: 93). Substancialmente, Said «did not [...] so much compare different texts from different languages and disciplines per se as show the consistency of the discursive perspective that can be discerned across them» (Young 2010: 360, ênfase minha). É sobretudo com esta «discursive perspective» que a minha carac‑ terização do orientalismo português se preocupa.

A pertinência do trabalho do autor de Orientalism e de Culture and

imperialism, não tendo ficado confinada, posteriormente, aos Postcolonial studies e aos Cultural studies, levou, em Portugal, Vítor Aguiar e Silva, da Teoria da Literatura, a defender que Said «sabia bem que as Humanidades […] se centram na capacidade de “imaginar, interpretar e representar a expe‑ riência humana” plasmada [em] universos textuais, analisando esses valores na sua contextualidade epocal, nas suas projecções e recriações diacró nicas e nas suas permanências transtemporais» (2010: 87 ‑88). Temos mesmo, nestas palavras, eixos de problematização através dos quais o próprio orientalismo português deveria ser perspetivado. Sem considerar a «fixação cultural no século XVI» (aquele momento tido como heroico ou grandioso do império português), que, para Eduardo Lourenço, foi «autorizada» justamente por «uma obra literária», Os Lusíadas, de Camões (2014: 132), não se conseguiria, no meu entender, apreciar devidamente as representações portuguesas do Oriente nas suas relações de poder ‑saber.

No primeiro capítulo, apresenta ‑se Orientalism: Western conceptions of the Orient, o debate que ocasionou e as aproximações que têm sido feitas ao caso português. No segundo, perante as dificuldades levantadas pela crítica para se aplicar adequadamente ao caso português a leitura do problema feita por Said, e a que chamo os problemas do problema («a questão do império ou do exercício de poder», «a questão da religião» e «a questão dos saberes»), sugerem ‑se diferentes formas de as encarar, condizentes, de resto, com o que nos foi proposto pelo próprio Said, objeto de frequente distorção. No terceiro capítulo, como consequência das precisões pretendidas no capítulo anterior, levantam ‑se inúmeras situações ao longo da história de Goa (do século XVI ao XX) que atestam relações de poder ‑saber no controlo e na vigilância

(16)

INTRODUÇÃO. DA OCIDENTAL PR AIA LUSITANA 19

da população hindu, em especial através do seu enquadramento jurídico. No quarto, propõe ‑se a noção de «hiperidentidade portuguesa» de Eduardo Lourenço como conceito operatório para não se esvaziar as relações de poder ‑saber dos discursos portugueses acerca do Oriente, pelo facto de a dialética própria de todo o discurso identitário entre o Mesmo e o Outro inferir «políticas da diferença» que não excluem um desejo de dominação. O quinto e último capítulo concentra ‑se mais detidamente na Jornadas, de Tomás Ribeiro, embora, com elas, já viajássemos desde o início, dado que toda a reflexão anterior só foi possível porque esta obra literária, com os seus inevitáveis meandros históricos e socioculturais, tinha sido capaz de suscitá‑ ‑la. Como de hábito, grande parte do texto de base tem origem em artigos publicados ou em comunicações apresentadas, devidamente assinalados na bibliografia.

Devo ainda acrescentar que este meu estudo é o principal resultado do projeto de investigação exploratória The Portuguese representations of India: power and knowledge in a peripheral orientalism (19th and 20th centuries), financiado pela

Fundação para a Ciência e a Tecnologia de Portugal (IF/01452/2013), com a duração de cinco anos (2013 ‑2018) e desenvolvido no Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O meu agradecimento não se restringe a estas instituições (e à Biblioteca Nacional de Portugal, que acolheu a sua publicação), faz ‑se também necessário a inúmeros colegas, dos Estudos Literários, da História e da Antropologia, com quem tenho dialogado, em Portugal e no estrangeiro, sobre o tema nos últimos dez anos – a lista não seria de todo pequena. Espero que reconheçam o meu tributo na bibliografia que deles utilizo e que foi fundamental para levar este trabalho adiante. Uma menção especial merece Sónia Ribeiro, não só pelos constantes interesse e paciência que demonstrou para com o que este trabalho me veio demandando nestes anos, como ainda pelas sugestões avisadas, as conversas luminosas e a primeira e mais importante leitura do que se segue.

A publicação de O orientalismo português e as Jornadas de Tomás Ribeiro: caracterização de um problema não foi programada para 2018. A feliz coincidência com os quarenta anos da publicação de Orientalism: Western conceptions of the Orient e os quarenta anos da publicação de O Labirinto da saudade: psicanálise mítica do destino português permite ‑me assim prestar, de forma mais apropriada com este estudo, uma sincera homenagem a dois grandes humanistas e nomes das Humanidades: Edward W. Said e Eduardo Lourenço.

(17)
(18)

1. O ORIENTALISMO SEGUNDO EDWARD W. SAID E APROXIMAÇÕES AO CA SO PORTUGUÊS 261

(19)

263

Aaron, Nicole (2017) – «Losing faith, gaining empowerment: changing identi‑ ties of Devadasis in Karnataka, India». In Zain R. Kassam, org. – Women and Asian religions. Santa Barbara: Praeger, p. 205 ‑221.

Abdel ‑Malek, Anouar (1963) – «Orientalism in crisis». Diogenes, 44: 104 ‑112. Abreu, Guilherme de Vasconcelos (1902) – Os contos, apólogos e fábulas da Índia.

Influência indirecta no Auto da Mofina Méndez de Gil Vicente. Lisboa: Imprensa Nacional.

Abreu, Guilherme de Vasconcelos (1892) – Passos dos Lusíadas estudados à luz da mitolojía e do orientalismo. Memoria apresentada á X sessão do Congresso Internacional dos Orientalistas. Lisboa: Imprensa Nacional.

Abreu, Guilherme de Vasconcelos (1880) – Fragmentos d’uma tentativa de estudo scolastico da epopeia portugueza. Lisboa: Livreiros Depositários.

Abreu, Guilherme de Vasconcelos (1878) – Investigações sobre o caracter da civilisação árya -hindu. Lisboa: Imprensa Nacional.

Abreu, Guilherme de Vasconcelos (1874) – Exposição feita perante os membros da Commissão Nacional Portugueza do Congresso Internacional dos Orientalistas convocados para constituirem uma associação promotora dos estudos orientaes e glotticos em Portugal. Lisboa: Typographia Luso ‑Britannica de W. T. Wood. Abreu, Maria Fernanda de (1997) – «Manuscrito encontrado (O motivo do)».

In Helena Carvalhão Buescu, coord. – Dicionário do romantismo literário português. Lisboa: Caminho, p. 301 ‑303.

Alexandre, Valentim (2006) – «Traumas do império. História, memória e identidade nacional». Cadernos de Estudos Africanos, 9 ‑10: 23 ‑41.

Alexandre, Valentim (2004) – «O império português (1825 ‑1890): ideologia e economia». Análise Social, 38 (169): 959 ‑979.

Alexandre, Valentim (1999) – «A questão colonial no Portugal Oitocentista». In Joel Serrão; A. H. de Oliveira Marques, dir. – Nova história da expansão portuguesa. Vol. 10: Valentim Alexandre; Jill Dias, coord. – O império africano. 1825 -1890. Lisboa: Editorial Estampa, p. 21 ‑132.

(20)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

264

Alexandre, Valentim (1980) – «O liberalismo português e as colónias de África (1820 ‑39)». Análise Social, 16 (61 ‑62): 319 ‑340.

Almeida, Catarina Nunes de (2017) – Migração silenciosa: marcas do pensamento do Extremo Oriente na poesia portuguesa contemporânea. V. N. Famalicão: Húmus.

Almeida, Miguel Vale de (2002) – «Estado ‑nação e multiculturalismo». Manifesto, 1: 63 ‑73.

Almeida, José Carlos Pina; Corkill, David (2015) – «On being Portuguese: luso ‑tropicalism, migrations and the politics of citizenship». In Encarnación Gutiérrez Rodríguez; Shirley Anne Tate, org. – Creolizing Europe: legacies and transformations. Liverpool: Liverpool University Press, p. 157 ‑174. Almeida, Onésimo Teotónio de (2016) – «Lourenço [de Faria], Eduardo».

In Sérgio Campos Matos, coord. – Dicionário de historiadores portugueses da Academia Real das Ciências ao final do Estado Novo. Disponível em: <http://dichp.bnportugal.pt/imagens/lourenco.pdf>. Consult. a 19 jul. 2018. Almeida, Teresa Sousa de (1986) – «Apresentação crítica». In Camões de

Almeida Garrett. Apresentação crítica, notas e sugestões para análise literária. Lisboa: Editorial Comunicação, p. 9 ‑38.

Alves, Carla Carvalho (2011) – «Representações do mouro em Portugal: ficções, lendas e história». Via Atlântica, 19: 135 ‑148.

Alves, Hélio J. S. (2015) – «A fortuna crítica de Camões, em modo de post--scriptum». Limite, 9: 197 ‑213.

Alves, Hélio J. S. (2011) – «Jerónimo Corte ‑Real». In Vítor Aguiar e Silva, org. – Dicionário de Luís de Camões. Lisboa: Caminho, p. 298 ‑303.

Alves, Jorge Fernandes; Pacheco, Elsa (2015) – «Viagens aos lugares de destino da emigração no Brasil, segundo a América Austral de António Lopes Mendes (1882 ‑1883)». In Julio Hernández Borge; Domingo Luis González Lopo, org. Emigración y literatura: historias, experiencias, sentimientos. Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de Compostela, p. 47 ‑81.

(21)

BIBLIOGR AFIA 265

Amado, Maria Teresa (1994) – «Diu». In Luís de Albuquerque, ed. – Dicionário de história dos Descobrimentos portugueses. Lisboa: Caminho, vol. 1, p. 357 ‑358. Amaral, Luciano (2014) – Rica vida: crise e salvação em 10 momentos da história

de Portugal. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

Amin, Samir (1999) – O eurocentrismo: crítica de uma ideologia. Trad. de Ana Barradas. Lisboa: Edições Dinossauro.

Amorim, Francisco Gomes de (1884) – Garrett: memorias biographicas. Vol 2‑3. Lisboa: Imprensa Nacional.

Amzalak, Moses Bensabat (1928) – «The Oriental studies in Portugal. Address presented at the general meeting of the xviith International Congress of

Orientalists». Lisboa.

Anderson, Benedict (2005) – Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a expansão do nacionalismo. Trad. de Catarina Mira. Lisboa: Edições 70. Andrade, Francisco de (1852) – Obras. Lisboa: Escriptorio da Bibliotheca

Portuguesa.

Andrade, Jacinto Freire de (1940) – Vida de D. João de Castro, quarto vice -rei da Índia. Lisboa: Agência Geral das Colónias.

Araújo, Ana Cristina (1999) – «Luzes e orientalismo». In Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, coord. – O orien-talismo em Portugal: séculos XVI -XX. Lisboa: CNCDP, p. 97 ‑125.

Assayag, Jackie (2003/2004) – «La caste entre histoire et anthropologie. Le “grand jeu” interprétatif». Annales. Histoire, Sciences Sociales, 58: 815 ‑830. Assayag, Jackie (1999) – L’Inde fabuleuse: le charme discret de l’exotisme français

(XVIIe -XXe siècle). Paris: Editions Kimé.

Avelar, Ana Paula (2014) – «A visão de Goa em No Oriente... de Adolfo Loureiro». In Everton V. Machado; Duarte D. Braga, org. – ACT 27: Goa portuguesa e pós -colonial: literatura, cultura e sociedade. V. N. Famalicão: Húmus, p. 125 ‑135.

(22)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

266

Avelar, Ana Paula (2012) – «Da importância de Diu nos textos quinhentistas portugueses: percursos de uma presença». In Memórias 2005. Lisboa: Acade‑ mia da Marinha, p. 81 ‑92.

Avelar, Ana Paula (2010) – «Construindo um conceito: o orientalismo nos primeiros escritos portugueses sobre a China e Macau». In Ana Paula Labo‑ rinho e Marta Pacheco Pinto, org. – Macau na escrita, escritas de Macau. V. N. Famalicão: Húmus, p. 81 ‑92.

Axelrod, Paul; Fuerch, Michelle A. (1998) – «Portuguese orientalism and the making of the village communities of Goa». Ethnohistory, 45 (3): 439 ‑476. Barendse, R. J. (2002) – «History, law and orientalism under Portuguese

colonialism in eighteenth century India». Itinerario, 26 (01): 33 ‑60.

Barreto, Adeodato (2000) – Civilização hindu seguido de O livro da vida: cânticos indianos. Lisboa: Hugin Editores.

Barreto,  Floriano (1898) – Phalenas: com uma parte sobre assuntos indianos. Bastorá: Typographia Rangel.

Barreto, Luís Filipe (1983) – Descobrimentos e Renascimento: formas de ser e pensar nos séculos XV e XVI. Lisboa: Imprensa Nacional ‑Casa da Moeda. Bastos, Cristiana (2007) – «Subaltern elites and beyond: why Goa matters for

theory and comparative studies of colonialism and subalternity». In Charles J. Borges; M. N. Pearson, org. – Metahistória: história questionando história. Homenagem ao prof. doutor Teotónio R. de Souza = Metahistory: history questioning history. Festschrisft in honour of Teotónio R. de Souza. Lisboa: Vega, p. 129 ‑141.

Bastos, Cristiana (2004) – «O ensino da medicina na Índia colonial portuguesa: fundação e primeiras décadas da Escola Médico ‑Cirúrgica de Nova Goa». História, Ciências, Saúde -Manguinhos, 11 (1): 11 ‑39.

Bayly, Susan (1999) – Caste, society and politics in India from the eighteenth century to the Modern Age. Cambridge: Cambridge University Press, vol. 3, part. 4. (The New Cambridge History of India).

(23)

BIBLIOGR AFIA 267

Bethencourt, Francisco (2015) – Racismos: das Cruzadas ao século XX. Trad. de Luís Oliveira Santos. Lisboa: Temas e Debates; Círculo de Leitores.

Biès, Jean (1973) – Littérature française et pensée hindoue: des origines à 1950. Paris: Klincksieck.

Bobbio, Norberto (2004) – A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. 7.ª reimp. Rio de Janeiro: Elsevier.

Borgeaud, Philippe (2016) – «Mythe et émotion. Quelques idées anciennes». In Daniel Barbu; Philippe Matthey, org. – Exercices d’histoire des religions: comparaisons, rites, mythes et émotions. Leiden: Brill, p. 265 ‑283.

Boxer, Charles R. (2001) – O império marítimo português 1415 -1825. Trad. de Inês Silva. 6.ª ed. Lisboa: Edições 70.

Boxer, Charles R. (1988) – Relações raciais no império colonial português, 1415--1825. Trad. de Sebastião Brás. 2.ª ed. Porto: Afrontamento.

Boxer, Charles R. (1961) – «Fidalgos portugueses e bailadeiras indianas, séculos XVII ‑XVIII». Revista de História, 45 (12): 83 ‑105.

Braga, Duarte D. (2016) – «Um roteiro pessoano sobre a Índia». Pessoa Plural. A Journal of Fernando Pessoa Studies, 9: 11 ‑36.

Braga, Duarte D. (2014) – Ao oriente do Oriente: transformações do orientalismo em poesia portuguesa do século XX. Camilo Pessanha, Alberto Osório de Castro e Álvaro de Campos. Dissertação de Doutoramento em Estudos Comparatistas apresentadas à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Bretes, Maria da Graça (1999) – «Timor». In Joel Serrão; A. H. de Oliveira Marques, dir. – Nova história da expansão portuguesa. Vol. 10: Valentim Alexandre e Jill Dias, coord. – O império africano. 1825 -1890. Lisboa: Editorial Estampa, p. 767 ‑805.

Brion, Hypacio de (1908) – A India portugueza. Conferencia feita em 16 de março de 1908. Lisboa: Typographia da Cooperativa Militar.

(24)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

268

Brito, António José de (1963) – «O II.º cerco de Diu por Arthur Lambert da Fonseca». In Arthur Lambert da Fonseca – O 2.º cerco de Diu. Vila do Conde: Gládio.

Buescu, Helena Carvalhão (2013) – Experiência da incomum e boa vizinhança: literatura comparada e literatura -mundo. Porto: Porto Editora.

Buescu, Helena Carvalhão (2005a) – Cristalizações: fronteiras da modernidade. Lisboa: Relógio d’Água.

Buescu, Helena Carvalhão (2005b) – «A obra literária de Herculano». In Alexandre Herculano: um pensamento «poliédrico». Lisboa: Bibliotecas Municipais de Lisboa, p. 151 ‑158.

Buescu, Helena Carvalhão (2001) – «Literatura comparada e teoria literária: relações e fronteiras». In Helena Buescu; João Ferreira Duarte; Manuel Gusmão, org. – Floresta encantada: novos caminhos da literatura comparada. Lisboa: Publicações Dom Quixote, p. 83 ‑100.

Camões, Luís de (2002) – Os Lusíadas. Ed. comentada e anotada por Henrique Barrilaro Ruas. Porto: Rei dos Livros.

Campos, Agostinho de (1922) – Paladinos da linguagem: antologia portuguesa. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand.

Cardim, Pedro (2016) – «Foi a expansão portuguesa precursora da atual globalização?». In Diogo Ramada Curto, org. – Estudos sobre a globalização. Lisboa: Edições 70, p. 449 ‑464.

Cardoso, João Luís (2012 ‑2013) – «O conde de São Januário, presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses (1896 ‑1901)». Arqueologia e Histó-ria, 64 ‑65: 31 ‑44.

Carreira, Ernestine (2015) – «Exotisme, érotisme et monstruosité: la femme goane dans la littérature des voyages occidentales». In Maria Graciete Besse; Ernestine Carreira, org. – Goa d’un genre à l’autre. Aix ‑en ‑Provence: Presses Universitaires de Provence, p. 31 ‑50.

(25)

BIBLIOGR AFIA 269

Carreira, Ernestine (1999) – «Índia». In Joel Serrão; A. H. de Oliveira Marques, dir. – Nova história da expansão portuguesa. Vol. 10: Valentim Alexandre; Jill Dias, coord. – O império africano. 1825 -1890. Lisboa: Editorial Estampa, p. 657 ‑711.

Carvalho, Alberto de Moraes (1915) – Narrativas do Oriente: apontamentos de viagem. Lisboa: Tipografia da Cooperativa Militar.

Carvalho, Alberto de Moraes (1914) – Reminiscências do Oriente: apontamentos de viagem. Lisboa: Tipografia da Cooperativa Militar.

Carvalho, Mário Vieira de (1999) – «O orientalismo na música». In Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, coord. – O orientalismo em Portugal: séculos XVI -XX. Lisboa: CNCDP, p. 241 ‑252.

Castelão, Sandra Maria Gonçalves (1997) – «Ribeiro (Ferreira), Tomás (António)». In Helena Carvalhão Buescu, coord. – Dicionário do romantismo literário português. Lisboa: Caminho, p. 478 ‑479.

Castelo, Cláudia (2008) – «O Outro no labirinto imperial: orientalismo e lusotropicalismo». In Renato Carmo; Daniel Melo; Ruy Llera Blanes, org. – A globalização no divã. Lisboa: Tinta ‑da ‑China, p. 295 ‑315.

Castelo, Cláudia (1998) – «O modo português de estar no mundo». O luso--tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa. Lisboa: Edições Afrontamento. Castro, Aníbal Pinto de (2001) – «Pinto (Fernão Mendes)». In Biblos –

Enciclopédia Verbo das literaturas de língua portuguesa. Lisboa; São Paulo: Editorial Verbo, vol. 4, p. 184 ‑191.

Catroga, Fernando (2011) – Ensaio respublicano. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Catroga, Fernando (2009) – Os passos do homem como restolho do tempo: memória e fim do fim da História. Coimbra: Almedina.

Catroga, Fernando (2005) – «Historicismo e liberalismo em Herculano». In Alexandre Herculano: um pensamento «poliédrico». Lisboa: Bibliotecas Municipais de Lisboa, p. 9 ‑55.

(26)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

270

Catroga, Fernando (1999a) – «As comemorações dos Descobrimentos». In Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, coord. – O orientalismo em Portugal: séculos XVI -XX. Lisboa: CNCDP, p. 267 ‑275.

Catroga, Fernando (1999b) – «A História começou a Oriente». In Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, coord. – O orientalismo em Portugal: séculos XVI -XX. Lisboa: CNCDP, p. 197 ‑239.

Chakrabarty, Dipesh (2009) – Provincializing Europe: postcolonial thought and historical difference. Princeton: Princeton University Press.

Chateaubriand, François ‑René de (2011) – Itinéraire de Paris à Jérusalem. Ed. par Jean ‑Claude Berchet. Paris: Gallimard. (Coll. Folio Classique). Coelho, Adolfo (1892) – Os ciganos de Portugal: com um estudo sobre o calão.

Memoria destinada á X sessão do Congresso Internacional dos Orientalistas. Lisboa: Imprensa Nacional.

Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, org. (1999) – O orientalismo em Portugal: séculos XVI -XX. Lisboa: CNCDP.

Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, org. (1998) – Os construtores do Oriente português. Lisboa: CNCDP.

Cordeiro, Luciano (1871) – Segundo livro de critica: arte e litteratura portugueza d’hoje. Porto: Typographia Lusitana.

Correa, Gaspar (1858 ‑1866) – Lendas da India. Dir. por Rodrigo José de Lima Felner. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias. 8 vol.

Correia, Manuel (2013) – Egas Moniz no seu labirinto. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Correia, Pedro Lages Reis (1996/1997) – «O conceito de missionação de São Francisco Xavier: alguns aspectos da sua acção missionária na Índia (1542 ‑1545)». Lusitania Sacra, 2 (8 ‑9): 537 ‑571.

(27)

BIBLIOGR AFIA 271

Corte Real, Jerónimo (1979) – Obras. Introd. e rev. de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmão Editores.

Costa, Constâncio Roque da (1892) – Les communautés des villages à Goa. Mémoire présenté à la 10ème session du Congrès International des Orientalistes.

Lisboa: Imprensa Nacional.

Costa, João Paulo Oliveira e (2014) – «Um país periférico, cristão, marítimo». In João Paulo Oliveira e Costa; José Damião Rodrigues; Pedro Aires Oliveira, org. –História da expansão e do império português. Lisboa: A Esfera dos Livros, p. 201 ‑339.

Costa, Orlando da (2000) – O último olhar de Manú Miranda. Lisboa: Âncora. Costa, Orlando da (1998) – «A literatura indo ‑portuguesa contemporânea:

ante ce dentes e percurso». Comunicação apresentada no colóquio Vasco de Gama et l’Inde, Paris, Fondation Calouste Gulbenkian. Manuscrito original cedido pelo autor.

Coutinho, João da Veiga (2000) – Uma espécie de ausência: viver na sombra da história. Versão portuguesa revista pelo autor. Lisboa: Cotovia; Fundação Oriente.

Coutinho, Lopo de Sousa (1890) – História do cerco de Diu. Lisboa: Mello d’Azevedo.

Couto, Dejanirah (2004) – «Goa secrète». Sigila. Revue Transdisciplinaire Franco -Portugaise sur le Secret, 13: 93 ‑123.

Couto, Marcos Miguel Oliveira do (2011) – Representações do Oriente em «O Mundo Português» (1934 -1947). Dissertação de Mestrado em História Contemporânea apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Couto, Maria Aurora (2012) – Goa: história de uma filha. Trad. de Vasco Pimentel. Goa: Fundação Oriente.

Couto, Maria Aurora (2007) – «In the land of Brahama». In Maria Inês Figueira; Oscar de Noronha, org. – Episódio oriental: readings in Indo--Portuguese literature. Pangim: Fundação Oriente; Third Millennium.

(28)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

272

Cunha, Carlos (2011) – «Comemoração do tricentenário da morte de Camões, 1880». In Vítor Aguiar e Silva, org. – Dicionário de Luís de Camões. Lisboa: Caminho, p. 272 ‑279.

Cunha, Isabel Ferin (1997) – «Nós e os outros nos artigos de opinião da imprensa portuguesa Isabel Ferin Cunha». In Lusotopie. Recherches politiques internationales sur les espaces issus de l’histoire et de la colonisation portugaises. Vol. anual 1997: Lusotropicalisme. Idéologies coloniales et identités nationales dans les mondes lusophones. Paris: Éditions Karthala, p. 435 ‑467.

Cunha, João Teles e (2013) – «De puro ‑sangue a fraco rocim: a miscigenação na Índia portuguesa entre a realidade social e as suas representações». In Manuel Lobato e Maria de Deus Manso, coord. – Mestiçagens e identidades intercontinentais nos espaços lusófonos. Braga: Núcleo de Investigação em Ciências Políticas e Relações Internacionais, p. 63 ‑90 [i ‑xi].

Cunha, João Teles e (2012) – «“Dares e tomares” no orientalismo português”». In Eva ‑Maria von Kemnitz, org. – Estudos orientais. Volume comemorativo do primeiro decénio do Instituto de Estudos Orientais (2002 -2012). Lisboa: Univer‑ sidade Católica Editora, p. 135 ‑163.

Cunha, José Gerson da (1881) – «Materials for the history of oriental studies amongst the Portuguese». In Acti del IV Congresso Internazionale degli Orientalisti tenuto in Firenze nel Settembre 1878. Florença: Coi Tipi dei Successori le Monnier, vol. 2, p. 179 ‑181.

Curto, Diogo Ramada (2016) – «Interrogar os imperialismos do século XX». In Diogo Ramada Curto, org. – Estudos sobre a globalização. Lisboa: Edições 70, p. 215 ‑241.

Curto, Diogo Ramada (2006) – «Quadro da presença portuguesa no Oriente (séculos XVI e XVII)». In Rosa Maria Perez, org. – Os portugueses e o Oriente: história, itinerários, representações. Lisboa: Dom Quixote, p. 39 ‑56.

Curto, Diogo Ramada (2002) – «Orientalistas e cronistas». In Charles Ralph Boxer – Opera minora II. Ed. por Diogo Ramada Curto. Lisboa: Fundação Oriente, p. XIII ‑XXII.

(29)

BIBLIOGR AFIA 273

Curto, Diogo Ramada (1997) – «Representações de Goa: descrições e relatos de viagem». In Joaquim Pai de Brito; Rosa Maria Perez; Susana Sardo, coord. – Histórias de Goa. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia, p. 45 ‑85.

Dabashi, Hamid (2018) – «Edward Said’s Orientalism: forty years later». In Al Jazeera Media Network. Disponível em: <https://www.aljazeera.com/ indepth/opinion/edward ‑orientalism ‑forty ‑years ‑180503071416782.html>. Dalgado, Sebastião Rodolfo (1988) – Glossário luso -asiático. Nova Deli;

Madras: Asian Educational Services. 2 vol.

Dalgado, Sebastião Rodolfo (1922) – «A influência do português no Oriente». In Agostinho de Campos, org. – Paladinos da linguagem. Paris; Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand, vol. 2, p. 219 ‑225.

Dalgado, Sebastião Rodolfo (1913) – Influência do vocabulário português em línguas asiáticas (abrangendo cêrca de cinquenta idiomas). Coimbra: Imprensa da Universidade.

Dalgado, Sebastião Rodolfo (1900) – Dialecto indo -português de Ceylão. Lisboa: Imprensa Nacional.

Das, Arpita (2005) – «The Colonial Bibi». In The Penguin Book of new writing from India. New Delhi: Penguin Books, vol. 1. p. 125 ‑141.

Davidson, Arnold I. (2004) – «Régimes de pouvoir et régimes de vérité». In Michel Foucault – Philosophie (anthologie). Ed. estabelecida e apresentada por Arnold I. Davidson e Frédéric Gros. Paris: Gallimard, p. 403 ‑416. (Folio Essais).

Davis, John R. (2012) – «Friedrich Max Müller and the British empire: a German philologer and imperial culture in the nineteenth century». In John Davis, Stefan Manz; Margrit Schulte Beerbühl, org. – Transnational networks German migrants in the British empire, 1670 -1914. Leiden; Boston: Brill, p. 79 ‑99.

Devi, Vimala; Seabra, Manuel de (1971) – A literatura indo -portuguesa. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar. 2 vol.

(30)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

274

Diário das Sessões da Assembleia Nacional (1951) – «V Legislatura: sessão n.º 70, em 18 de janeiro», p. 279 ‑314.

Diário do Governo (1930) – «Acto Colonial». S. 1, n.º 156 (8 jul. 1930) p. 1309 ‑1319.

Domingues, Vera Mónica Gaspar (2012) – «A India Portugueza de Lopes Mendes e Souza & Paul: intenções e problemas de imagem». In Artur Teodoro de Matos; João Teles Cunha, coord. – Goa, passado e presente. Lisboa: CEPCEP; CHAM, vol. 1, p. 211 ‑223.

Droit, Roger ‑Pol (2008) – L’Occident expliqué à tout le monde. Paris: Seuil. Droit, Roger ‑Pol (2004) – L’oubli de l’Inde: une amnésie philosophique. Paris:

Éditions du Seuil. (Coll. Essais).

Dubois, Jean ‑Antoine (1825) – Mœurs, institutions et cérémonies des peuples de l’Inde. Paris: Imprimerie Royale, vol. 1.

Espagne, Michel; Lafi, Nora; Rabault ‑Feuerhahn, Pascale (2016) – «Intro‑ duction». In Michel Espagne, Nora Lafi, Pascale Rabault ‑Feuerhahn, org. – Silvestre de Sacy: le projet européen d’une science orientaliste. Paris: Éditions du Cerf, p. 7 ‑10.

Fabião, Carlos (2008) – «José Leite de Vasconcelos (1858 ‑1941): um archeólogo português». O Arqueólogo Português, 4 (26): 97 ‑126.

Faria, Alice Santiago (2013) – «De Pangim a Vasco: o território goês no longo século XIX». In Nuno Norte Pinto, Alexandre Almeida, org. – Annual Conference of Portuguese Network of Urban Morphology, Coimbra, June 27 and 28, 2013. Coim‑ bra: Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra.

Feitais, Paulo (2007) – «Antero de Quental foi budista?». Revista Lusófona de Ciência das Religiões, 6 (11): 109 ‑124.

Ferraz, Maria de Lourdes A. (2001) – «Ribeiro (Tomás)». In Biblos – Enciclo-pédia Verbo das literaturas de língua portuguesa. Lisboa; São Paulo: Editorial Verbo, vol. 4, p. 800 ‑801.

(31)

BIBLIOGR AFIA 275

Ferreira, Fernanda Durão (2000) – O papel da Igreja Católica na Índia (1498--1640). Cruz Quebrada: Hugin.

Ferreira, José Miguel Moura (2018) – «“Goa is a paradise”: florestas, colonia‑ lismo e modernidade na Índia portuguesa (1851 ‑1910)». Revista Crítica de Ciências Sociais, 115: 137 ‑158.

Ferrer, Diogo (2015) – «Sobre nós: leituras da história, do outro e do vazio hoje (entrevista com Eduardo Lourenço)». Biblos, 1 (3): 245 ‑266.

Feuerhahn, Wolf; Rabault ‑Feuerhahn, Pascale, org. (2010) – La fabrique internationale de la science: les congrès scientifiques de 1865 à 1945. Dossier da Revue Germanique Internationale, 12.

Ficalho, Conde de (1983) – Garcia da Orta e o seu tempo. Reprodução fac ‑similada da 1.ª edição. Introd. Nuno de Sampaio. Lisboa: Imprensa Nacional ‑Casa da Moeda.

Ficalho, Conde de (1891) – «Nota (1)». In Garcia da Orta – Coloquios dos simples e drogas da India. Edição publ. por deliberação da Academia Real das Sciencias de Lisboa, dirigida e anotada pelo Conde de Ficalho. Lisboa: Imprensa Nacional, p. 14 ‑18.

Figueiredo, Cândido de (1892) – A penalidade na India segundo o Codigo de Manu. Memoria apresentada á 10.ª sessão do Congresso Internacional dos Orientalistas. Lisboa: Imprensa Nacional.

Figueiredo, Cândido de (1873a) – «A Índia antiga». O Instituto. Jornal Scientifico e Litterario, 17: 43 ‑48 e 161 ‑178, respetivamente.

Figueiredo, Cândido de (1873b) – Morte de Yaginadatta. Episodio do poema epico «O Ramayana». Versos portuguezes. Coimbra: Imprensa da Universidade. Figueiredo, Cândido de (1873c) – «A penalidade na India segundo o Codigo

de Manu». O Instituto. Jornal Scientifico e Litterario, 17: 216 ‑228.

Fistetti, Francesco (2009) – Théories du multiculturalisme: un parcours entre philosophie et sciences sociales. Paris: La Découverte.

(32)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

276

Flaubert, Gustave (1958) – Dictionnaire des idées reçues. Illustré par Chaval. Paris: Club Français du Livre.

Flor, João Almeida (2011) – «Receção de Camões na literatura inglesa». Vítor Aguiar e Silva, org. – Dicionário de Luís de Camões. Lisboa: Caminho, p. 806 ‑814.

Fonseca, Arthur Lambert da (1963) – O II Cerco de Diu. Vila do Conde: Gládio. Foucault, Michel (2011) – Do governo dos vivos: curso no Collège de France

1979--1980 (excertos). Org. e trad. do francês por Nildo Avelino. 2.ª ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Achiamé.

Foucault, Michel (2008) – A arqueologia do saber. Trad. de Luiz Felipe Baeta Neves. 7.a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, Michel (2002) – A verdade e as formas jurídicas. Trad. de Roberto Cabral de Melo Machado; Eduardo Jardim Morais. 3.ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora.

Foucault, Michel (1997) – Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes.

Foucault, Michel (1995) – «O sujeito e o poder». In Hubert L. Dreyfus; Paul Rabinow, org. – Michel Foucault, uma trajetória filosófica. Para além do estrutu-ralismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 231 ‑249. Foucault, Michel (1988) – Microfísica do poder. Org., introd. e rev. técn. de

Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal.

França, José ‑Augusto (1999) – O Romantismo em Portugal. Estudo de factos socioculturais. 3.ª ed. Lisboa: Livros Horizontes.

Freire, Gilberto (s.d.) – O mundo que o português criou & Uma cultura ameaçada: a luso -brasileira. 2.ª ed. Lisboa: Livros do Brasil.

Freire, Gilberto (1956) – «Um amigo brasileiro de Moniz Barreto». Boletim do Instituto Vasco da Gama, 72: 11 ‑40.

(33)

BIBLIOGR AFIA 277

Freire, Gilberto (1953) – Aventura e rotina: sugestões de uma viagem à procura das constantes portuguesas de caráter e ação. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora.

Fróis, Luís (1993) – Traité de Luís Fróis, S. J. (1585) sur les contradictions de moeurs entre européens et japonais. Trad. de Xavier de Castro. Cronologia e notas de Robert Schrimpf. Paris: Éditions Chandeigne.

Garcia, José Manuel (1993) – «Préface». In Traité de Luís Fróis, S. J. (1585) sur les contradictions de moeurs entre européens et japonais. Trad. de Xavier de Castro. Cronologia e notas de Robert Schrimpf. Paris: Éditions Chandeigne, p. 7 ‑39.

Garrett, Almeida (2012) – Correspondência familiar. Ed. por Sérgio Nazar David. Lisboa: Imprensa Nacional ‑Casa da Moeda.

Garrett, Almeida (2010) – Viagens na minha terra. Porto: Porto Editora. Garrett, Almeida (1986) – Camões. Apresentação crítica, notas e sugestões para

análise literária de Teresa Sousa de Almeida. Lisboa: Editorial Comunicação. Garrett, Almeida (1830) – Portugal na balança da Europa: do que tem sido e do

que ora lhe convem ser na nova ordem de coisas do mundo civilizado. Londres: S. W. Sustenance.

Garrido, Luís (1874) – «Jornadas, por Thomaz Ribeiro, 2.ª parte: Entre palmei-ras». O Instituto. Jornal Scientifico e Litterario, Coimbra, 2 (20): 180 ‑185. Gil, José (1996) – Fernando Pessoa ou a metafísica das sensações. Lisboa: Relógio

d’Água.

Godechot, Jacques (1974) – «Le Portugal et la révolution (1879 ‑1814)». Paris: Fondation Calouste Gulbenkian. Sep. de Arquivos do Centro Cultural Português, vol. 7.

Gomes, Francisco Luís (1998) – Os brahamanes. Lisboa: Minerva.

Gomes, Luís (2018) – «Cultural identity of the non ‑Spain: a case study of the cultural policies of the Portuguese Estado Novo (“New State”)». In José

(34)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

278

Esteban Castro; Bridget Fowler; Luís Gomes, org. – Time, science and the critique of technological reason: essays in honour of Hermínio Martins. Londres: Palgrave Macmillan, p. 127 ‑151.

Gomes, Paulo Varela; Faria, Alice Santiago (2010) – «A Universidade de Coimbra e a modernização do planeamento no Estado Português da Índia». In De Coimbra. Universidade Alta e Sofia. Influências. Candidatura à UNESCO da Universidade de Coimbra. Coimbra: Universidade de Coimbra, p. 43 ‑55. Gonçalves, Nuno da Silva (2000) – «A dimensão missionária do catolicismo

português». In Carlos Moreira Azevedo, org. – História religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, vol. 3, p. 353 ‑360.

Gracias, Amândio (1928) – «O despertar da Índia: Manu e as classes deprimidas». Boletim do Instituto Vasco da Gama, 4: 68 ‑77.

Gracias, Fátima da Silva (1995) – «A mulher na literatura indo ‑portuguesa: diversas facetas de Sundorem». Mare Liberum, 9: 349 ‑361.

Gracias, J. A. Ismael (1912) – «Ha cem annos: supressão da inquisição de Goa». O Oriente Portuguez, 9 (3 ‑4): 53 ‑60.

Gracias, Mariano (1925) – Terra de rajahs. Bombaim: ed. do autor.

Gramsci, Antonio (1999) – Cadernos do cárcere. Trad. de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, vol. 1 (Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de Benedetto Croce).

Grancho, Nuno (2017) – Diu: a social architectural and urban history. Dissertação de Doutoramento em Arquitetura e Planeamento Urbano apresentada à Universidade de Coimbra.

Grossegesse, Orlando (1997) – «Das leituras do Oriente à aventura da escrita». In Beatriz Berrini, org. – Eça de Queiroz, obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. 1, p. 767 ‑779.

Gusmão, Manuel (2001) – «Da literatura enquanto construção literária». In Helena Buescu; João Ferreira Duarte; Manuel Gusmão, org. – Floresta encantada: novos caminhos da literatura comparada. Lisboa: Publicações Dom Quixote, p. 181 ‑220.

(35)

BIBLIOGR AFIA 279

Guyot, Alain; Le Huenen, Roland (2006) – «L’itinéraire de Paris à Jérusalem» de Chateaubriand: l’invention du voyage romantique. Paris: Presses de l’Université Paris ‑Sorbonne.

Habermas, Jürgen (2003) – Mudança estrutural da esfera pública: investigação quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Trad. de Flávio R. Kothe. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

Haldar, Piyel (2007) – Law, orientalism and postcolonialism. The jurisdiction of the lotus -eaters. London; New York: Routledge ‑Cavendish.

Hall, Patrick (1997) – «Nationalism and historicity». Nations and Nationalisms, 3 (1): 3 ‑23.

Hall, Stuart (2016) – «O Ocidente e o resto». Trad. de Carla D’Elia. Projeto História, 56: 314 ‑361.

Hall, Stuart (2003) – Da diáspora: identidades e mediações culturais. Trad. de Adelaine La Guardia Resende; Ana Carolina Escoteguy, et. al. Belo Hori‑ zonte; Brasília: UFMG/Unesco.

Hampson, Norman (1996) – «Iluminismo». In William Outhwaite; Tom Bottomore, org. – Dicionário do pensamento social do século XX. Trad. de Eduardo Francisco Alves e Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. 375 ‑377.

Hardt, Michael; Negri, Toni (2000) – Empire. Cambridge, Massachusetts; London: Harvard University Press.

Henn, Alexander (2014) – Hindu -catholic encounters in Goa: religion, colonialism, and modernity. Bloomington: Indiana University Press.

Herculano, Alexandre (1986) – Eurico, o presbítero. Lisboa: Círculo de Leitores. Herculano, Alexandre (1982) – Lendas e narrativas. Mem Martins: Europa‑

‑América.

(36)

EVERTON V. MACHADO | O ORIENTALISMO PORTUGUÊS E A S JORNADAS DE TOMÁ S RIBEIRO

280

Herculano, Alexandre; Paiva, António da Costa (1861) – «Prólogo da primeira edição». In Álvaro Velho – Roteiro da viagem de Vasco da Gama em MCCCCXCVII. Ed. de Alexandre Herculano e António da Costa Paiva. Lisboa: Imprensa Nacional, p. XV ‑XLIII.

Hespanha, António Manuel (1999) – «O orientalismo em Portugal (séculos XVI ‑XX)». In Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimen‑ tos Portugueses, coord. – O orientalismo em Portugal: séculos XVI -XX. Lisboa: CNCDP, p. 15 ‑37.

Hobsbawm, Eric J. (1991) – Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Inden, Ronald B. (1990) – Imagining India. London: Basil Blackwell.

Inden, Ronald (1986) – «Orientalists constructions of India». Modern Asian Studies, 20 (3): 401 ‑446.

Inso, Jaime do (1934) – «O problema do Oriente português». Boletim da Sociedade Luso -Africana, 9: 106 ‑108.

Jackson, Kenneth David (2014) – «Goa e a orientalidade». In Everton V. Machado, Duarte D. Braga, org. – Goa portuguesa e pós -colonial. literatura, cultura. V. N. Famalicão: Húmus, p. 13 ‑37.

Jerónimo, Miguel Bandeira (2015) – «Colonialismo moderno e missão civilizadora». In Walter Rossa; Margarida Calafate Ribeiro, org. – Patrimónios de influência portuguesa: modos de olhar. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, p. 95 ‑119.

Jerónimo, Miguel Bandeira (2011) – «A escrita plural dos impérios: economia, geopolítica e religião na obra de Andrew Porter». In Andrew Porter – O imperialismo europeu (1860 -1914). Lisboa: Edições 70, p. 7 ‑67.

Jesus, Roger Lee de (2012) – O segundo cerco de Diu (1546): estudo de história política e militar. Dissertação de Mestrado em História (Época Moderna) apresentada à Universidade de Coimbra.

Kemnitz, Eva ‑Maria von (2016) – «Em Portugal – O orientalismo em fragmentos». Revista de Estudios Internacionales Mediterráneos, 21: 13 ‑25.

Referências

Documentos relacionados

O Museu Digital dos Ex-votos, projeto acadêmico que objetiva apresentar os ex- votos do Brasil, não terá, evidentemente, a mesma dinâmica da sala de milagres, mas em

nhece a pretensão de Aristóteles de que haja uma ligação direta entre o dictum de omni et nullo e a validade dos silogismos perfeitos, mas a julga improcedente. Um dos

Equipamentos de emergência imediatamente acessíveis, com instruções de utilização. Assegurar-se que os lava- olhos e os chuveiros de segurança estejam próximos ao local de

Tal será possível através do fornecimento de evidências de que a relação entre educação inclusiva e inclusão social é pertinente para a qualidade dos recursos de

O objetivo deste experimento foi avaliar o efeito de doses de extrato hidroalcoólico de mudas de tomate cultivar Perinha, Lycopersicon esculentum M., sobre

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

*-XXXX-(sobrenome) *-XXXX-MARTINEZ Sobrenome feito por qualquer sucursal a que se tenha acesso.. Uma reserva cancelada ainda possuirá os dados do cliente, porém, não terá