U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
Prof. Edmarcio Antonio Belati
Aula 1
Aula 1
Apresentação do Curso
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Análises Estática em Sistema de Energia Elétrica Duração do curso – 10 h
Avaliação
Trabalho, Seminários, prova.
Sumário:
Modelagem do Sistema;
Fluxo de Cara AC (transmissão e distribuição); Fluxo de Potência Ótimo.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
INTRODUÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO
Da Geração até a Carga
GERAÇÃO
SUBESTAÇÕES ELEVADORAS
LINHA DE TRANSMISSÃO
SUBESTAÇÕES ABAIXADORAS
LINHA DE DISTRIBUIÇÃO
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Estrutura geral do sistema de Potência:
inversor
conversor
c.c . c. a.
transmissão
distribuição
transformador geração
INTRODUÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
DEFINIÇÕES
Análises Estática:
Obtém-se o estado de operação da rede em regime permanente (o comportamento dinâmico não é considerado).
Modelagem Estática:
A rede é representada por um conjunto de equações e inequações algébricas.
Ferramentas Utilizadas na Análises Estática:
Fluxo de Carga (Fluxo de Potência) DC (FC DC); Fluxo de Carga (Fluxo de Potência) AC (FC AC); Fluxo de Potência Ótimo (FPO).
Obs. Estas ferramentas são utilizadas tanto no planejamento
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Fluxo de Carga (aplicação na operação)
Análise de segurança:
Várias contingências (acidentes) são simuladas e o estado de operação da rede após a contingência deve ser obtido.
Eventuais violações dos limites de operação (limite de tensão, injeção de potência reativa, transmissão de potência entre outras)
são detectados e ações de controle corretivo e/ou preventivo são determinadas.
DEFINIÇÕES
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Fluxo de Carga Aplicação na Planejamento:
Planejamento da operação (1 semana ou 1 mês):
Define os níveis mais econômicos de geração de cada gerador do sistema, é necessário definir quais geradores estarão em operação e quando estarão.
Este problema está ligado diretamente a escala ótima de manutenção preventiva/periódica, e é também limitada pela disponibilidade das máquinas, que pode ser afetadas por paradas manutenção corretiva.
Planejamento da expansão (5 a 20 anos):
Novas configurações da rede são determinadas para atender ao aumento da demanda e o estado de operação da rede para a nova configuração deve ser obtido.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
ANÁLISES ESTÁTICA
A análises estática é utilizada quando a rede está em regime permanente.
Obs Quando há uma alteração na rede, há um tempo de oscilação até voltar em regime permanente.
8 O estado de operação do circuito em regime permanente pode ser representado pelo espaço de estado (tensões nodais):
Espaço de estado
Fluxo de Carga
V0
Espaço de estado
Fluxo de Carga
V0
Há uma alteração no estado do sistema
(ex. uma chave foi aberta)
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
inversor
conversor
c.c. c.a. transmissão
distribuição
transformador geração
Parte a considerar
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
1
Transmissão (Carga) Distribuição Geração
r +jx P2+ jQ2
2
P1 +jQ1
c.a..
Transmissão
(Carga) Distribuição Geração
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
COMPONENTES DA REDE CONSIDERADO
NA FORMULAÇÃO
•Gerador (G) •Carga (L)
•Elemento shunt
•Compensador síncrono
•Linhas de Transmissão (LT)
Ligado entre um nó (barra) qualquer e o nó terra
Ligados entre dois nós (barras)
•Suceptância shunt (bsh) Ligado entre a linha e a terra
Geração
TR
LT
Carga Elemento
shunt
shunt shunt
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Barra:
Os estudos de fluxo de potência em geral utilizam um modelo da rede elétrica chamado de modelo barra-linha no qual as barras (ou barramentos) são os nós da rede e as linhas/transformadores são os elos entre esses nós.
As barras na realidade, são condutores com resistência desprezíveis, pelo menos quando comparadas com as impedâncias de linhas e transformadores e isto, justifica sua representação na forma de nós elétricos nos quais a tensão é uma só em toda parte do condutor.
As barras em geral estão localizadas em subestações e na realidade podem ser constituídas por várias seções de barras ligadas através de chaves ou disjuntores.
COMPONENTES DA REDE
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Exemplo de um sistema de 118 barras.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Gerador Síncrono:
A geração de energia elétrica em grandes blocos processa-se pela ação de máquinas rotativas que acionadas mecanicamente por uma máquina primária (turbina hidráulica, a vapor, a gás, ou máquina de combustão interna, ou turbina eólica) produzem através de campos de indução eletromagnéticos, uma onda senoidal de tensão com freqüência fixa e amplitude definida pela classe de tensão do gerador.
COMPONENTES DA REDE
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Controle da Máquina:
O gerador síncrono, na prática, faz parte de um grande sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
COMPONENTES DA REDE
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Em relação as máquinas síncronas tem-se :
A tensão terminal (magnitude, ângulo de fase e frequência) é determinada pela interação entre o gerador e o restante da rede.
Redes de grande porte são compostas por vários geradores.
As seguintes ações de controle podem ser realizadas em no gerador.
Abertura ou fechamento da válvula de água (hidro) ou vapor (turbo) que aciona a turbina (fornece mais ou menos potência);
Variação da corrente de campo do gerador (fazendo que a máquina absorva ou forneça potencia reativa).
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Levando em conta todas as limitações possíveis na capacidade dos geradores síncronos tem-se a seguinte curva final:
S=P-jQ
COMPONENTES DA REDE
18
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Compensadores Síncronos:
Os compensadores síncronos podem ser encarados como um caso particular de geradores síncronos para os quais a potência ativa gerada é nula.
São utilizados na compensação reativa do sistema, o que podem fazer de forma dinâmica, pois são máquinas síncronas com suas capacidades de controle; ao contrário de dispositivos estáticos como os elementos shunts.
COMPONENTES DA REDE
Elementos
shunts:
Os elementos shunts são basicamente capacitores e indutores.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Cargas
:
COMPONENTES DA REDE
Entre todos os componentes de um sistema de energia elétrica, talvez os que ofereçam maiores dificuldades para modelagem sejam as cargas. As cargas representam agregados de consumidores com diferentes características e nem sempre previsíveis.
Além da diversidade de elementos que as compõem, as variações com o tempo são um fator adicional na dificuldade de modelagem. Deve-se, portanto, encarar o modelo representado na figura a seguir não como um circuito, mas simplesmente como uma representação esquemática na qual se faz referência ao fato de as cargas serem variáveis e apresentarem duas componentes, ou seja, potências ativa e reativa.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
A maneira mais usual de se modelar cargas consiste em representá-las através de valores constantes de potências ativas e reativas (modelo de potência constante). Outros modelos possíveis são os modelos corrente constante e impedância constante. Também pode ser modelado
com as cargas variando com a tensão.
COMPONENTES DA REDE
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Os sistemas de transmissão proporcionam à sociedade um benefício reconhecido por todos: o transporte da energia elétrica entre os centros produtores e os centros consumidores.
COMPONENTES DA REDE
Linha de Transmissão
:
As linhas de transmissão em corrente alternada possuem resistência, indutância e capacitância uniformemente distribuídas ao longo da linha. A resistência consome energia, com perda de potência de RI2. A indutância armazena energia no campo
magnético. A capacitância armazena energia no campo elétrico.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Uma característica importante das linhas é a impedância série
zkm=rkm+jxkm que varia com o comprimento da linha ( no caso de
linhas mais curtas varia proporcional ao comprimento). Ambos os parâmetros são positivos: indicando que a linha dissipa potência ativa e que a reatância é do tipo indutivo.
Para sistemas com tensões elevadas (ex. 500 KV ou 750 KV),
xkm e é da ordem de 20 a 30 vezes maior rkm. Para níveis de
tensão mais baixos, o valor relativo da resistência aumenta e, para sistemas de distribuição, os valores de rkm e xkm são
comparáveis.
COMPONENTES DA REDE
No cálculo de fluxo de
carga e em alguns
problemas correlatos, as linhas de transmissão são apresentadas por um
k zkm=rkm+jxkm m
sh km
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
COMPONENTES DA REDE
Transformadores
:
Transformadores em Fase:
São equipamentos empregados para “elevar” ou “baixar” as tensões entre os subsistemas de um sistema elétrico. Os transformadores são os equipamentos mais caros em uma subestação de transmissão ou de distribuição.
Os transformadores são modelados e seu efeito é considerado nas equações de rede.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
COMPONENTES DA REDE
Estes transformadores são referenciados como transformadores em fase com controle automático de tap e podem ser utilizados
na regulação de magnitudes de tensões nodais.
Transformador defasador:
Outro tipo de transformador presente nas redes de energia elétrica é o transformador defasador com controle automático de fase, esse tipo de transformador pode ser utilizado para regular o fluxo de potência ativa nos ramos onde são inseridos.
Tanto o tap dos transformadores em fase como a defasagem
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Parte Externa da rede:
Geradores e Carga.
(São modelados como injeção de potência nas barras).
Relacionada com uma rede temos: Parte Externa e Parte
Interna.
COMPONENTES DA REDE
CONSIDERADO NA FORMULAÇÃO
TR
LT
Compensador shunt
shunt shunt
Geração (Carga) Distribuição
P1+jQ1 P2+jQ2
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Parte Interna da rede:
Demais componentes (transformadores, compensadores shunts, linhas, etc.).
(Podem ser representados na matriz Y, matriz que representa o sistema).
COMPONENTES DA REDE
CONSIDERADO NA FORMULAÇÃO
P1+jQ1 TR LT P2+jQ2
Compensador shunt
shunt shunt
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Z12
Z23
Qθ (incógnitas) Barra (PV)
Ba rra (PQ) Vθ (incógnitas)
G G
2
3
1
Barra (Vθ) - Slack PV (incógnitas)
MODELAGEM DA REDE
Para realizar a análises estática no sistema tem-se que determinar o estado do sistema (determinar todas as variáveis do sistema). Para tanto é necessário modelar o sistema e aplicar as leis de circuitos afim de definir as incógnitas do sistema.
Após conhecidas as variáveis do sistema: potência nas barras; magnitude de tensão; ângulo de fase e taps dos transformadores
pode se determinar outros parâmetros, como perdas nas linhas, fluxo de potência nas linhas, etc.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
MODELAGEM:
BARRAS DO SISTEMA
A cada barra do sistema (formulação básica) são associadas 4 variáveis:
Vk magnitude da tensão nodal (barra k); θ
θθ
θk ângulo de tensão nodal;
P injeção liquida (geração menos carga) de potência ativa;
Barra k
k
Sk=Pk+jQk
k k k V
E = ∠θ
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
C
K
G
K
K
S
S
S
=
−
Considerações nas barras com geração e carga:
MODELAGEM:
BARRAS DO SISTEMA
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Tipo de Barra:
As barras são definidas dependendo de quais variáveis nodais entram como dados e quais são consideradas como incógnitas:
PQ (barra de carga) são especificados Pk e Qk, e calculados Vk, θθθθk;
PV (barra de geração) são especificados Pk e Vk, e calculados Qk e θθθθk;
SLACK (barra de referência) são especificados Vk, θθθθk, e calculados Pk e Qk.
Obs1. A barra de referência, também chamada de Vθ ou swing têm duas funções:
1) fornece a referência angular para a rede e;
2) fazer o balanço de potência no sistema.
Obs2. Outros tipos de barras podem ser definidos, em função de situações de operações particulares.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
BARRA DE REFERÊNCIA
Como mostrado a barra de referência também conhecida como (slack, vθ, swing) tem duas funções. Fornecer uma referência
angular parra o sistema e fazer o balanço da potência no sistema.
a) Referência Angular:
Fornecer uma referência angular para a rede (a referência da magnitude de tensão é o próprio no terra)
32 b) Balanço da Potência
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
BARRA DE REFERÊNCIA
Exemplo:Considere a rede abaixo de 2 ramos e 3 barras.
Perdas
Z12 Z23
G G
slack PQ
P3=200 MW
P2=170 MW
2
3
1
Comentários:
a barra slack deve fornecer 30 MW adicionais para satisfazer a demanda na barra 3, pois o gerador da barra 2 entrega somente 170 MW.
a barra slack deve fornecer ainda uma quantidade adicional de potência para suprir as perdas de nos 2 ramos.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
No cálculo de fluxo de potência (fluxo de carga) e em alguns problemas correlatos, as linhas de transmissão são representadas por um modelo
π
do tipo ilustrado a seguir. Nestetipo de modelo unifilar (válido para sistemas equilibrados), aparecem as barras terminais entre as quais a linha está ligada.
k zkm=rkm+jxkm m
sh km
jb jbkmsh
MODELAGEM:
LINHA DE TRANSMISSÃO
U FA B C – E N E R G IA -P la ne ja m en to E ne rg éti co
2009 - Edmarcio Belati
MODELAGEM:
LINHA DE TRANSMISSÃO
O modelo é definido por três parâmetros: a resistência série rkm;
a reatância série xkm; e a susceptância shunt bsh km .
A impedância do elemento série é:
km km
km
r
jx
z
=
+
Já a admitância série é dada pela expressão:
2 km 2 km km 2 km 2 km km 1 km km km km x r x j x r r z jb g y + − + = = + = −
ou seja, a condutância série gkm e a susceptância série bkm são
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
A parte
shunt do modelo
π
:
A parte shunt é em geral do tipo capacitiva. Nas linhas de
transmissão os condutores são bastantes afastados o que nos leva a valores relativamente pequenos de capacitância shunt. Já para
cabos subterâneos, dada a proximidade entre os condutores, o efeito capacitivo pode ser bastante acentuado.
k zkm=rkm+jxkm m
km .
I
sh km
jb jbkmsh
. 1
I
. 2
I O objetivo é que uma corrente
injetada em um dos terminais atinja o terminal oposto: no caso parte da corrente flui via capacitância shunt, entrando, e
parte flui via a linha.
MODELAGEM:
LINHA DE TRANSMISSÃO
U FA B C – E N E R G IA -P la ne ja m en to E ne rg éti co
2009 - Edmarcio Belati
k zkm=rkm+jxkm m
km .
I
sh km
jb jbkmsh
. 1 I . 2 I mk . I
Ek Em
MODELO EQUIVALENTE DA LINHA DE TRANSMISSÃO:
MODELAGEM:
LINHA DE TRANSMISSÃO
. 2 . 1 km . I I I = +
) e V e V ( y e V jb
Ikm shkm k j k km k j k m j m . θ θ θ − + = Analogamente tem-se: km m k sh km k km .
y
)
E
E
(
jb
E
I
=
+
−
Pela Lei de Kirchhoff das Correntes
m j m
m
V
e
E
=
θk j k
e
V
U FA B C – E N E R G IA -P la ne ja m en to E ne rg éti co
2009 - Edmarcio Belati
Obtendo as expressões dos fluxos Pkm e Qkm utilizando Ikm e as perdas Pperdas e Qperdas da linha k – m.
) e V e V ( y e V jb
Ikm shkm k j k km k j k m j m . θ θ θ − + = k
ykm Pm + jQm
m
Pk + jQk
Pkm Qkm Pmk Qmk ) sen g cos b ( V V ) jb b ( V
Qkm = − k2 shkm + km + k m km θkm − km θkm
) sen b cos g ( V V g V
Pkm = k2 km − k m km θkm + km θkm
Solução esperada
MODELAGEM:
LINHA DE TRANSMISSÃO
U FA B C – E N E R G IA -P la ne ja m en to E ne rg éti co
2009 - Edmarcio Belati
A componente é formada de uma componente série e uma componente shunt, e pode ser calculada a partir das tensões
e terminais e , e dos parâmetros do modelo equivalente π:
km .
I
k .V
m .V
Sabendo que: k j k k .e
V
V
=
θ eV
. m=
V
me
jθm km .I
. 2 . 1 km .I
I
I
=
+
km m k sh km k
km
V
jb
V
V
y
I
(
)
. . . .
−
+
=
calcula-se)
(
. m j m k j k km k j k sh kmkm
jb
V
e
y
V
e
V
e
I
=
θ+
θ−
θAnalogamente calcula-se mk .
I
U FA B C – E N E R G IA -P la ne ja m en to E ne rg éti co
2009 - Edmarcio Belati
:
em seguida calcula-se os fluxos de potência na linha km, sabendo que * .
I
V
S
=
* km k .km
V
I
S
=
* .
)]
(
[
kmsh k j k km k j k m j mk
km
V
jb
V
e
y
V
e
V
e
S
=
θ+
θ−
θ)]
(
[
kmsh k j k km k j k m j mk j k
km
V
e
jb
V
e
y
V
e
V
e
S
=
θ−
− θ+
− θ−
− θ)]
e
V
e
V
)(
jb
g
(
e
V
jb
[
e
V
S
km=
k jθk−
kmsh k −jθk+
km−
km k −jθk−
m − jθm) ( kmsh k j k km k j k km m j m km k j k km m j m k
j k
km V e jb V e g V e g V e jb V e jb V e
S = θ − − θ + − θ − − θ − − θ + − θ
( ) j( k m)
km m k km 2 k m k j km m k km 2 k sh km 2 k
km V jb V g V V g e V jb V V jb e
S = − + − θ −θ − + θ −θ
Temos:
MODELAGEM:
LINHA DE TRANSMISSÃO
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati Utilizando o teorema de Euler temos,
e
jθ=
cos
θ
+
j
sen
θ
e fazendo
θ
km=
θ
k−
θ
m a equação do fluxo toma a seguinte forma:−
+
−
+
−
=
V
jb
V
g
V
V
g
(cos
jsen
)
S
km k2 kmsh k2 km k m kmθ
kmθ
km)
jsen
(cos
b
V
V
jb
V
k2 km+
k m kmθ
km−
θ
km+
mas,
S
km=
P
km+
jQ
kmAgrupando os termos temos reais e imaginários temos:
+
θ
+
θ
−
=
k2 km k m(
kmcos
km km km)
km
V
g
V
V
g
g
sen
S
U FA B C – E N E R G IA -P la ne ja m en to E ne rg éti co
2009 - Edmarcio Belati portanto:
)
sen
g
cos
g
(
V
V
g
V
P
km=
k2 km−
k m kmθ
km+
kmθ
km)
sen
g
cos
b
(
V
V
)
b
b
(
V
Q
km=
−
k2 kmsh+
km+
k m kmθ
km−
kmθ
kmMODELAGEM:
LINHA DE TRANSMISSÃO
Cálculo das Perdas:
As expressões de Pmk e Qmk também podem ser obtidas
simplesmente trocando os índices k e m nas expressões Pkm e Qkm .
As perdas de potência ativa na linha são dadas por:
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
FLUXOS DE POTÊNCIA NOS RAMOS
Convenção para os fluxos de potência: “Os fluxos de potência em ramos são positivos se saem da barra e negativos se entram na barra."
Pkm e Pmk são definidos como setas saindo da barra do primeiro
índice em direção a barra do segundo índice.
Se Pkm > 0, o fluxo de potência é da barra k para a barra m.
Se Pkm < 0, o fluxo de potência é da barra m para a barra k.
O mesmo vale para Pmk e para os fluxos de potência reativa.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
CORRENTE
Aplicação da lei das correntes de Kirchhoff para uma certa barra k:
em que:
k e o conjunto composto pelas barras vizinhas da barra k e NB e
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Expressão geral da corrente em um ramo k-m:
A corrente é a corrente por um elemento reativo (indutor ou capacitor) ligado entre a barra k e o no terra:
sh k
I
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
CORRENTE
46
m km
j km k
sh km km
km
km
a
y
jb
E
a
e
y
E
I
=
(
2+
)
+
(
−
− ϕkm)
k sh k sh
k
jb
E
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Injeção líquida de corrente na barra k:
para k = 1; ...; NB
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
CORRENTE
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Exemplo:Considere a rede de 5 barras e 5 ramos a seguir:
Aplicando a equação da corrente nodal para cada barra da rede, chega-se a:
Observações:
- os coecientes Yij dependem dos parâmetros dos ramos.
- Yij sera não nulo quando houver ramo ligando as barras i e j.
A partir das expressões das injeções de corrente de todas as barras da rede (Ik para k = 1; ...; NB) pode-se obter uma expressão na forma matricial:
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
CORRENTE
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
em que:
I - vetor das injeções de corrente, cujos elementos são Ik, k = 1; ...; NB;
E - vetor das tensões nodais, cujos elementos são Ek, k = 1; ...; NB;
Y = G + jB - matriz admitância nodal, composta pelas matrizes condutância nodal (G) e susceptância nodal (B).
Para a rede anterior: Os elementos da matriz Y são obtidos dos coeficientes das tensões
Ei da expressão da
injeção de corrente Ik:
Fora da diagonal
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati Observações:
Y e esparsa (grande numero de elementos nulos);
Ykm = 0 se não há um ramo (linha ou transformador) conectando as barras k e m;
Ykk e sempre não nulo;
Se os ramos forem somente linhas de transmissão e transformadores em fase a matriz Y e estrutural e numericamente simétrica;
Se houver transformadores defasadores a matriz Y e estruturalmente simétrica mas numericamente assimétrica.
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
CORRENTE
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
FLUXOS
Expressões da injeção de corrente na barra k em função dos elementos da matriz admitância:
K K K
K e o conjunto formado pela barra k mais todas as barras m
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Injeção líquida de potência complexa na barra k é:
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
FLUXOS
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
FORMULAÇÃO MATRICIAL POR INJEÇÃO DE
FLUXOS
Identificando as partes real e imaginaria, obtém-se as equações das potências nodais:
para k = 1; ...; NB.
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
EQUAÇÕES DOS FLUXOS
Os transformadores podem ser representados nas equações de duas formas:
Nas magnitudes de tensão e ângulos de fase;
Na matriz Y;
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
EQUAÇÕES DO FLUXO DE CARGA
Considere uma barra k de uma rede elétrica.
Aplicando a Lei de Kirchhoff das correntes para cada barra corresponde ao balanço das potências na barra:
U FA B C – E N E R G IA -P la ne ja m en to E ne rg éti co
2009 - Edmarcio Belati
(
)
∈=
−
=
k m m k m k km C Gk
P
P
P
V
,
V
,
,
P
k k Ωθ
θ
( )
( )
(
)
∈+
−
=
+
k m m k m k km k sh k C G k sh kk
Q
V
Q
Q
Q
V
Q
V
,
V
,
,
Q
k k Ωθ
θ
k = 1,. . . NB, sendo NB o número de barras de rede; Ω
Ω Ω
Ωk conjunto de barras vizinhas da barra k;
Vk, Vm magnitude das tensões das barras terminais do ramo k m; θ
θ θ
θk,θθθθm ângulo das tensões das barras terminais do ramo k m; Pkm fluxo da potência ativa no ramo k m;
Qkm fluxo da potência reativa no ramo k m;
Qksh componente da injeção da potência reativa devida ao elemento shunt da barra k (capacitor ou indutor).
2 k sh k sh
k b V
Q =
Em que:
EQUAÇÕES DO FLUXO DE CARGA
susceptância shunt ligada na barra
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
Exercício: Considere o sistema de 3 barras e 2 linhas a seguir, cujos dados em p.u estão tabelados: (pg 16. Monticelli – Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica)
Linha
de - para
r
x
b
sh
1-2 0,10 1,00 0,05
1-3 0,20 2,00 0,10
2-3 0,10 1,00 0,05
a) Determine a matriz admitância nodal Y tomando o nó terra como referência;
b) Colocar a matriz Y na forma Y = G + jB, em que G é a matriz condutância nodal e B é a matriz susceptância nodal;
U
FA
B
C
–
E
N
E
R
G
IA
-P
la
ne
ja
m
en
to
E
ne
rg
éti
co
2009 - Edmarcio Belati
58
REFERÊNCIAS
Alcir J. Monticelli – Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica. Edgard Blucher 1983.