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Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas: uma análise bibliométrica no período de 2006 a 2015

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Artigo submetido em 19

BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. CIÊNCIAS HUMANAS: ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA

Resumo: O estudo examina 30 edições do

Humanas no período de 2006 a 2015. Pesquisa de caráter quali

técnicas de coleta de dados, a bibliográfica e a documental, além da aplicação de bibliometria para quantificar artigos e autores bem como a frequência de área e de temas; a frequência de artigos de uma mesma autoria e de temas recorrentes ao longo do período. No períod

de 70 por cento dos artigos têm origem avulsa enquanto que só um terço do conteúdo publicado compõe dossiês temáticos. Já no que tange à autoria e à língua original em que foram escritos os artigos, 62 por cento dos artigos publicados são de autoria única e 82 por cento foram no idioma português. O

apresenta participação de autores internacionais que corresponde ao critério da política e garante representação institucional variada e a colaboração acadêmica

resultados desse estudo corroboram a necessidade de aperfeiçoar condutas editoriais com vistas à qualidade do conteúdo publicado, das competências dos autores e da diversidade temática ao tempo que estimula maior agilidade de processamento.

Palavras-chave: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. Periódico Científico. Bibliometria.

1 INTRODUÇÃO

Os museus de ciências são considerados produtores e divulgadores do conhecimento científico, portanto são elos entre ciência e sociedade (BELTRÃO, 2013). Sendo assim, observa

1 Ph.D em Ciências Sociais pela University

Missouri - Columbia, EUA; Bacharel em Comunicação Soci

Federal do Pará (UFPA). Analista em Ciência e Tecnologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), onde atua como Editora Científica do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas.

jimenafelipebeltrao@gmail.com

2 Bacharel em Biblioteconomia grau obtido pela Universidade Federal do Pará. Participação como bolsista de

iniciação científica PIBIC no Museu Paraense Emílio Goeldi no período de setembro de 2015 a julho de 2016. Bolsista do Programa de Capacitação Institucional do MCTI

silva_taise@ymail.com

3

Bacharel em Biblioteconomia, grau obtido pela Universidade Federal do Pará (UFPA), em 2015. Participação como bolsista do Programa de Capacitação Institucional (PCI) no Museu Paraense Emílio Goeldi MCTI. Bibliotecária da Prefeitura Municipal de Mãe do Rio.

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Estudante de Biblioteconomia na Universidade Federal do Pará (UFPA)

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. CIÊNCIAS HUMANAS: ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA NO PERÍODO DE 2006 A 2015

Jimena Felipe Beltrão1

Taíse Cruz Silva2 Daniele Alves Alencar3 Arlene Cristina Borges Lopes4

O estudo examina 30 edições do Boletim do Museu Paraense Emílio

no período de 2006 a 2015. Pesquisa de caráter quali-quantitativo, o levantamento utilizou duas leta de dados, a bibliográfica e a documental, além da aplicação de bibliometria para quantificar artigos e autores bem como a frequência de área e de temas; a frequência de artigos de uma mesma autoria e de temas recorrentes ao longo do período. No período estudado, identificou

de 70 por cento dos artigos têm origem avulsa enquanto que só um terço do conteúdo publicado compõe dossiês temáticos. Já no que tange à autoria e à língua original em que foram escritos os artigos, 62 por

igos publicados são de autoria única e 82 por cento foram no idioma português. O

apresenta participação de autores internacionais que corresponde ao critério da política e garante representação institucional variada e a colaboração acadêmica indispensáveis à qualidade científica. Os resultados desse estudo corroboram a necessidade de aperfeiçoar condutas editoriais com vistas à qualidade do conteúdo publicado, das competências dos autores e da diversidade temática ao tempo que

gilidade de processamento.

: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. Periódico Científico.

Os museus de ciências são considerados produtores e divulgadores do conhecimento científico, to são elos entre ciência e sociedade (BELTRÃO, 2013). Sendo assim, observa

Ph.D em Ciências Sociais pela University of Leicester, Inglaterra; Mestre em Jornalismo pela University Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Analista em Ciência e Tecnologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), onde atua como Editora Científica do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas.

Bacharel em Biblioteconomia grau obtido pela Universidade Federal do Pará. Participação como bolsista de iniciação científica PIBIC no Museu Paraense Emílio Goeldi no período de setembro de 2015 a julho de 2016.

olsista do Programa de Capacitação Institucional do MCTI - PCI do Museu Paraense Emílio Goeldi. E Bacharel em Biblioteconomia, grau obtido pela Universidade Federal do Pará (UFPA), em 2015. Participação

ista do Programa de Capacitação Institucional (PCI) no Museu Paraense Emílio Goeldi MCTI. Bibliotecária da Prefeitura Municipal de Mãe do Rio. E-mail: alencardaniele5@gmail.com

a Universidade Federal do Pará (UFPA). E-mail: arlene.78@live.com

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. CIÊNCIAS HUMANAS: UMA NO PERÍODO DE 2006 A 2015

Emílio Goeldi. Ciências

quantitativo, o levantamento utilizou duas leta de dados, a bibliográfica e a documental, além da aplicação de bibliometria para quantificar artigos e autores bem como a frequência de área e de temas; a frequência de artigos de uma o estudado, identificou-se que cerca de 70 por cento dos artigos têm origem avulsa enquanto que só um terço do conteúdo publicado compõe dossiês temáticos. Já no que tange à autoria e à língua original em que foram escritos os artigos, 62 por igos publicados são de autoria única e 82 por cento foram no idioma português. O Boletim apresenta participação de autores internacionais que corresponde ao critério da política e garante indispensáveis à qualidade científica. Os resultados desse estudo corroboram a necessidade de aperfeiçoar condutas editoriais com vistas à qualidade do conteúdo publicado, das competências dos autores e da diversidade temática ao tempo que : Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. Periódico Científico.

Os museus de ciências são considerados produtores e divulgadores do conhecimento científico, to são elos entre ciência e sociedade (BELTRÃO, 2013). Sendo assim, observa-se a relevância

of Leicester, Inglaterra; Mestre em Jornalismo pela University of al com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Analista em Ciência e Tecnologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), onde atua como Editora Científica do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. E-mail: Bacharel em Biblioteconomia grau obtido pela Universidade Federal do Pará. Participação como bolsista de iniciação científica PIBIC no Museu Paraense Emílio Goeldi no período de setembro de 2015 a julho de 2016. PCI do Museu Paraense Emílio Goeldi. E-mail: Bacharel em Biblioteconomia, grau obtido pela Universidade Federal do Pará (UFPA), em 2015. Participação ista do Programa de Capacitação Institucional (PCI) no Museu Paraense Emílio Goeldi MCTI.

alencardaniele5@gmail.com arlene.78@live.com

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desses espaços na difusão científica. A divulgação do trabalho científico é a forma pela qual o pesquisador expõe ao mundo o resultado do que está investigando. Pub

traz benefícios para o autor e para toda comunidade científica visto que a comunicação científica, segundo Valerio e Pinheiro (2008, p. 161), “[...] é a forma de estabelecer o diálogo com público da comunidade científica – comunicação entre os pares [...]”.

Existem diversas formas para a publicização do trabalho científico: livros, apresentações em congressos, conferências, eventos diversos de natureza científica, todavia Silva e Hayashi

consideram o periódico científico como “[...] o principal modelo dentre os canais de comunicação da ciência, representando o espaço de divulgação dos registros dos resultados de pesquisa e elaboração teórica.” Em geral, o periódico científi

no processo de submissão e edição prévio à aprovação do manuscrito, que visa assegurar a qualidade de suas publicações.

É também o periódico científico considerado “[...] canal primário (form

científica.” (SILVA; HAYASHI, 2013, p. 150), que apresenta a pesquisa para o público leitor de forma rápida (se comparado a publicação de um livro, por exemplo) e com qualidade, tornando a comunicação entre os pesquisadores mais dinâmica

O Boletim do Museu Paraens

periódicos científicos publicado no Brasil que apresenta uma trajetória já consolidada, tornando 122 anos de história6 um espaço de difusão do conhecimento de alto g

brasileira e para a ciência universal, se constituindo como autoridade no campo das publicações científicas (LEITE, 1993; SILVA; SOUSA, 2007; BENCHIMOL; PINHEIRO, 2014; PAIVA; RAMALHO; CARVALHO, 2015; BENCHIMOL; ARRUDA; SI

Atualmente, o Boletimdo Museu Paraense Emílio Goeldi

publicado nos meses de abril, agosto e dezembro. Dividido nas versões para Ciências Humanas (ISSN 2178-2547 online) e para Ciências Naturais (ISSN 1981

trabalhos originais e inéditos. Em Ciências Humanas, as áreas contempladas são Arqueologia, Antropologia, Linguística e áreas convergentes, enquanto que em Ciências Naturais, as áreas cobertas

5 Doravante Boletim. CiênciasHumanas.

6 Para mais informações sobre o histórico do Boletim

Disponível em: http://www.museu-goeldi.br/editora/humanas/index.html#

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

desses espaços na difusão científica. A divulgação do trabalho científico é a forma pela qual o pesquisador expõe ao mundo o resultado do que está investigando. Publicar os resultados da investigação traz benefícios para o autor e para toda comunidade científica visto que a comunicação científica, segundo Valerio e Pinheiro (2008, p. 161), “[...] é a forma de estabelecer o diálogo com público da

comunicação entre os pares [...]”.

Existem diversas formas para a publicização do trabalho científico: livros, apresentações em congressos, conferências, eventos diversos de natureza científica, todavia Silva e Hayashi

consideram o periódico científico como “[...] o principal modelo dentre os canais de comunicação da ciência, representando o espaço de divulgação dos registros dos resultados de pesquisa e elaboração teórica.” Em geral, o periódico científico possui uma estrutura rígida, bem como um grau de formalidade no processo de submissão e edição prévio à aprovação do manuscrito, que visa assegurar a qualidade de

É também o periódico científico considerado “[...] canal primário (form

científica.” (SILVA; HAYASHI, 2013, p. 150), que apresenta a pesquisa para o público leitor de forma rápida (se comparado a publicação de um livro, por exemplo) e com qualidade, tornando a comunicação entre os pesquisadores mais dinâmica.

Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas5 se insere no universo de

periódicos científicos publicado no Brasil que apresenta uma trajetória já consolidada, tornando

um espaço de difusão do conhecimento de alto grau de importância para a Ciência brasileira e para a ciência universal, se constituindo como autoridade no campo das publicações científicas (LEITE, 1993; SILVA; SOUSA, 2007; BENCHIMOL; PINHEIRO, 2014; PAIVA; RAMALHO; CARVALHO, 2015; BENCHIMOL; ARRUDA; SILVA, 2016).

Boletimdo Museu Paraense Emílio Goeldi tem periodicidade quadrimestral,

publicado nos meses de abril, agosto e dezembro. Dividido nas versões para Ciências Humanas (ISSN 2547 online) e para Ciências Naturais (ISSN 1981-8114 impresso), o Boletim

trabalhos originais e inéditos. Em Ciências Humanas, as áreas contempladas são Arqueologia, Antropologia, Linguística e áreas convergentes, enquanto que em Ciências Naturais, as áreas cobertas

mais informações sobre o histórico do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, acesse o ender

goeldi.br/editora/humanas/index.html#. Acesso em: 30 out. 2017.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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desses espaços na difusão científica. A divulgação do trabalho científico é a forma pela qual o licar os resultados da investigação traz benefícios para o autor e para toda comunidade científica visto que a comunicação científica, segundo Valerio e Pinheiro (2008, p. 161), “[...] é a forma de estabelecer o diálogo com público da Existem diversas formas para a publicização do trabalho científico: livros, apresentações em congressos, conferências, eventos diversos de natureza científica, todavia Silva e Hayashi (2013, p. 150) consideram o periódico científico como “[...] o principal modelo dentre os canais de comunicação da ciência, representando o espaço de divulgação dos registros dos resultados de pesquisa e elaboração co possui uma estrutura rígida, bem como um grau de formalidade no processo de submissão e edição prévio à aprovação do manuscrito, que visa assegurar a qualidade de É também o periódico científico considerado “[...] canal primário (formal) de comunicação científica.” (SILVA; HAYASHI, 2013, p. 150), que apresenta a pesquisa para o público leitor de forma rápida (se comparado a publicação de um livro, por exemplo) e com qualidade, tornando a comunicação se insere no universo de periódicos científicos publicado no Brasil que apresenta uma trajetória já consolidada, tornando-se em rau de importância para a Ciência brasileira e para a ciência universal, se constituindo como autoridade no campo das publicações científicas (LEITE, 1993; SILVA; SOUSA, 2007; BENCHIMOL; PINHEIRO, 2014; PAIVA; tem periodicidade quadrimestral, publicado nos meses de abril, agosto e dezembro. Dividido nas versões para Ciências Humanas (ISSN

Boletim publica somente

trabalhos originais e inéditos. Em Ciências Humanas, as áreas contempladas são Arqueologia, Antropologia, Linguística e áreas convergentes, enquanto que em Ciências Naturais, as áreas cobertas

, acesse o endereço eletrônico: . Acesso em: 30 out. 2017.

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são: Geologia e Biologia, incluídas na última, as áreas de Zoologia, Botânica, Biogeografia, Ecologia, Taxonomia, Anatomia, Biodiversidade, Vegetação e Conservação da Natureza.

Este estudo se dedica à versão do

analisou as edições disponíveis na página do periódico na internet

objetivo de examinar artigos, áreas, temas e autores de conteúdos publicados na revista, e, para tanto, utilizando critérios da bibliometria para verificar os aspecto

informação do periódico. A pesquisa tem caráter quali dados: bibliográfica e documental.

2 BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. CIÊNCIAS HUMANAS O Boletim Ciências Humanas

Científicos, Artigos de Revisão, Notas de Pesquisa, Memória, Debate, Resenhas Bibliográficas e Teses e Dissertações. Em razão da necessidade de compreender

conjunto de conteúdos publicados pela revista, apresenta

Os artigos representam partes de um saber maior e têm a finalidade de tornar público parte de um trabalho de pesquisa que foi ou está sendo realizado (D´ONOFRIO, 2000).

uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.” (ASSOCIAÇÃO

TÉCNICAS, 2003, p. 2). Já o artigo de revisão consiste em “[...] parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas.”

TÉCNICAS, 2003, p. 2).

Diferentes dos artigos, as notas de pesquisa, de acordo com

informações teórico-metodológicas sobre o tema em estudo, cuja pesquisa não foi concluída, podendo apresentar resultados parciais ou os primeiros resultados [

trabalho lhe garante a prioridade de autoria sobre o que está pesquisando e escrevendo e possibilita diálogo com outros pesquisadores para enriquecer seu trabalho.” (TEIXEIRA, 2010, p. 43).

No âmbito do periódico analisado, trabalhos classificados como memória, visam

divulgação de acervos ou seus componentes que tenham relevância para a pesquisa científica; de

7Ver: http://www.museu-goeldi.br/editora/humanas/

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

incluídas na última, as áreas de Zoologia, Botânica, Biogeografia, Ecologia, Taxonomia, Anatomia, Biodiversidade, Vegetação e Conservação da Natureza.

Este estudo se dedica à versão do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Humanas edições disponíveis na página do periódico na internet7 no período de 2006 a 2015, com o objetivo de examinar artigos, áreas, temas e autores de conteúdos publicados na revista, e, para tanto, utilizando critérios da bibliometria para verificar os aspectos quantitativos da produção e disseminação da informação do periódico. A pesquisa tem caráter quali-quantitativo e utilizou duas técnicas de coleta de dados: bibliográfica e documental.

BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. CIÊNCIAS HUMANAS

Humanas oferece ao seu público leitor várias seções, dentre as quais: Artigos

Científicos, Artigos de Revisão, Notas de Pesquisa, Memória, Debate, Resenhas Bibliográficas e Teses e Dissertações. Em razão da necessidade de compreender as características, a forma e o estilo desse conjunto de conteúdos publicados pela revista, apresenta-se de forma sucinta a definição de cada uma.

Os artigos representam partes de um saber maior e têm a finalidade de tornar público parte de um de pesquisa que foi ou está sendo realizado (D´ONOFRIO, 2000). O artigo científico é

uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS artigo de revisão consiste em “[...] parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS Diferentes dos artigos, as notas de pesquisa, de acordo com Teixeira (2010, p. 42), “[...] trazem metodológicas sobre o tema em estudo, cuja pesquisa não foi concluída, podendo apresentar resultados parciais ou os primeiros resultados [...]”. O autor afirma ainda que “[...] esse tipo de trabalho lhe garante a prioridade de autoria sobre o que está pesquisando e escrevendo e possibilita diálogo com outros pesquisadores para enriquecer seu trabalho.” (TEIXEIRA, 2010, p. 43).

eriódico analisado, trabalhos classificados como memória, visam

divulgação de acervos ou seus componentes que tenham relevância para a pesquisa científica; de goeldi.br/editora/humanas/.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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incluídas na última, as áreas de Zoologia, Botânica, Biogeografia, Ecologia,

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Humanas e

no período de 2006 a 2015, com o objetivo de examinar artigos, áreas, temas e autores de conteúdos publicados na revista, e, para tanto, s quantitativos da produção e disseminação da quantitativo e utilizou duas técnicas de coleta de

BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. CIÊNCIAS HUMANAS: SEÇÕES

oferece ao seu público leitor várias seções, dentre as quais: Artigos Científicos, Artigos de Revisão, Notas de Pesquisa, Memória, Debate, Resenhas Bibliográficas e Teses e as características, a forma e o estilo desse se de forma sucinta a definição de cada uma. Os artigos representam partes de um saber maior e têm a finalidade de tornar público parte de um

O artigo científico é “Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e BRASILEIRA DE NORMAS artigo de revisão consiste em “[...] parte de uma publicação que resume, (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS Teixeira (2010, p. 42), “[...] trazem metodológicas sobre o tema em estudo, cuja pesquisa não foi concluída, podendo ...]”. O autor afirma ainda que “[...] esse tipo de trabalho lhe garante a prioridade de autoria sobre o que está pesquisando e escrevendo e possibilita diálogo com outros pesquisadores para enriquecer seu trabalho.” (TEIXEIRA, 2010, p. 43).

eriódico analisado, trabalhos classificados como memória, visam “[...] à divulgação de acervos ou seus componentes que tenham relevância para a pesquisa científica; de

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documentos transcritos parcial ou integralmente, acompanhados de texto introdutório; e d biográficos, incluindo obituário ou memórias pessoais.”

2015).

Enquanto isso, a seção Debate é composta por artigos científicos e/ou de revisão, que discutem diferentes pontos de vista acerca de um assunto ou aconte

115), a seção Debate, é a “[...] exposição de razões de defesa de uma opinião ou contra ordem ou decisão [...]”.

Observando o que Teixeira (2010, p. 38) diz sobre a resenha bibliográfica, entende

categoria de publicação “[...] além de trazer ideias do autor lido, traz uma análise sobre o conteúdo. Tal análise deve evidenciar seus comentários sobre o texto, questionamentos, suas posições, impressões [...]” e, ainda, verificar a estrutura do texto e sua importância. O conteúdo considerado pelo autor é constituído de livros, capítulos ou artigos na forma impressa ou eletrônica e se presta a orientar as opções e o interesse do leitor pela obra.

Trabalhos na seção intitulada Teses e Dissertaçõe

apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 4).

Não é norma do Boletim Ciências

publicados reunindo artigos científicos e/ou de revisão escritos sobre determinada temática. D´Onofrio (2000, p. 74) explica que, para a organização de um dossiê, “[...] o artigo é f

encomenda, pois é a direção da revista que vai solicitar, com certa antecedência, a participação dos especialistas no tema que será o objeto da edição do número subseqüente.” O

no entanto, aceita proposições de dossiês de autores/organizadores. 3 METODOLOGIA E LEVANTAMENTO

A fim de melhor organizar o levantamento das informações nas edições, seguiu utilizada pelo periódico estudado, de separação dos artigos em: artigos que

balcão, que constituem submissões individuais, espontâneas e não relacionadas a dossiês.

Os artigos que compõem um dossiê, em geral, são escritos por demanda, sobre uma determinada temática. Os dossiês têm organizador(es) e são apresentados após a introdução do(s) assunto(s) que

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

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documentos transcritos parcial ou integralmente, acompanhados de texto introdutório; e d

biográficos, incluindo obituário ou memórias pessoais.” (MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI, Enquanto isso, a seção Debate é composta por artigos científicos e/ou de revisão, que discutem diferentes pontos de vista acerca de um assunto ou acontecimento. Para Cunha e Cavalcanti (2008, p. 115), a seção Debate, é a “[...] exposição de razões de defesa de uma opinião ou contra

Teixeira (2010, p. 38) diz sobre a resenha bibliográfica, entende

categoria de publicação “[...] além de trazer ideias do autor lido, traz uma análise sobre o conteúdo. Tal análise deve evidenciar seus comentários sobre o texto, questionamentos, suas posições, impressões [...]” texto e sua importância. O conteúdo considerado pelo autor é constituído de livros, capítulos ou artigos na forma impressa ou eletrônica e se presta a orientar as opções e o Trabalhos na seção intitulada Teses e Dissertações apresentam resumos e abstracts numa “[...] apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 4).

Ciências Humanas publicar números especiais. Dossiês, no entanto, são

publicados reunindo artigos científicos e/ou de revisão escritos sobre determinada temática. D´Onofrio (2000, p. 74) explica que, para a organização de um dossiê, “[...] o artigo é feito [os artigos são feitos] sob encomenda, pois é a direção da revista que vai solicitar, com certa antecedência, a participação dos especialistas no tema que será o objeto da edição do número subseqüente.” O Boletim

roposições de dossiês de autores/organizadores. 3 METODOLOGIA E LEVANTAMENTO

A fim de melhor organizar o levantamento das informações nas edições, seguiu

utilizada pelo periódico estudado, de separação dos artigos em: artigos que compõem dossiês e artigos de balcão, que constituem submissões individuais, espontâneas e não relacionadas a dossiês.

Os artigos que compõem um dossiê, em geral, são escritos por demanda, sobre uma determinada temática. Os dossiês têm organizador(es) e são apresentados após a introdução do(s) assunto(s) que

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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documentos transcritos parcial ou integralmente, acompanhados de texto introdutório; e de ensaios (MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI, Enquanto isso, a seção Debate é composta por artigos científicos e/ou de revisão, que discutem cimento. Para Cunha e Cavalcanti (2008, p. 115), a seção Debate, é a “[...] exposição de razões de defesa de uma opinião ou contra-argumentação, Teixeira (2010, p. 38) diz sobre a resenha bibliográfica, entende-se que essa categoria de publicação “[...] além de trazer ideias do autor lido, traz uma análise sobre o conteúdo. Tal análise deve evidenciar seus comentários sobre o texto, questionamentos, suas posições, impressões [...]” texto e sua importância. O conteúdo considerado pelo autor é constituído de livros, capítulos ou artigos na forma impressa ou eletrônica e se presta a orientar as opções e o resumos e abstracts numa “[...] apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 4).

publicar números especiais. Dossiês, no entanto, são publicados reunindo artigos científicos e/ou de revisão escritos sobre determinada temática. D´Onofrio eito [os artigos são feitos] sob encomenda, pois é a direção da revista que vai solicitar, com certa antecedência, a participação dos

Boletim Ciências Humanas,

A fim de melhor organizar o levantamento das informações nas edições, seguiu-se a forma já compõem dossiês e artigos de balcão, que constituem submissões individuais, espontâneas e não relacionadas a dossiês.

Os artigos que compõem um dossiê, em geral, são escritos por demanda, sobre uma determinada temática. Os dossiês têm organizador(es) e são apresentados após a introdução do(s) assunto(s) que

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tratam, enquanto os artigos de balcão são publicações avulsas, co quando estejam contempladas no escopo do

O estudo utilizou parâmetros bibliométricos para o levantamento da quantidade de artigos publicados em prática comum à mensuração da informação. Levanta

aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informação, com o intuito de explorar os resultados a fim de obter um diagnóstico da produção e auxiliar em decisões futuras (MACIAS CHAPULA, 1998; BUFREM; PRATES

informações necessárias para auxiliar no aperfeiçoamento do desempenho do em relação aos procedimentos editoriais e da qualidade da publicação científica.

A análise consistiu também na leitura do título, do resumo, das palavras

da introdução de cada um dos artigos. Ainda, quando necessário, realizou introdução/apresentação, quando se tratava de artigos de dossiê e da Carta do

A classificação dos artigos foi feita em conformidade com as principais áreas aceitas pela revista quais sejam: Antropologia, Arqueologia, Linguística e disciplinas correlatas.Estas últimas são consideradas a partir de seu caráter interdisciplinar

relativa à correlação entre as disciplinas é alvo da discussão por inúmeros autora. Morin (2003), por exemplo, diz que a interdisciplinaridade: [...] pode significar também troca e cooperação, o que faz que a interdisciplinaridade possa vir a ser alguma coisa orgânica.” Já Souza e Stumpf (2009, p. 42) entendem que as áreas do conhecimento são comprovadas e reconhecidas, e que sua representação: “[...] é uma atividade difícil e complexa. A principal

campos de atuação, pois nenhuma área é tão especializada ou tão abrangente quanto possa parecer num primeiro instante [...]”.

Segundo Souza e Stumpf (2009, p. 43) “A Tabela de Áreas do Conhecimento (

universo de ciência e tecnologia do país para finalidades gestão e avaliação em níveis hierárquicos de agregação”. Assim, para tal classificação, foi utilizada, primeiramente, a Tabela de Áreas do Conhecimento do Conselho Nacional de Desenv

[20--]). Durante a classificação percebeu

ampliassem as opções para as áreas de Antropologia e Arqueologia. Com isso, foi usada também a

8 Para Xavier e Costa (2010, p. 77): “[...] a natureza interdisciplinar de uma área requer a disciplinaridade, em que se definem

suas fronteiras constituintes, que, por sua vez, determinarão seus objetos materiais e formais, seus métodos, conceitos e teo [...]”.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

tratam, enquanto os artigos de balcão são publicações avulsas, com temas e assuntos diversos sempre e quando estejam contempladas no escopo do Boletim Ciências Humanas.

O estudo utilizou parâmetros bibliométricos para o levantamento da quantidade de artigos publicados em prática comum à mensuração da informação. Levantamentos dessa natureza se pautam por aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informação, com o intuito de explorar os resultados a fim de obter um diagnóstico da produção e auxiliar em decisões futuras (MACIAS CHAPULA, 1998; BUFREM; PRATES, 2005). A utilização da bibliometria atende ao objetivo de obter informações necessárias para auxiliar no aperfeiçoamento do desempenho do Boletim

em relação aos procedimentos editoriais e da qualidade da publicação científica.

consistiu também na leitura do título, do resumo, das palavras-chave e, em muitos casos, da introdução de cada um dos artigos. Ainda, quando necessário, realizou

introdução/apresentação, quando se tratava de artigos de dossiê e da Carta do Editor.

A classificação dos artigos foi feita em conformidade com as principais áreas aceitas pela revista quais sejam: Antropologia, Arqueologia, Linguística e disciplinas correlatas.Estas últimas são consideradas a partir de seu caráter interdisciplinar8 e dialógico com as áreas precípuas. A complexidade relativa à correlação entre as disciplinas é alvo da discussão por inúmeros autora. Morin (2003), por exemplo, diz que a interdisciplinaridade: [...] pode significar também troca e cooperação, o que faz que a interdisciplinaridade possa vir a ser alguma coisa orgânica.” Já Souza e Stumpf (2009, p. 42) entendem que as áreas do conhecimento são comprovadas e reconhecidas, e que sua representação: “[...] é uma atividade difícil e complexa. A principal dificuldade está em determinar e nomear seus principais campos de atuação, pois nenhuma área é tão especializada ou tão abrangente quanto possa parecer num

Segundo Souza e Stumpf (2009, p. 43) “A Tabela de Áreas do Conhecimento (

universo de ciência e tecnologia do país para finalidades gestão e avaliação em níveis hierárquicos de agregação”. Assim, para tal classificação, foi utilizada, primeiramente, a Tabela de Áreas do Conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (BRASIL, ]). Durante a classificação percebeu-se a necessidade de utilizar também outras classificações que ampliassem as opções para as áreas de Antropologia e Arqueologia. Com isso, foi usada também a

, p. 77): “[...] a natureza interdisciplinar de uma área requer a disciplinaridade, em que se definem suas fronteiras constituintes, que, por sua vez, determinarão seus objetos materiais e formais, seus métodos, conceitos e teo

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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m temas e assuntos diversos sempre e O estudo utilizou parâmetros bibliométricos para o levantamento da quantidade de artigos mentos dessa natureza se pautam por aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informação, com o intuito de explorar os resultados a fim de obter um diagnóstico da produção e auxiliar em decisões futuras

(MACIAS-, 2005). A utilização da bibliometria atende ao objetivo de obter

Boletim. CiênciasHumanas,

chave e, em muitos casos, da introdução de cada um dos artigos. Ainda, quando necessário, realizou-se a leitura da

Editor.

A classificação dos artigos foi feita em conformidade com as principais áreas aceitas pela revista quais sejam: Antropologia, Arqueologia, Linguística e disciplinas correlatas.Estas últimas são e dialógico com as áreas precípuas. A complexidade relativa à correlação entre as disciplinas é alvo da discussão por inúmeros autora. Morin (2003), por exemplo, diz que a interdisciplinaridade: [...] pode significar também troca e cooperação, o que faz com que a interdisciplinaridade possa vir a ser alguma coisa orgânica.” Já Souza e Stumpf (2009, p. 42) entendem que as áreas do conhecimento são comprovadas e reconhecidas, e que sua representação: “[...] é dificuldade está em determinar e nomear seus principais campos de atuação, pois nenhuma área é tão especializada ou tão abrangente quanto possa parecer num Segundo Souza e Stumpf (2009, p. 43) “A Tabela de Áreas do Conhecimento (TAC) organiza o universo de ciência e tecnologia do país para finalidades gestão e avaliação em níveis hierárquicos de agregação”. Assim, para tal classificação, foi utilizada, primeiramente, a Tabela de Áreas do olvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (BRASIL, se a necessidade de utilizar também outras classificações que ampliassem as opções para as áreas de Antropologia e Arqueologia. Com isso, foi usada também a

, p. 77): “[...] a natureza interdisciplinar de uma área requer a disciplinaridade, em que se definem suas fronteiras constituintes, que, por sua vez, determinarão seus objetos materiais e formais, seus métodos, conceitos e teorias.

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Artigo submetido em 19

classificação das subáreas da Arqueologia organizadas por Sousa, J. (2013) e as linhas de pesquisa em Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (2016)

Durante a análise, houve ainda a necessidade de consultar o conceito de algumas das subáreas da tabela de áreas do CNPq. Desse modo, foram usados em caráter auxiliar os trabalhos de Franch (1998), Akoun (1972), Abraham (1981), Crystal (2000), Trask (2004), Brasil, R. (2009),

Fluminense(2015), Universidade do Estado do Rio de Jane de área.

Por se tratar de periódico da área de Ciências Humanas

pesquisadas como forma de identificar conceitos específicos de cada disciplina O levantamento de um período de dez anos de publicação do

na avaliação de itens como: quantidade dos artigos de balcão e dos artigos organizados em dossiê; quantidade das áreas de publicação verificadas nos artigos; número de autores, coautor e

pesquisadores que publicaram como autor e também como coautor; número de artigos com autoria única e em coautoria; e, por fim, a quantidade de artigos por idioma, observados, para tanto, os artigos científicos ou de revisão.

4 RESULTADOS

O levantamento sobre o conteúdo do

quantidade de artigos de balcão12 e de artigos organizados em dossiê; 4.2 a quantidade das áreas de

publicação dos artigos; 4.3 o total de autor, coautor e o de pesquisadore

9 Foram consultadas ainda as páginas da Associação Brasileira de Antropologia (ABA); Sociedade de Arqueologia do Brasil

(SAB) e a Associação Brasileira de Linguística (Abralin).

10 “A definição das Grandes Áreas é que determinará a abrangência do universo que s

correspondem ao segundo nível hierárquico. [...]. As subár (SOUZA, 2004, não paginado).

11 Essa medida foi necessária visto que o termo aparece em muitos artigos da Antropologia, e, mais uma vez

utilizada trazia restrições, pois não havia subárea em que se aproximasse para o uso do termo. Com isso tradicionais” são: “De acordo com o Decreto 6040, os povos e comunidades tradicionais são definidos como

culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos por tradição

do Brasil estão quilombolas, ciganos, matri

comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros sertanejos, jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, v

?]).

12 Dados quantitativos para a categoria também são

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177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

ficação das subáreas da Arqueologia organizadas por Sousa, J. (2013) e as linhas de pesquisa em Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (2016)9.

Durante a análise, houve ainda a necessidade de consultar o conceito de algumas das subáreas da tabela de áreas do CNPq. Desse modo, foram usados em caráter auxiliar os trabalhos de Franch (1998), Akoun (1972), Abraham (1981), Crystal (2000), Trask (2004), Brasil, R. (2009),

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016), que são em sua maioria dicionários Por se tratar de periódico da área de Ciências Humanas10, algumas terminologias correntes foram pesquisadas como forma de identificar conceitos específicos de cada disciplina11.

ríodo de dez anos de publicação do Boletim Ciências

na avaliação de itens como: quantidade dos artigos de balcão e dos artigos organizados em dossiê; quantidade das áreas de publicação verificadas nos artigos; número de autores, coautor e

pesquisadores que publicaram como autor e também como coautor; número de artigos com autoria única e em coautoria; e, por fim, a quantidade de artigos por idioma, observados, para tanto, os artigos

mento sobre o conteúdo do Boletim Ciências Humanas observou sete categorias: 4.1 a e de artigos organizados em dossiê; 4.2 a quantidade das áreas de publicação dos artigos; 4.3 o total de autor, coautor e o de pesquisadores que publicaram como autor e

ram consultadas ainda as páginas da Associação Brasileira de Antropologia (ABA); Sociedade de Arqueologia do Brasil (SAB) e a Associação Brasileira de Linguística (Abralin).

“A definição das Grandes Áreas é que determinará a abrangência do universo que se quer representar [...]. As Áreas correspondem ao segundo nível hierárquico. [...]. As subáreas dizem respeito ao terceiro nível da divisão hierárquica.”

Essa medida foi necessária visto que o termo aparece em muitos artigos da Antropologia, e, mais uma vez não havia subárea em que se aproximasse para o uso do termo. Com isso De acordo com o Decreto 6040, os povos e comunidades tradicionais são definidos como

culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos por tradição’. Entre os povos e comunidades tradicionais

ciganos, matriz africana, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco

comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, caatingueiros, entre outros. (BRASIL, [201 Dados quantitativos para a categoria também são apresentados por ano de publicação.

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ficação das subáreas da Arqueologia organizadas por Sousa, J. (2013) e as linhas de pesquisa em Durante a análise, houve ainda a necessidade de consultar o conceito de algumas das subáreas da tabela de áreas do CNPq. Desse modo, foram usados em caráter auxiliar os trabalhos de Franch (1998), Akoun (1972), Abraham (1981), Crystal (2000), Trask (2004), Brasil, R. (2009), Universidade Federal (2016), que são em sua maioria dicionários , algumas terminologias correntes foram

.

Ciências Humanas consistiu

na avaliação de itens como: quantidade dos artigos de balcão e dos artigos organizados em dossiê; quantidade das áreas de publicação verificadas nos artigos; número de autores, coautor e o de pesquisadores que publicaram como autor e também como coautor; número de artigos com autoria única e em coautoria; e, por fim, a quantidade de artigos por idioma, observados, para tanto, os artigos

observou sete categorias: 4.1 a e de artigos organizados em dossiê; 4.2 a quantidade das áreas de s que publicaram como autor e

ram consultadas ainda as páginas da Associação Brasileira de Antropologia (ABA); Sociedade de Arqueologia do Brasil e quer representar [...]. As Áreas as dizem respeito ao terceiro nível da divisão hierárquica.” Essa medida foi necessária visto que o termo aparece em muitos artigos da Antropologia, e, mais uma vez, a classificação não havia subárea em que se aproximasse para o uso do termo. Com isso “comunidades De acordo com o Decreto 6040, os povos e comunidades tradicionais são definidos como ‘grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, . Entre os povos e comunidades tradicionais z africana, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros, arzanteiros, pantaneiros, caatingueiros, entre outros. (BRASIL,

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Artigo submetido em 19

também como coautor; 4.4 o número de artigos com autoria única e coautoria; 4.5 a quantidade de artigos por idioma de publicação; 4.6 a quantidade geral de trabalhos publicados nas seções: Notas de Pesquisa, Memória, Resenhas Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate e; 4.7 quantidade de autoria com filiação internacional.

4.1 Quantidade total de artigos de balcão e de artigos organizados em dossiê Verificou-se que houve a publicação de 169 artigos de balcão e 83 artigo

resultando num total de 252 artigos científicos ou de revisão para o período estudado (2006 período de dez anos, definido para o estudo, o

É notável a maior quantidade de artigos de balcão em relação à quantidade de artigos que compõem dossiês (Gráfico 1). Contribuiu para isto, o fato de que, à exceção do ano de 2007, no período de 2006 a 2009, não há indicação de artigos para dossiê. Mas

edições dos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 do

possuem características de dossiê, com edições temáticas e apresentação e/ou introdução assinada para fins de formalidade, esses artigos não foram considerados como artigos de dossiê nesse estudo.

Os dossiês têm características próprias, pois reúnem trabalhos sobre temas bem definidos. Essa forma de publicar pode se dar a partir de chamada especial por iniciativa do

propostos por organizadores que reúnem entre os autores, pesquisadores consagrados na temática e também novos autores. Apesar de ao se fazer a análise, ter

características que podem ser reconhec

pode classificar como tal, pois que, é provável que tal conjunto não tenha sido, necessariamente, produzido como parte de um dossiê; ou ainda, por decisão editorial não se configurou como tal.

13“Fronteiras territoriais e identidades sócio

arqueológicos” (2007); “Populações, Territorialidades e Estado na Amazônia” (2010);

2012, publicaram-se três dossiês intitulados: “Museologia e Patrimônio”, “Agriculturas Amazônicas” e “Corpos,

Nação”. Em 2013, publicaram-se os dossiês nomeados: “Línguas Indígenas” e “Metodologia da Pesquisa Arqueológica”. No ano de 2014, publicaram-se os dossiês com os títulos: “Imagem, História e Ciência” e

Tributo A Charles Wagley”. Por fim, em 2015, dois dossiês foram publicados: (1912-1989)”.

14 Essa é uma característica de dossiês que contam com introdução de organizadores.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

também como coautor; 4.4 o número de artigos com autoria única e coautoria; 4.5 a quantidade de artigos por idioma de publicação; 4.6 a quantidade geral de trabalhos publicados nas seções: Notas de Pesquisa, Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate e; 4.7 quantidade de autoria com

4.1 Quantidade total de artigos de balcão e de artigos organizados em dossiê se que houve a publicação de 169 artigos de balcão e 83 artigo

resultando num total de 252 artigos científicos ou de revisão para o período estudado (2006 definido para o estudo, o Boletim Ciências Humanas publicou 12 dossiês

É notável a maior quantidade de artigos de balcão em relação à quantidade de artigos que compõem dossiês (Gráfico 1). Contribuiu para isto, o fato de que, à exceção do ano de 2007, no período de 2006 a 2009, não há indicação de artigos para dossiê. Mas, a análise dos conteúdos

edições dos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 do Boletim Ciências Humanas

possuem características de dossiê, com edições temáticas e apresentação e/ou introdução assinada alidade, esses artigos não foram considerados como artigos de dossiê nesse estudo. Os dossiês têm características próprias, pois reúnem trabalhos sobre temas bem definidos. Essa forma de publicar pode se dar a partir de chamada especial por iniciativa do periódico ou como conjunto propostos por organizadores que reúnem entre os autores, pesquisadores consagrados na temática e também novos autores. Apesar de ao se fazer a análise, ter-se identificado em algumas edições características que podem ser reconhecidas como conjunto que pertencesse a um dossiê temático, não se pode classificar como tal, pois que, é provável que tal conjunto não tenha sido, necessariamente, produzido como parte de um dossiê; ou ainda, por decisão editorial não se configurou como tal.

“Fronteiras territoriais e identidades sócio-culturais: causas e significados da variabilidade “Populações, Territorialidades e Estado na Amazônia” (2010); “Cultura

intitulados: “Museologia e Patrimônio”, “Agriculturas Amazônicas” e “Corpos,

se os dossiês nomeados: “Línguas Indígenas” e “Metodologia da Pesquisa Arqueológica”. No se os dossiês com os títulos: “Imagem, História e Ciência” e “A Tribute to Charles Wagley/Um arles Wagley”. Por fim, em 2015, dois dossiês foram publicados: “Variação em línguas Tupi” e “Eidorfe Moreira Essa é uma característica de dossiês que contam com introdução de organizadores.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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também como coautor; 4.4 o número de artigos com autoria única e coautoria; 4.5 a quantidade de artigos por idioma de publicação; 4.6 a quantidade geral de trabalhos publicados nas seções: Notas de Pesquisa, Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate e; 4.7 quantidade de autoria com

4.1 Quantidade total de artigos de balcão e de artigos organizados em dossiê

se que houve a publicação de 169 artigos de balcão e 83 artigos para compor dossiês, resultando num total de 252 artigos científicos ou de revisão para o período estudado (2006-2015). No

publicou 12 dossiês13.

É notável a maior quantidade de artigos de balcão em relação à quantidade de artigos que compõem dossiês (Gráfico 1). Contribuiu para isto, o fato de que, à exceção do ano de 2007, no período nálise dos conteúdos verificou que nas

Humanas, os artigos publicados

possuem características de dossiê, com edições temáticas e apresentação e/ou introdução assinada14. Mas alidade, esses artigos não foram considerados como artigos de dossiê nesse estudo. Os dossiês têm características próprias, pois reúnem trabalhos sobre temas bem definidos. Essa

periódico ou como conjunto propostos por organizadores que reúnem entre os autores, pesquisadores consagrados na temática e se identificado em algumas edições idas como conjunto que pertencesse a um dossiê temático, não se pode classificar como tal, pois que, é provável que tal conjunto não tenha sido, necessariamente, produzido como parte de um dossiê; ou ainda, por decisão editorial não se configurou como tal.

culturais: causas e significados da variabilidade artefatual dos registros “Cultura Material” (2011). No ano de intitulados: “Museologia e Patrimônio”, “Agriculturas Amazônicas” e “Corpos, Medidas e se os dossiês nomeados: “Línguas Indígenas” e “Metodologia da Pesquisa Arqueológica”. No “A Tribute to Charles Wagley/Um “Variação em línguas Tupi” e “Eidorfe Moreira

(8)

Artigo submetido em 19

Gráfico 1- Artigos de Balcão e artigos que compõem Dossiês

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

4.2 Quantidade de artigos por áreas de publicação

De acordo com as informações levantadas 43 por cento dos artigos publicados no período de 2006 a 2015, foram classificados como de caráter interdisciplinar, posto que apresentam conteúdos de áreas afins com as três áreas principais do

Linguística) (Gráfico 2).

No trabalho de classificação dos artigos de acordo com áreas, notou artigos classificados como interdisciplinar estão situados no âmbito de áreas como

Engenharia Florestal, Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, Agronomia, Ecologia, Saúde Coletiva e Sociologia.

33%

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019 Artigos de Balcão e artigos que compõem Dossiês - 2006

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

4.2 Quantidade de artigos por áreas de publicação

De acordo com as informações levantadas 43 por cento dos artigos publicados no período de 2006 a 2015, foram classificados como de caráter interdisciplinar, posto que apresentam conteúdos de áreas afins com as três áreas principais do Boletim Ciências Humanas (Antropologia, Arqueologia e

No trabalho de classificação dos artigos de acordo com áreas, notou-artigos classificados como interdisciplinar estão situados no âmbito de áreas como

Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, Agronomia, Ecologia, Saúde Coletiva 67%

Quant. de Artigos de Balcão

Quant. de Artigos que compõem Dossiê

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1

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2006-2015

De acordo com as informações levantadas 43 por cento dos artigos publicados no período de 2006 a 2015, foram classificados como de caráter interdisciplinar, posto que apresentam conteúdos de áreas (Antropologia, Arqueologia e -se que grande parte dos artigos classificados como interdisciplinar estão situados no âmbito de áreas como Recursos Florestais e Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, Agronomia, Ecologia, Saúde Coletiva

Quant. de Artigos de Quant. de Artigos que compõem Dossiê

(9)

Artigo submetido em 19 Gráfico 2

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

4.3 O total de pesquisadores que publicou somente como

Na quantificação dos autores, a responsabilidade de autoria dos artigos foi dividida em autores e coautores, de forma que se considerou como autor a primeira indicação de autoria no artigo e, como coautor aos demais que assinam o trabalho.

No período de dez anos estudado, o número de autores e coautores que publicaram artigos no

Boletim Ciências Humanas somam 432. Verificando também a forma de contribuição de cada

pesquisador, destaca-se um equilíbrio entre indivíduos qu

parcela de quem atuou como autor e coautor não é estatisticamente significativa (Gráfico 3). Interdisciplin

ar 43%

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019 Gráfico 2- Artigos por áreas - 2006-2015

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

4.3 O total de pesquisadores que publicou somente como autores, coautores e autor/coautor

Na quantificação dos autores, a responsabilidade de autoria dos artigos foi dividida em autores e coautores, de forma que se considerou como autor a primeira indicação de autoria no artigo e, como

assinam o trabalho.

No período de dez anos estudado, o número de autores e coautores que publicaram artigos no somam 432. Verificando também a forma de contribuição de cada se um equilíbrio entre indivíduos que publicaram como autor e como coautor. A parcela de quem atuou como autor e coautor não é estatisticamente significativa (Gráfico 3).

Antropologia 26% Arqueologia 18% Linguística 13% Interdisciplin 43% Antropologia Arqueologia Linguística Interdisciplinar

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

1

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5

autores, coautores e autor/coautor

Na quantificação dos autores, a responsabilidade de autoria dos artigos foi dividida em autores e coautores, de forma que se considerou como autor a primeira indicação de autoria no artigo e, como No período de dez anos estudado, o número de autores e coautores que publicaram artigos no somam 432. Verificando também a forma de contribuição de cada e publicaram como autor e como coautor. A parcela de quem atuou como autor e coautor não é estatisticamente significativa (Gráfico 3).

Antropologia Arqueologia Linguística Interdisciplinar

(10)

Artigo submetido em 19 Gráfico 3

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

4.4 Número de artigos com autoria única e coautoria

Investigou-se o número de artigos, quantificando os trabalhos com autoria única e artigos com coautoria (Gráfico 4). Mais de 60 por cento dos artigos publicados no

período estudado, possuem autoria única.

Gráfico 4

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

42%

38%

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019 Gráfico 3- Quantidade artigos de acordo com a autoria

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

artigos com autoria única e coautoria

se o número de artigos, quantificando os trabalhos com autoria única e artigos com coautoria (Gráfico 4). Mais de 60 por cento dos artigos publicados no Boletim

autoria única.

Gráfico 4- Artigos com autoria única e coautoria

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

57% 1%

Somente como autor Somente como coautor

Como autor/coautor

62%

Artigos com autoria única

Artigos com coautoria

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

1

8

6

se o número de artigos, quantificando os trabalhos com autoria única e artigos com

Boletim Ciências Humanas, no Somente como autor

Somente como Como autor/coautor

Artigos com autoria Artigos com coautoria

(11)

Artigo submetido em 19

4.5 Quantidade de artigos por idioma de publicação

O resultado da observação do idioma de publicação dos artigos está presente no (Gráfico 5), onde constam os quatro idiomas em que o

por cento dos artigos são publicados em português.

Gráfico5

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

4.6 Quantidade geral de trabalhos publicados nas seções: Notas de Pesquisa, Memória, Resenhas Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate

Os trabalhos nas seções do Boletim

excluindo os artigos de balcão e artigos para dossiê

6), onde nota-se que as três seções em que mais se publicou foram Resenha, Memória e Teses/Dissertações.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

4.5 Quantidade de artigos por idioma de publicação

O resultado da observação do idioma de publicação dos artigos está presente no (Gráfico 5), onde onstam os quatro idiomas em que o Boletim Ciências Humanas aceita submissões: constatou

por cento dos artigos são publicados em português.

Gráfico5- Idioma de publicação dos artigos

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

trabalhos publicados nas seções: Notas de Pesquisa, Memória, Resenhas Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate

Boletim Ciências Humanas totalizam 123, nos anos de 2006 a 2015,

de balcão e artigos para dossiê. Os resultados por seção são apresentados na (Gráfico se que as três seções em que mais se publicou foram Resenha, Memória e

3% 1% 14% 82% Espanhol Francês Inglês Português

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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O resultado da observação do idioma de publicação dos artigos está presente no (Gráfico 5), onde aceita submissões: constatou-se que 82

trabalhos publicados nas seções: Notas de Pesquisa, Memória, Resenhas

, nos anos de 2006 a 2015, . Os resultados por seção são apresentados na (Gráfico se que as três seções em que mais se publicou foram Resenha, Memória e

Espanhol Francês Inglês Português

(12)

Artigo submetido em 19

Gráfico 6

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

No (Gráfico 7), apresenta-se o demonstrativo da quantidade de artigos de balcão, artigos para dossiê e a soma de todas as outras seções do

da dinâmica desses itens ao longo dos dez anos estudados,

os anos do estudo, mas a quantidade por ano é bastante variável, destacam artigos publicados e 2012 com oito artigos no ano.

Como já mencionado, os artigos de dossiê foram considerado

nos anos a partir de 2010, o que explica a inexistência desses artigos em 2008 e 2009.

Já as seções Notas de Pesquisa, Memória, Resenhas Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate, foram consolidadas em categoria denomi

comportamento variado, caso dos artigos de balcão com destaque para os anos de 2006 e 2007 em que não há publicação de nenhuma dessas seções, e ainda os anos de 2011 com 27 publicações no total e 2015 com uma publicação no ano.

28%

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

Gráfico 6- Classificação de artigos por seção

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

se o demonstrativo da quantidade de artigos de balcão, artigos para dossiê e a soma de todas as outras seções do Boletim Ciências Humanas por ano de publicação. Indicativo da dinâmica desses itens ao longo dos dez anos estudados, os artigos de balcão estão presentes em todos os anos do estudo, mas a quantidade por ano é bastante variável, destacam-se os anos de 2006 com 25 artigos publicados e 2012 com oito artigos no ano.

Como já mencionado, os artigos de dossiê foram considerados com essa nomenclatura em 2007 e nos anos a partir de 2010, o que explica a inexistência desses artigos em 2008 e 2009.

Já as seções Notas de Pesquisa, Memória, Resenhas Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate, foram consolidadas em categoria denominada “Outras seções” do Boletim Ciências

comportamento variado, caso dos artigos de balcão com destaque para os anos de 2006 e 2007 em que não há publicação de nenhuma dessas seções, e ainda os anos de 2011 com 27 publicações no total e 2015

4% 31% 34% 3% Nota de Pesquisa Memória Resenha Teses/Dissertações Debate

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

1

8

8

se o demonstrativo da quantidade de artigos de balcão, artigos para por ano de publicação. Indicativo os artigos de balcão estão presentes em todos se os anos de 2006 com 25 s com essa nomenclatura em 2007 e nos anos a partir de 2010, o que explica a inexistência desses artigos em 2008 e 2009.

Já as seções Notas de Pesquisa, Memória, Resenhas Bibliográficas, Teses e Dissertações e Debate,

Ciências Humanas, e tem

comportamento variado, caso dos artigos de balcão com destaque para os anos de 2006 e 2007 em que não há publicação de nenhuma dessas seções, e ainda os anos de 2011 com 27 publicações no total e 2015

Nota de Pesquisa

(13)

Artigo submetido em 19

Gráfico 7- Desenvolvimento de artigos de balcão, artigos de dossiê e publicações nas outras seções, por ano

Fonte:

4.7 Quantidade de autoria com filiação internacional

Identificou-se um total de 94 autores com filiação internacional no período de 2006 a 2015. O (Gráfico 8) demonstra a presença e a contribuição de autores internacionais. Constatou

desse tipo de autoria no ano de 2015: a autoria internacional

internacionalização de maior densidade é ao que se atribui o aumento desse tipo de contribuição no

Boletim Ciências Humanas ao longo dos anos. É possível inferir a ausência de prática de endogenia, não

só do ponto de vista institucional como de local de origem. Sales (2013) entende endogenia como uma: “[...] concentração institucional ou geográfica, por meio da afiliação declarada do conselho editorial, dos revisores e dos autores, com membros oriundos de uma mesma

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019

Desenvolvimento de artigos de balcão, artigos de dossiê e publicações nas outras seções, por ano

Fonte: Elaborado pelas autoras(2016)

4.7 Quantidade de autoria com filiação internacional

se um total de 94 autores com filiação internacional no período de 2006 a 2015. O (Gráfico 8) demonstra a presença e a contribuição de autores internacionais. Constatou

desse tipo de autoria no ano de 2015: a autoria internacional totalizou 25 por cento. Uma tendência de internacionalização de maior densidade é ao que se atribui o aumento desse tipo de contribuição no ao longo dos anos. É possível inferir a ausência de prática de endogenia, não de vista institucional como de local de origem. Sales (2013) entende endogenia como uma: “[...] concentração institucional ou geográfica, por meio da afiliação declarada do conselho editorial, dos revisores e dos autores, com membros oriundos de uma mesma instituição, cidade ou região”.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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9

Desenvolvimento de artigos de balcão, artigos de dossiê e publicações nas outras seções, por ano

se um total de 94 autores com filiação internacional no período de 2006 a 2015. O (Gráfico 8) demonstra a presença e a contribuição de autores internacionais. Constatou-se o aumento totalizou 25 por cento. Uma tendência de internacionalização de maior densidade é ao que se atribui o aumento desse tipo de contribuição no ao longo dos anos. É possível inferir a ausência de prática de endogenia, não de vista institucional como de local de origem. Sales (2013) entende endogenia como uma: “[...] concentração institucional ou geográfica, por meio da afiliação declarada do conselho editorial, dos

instituição, cidade ou região”.

Quant. Artigos de Balcão Quant. Artigos que Compõem Dossiê Quant. Publicações nas Outras seções

(14)

Artigo submetido em 19

Gráfico 8- Autoria com filiação internacional de (2006

Fonte:

Ao analisar conteúdos publicados ao longo de dez anos foi possível comprovar que, o

Ciências Humanas recebeu no total 252 resultados científicos. E que os principais conteúdos publicados

pela revista correspondem a área interdisciplinar. Para o período investigadoa autoria única predominou. O idioma o português foi o mais adotado pelos autores. As seções de resenha

estão entre as mais publicadas nas edições analisadas. A investigação confirmou a participação de autores com filiação internacional o que indica a ausência da endogenia institucional na revista científica.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O levantamento de dez anos de publicação do

editorial, a qual comprova a renovação nas práticas editoriais no que se refere aos processos de submissão e tramitação. Ao explicitarmos melhor os itens de:

oriundos de dissertações/teses; política anti

publicado de caráter interdisciplinar na política editorial da revista, o processamento editorial irá ágil e de qualidade.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 24, n. 1, p.

177-Artigo submetido em 19-12-2018 – Aceito em 29-03-2019 Autoria com filiação internacional de (2006-2015)

Fonte: Elaborado pelas autoras (2017)

Ao analisar conteúdos publicados ao longo de dez anos foi possível comprovar que, o

total 252 resultados científicos. E que os principais conteúdos publicados pela revista correspondem a área interdisciplinar. Para o período investigadoa autoria única predominou. O idioma o português foi o mais adotado pelos autores. As seções de resenha, memória, teses/dissertações estão entre as mais publicadas nas edições analisadas. A investigação confirmou a participação de autores com filiação internacional o que indica a ausência da endogenia institucional na revista científica.

O levantamento de dez anos de publicação do Boletim Ciências Humanas

editorial, a qual comprova a renovação nas práticas editoriais no que se refere aos processos de submissão e tramitação. Ao explicitarmos melhor os itens de: originalidade e ineditismo; normas para artigos oriundos de dissertações/teses; política anti-plágio; detalhamento do escopo; áreas correlatas e conteúdo publicado de caráter interdisciplinar na política editorial da revista, o processamento editorial irá

3% 3% 4% 8% 5% 6% 15% 10% 21% 25%

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, -196, dez./mar., 2018/2019.

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2015)

Ao analisar conteúdos publicados ao longo de dez anos foi possível comprovar que, o Boletim total 252 resultados científicos. E que os principais conteúdos publicados pela revista correspondem a área interdisciplinar. Para o período investigadoa autoria única predominou. , memória, teses/dissertações estão entre as mais publicadas nas edições analisadas. A investigação confirmou a participação de autores com filiação internacional o que indica a ausência da endogenia institucional na revista científica.

Humanas é revelador da política

editorial, a qual comprova a renovação nas práticas editoriais no que se refere aos processos de submissão originalidade e ineditismo; normas para artigos plágio; detalhamento do escopo; áreas correlatas e conteúdo publicado de caráter interdisciplinar na política editorial da revista, o processamento editorial irá torna-se

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Gráfico 1- Artigos de Balcão e artigos que compõem Dossiês
Gráfico 2
Gráfico 4
Gráfico 6
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