INCLUSÃO
Definição de Inclusão
De acordo com a Division for Early Childhood
(DEC) e com a National Association for the
Education of Young Children (NAEYC),
a inclusão engloba os valores,
políticas e práticas que apoiam o
direito a todas as crianças e suas
famílias, independentemente da
sua capacidade, a participarem
num conjunto de actividades e
contextos como membros de
famílias, da comunidade e da
sociedade.
Esta definição sugere que os
resultados desejados
das experiências inclusivas para as crianças
com e
sem incapacidade e suas famílias inclui:
Sentimento de pertença
Relações sociais e amizades positivas
Desenvolvimento e aprendizagem
para alcançarem o seu pleno
potencial
Quais são os Aspectos-Chave da Inclusão?
Ambientes
inclusivos de
elevada
qualidade
Acesso
Participação
Apoios
Ambientes
inclusivos de
elevada qualidade
Implica fornecer uma vasta gama de
actividades e ambientes para todas
as crianças,
removendo barreiras
físicas
e oferecendo
múltiplas
formas
de promover a aprendizagem
e o desenvolvimento.
Acesso
Aspectos-Chave da Inclusão
Significa utilizar uma
diversidade
de abordagens
de ensino para
promover o
envolvimento
nas
atividades lúdicas e de
aprendizagem e um
sentido de
pertença
para todas as crianças.
As experiências de aprendizagem podem necessitar de
equipamento específico e apoio individualizado!
-
Desenvolvimento profissional
para técnicos
e famílias,
-Recursos e políticas para promover a
comunicação
e
colaboração
entre
profissionais e famílias
,
-Variedade de estruturas para ajudar a
integrar e coordenar serviços especiais
nos serviços gerais de infância
,
-Padrões que permitam atingir
programas de
qualidade
e competências profissionais.
Paradigma da exclusão
“Os alunos atrasados”
Alunos que não atingiam os
objectivos
pré-determinados eram
excluídos da escola.
Paradigma da inclusão
“Escola para todos”
Direito de todas as crianças
e suas famílias,
independentemente da sua
capacidade, a participar num
conjunto de actividades e
contextos como membros de
famílias, da comunidade e
da sociedade.
Breve Perspetiva Histórica em
Portugal
Breve Perspectiva Histórica
Que evolução dos conceitos e recursos para as crianças com incapacidades ?
Como evolui a Educação Especial?
•
“Esquecidos e Escondidos” primeira metade do sec. XX
•
Isolamento, Segregação, perspectiva assistencial (“não‐educáveis”)
•
“Sinalizados e Segregados” anos 50 /60
– Técnicas psicométricas, modelo médico‐diagnóstico,
– escolas especiais segregação, protecção.
•
“Identificados e Ajudados” anos 70, início de anos 80
– PL 94‐142 de 1975 (EUA); viragem: direitos, educação/integração; identificar e intervir precocemente
•
“Educados e Incluídos” meados de anos 80 até à actualidade
– Inclusão educativa e social; prevenção; “empowerment” das famílias de crianças com nee; igualdade de oportunidades
CONNECT – versão Portuguesa
http://community.fpg.unc.edu/connect-modules
A Declaração de Salamanca (Nações Unidas, 1994)
Educação para Todos Educação Inclusiva
É preciso um conjunto de apoios e de serviços
para satisfazer o conjunto de necessidades
especiais dentro da escola. (Declaração de
Princípio fundamental das escolas inclusivas:
todos ao alunos aprenderem juntos, sempre
que possível, independentemente das
dificuldades e das diferenças que apresentem.
reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando‐se aos vários estilos e ritmos de aprendizagemcurrículos
adequados
Boa organização
escolar
estratégias
pedagógicas
utilização de
recursos
cooperação com as
respectivas
comunidades
para garantir um bom
nível de educação para
todos,
através de:
Inclusão na UNESCO
“
INCLUSÃO
é entendida como um processo de actuação e de
resposta à diversidade de necessidades de todos os alunos,
promovendo a participação na aprendizagem, na cultura e
comunidades e reduzindo a exclusão na e da escola (Booth,1996) .
Envolve mudanças e modificações nos conteúdos, nas abordagens,
nas estruturas e nas estratégias, adoptando uma visão comum que
englobe todas as crianças do leque etário apropriado e uma
convicção de que é da responsabilidade do sistema regular educar
todas as crianças”
INCLUSÃO
• Um Direito
• Um Processo
• Uma Meta
Acesso à escola comum
Acesso ao currículo comum
Sucesso académico e social
UNESCO Conceptual Paper “Overcoming Exclusion through Inclusive Approaches in Education. A Challenged and a Vision”; 2003)
Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência (NU - 2006 ; PT – 2009)
Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais; Medidas de apoio individualizadas eficazes em ambientes que maximizam o desenvolvimento académico e social; Medidas apropriadas para facilitarem a aprendizagem de Braille, língua gestual, de modos de comunicação aumentativos e alternativos, meios e formatos de comunicação e orientação e aptidões de mobilidade; o apoio e orientação dos seus pares; Medidas apropriadas para: ‐ o emprego de professores, incluindo prof. com incapacidades, com qualificações em língua gestual, Braille; ‐ formar profissionais e pessoal técnico (sensibilização para com a deficiência, utilização de modos aumentativos e alternativos, meios e formatos de comunicação, técnicas educativas e materiais apropriados)
O
direito à
educação para todas as crianças, jovens e adultos com incapacidades, numa base de igualdade com as outras crianças;
ARTIGO 24º ‐ EDUCAÇÃO
Num sistema de educação inclusiva de qualidade e gratuito, (primário e secundário), em igualdade com as demais, nas comunidades onde vivem Pleno desenvolvimento do potencial humano, sentido de dignidade, auto‐ estima, respeito pelos direitos humanos, liberdades fundamentais e diversidade humana.Obriga os Governos a garantirem
Em Portugal
Nos
anos 70/
80 a integração nas escolas
portuguesas veio a ser uma realidade
com as transformações políticas e sociais
Nos
anos 90
inicia-se um caminho
para a inclusão como resposta à
necessidade de uma educação de
qualidade para os alunos com NEE
integrados no ensino regular.
Legislação em Portugal
Decreto-lei nº 319/91, de 23 de Agosto
Educação especial – integração escolar dos alunos com NEE
Conceito de “alunos com necessidades educativas especiais” – NEE -(critério pedagógico)substitui a classificação em categorias do foro médico;
Maior responsabilização da escola regular pelos alunos com deficiência ou com dificuldades de aprendizagem; Abertura da escola a alunos com NEE – “escolas para
todos”; integração escolar
Reconhecimento mais explicito do papel dos pais na orientação educativa dos filhos;
Diversificação das medidas a adoptar para cada aluno com NEE – principio do meio menos restritivo
possível; PEI;
Professor de Educação Especial
Alguma abertura da escola à comunidade
.
Despacho Conjunto nº 105/97
Regulamenta a prestação de serviços de apoio educativo;
Docente de Apoio Educativo - função prestar apoio educativo à escola no seu conjunto, ao professor, ao aluno e à família, na organização e gestão dos recursos e medidas
diferenciados a introduzir no processo de ensino/aprendizagem;
Equipa de Coordenação dos Apoios Educativos