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Guia de Tecnica Para Guitarra - Daril Parisi

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Academic year: 2021

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(1)

ACOMPANHA

<=1

>

EXPLICATIVO

(2)

DE

,

TECNICA

PARA

GUITARRA

METODO PRATICO PARA 0 ENSINO DOS

ESTUDOS MUSICAlS BAslCOS PARA GUITARRA

DARIL PARISI

RIC

ORDI

BRAS

I

LEIRA S

.

A

.

Rua Conselheiro Nebias

,

1136

-

CEP

:

01203

-

002

Tel: (011) 220

-

6766

-

Fax (011) 222-4205

Sao Paul

o

I SP

-

BRASIL

(3)

GUIA DE TECNICA PARA GUITARRA

SUMARIO

r

·

.

PERCEP9Ao MUSICAL

PSICOTECNICA MUSICAL

EXPLANA9Ao DE TABLATURA

1-

DIGITA9Ao PSICOTECNICA

2-

ESCALA CROMATICA

3-

ESCALA MAIOR NATURAL

4-

ESCALAS MENORES

5-

SISTEMA MODAL

6-

SISTEMA TONAL

7-

PADROES MELODICOS

8-

ESCALA PENTATONICA

9-

ESCALA DE BLUES

10-

ESCALAS SIMETRICAS

11-

INTERVALOS

12-

POSICIONAMENTO DOS INTERVALOS

13-

TRIADES

14-

CAMPO HARMONICO

15-

TETRADES

16-

ARPEJOSINTERCALADOS

17-

CADENCIAS

18-

CLICHES DE BLUES E ROCK

19-

TOP TAPS

(4)

-I

PERCEPC;Ao MUSICAL

Introdu<;:ao basica ao capitulo da Musica que define 0 "sentido" que propicia a autonomia musical. " Seus sensores captam e Ihe apresentam 0 mundo que 0 cerca ... "

Uma fun,ao natural e basica do cerebro e adaptar-se a mudan,as captadas dentro e fora do corpo.

o

sistema nervoso executa essa tarefa processando as informa,oes registradas pelos sentidos. Isso revela como captura-se informa<;:oes para 0 processamento cerebral, como se mantem e ate mesmo, como se aperfei,oa essa habilidade. Qualquer altera,ao, positiva ou negativa, que afete a sensibilidade dos seus sentidos -visao, audi,ao, olfato, paladar e tato-influencia na percep,ao, no grau de consciencia e, por conseqOencia, na considera,ao a tudo 0 que se pretende interpretar.

" Som

e

tudo que impression a 0 ouvido ... "

Depois da visao, a audi,ao representa 0 sentido que e mais empregado na coleta de informa<;:oes. Os sons para chegar ao cerebro passam pelo centro auditiv~, onde sao captados e interpretados, e pela sua base, tronco encefalico, on de focaliza-se 0 contrale central do sistema nervoso autonomo. Este envolve as fungoes fisiologicas: respiratoria, circulatoria, digestiva e urogenital, bem como as a,oes das glandulas supra-renais, que funcionam associadas as rea,oes emocionais e as tensoes. Estimulos auditivos agradaveis, como os sons musicais, produzem beneficios emocionais e fisicos. A altera,80 do estado emocional atraves da musica e biologico, pois a intui<;:ao, a criatividade e as habilidades artisticas sao administradas pelo hemisferio cerebral direito onde ficam os sentimentos. A musica afeta fisicamente por cadenciar sons em pulsa<;:oes compassadas (ritmo), assim como as batidas do coracao, que constituem 0 fundamento de todos os ritmos, porque sao 0 ritmo da vida. Um ritmo pulsante casa-se tao intimamente com 0 do nosso cora,ao, que sentimos 0 impulso de mover nosso corpo em sincronismo com a musica, e esta pode acalmar ou excitar nossas rea,oes, afetando a respira,ao, pressao sangoinea e as celulas cerebrais, gerando assim, varias emo<;:oes. " Ouvir e perceber sons pelo sentido auditiv~ .. Escutar e concentrar a atenqao ao que se ouve." Possuir excelente audi,ao, de 20 a 20.000 Hz, nao e suficiente para decifrar os codigos musicais, pois 0 "ouvido musical" e 0 senso que une 0 instinto ao intelecto, e isso depende de interpreta<;:80. A aprendizagem musical come,a com as percep,oes extraidas dos fenomenos sonoras externos, formando conceitos individuais que sao discriminados e entao armazenados na memoria Auditiva. Em musica, e dificil estabelecer uma divisao exata entre a aprendizagem perceptiva e a conceitual, porque e evidente a dependencia e a rela,ao entre percep,ao e 0 conceito no julgamento musical. Toda teoria musical e um metodo para estabelecer conceitos a tudo 0 que se esc uta sobre mlisica, analisando e discriminando sons, preparando e condicionando a percep<;:ao e a memoria auditiva. Para afinar a percepcao musical, e necessario atribuir conceitos as diferentes qualidades sonoras, e 0 treinamento da mem6ria auditiva, permite apurar impressoes para 0 discernimento dos sons. Sao 2 categorias de regras que governam os sons musicais: as leis acusticas e as leis harmonicas. Os sons sao definidos pela Fisica nas 4 propriedades da Acustica, a qual estuda suas oscila<;:oes: Altura: grau de entonac;:ao que divide os sons quanto as freqOencias (graves, medias e agudas). Dura<;:ao: periodo entre a produc;:ao e propaga<;:ao do som ; pralonga<;:ao sonora; extensao do som. Intensidade: grau de for<;:a aplicado na repercussao do som ; resulta do fluxo de energia liberado. Timbre: qualidade distintiva de sons de mesma altura e intensidade, resultante dos harmonicos. Os sons tornam-se notas musicais na arte de combina-Ios de maneira logica e agradavel, ou seja, ao iniciar 0 pracesso de cria<;:ao ou execu<;:ao musical, seguindo tres prapriedades fundamentais: Melodia: execuc;:ao sucessiva de notas musicais. Movimento musical horizontal monof6nico. Harmonia: execu<;:ao simultanea de notas musicais. Movimento musical vertical polifonico. Ritmo: movimento regular repetitiv~, intercalando sons e pausas, com acentua<;:6es dinamicas. Para a confirmac;:ao dos conceitos musicais atraves do desenvolvimento de sua percep<;:ao intuitiva, orienta-se come<;:ar 0 seu aprendizado, estudando os pad roes musicais fundamentais: as escalas, que sao melodias padronizadas, os padr6es ritmicos, que ditam as dura<;:6es na conjugac;:ao das notas musicais, e os intervalos, que dao origem a formac;:ao dos acordes e introduzem

a

harmonia.

(5)

PSICOTECNICA MUSICAL

Ao tocarmos um instrumento, passamos da teo ria para a pratica atraves do processo psicotecnico.

A compreensao detalhada deste processo, viabiliza uma conduta disciplinar consciente no estudo, como consequencia, induz 0 estudante ao procedimento correto no aprendizado tecnico-musical. A psicotecnica musical e a psicologia de en sino aplicada ao estudante de musica, para orienta-Io no estudo pratico do instrumento, visando otimizar 0 seu desempenho no periodo de aprendizado.

" A teo ria

e

filos6fica, a pnWca oj anatamica ... ao tocar, retine-se as duas. "

Raciocinar e atividade cognitiva: todas as informa~6es teoricas sao captadas pelo cerebro por meio da visao e audi~ao, intelectualmente interpretadas, e armazenadas na memoria Cognitiva. Praticar e condicionamento psicomotor: 0 Sistema Psicomotor comanda a adapta~ao anat6mica e execu~ao ao instrumento, armazenando todas as a~oes mecanicas na mem6ria Psicomotora.

o

consciente sistema cognitiv~, rege 0 sistema psicomotor, e este, ao interpretar um coman do,

reage acionando os musculos e ten does que compoem 0 mecanisme de movimenta~ao das maos.

A capacidade da memoria psicomotora esta sujeita a fatores que podem expandi-Ia ou limita-Ia. A coordena~ao motora e adquirida atraves da quantidade de movimentos mecanicos repetitivos.

Um impulso "neurologico" comanda a movimenta~ao dos dedos por estimulo enviado aos nervos,

e, quanta mais se repete movimentos similares, melhor condiciona-se os reflexos psicomotores.

Nao s6 ao principiante, mas tambem aquele que nao mantem contato regular com 0 instrumento, e

natural 0 surgimento de obstaculos na regencia psicomotora e tambem na articula~ao mecanica,

pois a falta de exercicios praticos reduz os reflexos, atrofia os musculos e enrijece os ten does.

Uma boa performance ao instrumento esta intimamente ligada a uma conduta disciplinar objetiva,

que exige do musico iniciante, rigorosa obediencia as regras necessarias para 0 aprimoramento.

Acomode-se adequadamente ao instrumento: "Descontrat;iio fisica e concentrat;iio mental. "

Estude num ambiente tranquilo e silencioso para sensibilizar melhor sua percep~ao e assimila~ao.

Uma postura c~rreta e confortavel proporciona maior concentra~ao, logo, melhor aproveitamento.

Concentre sua aten~ao no estudo: "Aprenda a ensinar a si mesmo. "

A memoria psicomotora armazena todo e qualquer movimento repetitiv~, seja certo ou errado.

Quando iniciar um estudo, analise atentamente cada movimento a ser executado para evitar erros. A velocidade dos reflexos motores

e

conseqoencia proporcional a assimila~ao tecnica do estudo.

Controle 0 sincronismo dos movimentos manuais, aumentando a sua freqoencia gradativamente.

" Nao se pode correr ... sem saber andar . ..

Estabele~a um programa de estudo: "Conhet;a seus Iimites para expandi-/os. "

Racionalize 0 estudo em eta pas e domine-as uma por vez, adquirindo 0 habito de cronometra-Ias. Uma carga de informayoes maior que a sua capacidade de memorizar prejudica seu rendimento.

Dose a quantidade de informa~oes do estudo, suficientemente, para que sua memoria assimile 0

conteudo integral de cada etapa, resultando no seu total aproveitamento, rendimento e qualidade. Mantenha uma rotina diaria de estudo: "56 com a priltica se produz habi/idade. "

Ven~a seus limites propondo-se metas realistas. Sua dedica~ao deve ser proporcional ao objetivo. Pratique diariamente um minimo de 120 minutos, todavia, a constancia dos movimentos manuais associ ada ao desequilibrio de for~as entre os dedos, podem causar-Ihe dor na mao digitadora.

Este sintoma deve desaparecer a medida que se desenvolve a musculatura e habilidade manual.

Inflamayao e dor aguda persistente

e

anormal, neste caso, deve-se procurar orienta~ao adequada.

Automatize corretamente a mecanica manual ; tecnica fluente assessora a compreensao teo rica. Todo aprendizado requer um roteiro metodologico para dinamizar 0 embasamento teo rico e tecnico.

(6)

EXPLANA~Ao

DE TABLATURA

A tablatura e a grafia que da a posi980 exata das notas nos instrumentos de cordas com trastes.

A arquitetura da guitarra e seu padr1'lo de afina980 permitem a obten980 do mesmo grupo de notas musicais em localiza911es variadas e em cordas diferentes. Por este motiv~, a tradicional partitura, limita 0 instrumentista quanto ao registro ou reprodu980 exata das tecnicas de execu9i!\0 musical. A tablatura auxilia 0 aprendizado pratico, especificando os trastes, cordas e efeitos de uma obra. A apresenta980 da tablatura para guitarra, consiste em seis lin has que representam suas cordas.

A primeira linha de cima para baixo corresponde

a

corda E (mi prima); a segunda e a corda B (si);

a terceira e a corda G (sol);a quarta e a D (re); a quinta e A (Ia) e a sexta corda e a E (mi bordao). Os n"meros grafados sobre as lin has indicam as casas a serem pressionadas. A leitura e feita da esquerda para a direita tanto para numeros em seqO~ncia (melodias) como em colunas (acordes). Na guitarra, quando duas ou mais notas de uma melodia sao agrupadas em uma unica palhetada,

atribui-se a este recurso 0 termo ligadura (do italiano legato), efeito explorado com frequencia.

Ligaduras tipicas usadas na guitarra

Hammer-on: Toque a nota mais grave (numero menor) com a palheta e "martele" com 0 dedo a nota mais aguda (numero maior), sobre a mesma corda, sem palhetar.

Pull-Off: Deixe os dedos posicionados na mesma corda sobre as notas a serem tocadas e, com a palheta, toque a nota mais aguda e, imediatamente, solte 0 dedo fazendo soar a nota mais grave. Bend: Toque a nota e "Ievante" a corda ate atingir 0 som da nota assinalada entre os parenteses. Reverse-Bend: "Levante" a corda primeiro, toque-a, e retorne em seguida para a nota assinalada. Slide: Toque a nota, deslize com 0 mesmo dedo sobre a mesma corda para a nota assinalada. Up: Deslizando da nota mais grave para a mais aguda (do numero menor para 0 maior). Down: Deslizando da nota mais aguda para a mais grave (do numero maior para 0 menor). Vibrato: Toque a nota e movimente a corda para cima e para baixo, rapida e repetidamente. Harmonic:

Natural Harmonic: Toque a corda com firmeza encostando um dedo da mao esquerda,

tangente e levemente sobre 0 traste assinalado, sem abafar por completo 0 som da corda.

Artificial Harmonic: Pressione com 0 dedo da mao esquerda a nota fora dos par~nteses e, em seguida, martele com 0 dedo da mao direita 0 traste assinalado dentro dos paremteses. Pinch Harmonic: Com a ponta da palheta posicionada entre as bordas do polegar e indicador,

toque a corda com firmeza. Dependendo da regiao atingida, obtem-se um harmllnico diferente. Tapping: "Marte Ie" com 0 dedo da mao direita a nota assinalada e realize a ligadura com pull-off. Tremolo: Toque a nota e abaixe 0 tom com a alavanca ate a nota do "meio" e retorne

a

original. Trill: Alterne hammer-on e pull-off, repetida e indefinidamente, obtendo-se 0 efeito de trinado.

Este metodo tern por objetivo dar suporte tecnico ao estudante de guitarra no seu aprendizado.

(7)

EXPLANAI;Ao

DE

TABLATURA

,

,

l - E

-,

,

,

,

<>--

N

om4Ldn cordu

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3 -G-j

,

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L

!i----'='"

3

~

~-=<

_

"""'"

de' C' Toque a <:858 cinco m. corda "G"

Hammer-on

,

Bend

1"

Slide.Up 7 Natural Harmonic

"

"

Tapping 5

e

(g]

Toque as notas simullanBam .. nte.

Slide-Down 7 Artificial Harmonic .

~-'"

5 (17) Tremolo Bar 7 (5) 7

quando na mesma vertical

Puli-off

,

Revurse-8end ("

7

-

-Vibrato

,

Pinch Harmonic Trill

7 (5)

7

(5)

7 (5) 7 (5),

(8)

1. DIGITACAO PSICOTECNICA

.. 0

procedimento

no

estudo determina

a

qua/idade do seu aproveitam

e

nto

...

Cada tipo de estudo requer uma tecnica apropriada, porem e comum ao musico aulodidata ignorar

esle dado e, no entusiasmo de toear, falalmente assimila movimentos errados que desenvolvem deficientemente sua mecanica manual, Umitando assim, sua performance durante uma

execucao

.

Neste casa, deve submeter-se ao processo de correlf30 da sua lecnica para eliminar seus ·vrcios"

Este processo gera conflito entre as reflexos adquiridos, mas com dedicat;ao e pacilmcia, deve-se

radical mente substituir a tecnica errada pela correta. Essa tarefa e meticulosa, parern, grabficante Tocar e uma BCaO pratica Que requer um condicionamento para habilitar eficientemenle as maos Para aperfei!yoar sua habilidade ao instrumenlo, elaboramos uma serie de exerclcios pSlcolecnlcos, que sao fundamentos iniciais para orientar os reflexos motores e coordenar a mecanica manual

Assuma esses exercicios CO'TIO um condicionamento diario para desenvolver, correlamenle, sua

eoordena!yao psicomotora e adapta!yao anatOmiea ao instrumento. Sua pratiea rotineira aprimora 0 eontrole individual dos dedos digiladores, calibrando e equilibrando suas for!yas, e os sincronizam com os dedos impulsores, automatizando 0 mecanism~ manual num padrao de baixa artlcula~ao

Guia de Tecnica

Os exerciclos eslao estrategicamente ordenados. e sua efici~ncia esla vlnculada as regras abalxo 1. Analise previamente cada passe do exercicio para efetua-Io corretamente.

2. Coordene. inicialmente. a mao impulsora, palhetando alternadamenle as cordas sollas.

A lecnica de palhelada segue 0 seguinte criterio tatico na mudan~a de corda'

No sentido da sexta para a primeira corda, a primelra palhetada sera para baixo (

n

)

No scntido da primeira para a sexla corda, a primeira palhelada sera para cima (v ).

3. Fixe os dedos 1, 2, 3, 4 na corda assinalada, cada qual coincidindo com as casas 1, 2, 3, 4 4. Mantenha 0 dedo 1 CO'TIO pivO, concentrando 0 apOio com 0 polegar,

para que os demais ganhem liberdade e leveza para articula~ao.

5. Submeta seus dedos ao seu total contrale, acionando cada um de uma vez

e nao permitindo movimentos involuntarios.

6. Sincronize cada movinento impulsor com um digltador,

ou, cada palhetada com cada movimento dos dedos digitadores. 7. Cada nota deve soar claramenle, com mesma intensidade e dura~ao.

B. lnicie os movimentos com rilmo Jento e em pulsacOes compassadas 9. Aumente sua velocidade sem perder 0 controle do sincronismo.

10. Nao mude de exercfcia ate domina-fo.

Obs' Ap6s 0 domlnio total deste estagio, pratique 3 minutos cada exerclcio, regldo por metrOnomo

Estes exercJcios foram concebidos com a finalidade de educar e apertel~oar a mecanica manual Frisamos entao, que a memMa psicomotora nao possui capacidade de analise, por esle motlvo armazena loda e quaJquer imposicao de movimentos repetitivos, sejam estes certos ou errados

Estude com atencao e paci~ncia, executando corretamenle os movimentos manuals. a fim de

alcan!yar a precisao e verifiear sua flu~ncia tecnica, para entao inlciar os seus pr6ximos estudos

(9)

1234 123 321 12 23 34 21 43 32 1234 432 234

DIGITA~Ao

PSICOTECNICA

1

o numero des dedos coincide com 0 numero das casas.

t

!

l=

~

-

H

-

!I

-

~

-

Ifl

'

,l

1234 123 321 12 23 34 21 43 32 - -123432-1 - 1234 1234 =====-=::::==-, . , " ~=~432-1r3 -- 123 - - 432 -432 -234 234321 - 321 -- -- - -1234 234 12 - - 23- 23 -23- -34 12 -34 43 32 ,21 -4321 - 32 32 21 - 43 123 432 321 234 321 234...J 34 -23

--==

-(l4

~

==

- 1-2 - 23 ---(l4 -21 32 43 - 1-2- - 2(3--- 2(3--- 1-~ 21 -32 43 21

l

32

--I

43 123 343 ---321 -12 23 34 43 32- 21 -12 23 34 43 - ----.32- - 211,.,==---, 12 23 - 34 43· - - 32- - - 21 12 23 34 - 4-3 ---a2 21---j 12 234- - , - 432 - 21

0

(10)

2. ESCALA CROMATICA

A palavra "Scala" tern sua origem no idiama grego, foi absorvida pelo latim, e significa escada.

Escala e uma seqOencia de natas que, gradualmente, sobem para as agudas e descem as graves.

Em uma escala, a disttlncia sonora de uma nota musical para a seguinte, denomina-se intervale. No sistema musical ocidental 0 menor intervale passivel entre 2 natas consecutivas

e

0 semitom.

o

Temperamento foi a conven~ao de afinayao que dividiu a Oitava em 12 intervalos de semltom.

Consolidou-se entao, a escala cromatica, padronizando a gama de entonaca.o musical ocidental.

A escala cromatica progride sempre em semitons consecutivQs.

E

composta par 7 "atas naturais

e 5 00t85 enarmOnicas, totalizando as 12 natas musicais que constituem 0 sistema temperado.

As notas musicais sao codificadas por letras

e

seguem

a

ordem alfabetica nas escalas.

IT]

rn

[]J

w

[IJ

[TI

w

Observe, detalhadamente, a representac~o da escala cromatica exemplificada no diagrama abaixo:

Sustenido (#) : acidente musical que eleva 0 som de uma nota em um semitom.

Bemol (b): acidente musical que abaixa 0 som de uma nota,em um semitom.

Alteram-se as notas musicais natura is, subindo a escala, para sustenido e descendo, para bemoi.

I

c

I :

I

0

I :

I

E

l

F

I ::

I

G

I ::

I

A

I ::

I

B

I

c

I

Teoricamente, os semitons s~o classificados como cromaticos ou diat6nicos.

Cromaticos: quando separam notas consecutivas de nomes iguais:

( qc# , DbIDID# , EblE , FIF# , GbIGIG# , AbIAIA# , BblB ).

Diat6nicos: quando separam notas consecutivas de nomes diferentes:

(qDb, C# ID, DIEb, D# IE, ElF, FIGb, F# IG , GIAb, G# lA, AIBb, A# IB , BIC).

Note que um mesmo som possui dois nomes: (C#

=

Db , 0#

=

Eb , F#

=

Gb , G#

=

Ab , A#

=

8b);

s~o as cinco notas enarm6nicas, pois sua nomenclatura sofre alterac~o, obedecendo a logica

ascendente e descendente da escala cromatica ou adaptaca.o a formula de escalas "acid entad as".

Guia de Tecnica

No viol~o, guitarra e contra baixo, os trastes s~o separados entre si pelo intervalo de semitom.

Ao tocar em uma mesma corda, em ordem ascendente, uma casa imediatamente ap6s a Qutra,

encurta-se gradativamente esta corda, tornando, automaticamente, 0 som cada vez mais agudo. Invertendo 0 procedimento em sentido descendente, obtem-se ent~o, 0 sam cada vez mais grave.

Essa escada sonora, subindo aos agudos e descendo aos graves, produz a sonoridade cromatica.

Estudando as escalas sob padroes coerentes de digitaCa.o, e em todos os sentidos geometricos (horizontal, diagonal, obllquo e vertical), possibilita-se a escolha arbitraria da tecnica convenienle

para ser aplicada de acordo com a circunstancia ocasionada durante uma determinada execuc~o. Notas agrupadas em bloco, significa que cada dedo digitador coincide com uma casa respectiva. Mantendo essa estetica linearmente, a cada 4 notas muda-se a mao de um bloco para 0 seguinte.

Logicamente, execulando tr~s b!ocos por corda, toca-se as 12 notas musicais da escala cromatica.

Exercicio Cromatico Ritmico

Estudo de aplicac~o ritmica dessa escala e exercicio para alongamenlo dos tendOes digitadores.

Para desenvolver uma "aberturs" eficaz , mantenha os dedos fixos na corda e acione um por vez.

!::

importante manter a regularidade rilmica e tecnica durante a execuya.o de qualquer exercicio. Aplicac;io basica da esc ala cromatica: total au parcial sabre qualquer tipo de acorde.

(11)

ESCALA CROMATICA

2

E >1

I

I

A

t

§

D

1

8

1-0

g

>< E F F A IG A'

B,

C

,

-

5

F .><

E

F

>< ><

'

D

G

A A

C

Ii.

8

-

C

01 >-<

g

JI:

E

G

E F

I

-=-

~

-

G

G A Ai--£

§

g

Horizontal Aplique em todas as cordas e memorize 0 nome de cada nota

~

2B

~

--

----56J8

91G4442111~9-- 8765 4 Diagonal r - - - 9-104112/ 13 1

-

_ - -

~

~~

~~~--;-=

- - -

~~

~~

~~

~

~~

~

6789- - - 6789 - - - --1011-1243 - - -- --i .

~

~

4567-

-

34~6-

- 7-8910 - -

--=-=-=-=======

==j

1-234 ---5678- -ObJfquo 1234 5 - --

R

~~~

~~~~~~~

~

=

~

~~~~~

~

~4

5

~

~~

~

9~87

~6

~

~

-

1 3456 2345 --9876 10987 4561- - - -- - - -- -411-1098 - - -- - -1211-109 8765 Vertical

b

5678

::

9-876 234

...,.,

-678 78

-

4

Exercicio Cromatico Ritmico

~

45 456 567

8

~

- 112 -1~-2~1-345- ~_

2- -2,3~~_2I...B~4_-~-495_r-- -.J.. :uJ

.

-..u

-

~

--345 - 45

-

-

5

-

L.... -

(12)

\

3- ESCALA MAl OR NATURAL

Nas escalas, suas natas representam graus, e est30 separados por intervalos convencionados.

Cada Upo de escala passui uma caracterfstica mel6dica pr6pria que a identifica e a individualiza.

A melodia de uma escala e definida pela disposi~ao dos intervalos e por sua quantidade de graus.

E a combinac30 posic:'o-quantidade que padroniza sua metodia, senda estabelecida par f6rmula.

Toda escala e construida sabre uma "nota base" que passa a ser 0 seu primeiro e principal grau.

A funelia deste grau fundamental e denominada TOnica ,se repetindo no ultimo grau da escala.

A prop6sito, a palavra diatonica , etmologicamente , significa "concordando com a tOnica."

o sistema dlatOnico e constituido somente por intervalos convencionados em tom e semitom:

tom ( t ): Eo intervalo formado por dais semitons , resultando num tom "inteiro". semitom ( s ): Eo intervalo de "meio-tom" ; a prefixo "semi" significa metade,

As escalas dlatOnicas possuem 5 intervalos de tom e 2 de semitom, dispostos entre seus 8 graus.

o

"modo" como esses intervalos sao organizados gera uma meladia prOpria para cada escala,

No caso da escala maior natural, a configuraCao de seus intervalos refere-se ao modo janico e, a

classiftcaCao maior, ao intervalo entre a tOnica e a terceiro grau, que ~ de dais tons (terca maior).

A sonoridade mel6dica das escalas maiores nos induz

a

extroversao, ao entusiasmo e a euforia.

F6rmula da Escala Maior Natural

Os names dos graus se definiram conforme suas posicOes na escala, determinando suas funcOes.

1- T6nica: Grau fundamental que nomeia a eseala e define seu Tom.

11- Sobret6niea: Grau aeima da tOnica.

111- Mediante: Grau do meio entre a tOnica e a dominante, define a eiassificacao maior au menor

IV- Subdominante: Grau abaixo da dominante.

V- Dominante: Grau que "domina" a Tom. ~ a grau mais importante depois da tOnica,

VI- Submediante: Grau do meio entre a tOnica oitavada e a Subdominanle.

VII- Sensivel: Grau que precede a tOnica em um semitom e pede complemento da mesma.

VIII-Oital/a: RepetiClio da t6niea , porem com 0 dobro da freqO!ncia sonora (Hertz).

A t6nica e 0 polo de repouso da meladia da eseala. A dominante ,em oposiCao. e a polo de tensao

A escala de C Maior Natural e eonsiderada perfeita por ser eomposta apenas por notas naturais

o

Temperamento permitiu a toda nota musical poder ser eleita tOnica de qualquer tipo de eseala.

Na estruturaCao de uma escala sabre uma tOnica qualquer, se faz necessaria alterar certas nolas par melo dos acidentes, para obedeeer, desla maneira, a f6rmula intervalica da escala requerida.

A transposicao tonal de uma escala consiste em adotar uma nova 16nica, e manler a formulat;ao

original de seus intervalos, au seja, apresentam-se IOnicas diferentes para a mesmo padr:'o modal. A teoria sabre esse processo sera adequadamente detalhada no capitulo relativo ao sistema tonal. A escala Maior Natural e a mais importante do sistema diatOnico, pais e 0 alicerce fundamental para enlender as encadeamentos de escalas, construCOes de acordes e progressOes harmOnicas.

Guia de Tecnica

o

padr:'o de eonstrucao e afinacao da guitarra. permile a obtenc:'o de uma mesma frase musical,

utllizando digitacOes, reeursos lecnieos e direcionamenlos geomelricos eompletamente diferentes Ao execular a tablatura deste capitulo, observe que, escuta-se um mesmo padrao mel6dico em lodos os modelos proposlos, embora inicie-se em cordas diferentes e usando digitacOes variadas.

o

procedimento basico para transposicao tonal na guitarra, consiste em manter 0 padr:'o digitativo e tecnico usado no Tom original, reproduzindo-o, fielmente, no bloeo onde estiver a Tom desejado.

A aplieacao de esealas requer um embasamento te6rico amplo e amadurecido, porem, adota-se

pnmelro este criterio basieo : "Aplica-se uma escala sabre as acordes que esta pode gerar. "

(13)

ESCALA

MAIOR

NATURAL

3

III VII V II VI III IV

IV VI III VII TOnica na corda A 5

2

4

2 3 5

TOnica na corda E

10

7

9

7 8 10

TOnica na corda A , V ' - VI II III VII

IV

,

v

II V VI TOnica na corda G 7

5 7

5 6 8

TOnica na corda D -VII ' IV ' II r -• VI ... 111 VII Padrao 1

10 12

9

1012

- -

12 10

12

Padrao 2 TOnica na corda G V -IV

-

.

' III

-II VI -~I--<v

II

:

VII II -VI ~ III

8 6 5

78.4-2

-

=-d

'::::'~~

5

~

3

2

5"

1

2109

12.

~

9 7 I

-

10

-

8

-

7 10

*

3 5 7

7 5 3

o

1

3 5 6

6

5--3

.

1

8

-

0

2

0

~

o

2

0 2 3

3

TOnica na corda E

4

5 7

5 7 8

TOnica na corda A

4

3 5 7

5 7

T 6nica N1

c:oroa

E 9

8 10

12

1012

_

3

_

2

-

0

81

TOnica na COfda 0

7

7

8

10

10

8

7 9 10

10

9

7

-

4

-

7 5

- -

-- --

8 7

-

5

Padrao 3 TOnica na corda G

7

7

6 8

10

10 8

-

6

78

1

8~1

7

5

~

7 9

9

5 3

TOnICa na corda 0 12fl~f~12 10

12

14

14

12 10

12 14

14

12

9

-

1210

8

- -

--'

12

-

10

A combina~ arbltraria desles padrOes classlcos de digitayAo resultara numa vlsualizacAo ger81 da Escala Malor Natural no bra~.

(14)

4- ESCALAS MENORES

As tras principais escalas menores usadas na Musica sao: a Natural, a Hamonica e a Mel6dic3.

As escalas menores sao assim classificadas devido ao intervale de urn tom e meio configurado entre a tOnica e 0 terceiro grau (ten;a menor) , caracterrstica comum a todas escalas menores. Sob este aspecto, apresentam urn semitom a menos que 0 intervale correspondente nas maiores. A melodia de uma escala menor, geralmente nos induz

a

introversao,

a

melancolia e a nostalgia.

Escala Menor Natural

A escala menor natural tern a organizar;:ao de intervalos id~ntica a configurar;:ao do modo e6lio.

A escala menor natural (e6Iica) pode ser obtida partindo·se do VI grau da escala maior natural. De outro modo, pede-se abter a escala maior natural, partindo do III grau da escala menor natural. Esse elo de congruencia, e a referencial que torna essas 2 principais escalas diatOnicas relativas,

pais ambas, embora possuam f6rmulas diferentes, compartilham exatamente das mesmas notas.

F6rmula da Escala Menor Natural

Aplicac;:ao da escala menor natural: Acorde menor "triade" ou (m7, m7/11 , m7/9, m7/9/11 ). A partir de adapta90es sobre a escala menor natural derivaram-se duas outras esealas menores, as quais requerem embasamento no estudo sabre harmonia basiea para um melhor entendimento.

Escala Menor Harmonica

A escala menor harmonica foi eonvencionada para reestruturar a campo harmonica menor.

o

setimo grau na escala menor natural esta a um tom da oitava, denominando-se ''Subtonica''.

o

grau na eondi9aO de subtOniea, atenua a ten sao mel6diea aseendente da eseala para a oitava. Sustenizou-se a subtOniea promovendo-a

a

sensivel, naturalmente eomplementada pela tOnica.

Como eonsequeneia harmOnica, a acorde dominante menor converteu-se para maior, aumentando assim seu efeito tensionador e, resolvendo de mane ira mais convineente sobre a aeorde de tOnica.

F6rmula da Escala Menor Harmonica

T

II

T

Aplicac;:ao da escala men or Harmonica: Aeordes menores ( m9 , m7M , m7/11 , m7M/9 ).

Escala Menor Melodica

A escala men or mel6dica

e

resultado de uma adapta9aO feita sabre a eseala men or harmonica.

Esta ultima, par apresentar a intervalo de tom mais semitom entre as seus sexto e setima graus,

era uma exee9aO ao sistema diatOnieo, predominante na epoea, tornando-a de dificil entona9ao.

Para reconcilia-Ia ao diatonismo e suavizar seu fluxo mel6dico, elevou-se 0 VI grau da harmonica

em um semitom, resultando na escala menor melodica. Devido ao destensionamento mel6dieo

que ocorre no sentido descendente das esealas,

e

desnecessario manter esse padrao, alem disso,

comparando a f6rmula da menor mel6dica com a da maior natural, ambas diferem s6 no III grau.

Par este motivo, para melhor distingui-Ias no sentido deseendente, usa-se a escala menor natural.

No padrao eonvencional acende-se, eseala menor mel6dica e descende-se, escala menor natural.

Formula da Escala Menor Mel6dica

Aplicac;:ao da escala menor mel6dica ; Aeordes ( mB , m7M , m6/9 , m7M/9 , mB/9/11 , m9/11 ).

Guia de Tecnica

As digitac;:Oes classieas das escalas menores estao exemplificadas em dais modelos para cada.

Un indo as modelos, tem-se ampJa visualiza9ao no brac;:o dos tipos de escalas menores citadas.

Efelue as adapta90es para cada tipo alterando apenas os graus que onglnaram cada escala menor. No caso especifieo da men or natural, oriente-se pelo mapa do bra90 e altere as notas braneas.

(15)

SCALAS

VII T =. IV

-( V VI '\-,,~-~.---' II III

-Il

l-

-

---II---<

~

(VIII T II

IV V VI

@

II - III

v' ~VI- VII

Tonica na corda A Tonica na corda G

~ - - -

--

--

- - -~

t-

-=-

-=- - -

e

--

~

---+--

45

3-5 6

-o

2 3 - - -

-~

_

~

2

Tonica na corda E T anica na corda 0

M

~

NOR

IES

4

.~ II ---1.111 X VI VII. IV V T II -< III V - VI VII >< II 111- -<IV Natural -6 5 3

-

=

-~-

-

-

S

@5'1

0

-

S

=

-=-

--,-

---~

~

f

-

-

- -

- - -7- 9- 10- - - - -10 9 7 _ _ _ _ _ - 5- 9- 10- - - . - - - - 10- 9 5,- - - - -5- 7 -8- - - -- - - -8 7-·<;'5 -7- S- _ _ - - - ~ ~---8- ]--Harmonica Tonica na corda 0 [ -= -

--= -

-=

T

-

--

5

6

-

®

~

5

-

6

.s---=-

~

1r

B--

~~-

~-5

7- - - 7

5-

4=-

~7£)~

=-=-=~==-Tonica na corda E 2 3 @ 7 - - -

Zir

- @-3- 2 -2 3 5 _ _ _ _ _ _ - -

-:::r:::::-

-=-

-

-5 3--2 -Mel6dica

Tonica na corda E Tonica na corda D

f---~

7

=--

=

-

=::r: - - -

1--®

®t-@)

®

"'f

--==-T

~ -- 5 7- 9- - - 9-7- 5--~7t~~\4\

===-~

-

@

7- 7. 9 - - 9 7-

@

~

3 5 7 - - -- - - -7- 5 -3 -- ' -- -- -- - - - -7

Tonica na corda A Tonica na corda G

_ _ _ - -13-15 17j¥!J4lID®.:=®

~~~

17

1513=

~

--h--==-==-==-t _

.

1012 14

iMI~®

-=-

@

1~

= =

-

-=,-

-

_

~@1-

=E

4

~

-

~iMI14

-

12

-

10

-0214- - - I - - - - ---14 :2.

~ - - - --

(16)

5- SISTEMA MODAL

A palavra modo provem do latim "modus"

e

significa posl~io. Justifica-se a traduyao, pois das inversOes de posityOes dos tons e semitons na escala Maior, sao derivados as 7 modos

greg05

.

Toda escala diatOnica e uma uni:!lo de dois grupas de 4 notas que sao denominados Tetracordes.

Na escala maior, as dois tetracordes que a compOem possuem a mesma configurar;::!Io intervalica:

Tetracorde Inferior Tetracorde Superior

T

I

I

II

I

t

I

III

I

.

1

I

V

I

+

LI

-,

V

,-,-I

...L'

L.I

-,

V

-,-

I

.'-1-->..' .'-1

--,

V

-,,-

II

..L

I

....

s

.'-1

_

T

'----J

Os musicas gregos conceberam suas primeiras escalas sob combinacOes de distintos tetracordes.

Na Idade Media, estas escalas fcram adaptadas para a rnusica folcl6rica e denominadas modos.

Os modos gregos originais sofreram diversos processos de adaptac:!lo ao longo de sua hist6ria.

mas por tradicao, mantiveram·se os names dos povos gregos, pioneiros das escalas diatOnlcas.

Os modos compartilham das mesmas notas, mas a seqo~ncia intervalica difere em cada modo. Partindo de cada grau da escala maior natural e progredindo ate suas respectivas oilavas, sao derivados 7 modos diferentes pois,

a

medida que avanca-se um grau, como uma "nova tOnica~, a

ordem dos intervalos se inverte automaticamente, gerando um padrao mel6dico para cada modo: A t 6m' ca d e uma esca a esta b e ece J a

ana I a e; a seQuenCia . d e In erva . t as, sua mo d

a

I'

'

d d

a e

.

C 0

E

F

G A

B

C 0

E

F

G A

B

6nlo T II III IV V VI VII T

6rlo T II Ilib IV V VI Vllb T

rlglo T lib Ilib IV V Vlb Vllb T

Idlo T II III IV# V VI VII T

hlolldlo T II III IV V VI Vllb T

Olio T II IIlb IV V Vlb Vllb T

6<"0 T lib IIlb IV Vb Vlb Vllb T

Anallsando a tabela aClma, observa-se que os 7 modos eslflo dlvldldos nas segumtes categonas.

3

maiores (JOnio, Lldio, Mixolidio) ,

3

menores (DOrio, Frigio, E61io) e

1

semi-diminuto (L6crio).

A musica ocidental fundamenta-se em dois modos principais: 0 Maior (JOnio) e 0 Menor (EOlio). Estes modos foram as precursores, tanto da escala Maior Natural, como da escala Menor Natural. Estas 2 escalas prevaleceram sobre os demais modos por serem consideradas mais equilibradas melodicamente, produzinda nuances regulares dentro dos conceitos antagOnicos Maior e Menor.

Comparando os demais modos com os principais, nola·se caracteristicas pr6prias bem definidas:

D6rio Vigrau malor, Friglo. IIgrau menor, Lidio: IVgrau aumentado, Mi)l;olidio. Vilgrau menor. L6crlo: limenor I Vdlm.nuto.

o

sistema modal

e

antecessor do sistema tonal. Este ultimo predominou ap6s 0 Temperamento. No Sistema Modal davam-se variac6es mel6dicas, unicamente, atraves das variacOes dos modas. No Sistema Tonal expandiu-se a variacao mel6dica, incluindo-se a transposicao de tonalidade. Na Transposi~ao Modal, mantem-se a TOnica, e muda-se g formula~o intervalica da escala. Na Transposi~ao Tonal, muda-g: ~ TOnica, e mantem-se a formula~o intervalica da escala.

Guia de Tecnica

Os modos, encadeados em seqO~ncia, apoiam melodicamente os acordes do campo harmOnica.

Cada modo isolado e tambem uma escala, da qual pode-se extrair os seus respectivos acordes. Apresentamos cada modo, para analise, cam

a

acorde que melhor traduz seu espectro mel6dico. Aplica~ao dos modos: (Transposios para 0 tom C para facililar sua analise par compara~o.) J6nio acordes malOres . C , C6 ,C7M , C/add9 . C6I7M . C6J9 , C7M19

Dorio acordes menores . em6 . Cm7 , CmW • Cm719.

Frigio acordes menores : Cm7 . Cm9b , Cm719b • Cm7/1'.

Lldlo IIcordes m3.ores . C6 . C7M . C7M/6 C6J9 • C7M/9 , C61lt11 , t":AIQI#11 Mlxolldio acordes dominantes: C7 . C7/9:: (C9). C7/9113:: (eI3)

Eollo acordes menores . Cm , Cm7 . Cm7/9. Cm7/1'. L6crlo acorde melo-dlmlnuto' Cm7/5b.

(17)

SIS

MA MODAL

5

E

<

F

'

G~

A

B

g

D B

,

C

D E F G

A

-B

~ 'G 'A~ ~C D

E

'D' E

F

-

G

A

C

-A B

'

C

D~ E

F

G E

"

F

G A B

c

'

Q

Jonio (C) 06rio (D)

~

-

-- ' - - - I - - -1-

-

-

- - -- - - -4-5- 4 - - - 4 - - 4- 5 -7-5- 4

I

3 5 7- - - 7 5--E 2- - ---B- 5---+-- 5---+-- - - 7 5

3

~

3 5 7 - 7 5 3- 5 7 - - - 7- 5 Frigio (E) I

357~75-;

~

475

~

7

- -Lidio (F) -_ . ---- -- ----5 6 5- -~ 3 7

L..a

5 7 4 5 7

~

~

-

7_5__

-

-

3

---j

Mixolidio (G) E61io (A)

5 5 6 8 6 5 - - 5-6- 8 8 6 - 5

~

4 -5 7 7 5 4 4- 5 7- - - 7--5-4 7-5 7 7 5 7 - L---L6crio (B) J6nio (C)

-

5

7-5 - -5 7-8 7- 5-

~

5 6 8 8- 6 5 5 6 8 - 8- 6

-5

-

-4 5 7 7

5

4 " 5 7 - -7--5 C Janio C Dorio Transposiyao Modal C Frigio C Lidia 235 3 5 e7M em6 Cm7/9b C61#11

C Mixolidio C Eolia C L6crio C Jonio

2 3 5 235 -1 3 5 35 - , -35 C7 3 5 " - - -1--<l-4 3 4 -Cm7

'"

1 3 5---;;, . -~! - ---,,:~~! - -24-5

1

2-3 5 :[. 3-5 - - - ----t - - -Cm7/5b C7M

(18)

6- SISTEMA TONAL

A Mt:lsica, nos seus mais variados g~neros, e composta e arranjada com base no sistema tonal.

No estudo do sistema tonal, encontram-se as conceitos preliminares para introdw;:ao a Harmonia.

Na musica tonal, melodia e harmonia tllm como alicerce a tOnica, que funciona como centro tonal. o termo Tom refere-se a altura da tonica, e Tonalidade, ao campo harmonico da composicao. Ocampo da lonalidade pode 5er Maior au Menor, de acordo com a eseata usada na composicao. A tonalidade Maior e estruturada na eseala Maior Natural e, a Menor, na eseala menor HarmOnica.

Com a advento do Temperamento, as 12 natas musicais passaram a ter a mesma importancia,

possibilitando a cada urna delas, assumir a funyao de tOnica. ConseqOentemente, 0 sistema tonal

restringiu-se a 12 tonalidades Maiores e 12 tonalidades Menores, tota!izando 24 tonalidades.

Uma lona!idade possui acidentes (# I b) caracteristicos que a identificam e, e primordia! conhecer as particu!aridades de cada uma para obedecer suas formulas originais, em caso de transposic;:~o.

Transposicao Tonal

Transposi9~10 Tonal e 0 processo de mudan9a de Tom das escalas, acordes ou frases musicais. A finalidade deste processo e adequar a melodia de uma musica conforme a abrang~ncia da voz do cantor (tessitura), ou ent~o, adaptar a musica ao instrumento que estiver na funct!'lo de solo.

Na transposic;:t!'Io tonal de uma escala troca-se sua tOnica sem alterar sua formula9t!'1o intervalica, uma vez que e a configurac;t!'Io integral dos seus intervalos, quem determina seu padra.o mel6dico.

Ao transpor uma escala para um Tom requerido, se faz necessario alterar determinadas notas

atraves dos acidentes; procedendo assim, respeita-se a estrutura de intervalos da escala original.

Ha dais metodos classicos de transposic;:ao para produzir escalas identicas em Tons diferentes: Um e 0 Cicio das Quintas: 0 V grau da escala maior natural torna-se a tOnica da nova escala. Sua estrulura98.0 solicita a suslenizac;:ao da selima nota para obedecer a f6rmula original Maior.

Tabela Ordenada dos Sustenidos

T II

"

'

,

v

V

v,

VII

T

C

D

E

F

G

A

B

C

G

t

A

t

B

m

C

t

D

t

E

t

F#

m

G

D

0

E

0

F#

,

G

0

A

0

B

0

C#

;

D

A

m

B

m

C#

t

D

m

E

m

F#

m

G#

t

A

E

F#

G#

0

A

B

C#

D#

0

E

B

C#

D#

m

E

F#

G#

A#

m

B

o

oulro e 0 Cicio das Quartas:o IV grau da escala maior natural torna-se a tOnica da nova escala. Sua estrutura9t!'1o solicita a bemolizac;:ao da quarta nota para obedecer a formula original Maior.

Tabela Orden ada dos Bem6is

T II

'"

,

,v

V

v

,

VII

,

T

C

D

E

F

G

A

B

C

F

t

G

t

A

m

Bb

t

C

t

D

t

E

m

F

Bb

0

C

0

D

,

Eb

0

F

0

G

0

A

;

Bb

Eb

m

F

m

G

t

Ab

m

Bb

m

C

m

D

t

Eb

Ab

Bb

C

0

Db

Eb

F

G

0

Ab

Db

Eb

F

m

Gb

Ab

Bb

C

m

Db

Nas tonalidades menores os acidenles ocorrem na mesma ordem de suas relativas maiores, tanto

em ciclos de quintas, como em quartas, podendo-se com para-los nos circulos das tonalidades.

Guia de TEk nica

Nos modelos propostos, a execuc;:a.o e feita sempre sob um mesmo padrao de digitac;:ao e lecnica.

Manlenha a digttac;:ao e 0 graftco "desenhado" pela escala no brar;:o, deslocando-05 para 0 bloco

onde esliver a tOnica desejada. Assim, pode-se obter qualquer Tom numa mesma oP9ao tecnica.

(19)

TONAL

Cfrculos das Tonalidades

Transposigao Tonal das Escalas C (maior) sob digjta~ao 1-2-4

7

~

¥~

~

~

~

~

~/

5

~~~~~~~~~

~

h.;

- -2- 3 §vL7- 4-@ 7' - -- 7@-4--2 5 3-2

~

6

8

r'

1O

-

~

-~

8 6 5

I

L

@-5

__

__-=---=__

_

_

- - - -

--

-

--

~5

®-o

(maior) sob digitac;ao 1-3-4

4 6 (3/-1 5- 7 8 -10- -7--B __ -_-_

@

~

-9---=---=-~_7-5 8_7_5-+;6\14' -&--4- 2

2--4 5 7- - '-!..I _ _ _ <::!:7 5-4- 2j 1

C (menor) sob digita9ao 1-3-4

3 5 6 -8

i@-5--6

-'+-7 8 - - - - -;--- 8 7 3 3

-- -66 8 9- 14 (8) @-6 9 8 6

§

_ _ - / - 6 5- 3

B (menor) sob digitac;ao 1-2-4 (ascendente) digitagao 1-3-4 (descendente)

~- ---~

7 - 8 -10

~

8 7 5

-======j

7 6

@

'--~

-?---!i- , _ __

~

_ _ 5_ 4_ 2_ 5-5 ~4-@ 6- 7- 9

E (maior) sob digitagao 1-2-4 (esticada)

10 12 14 16-@ 1 -1114121O

(9

;

11 13

7 9 11--13 - - 13 11

@-

8

-

11- 9 7--~

+ - - - - -'11

9-F (maior) sob digitac;ao 1-2-4 (esticada) (13)

-6 8 10-12 12 10 8-6 - - - ~ 10- - 10 8 (6+---_ _ _ _ - _ _ "" 9 7 5 3 '1--5(3') :: _ _ '3_ '1--5_ 3_-_1

--3

-@

---@-8 -;::;;;:-- 3 5-7- 9-- 9-- - - (@j5-7 -I .-- 1 3 5-7 '+173--5

(20)

7· PADROES MELODICOS

Ritmo e a sucessao de sons e pausas com intensidades e durayoes reguladas em um andamento.

Melodia e uma seqOencia de notas com alturas e durayoes variaveis, que expressam um tema.

o

ritmo imprime acentuayao

a

melodia dando-Ihe expressao propria (motivo), que e sua essencia.

As escalas musicais sao melodias padronizadas das quais derivam-se padroes melodico-ritmicos. Ao agrupar os graus de uma escala musical em series de duas, tres, quatro, cinco, ou seis notas,

obtem-se seus pad roes mel6dicos , que por conseqOencia conjugam-se aos pad roes ritmicos.

o

resultado desta associayao automatica sao rudimentos nomeados pad roes meI6dico-ritmicos.

Estes rudimentos basicos abrangem todas as conjunyoes dos graus de uma escala, sem salta-los,

completando assim 0 estudo classico de graus em consecutividade (escalas I padroes melodicos).

No desenvolvimento basico destes rudimentos devem ser aplicadas as seguintes celulas ritmicas: Seminima = 1 nota por pulso ; Colcheia = 2 notas por pulso ; Tercina = 3 notas por pulso;

Semicolcheia = 4 notas por pulso ; Quintina = 5 notas por pulso ; Sextina = 6 notas por pulso.

Os pad roes obedecem a seqOencia mel6dica e ritmica na ordem descrita nos diagramas abaixo: - d P d - M I"d"

T b I a e as para conJuga\;ao e a roes eo ICOS com a roes Itmlcos

Seminima

-I

-I

-l -l -l -l -l -l

Graus T II III IV V VI VII T

Pulsos 1 2 3 4 1 2 3 4

Colcheia

J:I

S]

SJ

J:I

SJ

J:I

SJ

Graus Til 11111 IIIIV IVV VVI VI VII VIIT

Pulsos 1 2 3 4 1 2 3

Tercina J-=r=l J-=r=l J-=r=l s=r=J J-=r=l ST]

Graus T 11111 11111 IV IIIIVV IVVVI VVIVII VIVIIT

Pulsos 1 2 3 4 1 2

Semicolcheia -l-l-l.J J J J J J J J J J J J J J J J J

Graus TIIIIIIV IIIIIIVV IIIIVVVI IVVVIVIl VVIVIIT

Pulsos 1 2 3 4 1

Quintina J J J J J J J J J J J J J J J J J J J J

Graus TIIIIIIVV IIIIIIVVVI IIIIVVVIVII IVVVI VIIT

Pulsos 1 2 3 4

Sextina J.JJ J JJ J.J,J JJ J J J J J J J

Graus TIIIIIIVVVI II III IVVVIVIl III VIVVIVII T

Pulsos 1 2 3

Guia de Tecnica

Deve-se aplicar os rudimentos sobre todo tipo de escala, executando-os numa pulsayao regular. Para precisao, e conveniente conduzir os estudos ritmicos sempre orientado por um metronomo, no entanto, antes de submeter-se ao metronomo, analise e assimile a tecnica a ser empregada no estudo, para assim, evitar falhas e excessos de erros durante a execu9ao dos modelos propostos. Para um melhor apoio teorico, baseie-se na tabela acima e aplique os rudimentos, primeiro nas

"digita90es pad roes" da escala maior natural, depois, execute os modelos propostos mantendo a tecnica uniforme nas mudan9as de bloco,e sempre os dedos 1-2-4, para as "digita90es esticadas". Os pad roes estao descritos no sentido ascendente. Aplique-os tambem no sentido descendente. Para este procedimento, interprete essa tablatura no sentido inverso (da direita para a esquerda).

Os rudimentos estao aplicados e exemplificados sobre as escalas maior e menor natural, mas ao

longo dos estudos, habitue-se a aplicar esses pad roes sobre todas as demais escalas, pois, a utiliza9ao destes rudimentos e um recurso bastante comum para a composic;:ao de frases musicais.

(21)

PADRGES

MELODICOS E R(TMICOS

7

,....

3

5

5 7 7 t 3

Conjuga~o em Colcheia - (Menor)

5

2

- ,

---,

r-

~J4

=

~4~5

~5~7

~

~7~5~5

~

5~

c....J

~6

~

~6;8;

,

~

8=~~5~

t 2 2

3

-

3~5-7

7 1 '-- '--,

t

2 3 3 5 5

_-=-

____

~--'C--=--"--'==_

___

..J~_

Conjugac;ao em Tercina - (Maior)

---,

4 5

-

-

57 579 7

l l 7 8 7 8 l l 8

Conjugac;ao em Tercina - (Menor)

5 7 8 7 8 l l

----,

i

5 7

t

5 7 5 7 8

78ll

-

8

-8

Conjugac~o em Semicolcheia - (Maior)

5

-

7

-

9

-

7 9

II

9

II

12

=---a

-

ll

--1

7

-

9 7 9

1fl-1l-~~ II I

- - ---."

,

(:s---L57 57 95

7?7-1l~

~

-nI?-lIr1j'nm

3

57

35

7

3573579579

79

~ I

I

i i

'

- , ,

'

357

Conjugacao em Semicolcheia - ( Menor)

~

~~~~~~1~=~~1~3~1~3~5

~

I

I

,

I

):{)

-

2-

4 0 2

-

4 1

-

2

,

-

...

4

+1-

...;

1

_

3 4

-++f

1

~

r

i

~

5

i

i

r

-t-

i

t

,

3

' 35~3573 1 _ '_

3 5

357357 57

7

5 7 7

Conjugac;:ao em Sextina - (Maior)

:

~~~

1+

+

I

-r~~~~~~~~~~~~~~~~3~5:7~~15j7~8

iii

---a~5

6

51Hl

-

6

8ll~3-5?

1

1

5 6 8

n -

~

1

357

1

1

1

5792

~5

2453s74-5

-

7

5

_

7

_

9

_

5

_

7924-5

i i

t

45

?

i

57-1l

i i

i

'

I

357

578

(22)

-8- ESCALA PENTATONICA

A escala Pentat6nlca tern sua origem, em tese, na musica oriental, por volta do ano 2000 a.C.

!:

considerada prot6tipo dentre as escalas, predominando tambem na musica africana e celta.

PentatOnica e a denominaCao atribulda a esta escala por passuir 5 graus (prefixo Penta

=

cinco). Omitindo as graus II e VI da escala Menor Natural, obtern-5e a PentatOnica menor; vide diagrama:

F6rmuta da Escala PentatOnlC3 Menor

s

I

III

b

I

t

I

IV

I

t

I

V

I

s

T

Omitindo as graus IV e VII da escala Maior Natural, obtern-5e a PentatOnica maior; vide diagrama:

FOrmula da Escala PentatOnica Maior

T

t

II

t

III

1st

I

V

I

t

VI

t

s

T

Guia de Tecnica

Para melhor visualizactio, compare as PentatOnicas, iniciando este estudo pela digitayao chave.

I

Digitac;:~o 'Chave"da Pentat6nica de A menor.

I

--

~

J

_

_

AI

-Obs: Mantendo a digitar;.ao no mesmo bloco e desenho, constata-se que, a escala pentatOnica de

A manor passui as mesmas natas e intervalos de sua relativa maior, a pentatOnica de C maior.

Oigita~ao 'Chave"da Escala Pentatonica de C maior.

I

±8

0

0

"0

d

- -

t

-

O

-

-0

"to

Para modular a pentatOnica da menor para a maior, sob a mesma tOnica (A), injcie pela digitac.ao

"chave" conforme as exemplos acima, porem rnudando a mesma digitac.ao, tr~s semitons abaixo:

Digitacao da

P

entatOnica,

transpondo a digitacao

'

Chave

"

para A maior

.

I L

~

o

- -€)

-€)

-

AI

As escalas pentatOnicas sao utilizadas na musica popular e folcl6rica com maior freqo~ncia que qualquer outra escala, por sua praticidade de ap1icac.ao e pela sua entonac.ao mel6dica marcante.

A IInguagem do Blues & Rock tem passagem obrigat6ria por dentro desta escala e seus clichl!s.

Utilize as bases dos estilos de Rock dos Guitar Jingle licks, para praticar a aplicacAo desta escala.

Aplicacao da escala Pentatonica: acordes maiores e seus relativos menores.

(23)

C

E

'

0

3

0

3

Chave

5

5

7

8

ESCALA

PENTATGNICA

'G

'

D

C

'

'G

0

2

5

'

E

C

-

G

~ ---{e J-~

'

Q

.-I -

-

____

D

~

-

I-

E

-{C Estudo em Blocos

-

1

-

3

-0--3

-

8

-

3

r = =

5

3

~

8

e~0

-

8

_

8

7

-

10

-

12

15 12

--

13

15

-

1il

9

12

:i

E

--{

S

I

--(G' D

J-5

-5

2

9 7

10

_

8

-d~· G~

-

-t=

E~

5

3_

j

10

~J

10 12

12---_-===--

14~5. 1~

10

-1

0

12

Estudo em Jumps

5

5 7- 9 8 -8

-

10

8

8

9 7-:-5

e-s

3 5 7

(24)

9- ESCALA DE BLUES

Os Blues tradicionais possuem entre si estruturas harmonicas bem semelhantes, desenvolvendo-se

nos encadeamentos basicos de acordes, e em pad roes com restrita quantidade de compassos.

Apresentam-se dentro de um cicio repetitiv~ que expressam no seu contexto, come<;:o, meio e fim A escala caracteristica do Blues e a Pentatonica acrescida de "Blue notes" (notas de inten<;:ao).

Uma "Blue note" e usada como "nota de passagem" para um outro acorde no cicio harmonico.

"Blue Notes" sao notas que, quando inseridas num determinado ponto de uma can<;:ao, de forma peculiar, dualizam (maior ou menor) a caracteristica do acorde. Obtem-se esse efeito ao sobrepor uma ter<;:a menor sobre um acorde maior; 0 conflito entre as ter<;:as e aliviado atraves de um slide ou bend, de modo a coincidir as ter<;:as. Essa e a forma mais comum de exprimir uma "Blue note".

A escala de Blues, na integra, traz em sua estrutura os intervalos de ter<;:a menor

e

ter<;:a maior,

fatores que a tornam ambigua, concordando com a tonalidade maior e com a tonalidade menor.

Formula da Escala de Blues

Com 0 acrescimo das Blue Notes, destacadas no diagrama, na escala Pentat6nica de A menor, obtem-se a escala de Blues de A, podendo ser aplicada tanto em A maior como em A menor. Observe a escala Pentatonica ( chave ) acrescida das blue notes e derivando a escala de Blues.

1

-

~---+---I

J

~

--t---l

i

-

Ir---t---li I

Guia de Tecnica

As digita<;:oes "esticadas" (Stretches) com mudan<;:as de bloco (Jumps) exigem, a principio, maior abertura da mao e maior destreza para realiza-Ias, mas apresentam-se como op<;:oes convenientes para abranger mais de duas oitavas em uma escala, de maneira eficiente, e se necessario, rapida. Uma estrategia para ampliar sua visualiza<;:ao sebre a escala de Blues e, ap6s executar os blecos individualmente, un i-los em seguida numa (mica sequencia, tanto ascendente como descendente. Partindo do principio que a escala de Blues e estruturada sabre a escala Pentatonica e, as demais natas sao agrega<;:oes convencionais, pode-se usa-Ia arbitrariamente. Sendo assim, 0 emprego de todas as notas nao se faz necessario, ficando a criterio do feeling do musico durante 0 improviso.

A escala de Blues, charmosa pelo sotaque sonoro, costuma ser 0 inicio das experiencias com 0

Improviso da maioria dos guitarristas, que ao fragmenta-Ia, transformam-na em autenticos cliches.

Os estudos e exemplos apresentados estao propostos para as tonalidades de A , maior ou menor.

Pratique os modelos sobre a sequencia primaria de acordes, utilizando ND/E7 ou Am/Dm/E7, na estrutura padrao de 12 compassos dos Blues tradicionais. Toque 1 compasso (4 tempos) por cifra.

I

A

I

D

I

A

I

·1.

I

D

I

·1.

I

A

I

·1.

I

E71

D

I

A

I

E7

1

·f.

este simbolo indica 11 repeti<;:ao da cifra anter;~r por mais um compass.Q.

o

tema Penta blues foi estruturado nesta cadencia prima ria; use 0 playback e aplique suas ideias. Aplica<;:ao da escala de Blues: Progressoes de Blues ou Rock maiores ou menores.

(25)

G

e

el

'D'

E

,

E

'

c

,

G

"

3

4

5

45

6

7

8

9

12

1

01

1

1213

7

1

0

5

89101

1

5 6 7

10

5

8 9

ESCALA DE

B

LUE

S

9

e

E

,

E

,

G

e

,

C

I

D~

E

,

~ G

GI

D

E,

E

e

Estudo em Btocos

10-

.

10 7

-9

~

0

~1~Q~5 15

~:

2

=:

::~

~~

~~

~

~~~

~~~

1

'

3

~

-

1

&-

15141

'

3

'

12

~

141

3

1211

1~

~

Stretches + Jumps

10111

2

-

13

7

-

8 9 12

10 11

8

-

1314

-1Q--c-1+-1Q-~

1

,

1-14

-

--==-

_ _

_

j

1

12

10

13

"

9

5

-

01

0

1

1

-7

8 9

(26)

10- ESCALAS SIMETRICAS

As escalas simetricas sao assim denominadas porque dividem a "Oitava" de maneira simetrica. Existem quatro tipos dessas escalas: Cromatica, Aumentada, Diminuta e a Dominante Diminuta.

Escala Cromatica

Oividindo-se uma Oitava somente com intervalos de semitom, obtem-se a escala Cromatica. A caracteristica mel6dica resultante desta escala e a ausencia de um sentido de principio e fim. Oevido

a

sua estrutura, 0 tensionamento ascendente ou descendente e sempre regular, ou seja, ela soa exatamente a mesma, independente da nota em que se inicie, 0 que toma absolutamente arbitraria a defini9ao de um sentido mel6dico convincente na sua aplica<;:ao (acentua9ao e ritmo).

Escala Aumentada

Oividindo-se a Oitava somente com intervalos de tom inteiro, obtem-se a escala Aumentada.

A escala Cromatica e composta por semitons, a escala Aumentada e composta por tons inteiros. Se a primeira tem doze elementos, logicamente, a segunda tera apenas seis. Por este motivo e conhecida tambem como escala Hexaf6nica, ou ainda, por sua estrutura intervalica, Tons Inteiros. A denomina<;:ao Aumentada se da porque esta escala possui 0 quarto e quinto graus aumentados. Possui 0 espectro mel6dico bastante ex6tico e, como a cromatica, tao pouco e de facil entoa<;:ao. Na estrutura da escala Aumentada a ausencia de semitons nao Ihe permite possuir centro tonal, caracteristica da harmonia tradicional. Sendo assim, ela e um 6timo recurso para dissonancias, sempre marcantes no Jazz e no Fusion (out tone side), soando "fora" nas progressoes diatonicas.

S6 e possivel construir duas escalas de Tons inteiros; a primeira, parte de C; a segunda de C#/Db.

Observe que todas as 12 notas musicais do sistema temperado estao contidas nestas 2 escalas:

T t II t III t IV# t V# t VII b t T

C D E F# G# Bb C

Db Eb F G A Cb (B) Db

-Aphca9ao da escala Aumentada: acordes com 5# , 7/5# , 715b , 7/5b/9 , 7/5#/9.

Sugestao para seu estudo: repita 0 desenho da digita9ao da escala aumentada a cad a 1 tom.

Escala Diminuta

Altemando-se os intervalos na ordem de tom e semitom na Oitava, resulta-se na escala Diminuta. Seguindo este metodo de estrutura980, serao necessarias nove notas para se dividir uma Oitava. Uma escala diminuta serve a 4 centr~s tonais, que correspondem aos seus I , III , Ve VII graus.

Existem tres escalas diminutas e, atraves delas, obtem-se as doze notas do sistema temperado:

T t II 5 IIlb t IV 5 VO t VI b 5 VII 0 t VII 5 T

C D Eb F Gb G# A B C

C# D# E F# G A Bb C C#

D E F G Ab Bb B C# D

-Aphca9ao da escala Dlmmuta: acordes dlmlnutos.

Obs: Os pad roes de digita9ao desta escala e de seus acordes respectivos, se repetem a cad a um tom e meio, porem invertendo-se , automaticamente, a ordem de suas notas. Confira e estude-os.

Escala Dominante Diminuta

Altemando-se os intervalos em semitom e tom na Oitava, tem-se a escala Dominante Diminuta.

A divisao intervalica desta escala e similar a da escala diminuta, mas a disposi<;:ao dos intervalos e inversa, 0 que a diferencia radical mente, tanto na sua sonoridade, como tambem na sua aplica<;:ao.

Essa escala possui na sua estrutura as notas do acorde de Setima de Dominante e as demais

notas que constituem os acordes Alterados.

E

comum 0 emprego dessa escala no jazz e fusion, onde em suas progress6es harmonicas e tipica e freqOente a explora<;:ao dos acordes alterados.

T 5 II b t IIlb 5 III t IV# 5 V t VI 5 VII b t T

C Db Eb E F# G A Bb C

Db D E F G Ab Bb Cb Db

D Eb F F# G# A B C D

-

..

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