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93% Linha 4 DAS OBRAS CONCLUÍDAS. Informe. do metrô Edição #17 / Ano 3 TATUZÃO FINALIZA ESCAVAÇÃO DOS TÚNEIS. PÁGs. 6 E 7. INTEGRAÇÃO pág.

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Texto

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Edição #17 / Ano 3

do metrô

Linha 4

K aptimagem

INTEGRAÇÃO

páG. 3

Estação Jardim Oceânico será multimodal, conectada ao BRT

AEDES AEGYpTI

páG. 11

Ações de combate ao mosquito são permanentes nos canteiros

NOSSA GENTE

páGS. 8 E 9

Conheça o time Linha 4 e sua dedicação à obra

INAUGURAÇÃO

páG. 12

Futuros passageiros vivem a expectativa para a início da operação páG. 4

DAS OBRAS

CONCLUÍDAS

PÁGs. 6 E 7

93

%

(2)

A Linha 4 do Metrô chega à Bar-ra da Tijuca cumprindo um papel fundamental: além de retirar mais de 2 mil veículos por hora nos mo-mentos de pico somente no eixo Barra – Ipanema, a nova linha está sendo cons-truída com uma estação multimodal. A Estação Jardim Oceânico estará conecta-da ao terminal do sistema BRT. Com três acessos de passageiros, um deles será o ponto de conexão entre os modais, ligan-do o mezanino da estação de metrô até a plataforma de embarque do terminal de ônibus articulados, por meio de escadas e elevador.

A obra do terminal BRT no Jardim Oceânico é de responsabilidade da Pre-feitura do Rio e está sendo executada pelo

16

quilômetros

DE EXTENSÃO

EXpEDIENTE

Esta publicação é de responsabilidade da Concessionária Rio Barra.

Redação e edição: FSB Comunicação Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Medeiros TIRAGEM: 20.000 exemplares

CONSÓRCIO CONSTRUTOR RIO bARRA

Endereço: Avenida Armando Lombardi, 30 - Barra da Tijuca Cep: 22640-000 | Rio de Janeiro - RJ

Responsável pela obra entre Barra da Tijuca e Gávea

CONSÓRCIO LINHA 4 SUL

Endereço: Avenida Epitácio Pessoa, s/n - Jardim de Alah Cep: 22410-090| Rio de Janeiro - RJ

Responsável pela obra entre Ipanema e Gávea

Barra—Nossa Senhora da Paz: 13min

Nossa Senhora da Paz—Carioca: 18min

Gávea—Barra: 9min

Antero de Quental—Barra: 9min

Tempos de viagem entre as estações

Jardim de Alah—Barra: 11min

General Osório—Barra:15min

Antero de Quental—Carioca: 24min

Barra—Uruguai: 50min

Gávea—Leblon: 3min

Barra—Pavuna:1h20min, com transbordo

Jardim Oceânico—Carioca:34min

São Conrado—Carioca: 27 min

Trajeto da Linha 4

Governo do Estado, via Consórcio Cons-trutor Rio Barra (CCRB), responsável pe-las intervenções da Linha 4 neste trecho.

Após as escavações e fundações para a construção do novo terminal, os cola-boradores finalizam a concretagem do piso e a construção da pista por onde os ônibus vão transitar. A estação será seme-lhante às construídas pelo Município ao longo da Avenida das Américas, com es-trutura metálica branca, que já começou a ser instalada.

O terminal do BRT no Jardim Oce-ânico, no entanto, será maior e terá dois andares. O embarque será feito no pri-meiro andar, onde também ficará o aces-so à estação de metrô. Lá, a conexão está pronta: a escada fixa já foi construída e a

Estação Jardim Oceânico

estará conectada ao bRT

escada rolante está sendo instalada. Ha-verá ainda um elevador para garantir a acessibilidade entre os modais e mais co-modidade aos passageiros.

Integração

A partir da Estação Jardim Oceânico, a Linha 4 fecha o anel de alta performance dos transportes porque faz a conexão en-tre a Barra da Tijuca e todo sistema me-troviário, além de se conectar aos BRTs da Prefeitura, em especial aos ônibus da Transoeste, que vai da Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande, e à Trans-Carioca, da Barra até o Aeroporto Tom Jobim, passando por bairros como Curi-cica, Praça Seca, Madureira, Vicente de Carvalho, Penha e Olaria.

Terminal do BRT, na Avenida Armando Lombardi, terá dois andares

Setr

ans/Henrique Fr

eitas

A Linha 4 do Metrô é uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro que vai ligar a Barra da Tijuca a Ipanema. A nova linha transportará mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de dois mil veículos por hora, no horário de pico.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e 16 quilômetros de extensão.

A ligação entre Barra e Ipanema es-tará operando em julho. A Estação Gá-vea será entregue até janeiro de 2018. O projeto representa a execução, de uma só vez, da mesma extensão da malha metro-viária existente no Rio. Com a Linha 4, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário com uma única tarifa, deslo-cando-se da Barra até a Pavuna.

Sobre o

empreendedor

A Concessionária Rio Barra é responsável pela implantação de toda a Linha 4 do Metrô do Rio e contratou dois consórcios construtores: Rio Barra (CCRB), que constrói o trecho entre o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, e a Gávea, incluindo a estação; e Linha 4 Sul (CL4S), responsável pela obra entre Ipanema e Gávea.

Linha 4 do Metrô vai

transportar mais

de 300 mil passageiros

por dia, a partir de 2016

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As noites da Barra da Tijuca te-rão uma luz diferente, a partir da inauguração da Linha 4 do Metrô. Contemplada com um dos últimos projetos de iluminação do artista das lu-zes alemão Peter Gasper, que morreu em maio de 2014, a ponte estaiada terá uma decoração cênica especial, trazendo leveza à chegada ao bairro.

Com tons de branco, o detalhe está na temperatura da cor: quente, mais amare-lada, ou fria, bem branquinha, quase azu-lada. Já na operação, a iluminação poderá ficar estática ou em movimento, com efeito que lembrará as cordas de uma harpa. As lâmpadas têm tecnologia LED, garantindo maior economia e durabilidade.

Este mês, as luminárias chegaram ao canteiro de obras, para instalação e fase de testes. Com a montagem de toda a infraes-trutura da parte elétrica, como cabos e ele-trodutos, os colaboradores instalam fitas LED para iluminação das placas laterais da ponte, interna e externamente. São 1.500

Suas dimensões são necessárias para su-portar esforços e tensões da própria es-trutura e também durante a passagem dos trens, quando estiver em funcionamento.

Em fase de acabamento, a ponte es-taiada tem proteção acústica e trilhos ins-talados em toda sua extensão.

Na reta final, áreas do entorno

dos canteiros são revitalizadas

metros de fita, em tons de branco e azul. Haverá projetores para cada um dos 26 conjuntos de cabos de aço, fixados à ponte. A iluminação será feita de baixo para cima. Também haverá refletores para os pilares. A via permanente, por onde as composi-ções vão passar, terá iluminação especial para dar destque à passagem dos trens, re-fletindo a cor azul nos vagões.

A ponte estaiada tem 320 metros de ex-tensão e passa sobre o canal da Barra da Ti-juca, ligando os túneis escavados em rocha a partir do Morro do Focinho do Cavalo à Estação Jardim Oceânico. Ela foi projetada desta maneira para preservar a circulação de veículos nas ruas localizadas sob a sua estrutura, a Estrada da Barra da Tijuca e a ponte nova do Itanhangá. Construída em curva e com rampa, não há fundações den-tro do canal, também de forma a respeitar o ecossistema e a navegabilidade de gran-des embarcações.

Os dois pilares que fixam os conjuntos de cabos de aço têm 72 metros de altura.

Este foi um dos últimos projetos assinados pelo artista Peter Gasper

K

aptimagem

Iluminação da ponte estaiada terá

efeito que remete às cordas de harpa

K

aptimagem

Praça Nossa Senhora da Paz, onde ficará a nova estação de Ipanema, também está sendo revitalizada

FVD Studio

Outros trabalhos

de peter Gasper

O projeto de iluminação cenográfi-ca da ponte estaiada da Linha 4 foi um dos últimos assinados por Peter Gasper, responsável pela ilumina-ção do Cristo Redentor, quando o monumento completou 80 anos, e do Planalto Central, além da Missa para o Papa João Paulo II no Aterro do Flamengo e do show de Frank Sina-tra, no Maracanã, ambos em 1980.

A três meses do início da operação da Linha 4 do Metrô, os consórcios construtores já realizam os servi-ços de reurbanização do entorno dos canteiros das futuras estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oce-ânico. Essas intervenções contemplam a recuperação de calçadas, a construção de rampas de acessibilidade, projetos paisa-gísticos, readequações viárias e até a me-lhoria dos sistemas de drenagem de algu-mas regiões.

Em São Conrado, a esquina da Rua Olímpio Mourão Filho com a Avenida Niemeyer já foi liberada à população. Há pontos em obras na região do comércio popular da comunidade da Rocinha e na calçada do supermercado Extra, além da Avenida Aquarela do Brasil e nas proxi-midades da Igreja Universal, em função do novo sistema de drenagem da rua. Até o fim deste mês, o entorno dos acessos de passageiros estará reurbanizado, inclusive com instalação de bancos e bicicletários.

Na Barra da Tijuca, a reurbanização está sendo feita na área compreendida en-tre a Igreja da Barra da Tijuca e a ponte sobre o canal de Marapendi, nos dois sen-tidos. Os serviços são executados por eta-pas. Além da recuperação das calçadas e implantação de rampas de acessibilidade nas ruas transversais à Avenida Armando Lombardi, haverá novos projetos de ilu-minação pública e paisagismo, este último no canteiro central, que ganhará um gra-mado florido cobrindo toda a extensão da Estação Jardim Oceânico com vegetação.

Este mês aliás, o “telhado verde” sobre o arco da estação começa a ser implanta-do. Trata-se de uma solução arquitetôni-ca que promove isolamento térmico no subsolo e garante um diferencial estético e ambiental.

No Leblon, houve recuperação da cal-çada da Avenida Ataulfo de Paiva, no lado par, entre a Rua General Venâncio Flores e a Avenida Bartolomeu Mitre. Os serviços de readequação das calçadas continuam

na região. A ponte sobre o canal do Jardim de Alah também está sendo reconstruída, observando a orientação técnica do Ins-tituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), em função dos guarda-corpos tombados.

Já em Ipanema, a Praça Nossa Senho-ra da Paz está sendo revitalizada, com plantio de novas mudas e replantio de árvores que foram transplantadas no iní-cio das obras, além da recomposição das calçadas com pedras portuguesas e tijoli-nhos, e da instalação e pintura do gradil

da praça. Parte da área foi devolvida em julho de 2014, com equipamentos públi-cos e monumentos restaurados, como as esculturas ‘Crianças brincando de roda’ e ‘A menina dos balões encantados’, além do laguinho e do coreto.

O monumento a Pinheiro Guimarães também está sendo montado. As peças de granito, que pesam até três toneladas, foram numeradas, catalogadas e cuidado-samente armazenadas, também conforme orientação do IRPH. Agora, são posicio-nadas com auxílio de um guindaste.

(4)

Caminho aberto entre

barra e Ipanema

A implantação da Linha 4 do Metrô está na reta final, dentro do cronograma, e os túneis estão completamente escavados entre a Barra da Tijuca e Ipanema. O ‘Tatu-zão’, equipamento alemão responsável pela construção do túnel da Linha 4 na Zona Sul, concluiu as escavações no dia 10 de abril. Ao romper a última parede de rocha sob o maciço do Alto Leblon, a máquina conectou o túnel que construiu com anéis de concreto entre Ipanema e Leblon àqueles escavados a partir da Bar-ra da Tijuca. Em paBar-ralelo, continuam os serviços de implantação da via perma-nente, por onde os trens vão passar. Já são 22 quilômetros de trilhos instalados e resta um quilômetro para concluir a instalação total.

Todas as cinco estações que estarão em operação antes dos Jogos Olímpicos (Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico) estão em fase de acabamento e contam com acessos de passageiros, piso de granito, pastilhas decorativas e painéis artísticos instalados. Escadas rolantes e elevadores estão em testes em algumas estações. Todas elas foram construídas de forma a garantir a acessibilidade dos passageiros, inclusive com rampas.

Em janeiro, os sistemas operacionais começaram a ser testados. As avaliações de sinalização nos túneis, equipamentos de controle e até a energização das vias ocorrem por fases. Algumas estações, como São Conrado e Nossa Senhora da Paz, também estão sendo testadas em cada detalhe de operação de sistemas. Nesta última, aliás, as catracas já foram instaladas.

A principal subestação de energia, que vai garantir a alimentação para circu-lação dos trens na Linha 4, já está pronta e energizada. Construída em São Conra-do, ela tem dois transformadores de 75 toneladas, com potência de 45 mil Kva.

A Linha 4 do Metrô terá 15 novos trens, que já circulam nas linhas 1 e 2.

Tatuzão conclui escavação

ponte estaiada

Túnel zona Sul

São Conrado

Jardim Oceânico

Antero de Quental

Nossa Senhora da paz

Jardim de Alah

K aptimagem K aptimagem K aptimagem FVD Studio FVD Studio FVD Studio FVD Studio K aptimagem

(5)

Time Linha 4 é medalha de ouro

Eles se dedicam em prol de um ob-jetivo maior. Suam a camisa, carre-gam peso, trabalham bastante para alcançar bons resultados. São cola-borativos, têm espírito de equipe, esmero e foco. Há esforço sim. Mas não é maior que o orgulho. O time Linha 4 tem atualmente cerca de sete mil colaboradores, vindos de

23 dos 26 estados brasileiros e até do exte-rior. Para vestir o uniforme, quase sempre ganham um apelido. E assim são conheci-dos pelos canteiros de obra.

O capacete pode ser azul, amarelo, pre-to, verde ou vermelho. E branco, depen-dendo da função. São símbolos da vitória desta cidade olímpica, marco para um

novo momento, principalmente no que diz respeito à mobilidade. Os colaborado-res do time Linha 4 merecem medalha de ouro! Eles tiram do papel um empreendi-mento que vai beneficiar e unir o Rio, in-tegrar regiões e levar qualidade de vida a milhares de cidadãos. Conheça a história de alguns deles:

Antônio pereira da Silva

56 anos - encarregado de solda

Antônio nasceu no Piauí e chegou ao Rio em 1999, em busca de uma vida melhor. Acostumado com o ambiente de obras, ele integrou a equipe de operários na reforma do Estádio do Maracanã e hoje trabalha na futura Estação Jardim de Alah, no Leblon. Cheio de histórias para contar, lembra animado que foi escolhido para dar o primeiro chute no jogo inaugural do novo Maracanã, tocando a bola para Ronaldo Fenômeno. Antônio também participou da construção das estações de metrô Siqueira Campos, Cantagalo e General Osório.

“Entrei para construir e saí de lá andando de metrô. Quero que isso se repita agora, porque tenho muito orgulho de fazer parte de novo de um projeto importante para a cidade”, conta Antônio.

Maria Cristina de Lima

42 anos - copeira

Há 20 anos morando no Rio, em seu primeiro emprego com carteira assinada, Cris fotografa seu prato de almoço todos os dias, para postar no Facebook. A vida no Piauí sempre foi muito difícil e o click, que ganha muitas curtidas da turma do

canteiro administrativo da Barra da Tijuca, tem um significado especial.

“É uma maneira de agradecer pela refeição que tenho hoje, pelas pessoas que fazem nossa comida. A gente não deve nunca esquecer o que passou”, explica. Ela gosta de frango e feijoada e abusa da salada. Para a foto ficar bonita, monta um prato arrumado e colorido, com poucas quantidades, evitando o desperdício. “Por que vou jogar fora se algum colega meu, que pega no pesado na obra, tem mais fome e pode comer?”, reflete.

Inaldo Rafael dos Santos

64 anos - encarregado geral

Com a experiência de quem trabalha em obras de metrô há quase 20 anos, Inaldo fiscaliza todas as atividades no canteiro onde está sendo construída a Estação Antero de Quental, no Leblon. Ele chegou às obras da Linha 4 em 2010, ainda na instalação de tapumes da Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, onde acompanhou todas as etapas até que a estação ganhasse forma.

“Acompanhei a implantação das estruturas de contenção, a escavação da estação, a montagem das estruturas metálicas, até chegar à obra civil”, conta. “Como encarregado geral, tenho que estar por dentro de toda a programação”. Ele mora na Ilha e enfrenta bastante trânsito na volta para casa. “A Linha 4 é uma obra que a gente faz para nós mesmos, em benefício da gente, dos filhos, dos netos”, orgulha-se.

Luciene da Conceição Cruz

26 anos – caminhoneira de betoneira

Sempre de batom, unhas feitas e cabelo arrumado, Luciene dirige o volante de um caminhão betoneira, que transporta concreto para as frentes de serviço da Linha 4 do Metrô na Zona Sul da cidade. Apesar da pouca idade, a habilitação na categoria D vem do tempo em que dirigia coletivos. “Uma amiga era caminhoneira da obra e me disse que precisavam de motorista. O mestre preferia trabalhar com mulheres por causa do zelo, do cuidado com o equipamento e a cautela ao dirigir”, diz ela.

Luciene tem o respeito dos colegas e não dá ouvidos às piadas do trânsito. “Pode parecer diferente, mas na obra é natural. Além do mais, não tenho pretensão de dirigir melhor do que os homens. Apenas faço meu trabalho, estou aqui para somar, mas acho que dirijo bem”, avalia ela.

Edmilson pinto Silva

49 anos – mestre de obra

Baiano de Feira de Santana, Edmilson se inspirou no orgulho que sentia do pai, que também trabalhava em construção civil. Ao longo da sua vida pelos canteiros, construiu metrô em São Paulo e Salvador. Esta é sua segunda passagem pelo Rio: há 20 anos trabalhou na construção da Linha Amarela. Desta vez, trouxe a esposa para acompanhá-lo durante a execução da Linha 4 e ficou ainda mais encantado pela cidade quando sua filha nasceu, há um ano.

“Minha maior alegria é ver pronto o que eu comecei do nada. É ver as pessoas admirando e se beneficiando de algo que eu fiz”, conta, orgulhoso. “Fiz muitos amigos aqui e fico feliz de participar de um projeto que vai trazer tantos benefícios para a população do Rio”.

Antônio Lustosa de Oliveira

46 anos – operador de guindaste

“Tenho amigos de todo o Brasil”, diz Antônio, conhecido como Faísca. Piauiense, montou casa em São Paulo para a família, mas se muda para onde tem obra: gasoduto em Manaus, barragens de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, ponte em Roraima e estrada em Santa Catarina. Antes da Linha 4, atuou no Rodoanel paulista e no Porto de Sepetiba, sempre com máquinas pesadas.

“Saí do Piauí assim que fiz 18 anos. Queria estudar, sonhava com uma vida melhor da que eu levava no Nordeste, mas não deu”, conta ele. “Conheci um canteiro de obras como ajudante e hoje estou satisfeito com minha profissão. Gosto do que faço e tenho orgulho, porque é desta forma que pago a faculdade particular para o meu filho estudar engenharia civil. Ele está no terceiro ano já”.

Gabriel Guerreiro Ventura

27 anos – técnico de segurança do trabalho

Ao concluir o ensino médio, a dúvida do que faria da vida acertou Gabriel em cheio. Sem possibilidades de iniciar imediatamente a faculdade, um curso técnico seria boa opção, o que o levou às pesquisas sobre áreas de interesse. Foi assim que descobriu a segurança do trabalho, onde identifica riscos, faz treinamento com colaboradores e palestras de conscientização. Gabriel esteve nas obras das pontes estaiadas da Ilha do Governador, onde passa o BRT, e do Fundão. Há quase três anos, trabalha na ponte estaiada da Linha 4, alimentando o sonho de se tornar engenheiro.

“Gosto muito de obras e fico orgulhoso de trabalhar em um projeto grandioso, que vai beneficiar milhares de pessoas, cuidando de quem está aqui construindo isso tudo”, diz Gabriel. “Na obra, fiquei ainda mais apaixonado por construção”.

(6)

Quem passa pela Barra da Tijuca já consegue perceber que o Novo Viário da Avenida Armando Lombardi chega à etapa final de construção. As duas vias elevadas já estão em funcionamento e a travessia de pedestres foi liberada em fevereiro. Com isso, foi possível desmontar a passarela provisória, construída no início das obras da Estação Jardim Oceânico, e dar continuidade aos demais serviços de reurbanização do entorno.

Nesta etapa final, estão em construção dois retornos subterrâneos para veículos, que vão contribuir para a fluidez do trânsito. Assim, haverá outra opção aos retornos existentes,

K

aptimagem

Melhoria viária na

Avenida Armando Lombardi

Demanda antiga dos moradores, Novo Viário dará fluidez à região

sob o Elevado das Bandeiras e a ponte de acesso à Avenida das Américas.

O Novo Viário da Barra é uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a CET-Rio, e executada pelo Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB). O projeto atende a uma demanda antiga dos moradores e aumentará a capacidade viária da Armando Lombardi, que passará a ter cinco faixas em cada sentido.

Com o fluxo livre nas duas vias elevadas, as pistas próximas às calçadas serão destinadas ao trânsito local e aos ônibus. Já a travessia de pedestres fica no mesmo nível da rua e, para garantir a passagem segura das pessoas, de um lado ao outro

da avenida, há semáforos com botões de acionamento e faixas de pedestres nas pistas laterais, na altura da Unimed.

Os cuidados para evitar criadou-ros do Aedes aegypti são perma-nentes nos canteiros de obras da Linha 4 do Metrô. Todos estão de olhos bem abertos contra o mosquito transmissor da Dengue, do vírus Zika e da febre Chikungunya. Além das visitas periódicas da equipe de Meio Ambien-te, que busca identificar e tratar qualquer tipo de ambiente propício à proliferação do mosquito, os próprios colaboradores mantêm o espírito vigilante e alertam seus superiores sobre qualquer recipien-te que possa vir a acumular água.

As ações de combate ao mosquito são rotineiras, com palestras, distribuição de folhetos explicativos e cartazes pelos canteiros. Adesivos são colados em cai-xas d’água e tonéis, mostrando que não há foco do mosquito. Os tonéis e caixas d´água recebem ainda cloro em pó, tor-nando a água imprópria para as larvas.

O controle de vetores é prática da Concessionária Rio Barra desde o início das obras, em 2010, mas o objetivo atual é extrapolar os limites dos seus canteiros de obra. No dia da mobilização nacional de combate ao mosquito, em fevereiro, a Linha 4 criou um mutirão para incen-tivar e ampliar os cuidados e promover um reforço de peso às ações, vistorian-do os canteiros e o entorno das obras. No início de cada turno, a brigada da Linha 4 do Metrô, formada por equipes de Meio Ambiente, Medicina e Seguran-ça do Trabalho, conduziu palestras de conscientização, esclarecendo dúvidas e orientando os colaboradores.

“Peguei mais alguns folhetos para distribuir aos meus vizinhos em Ca-xias”, conta o pedreiro Darlan Dias, de 21 anos. O ajudante de produção Cláudio Fonseca de Oliveira, de 38 anos, trabalha na Estação Antero de Quental e já tinha ouvido muito falar sobre a importância dos cuidados com a água parada. Agora, decidiu se envolver na ação e tornar-se um multiplicador.

“Minha família e meus filhos já estão

Canteiros realizam ações

permanentes contra o Aedes aegypti

sabendo que têm que ter atenção em casa também. Aqui no canteiro e no entorno da obra, também estamos de olho, reco-lhendo e eliminando tudo o que pode virar foco para o mosquito. Cada um precisa fazer sua parte”, convoca Cláudio.

No mutirão, além das palestras, os canteiros e seu entorno foram vistoria-dos pelas equipes engajadas. A brigada distribuiu folhetos explicativos à popula-ção e aos estabelecimentos comerciais no entorno das obras.

A arquiteta Ana Maria Croce passava pelo Leblon, quando recebeu um folhe-to. “Foi uma grata surpresa ver que as pessoas da obra estão tão mobilizadas e envolvendo moradores. É fundamen-tal e super necessário que todos estejam atentos, porque qualquer deslize pode contribuir para a proliferação de mos-quitos”, disse ela, que passaria a colocar um pouquinho de água sanitária para

re-gar as plantas, lição que aprendeu com os multiplicadores da Linha 4.

Com ações permanentes, mutirão da Linha 4 combate mosquito nos canteiros e seu entorno

Distribuição de folhetos à comunidade

K

aptimagem

K

aptimagem

Passagem de pedestre está liberada

K

(7)

Mantenha a cidade limpa. Não jogue este impresso em vias públicas.

PARA MAIS INFORMAÇÕES

INTERNET

www.metrolinha4.com.br twitter.com/metrolinha4 instagram.com/linha4dometrorj

0800-0210620

De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábado, das 9h às 16h.

TElEFONE Próximas aos canteiros de obras Entre a Barra da Tijuca e a Gávea:

De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. Em Ipanema e no Leblon:

De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábado, das 9h às 16h.

CENTRAIS DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE

A população está na expectativa para começar a utilizar a Linha 4 do Metrô: o novo trecho vai unir o Rio, integrar regiões e levar mais qualidade de vida a milhares de cidadãos. Além de contribuir para a fluidez no trânsito, retirando das ruas 2 mil veículos por hora no horário de pico, a Linha 4 vai trazer ao passageiro economia de tempo no deslocamento na cidade.

#VoudeLinha4

Severino Alves

74 anos, gerente da Padaria de Ipanema

“A Linha 4 do Metrô vai melhorar muito a locomoção dos funcionários aqui da padaria, já que a Estação Nossa Senhora da Paz será quase em frente ao nosso comércio. Nós temos muitos funcionários que moram na Rocinha e na Zona Norte. Com certeza eles usarão o metrô para vir e voltar do trabalho com mais qualidade.”

Jonathan de Morais

31 anos, segurança

“Moro em Queimados e saio de casa às 4h30, para estar às 7h na Barra. Pego dois ônibus e enfrento muito trânsito na Avenida Brasil e na Linha Amarela. Tenho mais uma caminhada de quase 20 minutos até o trabalho. O deslocamento é muito cansativo. Com o metrô, vai ser um adianto. Virei da Central até o Jardim Oceânico e a estação fica em frente ao trabalho”.

Lucy Justen

70 anos, aposentada

“Em São Conrado existe uma dificuldade de mobilidade e com a chegada do metrô certamente ficaremos menos tempo no trânsito. Sou moradora do bairro há 27 anos e já

fiquei mais de 40 minutos entre Leblon e São Conrado. Com a Linha 4, vou fazer este mesmo trajeto em menos de 10 minutos.”

Maria das Neves

52 anos, dona de casa

“Meu marido trabalha como porteiro aqui no Leblon. Minha filha estuda em Botafogo. Moramos na Rocinha e seremos privilegiados por ter uma estação perto da comunidade. Essa semana, minha filha pegou tanto trânsito para ir à escola, de ônibus pelo Jardim Botânico, que perdeu a primeira aula. O metrô vai evitar essa perda de tempo no engarrafamento. E meu marido não vai ter desculpa para chegar tarde em casa.”

Jardim Oceânico

Antero de

Quental de AlahJardim São Conrado

Leda Ruiz

69 anos, aposentada

“Abri mão do carro porque não aguentava mais o trânsito. Por enquanto, ando de táxi, mas moro na Rua General Urquiza, no Leblon, e estou ansiosa pela inauguração da Linha 4 porque vou sair para dançar usando o metrô.”

Nª Senhora da paz

Referências

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