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ARTICULAÇÃO. Ministério da Saúde. Municípios. Estados. Sociedade Civil. Mídia. Intersetorialidade

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Academic year: 2021

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ARTICULAÇÃO

Ministério da Saúde

Estados

Municípios

Sociedade Civil

Intersetorialidade

Mídia

(3)

0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000 1400000 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000 Casos notificados Internações Epidemia DENV1 Epidemia DENV3 Epidemia DENV2

Ondas epidêmicas em áreas localizadas Endêmico/Epidêmico Circulação do vírus em todas regiões Casos Graves em crianças

Casos notificados e interna

ções por dengue/FHD Brasil,

1986-2010

Epidemia DENV1

Casos Graves em idosos

(4)

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 R ep o rt ed cases

Intervalo 1

Intervalo 2

Duração das epidemias

(5)

Duração e Incidência das Epidemias de Dengue

por Porte Populacional, Brasil, 2000 - 2009

Características

Populacão (X1000)

>=1.000

(n=13)

500 – 1.000

(n=33)

Duração média

em semanas (dp

1

)

22,9 (3,1)

23,7 (6,4)

Duração até o pico em semanas

(dp

1

)

13,3 (2,9)

12,5 (4,4)

Incidência média na semana do

pico (por 100.000 hab.)

142,6

125,8

(6)

*Dados atualizados em 19/01/11, sujeitos à alteração

(7)

Investigação de óbitos – Resultados

Variável

Idade (anos)

48 (0,4 – 9)

Procuraram duas ou mais unidades diferentes para o

atendimento

61 (65%)

Foram atendidos em Unidade Primária

13 (14%)

Tiveram suspeita clínica de dengue no 1º atendimento

48 (51%)

Diagnóstico laboratorial específico

73 (78%)

Classificação de risco nas Unidades de atendimento

18 (19%)

(8)

Investigação de óbitos – Resultados

Variável

Casos de FHD / SCD

54 (58)

Casos de DCC

40 (42)

Co-morbidades

51 (54)

Hipertensão arterial

Diabetes melittus

31 (33)

19 (20)

Sinais de alarme

81 (87)

Vômitos persistentes

Dor abdominal

53 (56)

47 (50)

N = 94 (%)

(9)

CENÁRIO ATUAL – MAPA DE RISCO NOS ESTADOS

“Risco Dengue”

4 indicadores do setor Saúde

 Incidência de casos nos anos anteriores  Índices de infestação pelo Aedes aegypti  Sorotipos virais em circulação

 Incidência atual de casos

1 indicador ambiental

 Cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo

1 indicador demográfico

Densidade populacional

Nova metodologia reforça caráter intersetorial

do controle da dengue e permite aos gestores locais

intensificar as diversas ações de prevenção nas

(10)

OBS. 1: O mapa não considera a dispersão do DEN-4 para outros estados

OBS. 2: SC nunca teve transmissão autóctone de dengue AM MS GO SP PR TO PI ALPE C E SC MA MG ES RJ AP RR AC RN PB PA BA RO MT RS* SE DF Risco baixo Risco moderado Risco alto

Risco muito alto Áreas com Risco

de transmissão focalizada

Mapa de risco dengue Brasil, 2010/2011

10

estados com risco

muito alto

de epidemia

9

estados com

risco alto

de epidemia

5

estados e o

DF

com

risco moderado

1 estado sem

transmissão autóctone

1 estado com

transmissão focalizada

(11)

16

estados com risco

muito alto

de epidemia

5

estados com

risco alto

de epidemia

3

estados e o

DF

com

risco moderado

1 estado sem

transmissão autóctone

1 estado com

transmissão focalizada

OBS 1: O mapa não considera a dispersão do DEN-4 para outros estados

OBS 2: SC nunca teve transmissão autóctone de dengue

CENÁRIO ATUAL – MAPA DE RISCO NOS ESTADOS

Risco baixo Risco moderado Risco alto

Risco muito alto Áreas com Risco de transmissão focalizada

A antecipação das ações preventivas

pode evitar este cenário

resultante do

novo método de avaliação de risco:

(12)

CENÁRIO ATUAL – MAPA DE RISCO MUNICIPAL

O que é:

Levantamento rápido realizado em:

 Capitais e municípios de regiões metropolitanas  Municípios com mais de 100 mil habitantes

 Municípios com fluxo intenso de turistas e de fronteira

Como é feito:

 Município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis. Em cada grupo, são pesquisados 450 imóveis

Vantagens:

 Identifica criadouros predominantes e o índice de infestação de larvas

 Permite direcionar ações de controle para áreas mais críticas

Parâmetros

Os estratos com índices de infestação predial: Inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias De 1% a 3,9%: estão em situação de alerta Superior a 4%: risco de surto de dengue

(13)

24 municípios

em risco de surto, incluindo duas capitais: Rio Branco e Porto Velho

CENÁRIO ATUAL – MAPA DE RISCO MUNICIPAL

MUNICÍPIO ESTADO Índice LIRAa2009 Índice LIRAa2010 MUNICÍPIO ESTADO Índice LIRAa2009 Índice LIRAa2010

Afogados da Ingazeira PE - 11,7 Santa Cruz do Capibaribe PE - 5,4

Ceará-Mirim RN - 11,4 Simões Filho BA 3,2 5,3

Bezerros PE - 10,2 Timbaúba PE - 4,9

Itabuna BA 10,7 9,1 Humaitá AM - 4,8

São Miguel RN - 8,5 Mossoró RN 4,2 4,6

Serra Talhada PE - 8,2 Araripina PE - 4,6

Ouricuri PE - 7,2 Porto Velho RO 2,6 4,4

Rio Branco AC 3,9 6,5 Pesqueira PE - 4,4

Ilhéus BA 4,7 6,3 Caicó RN - 4,2

Floresta PE - 5,7 Camaragibe PE 2,7 4,1

Santa Cruz de Minas MG - 5,5 Caetanópolis MG - 4

(14)

154 municípios

em situação de alerta,

incluindo 14 capitais:

CENÁRIO ATUAL – MAPA DE RISCO MUNICIPAL

CAPITAL LIRAa2009 LIRAa 2010

Salvador 2,6 3,5 Cuiabá - 3,4 Palmas 4,3 2,7 Rio de Janeiro 2,9 2,4 Maceió 1,8 2,4 Belém 1,8 1,9 Recife 1,6 1,9 Goiânia 2,5 1,6 Aracaju 1,5 1,6 Manaus 1,4 1,5 Boa Vista 1 1,4 Fortaleza 1 1,2 Vitória 1,5 1,2 Natal 1 1

(15)

Criadouros predominantes nas capitais (LIRAa 2010)

Norte e Nordeste: predomina o abastecimento de água

Sul e Sudeste: predominam os depósitos domiciliares

Centro Oeste: predomina o lixo

Capitais/Região

Abastecimento de água (caixas d’água,

tambores, tonéis, poços, etc.)

Depósitos domiciliares (vasos e pratos de plantas, ralos, lajes,

piscinas, etc.) Lixo (resíduos sólidos) Norte 48,8% 22,6% 28,6% Nordeste 72,0% 19,3% 8,7% Sudeste 22,3% 51,8% 25,9% Centro Oeste 26,7% 34,6% 38,7% Sul 0,0% 75,0% 25,0%

INTERSETORIALIDADE

(16)

INTERSETORIALIDADE

Fatores epidemiológicos explicam parte da vulnerabilidade atual do Brasil:

 Recirculação do vírus DENV-1, que havia predominado no final da década de 90 com grande contingente populacional sem imunidade a este vírus

Altos índices de infestação pelo Aedes aegypti, mosquito que está presente em mais de 4 mil municípios

(17)

Fatores ambientais e de infraestrutura:

 Chuvas e altas temperaturas contribuem para a proliferação dos mosquitos  Deficiências no saneamento básico e manejo de resíduos sólidos:

8,1% dos domicílios no Brasil não contam com rede geral de água

23% dos municípios têm problemas relacionados a racionamento de água

Mais de 10 milhões de domicílios não têm coleta regular de lixo Fonte: PNAD/IBGE – 2009

(18)

Lançamento, em julho de 2009, das Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, em conjunto com CONASS e CONASEMS

 Documento reforça importância de articulação do setor saúde com outros setores

Define parâmetros para organizar as atividades de prevenção e controle da doença nos estados e municípios, divididos em cinco componentes:

1. Assistência aos pacientes

2. Vigilância Epidemiológica

3. Controle vetorial

4. Comunicação e mobilização

5. Gestão e financiamento

AÇÕES DE PREPARAÇÃO/SETOR SAÚDE

(19)

Reforço para estados :

Equipamentos e insumos:

 40 picapes cabine dupla  375 nebulizadores costais

 134 veículos fumacê na reserva estratégica nacional

 5.544 kits para testes de laboratório, suficientes para realizar 530 mil exames  400 mil Cartões de Acompanhamento do Paciente

 2,7 milhões de folderes educativos ( população geral, profissional e gestor de saúde)

Medicamentos:

 2,77 milhões de unidades de paracetamol (gotas e comprimidos)  2,03 milhões de frascos de soro fisiológico injetável

 562,7 mil envelopes de sais de reidratação oral

Remessas de inseticidas:

Larvicidas: 3,42 toneladasAdulticidas: 219.236 litros

AÇÕES DE PREPARAÇÃO

(20)

Financiamento

Piso Financeiro de Vigilância e Promoção da Saúde, de R$ 921,6 milhões, e os R$ 25 milhões da Portaria 1.007/2010

Preparação para o verão 2010/2011:

 R$ 6,9 milhões em equipamentos e veículos  R$ 10,1 milhões em inseticidas e larvicidas  R$ 2,12 milhões em medicamentos

 R$ 2,29 milhões em kits diagnóstico  R$ 40 milhões em campanha de mídia

AÇÕES DE PREPARAÇÃO

(21)

Objetivo é implementar, dentro de cada área de atuação, ações de prevenção e controle da dengue e atenção ao paciente.

Coordenado pelo Ministério da Saúde, o grupo é formado por 12 órgãos do governo federal:

1. Casa Civil da Presidência da República

2. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República 3. Ministério das Cidades

4. Ministério da Defesa 5. Ministério da Educação

6. Ministério da Integração Nacional 7. Ministério da Justiça

8. Ministério do Meio Ambiente 9. Ministério do Turismo

10. Ministério dos Transportes

11. Ministério da Previdência Social

12. Ministério do Desenvolvimento Social

(22)

Regionalização da campanha de acordo com o ciclo de chuvas e os

criadouros predominantes em cada região

Norte Preventivas Reativas Educativas

NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

Nordeste Preventivas Reativas

Sudeste Preventivas Reativas Educativas

Sul Reativas Educativas

Centro-Oeste Preventivas Reativas Educativas

Mo b Mobilização Mobilização Preventivas OUT Mob Mob E

(23)
(24)
(25)
(26)
(27)

• Reunião do Grupo Executivo Interministerial com a definição de atividades para cada ministério

• Visita do Ministro da Saúde aos estados com risco. Visitados RJ,AM,AC,PA. GO e TO dia 21/01 e ES dia 22/01

• Assessoria para implantação dos Planos de Contingência aos estados com risco. Realizado AM,AC,PA,ES. Rio de Janeiro dia 24/01

• Realizada reunião com os Parceiros da Saúde dia 18/01

• Reunião com centrais sindicais, CONTAG operadoras de planos de saúde no dia 20/01 • Reunião com cooperativas de catadores de papel dia 28/01

• Reunião com secretários da saúde dos 16 estados com alto risco dia 19/01

(28)

Assistência

• Organizar o fluxo da rede assistencial para o manejo do paciente com suspeita de dengue • Utilizar a classificação de risco em todas os consultórios das unidades de saúde

• Implantar o cartão de acompanhamento

• Garantir à rede assistencial a realização de exames inespecíficos (hemograma completo, contagem de plaquetas e proteínas totais)

• Prover as unidades de saúde com insumos e equipamentos (soro de hidratação oral e venosa, antitérmicos, termômetros e esfignomanômetro adulto e pediátrico)

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA OS ESTADOS COM RISCO MUITO

ALTO DE EPIDEMIAS DE DENGUE

(29)

Combate ao Vetor

• Articular ações intersetoriais para a redução de criadouros ( mutirões de limpeza, recolhimento de pneus, etc..)

• Organizar estrutura de ações de nebulização espacial para intervenção oportuna ( central de UBV, veículos, equipamentos e insumos)

• Orientar o planejamento das ações de controle em articulação com a vigilância epidemiológica

• Garantir estoques adequados de insumos estratégicos (inseticidas, solventes e EPI) • Garantir a realização de exames de colinesterase sanguínea onde se usa inseticidas

organofosforados

• Assessorar e acompanhar os municípios nas atividades de controle vetorial

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA OS ESTADOS COM RISCO MUITO

ALTO DE EPIDEMIAS DE DENGUE

(30)

Vigilância epidemiológica

• Notificar semanalmente os casos suspeitos de dengue no Sinan On-line ou Sinan Net ou planilha simplificada

• Notificar e investigar imediatamente casos graves e óbitos suspeitos de dengue no Sinan On-line

• Avaliar semanalmente inconsistências do banco de dados do Sinan (duplicidades, classificação final, critério de confirmação)

• Monitorar indicadores de vigilância laboratorial (sorologia e isolamento viral)

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA OS ESTADOS COM RISCO MUITO

ALTO DE EPIDEMIAS DE DENGUE

(31)

Gestão

• Implantar imediatamente a sala de situação em articulação com o CIEVS com as seguintes recomendações:

Documento oficial de composição,participação multisetorial (controle de vetores,vigilância epidemiológica e laboratorial, assistência, gestão

mobilização e comunicação) com reuniões semanais,produção e divulgação de informes semanais

• Atualizar os planos de contingência com indicadores, metas e responsáveis pela execução • Assessorar e acompanhar os municípios prioritários

• Garantir a aquisição e distribuição de insumos estratégicos (solvente, medicamentos e equipamentos)

• Convocar comitês de mobilização social

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA OS ESTADOS COM RISCO MUITO

ALTO DE EPIDEMIAS DE DENGUE

(32)

Referências

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