Metais tóxicos em
Metais tóxicos em
alimentos
alimentos
Metais essenciais (micronutrientes) e não Metais essenciais (micronutrientes) e não Metais essenciais (micronutrientes) e não Metais essenciais (micronutrientes) e
não----essenciais. essenciais. essenciais. essenciais. Acúmulo Acúmulo Acúmulo
Acúmulo dedede metaisdemetaismetais emmetaisememem alimentosalimentosalimentosalimentos:::: Vegetais Vegetais Vegetais Vegetais tipo tipo tipo
tipo dededede vegetalvegetalvegetalvegetal;;;; solo solo solo solo;;;; fatores fatores fatores fatores externosexternosexternos....externos Animal Animal Animal Animal ração ração ração ração;;;; água água água água;;;; pastagem pastagem pastagem
pastagem.... MEPBSMEPBSMEPBSMEPBS
CHUMBO
CHUMBO
Utilizado há mais de 4000 anos pelo homem Utilizado há mais de 4000 anos pelo homem Romanos utilizavam o chumbo:
Romanos utilizavam o chumbo:
Fabricação
Fabricação dede tubulaçõestubulações parapara oo transportetransporte dede água
água jarrasjarras ee coposcopos..
1750: paralelamente com a Revolução 1750: paralelamente com a Revolução Industrial aumento da concentração de Pb Industrial aumento da concentração de Pb no meio ambiente
no meio ambiente
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CHUMBO
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22ªª GuerraGuerra MundialMundial :: introduçãointrodução dede derivadosderivados
orgânicos
orgânicos dede PbPb comocomo aditivosaditivos parapara aa gasolinagasolina:: chumbo
chumbo tetraetilatetraetila Chumbo
Chumbo encontraencontra--sese distribuídodistribuído nono ambienteambiente ee também
também emem alimentosalimentos ee bebidasbebidas comocomo PbPb metálico,
metálico, íonsíons inorgânicos,inorgânicos, saissais ee compostoscompostos organometálicos
organometálicos..
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Utilizado em: Utilizado em: baterias bateriaschapas, fios, ligas metálicas chapas, fios, ligas metálicas pigmentos
pigmentos anti
anti--detonante na gasolina (proibido no Brasil)detonante na gasolina (proibido no Brasil)
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PROPRIEDADES PROPRIEDADESChumbo metálico – maleabilidade, ductibilidade, resistência à corrosão metal cinza azulado →→→→cinza fosco Pbo→→→→ PbO
Sais de Pb++
Compostos orgânicos Pb(CH3)4e
Pb(C2H5)4
PbS (minério de chumbo) GALENA
MEPBS MEPBSMEPBS MEPBS
CHUMBO
CHUMBO
Fontes de exposição Fontes de exposição
Principal via de exposição do homem ao Pb Principal via de exposição do homem ao Pb
Alimentos e Bebidas. Alimentos e Bebidas.
Alimentos
Alimentos processadosprocessados:: soldassoldas queque erameram utilizadas
utilizadas nasnas lataslatas..
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Fontes de exposição Fontes de exposição
Plantas
Plantas:: osos teoresteores dede PbPb sãosão devidodevido àà poluiçãopoluição ambiental
ambiental Na
Naáguaáguaaa maiormaior quantidadequantidade dede PbPb existenteexistente estáestá presente
presente nono sedimentosedimento ee umauma menormenor fraçãofração dissolvida
dissolvida nana águaágua..
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Fontes de exposição Fontes de exposição
Águas
Águas contaminadascontaminadas comcom PbPb:: osos animaisanimais marinhos
marinhos comocomo peixespeixes ee moluscosmoluscos apresentarãoapresentarão diferentes
diferentes concentraçõesconcentrações ee áreasáreas dede acúmuloacúmulo desse
desse metalmetal.. Os
Os vinhosvinhos engarrafadosengarrafados podempodem receberreceber umauma proteção
proteção dede PbPb queque cobrecobre asas rolhas,rolhas, ee queque liberalibera o
o metalmetal durantedurante aa transferênciatransferência dada bebidabebida Chumbo
Chumbo:: tintastintas dede paredesparedes ++ tintatinta dede jornaljornal.. Prof Prof.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
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CHUMBO
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Fontes de exposição Fontes de exposição
Últimos
Últimos anosanos:: observouobservou--sese umauma diminuiçãodiminuição nos
nos níveisníveis dede PbPb nono ambienteambiente apósapós aa retiradaretirada dodo Pb
Pb tetraetilatetraetila dada gasolinagasolina ee dede soldassoldas
Diminuição da contaminação dos alimentos Diminuição da contaminação dos alimentos
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CHUMBO
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Toxicocinética Toxicocinética absorção: TGI absorção: TGI AdultosAdultosabsorvemabsorvem dede 55 aa 1515%% dodo PbPb ingeridoingerido pela
pela viavia oraloral.. AbsorçãoAbsorção nono intestinointestino delgadodelgado por
por transportetransporte facilitadofacilitado (usa(usa transportadortransportador do
docálciocálcio)) e,e, talvez,talvez, porpor endocitoseendocitose.. AbsorçãoAbsorção é
é influenciadainfluenciada porpor íonsíons Ca,Ca, FeFe ee fosfatofosfato
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E mailmail:: reyesfgr@feareyesfgr@fea..unicampunicamp..brbr Crianças
CriançasCrianças CriançasCrianças CriançasCrianças
Crianças: maior absorção com estimativas entre : maior absorção com estimativas entre : maior absorção com estimativas entre : maior absorção com estimativas entre : maior absorção com estimativas entre : maior absorção com estimativas entre : maior absorção com estimativas entre : maior absorção com estimativas entre 45 a 50% 45 a 50%45 a 50% 45 a 50%45 a 50% 45 a 50%45 a 50% 45 a 50%
CHUMBO
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Toxicocinética Toxicocinética distribuição/armazenamento distribuição/armazenamento TransportadoTransportado pelopelo sanguesangue (( >> 9090 %% nosnos eritrócitos)eritrócitos)
Distribui Distribui--se se
Tecidos
Tecidos Órgãos OssosÓrgãos Ossos
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SANGUE SANGUESANGUE SANGUE soro sorosoro
soro eritrócitoseritrócitoseritrócitoseritrócitos
< 1% livre 90 < 1% livre 90 < 1% livre 90 < 1% livre 90 ---- 95 %95 %95 %95 % Suor SuorSuor Suor Cabelo Cabelo Cabelo Cabelo Saliva SalivaSaliva Saliva Leite LeiteLeite Leite Tecido ósseo Tecido ósseoTecido ósseo Tecido ósseo
fígado fígado fígado
fígado baçobaçobaçobaço músculosmúsculosmúsculosmúsculos cérebrocérebrocérebrocérebro
INGESTÃO INGESTÃO INGESTÃO INGESTÃO intestino intestinointestino intestino delgado delgadodelgado delgado EXCREÇAO EXCREÇAO EXCREÇAO
EXCREÇAO EXCREÇAOEXCREÇAOEXCREÇAOEXCREÇAO rins rins rins rins INALAÇAO INALAÇAO INALAÇAO INALAÇAO epitélio alveolar epitélio alveolar epitélio alveolar epitélio alveolar 92 92 92 92----94 %94 %94 %94 % 30 3030 30----50 %50 %50 %50 % bile bilebile bile < 15 % < 15 %< 15 % < 15 % > 50 % > 50 % > 50 % > 50 % MEPBS MEPBS MEPBS MEPBS SANGUE SANGUE SANGUE SANGUE soro soro soro
soro eritrócitoseritrócitoseritrócitoseritrócitos
< 1% livre 90 < 1% livre 90 < 1% livre 90 < 1% livre 90 ---- 95 %95 %95 %95 % Suor Suor Suor Suor Cabelo CabeloCabelo Cabelo Saliva Saliva Saliva Saliva Leite Leite Leite Leite Tecido ósseo Tecido ósseo Tecido ósseo Tecido ósseo fígado fígadofígado
fígado baçobaçobaçobaço músculosmúsculosmúsculosmúsculos cérebrocérebrocérebrocérebro
INGESTÃO INGESTÃO INGESTÃO INGESTÃO intestino intestino intestino intestino delgado delgado delgado delgado EXCREÇAO EXCREÇAO EXCREÇAO
EXCREÇAO EXCREÇAOEXCREÇAOEXCREÇAOEXCREÇAO
rins rinsrins rins INALAÇAO INALAÇAOINALAÇAO INALAÇAO epitélio alveolar epitélio alveolar epitélio alveolar epitélio alveolar 92 92 92 92----94 %94 %94 %94 % 30 30 30 30----50 %50 %50 %50 % bile bile bile bile < 15 % < 15 % < 15 % < 15 % > 50 % > 50 %> 50 % > 50 % MEPBS MEPBSMEPBS MEPBS < 15 % < 15 % < 15 % < 15 % > 50 % > 50 %> 50 % > 50 %
CHUMBO
CHUMBO
Toxicocinética Toxicocinética armazenamento/ excreção armazenamento/ excreção AA vidavida médiamédia dodo PbPb nono esqueletoesqueleto éé dede 2020 anos
anos Excreção
Excreção:: fezesfezes (não(não absorvidoabsorvido ouou excretadoexcretado com
com aa bile)bile);; urina,urina, leite,leite, cabeloscabelos ee unhas,unhas, saliva
saliva..
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CHUMBO
CHUMBO
MECANISMO DE AÇÃO TÓXICA
MECANISMO DE AÇÃO TÓXICADO CHUMBO SOBRE DO CHUMBO SOBRE OS ERITROBLASTOS DA MEDULA ÓSSEA OS ERITROBLASTOS DA MEDULA ÓSSEA
Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Succinil CoA + glicina Succinil CoA + glicina
Ac.
Ac. δδδδδδδδ--AminolevulínicoAminolevulínico HEMEHEME
Porfobilinogênio
Porfobilinogênio Protoforfirina IXProtoforfirina IX Prof Prof.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
E mailmail:: reyesfgr@feareyesfgr@fea..unicampunicamp..brbr δδδδδδδδ--- ALA DALA DALA DALA DALA DALA DALA DALA D
Heme Heme Heme Heme sintetase sintetase sintetase sintetase Pb Pb Pb Pb
CHUMBO
CHUMBO
toxicodinâmica toxicodinâmica MEPBS MEPBS MEPBS MEPBSCHUMBO
CHUMBO
Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA MenosMenos freqüentesfreqüentes ee resultam,resultam, geralmente,geralmente, dada inalação
inalação dede óxidoóxido dede PbPb -- PbOPbO..
1. Compostos inorgânicos:
alterações gastrintestinais: cólica, diarréia, vômitos, sabor metálico albuminúria, cilindrúria
parestesias, fraqueza e convulsões coma e morte (2-3 dias)
CHUMBO
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Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos
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hipertermia; hipotensão com taquicardia encefalopatia com delírios e convulsão
ebriedade, anorexia, irritação, cefaléia, e náuseas INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO AGUDA
CHUMBO
CHUMBO
Efeitos tóxicos Efeitos tóxicossíndrome gastrintestinal: anorexia, dores difusas, constipação, orla gengival, cólicas
síndrome renal: lesão tubular (s. Fancani); nefropatia crônica (fibrose)
síndrome neuromuscular: fraqueza, fadiga, paralisia e atrofia
SNC: encefalopatia hipertensiva (rara)- com com seqüelas permanentes, incluindo
seqüelas permanentes, incluindo problemas problemas comportamentais,
comportamentais, enfraquecimento intelectual e enfraquecimento intelectual e hiperreatividade.
hiperreatividade. Efeitos irreversíveisEfeitos irreversíveis..
INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO CRÔNICA
CHUMBO
CHUMBO
Anemia
Anemia
Principal enzima afetada: Principal enzima afetada:
Ácido
Ácido δδδδδδδδ--aminolevulínico desidratase (aminolevulínico desidratase (δδδδδδδδ--ALA D)ALA D)
Níveis de Pb no sangue para inibição: 0,2 Níveis de Pb no sangue para inibição: 0,2 -- 0,4 0,4
ppm ppm
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CHUMBO
CHUMBO
limites permitidos
limites permitidos
Brasil: ingestão diária calculada em 12, 6 Brasil: ingestão diária calculada em 12, 6 Brasil: ingestão diária calculada em 12, 6 Brasil: ingestão diária calculada em 12, 6 µg/ kgg/ kgg/ kgg/ kg Principais alimentos: frutas, água potável, bebidas, Principais alimentos: frutas, água potável, bebidas, Principais alimentos: frutas, água potável, bebidas, Principais alimentos: frutas, água potável, bebidas,cereais e vegetais cereais e vegetais cereais e vegetais cereais e vegetais LMT no Brasil LMT no Brasil LMT no Brasil
LMT no Brasil ---- variam com o alimento: variam com o alimento: variam com o alimento: variam com o alimento: entre 0,05 (leite) e 2,0 (pescado e outros se industrializados) entre 0,05 (leite) e 2,0 (pescado e outros se industrializados) entre 0,05 (leite) e 2,0 (pescado e outros se industrializados) entre 0,05 (leite) e 2,0 (pescado e outros se industrializados)
mg/ kg; mg/ kg; mg/ kg; mg/ kg; (FAO/ OMS) (FAO/ OMS) (FAO/ OMS) (FAO/ OMS) IDT provisória IDT provisóriaIDT provisória
IDT provisória––– 3,6 –3,6 3,6 3,6 µg/ kg/ diag/ kg/ diag/ kg/ diag/ kg/ dia IST provisória
IST provisória IST provisória
IST provisória –––– 25 25 25 25 µg/ kg/ semanag/ kg/ semanag/ kg/ semanag/ kg/ semana
CHUMBO
CHUMBO
TRATAMENTO ANTIDOTAL
TRATAMENTO ANTIDOTAL
EDTA Na2 Ca– quela o chumbo livre – usado nas intoxicações agudas (cólicas) ou quando há suspeita de elevada acumulação nos ossos.
Não recuperalesões renais e
neurológicas e há risco de quelar outros metais
Não usar como Não usar como Não usar como Não usar como profilático profilático profilático profilático
MERCÚRIO
MERCÚRIO
AntiguidadeAntiguidade:: mercúriomercúrio -- elementoelemento mágicomágico devido
devido aa suassuas qualidadesqualidades dede metalmetal líquidolíquido.. Uso
Uso dodo cinábriocinábrio (HgS)(HgS) emem escrituras/escrituras/ desenhos
desenhos rupestresrupestres Século
Século XVIXVI:: utilizadoutilizado emem medicinamedicina parapara tratartratar a
a sífilissífilis Século
Século XIXXIX:: fabricaçãofabricação dede chapéuschapéus dede feltrofeltro Prof Prof.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
COMPOSTOS COMPOSTOS -- HgHgoo -- saissais dede HgHg++++ee dede HgHg 2 2++++
-- derivadosderivados orgânicosorgânicos (alquilados,(alquilados, arilados,
arilados, alcoxialquilados)alcoxialquilados)..
USOS USOS:: Odontologia
Odontologia:: amálgamasamálgamas Aparelhos
Aparelhos científicoscientíficos dede precisãoprecisão:: termômetros,
termômetros, barômetros,barômetros, etcetc.. Cubas
Cubas eletrolíticaseletrolíticas (separação(separação dede NaNa ee ClCl dede soluções
soluções NaCl)NaCl) ee eletrodoseletrodos Sais
Sais dede HgHg:: pigmentos,pigmentos, catalizadorescatalizadores;; algunsalguns foram
foram usadosusados comocomo diuréticodiurético
MERCÚRIO
MERCÚRIO
A
A contaminaçãocontaminação dosdos alimentosalimentos porpor HgHg éé devidadevida ao
ao acúmuloacúmulo dodo mesmomesmo nana cadeiacadeia alimentaralimentar..
CH
CH33HgHg+ + PlanctonPlancton
Homem
Homem PeixesPeixes
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MERCÚRIO
MERCÚRIO
MEPBS MEPBSMEPBS MEPBS TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL TRANSFORMAÇÃO AMBIENTALTRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL TRANSFORMAÇÃO AMBIENTALMERCÚRIO
MERCÚRIO
MEPBS MEPBS MEPBS MEPBS TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL TRANSFORMAÇÃO AMBIENTALTRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL TRANSFORMAÇÃO AMBIENTALMERCÚRIO
MERCÚRIO
Atividade
Atividade humanahumana:: mineraçãomineração (cinábrio(cinábrio -- HgS)HgS) responsável
responsável pelopelo >> acúmuloacúmulo dede HgHg nono ambienteambiente
Peixe
Peixe:: principalprincipal fontefonte dede mercúriomercúrio (metilmercúrio)(metilmercúrio)
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MERCÚRIO
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Anos
Anos 5050 -- acidenteacidente comcom peixespeixes contaminadoscontaminados com
com metilmercúriometilmercúrio emem MinamataMinamata (Japão)(Japão):: centenas
centenas dede pessoaspessoas sofreramsofreram danosdanos irreversíveis
irreversíveis.. A
A maiormaior ocorrênciaocorrência dede intoxicaçõesintoxicações comcom características
características epidêmicasepidêmicas ocorreuocorreu nono IraqueIraque entre
entre 19711971--19721972..
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Toxicocinética
Toxicocinética –– absorçãoabsorção
Via
Via respiratóriarespiratória:: HgHg metálicometálico (vapor)(vapor) -- bembem
absorvido absorvido.. Via
Via oraloral::
Hg
Hg metálicometálico -- absorçãoabsorção muitomuito baixabaixa (apenas(apenas se
se transformadotransformado emem saissais ouou complexoscomplexos maismais solúveis)
solúveis) sais
sais dede HgHg++++-- absorçãoabsorção inferiorinferior aa 88 %% nono IDID metilmercúrio
metilmercúrio –– absorçãoabsorção dede 100100%%,, porpor transporte
transporte ativoativo (ligado(ligado àà cisteína)cisteína) Prof Prof.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
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Toxicocinética
Toxicocinética –– distribuiçãodistribuição
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DISTRIBUIÇÃO –– HgHgoo sofresofre oxidaçãooxidação jájá nono sangue
sangue (como(como tambémtambém nosnos tecidos)tecidos) parapara Hg
Hg++++ queque sese acumulaacumula nono fígadofígado ee rinsrins (metalotioneína)
(metalotioneína).. CruzaCruza aa barreirabarreira hematencefálica
hematencefálica ee podepode sese acumularacumular nono cérebro
cérebro (após(após oxidação)oxidação)..
MERCÚRIO
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Toxicocinética
Toxicocinética -- ExcreçãoExcreção
Principais
Principais viasvias dede excreçãoexcreção:: Fezes
Fezes ((9090%%),), urina,urina, unhasunhas ee cabelos,cabelos, suor
suor ee salivasaliva.. ExcretadoExcretado pelapela bilebile sofre
sofre oo CEHCEH
Vida
Vida médiamédia dodo mercúriomercúrio orgânico*orgânico*:: ~~ 7070 diasdias;; do
do mercúriomercúrio inorgânicoinorgânico:: 4040 diasdias..
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MERCÚRIO
MERCÚRIO
Toxicodinâmica Toxicodinâmica Compostos Alquilmercuriais Compostos AlquilmercuriaisUnião seletiva com proteínas do cérebro (R União seletiva com proteínas do cérebro (R ––SH)SH)
Danos no SNC Danos no SNC
(morfológico, bioquímico, eletrofisiológico) (morfológico, bioquímico, eletrofisiológico)
Sintomas de intoxicação Sintomas de intoxicação
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MERCÚRIO
MERCÚRIO
Toxicodinâmica Toxicodinâmica
CICLO DE KREBS CICLO DE KREBSCICLO DE KREBS CICLO DE KREBS
Inibe 2 enzimas: a succino desidrogenase e Inibe 2 enzimas: a succino desidrogenase e Inibe 2 enzimas: a succino desidrogenase e Inibe 2 enzimas: a succino desidrogenase e
desidrogenase isocítrica desidrogenase isocítrica desidrogenase isocítrica desidrogenase isocítrica
Diminui a produção de ATP Diminui a produção de ATPDiminui a produção de ATP Diminui a produção de ATP
CÁDMIO
CÁDMIO
Japão
Japão ((19501950)):: intoxicaçãointoxicação caracterizadacaracterizada por
por osteomaláciaosteomalácia ee proteinúriaproteinúria comocomo conseqüência
conseqüência dada ingestãoingestão dede alimentosalimentos contaminados
contaminados pelopelo CdCd..
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Fontes de exposição Fontes de exposição
Incineração
Incineração dede lixolixo::maiormaior fontefonte dede liberaçãoliberação de
de CdCd nana atmosferaatmosfera..
Produção
Produção dede açoaço::responsávelresponsável porpor umauma parteparte considerável
considerável dada emissãoemissão.. Culturas
Culturas existentesexistentes nasnas regiõesregiões próximaspróximas àsàs fontes
fontes dede poluiçãopoluição apresentamapresentam níveisníveis dede CdCd mais
mais elevadoselevados
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CÁDMIO
CÁDMIO
Fontes de exposição Fontes de exposição
Contaminações
Contaminações dodo solosolo:: resíduosresíduos dada fabricação
fabricação dede cimento,cimento, cinzascinzas produzidasproduzidas pela
pela queimaqueima dede combustíveiscombustíveis fósseisfósseis ee lixoslixos urbanos,
urbanos, ee porpor sedimentossedimentos dede esgotosesgotos..
Solos
Solos agrícolasagrícolas:: fontefonte diretadireta dede introduçãointrodução de
de CdCd éé aa utilizaçãoutilização dede fertilizantesfertilizantes fosfatados
fosfatados.. ProfProf.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
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CÁDMIO
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Contaminação dos Alimentos Contaminação dos Alimentos
Cádmio Cádmio
Solo
Solo ÁguaÁgua
Organismos vivos Organismos vivos
Cadeia Alimentar Cadeia Alimentar
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Contaminação dos Alimentos Contaminação dos Alimentos
ARROZ e TRIGO ARROZ e TRIGO
Elevada capacidade de assimilar o Cd Elevada capacidade de assimilar o Cd
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CÁDMIO
CÁDMIO
Toxicocinética ToxicocinéticaTrato
Trato respiratóriorespiratório ee gastrintestinalgastrintestinal:: principaisprincipais vias
vias dede absorçãoabsorção dodo CdCd.. A
A absorçãoabsorção gastrintestinalgastrintestinal éé dede 55 aa 88%% dodo ingerido
ingerido.. Dietas
Dietas pobrespobres emem CaCa tendemtendem aa aumentaraumentar aa absorção
absorção dede CdCd pelopelo organismoorganismo.. Prof Prof.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
CÁDMIO
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Toxicocinética ToxicocinéticaTransportado
Transportado parapara todastodas asas partespartes dodo corpocorpo através
através dodo sangue,sangue, concentrandoconcentrando--se,se, principalmente,
principalmente, nono fígadofígado ee nosnos rinsrins (Ligação
(Ligação comcom metalotioneínametalotioneína 5050%%))..
Placenta
Placenta atuaatua comocomo umauma barreirabarreira aoao CdCd Prof Prof.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
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CÁDMIO
CÁDMIO
Toxicocinética Toxicocinética EXCREÇÃO EXCREÇÃO:: Urina Urina Fezes Fezes Suor, Suor, cabelocabeloVida
Vida médiamédia biológicabiológica:: 1010 aa 3030 anosanos Prof Prof.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
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Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos
Sintomas
Sintomas agudosagudos::náusea,náusea, salivação,salivação, vômito,vômito, dores
dores abdominaisabdominais ee doresdores dede cabeça
cabeça..
Intoxicação
Intoxicação crônicacrônica::nefrotóxiconefrotóxico..
Ingestão
Ingestão prolongadaprolongada:: alteraaltera oo metabolismometabolismo do
do CaCa provocandoprovocando osteoporoseosteoporose ee problemasproblemas no
no esmalteesmalte nosnos dentesdentes.. ProfProf.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
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CÁDMIO
CÁDMIO
Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos Japão
Japão ((19471947)):: DoençaDoença conhecidaconhecida comocomo ItaiItai--ItaiItai entre
entre osos habitanteshabitantes dada margemmargem dodo riorio JintsuJintsu.. Até
Até 19661966 ocorreramocorreram maismais dede 100100 mortesmortes relativas
relativas aa doençadoença.. 1965
1965:: associaçãoassociação entreentre CdCd ee câncercâncer.. Período
Período dede latêncialatência parapara aa intoxicaçãointoxicação crônicacrônica:: 5
5 aa 1010 anos,anos, podendopodendo chegarchegar aa maismais dede 3030 anos
anos..
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CÁDMIO
CÁDMIO
Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos Os
Os primeirosprimeiros sintomassintomas dada doençadoença sãosão:: descoloração
descoloração dosdos dentes,dentes, perdaperda dodo paladarpaladar e
e ressecamentoressecamento dada bocaboca e,e, posteriormente,posteriormente, danos
danos nana medulamedula ósseaóssea.. Fumantes
Fumantes absorvemabsorvem emem tornotorno dede 2525 aa 5050%% de
de CdCd ((22 aa 44 µµµµµµµµgg dede CdCd diáriosdiários comcom 2020 cigarros)
cigarros).. ProfProf.. FelixFelix GG.. RR.. ReyesReyes E
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ARSÊNIO
ARSÊNIO
USOS E FONTES DE EXPOSIÇÃO
FORMAS: As+3 e As+5(em compostos
inorgânicos e orgânicos).
→ Lavouras, como fungicida e herbicida, arseniato Pb, de Ca. Como desfolhante, o ácido cacodílico
→ Produção de cerâmica, vidro e de pigmentos
→ Mineração: de cobre, zinco e chumbo MEPBS MEPBSMEPBS MEPBS
ARSÊNIO
ARSÊNIO
MEPBS MEPBS MEPBS MEPBS TRANSFORMAÇÃO TRANSFORMAÇÃO TRANSFORMAÇÃO TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL AMBIENTAL AMBIENTAL AMBIENTAL toxicocinética toxicocinética ABSORÇÃOVia Oral: introdução com o alimento e água ou em casos de suicídio e homicídio
6 a 9 % é absorvido no intestino delgado
MEPBS MEPBSMEPBS MEPBS Via dérmica: penetração na pele e ligação a grupos Via dérmica: penetração na pele e ligação a grupos Via dérmica: penetração na pele e ligação a grupos Via dérmica: penetração na pele e ligação a grupos
sulfidrila da queratina (câncer) sulfidrila da queratina (câncer) sulfidrila da queratina (câncer) sulfidrila da queratina (câncer)
ARSÊNIO
ARSÊNIO
toxicocinética toxicocinéticaEXCREÇÃO
urina e fezes: lenta, forma orgânica (MMA e DMA) e inorgânica.
Em 10 dias (dose única) ou até em 70 dias (exposições repetidas)
BIOTRANSFORMAÇÃO
Variável e forma, por metilação (Metiltransferases -SAM), os ácidos monometilarsônico (MMA) e
dimetilarsínico (DMA) após a redução do As+5para
As+3. MEPBS MEPBS MEPBS MEPBS
ARSÊNIO
ARSÊNIO
toxicodinâmica toxicodinâmica forma trivalente é mais tóxicaDL50 do As2O3= 2-3 mg/kg peso corpóreo (oral)
→ alta afinidade por grupos sulfidrila (SH) de enzimas e proteínas
→ Ácido lipóico é inibido – cofator na
descarboxilação do ácido pirúvico
Comprometendo a formação de acetil CoA e o ciclo de Krebs
CH2 SH CH2 CH (CH2)4 COOH SH + As-R CH2 S CH2 CH (CH2)4 COOH S AsR ácido lipólico Danos no SNC Danos no SNC Danos no SNC
Danos no SNC MEPBSMEPBSMEPBSMEPBS
ARSÊNIO
ARSÊNIO
Efeitos tóxicos
Efeitos tóxicos
INTOXICAÇÃO AGUDA:alterações gastrintestinais: náuseas, vômitos, dores epigástricas, desconforto
diarréias (água de arroz até sanguinolentas) irritação das mucosas do esôfago, estômago e intestino
morte (2 – 3 dias)
70-180 mg – anorexia, hepatomegalia, melanose, arritmia cardíaca, convulsão, coma e morte MEPBSMEPBSMEPBSMEPBS
ARSÊNIO
ARSÊNIO
Efeitos tóxicos
Efeitos tóxicos
Sistema cardiovascular: lesão vascular periférica (doença dos pés pretos)Sistema nervoso: neurotoxicidade ; polineuropatias (irreversível) alteração sensorial, parestesia, fraqueza muscular
Sistema hematopoiético: leucopenia Pele: hiperqueratose, hiperpigmentação Carcinogênico, teratogênico e mutagênico
INTOXICAÇÃO CRÔNICA: INTOXICAÇÃO CRÔNICA: INTOXICAÇÃO CRÔNICA: INTOXICAÇÃO CRÔNICA: MEPBS MEPBSMEPBS MEPBS
ARSÊNIO
ARSÊNIO
valores de exposição humana
valores de exposição humana
Ingestão diáriaIngestão diária Ingestão diária
Ingestão diária calculada em 12 calculada em 12 –calculada em 12 calculada em 12 –– 40 –40 40 40 µg/ 70 kgg/ 70 kgg/ 70 kgg/ 70 kg
FAO/ OMS FAO/ OMS FAO/ OMS FAO/ OMS Máximo aceitável para adultos: 2 Máximo aceitável para adultos: 2 Máximo aceitável para adultos: 2 Máximo aceitável para adultos: 2 µg/ kg/diag/ kg/diag/ kg/diag/ kg/dia
NOAEL: 0,8 NOAEL: 0,8 NOAEL: 0,8
NOAEL: 0,8 µg/ kg/ diag/ kg/ diag/ kg/ diag/ kg/ dia
MEPBS MEPBS MEPBS MEPBS