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História e Teologia de Missões

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Academic year: 2021

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PARTE III

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Introdução

Profundas foram as mudanças no final do século XIX

O século europeu chegava ao final e eles não foram a solução

para o mundo.

• Até mesmo se questionava a sua religião e ideias marxistas foram introduzidos.

Mas ao mesmo tempo, os desafios se constituíam em

oportunidades:

• Era preciso combater as ideias marxistas;

• O envolvimento social movia as igrejas em direção aos marginalizados.

• Valorização das mulheres e muitas mudanças sindicais aconteceram.

• O número de missionárias cresce abundantemente, porque elas estudavam agora, tinham uma profissão!!

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Introdução

Outras mudanças estão relacionadas ao campo

missionário:

Evangelização das nações consideradas evangelizadas;

Mudança da nacionalidade dos missionários:

• Até o século XIX eram praticamente todos Europeus, depois eram praticamente todos Americanos (está ligado com o poder político do EUA).

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AS MISSIONÁRIAS

SOLTEIRAS

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Introdução

Enquanto muitas mulheres casadas relutavam com a

posição de serem esposas de missionários

Havia inúmeras solteiras sonhando com a vocação.

• A primeira mulher solteira a ser enviada como missionária foi Betsy Stockton, uma mulher negra, enviada como empregada.

Diante das discriminações, são organizadas Juntas Femininas.

• Em 1900 já havia mais de 40 só nos EUA.

• Nas décadas seguintes as proporções chegaram a 2 por 1 homem.

Mas porque este envolvimento em Missões?

• Falta de espaço nos ministérios de seus países;

“ó, como seria bom se os ministros da religião pesquisassem os registros originais da Palavra de Deus a fim de descobrir se... Deus realmente pretendeu que a mulher sepultasse seus dons e talentos, como faz agora, com referência aos interesses de sua igreja” (Catherine Booth).

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Introdução

Mas porque este envolvimento em Missões?

• Busca por aventura (os homens tinham mais opções);

• Melhora na sua posição social como missionárias;

“Acredito que uma mulher solteira na China vale por dois homens casados” (Junta Batista).

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Charlotte Diggs Moon

Nasceu em 1840 e foi uma missionária de destaque em

solo Chinês para as missões Batistas.

Altamente educada, foi impactada por um reavivamento

ocorrido no campus da Faculdade.

Em 1873 ela acompanha a sua irmã mais velha à China.

• Sua irmã retorna depois de quatro anos.

Ela é então cortejada por Toy, um antigo namorado que era

professor num seminário.

• Ela se recusa a casar com ele pelas suas convicções teológicas.

“Deus tinha prioridade em minha vida, e desde que havia conflito entre os dois, não podia haver dúvidas quanto ao resultado.”

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Charlotte Diggs Moon

Diante das limitações sofridas, publica um artigo:

“Podem admirar-nos do cansaço e desgosto mortais, do senso de talentos desperdiçados e da convicção de que a sua vida é um fracasso, que envolve a mulher quando, em lugar de ampliar as atividades planejadas, vê-se amarrada ao trabalho insignificante de ensinar algumas meninas.”

As reações não foram positivas, mas ela continua com seus

ideais, se muda para o interior e de demite da Junta.

No interior ela é procurada pelos moradores de uma vila que

querem conhecer mais sobre a nova doutrina.

• Em 1889 os primeiro batismos são realizados (por um homem);

• Sua pena foi seu maior impacto. Organizou a oferta de natal, que recolhe fundos para o apoio missionário.

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Amy Carmichael

Considerada “boa demais para existir”.

Escreveu 35 livros sobre o seu trabalho na Índia;

Nasceu em 1867 na Irlanda do Norte;

• Depois da morte de seu pai, veio a falência da família, e ela teve de se preocupar com o sustento.

• Aos 24 anos foi enviada como missionária ao Japão, ficando lá por 15 meses.

• Foi então que se dirigiu à Índia, de forma independente, onde permaneceu por 25 anos.

• Ela era criticada por retratar a realidade dos campos missionários

• Seu foco inicial era salvar as crianças que eram vendidas como prostitutas cultuais. Em 12 anos 130 crianças foram salvas.

• Sua vida foi dedicada a esta organização, onde as crianças hindus eram tratadas dentro de sua cultura.

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Johanna Veenstra

Nasceu em Nova Jersey em 1894.

Convertida numa igreja batista, ela se envolve em trabalhos

missionários em sua cidade.

Aos 25 anos é enviada para o Norte da África.

• Lá a vida era rude e cercada por bichos (formigas e ratos);

• Criou um internato para treinar evangelistas;

• Se locomovia inicialmente de bicicleta, apesar de ser “gordinha”, o que fez com que compasse mais tarde uma motocicleta.

• Como enfermeira, era muito requisitada e vista com apreço por todos os moradores ao redor.

Morreu com menos de 40 anos. “De uma cabana de barro para

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Gladys Aylward

Candidatou-se aos 28 anos para a Missão na China.

Lá as mulheres eram aceitas, mas ela teve seu pedido negado:

• A alegação era a sua idade e a sua incapacidade de aprender.

Nasceu em Londres em 1902.

Começou a trabalhar aos 14 anos como doméstica;

• Seu lazer incluía bebida, fumo e dança, até o momento de sua conversão.

Juntou seu dinheiro e em 1932 foi para a China.

• Mas sua viagem é interrompida pela Guerra Fria, e ela precisa caminhar quilômetros na neve arrastando as suas malas.

Uma vez na China, trabalhou numa estalagem.

Depois se tornou uma “inspetora de pés”, o que fez com que

entrasse em contato com muitas pessoas.

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Gladys Aylward

O maior problema estava por vir.

• Uma guerra envolveu toda a China, liderada por Mao Tse Tung contra o Japão.

• Ela, naturalizada chinesa, se movia entre os campos de batalha, tornando-se uma importante espiã chinesa.

• Sonhava com seu príncipe (que até apareceu), mas não se casou pois precisava cuidar e seus filhos (mais de 100).

• Ela os levou a uma cidade mais segura, porém os horrores da guerra afetaram a sua mente.

• Os últimos anos de sua vida são dedicados a viagens pelo mundo Ocidental, compartilhando suas experiências.

“Não fui a primeira opção de Deus para o que fiz pela China. Havia

outra pessoa, não sei quem era – a primeira escolha de Deus. Deve ter sido um homem – alguém maravilhoso. Um homem bem educado. Não sei o que houve. Talvez tivesse morrido. Talvez não se mostrasse disposto. E Deus olhou para baixo e viu Gladys Alyward.

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Helen Roseveare

Nasceu na Inglaterra em 1925.

Era filha de missionários.

Em 1953 vai para o Congo, atuando como enfermeira.

• Seu primeiro trabalho é treinar as nativas como enfermeiras-evangelistas.

• Ela constrói um hospital no lugar, mas é enviada, depois de dois anos, para outra vila, em meio aos leprosos.

• Lá ela inicia o mesmo trabalho.

• Mas um missionário-médico é enviado ao local e Helen se torna submissa a ele, o que gera discussões e o retorno dela à

Inglaterra.

Na Inglaterra busca por um marido, tendo em vista as

facilidades do campo.

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Helen Roseveare

Num curso de medicina conhece um jovem médico;

Ele gostava dela, mas não para casar.

• Ela tenta conquistá-lo, mas em vão. Até mesmo abandona a missão.

“Eu não estava interessada num marido espiritual. Queria um marido com um par de braços. Bem, no final quase estraguei tudo!”

Seu retorno ao Congo se dá em 1960, com a independência do

País.

• Era um período de insegurança, e muitos missionários abandonaram o lugar.

• Ficou no antigo posto, devido à licença do casal de missionários

Referências

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