PARTE III
Introdução
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Profundas foram as mudanças no final do século XIX
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O século europeu chegava ao final e eles não foram a solução
para o mundo.
• Até mesmo se questionava a sua religião e ideias marxistas foram introduzidos.
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Mas ao mesmo tempo, os desafios se constituíam em
oportunidades:
• Era preciso combater as ideias marxistas;
• O envolvimento social movia as igrejas em direção aos marginalizados.
• Valorização das mulheres e muitas mudanças sindicais aconteceram.
• O número de missionárias cresce abundantemente, porque elas estudavam agora, tinham uma profissão!!
Introdução
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Outras mudanças estão relacionadas ao campo
missionário:
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Evangelização das nações consideradas evangelizadas;
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Mudança da nacionalidade dos missionários:
• Até o século XIX eram praticamente todos Europeus, depois eram praticamente todos Americanos (está ligado com o poder político do EUA).
AS MISSIONÁRIAS
SOLTEIRAS
Introdução
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Enquanto muitas mulheres casadas relutavam com a
posição de serem esposas de missionários
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Havia inúmeras solteiras sonhando com a vocação.
• A primeira mulher solteira a ser enviada como missionária foi Betsy Stockton, uma mulher negra, enviada como empregada.
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Diante das discriminações, são organizadas Juntas Femininas.
• Em 1900 já havia mais de 40 só nos EUA.
• Nas décadas seguintes as proporções chegaram a 2 por 1 homem.
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Mas porque este envolvimento em Missões?
• Falta de espaço nos ministérios de seus países;
• “ó, como seria bom se os ministros da religião pesquisassem os registros originais da Palavra de Deus a fim de descobrir se... Deus realmente pretendeu que a mulher sepultasse seus dons e talentos, como faz agora, com referência aos interesses de sua igreja” (Catherine Booth).
Introdução
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Mas porque este envolvimento em Missões?
• Busca por aventura (os homens tinham mais opções);
• Melhora na sua posição social como missionárias;
• “Acredito que uma mulher solteira na China vale por dois homens casados” (Junta Batista).
Charlotte Diggs Moon
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Nasceu em 1840 e foi uma missionária de destaque em
solo Chinês para as missões Batistas.
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Altamente educada, foi impactada por um reavivamento
ocorrido no campus da Faculdade.
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Em 1873 ela acompanha a sua irmã mais velha à China.
• Sua irmã retorna depois de quatro anos.
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Ela é então cortejada por Toy, um antigo namorado que era
professor num seminário.
• Ela se recusa a casar com ele pelas suas convicções teológicas.
• “Deus tinha prioridade em minha vida, e desde que havia conflito entre os dois, não podia haver dúvidas quanto ao resultado.”
Charlotte Diggs Moon
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Diante das limitações sofridas, publica um artigo:
• “Podem admirar-nos do cansaço e desgosto mortais, do senso de talentos desperdiçados e da convicção de que a sua vida é um fracasso, que envolve a mulher quando, em lugar de ampliar as atividades planejadas, vê-se amarrada ao trabalho insignificante de ensinar algumas meninas.”
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As reações não foram positivas, mas ela continua com seus
ideais, se muda para o interior e de demite da Junta.
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No interior ela é procurada pelos moradores de uma vila que
querem conhecer mais sobre a nova doutrina.
• Em 1889 os primeiro batismos são realizados (por um homem);
• Sua pena foi seu maior impacto. Organizou a oferta de natal, que recolhe fundos para o apoio missionário.
Amy Carmichael
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Considerada “boa demais para existir”.
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Escreveu 35 livros sobre o seu trabalho na Índia;
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Nasceu em 1867 na Irlanda do Norte;
• Depois da morte de seu pai, veio a falência da família, e ela teve de se preocupar com o sustento.
• Aos 24 anos foi enviada como missionária ao Japão, ficando lá por 15 meses.
• Foi então que se dirigiu à Índia, de forma independente, onde permaneceu por 25 anos.
• Ela era criticada por retratar a realidade dos campos missionários
• Seu foco inicial era salvar as crianças que eram vendidas como prostitutas cultuais. Em 12 anos 130 crianças foram salvas.
• Sua vida foi dedicada a esta organização, onde as crianças hindus eram tratadas dentro de sua cultura.
Johanna Veenstra
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Nasceu em Nova Jersey em 1894.
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Convertida numa igreja batista, ela se envolve em trabalhos
missionários em sua cidade.
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Aos 25 anos é enviada para o Norte da África.
• Lá a vida era rude e cercada por bichos (formigas e ratos);
• Criou um internato para treinar evangelistas;
• Se locomovia inicialmente de bicicleta, apesar de ser “gordinha”, o que fez com que compasse mais tarde uma motocicleta.
• Como enfermeira, era muito requisitada e vista com apreço por todos os moradores ao redor.
• Morreu com menos de 40 anos. “De uma cabana de barro para
Gladys Aylward
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Candidatou-se aos 28 anos para a Missão na China.
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Lá as mulheres eram aceitas, mas ela teve seu pedido negado:
• A alegação era a sua idade e a sua incapacidade de aprender.
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Nasceu em Londres em 1902.
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Começou a trabalhar aos 14 anos como doméstica;
• Seu lazer incluía bebida, fumo e dança, até o momento de sua conversão.
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Juntou seu dinheiro e em 1932 foi para a China.
• Mas sua viagem é interrompida pela Guerra Fria, e ela precisa caminhar quilômetros na neve arrastando as suas malas.
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Uma vez na China, trabalhou numa estalagem.
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Depois se tornou uma “inspetora de pés”, o que fez com que
entrasse em contato com muitas pessoas.
Gladys Aylward
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O maior problema estava por vir.
• Uma guerra envolveu toda a China, liderada por Mao Tse Tung contra o Japão.
• Ela, naturalizada chinesa, se movia entre os campos de batalha, tornando-se uma importante espiã chinesa.
• Sonhava com seu príncipe (que até apareceu), mas não se casou pois precisava cuidar e seus filhos (mais de 100).
• Ela os levou a uma cidade mais segura, porém os horrores da guerra afetaram a sua mente.
• Os últimos anos de sua vida são dedicados a viagens pelo mundo Ocidental, compartilhando suas experiências.
• “Não fui a primeira opção de Deus para o que fiz pela China. Havia
outra pessoa, não sei quem era – a primeira escolha de Deus. Deve ter sido um homem – alguém maravilhoso. Um homem bem educado. Não sei o que houve. Talvez tivesse morrido. Talvez não se mostrasse disposto. E Deus olhou para baixo e viu Gladys Alyward.
Helen Roseveare
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Nasceu na Inglaterra em 1925.
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Era filha de missionários.
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Em 1953 vai para o Congo, atuando como enfermeira.
• Seu primeiro trabalho é treinar as nativas como enfermeiras-evangelistas.
• Ela constrói um hospital no lugar, mas é enviada, depois de dois anos, para outra vila, em meio aos leprosos.
• Lá ela inicia o mesmo trabalho.
• Mas um missionário-médico é enviado ao local e Helen se torna submissa a ele, o que gera discussões e o retorno dela à
Inglaterra.
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Na Inglaterra busca por um marido, tendo em vista as
facilidades do campo.
Helen Roseveare
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Num curso de medicina conhece um jovem médico;
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Ele gostava dela, mas não para casar.
• Ela tenta conquistá-lo, mas em vão. Até mesmo abandona a missão.
• “Eu não estava interessada num marido espiritual. Queria um marido com um par de braços. Bem, no final quase estraguei tudo!”
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Seu retorno ao Congo se dá em 1960, com a independência do
País.
• Era um período de insegurança, e muitos missionários abandonaram o lugar.
• Ficou no antigo posto, devido à licença do casal de missionários