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Apontamentos de Estruturas Metalicas - Parte I

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Academic year: 2021

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(1)

SECÇÃO DE MECÂNICA ESTRUTURAL E ESTRUTURAS

D

ISCIPLINA DE

E

STRUTURAS

M

ETÁLICAS E

M

ISTAS

A

PONTAMENTOS DE

E

STRUTURAS

M

ETÁLICAS

DINAR CAMOTIM

CILMAR BASAGLIA

NUNO SILVESTRE

(2)
(3)

Estruturas Metálicas (de Aço)

E

STRUTURAS

M

ETÁLICAS

(

DE

A

ÇO

)

1.

I

NTRODUÇÃO

• Em Portugal, as estruturas metálicas são quase exclusivamente utilizadas na construção de edifícios com fins de natureza industrial e/ou comercial (instalações fabris, armazéns, centros comerciais, pavilhões gimnodesportivos, etc.). Utilizam-se ainda frequentemente em pontes de pequeno porte e em passadiços para peões.

Figura 1.1 – Estruturas de edifícios industrial e comercial

• Recentemente, tem-se observado a utilização de estruturas metálicas em várias obras “de prestígio” (e.g., na Expo 98), com grande impacto estético/visual, e ainda na reparação de estruturas deterioradas (constituídas por diversos materiais: betão, madeira, etc.).

Figura 1.2 – Edifícios (i) “Turning Torso” (Suécia) e (ii) “Burj Al Arab” (Dubai) • É (ainda) rara a utilização de estruturas metálicas em edifícios destinados a habitação

ou a escritórios, apesar de esta tendência esteja a mudar lentamente. Existem várias razões para este facto, nomeadamente razões de natureza económica/comercial (não científica).

(4)

Estruturas Metálicas (de Aço)

Figura 1.3 – Estruturas de edifícios destinados a habitação

• Tem-se ainda assistido recentemente a um incremento significativo da construção mista – elementos estruturais em que o aço e o betão (armado) trabalham conjuntamente.

Figura 1.4 – Estruturas mistas aço-betão

• O objectivo da primeira parte da disciplina de Estruturas Metálicas e Mistas (EMM) consiste em fornecer os conhecimentos necessários para o dimensionamento e verificação de segurança de estruturas constituídas por um conjunto de pórticos planos, nomeadamente edifícios industriais correntes.

(5)

Estruturas Metálicas (de Aço)

Figura 1.6 – Estrutura tridimensional constituída por um conjunto de pórticos planos • Procurar-se-á proporcionar uma familiarização com a filosofia, os fundamentos e a

aplicação das disposições do novo Eurocódigo 3, o qual está já em vigor no nosso país com o estatuto de Norma Europeia (EN). Após um “período experimental”, que se estenderá até 2012-2013, a utilização deste regulamento passará a ser obrigatória em todos os países da Comunidade Europeia.

• Algumas disposições do Eurocódigo 3 (versões ENV ou EN) foram já introduzidas na disciplina de Estruturas Metálicas e/ou de Dimensionamento de Estruturas.

• O Eurocódigo 3 (EC3) – Dimensionamento de Estruturas de Aço – é um de um conjunto de dez regulamentos estruturais europeus. É constituído pelos seguintes 17 documentos, os quais se encontram agrupados em 6 “Partes”:

(i) Parte 1.1: Regras Gerais e Regras para Edifícios (ii) Parte 1.2: Segurança ao Fogo

(iii) Parte 1.3: Elementos e Chapas Enformados a Frio (iv) Parte 1.4: Aços Inoxidáveis

(v) Parte 1.5: Estruturas Laminares Planas (carregadas no seu próprio plano) (vi) Parte 1.6: Cascas

(vii) Parte 1.7: Estruturas Laminares Planas Carregadas Transversalmente (viii) Parte 1.8: Ligações

(ix) Parte 1.9: Fadiga (x) Parte 1.10: Tenacidade

(6)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(xi) Parte 1.11: Estruturas com Elementos Traccionados (xii) Parte 1.12: Aços de Alta Resistência.

(xiii) Parte 2: Pontes

(xiv) Parte 3: Torres, Mastros e Chaminés (xv) Parte 4: Reservatórios, Silos e Condutas (xvi) Parte 5: Estacas

(xvii) Parte 6: Estruturas de Aparelhos de Elevação

• Nesta disciplina apenas se vão abordar disposições contidas nas Partes 1.1 (regras gerais e regras para edifícios), 1.5 (estruturas laminares planas) e, eventualmente, 1.8 (ligações). Note-se que algumas das Partes referidas atrás não se encontram ainda traduzida em português – encontram-se em vários “estágios de evolução” (muito provavelmente, algumas delas não chegarão msmo a ser traduzidas).

• Apresentar-se-ão ainda vários anexos da Parte 1.1 da versão anterior do EC3 (ENV – estatuto de Pré-Norma Europeia), os quais deixaram de figurar na nova versão (EN). • Para além destes apontamentos, fundamentais para o acompanhamento da primeira parte

desta disciplina (Estruturas Metálicas), referem-se ainda os livros (i) “Estabilidade Estrutural”, de António Reis e Dinar Camotim, (ii) “Manual de Dimensionamento de Estruturas Metálicas”, de Rui Simões, e (iii) “Manual de Dimensionamento de Estruturas Metálicas: Métodos Avançados”, de Luís Simões da Silva e Helena Gervásio. Enquanto o primeiro contém princípios fundamentais de estabilidade estrutural e métodos de análise não-linear de estruturas (esbeltas), o segundo e terceiro abordam e ilustram a aplicação das disposições das Partes 1.1 e 1.5 do EC3.

• A restante bibliografia fornecida na disciplina tem um carácter mais abrangente e destina-se a proporcionar conhecimentos fundamentais e/ou especializados sobre tópicos relacionados com a análise e o dimensionamento de estruturas metálicas (de aço).

(7)

Estruturas Metálicas (de Aço)

2.

S

ISTEMATIZAÇÃO DAS

D

ISPOSIÇÕES DO

EC3

R

ELATIVAS A

P

ÓRTICOS

P

LANOS

• A utilização do EC3 para dimensionar e verificar a segurança de pórticos planos envolve o cumprimento sequencial de um certo número de etapas que não se encontram explicita e/ou adequadamente identificados no texto do EC3.

• Identificam-se e descrevem-se sucintamente as várias etapas, definidas de modo a minimizar o (inevitável) grau de interdependência entre elas. Em seguida, trata-se cada uma delas separadamente, introduzindo os conceitos fundamentais e ilustrando a aplicação das respectivas disposições regulamentares.

• Pode dizer-se que, para cada combinação de acções relevante, o Dimensionamento e a Verificação da Segurança (DVS) de um pórtico plano envolve as seguintes etapas: (I) Classificação do Pórtico

- Necessidade de considerar efeitos de 2ª ordem (equilíbrio na configuração deformada – não linearidade geométrica)

- Secção das barras (fenómenos de encurvadura local – esbelteza das paredes) Classe 1: Análise plástica (com formação de rótula plástica)

Classe 2: Análise plástica (sem formação de rótula plástica) Classe 3: Análise elástica (secção bruta)

Classe 4: Análise elástica (secção efectiva − “enfraquecida”) Rigidez (análise elástica)

- Ligações

Resistência (análise plástica) (II) Consideração das Imperfeições

- Imperfeições Globais (do pórtico) - Imperfeições Locais (das barras) - Forças Equivalentes às Imperfeições

(8)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(III) Escolha do Método de Análise Global - Análise Elástica

Rígido-Plastica

- Análise Plástica Elástica-Perfeitamente Plástica (conceito de rótula plástica − RP) Elasto-Plástica (espalhamento)

(IV) Cálculo dos Esforços de Dimensionamento - Análise de 1ª ordem (geometricamente linear)

- Análise de 2ª ordem (geometricamente não-linear − várias possibilidades) (V) Verificação da Estabilidade do Pórtico

- Escolha e cálculo dos comprimentos de encurvadura das barras comprimidas (VI) Verificação da Segurança das Barras

- Tensões Directas (secções)

- Fenómenos de Instabilidade (barras e/ou troços livres de barra – contraventamento) - Outros Fenómenos

(VII) Verificação da Segurança das Ligações corte Parafusos tracção

corte + tracção Conjuntos de parafusos - Ligações soldadas – tipos de cordões de soldadura - Ligações mistas – parafusos + soldadura

(VIII) Verificação da Deformabilidade do Pórtico

Deslocamentos - Estados Limites de Utilização (Serviço)

Vibrações - Ligações aparafusadas

(9)

Estruturas Metálicas (de Aço)

• Para combinações de acções que incluam uma acção sísmica, há ainda que satisfazer as disposições relevantes do Eurocódigo 8 (EC8). Estas disposições serão abordadas na disciplina de “Dinâmica e Engenharia Sísmica”.

• De uma maneira um pouco simplista, pode dizer-se que o processo de DVS de um pórtico plano pode subdividir-se nos seguintes grandes blocos:

Dados: Geometria + Acções

Esforços de Dimensionamento Comprimentos de Encurvadura VS das Barra VS das Ligações Deformabilidade (I) – (V) (VI) (VII)

Estados Limites Últimos (ELU)

Estados Limites de Serviço (ELS) (ou de Utilização)

• Inicialmente, aborda-se a Verificação da Segurança (VS) das barras, admitindo conhecidos os valores dos esforços de dimensionamento e dos comprimentos de encurvadura. • Abordam-se em seguida os aspectos relacionados com a determinação dos esforços

de dimensionamento e dos comprimentos de encurvadura.

• Finalmente, no caso de haver ainda tempo disponível, apresentam-se alguns conceitos relativos à VS das ligações.

(10)

Estruturas Metálicas (de Aço)

3.

V

ERIFICAÇÃO DA

S

EGURANÇA DAS

B

ARRAS

3.1 CLASSIFICAÇÃO DAS SECÇÕES TRANSVERSAIS

• A geometria da secção transversal dos perfis é, muitas vezes, condicionada pelos requisitos específicos de uma determinada aplicação, o que faz com que existam secções com uma enorme variedade de formas e dimensões (sobretudo no caso dos perfis enformados a frio). A figura 3.1 mostra as geometrias das secções de alguns dos perfis de aço utilizados com mais frequência em estruturas de edifícios: secções em U, C, Z, “hat”, “rack” e I.

Figura 3.1 – Geometria das secções dos erfis em U, C, Z, “hat”, “rack” e I

• A classificação de uma secção está relacionada com a sua resistência e capacidade de rotação quando submetida a tensões normais. Essa classificação depende das dimensões e da tensão de cedência dos seus elementos (paredes) comprimidos, os quais podem ser (i) interiores (ambas as extremidades apoiadas) ou (ii) salientes (uma extremidade apoiada e a outra livre).

Elementos salientes Elemento interior

Elemento interior

Figura 3.2 – Defnição dos elementos (paredes) interiores e salientes de uma secção • Esta classificação destina-se a permitir avaliar a resistência última e a capacidade de rotação

da secção, tomando em consideração a possibilidade da ocorrência de fenómenos de encurvadura local (das paredes da secção – a abordar mais adiante).

(11)

Estruturas Metálicas (de Aço)

• O EC3 considera 4 Classes de Secção, as quais se caracterizam em seguida (aprsenta-se a exemplificação para o caso de uma secção a flexão pura)

4 3 2 1

σ

ε

(σcr)EL Encurvadura Local

(i) Classe 1 – secções em que se pode atingir a resistência plástica e, para além disso, existe capacidade de rotação suficiente para que se forme uma rótula plástica.

ϕpl ϕ Mpl M EL ϕpl ϕ Mpl M EL fy fy Mpl

(ii) Classe 2 – secções em que se pode atingir resistência plástica, mas sem ser possível garantir capacidade de rotação suficiente para que se forme uma rótula plástica (é necessário efectuar a verificação, a qual depende da ordem de formação das rótulas plásticas na estrutura m análise).

fy fy Mpl ϕpl ϕ Mpl M EL ϕpl ϕ Mpl M EL

(12)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(iii) Classe 3 – secções onde se pode atingir apenas a resistência elástica (tensão de cedência na fibra mais solicitada), em virtude de os fenómenos de encurvadura local impedirem que se chegue à resistência plástica.

fy fy Mel ϕ Mpl M EL Mel ϕ M EL Mel ϕel

(iv) Classe 4 – secções onde a ocorrência (prematura) de fenómenos de encurvadura local faz com que não se atinja sequer a tensão de cedência na fibra mais solicitada.

fy σmax< fy Mmax < Mel ϕ Mpl M EL Mel Mmax ϕ Mpl M EL Mel

O processo de dimensionamento das secções de classe 4 envolve a substituição da secção bruta por uma secção efectiva, a qual é posteriormente tratada como uma secção de classe 3.

fy

fy

Zona não efectiva da secção

σ

(13)
(14)

Estruturas Metálicas (de Aço)

ANEXO: FENÓMENOS DE ENCURVADURA LOCAL

• Os “fenómenos de encurvadura local”, de grande importância no dimensionamento de estruturas metálicas constituídas por perfis com paredes muito esbeltas (por exemplo, as vigas de alma cheia ou os perfis enformados a frio), consistem na encurvadura das paredes dos perfis, enquanto os respectivos eixos permanecem indeformados (rectos). Deste modo, é indispensável utilizar conceitos de estabilidade de placas para efectuar a verificação da segurança das barras em relação a estados limites últimos que envolvam este tipo de fenómenos de encurvadura.

• A figura A.1 ilustra fenómenos de encurvadura local em barras de aço com secção em I.

Figura A.1 – Fenómenos de encurvadura local em barras com secção em I. A.1 PLACAS UNIFORMEMENTE COMPRIMIDAS E SIMPLESMENTE APOIADAS

• A tensão crítica de bifurcação elástica de uma placa quadrada “ideal” (geometricamente “perfeita”) simplesmente apoiada e uniformemente comprimida é dada por

2 2 2 cr b t v 1 12 E 4       − = ) ( π σ , (A.1)

onde (i) E é o módulo de elasticidade, (ii) v é o coeficiente de Poisson e (iii) b e t são a largura/comprimento e a espessura da placa. A bifurcação ocorre num modo de instabilidade (ou encurvadura) caracterizado por uma semi-onda tanto na direcção longitudinal (a da compressão) como na direcção transversal.

(15)

Estruturas Metálicas (de Aço) σ/σcr 1 δ σ b σ b b b

Figura A.2 – Bifurcação de equilíbrio e modo de encurvadura de uma placa quadrada “ideal” simplesmente apoiada e uniformemente comprimida

• Em “placas longas” (a>>b − em termos práticos, basta que se tenha a> 4b), como é o caso das paredes das barras metálicas com secção de parede fina, os valores de σcr são (praticamente) independentes do comprimento da placa (a) e do grau de restrição à rotação dos bordos transversais (de comprimento b). Esta característica deve-se ao facto de o modo de encurvadura da placa envolver uma combinação de (i) várias semi-ondas longitudinais, de comprimento igual à sua largura, com (ii) uma única semi-onda transversal. Deste modo, pode dizer-se que uma placa longa se comporta como um “conjunto” de placas quadradas ligadas entre si, conforme mostra a figura A.3, o que quer dizer que os resultados relativos a placas quadradas são também válidos para placas longas.

σ σ σ a >>b b b σ b b b b b b b b

Placa quadrada Placa longa

Figura A.3 – Modo de encurvadura de uma placa quadrada e uma placa longa • A título de exemplo, a figura A.4 mostra dois elementos estruturais constituídos por

placas longas e submetidos a compressão: (i) uma coluna tubular e (ii) um painel reforçado. Em ambos os casos, podem obter-se estimativas (em geral, conservativas) da tensão crítica das placas/paredes através de (A.1), pois são placas longas cujos bordos longitudinais se admitem (conservativamente) como simplesmente apoiados (i.e., sem restrição à rotação).

(16)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(a) (b)

Figura A.4 – Elementos estruturais constituídos por placas longas: (a) coluna tubular e (b) painel reforçado.

• As placas comprimidas têm, em regime elástico, um comportamento de pós-encurvadura (trajectória de equilíbrio) estável caracterizado por uma elevada “resistência pós-crítica” (ou “resistência de pós-encurvadura”). Isto significa que, mesmo após ocorrer a encurvadura (bifurcação), a placa pode ainda suportar um aumento de carga considerável sem apresentar deslocamentos significativos. O comportamento de pós-encurvadura de uma placa (quadrada ou longa) comprimida “ideal” (sem imperfeições geométricas) é definido por

2 2 cr t q v 1 8 3 1       − + = ( ) σ σ , (A.2)

onde σ é a tensão aplicada e q o deslocamento transversal máximo por ela provocado. A trajectória de pós-encurvadura da placa está representada na figura A.5, onde se mostra também as distribuições das tensões de compressão na placa antes e depois da bifurcação. Observa-se que as tensões permanecem uniformes até à bifurcação, passando a exibir um andamento não linear após essa occorrência − dá-se uma redistribuição das tensões normais longitudinais, caracterizada por uma “transferência” da zona central (mais flexível ou “fraca”) para a vizinhança dos bordos longitudinais (zona mais rígida ou “forte”). Por outro lado, a figura A.6 mostra as distribuições das tensões normais longitudinais (

σ

x) e transversais (

σ

y) instaladas na placa na fase de pós-encurvadura. Para além da redistribuição de

σ

x, já referida, desenvolvem-se também tensões transversais de tracção na zona central da placa, as quais têm um papel crucial na resistência de pós-encurvadura (a tracção transversal aumenta a rigidez de flexão da zona central da placa − analogia com um cabo).

(17)

Estruturas Metálicas (de Aço)

δ σ/σcr

cr σ

Figura A.5 – Distribuições das tensões de compressão na placa antes e depois da bifurcação

Figura A.6 – Distribuição de tensões, na fase de pós-encurvadura, de uma placa quadrada • A figura A.7 compara qualitativamente as trajectórias de equilíbrio de colunas e placas “ideais” comprimidas. Observa-se que a resistência de pós-encurvadura das placas é muito superior à das colunas (quase desprezável), o que justifica a diferença entre os métodos de dimensionamento destes dois elementos estruturais. Enquanto é aceitável

σ/σcr 1 Trajectória Fundamental Trajectórias de Pós-encurvadura Bifurcação q/t Coluna Placa

(18)

Estruturas Metálicas (de Aço)

admitir que σcr é a máxima tensão (carga) que as colunas podem suportar, essa hipótese é claramente demasiado (excessivamente) conservativa no caso das placas.

• Põe-se então a seguinte questão, de grande importância para o dimensionamento de estruturas metálicas constituídas por perfis de parede fina: qual o valor da tensão (carga), já em fase de pós-encurvadura, que corresponde ao estado limite último da placa (colapso iminente)? Na grande maioria dos regulamentos de estruturas metálicas, a resposta a esta questão envolve o conceito de “largura efectiva”.

A.1.1 CONCEITO DE LARGURA EFECTIVA

• A resposta mais lógica à questão colocada no ponto anterior consiste em admitir que o estado limite último da placa corresponde a atingir-se a tensão de cedência (fy) na fibra mais solicitada. Esta situação está representada na figura A.8. Note-se que, ao admitir esta hipótese se está a desprezar a “reserva de resistência elasto-plástica” da placa (o colapso dá-se quando se atinge um ponto limite da trajectória). Esta resistência adicional, de difícil determinação (é necessário um método numérico que contabilize o espalhamento da plasticidade), é pequena e pode ser encarada como um “factor de segurança” − a figura A.8 ilustra este facto.

δ

σ

σ

max= fy

σ

max= fy Colapso Reserva de resistência elasto-plástica

Figura A.8 – Estado último (cedência da fibra mais solicitada) e colapso da placa quadrada • Subsiste a (muito importante) questão de saber para que carga (isto é , em que ponto da

trajectória de pós-encurvadura) se tem σmax=fy. Para resolver este problema, von Karman sugeriu uma metodologia aproximada baseada nas seguintes duas ideias fundamentais (uma delas é uma hipótese simplificativa que foi posteriormente validada experimentalmente):

(19)

Estruturas Metálicas (de Aço)

IDEIA 1: Substituir a secção bruta com uma distribuição de tensões variável por uma

“secção efectiva” submetida a uma distribuição de tensões uniforme (ambas estaticamente equivalentes ao esforço de compressão actuante) − a secção efectiva obtém-se removendo material da zona central da placa (a zona mais “fraca”). No estado limite último da placa, o valore do esforço normal (Nu) é então dado por

b

b

e

/2

b

e

/2

f

y

f

y

f

y

f

y u b 0 u y tdy bt

N =

σ( ) = σ (secção bruta) Nu =bet fy (secção efectiva) onde σu é a tensão média da placa no estado limite último (ou “colapso”). Igualando as duas expressões, obtém-se

y e u f b b = σ

expressão que relaciona a tensão média no colapso com a largura efectiva.

DIFICULDADE: Para determinar o valor de be é necessário conhecer a distribuição de tensões instalada na placa (σ( y)), no estado último da placa (σmax=fy). Por outras palavras, apenas se “substituiu o conceito de “pós-encurvadura” pelo conceito de “largura efectiva”, mas sem dimnuir a complexidade do problema a resolver. Para simplificar o problema, é indispensável a segunda “ideia” que se apresenta a seguir. Antes disso, apresenta-se na figura A.9, a título ilustrativo, a variação “exacta” da largura efectiva com a tensão aplicada (σm é a tensão média actuante na placa).

1 σm/σcr

1 0.5 be/b

(20)

Estruturas Metálicas (de Aço)

IDEIA 2 (Hipótese Simplificativa): Na placa com a secção efectiva a encurvadura ocorre

precisamente quando se atinge a tensão de cedência, isto é, tem-se σcre=fy. Logo, vem 2 2 2 cr b t v 1 12 E 4       − = ) ( π σ (placa real) 2 e 2 2 cre b t v 1 12 E 4       − = ) ( π

σ (placa efectiva − fictícia) Utilizando agora a hipótese simplificativa , tem-se

y 2 e cr 2 e 2 2 cre f b b b t v 1 12 E 4  =      =       − = π σ σ ) ( y cr e f b b σ = (mas sempre < 1)

Finalmente, utilizando a relação da página anterior, vem

y cr y e u f f b b σ σ = =

expressão que permite determinar (aproximadamente) a tensão média no colapso a partir de duas quantidades fáceis de calcular − deste modo, evita-se a necessidade de conhecer o comportamento de pós-encurvadura da placa.

A.2 PLACAS SUBMETIDAS A OUTRAS DISTRIBUIÇÕES DE TENSÕES

No caso de placas submetidas a outras distribuições de tensões, definidas por um parâmetro ψ=σ12, onde σ1 é a máxima tensão de compressão e σ2 é a tensão actuante na outra extremidade da placa, é necessário introduzir, na expressão que fornece σu, o valor correcto de σcr, o qual é dado pela expressão genérica

σ

1

σ

1

σ

1

ψ

>

0)

<

0)

σ

2

=

σ

2

=

ψ

σ

1 2 2 2 cr b t v 1 12 E k       − = ) ( π σ σ , (A.3)

(21)

Estruturas Metálicas (de Aço)

onde kσ é um coeficiente de encurvadura que depende da distribuição das tensões actuantes e pode ser encontrado na literatura (por exemplo, nas tabelas 4.1 e 4.2 do EC3-1-5). A título ilustrativo, refira-se que (i) kσ=4.0 para a compressão pura (ψ=1 − problema estudado) e (ii) kσ=23.4 para a flexão pura (ψ=−1).

A.3 PLACAS COM OUTRAS CONDIÇÕES DE FRONTEIRA

• A expressão (A.3) também se aplica a placas com outras condições de fronteira (apoio) − é válida para placas com combinações arbitrárias de distribuições de tensões actuantes e condições de apoio. Os valores de kσ podem ser encontrados na literatura, nomeadamente nas tabelas 4.1 e 4.2 do EC3-1-5 (para duas condições de apoio: (i) quatro bordos simplesmente apoiados e (ii) três bordos simplesmente apoiados e um bordo livre). A tabela A.1 ilustra alguns valores de coeficientes de encurvadura.

Condições de Fronteira Carga Coeficiente de encurvadura (kσ) Compressão Uniforme 4.0 Compressão Uniforme 0.43 Flexão Pura 23.9

Tabela A.1 – Valores de kσ

A.4 ESBELTEZA NORMALIZADA DE PLACA −LARGURA EFECTIVA

• Tal como as restantes esbeltezas normalizadas (de coluna, de viga, etc.), a “esbelteza normalizada de (uma) placa”, definida como

cr y p f σ λ =

é uma grandeza que traduz a importância relativa da plasticidade e da instabilidade no colapso da placa. Assim, enquanto (i) valores baixos e elevados de λp (em relação a 1.0) indicam colapsos governados pela plasticidade e pela instabilidade, respectivamente, (ii) um

(22)

Estruturas Metálicas (de Aço)

valor de λp próximo de 1.0 significa que ambos os fenómenos têm uma influência significativa no colapso da placa.

• No caso de uma placa constituída por uma aço com E=210 GPa (103

N/mm2), tomando em consideração (A.3) e fazendo

[

]

05

y MPa

f

235/ ( ) . =

ε , o valor de λp é dado por

σ ε λ k 4 28 t b p . / =

expressão que figura no EC3 e a partir da qual se obtém directamente o valor da largura efectiva da placa no seu estado limite último (be).

• Tem-se então que be = ρb, onde ρ é um coeficiente (ou factor) de redução. Pode mostrar-se que este coefciente de redução relaciona também os valores de Nu (esforço normal último) e Npl (esforço normal de plastificação ou resistência plástica). De facto,

pl y e y e u bt f N b b f t b N = = =ρ

• Com base neste conceito, von Karman propôs a seguinte fórmula para determinar a resistência útima de uma placa (a qual corresponde à curva da figura abaixo)

     ≥ = ≤ = 1 se 1 1 se 1 p p p λ λ ρ λ ρ 1 ρ λp 1 fy fy σcr σcr σ σ δ δ 1/λp

Note-se que os dois troços da curva correspondem ao colapso de placas em que se tem (i) σcr>fy (troço horizontal) e (ii) (i) fy>σcr (troço horizontal) expressão que figura no EC3 e a partir da qual se obtém directamente o valor da largura efectiva da placa

(23)

Estruturas Metálicas (de Aço)

no seu estado limite último (be). Para além disso, é importante realçar a semelhança formal entre a fórmula de von Karman e a expressão da curva de dimensionamento de colunas perfeitas, estudada na disciplina de Estruturas Metálicas. A única (e muito importante) diferença reside na troca de “ 2

1/λ ” (colunas) por “1p” (placas), o que traduz o facto de o dimensionamento de colunas não contabilizar qualquer resistência de pós-encurvadura (a curva de colunas fica “abaixo” da de placas − ver a figura A.11). A.5 PLACAS “REAIS”(COM IMPERFEIÇÕES)

• No caso das placas “reais”, as quais possuem imperfeições geométricas (sobretudo) e tensões residuais, deixa de ocorrer bifurcação de equilíbrio. O conjunto “trajectória fundamental + trajectória de pós-encuvadura” das placas “ideais” é substuído por uma trajectória de equilíbrio não linear, à qual estão associados deslocamentos de flexão desde o início do carregamento, conforme mostra a figura A.10.

• Como, para um determinado nível de carregamento, existem maiores deslocamentos na placa “real” que na placa “ideal”, o correspondente estado limite último é atingido para uma carga mais baixa − ver a figura A.10.

Placa “real” Placa “ideal”

σ

max = fy

σ

q

σ

cr

Figura A.10 – Trajectórias de equilíbrio e estados limites últimos das placas “ideais” e “reais” • Para contabilizar a diminuição da carga última, devido à presença das imperfeições

geométricas e das tensões residuais, Winter propôs, com base num elevado número de resultados experimentais, a substituição (modificação) da fórmula de von Karman por

     ≥ − = ≤ = 673 0 se 22 0 673 0 se 1 p 2 p p p . . . λ λ λ ρ λ ρ

(24)

Estruturas Metálicas (de Aço)

expressão que ainda hoje figura em vários regulamentos, nomedamente no EC3. Deve referir-se, no entanto, que os valores do coeficiente 0.22 e da esbelteza limite 0.673 têm sofrido variações resultantes de estudos mais recentes (a título de curiosidade, é interessante mencionar que Winter propôs originalmente o valor 0.25 para o coeficiente). • Finalmente, a figura A.11 mostra uma comparação entre as curvas de dimensionamento (i)

de von Karman, (ii) de Winter e (iii) baseada na carga crítica de bifurcação (semelhante à curva de dimensionamento de colunas). É interessante observar que, para valores de λp

superiores a cerca de 1.3, a curva de Winter (placas “reais”) passa a estar acima da curva baseada na tensão crítica de bifurcação (placas “ideais” ), facto que reflecte a contabilização da resistência de pós-encurvadura (note que a diferença aumenta com λp).

Figura A.11 – Comparação entre curvas de dimensionamento de von Karman, de Winter e baseada na tensão crítica de bifurcação.

(25)

Estruturas Metálicas (de Aço)

3.2 DETERMINAÇÃO DA CLASSE DE UMA SECÇÃO

• A determinação da classe de uma secção faz-se classificando os seus elementos (paredes) comprimidos, através das Tabelas 5.2 do EC3-1-1 (ver figs. 3.2 a 3.4) e com base nos diagramas das tensões actuantes.

• A classificação faz-se com base na esbelteza dos elementos b/t, envolve o parâmetro

y

f 235/ =

ε e o coeficiente de encurvadura kσ. Depende ainda do tipo de elemento, o qual pode ser interior (tratado como simplesmente apoiado) ou saliente (tratado como apoiado-livre).

• Os valores limites de esbelteza dos elementos comprimidos são fixados com base em análises estatísticas de resultados experimentais e/ou numéricos, os quais contabilizam a influência de imperfeições geométricas iniciais, tensões residuais, etc.

• A classe de uma secção é maior das classes dos seus elementos comprimidos. • A classe de uma barra é maior das classes das suas secções.

• A classe de uma secção depende (i) dos esforços que nela actuam, no estado limite último, e (ii) do aço que a constitui (ver tabelas).

• A determinação da classe de uma secção submetida a flexão composta não é imediata – conservativamente, pode sempre considerar-se o caso da compressão pura.

• Um grande número de perfis laminados correntes (formados por aços de resistência “normal”) são de classe 1 ou 2 para qualquer solicitação (e.g., ver a tabela da fig. 3.5). • Os perfis soldados e as chapas utilizadas na construção mista têm frequentemente secções

(26)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(27)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(28)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(29)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(30)

Estruturas Metálicas (de Aço) EXEMPLO ILUSTRATIVO IPE 550 Aço S235 (fy=235 MPa = 235N/mm2) ⇒

ε

=1 Área A=13440 mm2 d= 46 8m m b=210mm f t =17.2mm t w=11.1mm

Classificar a secção representada, quando submetida a flexão em torno do eixo de maior inércia composta com compressão de valor NEd=1300kN (Caso I) ou NEd=750kN (Caso II) RESOLUÇÃO

• Classificação do Banzo Comprimido Compressão uniforme 45 99 2 1 11 210 2 t b

c=w = − . = . (desprezando os raios de concordância)

9 9 78 5 2 17 45 99 t c f = < = = . ε . . ⇒ Banzo de classe 1 • Classificação da Alma 42 42 2 42 1 11 468 t c w = > = = . ε

. ⇒ Alma de classe 4 à compressão pura (classificação conservativa)

Nada se pode concluir (i) Determinação da classe da secção para NEd=1300kN (Caso I)

Hipótese 1: Distribuição plástica de tensões no estado limite último da secção (classe 1 ou 2) - Cálculo do esforço normal de plastificação da alma

(31)

Estruturas Metálicas (de Aço) kN 1221 10 235 1 11 468 f dt Npl,w= w y = × . × × −3 =

Como Npl,w=1221kN < NEd=1300kN, a alma estaria submetida a compressão uniforme e, portanto, seria de classe 4 – esta conclusão estaria em contradição com a hipótese admitida, pois numa secção de classe 4 não pode existir uma distribuição plástica de tensões.

Hipótese 2: Distribuição elástica de tensões no estado limite último da secção (classe 3 ou 4) - Determinação da relação entre tensões ψ

h c 2 h h1 ψfy y f

- Determinação das alturas h1 e h2 mm 4 502 2 17 2 468

h= + × . = . (desprezando os raios de concordância)

mm 85 426 177 1 4 502 h1 . . . = = h2 =hh1=75.55mm - Determinação da relação entre tensões na alma ψw

1 141 0 2 17 85 426 2 17 55 75 w =− >− − − = . ) . . ( ) . . ( ψ 36 67 141 0 33 0 67 0 42 33 0 67 0 42 2 42 t c w w . . . . . . . = × − = + < = ψ ε ⇒ Alma de classe 3

Secção de classe 3 (ii) Determinação da classe da secção para NEd=750kN (Caso II)

Hipótese 1: Distribuição plástica de tensões no estado limite último da secção (classe 1 ou 2) Parcela da flexão Parcela da compressão Eliminando σf A N f Ed f y =σ + A N f Ed f y =−σ + ψ 177 0 1 235 13440 10 1300 2 1 f A N 2 3 y Ed = . × × × = − = ψ

(32)

Estruturas Metálicas (de Aço)

Como Npl,w=1221kN >NEd=750kN, a linha neutra plástica cruza a alma, como mostra a figura 3.18. Assim, o primeiro passo consiste em determinar a zona plastificada da alma devido ao esforço normal, i.e.,

y w N Ed c t f N = ⇒ 28752mm 235 1 11 10 750 c 3 N . . × = × = mm 76 377 2 52 287 468 2 c 2 c N C . . = + = + = α

Em seguida, determina-se o parâmetro α, o qual corresponde à relação entre a altura da zona da alma comprimida (αc) e a altura total da alma (c).

5 0 807 0 468 76 377 c C = . = . > . =α α 7 41 1 807 0 13 396 1 13 396 2 42 t c w . . . = − × = − > = α ε 05 48 1 807 0 13 456 1 13 456 2 42 t c w . . . = − × = − < = α ε ⇒ Alma de classe 2

Secção de classe 2 h fy c y f fy y f fy αc c N

Zona da alma plastificada devido a N =750kNEd

Zona da secção plastificada devido ao momento flector

(33)

Estruturas Metálicas (de Aço)

3.3 RESISTÊNCIA A TENSÕES DIRECTAS

3.3.1 TENSÕES NORMAIS (NEd + My,Ed + Mz,Ed)

• Secções de Classe 1 e 2 - Resistência Plástica

- Critérios (diagramas) de interacção não lineares

Resistência plástica (a forma do diagrama varia de secção para secção)

Resistência plástica (aproximação linear – conservativa) Resistência elástica 1 1 M/Mpl N/Npl

Figura 3.7 – Critérios (diagramas) de interacção não lineares

No caso mais geral (comportamento tridimensional), existem N+My+Mz. É habitual serem desenvolvidos critérios de interacção planos MN,y – MN,z, em que a presença do esforço normal já está “embebida” nos valores de MN,y e MN,z. Em alternativa, pode utilizar-se um critério (diagrama) de interacção espacial (tridimensional).

• Secções de Classe 3 - Resistência Elástica

- Critérios (diagramas) de interacção lineares equivalente a

yd Ed x, ≤ f

σ , (3.10)

onde fyd = fyM0 e γM0 é o coeficiente parcial de segurança (para o qual o EC3-1-1 propõe o valor 1.0).

(34)

Estruturas Metálicas (de Aço)

1 1

M/Mel N/Nel

Figura 3.8 – Critério de interacção linear • Secções de Classe 4

- Resistência Elástica da secção efectiva

• Critérios que envolvem secções efectivas correspondentes à actuação individual de cada um dos esforços actuantes (NEd, My,Ed, Mz,Ed)

• Equivalência a

yd Ed x, ≤ f

σ fyd = fyM0 , (3.11)

na reunião das secções efectivas.

• Já se estudaram, na disciplina de Estruturas Metálicas, as VS das secções de Classe 1 e 2. • A VS das secções de Classe 3 envolve apenas a resistência elástica e resume-se a um

simples problema de Resistência de Materiais.

• A VS das secções de Classe 4 é qualitativamente semelhante à das secções de Classe 3, mas requer o conhecimento prévio das características geométricas da(s) secção (ões) efectivas envolvidas − propriedades efectivas.

EXEMPLO ILUSTRATIVO (SECÇÃO DE CLASSE 2)

(35)

Estruturas Metálicas (de Aço)

d=hw=249.6mm A=45.94cm2

tw=6.6mm Wpl.y=484cm3

b=135mm Wpl.z=96.95cm3

tf=10.2mm

de aço S235 (fy=235MPa), sujeita aos esforços NEd=580kN, My,Ed=25.5 kNm e Mz,Ed=16.4 kNm RESOLUÇÃO

• Necessidade de contabilizar a redução de Mpl.y,Rd devida a NEd – EC3-1-1 (6.2.9.1)

kN 59 1079 0 1 10 235 4594 Af N 3 0 M y Rd pl . . , = × × = = − γ NEd=580kN > 0.25Npl,Rd=270kN kN 56 193 10 1 235 6 6 6 249 5 0 f t h 5 0 N 5 0 kN 580 N 3 0 M y w w Rd w pl Ed = > . , , = . = . × . × . × × = . − γ

É necessário reduzir Mpl.y,Rd (bastava uma das condições)

• Necessidade de contabilizar a redução de Mpl.z,Rd devida a NEd – EC3-1-1 (6.2.9.1)

kN 12 387 10 1 235 6 6 6 249 f t h N kN 580 N 3 0 M y w w Rd w pl Ed = > , , = = . × . × × = . − γ

É necessário reduzir Mpl.z,Rd

• Como a secção está submetida a flexão desviada, adopta-se o critério

1 M M M M Rd z N Ed z Rd y N Ed y       +       α β , , , , , ,

onde (i) MN,y,Rd e MN,z,Rd são momentos plásticos reduzidos pela presença de NEd e (ii) α e β são constantes que dependem do tipo da secção

Secção em I: α=2;β =5n mas β≥1 537 0 59 1079 580 N N n Rd pl Ed . . , = = = ⇒ β=2.685 > 1.0 IPE 270

(36)
(37)
(38)

Estruturas Metálicas (de Aço) ) . ( ) ( , , , , a 5 0 1 n 1 M MN yRd plyRd − − = kNm 74 113 0 1 10 235 10 484 f W M 6 3 0 M y y pl Rd y pl . . , , , = × × × = × = − γ

{

05 0401

}

0401 94 45 02 1 5 13 2 94 45 5 0 A bt 2 A 5 0 a f min . , . . . . . . , . min , . min = =       − × × =       − = ) ( . ) . . ( ) . ( . , , ,yRd yEd N 6587kNm M 401 0 5 0 1 537 0 1 74 113 M = > × − − = na: MN,z,Rd=Mpl,z,Rd n>a: MN,z,Rd=Mpl,z,Rd               − − − 2 a 1 a n 1 n=0.537 e a=0.401 ⇒ n >a kNm 78 22 0 1 10 235 10 95 96 f W M 6 3 0 M y z pl Rd z pl . . . , , , = × × × = × = − γ ) ( . . . . , , , , , zEd 2 Rd z pl Rd z N 2161kNm M 401 0 1 401 0 537 0 1 M M = >               − − − = Finalmente, tem-se 1 M M M M Rd z N Ed z Rd y N Ed y       +       α β , , , , , , 1 627 0 477 0 15 0 61 21 4 16 87 65 2 25 2 2685 < = + =     +     . . . . . . . .

A segurança da secção está verificada

• Nota: Se se utilizasse o critério linear (mais simples) – EC3-1-1 6.2.1 (7)

1 481 1 720 0 224 0 537 0 78 22 4 16 74 113 5 25 59 1079 580 M M M M N N Rd z pl Ed z Rd y pl Ed y Rd pl Ed + + = + + = . + . + . = . > . . . . . , , , , , , ,

(39)

Estruturas Metálicas (de Aço)

3.3.1.1 SECÇÕES DE CLASSE 4

• A VS das secções de Classe 4 requer, no caso mais geral, o conhecimento dos valores das seguintes características geométricas:

(i) Área Efectiva Aeff

(ii) Excentricidades eNy e eNz (afastamento em relação ao eixo – nova posição de G) (iii) Módulo de flexão efectiva Weff,y,min (fibra com tensão máxima)

(iv) Módulo de flexão efectiva Weff,z,min (fibra com tensão máxima)

• Os valores de Aeff, eNy e eNz são determinados numa secção efectiva obtida admitindo que na secção bruta actua apenas Nc,Ed (esforço nomal de compressão)

• O valor de Weff,y,min é determinado numa secção efectiva obtida admitindo que na secção bruta actua apenas My,Ed.

• O valor de Weff,z,min é determinado numa secção efectiva obtida admitindo que na secção bruta actua apenas Mz,Ed.

• Deste modo, constata-se que, no caso mais eral, existem três secções efectivas diferentes. A figura 3.9 ilustra as secções efectivas de uma secção em I com banzos iguais.

Figura 3.9 – Tipos de secções efectivas numa secção em I

(40)

Estruturas Metálicas (de Aço)

3.3.1.1.1 DETERMINAÇÃO DE UMA SECÇÃO EFECTIVA

• Passos

(i) Determinar os valores de ψ (os quais definem o diagrama das tensões actuantes) nos elementos (paredes) comprimidos paralelos ao eixo de flexão, com base nos valores dos esforços actuantes e nas propriedades da secção bruta.

(ii) Determinar os valores e a localização das larguras efectivas nos elementos comprimidos paralelos ao eixo de flexão, através do seguinte procedimento:

(a) A partir do valor de ψ, determinar o coeficiente de encurvadura kσ , através das tabelas 4.1 e 4.2 do EC3-1-5.

(b) A partir do valore de kσ, determinar a esbelteza normalizadas de placa λp,

através da expressão σ ε σ λ k 4 28 t b f cr y p . / = = . (3.12)

(c) A partir dos valores de λp e ψ, determinar o factor de redução ρ, através de expressões que dependem de o elemento ser interno ou saliente:

- Elementos Internos ρ=1.0 para λp0.673 2 p p 0055 3 λ ψ λ ρ = − . ( + ) para λp >0.673 [com (3+ )ψ ≥0)] - Elementos Salientes ρ=1.0 para λp0.748 2 p p 0188 λ λ ρ = − . )ρ=1.0 para λp>0.748

(41)
(42)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(d) Uma vez conhecido o valor de ρ, determinar os valores das larguras efectivas (bc,eff) dos elementos comprimidos através das tabelas 4.1 e 4.2 do EC3-1-5 − a partir dos valores de bc,eff , é imediato obter as respectivas áreas efectivas (Ac,eff).

(e) Se for necessário (i.e., se a largura efectiva não for “contínua”), determinar, a partir de bc,eff, as parcelas que constituem a largura efectiva do elemento comprimido (be1 e be2), também através das tabelas 4.1 e 4.2 do EC3-1-5.

(iii) Determinar os valores de ψ nos elementos (paredes) comprimidos perpendiculares ao eixo de flexão, com base nos valores dos esforços actuantes e nas propriedades de uma “secção fictícia”, constituída pelas respectivas áreas brutas e pelas áreas efectivas dos elementos paralelos ao eixo de flexão (já determinadas em (ii)).

(iv) Determinar os valores e a localização das larguras efectivas nos elementos comprimidos perpendiculaes ao eixo de flexão, através do procedimento descrito em (ii).

(v) Determinar a(s) propriedade(s) efectiva(s) relevante(s).

• NOTA: No caso de uma secção submetida a compressão pura, tem-se sempre ψ=1.

3.3.1.1.2 VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA

• Flexão desviada composta com tracção

0 M y yd z eff Ed z y eff Ed y Ed f f W M W M A N γ = ≤ + + min , , , min , , , . (3.13)

• Flexão desviada composta com compressão

0 M y yd z eff Nz Ed Ed z y eff Ny Ed Ed y eff Ed f f W e N M W e N M A N γ = ≤ + + + + min , , , min , , , . (3.14) • OBSERVAÇÕES

(i) A aplicação das equações de interacção faz-se para a fibra mais solicitada pertencente à reunião de todas (no máximo três) secções efectivas. Os valores de Weff,y,min e

(43)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(ii) No caso de a fibra mais solicitada não pertencer a alguma das secções efectivas, o valor da parcela associada ao esforço correspondente será nulo.

(iii) Os sinais das parcelas dependem da combinação de compressões e tracções, a qual varia de caso para caso. Não podem “somar-se” compressões e tracções e é conveniente adoptar a convenção de atribuir sinal positivo à tensão “dominante” (compressão ou tracção).

EXEMPLO ILUSTRATIVO

Verificar a segurança da secção

10 400 6 10 800 300

y

z

G (mm)

z

zG=444.32mm (medido a partir da base) formada por três chapas de aço S355 (fy=355MPa) soldadas entre si (cordões de soldadura de largura a=6 mm), sujeita aos esforços NEd=390kN (compressão ou tracção) e My,Ed=630 kNm (momento flector positivo)

RESOLUÇÃO - 0814 355 235 f 235 y . = = = ε - Área: 2 mm 11800 6 800 10 300 400 A=( + )× + × =

- Cordões de soldadura: a=6mm ⇒ a=6 2=8.49mm

a a

(44)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(I) Determinação de Aeff e eNy (NEd)

• Secção Efectiva do Banzo Superior

mm 51 188 2 49 8 2 6 400 c=( − − × . )/ = .

ψ=1.0 (banzo uniformemente comprimido) kσ=0.43

kσ=0.43

(

)

1244 0748 43 0 814 0 4 28 10 51 188 K 4 28 t c f p . . . . . ) / . ( . / > = × × = = σ ε λ 682 0 188 0 2 p p− . = . = λ λ ρ mm 56 128 51 188 682 0 c bc,eff =ρ = . × . = . mm 1 280 49 8 2 6 56 128 2 a 2 t b 2 be)banzo ceff w . . . ( .sup= , + + = × + + × = • Secção Efectiva do Banzo Inferior

mm 51 138 2 49 8 2 6 300 c=( − − × . )/ = .

ψ=1.0 (banzo uniformemente comprimido) kσ=0.43

kσ=0.43

(

)

0914 0748 43 0 814 0 4 28 10 51 138 K 4 28 t c f p . . . . . ) / . ( . / > = × × = = σ ε λ 869 0 188 0 2 p p− . = . = λ λ ρ mm 37 120 51 138 869 0 c bc,eff =ρ = . × . = . mm 72 263 49 8 2 6 37 120 2 be)banzo . . . ( .inf = × + + × = • Secção Efectiva da Alma

mm 02 783 49 8 2 800 b=( − × . )= .

(45)

Estruturas Metálicas (de Aço) kσ=4.0

(

)

2823 0673 4 814 0 4 28 6 02 783 K 4 28 t b w p . . . . ) / . ( . / = > × × = = σ ε λ 327 0 823 2 1 3 055 0 823 2 3 055 0 2 2 p p . . ) ( . . ) ( . = + − = + − = λ ψ λ ρ mm 05 256 02 783 327 0 b bc,eff =ρ = . × . = . mm 03 128 b 5 0 b be1= e2= . c,eff = . mm 52 136 49 8 03 128 be)alma . . .

( = + = (junto de cada banzo) A figura abaixo mostra a secção efectiva determinadas.

136.52

136.52 263.72

• Cálculo da área efectiva (Aeff) e da excentricidade (eNy)

2 eff 2801 26372 10 2 13652 6 707644mm A =( . + . )× +( × . )× = . mm 37 419 44 7076 6 74 741 52 136 26 78 52 136 10 5 72 263 815 1 280 zG eff . . ) . . . . ( ) . . ( ) ( = × + × × + × + × × = mm 95 24 37 419 32 444 eNy = . − . = . (↓)

(II) Determinação de Weff,y,min (My,Ed)

• Secção Efectiva do Banzo Superior

mm 1 280 49 8 2 6 56 128 2 be)b . . .

(46)

Estruturas Metálicas (de Aço)

• Secção Efectiva da Alma - Cálculo de ψ na alma

280.1

1

σ

σ =

2

ψ

σ

1 2 mm 10601 6 800 10 300 1 280 A′=( . + )× + × = mm 40 402 10601 410 6 800 10 5 300 815 1 280 zG′ =( . × + × )× + × × = . 962 0 40 402 49 8 810 49 8 10 40 402 . . . ) . . ( − = − − − − − = ψ - Cálculo de ρ na alma 962 0. − = ψ ⇒ kσ =7.816.29ψ+9.78ψ2=22.91 (Tabela 4.1 do EC3-1-5) 91 22 kσ = . ⇒

(

)

1179 0673 91 22 814 0 4 28 6 02 783 K 4 28 t b w p . . . . . ) / . ( . / > = × × = = σ ε λ 768 0 179 1 962 0 3 055 0 179 1 3 055 0 2 2 p p . . ) . ( . . ) ( . = − − = + − = λ ψ λ ρ

- Cálculo de bc e das parcelas be1 e be2

mm 09 399 962 0 1 02 783 1 b bc . . . = + = − = ψ

(47)

Estruturas Metálicas (de Aço) mm 50 306 09 399 768 0 b beffc = . × . = . mm 6 122 50 306 4 0 b 4 0 be1= . eff = . × . = . mm 9 183 50 306 6 0 b 6 0 be2= . eff = . × . = . mm 09 131 49 8 6 122 a b be)alma e1 . . . ( ,sup= + = + = mm 32 576 49 8 09 399 02 783 9 183 a b b be)alma e2 t . ( . . ) . . ( ,inf = + + = + − + =

A figura abaixo mostra a secção efectiva determinada. 280.1

131.09

576.32

300

• Cálculo do Módulo de Flexão Efectivo (Weff,y,min)

) base da partir a medido ( . ) ( mm 67 389 6 131.09) (576.32 10 280.1) (300 65.55) -(810 6 131.06 298.16 6 576.32 10 815) 280.1 5 (300 zG eff = = × + + × + × × + × × + × × + × = 4 2 2 2 2 3 3 3 3 eff y mm 1175472955 67 389 55 65 810 6 09 131 16 298 67 389 6 32 576 67 389 815 10 1 280 384 10 300 12 09 131 6 12 32 576 6 12 10 1 280 12 10 300 I = = − − × × + − × × + + − × × + × × + + × + × + × + × = ) . . ( . ) . . ( . ) . ( . . . . ) ( 3 eff y y eff 273156172mm 67 389 820 I W . ) . ( ) ( ) ( , ,min sup = − = 3 eff y y eff 3016585714mm 67 389 I W . ) . ( ) ( ) ( , ,min inf = =

(48)

Estruturas Metálicas (de Aço)

(III) Verificação da Segurança MPa 355 0 1 355 f f 0 M y yd = = = . γ • NEd=390kN (Compressão) - Fibras superiores 0 1 815 0 660 0 155 0 355 72 2731561 95 24 10 390 10 630 355 44 7076 10 390 f W e N M f A N 3 6 3 yd y eff Ny Ed Ed y yd eff Ed . . . . . . . ) ( , ,min sup , < = + = = × × × + × + × × = + +

A segurança da secção está verificada • NEd=390kN (Tracção) - Fibras superiores 0 1 557 0 650 0 093 0 355 72 2731561 10 630 355 11800 10 390 f W M Af N 3 6 yd y eff Ed y yd Ed . . . . . ) ( , ,min sup , = + = < × × + × × − = + −

A segurança está verificada - Fibras inferiores 0 1 681 0 588 0 093 0 355 714 3016585 10 630 355 11800 10 390 f W M Af N 3 6 yd y eff Ed y yd Ed . . . . . ) ( , ,min inf , = + = < × × + × × = + −

A segurança está verificada

• NOTA: As fibra mais solicitada são as inferiores, que não correspondem ao valor mínimo do

módulo de flexão efectivo. Por outro lado, como a compressão é sempre mais penalizadora que a tracção, não havia qualquer dúvida que a segurança da secção seria verificada.

EXEMPLO ILUSTRATIVO

Verificar a segurança da chapa de pavimento misto representada na figura 3.10 durante a fase construtiva (i.e., enquanto o betão está “fresco” e, portanto, não desempenha funções resistentes − traduz-se apenas por uma acção).

(49)

Estruturas Metálicas (de Aço)

L=2.60

m

p

b/2 c b c b/2 a t

a = 150.0mm b = 60.5mm h = 54.0 mm

c = 14.5mm t = 1.0mm

h H Secção Transversal Betão H = 120mm y y G Z

(50)

Estruturas Metálicas (de Aço)

RESOLUÇÃO

(I) Dados

- Chapa de pavimento: HI Bond 55 com fy=320MPa

857 0 320 235 . = = ε

- Valor do momento actuante máximo

m m kN 438 2 25 0925 0 10 8 9 83 12

p=( . × . × −3+ . × )= . / / (carga uniformemente distribuída) Chapa Betão Coeficiente de majoração m kNm 09 3 8 6 2 438 2 5 1 M 2 Ed y . / . . . , = × ×

= (momento máximo − meio vão)

(II) Características Geométricas da Secção Bruta - Área º . . 03 15 54 5 14 arctg = = α 55.91mm º 03 . 15 cos 54

= (comprimento das paredes inclinadas)

2 mm 83 232 0 1 91 55 2 5 60 25 30 2

A=( × . × . + × . )× . = . (célula com 150mm de largura)

m mm 2 1552 m 15 0 83 232 A . 2/ ) ( . . =

= (área por metro de largura)

- Centro de gravidade

zG=27mm (a partir da linha média) - Momento de inércia: Ia=Ibcos2α + Icsen2α α a a b c c

(51)

Estruturas Metálicas (de Aço)

[

. .

]

. (porcélula) . ) . ( . . ) . ( cos . . . . . . 4 2 3 2 3 2 3 y mm 29 115389 313 0 79 13584 2 08 88219 03 15 sen 12 0 1 91 55 03 15 12 0 1 91 55 2 27 0 1 5 60 12 0 1 5 60 2 I = + × + = =    × × +    + × × × +       × × + × × = m mm 9 769261 15 0 29 115389 Iy . 4/ . . = =

(II) Determinação de Weff,y,min (My,Ed) • Secção Efectiva do Banzo Superior

mm 5 59 5 0 2 5 60 c= . − × . = .

ψ=1.0 (banzo uniformemente comprimido) ⇒ kσ=4.0

kσ=4.0

(

)

1222 0673 0 4 857 0 4 28 0 1 5 59 K 4 28 t c f p . . . . . ) . / . ( . / > = × × = = σ ε λ 671 0 222 1 1 3 055 0 179 1 3 055 0 2 2 p p . . ) ( . . ) ( . = + − = + − = λ ψ λ ρ mm 92 39 5 59 671 0 c bc,eff =ρ = . × . = . mm 96 19 92 39 5 0 b 5 0 b be1= e2= . c,eff = . × . = . be1 be2 e1 b = = 19.96mm e1 b

• Secção Efectiva das Almas - Cálculo de ψ nas almas

[

. . ( . . )

]

. . 2 (porcélula) mm 24 213 0 1 0 1 92 39 91 55 2 25 30 2 A′= × + × + + × = ) secção da base da partir a medido ( . . . ) . . ( . . . . . . mm 02 25 24 213 5 54 0 1 92 39 5 27 0 1 91 55 2 5 0 0 1 25 30 2 zG = = × + + × × × + × × × = ′

(52)

Estruturas Metálicas (de Aço) 829 0 02 24 53 02 24 1 2 . ) . ( . − = − − = = σ σ ψ

- Cálculo de bc e das parcelas be1 e be2

829 0. − = ψ ⇒ kσ =7.816.29ψ+9.78ψ2=19.75 (Tabela 4.1 do EC3-1-5) mm 91 54 5 0 2 91 55 b = . − × . = . 75 19 kσ = . ⇒

(

)

0508 0673 75 19 857 0 4 28 0 1 91 54 K 4 28 t b w p . . . . . ) . / . ( . / = < × × = = σ ε λ

∴ A alma é toda efectiva • Cálculo de Weff,y,min (zG)eff =25.02 mm

[

]

) célula por ( . . . . . ) . . ( . . ) . . ( ) . . ( . . ) . . ( . . . . ) ( 4 2 2 2 3 eff y mm 464 98132 944 27857 039 33895 439 36374 042 5 02 25 5 27 0 1 91 55 313 0 79 13584 2 02 25 5 54 0 1 92 40 5 0 02 25 0 1 5 60 12 0 1 5 60 I = + + + = = − × × + + × + + − × × + − × × + × = m mm 427 654216 15 0 464 98132 Iy eff . 4/ . . ) ( = =

(III) Verificação da Resistência

0 1 443 0 0 1 320 762 21821 10 09 3 f W M 6 yd mim y eff Ed y . . . . . , , , = < × × =

A resistência da chapa está verificada 3.3.2 TENSÕES TANGENCIAIS (Vz,Ed + Vy,Ed)

• Secções de Classe 1, 2, 3 ou 4 (a classificação das secções não tem qualquer relação com a resistência às tensões tangenciais)

Referências

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